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AURO
PROTEÇÃO PENAL DO INDIVIDUO
Espécies:
Doloso
Simples (Art. 121 caput) = se dar por exclusão
Sujeito ativo= aquele que pratica a conduta descrita na lei,
ou seja, o fato típico
Sujeito passivo= o titular do bem jurídico lesado ou
ameaçado pela conduta criminosa
Homicídio Qualificado
Quanto ao motivo:
Preconceito, canibalismo,
vampirismo, ritual, econômico, cargo, prazer, vingança
Comunicabilidade da qualificadora
com o executor= motivação(doutrina)
1) Não se comunicam
2) Comunicam-se com o
mandante do crime
Motivo fútil e insignificante= falta de proporção
Ciúmes e forte discursão
não se aplicam
Quanto ao meio:
EX: CASO O AGENTE DESFIRA UMA FACADA A VÍTIMA E LOGO EM SEGUIDA LE APLICA
VARIOS PONTA PÉS EM SUA CABEÇA LHE CAUSANDO TRUMATISMO, CONTUDA SE A
PERÍCIA TIVER CONSTATADO QUE A MESMA VEIO A FALECER DEVIDO A FACADA O
AGENTE IRAR RESPONDER ‘’APENAS’’ POR HOMICÍDIO SIMPLES, OU QUALIFICADO DE
OUTRA MANEIRA
Quanto ao modo:
Traição= quando a quebra de confiança entre a vítima e o
Milícias= organizações
I - com destruição oumilitares ouobstáculo
rompimento de paramilitares compostas
à subtração da coisa; por
cidadãos comuns armados que, teoricamente, não integram as
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
forças armadas de um país.
III - com emprego de chave falsa;
Causa de aumento de pena (no contexto de cometer
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas
homicídio)
Por:
Negligência= designa falta de cuidado ou de aplicação numa
determinada situação, tarefa ou ocorrência. (conduta omissiva)
Imprudência= é um comportamento de precipitação, de falta de
cuidados. (conduta comissiva)
Imperícia= Imperícia é a incapacidade, a falta de habilidade
específica para a realização de uma atividade técnica ou
científica, não levando o agente em consideração o que sabe
ou deveria saber.
Pode ser comissivo ou omissivo impróprio, neste último caso quando o sujeito tiver o dever
de garantidor. Há divergência se, no caso de colaboração moral, é cabível a conduta omissiva.
Seria o caso da mãe que se cala quando a filha, de 17 anos de idade, diz que pretende se
enforque, temos auxílio ao suicídio. Se ele empurra o sujeito
para que a corda o enforque, o crime é o de homicídio.
Aborto Art.124
Apenas em estado gravitíssimo
Destruir embriões em-vitro= não constitui aborto
Precisa ser provocado
Suicídio de mulher gestante não configura tentativa
Tipos de aborto de aborto
Incapacidade permanente
(majoritariamente pra qualquer
atividade)
Enfermidade incurável Reclusão de 2 a 8
Gravíssima Perda ou inutilização de membro
anos
sentido ou função
Deformidade (permanente
visível, estético, certa monta e
vexatória)
Aborto (preter doloso= não há
intenção)
Seguida de morte Morte (preter doloso) Reclusão de 4 a
12 anos
Injuria, calunia e difamação de procede diante ação penal privada exceto crime
contra presidente da república ou contra chefe de estado se procedera em acpp
condicionada a requisição do ministro da justiça, contra honra de funcionário público
em exercício de sua função, injuria racial, se resulta de violência
Dos crimes contra liberdade pessoal
Constrangimento ilegal
Objeto jurídico= Este dispositivo legal existe para proteger a
autodeterminação das pessoas, a liberdade que elas têm não
serem obrigadas a fazer ou deixar de fazer algo, senão em
virtude de Lei.
Sujeitos= O sujeito passivo deve ser qualquer pessoa que
tenha autodeterminação, e que se veja forçada a realizar ou
a se abster de determinada conduta pela ação do agente.
Ameaça
No Código Penal Brasileiro o crime de 'Ameaça' vem descrito
no art. 147, sendo um dos crimes descritos no capítulo que
trata dos crimes contra a liberdade individual.
Consiste em ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto,
ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e
grave. A pena cominada ao crime é de detenção de um a
seis meses, ou multa.
Trata-se de um crime de ação penal pública condicionada, ou
seja, somente se procede mediante representação.
Elementos do tipo= O agente pode ser qualquer pessoa que
possa crivelmente ameaçar a vítima. Por sua vez, a vítima
deve ser pessoa que goze de autodeterminação, na medida
em que o objeto jurídico protegido é a capacidade das
pessoas de somente limitarem sua conduta por força de Lei.
A ameaça deve ser crível, grave e pode se voltar contra a
vítima, terceiros ou objetos. O tipo penal admite todo tipo de
execução, desde que o conteúdo da comunicação leve a
vítima a acreditar que se agir de forma diversa da
pretendida pelo agressor, algum mal injusto e grave venha a
ocorrer.
Não há necessidade de ter o agente vontade de fazer o
mal anunciado: responderá pelo crime mesmo se for mero
blefe ou se a concreção daquilo que ameaça fazer seja
impossível. O dolo específico é o de intimidar.
O mal prometido deve ser futuro e injusto. Assim, não será
ameaça afirmar que entregará um criminoso à polícia ou de
que fará a execução judicial de um devedor.
Consunção= É crime subsidiário quando utilizado como crime
meio, ocorrendo a consunção, ou seja, quando o agente
toma conhecimento o crime de ameaça será absorvido pelo
crime mais grave. Exemplo disto seria um ladrão que
ameaça um gerente de banco para que este lhe abra o
cofre do banco. Neste caso, o ladrão não responderá pelo
crime de ameaça, absorvido pelo de extorsão.
A condicionante do crime não precisa se referir a vitima
Ameaça e violência doméstica contra mulher= ação
condicionada