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Ambiente Corporativo
Coach é uma palavra em inglês que significa treinador, instrutor. Quando usamos
como verbo, coach significa treinar, ensinar. Além disso, coach ou coacher é um
profissional que exerce o coaching, uma ferramenta de desenvolvimento pessoal e
profissional. Coachee (cliente) é a pessoa que participa desse treinamento.
(http://www.coachfinanceiro.com/2016).
O coaching não fornece respostas, mas faz as perguntas certas. Segundo Lages e
Connor (2004), “perguntas fazem muitas coisas”.
Assim como uma empresa, as pessoas também precisam saber para onde estão
caminhando, precisam de um foco. No mundo de hoje, ninguém que queira ser
bem-sucedido pode dar-se ao luxo de “deixar sua vida nas mãos do destino”, ou
“seguir para onde o vento soprar”. De acordo com Lages e Connor (2004):
“Um coach ajuda o cliente a explorar o presente e desenhar o futuro. Eles levam o
cliente de onde eles estão para onde eles querem ir, fornecendo-lhes mais opções,
e mais recursos, para suas jornadas”.
Desse modo, umas das estratégias das organizações é permitir que seus
colaboradores aprendam enquanto trabalham.
Nos últimos 10 anos cientistas, psicólogos e filósofos têm se debruçado sobre essa
aptidão do ser humano que consiste, em termos práticos, na capacidade de
refletir, dando sentido à sua vida e à dos outros.
“Os princípios globais são valores ou metas de inspiração que guiam o processo
de coaching. Estes princípios fornecem uma bússola que o coach, o executivo, e
outros membros da organização do executivo utilizarão para estabelecer, manter e
corrigir seu curso de ação”.
São eles:
1. Autoconfiança madura;
2. Energia positiva;
[...] 6 - Integridade:
Quebra de confiança ou ações que vão contra o que foi acordado e contra as
diretrizes representam algo extremamente sério, especialmente se o executivo
sofrer consequências negativas como perda na reputação. [...]
[...] 7 - Julgamento:
Cada vez mais, as empresas procuram por meio de mudanças e desafios ter
oportunidades de crescimento, há um notável crescimento por treinamento que
visa ao desenvolvimento de habilidades, tais como autoconhecimento, empatia e
habilidades interpessoais, consideradas tão importantes hoje para líderes com
visão de negócios.
Com o Código de Ética, o coach visa assumir a postura ética e responsável, com
respeito e confidencialidade, não prometendo resultados que não possa garantir,
recomendando outros recursos ou profissionais quando necessário, mesmo
durante o processo de coaching (http://www.slacoaching.com.br/codigo-de-etica-
em-coaching\2016).
Com base nessas novas exigências, o papel do coaching dentro das organizações
torna-se importante na orientação, no treinamento e na modelagem de
profissionais com conhecimentos e aptidões diferenciados para a atuação no
ambiente atual dos negócios (GIL, 2012).
A definição da situação atual e dos recursos que se tem é o primeiro passo para a
criação coerente de metas. O detalhamento dos objetivos é um ponto de extrema
importância nesse processo, e as organizações devem ter devidamente
estabelecidos os números que desejam alcançar. Metas vagas, como “crescer de
uma maneira geral em todo o país” devem ser descartadas no planejamento
estratégico, que deve destacar objetivos claros e mensuráveis, como, por
exemplo, “a empresa busca de 10% a 15% de crescimento e fidelização entre os
clientes da região determinada”.
(http://www.convenia.com.br/blog/estabelecimento-metas/2016).
Para que o coach possa trabalhar com eficácia, é fundamental que desenvolva
competências relacionadas ao que chamamos de “a arte de ouvir” e “a arte de
fazer perguntas”.
O interesse das organizações nesse processo é grande, mas o principal é que ela
contribui diretamente para a aquisição e o amadurecimento de competências,
adaptação aos processos de transformação organizacional com melhoria de
desempenho (MILARÉ, 2004).
Quanto ao uso do coaching de executivos, nos Estados Unidos cresceu 45% nos
últimos anos (REIS, 2000). Esses dados mostram que as empresas estão
utilizando estratégias de desenvolvimento que procuram oferecer aprendizagem e
desenvolvimento profissional no próprio local de trabalho, mesmo que se utilize de
um especialista externo, garantindo a privacidade e o apoio ativo.
Para o coaching alcançar os objetivos, é necessário que a ajuda seja aceita pelo
executivo designado pela empresa (coach ou participante) e que haja
comprometimento por parte dele, para atuar dentro do contrato que será
estabelecido e será preciso esforço pessoal para alcançar os objetivos propostos
(KAMPA-KOKESCH & ANDERSON, 2001). O coach (externo) não possui autoridade
dentro da organização, mas exerce influência. Sem autoridade formal nem
responsabilidade direta, seu maior objetivo é modificar a maneira como a pessoa
pensa e como se comporta, aumentando sua produtividade no trabalho.
A adaptação pode ser avaliada quanto à sua eficácia constantemente. Esses níveis
de eficácia seriam dados pela qualidade da adaptação relativa aos setores da
personalidade, afetivo-relacional e da produtividade, para os quais o autor propõe
uma avaliação quantitativa, e dos setores, orgânico e sociocultural, avaliados
qualitativamente (SIMON, 1995).
Dentro desse quadro inicial, formam-se algumas perguntas essenciais como, por
exemplo: Quem é a pessoa que eu lidero e aonde ela quer chegar? Quais são as
suas potencialidades e o que ainda precisa ser desenvolvido para que conquiste o
esperado? O jogo sutil entre o real e o ideal é o caminho que irá guiar a
intervenção do líder. No entanto, é importante reconhecer se o ideal está de
O desejo de alcançar esse ideal está vinculado à velocidade máxima para chegar
nesse objetivo. Certamente demorará mais do que o esperado e isso poderá
frustrar a equipe como um todo. O processo de coaching exige planejamento,
entendimento do ponto de partida e uma visão clara do caminho e do ponto de
chegada.
Todo esse processo não deve ser automático, diminuindo a interação entre líder e
liderado. O apoio é extremamente importante nesse processo, pois
independentemente da competência que se estiver abordando, o cliente irá se
deparar com suas vulnerabilidades, inseguranças, senso de inadequação e
necessidades de mudanças.
(http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/13366/o-processo-de-
coaching-executivo-1-etapa\2016).
Gil (2012) explica que o papel do coaching dentro das organizações é de suma
importância para o crescimento e o desenvolvimento do profissional.
Mesmo sendo um modelo recente no Brasil, o coaching vem aumentando cada vez
mais sua participação dentro das organizações, principalmente de grande porte,
nas quais contribui não somente como modelo predefinido para aumento de
produtividade de colaboradores, e em consequência, crescimento da empresa,
mas também para auxiliar os funcionários a aumentarem sua perspectiva de
crescimento pessoal, profissional e social.
Com esse crescimento, não apenas a empresa ganha, mas todos nela inseridos de
forma direta e indireta, ou seja, os stakeholders. (PERSIA et al., 2011).
O coaching está ligado diretamente com a liderança, por isso conta com o apoio
dos níveis mais altos do organograma da organização, que devem apoiar a ideia
de alinhar seus pensamentos, contando com suas experiências e vivência na
organização.
A liderança é representada nas empresas como o líder de linha, que muitas vezes
é chamado de “líder de equipe” ou “coaches”.
Essa etapa pode envolver feedback ou diálogo de revisão. Esse ciclo se repete e
aos poucos o coachee desenvolve a confiança necessária para experimentar de
sua iniciativa, colocando mais em pauta suas observações e reflexões pessoais no
processo de revisão, até que intervenção do coach não seja mais necessária
(CLUTTERBUCK, 2007)
Reunião inicial.
O processo de coaching tem uma visão de futuro, com objetivos muitas vezes
alcançados a longo prazo. Assim, pensar em coaching somente como um método
para alcançar objetivos presentes foge totalmente da proposta e concepção do
coaching.(PERSIA et al., 2011; PIRES, 2011).
ARAUJO, Ane. Coach um parceiro para o seu sucesso. São Paulo: Gente, 1999.
BRANT, Dale. Head Trainer & Master Coach | WISE Institute. Disponível em:
www.linkedin.com/pulse/nova-tendência-em-treinamento-corporativo-dalessandro-
brant?forceNoSplash=true. Acesso em: 21\mar\2016).
CORTELLA, Mario Sérgio e BARROS FILHO, Clóvis de. A diferença entre ética e
moral e a aplicação no ambiente empresarial. Disponível em:
<http://www.ibccoaching.com.br/portal/comportamento/diferenca-etica-moral-
aplicacao-ambiente-empresarial/2016/>. Acesso em: 11\mar\2016.
JUDGE, W.Q.; COWELL, J. The brave new world of executive coaching. Business
Horizons, v. 40, n. 4, p. 71-77, 1997.