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Zoukderno - 2017 (Parte 6)
Zoukderno - 2017 (Parte 6)
Ailton Zouk
Delegado de Polícia do DF
NOVEMBRO/2017
Edição: ADV.CONCURSANDADF
FARAMBORGER
INQUÉRITO POLICIAL
administrativo inquisitorial.
- Embora o inquérito policial seja dispensável, 95% das ações propostas pelo
- A justa causa que navega na órbita de uma ação penal, é uma justa causa
indiciárias.
Não há a possibilidade de instauração do inquérito policial sem a denominada
trancamento
por força do artigo 41, do referido diploma, afasta a incidência da Lei 9.099 no
consumação do delito?
exceção, qual seja nos crimes dolosos contra à vida, onde a competência será do local
entendimento dos tribunais, será instaurado na cidade A, haja vista ter sido o local
dos atos executórios (exame no local dos fatos, ouvir testemunhas que realmente
presenciaram esse fato e não aquelas pessoas que moram nas imediações do hospital
federal.
irregularidade.
DISCUSSÃO
instrumento estatal.
ofício
polícia)
típicos de polícia judiciária, muito embora seja uma agência de inteligência, devendo,
comuns.
não possui qualquer ligação com infração penal militar (notória usurpação de função
penal.
crimes?
NÃO. A CF/88 não fala isso de forma expressa. Adota-se aqui a teoria dos
poderes implícitos. Segundo essa doutrina, nascida nos EUA (Mc CulloCh vs.
significa dizer que também concede todos os meios necessários para a realização
dessa atribuição.
I). Logo, ela atribui ao Parquet também todos os meios necessários para o exercício da
acusação.
da Polícia.
Público para promover, por autoridade própria, investigações de natureza penal, mas
investigados;
2) Os atos investigatórios devem ser necessariamente documentados e
Judiciário nos casos em que a CF/88 assim exigir (ex: interceptação telefônica, quebra
aos advogados;
(“É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos
defesa”);
enunciado que serve como tese que será aplicada para os casos semelhantes. É como
oferecimento da denúncia.
bem como continua sendo conduzido pelo delegado de polícia. Assim, não há que se
Delegado de polícia nega acesso dos autos para o advogado – lei de abuso
de autoridade (Lei 4.898/65) – artigo 3º, “j” (atentar contra direitos e garantias legais
Investigado:
Direito:
O art. 7º traz um rol de direitos que são conferidos aos advogados. A Lei nº
O advogado, além de ter acesso aos autos, tem direito de tirar cópias e realizar
apontamentos (anotações). Isso pode ser feito tanto em meio físico como digital. É o
caso, por exemplo, de um advogado que utiliza scanner portátil ou tira fotos, com
red. p/ o acórdão Min. Gilmar Mendes, julgado em 14/5/2015. Repercussão geral. Info
785).
No entanto, o STF afirmou que, nestes casos, o MP deverá respeitar as
prerrogativas dos advogados previstas no art. 7º, notadamente os incisos I, II, III, XI,
expressamente que este direito dos advogados fosse observado também nos
investigação?
• Regra: Não. Em regra, o advogado pode ter acesso aos autos da investigação
completamente inúteis.
indiciado.
estará frustrada, considerando que o investigado, em tese, não irá falar nada ao
telefone que possa incriminá-lo e retirará de sua casa qualquer documento que lhe
Inciso XIV pode ser aplicado não apenas para investigações de crimes
natureza".
Com base nisso, é possível afirmar que o direito dos advogados de ter acesso
direito previsto no inciso XIV pode ser invocado para que o advogado tenha acesso
aos autos de outras investigações, mesmo que não envolvam crimes. É o caso, por
contra seus servidores (sindicâncias), das investigações nos âmbitos dos Conselhos
Profissionais (CREA, CRM, CRO etc.), das investigações no CADE, na CVM, além do
Vale recordar que o STF possui um enunciado vinculante sobre o tema. Veja:
instituição. Assim, a súmula não mais está restrita aos autos de "procedimento
Resolução 13/2006-CNMP
criminal no âmbito do MP) fica derrogado com a nova redação do inciso XIV. Isso
específicos para ter acesso aos autos. O inciso XIV do art. 7º do Estatuto da OAB,
forem sigilosos.
O que acontece caso o direito do advogado de amplo acesso aos autos for
desrespeitado?
- fornecer os autos, mas antes retirar algumas peças que já haviam sido
juntadas ao processo,
funcional por abuso de autoridade, nos termos do art. 3º, "j", da Lei nº 4.898/65:
A Lei nº 13.245/2016 acrescenta o inciso XXI ao art. 7º, com a seguinte redação:
das testemunhas. Tais autoridades policiais argumentavam que não havia previsão
oitivas, mas não era autorizado que ele formulasse perguntas e requerimentos
Diante deste cenário, a OAB se articulou para alterar a legislação, que passa a
O advogado, com o objetivo de assistir (auxiliar) seu cliente que esteja sendo
de:
• apresentar razões (argumentar e defender seu ponto de vista sobre algo que
vá ser decidido pela autoridade policial ou sobre alguma diligência que precise ser
tomada); e
Com o novo inciso XXI do art. 7º, pode-se dizer que a presença do advogado
pré-processual)?
NÃO. Em minha leitura, o novo inciso XXI do art. 7º não impõe que todos os
a presença de advogado.
O que esse dispositivo garantiu foi o direito do advogado de, se assim desejar,
benefícios ao investigado.
nas investigações criminais, mas sim o de garantir respaldo legal para que os
acompanhá-lo no ato?
NÃO. O inciso XXI do art. 7º não permite que cheguemos a essa conclusão. A
contrário do interrogatório judicial, este pode optar por não estar acompanhado de
um advogado no ato, sem que isso acarrete nulidade. O que mudou é que agora a
legislação é expressa ao reconhecer o direito do advogado de, se quiser, participar do
XXI, essa característica permanece válida. Isso porque o fato de o inquérito ser
inquisitorial não significa que ele é arbitrário ou que todos os direitos do investigado
devam ser negados. Não é isso. Assim, mesmo antes da inserção do inciso XXI, a
mas não se pode afirmar que, unicamente por conta disso, já exista ampla defesa e
• Caso o investigado esteja presente, ele poderá conferir uma procuração apud
acta, ou seja, ele poderá indicar que aquele é realmente seu advogado, registrando-se
isso no termo. Aplica-se aqui, por analogia, o art. 266 do CPP (Art. 266. A
constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o acusado o
SIM. Se até na fase judicial, onde existe ampla defesa e contraditório, e se até
da defesa é limitado.
sugestivas”);
o art. 14 do CPP, que continua em vigor, especialmente em razão do veto à alínea “b”
Forma de inquirição
formulando as perguntas que entender necessárias (art. 212 do CPP). Essa mesma
judicial, onde vigora a imparcialidade do juiz, que deverá ter iniciativa probatória
para definir qual é a melhor estratégia para a apuração do delito. Justamente por
conta disso, a legislação previu que a autoridade policial pode indeferir diligências
decorrerem deles.
local e ali descobre a arma utilizada pelo investigado no crime, além de objetos
pessoais a ele pertencentes. Pela redação do inciso XXI, haveria nulidade absoluta da
oitiva da testemunha e também das "provas" obtidas com a busca e apreensão, uma
vez que tal diligência foi decorrente das informações passadas pela testemunha.
Estas, contudo, serão realizadas, ou não, a critério da autoridade policial (art. 14).
A Lei nº 13.245/2016 tentou mudar esse cenário. A referida lei previa na alínea
“b” do inciso XXI do art. 7º do EOAB que seria direito do advogado, no interesse do
seguinte justificativa:
concretizadas.
Obviamente que, se recusa for arbitrária, é possível ao investigado, por meio
recusa feita pelo Delegado em inquérito policial) ou ao Poder Judiciário (em qualquer
hipótese).
OAB. Apesar disso, o novo inciso XXI deve ser aplicado também aos Defensores
não havendo razão jurídica que justifique tratamento diferente, sob pena de violação
ao princípio da igualdade.
acusatório e do fato de que o MP, como titular da ação penal, é o destinatário dos
Resolução 13/2006-CNMP
processual.
- Entretanto, o juiz pode absolver apenas fundamentando-se em provas
produzidas no inquérito.
5. Procedimento escrito
6. Procedimento temporário
o IP com lapso temporal considerável (5, 6, 7 anos) tramitando, por mais complexa
que seja a investigação, falta ao Ministério Público a justa causa para propositura da
7. Procedimento indisponível
8. Discricionariedade
policial deverá:
conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; (Redação dada pela Lei
nº 8.862, de 28.3.1994)
respectivo APF (prisão ilegal), mas sim no artigo 312, do CTB, com a lavratura de
III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;
IV - ouvir o ofendido;
- 3 correntes doutrinárias:
Humanos, a qual assegura que o acusado não é obrigado a produzir provas contra si
próprio, haja vista que o interrogatório é um meio de defesa, mesmo que haja uma
possui o direito de permanecer calado, assegurado que, em caso de silêncio, esse não
sentido.
Quando o Código de Processo Penal quis fazer referência ao juiz, assim ele o
fez, conforme se verifica no artigo 218. Assim, cabe destacar que autoridade, em sede
testemunhas.
- A necessidade de autorização judicial estaria adstrita há apenas uma
4ª. Com base no STF - HC: 107644 SP, não há necessidade de o delegado
jurisdicional.
investigado/indiciado.
Doutrina aponta que está sustentada na órbita da razoabilidade, haja vista que
competente.
Capítulo III, do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado
tenetur se detegere").
Americana absolveu o acusado, que havia sido condenado com base em confissão
obtida sem que tivesse sido informado de seu direito a ser assistido por um
assistido por um defensor, bem como que tudo que disser poderá ser usado contra
si.
Assim, se a prova for obtida sem observância desse direito fundamental, será
considerada ilícita, devendo ser desentranhada dos autos, conforme o artigo 157, do
reconhecimento de pessoas.
essa pessoa esteja entre outras pessoas que mantenham com ela semelhança?
Não há obrigatoriedade.
pessoas (artigo 226), o STJ entende que se trata de nulidade relativa, devendo o
investigação? Sim.
mecanismo de auxílio.
em lei. É ilegal.
Aplica-se o correto meio de prova, mas não o procedimento para ele previsto.
Assim, o rito observado é distinto daquele previsto pelo ordenamento jurídico, daí a
origem da classificação.
lei.
Prova (de) fora da terra – quando o meio de prova é produzido perante
juízo distinto daquele em que se processa o feito, como acontece no caso do artigo
prevista na lei.
Por sua vez, a Lei n. 9.296/96 somente permitiu que a interceptação telefônica
penal, (ii) a prova não puder ser colhida por outros meios (subsidiariedade) e (iii)
para crimes punidos com reclusão. (compreensão a contrário sensu do artigo 2º).
se atentar que na investigação é perfeitamente possível que outros crimes possam ser
AMPLA DEFESA
Art. 5º (...)
LV — aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e
aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes;
LXIII —o preso será informado de seus direitos, entre os quais o
de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da
família e de advogado;
- autodefesa: exercida pelo próprio réu. Por conta da autodefesa, o réu não é
obrigado a se autoincriminar.
O Pacto de San José da Costa Rica, que vige em nosso ordenamento jurídico
com caráter supralegal, estabelece em seu art. 8º, inciso II, alínea “g”, que “toda
pessoa tem direito de não ser obrigada a depor contra si mesma, nem a declarar-se
culpada”.
parte do interrogatório.
ficta, devendo ser encarado pelo magistrado como mera ausência de resposta.
ser interrogado e mentir, não responde por falso testemunho (art. 342 do CP).
terceira pessoa inocente. Caso isso ocorra, responderá por denunciação caluniosa
LIMITES DA AUTODEFESA
prisão contra si expedido, apresenta a cédula de identidade de seu irmão com sua
foto no lugar.
- Isso é permitido?
apresentado à polícia identidade com sua foto e assinatura, porém com impressão
não cabe cogitar de que a atribuição de identidade falsa para esconder antecedentes
criminais consubstancia autodefesa. STF. 2ª Turma. HC 92763, Rel. Min. Eros Grau,
julgado em 12/02/2008.
documento falso.
Assim como no caso do uso de documento falso, também na hipótese de falsa
identidade, o STF entende que há crime quando o agente, para não se incriminar,
atribui a si uma identidade que não é sua. Essa questão já foi, inclusive, analisada
serve para descaracterizar a prática dos delitos do art. 304 ou do art. 307 do CP.
familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
APF/portaria
cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa. (Incluído pela Lei nº 13.257, de
2016)
ARTIGO 13-A
ARTIGO 13-B
encontra o telefone.
ARTIGO 14
ARTIGO 15
- Saiu de prática.
ARTIGO 16
interlocutores.
investigação, o tráfico era internacional (juiz federal), ou seja, aquele juiz que deferiu
a medida não era competente, mas o delegado ao representar não tinha ciência, pois
declarado incompetente.
Deve-se aplicar, desde logo, a regra rebus sic stantibus. Se havia fumus boni
telefone que não está ligado com os fatos que estão sendo investigados denomina-se
autoria ou participação em infração penal punida com pena de reclusão, nos termos
derão ser utilizados totalmente como prova para a propositura de uma ação penal.
nexão, razão pela qual os elementos de prova não poderiam ser utilizados no novo
ção, desde que haja conexão com crime punido com reclusão.
se a cláusula jurisdicional.
ESCUTA TELEFÔNICA
Ex. Um dos políticos sabe e ele que pediu inclusive para a polícia federal
INTERCEPTAÇÃO AMBIENTAL
ambos interlocutores.
ESCUTA AMBIENTAL
e escuta telefônica.
- Isso porque somente nessas duas situações existe uma comunicação
comunicação telefônica.
ambiental: podem ser realizadas sem ordem judicial e podem ser utilizadas,
ordem judicial, pois a gravação telefônica não entra no regime da lei telefônica.
interceptação.
ATO DE INDICIAMENTO
fundamentado.
inquérito policial, haja vista que o indiciamento também demanda de justa causa.
LEI Nº 12.830/13.
Art. 2º (...)
30 dias – solto
30 dias – solto
10 dias – solto
90 dias + 90 – solto
40 dias + 20 – solto
Delegado elabora o relatório - Relatório final comporta juízo de valor?
Via de regra, o delegado não externa juízo de valor em sede de relatório final,
Art. 10 (...)
§ 1o A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido
apurado e enviará autos ao juiz competente.
- 2 correntes:
Ministério Público.
STF – inconstitucional
ARQUIVAMENTO
forma do art. 28 (remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça) com relação ao que
Espécies:
de incluir fato.
arquivamento, isso por entender não cabível a ação, sendo esse pedido de
por entender que o juízo é incompetente, requerendo a remessa dos autos ao órgão
competente. Caso o juiz discorde do MP, pode, por analogia, se pronunciar na forma
requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas
provas.
mesmo já fora utilizada pelo Estado, mas que ganhou nova versão. Ex: oitiva de
testemunha que estava sendo ameaçada e após revela este fato alterando o conteúdo
rebus sic stantibus, pois não pode ser revista. COISA JULGADA MATERIAL.
- excludentes da ilicitude
STF: é uma decisão rebus sic stantibus, pois pode ser revista. COISA JULGADA
FORMAL.
STJ: não é uma decisão rebus sic stantibus, pois não pode ser revista. COISA
rebus sic stantibus, pois não pode ser revista. COISA JULGADA MATERIAL.
- causa extintiva da punibilidade - não é uma decisão rebus sic stantibus, pois
uma decisão rebus sic stantibus, pois pode ser revista. COISA JULGADA FORMAL.
ao recurso.
endoprocessual, ou seja, a partir dela não mais se pode modificar a decisão dentro da
mesma relação processual, não havendo óbices, contudo, para eventual rediscussão
Coisa julgada material é ainda mais ampla e foge dos limites de determinada
relação processual. É dizer, pois, que ao se asseverar que determinada decisão foi
alcançada pela coisa julgada material, estaremos a afirmar que aquele decisum não
punibilidade.
PRISÃO TEMPORÁRIA
- Navega na órbita da investigação.
Sim. Embora o rol seja taxativo na Lei 7.960/89, a Lei 8.072/90 possibilitou ao
mencionar no parágrafo 4º que a prisão temporária que dispõe a Lei 7.960 nos crimes
previstos no capítulo, que o delito de tortura está inserido, terá o prazo de 30 dias,
prorrogável por igual período. Deve ser cominado com o artigo 1º, da Lei 7.960/89,
instaurado:
Doutrina – não há necessidade do inquérito instaurado, porém, a investigação
CF, art. 5º, XXXIX – princípio da legalidade - não há crime sem lei anterior que
Princ. da reserva legal - não há crime sem lei anterior que o defina.
CF, art. 5º, XXXIX – A doutrina utiliza o termo princ. da reserva legal ou estrita
legalidade.
Conforme a CF, MP não pode tratar de matéria penal, todavia o STF entende
que, se a norma for benéfica ao réu a MP pode tratar sobre tema penal.
estrito, ela deve decorrer necessariamente da União, porque é ela que tem a
A lei quando entrar em vigor regulará os fatos que ocorreram durante sua
vigência (tempus regit actum), produzirá efeitos até que uma nova lei a revogue
Costume não revoga lei penal, apesar de ser uma fonte formal mediata do dir.
penal.
Uma lei ao entrar em vigor pode trazer em seu bojo conteúdo benéfico (novatio
Princ. da retroatividade da lei penal benéfica – CF, art. 5º, XL - a lei penal não
Uma lei ao entrar em vigor pode trazer em seu bojo conteúdo não benéfico,
mais gravoso, que se contrapõe a uma lei penal benéfica (novatio legis in pejus [lex
gravior]).
Tempus regit actum – a lei penal quando é publicada produz efeito para frente,
todavia, há exceção, se for uma lei penal benéfica estará revestida da extratividade,
possibilitará que a lei retroaja. A extratividade possibilita, também, que a lei seja
ultrativa , ou seja, ainda que revogada seja aplicada ao fato ocorrido durante sua
vigência.
Extratividade está ligada à lei penal benéfica, possibilita que a lei seja
retroativa ou ultrativa.
A lei penal benéfica s e prende ao fato ocorrido durante sua vigência, dando
anormalidade.
O princ. da continuidade prevê que a lei permanece em vigor até que outra lei
a revogue.
ocorridos durante sua vigência, se prendem ao fato (efeito carrapato da lei penal).
da lei penal, ainda que benéfica. Conforme o art. 3º, essas leis são ultrativas (ainda
que revogadas).
de uma lei temporária ou excepcional não ser aplicada aos fatos que ocorreram
que mencione em seu bojo que os fato ocorridos durante as respectivas leis serão
lei penal).
a lei “b” é uma novatio legis in mellius, porém, se ela tiver em período de vacatio,
1a) se a lei estiver em período de vacatio e for benéfica, será aplicada. Não está
produzindo efeitos, porém, já é lei e deve ser aplicada aos fatos anteriores.
2a) p/ o STF a lei que se encontra no período de vacatio legis não produzirá
A 2a corrente é a aplicada.
dia 15/05/17, durante o processo, saiu uma lei passando a pena do homicídio simples
de 5 a 15 anos (a lei posterior ao fato é benéfica), porém, no dia 20/12/18 saiu uma
todavia, não obstante o fato e o julgamento ocorrerem fora de sua vigência, ela será
drogas. Era primário, de bons antecedentes, não se dedicava à prática criminosa, nem
integrava organização criminosa. Foi condenado por tráfico, com base no art. 12,
caput (pena de 3 a 15 anos). Não teve diminuição de pena porque a lei em tela não
previa. Em 2006, entrou em vigência a lei 11.343/06 que revogou a 6.368 /76, a nova
pena (tráfico privilegiado [art. 33, § 4º]), sendo, assim, mais benéfica.
É possível pegar a causa de diminuição de pena do art. 33, §4º da 11.343/06 e
Há 2 correntes:
1a) Pode haver a combinação, com base no art. 2º, parágrafo único, CP (lei
posterior que, de qualquer modo, favoreça o agente, será aplicada aos fatos
anteriores à sua vigência ainda que decididos por sentença condenatória c/ trânsito
art. 12 da lei anterior. Ainda, conforme a CF, a lei penal retroagirá p/ beneficiar o réu
(art. 5º, XL). Se não for admitida a retroatividade parcial da lei nova, estará negando
cláusula pétrea).
2a) STF e STJ entendem que não é possível a combinação de leis. Observa-se
que a 6a turma do STJ entendia ser possível a combinação de leis com o intuito de
beneficiar o réu (HC 102.544 STJ), todavia, a 3a seção entendeu não haver
possibilidade de combinação de leis, ela poderá retroagir desde que seja na sua
o resultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu
c/ o art.12 estará criando uma 3a lei (lex tertia), com isso, estará ofendendo o princ. da
No art. 2º, CP, há a figura da abolitio criminis, lei que exclui do âmbito penal
fato que até então era considerado criminoso, é causa extintiva da punibilidade
(art.107, CP).
em novatio legis in mellius quando for possível fazer comparação com outra norma.
Nesse caso não há tal comparação, tendo em vista que está ocorrendo a exclusão a
roupagem criminosa de determinada conduta. Contudo, uma lei que retira uma
regime de cumprimento da pena era integralmente fechado (art. 2º, §1º [a pena por
crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado]), todavia,
individualização da pena.
A lei 8.072/90 em seu art. 5º alterou o art. 83 do CP, dando um tratamento mais
nos casos de condenação por CH, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e
condenado pelo art. 35, não está inserido no requisito no inciso V, art. 83, CP.
Para fazer a jus ao livramento condicional não seguirá a regra do art. 83, I, do
CP?
Não, o STJ entendeu que por constar na Lei de Drogas, segue-se o previsto no
quantidade da droga, firmado por perito oficial ou, na falta deste, por pessoa
idônea.
Na falta de perito oficial, todavia, subsidiariamente, pessoa idônea pode
drogas.
É possível condenação apenas com base em laudo preliminar? STJ entende que
sim, desde que o laudo preliminar seja assinado por perito oficial (perito criminal)
Condenação com base em laudo preliminar STJ laudo feito por perito
- seja primário,
- de bons antecedentes,
privilégio.
Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um
1/6 a 2/3:
I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as
Distrito Federal;
e determinação;
Pessoa abordada pela polícia com droga para uso próprio será conduzia à
Delegacia, de lege lata, não será autuado em flagrante (não se imporá prisão), apenas
assinará um termo de compromisso (de comparecimento perante o juiz), se recusar a
assinar, o usuário deverá ser liberado da mesma maneira. Todavia, se fosse noutra
OBS:
Art. 28, §2º - Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz
diversos verbos constam no tipo penal. Por ex., se a pessoa adquire cocaína e vende
ser rejeitada pela Justiça de 1º grau e, reformada pelo TRF3 (Tribunal Regional da 3ª
a ação penal.
1077512/SP 6ª TURMA:
Office of Drugs. Mesma referência (Organização das Nações Unidas) estabelece que
final, depois de todo processo químico ou manual necessário para se chegar na fase
de uso do entorpecente. E para ser considerada ilícita tem que estar proscrita no
Brasil, razão pela qual a norma deve ser complementada por outra, em exemplar
para extração do óleo medicinal, não é a planta como um todo, mas a flor da planta
e análise da cannabis e seus produtos, as plantas fêmeas são replicadas por meio de
clonagem, já que o cultivo das sementes não garante o gênero da planta, e, por
tráfico de entorpecentes:
porque a semente não dispõe do princípio ativo, seja porque não é passível de
Ainda que alguém pudesse antecipar essa previsão, pode-se dizer que seria
semente de maconha não se presta, a rigor, à preparação de droga, a não ser muito
indireta e remotamente, como ato final, em poucos casos, por meio da semeadura,
Tanto é assim que o art. 33, §1°, II, da Lei 11.343/06, pune a conduta de quem
“semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal
drogas”.
Segundo Vicente Greco Filho e João Daniel Rassi, embora não precisem
Daí porque os entendimentos firmados por essa Corte Especial, de que "A
penal descrito no art. 33, § 1º, I, da Lei n. 11.343/2006", e de que “O fruto da planta
clandestina amolda-se ao tipo penal insculpido no artigo 33, § 1º, da Lei n. 11.343/2006
(...)” – não encontram respaldo científico nas mais atuais pesquisas e diretrizes
que se constitui em matéria-prima para a preparação da droga ilícita (art. 33, §1°),
legalidade dessa norma seria contestável, já que a semente de maconha sequer pode
ser considerada droga ou matéria-prima e insumo aptos a gerar droga com absoluta
certeza. E não havendo certeza, portanto, deve-se operar o in dubio pro reo, como
IMPORTANTE:
material, para fim de uso pessoal mas não fazem referências as suas sementes, quer
porque, diversamente do art. 33, §1°, da Lei 11.343/06, o art. 28 sequer tipifica o ato
sementes de maconha na Lei nº 11.343/2006, quer no art. 33, §1º, incisos I e II, quer
no artigo 28, ante princípio da legalidade estrita da norma penal (art. 5º, inciso
XXXIX, da CF).
in natura, e suas partes, nas quais decerto se incluem as sementes, pois estas são
contrabando.
com certa acuidade que, das 15 (quinze) sementes importadas pelo investigado,
apenas 0,51% (meio por cento) detém a potencialidade de gerar a planta fêmea
preso no Brasil, responderá por tráfico internacional de drogas? Não, tendo em vista
que, lança perfume não é considerado droga na Argentina. Nesse caso, haverá tráfico
doméstico de drogas.
preso no Brasil, responderá por tráfico internacional de drogas? Sim, lança perfume é
consumirem.
Quem usa fato atípico (no art. 28 não tem o tipo penal USAR).
(art. 33).
(23/06/2016).
art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/2006 não afasta a hediondez do crime de tráfico de
Art. 44 - Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º , e 34 a 37 desta Lei são
Quantidade da droga, por si só, pode ser usada para afastar o privilégio?
STJ Sim.
STF há divergência.
STF 1ª Turma Sim Inf. 844 (18 out. 16) a quantidade da droga
STF 2ª Turma Não (29 nov. 16) a quantidade da droga, por si só,
revogado art. 12 da Lei 6.368/76? Não. STF e STJ entende que seria ofensa ao princ.
da separação dos poderes, judiciário estaria criando uma 3ª lei (lex tertia [combinação
de leis]).
resultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu
usuário não era para uso pessoal e sim destinada p/ tráfico, caso contrário, aplica-se o
art.28.
desde que preencha os requisitos (art.33 CP), conforme decisão, dos tribunais
concreto).
- não é tráfico.
- demanda estabilidade.
OBS.: por ex., se 2 pessoas se unem eventualmente para vender droga, não é
associação (art.35), será tráfico de drogas em conc. de pessoas (não tem estabilidade
[habitualidade]).
STJ - o condenado por associação para o tráfico (art. 35, da Lei 11.3343/06), caso não
seja reincidente específico, deve cumprir 2/3 da pena para fazer jus ao livramento condicional.
- Muito embora a associação não seja considerado tráfico e, portanto, crime equiparado
hediondo, em homenagem ao princípio da especialidade, deve ser aplicado o artigo 44, § único
da LEI; (STJ H.C. 311.656/RJ).
- não é tráfico.
responderá pelo art. 33, todavia, para a doutrina, por analogia in bona partem, será
2 posicionamentos,
STF é possível.
STJ representa uma pessoa que faz parte de org. criminosa (ATENÇÃO -
STF a condição de mula, por si só, não caracteriza que a pessoa faz parte de
org. criminosa.
do delito em cada estado que a droga passar (ex.: venda), se for mera passagem por
Desde que o laudo preliminar seja feito por perito oficial, exame da droga não seja
O laudo preliminar feito por pessoa idônea, exame da droga seja complexo (droga
Prova testemunhal e confissão serve para condenar por tráfico? Sim, desde
que seja alinhado ao laudo preliminar feito por perito oficial, se houver apenas
Estupro de vulnerável
Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso
com menor de 14 (catorze) anos:
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.
§ 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas
no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência
mental, não tem o necessário discernimento para a prática do
ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer
resistência.
Para ser estupro de vulnerável a deficiência descrita no Art. 217-a, § 1º deve
Ação penal
Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título,
procede-se mediante ação penal pública condicionada à
representação.
Parágrafo único. Procede-se, entretanto, mediante ação penal
pública incondicionada se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos
ou pessoa vulnerável.
INCONDICIONADA.
vítima e o agente (v: 13, a: 18) havendo consentimento da vítima, deve-se relativizar a
ERRO DE TIPO
resolve registrar ocorrência contra Tício, visto que Mévia é menor de 14 anos, tendo
Quando o erro de tipo for invencível, ou seja, o agente não tinha condições de
perceber a vulnerabilidade da vítima, por ter esta aparência de mulher, o fato será
descuido, este não percebeu a vulnerabilidade, exclui o dolo, respondendo por culpa.
Ocorre que, o estupro não tem natureza culposa, portanto, apesar de estarmos diante
Erro de tipo vencível exclui o dolo, responde o agente por culpa. Tratando de
porte ilegal de arma de fogo de uso restrito no rol dos crimes hediondos.
O crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito está previsto
A justificativa do projeto era coibir crimes que são praticados com emprego de
arma de fogo.
fogo, utilizou-se a justificava de que as armas são empregadas para prática de ações
O projeto de lei foi proposto com a intenção de dar uma nova roupagem aos
crimes hediondos, não só para a posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso
arma de fogo.
O senador que propôs a alteração na lei, tinha a intenção de dar uma resposta
penal mais gravosa a qualquer posse ou porte ilegal de arma de fogo, tanto permitido
como restrito. Mas para receber a crítica de que estaria homenageado o Direito Penal
para dar roupagem mais gravosa aos crimes. Também chamado de direito penal
midiático.
viver na Síndrome de Alice, achando que resolve tudo com a aplicação do direito
estatal no Estado do Rio de Janeiro, nas facções que utilizam armamento pesado.
superior a 4 anos)
Hoje, com o advento da Lei 13.497/2017 que incluiu o art. 16 da Lei 10.826/2003
Hediondo vai ser somente a descrição típica prevista no caput do art. 16, da
quer fazer referência apenas ao “caput” a lei não o menciona, portanto, tem-se a
forma simples. Quando o legislador quer fazer referência aos parágrafos, aquele faz
Ex:
* Aqui o legislador fez referência ao art. 121, qual seja, a forma simples do
Quando o legislador nos demais incisos fez menção ao caput e aos demais
§§ lo, 2o e 3o).
aquele será considerado hediondo todo o art. 16, caput e parágrafo único.
O delito previsto no art. 16, da Lei 10.826/2003, faz menção a arma de fogo,
munição e acessórios.
restrito é HEDIONDO.
condenado por portar munição proibida como pingente de colar que, segundo a
relatora Ministra Carmem Lúcia a atitude do réu não gera perigo abstrato, nem
em pouca quantidade.
1
Mínima ofensividade da conduta, Ausência de periculosidade, Reduzido grau de
reprovabilidade social e Inexpressividade da lesão jurídica provocada.
Em abril, outro caso foi levado à apreciação da 2ª Turma do STF abordava o
a decisão. O caso foi levado ao STJ que não aplicou o princípio da insignificância.
O caso fora levado até o STF em que este aplicou o princípio da insignificância
portanto, de conduta formalmente típica, a qual, todavia, a meu ver, não se mostra
típica em sua dimensão material. Isso porque não é possível vislumbrar, nas
circunstâncias, situação que exponha o corpo social a perigo, uma vez que a única
O ministro deu essa decisão com o aval do Ministério Público, vejamos: “Não
previsto no art. 16, caput, da Lei n. 10.826/03, como de perigo abstrato e nem a
sua residência, uma munição, calibre 9mm, de uso restrito. Tal conduta não
representa qualquer lesão efetiva, ou mesmo, perigo abstrato, aos bens juridicamente
tutelados pela norma, a saber, segurança pública e paz social. A ação não atingiu a
Como o § 2º, do art. 244-B, só fez menção no aumento de pena quanto ao art.
1º, da Lei dos Crimes Hediondos, há quem defenda que os crimes equiparados não
se tratava de crime material, teria que ter a prova de que o menor não era
corrompido.
(REGRA)
culpáveis?
Pseudo concurso de pessoas. Porque é um falso concurso de pessoas. O menor
pessoas).
*Julgado STJ: Quando o maior pratica junto com o menor os delitos previstos no art.
com o aumento de pena previsto na própria lei. Não há incidência do delito previsto
violado em razão de praticar crimes, dois são os bem jurídicos violados, desta forma,
Roubo
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem,
mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de
havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de
resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a
coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim
de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa
para si ou para terceiro.
§ 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:
I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o
agente conhece tal circunstância.
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser
transportado para outro Estado ou para o exterior; (Incluído
pela Lei nº 9.426, de 1996)
V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua
liberdade. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de
reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se resulta morte,
a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa.
(Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Vide Lei nº 8.072, de
25.7.90
Extorsão
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave
ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem
indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou
deixar de fazer alguma coisa:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
§ 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com
emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até metade.
§ 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o
disposto no § 3º do artigo anterior. Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90
§ 3o Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da
vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da
vantagem econômica, a pena é de reclusão, de 6 (seis) a 12
(doze) anos, além da multa; se resulta lesão corporal grave ou
morte, aplicam-se as penas previstas no art. 159, §§ 2 o e 3o,
respectivamente. (Incluído pela Lei nº 11.923, de 2009)
Veja que as elementares de violência e grave estão no bojo do art. 157 e no art.
158.
O verbo no delito de roubo é SUBTRAIR, já no delito de extorsão é
CONSTRANGER.
Tício entrou no ônibus e apontou arma para vítima e esta entregou o bem. É
roubo ou extorsão?
2 Correntes doutrinárias
extorsão. Para esta corrente só haveria roubo na situação descrita caso o agente
vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa.
Na segunda corrente Tício entrou no ônibus e apontou arma para vítima e esta
entregou o bem. Ele poderia pegar o celular da mão dela? Ou dentro do contexto
prática de delito.
coisa – roubo
relâmpago) em que o agente leva a vítima até o caixa eletrônico para que a vítima
forneça a senha e o agente obtenha a vantagem econômica. Nesse caso, houve a
No crime de extorsão não há necessidade de bem móvel. Uma casa pode ser
nome.
comum.
interceptação telefônica.
penal.
capacidade postulatória.
procedimentos de investigação.
defesa, nulidade do processo, haja vista que era dever da Polícia Civil acompanhar a
HC 46836 STJ entendeu que não pode interpretar o art. 6º da Lei 9.296/96 de
forma restrita. Para o STJ não somente a polícia judiciária pode desenvolver
Aluguel.
crime de catálogo/listel.
crimes comuns, bem como vai de encontro a literalidade do art. 6º da Lei 9.296/96.
409283): A por disso, não se pode olvidar que a prisão do acusado deu-se após o
cumprimento de um mandado de busca domiciliar, solicitado previamente pelos
drogas no local. Logo, não se pode falar que a droga teria sido encontrada pelos
Inviolabilidade de Domicílio.
para representar.
aceita/entende que a Polícia Militar tem legitimidade para representar pela busca e
Princípio da insignificância
bagatelar própria”.
significa que não lesou nem causou perigo de lesão ao bem jurídico. Logo, aplica-se o
Administração Pública?
Para o STJ, não. Não se aplica o princípio da insignificância aos crimes contra a
Administração Pública, ainda que o valor da lesão possa ser considera do ínfimo.
Exceção
colorido próprio, diante das disposições trazidas na Lei n. 10.522/2002”, o que não
ocorre com outros delitos, como o peculato etc. (AgRg no REsp 1346879/SC, Rel.
como foi o caso do HC 107370, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 26/04/2011 e do