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AGRADECIMENTOS
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CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
RESUMO
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CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
ABSTRACT
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CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
ÍNDICE
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO 10
1. Introdução 12
1.1. Contextualização do estudo 12
1.2. Pertinência do estudo 15
1.3. Objetivo e natureza do estudo 16
1.4. Estrutura do trabalho 17
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CAPÍTULO V – CONCLUSÃO 98
5. Conclusão 100
5.1. Conclusões do estudo 100
5.2. Limitações do estudo 106
5.3. Sugestões para futuras investigações 106
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ANEXOS 114
Anexo 1 - Guião da entrevista 116
Anexo 2 – Questionário 122
Anexo 3 - Análise de conteúdo das entrevistas. 130
Anexo 4 - Pedido de autorização para a aplicação do questionário 142
Anexo 5 - Tratamento estatístico dos questionários 146
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ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 - Propósitos da avaliação de professores 27
Quadro 2 - Comparação da avaliação do desempenho docente 36
Quadro 3 - Temas e categorias de análise 72
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 - Caracterização dos entrevistados 60
Tabela 2 - Caracterização dos inquiridos 62
Tabela 3 - Questionários distribuídos e devolvidos 69
Tabela 4 - Posição dos inquiridos relativamente à avaliação do desempenho
docente 75
Tabela 5 - Aspetos positivos do modelo de avaliação 77
Tabela 6 - Aspetos negativos do modelo de avaliação 80
Tabela 7 - Posição dos inquiridos relativamente ao papel desempenhado pelo
avaliador 84
Tabela 8 - Posição dos inquiridos relativamente aos efeitos da aplicação do
modelo de avaliação a nível pessoal 87
Tabela 9 - Posição dos inquiridos relativamente aos efeitos da aplicação do
modelo de avaliação a nível profissional 89
Tabela 10 - Aspetos mais relevantes no âmbito do processo de avaliação de
desempenho docente 90
Tabela 11 - Contributo do processo de avaliação de desempenho docente para o
desenvolvimento pessoal e profissional 92
Tabela 12 - Posição dos inquiridos relativamente a alterações ao modelo de
avaliação 95
LISTA DE ABREVIATURAS
OCDE - Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico
PISA - Programme for International Student Assessment
SIADAP - Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública
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CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
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1. INTRODUÇÃO
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associadas ao paradigma designado por nova gestão pública (new public management).
Genericamente este paradigma parte da ideia de que as organizações do sector público
podem e devem ser geridas através de técnicas e métodos utilizados na gestão do sector
privado. Na opinião de Pereira (2009) este modelo “entende os sistemas de gestão
privada como superiores e mais funcionais que os sistemas tradicionais de gestão
pública” (p.9).
Em Portugal, no final da década de 90, também começaram a ser desenvolvidas,
novas formas de gestão e racionalização dos serviços do Estado. No entanto, a sua
concretização teve maior expressão a partir de 2005, com o XVII Governo
Constitucional. Neste contexto, o sector da educação também foi abrangido por várias
medidas, tendo sido introduzidas alterações no modelo de gestão e administração
escolar, no estatuto da carreira docente e no sistema de avaliação do desempenho, com a
finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade do serviço público de educação.
Em janeiro de 2007 o Ministério da Educação aprovou o Decreto-Lei nº15/2007,
de 19 de Janeiro que introduziu significativas mudanças no estatuto da carreira docente,
e estabeleceu um regime de avaliação do desempenho mais exigente que o anterior, em
que a distinção do mérito é considerada condição essencial para a dignificação da
profissão docente com efeitos no desenvolvimento da carreira.
De acordo com Flores (2010) as alterações introduzidas,
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uma escala muito reduzida, até que ponto foram cumpridos os pressupostos de
desenvolvimento profissional enunciados nos normativos legais.
Pretendemos verificar até que ponto o processo de avaliação de desempenho
docente superou a “mera rotina burocrática e administrativa, consumidora de tempo”
(Fernandes, 2008, p.13), e constituiu um procedimento com real significado e utilidade,
ao nível da qualidade do desempenho e da afirmação de um profissionalismo docente
consciente e responsável, potenciador de um processo educativo de qualidade.
Face ao que atrás foi exposto, orientámos o presente estudo com base nos
seguintes objetivos gerais:
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CAPÍTULO II
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
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outros elementos. Assim, quando se avalia a ação num sistema, está-se a avaliar
indiretamente o sistema e as ações dos outros elementos nesse sistema.
Na opinião de De Ketele (2010) esta forma de avaliação apresenta mais efeitos
negativos do que positivos na qualidade do trabalho do professor e no seu
desenvolvimento profissional, revelando-se pouco estimulante e potenciadora de um
clima de apreensão que não favorece bons desempenhos. Para Simões (2000) a
avaliação de desempenho com propósitos sumativos também não se traduz numa mais
valia pois, existe uma
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Outros autores (Duke, 1995; 1990; Duke e Stiggins, 1990; Greene, 1992; Hadji,
1995; Popham, 1988; Powney, 1991; Sitiggins, 1986, citados por Simões, 2000)
consideram que a associação das finalidades formativas e sumativas da avaliação no
mesmo processo comporta um risco de difícil resolução, podendo ser mesmo
incompatíveis, pois a “perspetiva formativa da avaliação do desempenho é travada pela
dimensão sumativa” (Machado e Formosinho, 2010, p.108).
A prática tem demonstrado algumas dificuldades na compatibilização dos
propósitos formativos e sumativos: os primeiros podem ser seriamente comprometidos
pelos segundos, pois a ênfase colocada num dos propósitos pode tender a prejudicar o
outro (Simões 2000). A avaliação para a prestação de contas é fundamentada em aspetos
administrativos e exerce um controlo dos deveres profissionais que são facilmente
verificáveis. Os resultados da avaliação formativa requerem um período de tempo, mais
ou menos alargado, para que possa ocorrer o desenvolvimento profissional. Como
realça Day (2001) a avaliação para o desenvolvimento profissional dos professores deve
ter uma relação estreita com a reflexão, a aprendizagem e a mudança do professor, e
este processo necessita de tempo para que os planos de desenvolvimento se
concretizem.
A avaliação para a prestação de contas gera resistências e proporciona um clima
de apreensão entre os professores, que inibe a participação em atividades de
desenvolvimento profissional, pelo que Duke (1990, citado por Simões, 2000) sustenta
que deve haver uma total separação entre a avaliação baseada na prestação de contas, e
avaliação orientada para o crescimento.
Atualmente verifica-se a tendência para desenvolver sistemas de avaliação do
desempenho de professores com propósitos diferenciados, ou conciliar no mesmo
sistema, os diferentes propósitos, definindo percursos avaliativos distintos, orientados
para o desenvolvimento profissional e para a prestação de contas.
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Países
Tópicos
França Reino Unido Finlândia EUA Japão
Melhorar as
escolas
Progressão na
Propósitos da Progressão Prestação de
Formativa carreira Formativa
avaliação na carreira contas
Certificação
Remunerações
adicionais
Avaliação do
Avaliação do
Cultura de Cultura de desempenho
desempenho
Plano anual de avaliação do avaliação integra a
integrada na
melhoria da trabalho sistematizada do avaliação das
organização
Escola conjunto sistema de ensino instituições
escolar
educativas
Definição de Padrões
Padrões de
padrões de profissionais de
profissionalismo
desempenho ensino
Autoavaliação
Observação de
Observação de
aulas
aulas Inquéritos aos Observação de
Documentação alunos aulas
Portefólio
do Observação Resultados dos
desempenho de uma aula alunos em testes Resultados Dinâmicas
Resultados do
docente externos dos alunos em colaborativas
aproveitamento
exames entre professores
dos alunos
Autoavaliação nacionais e
internacionais
Padrões Projecto
nacionais de educativo
Critérios de
Critérios de avaliação com objetivos
avaliação
avaliação a atingir no
estandardizados
Metas fixadas contexto da
externas escola
Diretor Diretor da Avaliadores
(administrativa)
Inspecção escola altamente Professores
Avaliadores Inspetor
escolar externa Professores especializados (pares)
externo
(pedagógica) (pares) (externos)
Ambiente
colaborativo com
Os professores
partilha de
Novas reconhecem que a
conhecimentos e
funções da A avaliação é avaliação
colegialidade na
inspeção utilizada no contribui para
análise dos
com a Relatório de ambiente de melhorar o
problemas e
divulgação inspeção com trabalho para desempenho.
Avaliação para tomada de
de boas estratégias desenvolver a
a melhoria decisões.
práticas orientadas para cooperação e Estudos certificam
diagnóstico a melhoria. a que se verifica um
Utilização dos
de aprendizagem desenvolvimento
estudos de aulas
necessidades . profissional dos
como estratégia
de formação. professores
para a promoção
avaliados.
da eficácia do
ensino.
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p.8). Assim, neste período, os professores geriam e regulavam o seu desempenho com
total liberdade.
A questão da avaliação do desempenho dos professores reapareceu na agenda
educativa em 1986 com a publicação da Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei
nº46/86, de 14 de Outubro) e ligada com os temas do desenvolvimento profissional e da
progressão na carreira. No capítulo IV, que se refere aos recursos humanos, é
explicitado no artigo 36º que
No início dos anos 90, é publicado o primeiro estatuto da carreira docente com o
Decreto-Lei nº139-A/1990, de 28 de Abril, onde é consagrada a necessidade da
avaliação do desempenho dos docentes, como contributo indispensável para melhorar a
atividade profissional e valorizar o aperfeiçoamento individual, da qual passa a
depender a progressão na carreira. Nesse sentido, a avaliação passou a integrar a
obrigatoriedade dos professores concluírem com aproveitamento ações de formação
contínua, que constituem um elemento decisivo na menção qualificativa a atribuir e uma
condição indispensável para a progressão na carreira.
Para regulamentar todo os aspetos relacionados com o processo de avaliação do
desempenho docente foi publicado o Decreto Regulamentar nº14/92, de 4 de Julho, que
definia que o processo de avaliação do desempenho se iniciava com a apresentação,
pelo docente, ao órgão de gestão do estabelecimento de educação ou de ensino onde
exercia funções, de um documento de reflexão crítica da atividade, por si desenvolvida,
durante o período de tempo a que reportava a avaliação.
O documento de reflexão crítica era um relatório crítico, onde deveriam constar
os seguintes indicadores e elementos de avaliação: o serviço distribuído; a relação
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de ter obtido uma menção de “Bom” podia requerer, depois de 15 anos de prestação de
serviço efetivo em funções docentes, uma avaliação extraordinária. A atribuição da
menção qualitativa de “Muito bom” determinava a bonificação de dois anos no tempo
de serviço, para efeitos de progressão na carreira.
Apesar deste normativo legal pretender desenvolver e valorizar os recursos
humanos no âmbito da avaliação do desempenho docente, na sua regulamentação pelo
Decreto Regulamentar 11/98, de 15 de Maio, pouco teve de inovador, pois a avaliação
continuou a centrar-se, como anteriormente, no documento de reflexão crítica sobre a
atividade desenvolvida pelo docente durante o período a que respeita a avaliação e na
conclusão com aproveitamento de módulos de ações de formação devidamente
creditadas.
A apreciação do documento de reflexão crítica passou a ser da responsabilidade
de uma comissão especializada nomeada pelo conselho pedagógico. Esta elaborava um
projeto de parecer, em que o relator se pronunciava sobre a atividade desenvolvida pelo
professor, com base em informações fundamentadas, que posteriormente era aprovado
pela comissão especializada, sendo depois comunicado pelo presidente do conselho
pedagógico ao órgão de gestão da escola.
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entregar ao relator para este poder preencher a proposta de ficha de avaliação global. O
relatório de autoavaliação é acompanhado, em anexo, pelos documentos considerados
relevantes, para a apreciação do desempenho docente, que não constem no processo
individual.
O relator aprecia o relatório de autoavaliação, ponderando o seu conteúdo, tendo
em consideração o grau de cumprimento dos elementos de referência, assim como a
realização das ações de formação contínua acreditadas, no sentido de proceder a uma
avaliação objetiva. Por fim, o relator regista a sua apreciação na ficha de avaliação
global, pontuando os diversos domínios, e atribui a proposta de classificação final, que
depois é comunicada ao avaliado.
A classificação final e a respetiva menção qualitativa é da responsabilidade do
júri que analisa os elementos do processo de avaliação e se pronuncia sobre a proposta
de classificação final do relator, registando a sua decisão na ficha de avaliação global. A
avaliação final é comunicada por escrito ao avaliado.
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Pelo exposto verificamos que a partir de 1992 foi implementada uma política de
avaliação do desempenho com o objetivo de promover o desenvolvimento profissional
dos docentes. A avaliação assentava na entrega de um documento de reflexão crítica e
na frequência com aproveitamento de ações de formação contínua, e o processo
realizava-se no contexto da escola, em que o papel de avaliador era exercido pelo
presidente do conselho diretivo ou por uma comissão composta por professores da
escola, nomeada pelo conselho pedagógico.
O modelo de avaliação aplicado a partir de 2007 passou a recorrer a várias
fontes de informação, como a observação das práticas letivas e o portefólio, para
documentar o desempenho docente e os procedimentos passaram a ser da
responsabilidade dos coordenadores/relatores e das direções executivas/júris de
avaliação, constituídas por docentes da escola do professor avaliado.
A avaliação do desempenho dos professores, em Portugal, baseou-se
essencialmente num processo desenvolvido no contexto escolar por avaliadores pares,
pelo que as escolas parecem funcionar segundo uma “lógica de confiança” (Meyer e
Rowan, 1978, citados por Curado, 2002, p.19).
A este propósito o estudo da OCDE (2009) sobre a avaliação de professores em
Portugal recomenda, à semelhança do que se passa noutros países, que o processo de
avaliação inclua um avaliador externo à escola, com conhecimentos específicos e
elevadas competências pedagógicas, como forma reforçar a credibilidade do processo e
a comparabilidade das classificações atribuídas Este estudo refere ainda que avaliação
dos professores deve ser enquadrada num sistema de avaliação mais abrangente que
envolva a escola, na medida em que “a avaliação das escolas como a dos professores
tem por objetivo a melhoria do desempenho dos alunos” (p. 4).
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CAPÍTULO III
METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
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3. METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
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Assim, decidimos integrar uma abordagem quantitativa neste estudo, que nos permitisse
obter uma visão mais abrangente dos aspetos em análise e responder melhor aos
objetivos propostos para a investigação.
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3.3. AMOSTRA
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Entrevistados
Variáveis
Nº 1 Nº2 Nº3 Nº4
Género Feminino Feminino Feminino Feminino
Idade 45 56 37 52
Grau
Licenciatura Licenciatura Licenciatura Licenciatura
académico
Formação Profissionalização Ramo Ramo
em exercício
Estágio clássico
profissional educacional educacional
Grupo de
600 230 500 520
recrutamento
Tempo de
19 37 15 28
serviço
60
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Verifica-se que todos dos entrevistados são do género feminino, com idades
compreendidas entre os 37 anos e os 56 anos. Possuem como habilitações académicas o
grau de licenciatura e uma formação profissional diversificada, lecionando três no 3º
ciclo do ensino básico e secundário e um no 2º ciclo do ensino básico.
Os entrevistados apresentam uma grande experiência profissional tendo
desempenhado vários cargos nas escolas e no âmbito do sistema de ensino. O tempo de
serviço varia entre os 15 e 37 anos de atividade docente.
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Grupo etário
20 – 30 anos 3 3,1
31 – 40 anos 21 21,4
41 – 50 anos 36 36,7
51 – 60 anos 37 37,8
Mais de 60 1 1,0
Grau académico
Doutoramento 0 0
Mestrado 14 14,3
Licenciatura 80 81,6
Bacharelato 4 4,1
Nível de ensino
2º ciclo 9 9,2
3º ciclo 89 90,8
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3.4.1. Entrevista
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consentimento dos entrevistados, o que permitiu a sua posterior transcrição para efeitos
de análise.
Para o tratamento do material qualitativo recolhido nas entrevistas utilizámos a
técnica de análise de conteúdo, que permite ler e interpretar o conteúdo dos
documentos, mas para Bardin (2007) análise de conteúdo não deve ser utilizada apenas
para se proceder a uma descrição de conteúdo das mensagens, pois a sua principal
finalidade é a inferência de conhecimentos, relacionados com as situações em estudo.
Recolhida a informação atribuímos um código a cada documento, e procedemos
à análise de conteúdo seguindo “o método de comparação constante” (Bogdan e Biklen,
1994, p. 103). Para tal, adotámos a metodologia proposta por Moraes (1999) que inclui:
a preparação das informações, a transformação do conteúdo em unidades de análise e
por fim a categorização.
Começámos por reunir os documentos e realizar uma primeira leitura, tendo por
objetivo estabelecer contacto com todos os textos. Depois da leitura, foi possível
delinear algumas ideias, mais representativas e pertinentes relativamente ao objetivo do
estudo.
Seguidamente, os textos foram explorados na “procura de regularidades e
padrões bem como de tópicos presentes nos dados” (Bogdan e Biklen, 1994, p.221)
tendo surgido unidades de análise, que no seu conjunto formaram uma “listas de
categorias de codificação” (Bogdan e Biklen, 1994, p.221) definidas de acordo com as
questões e preocupações da investigação.
Para facilitar a interpretação dos dados, foi necessário proceder à categorização
que consiste num processo de agrupamento de dados, tendo em conta as semelhanças
entre eles. Considerando os objetivos do estudo, utilizámos os critérios semânticos de
categorização, que de acordo com Moraes (1999) “originam categorias temáticas” (p.9).
As categorias representam o resultado da síntese de uma comunicação, sendo
como referem Bogdan e Biklen (1994), “um processo de redução de dados” (p.234).
A cada subcategoria foi atribuído um código, que posteriormente foi anotado nas
transcrições das entrevistas. Por fim, foram inseridos excertos relativos a cada
entrevista, ou seja unidades de registo nas respetivas subcategorias temáticas (Anexo 3 -
Análise de conteúdo das entrevistas).
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3.4.2. Questionário
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respondentes. Foram enviados cinquenta questionários para cada escola num total de
duzentos.
Dos questionários enviados, foram distribuídos cento e setenta e cinco e
devolvidos noventa e oito, o que perfaz uma percentagem de resposta de 56% (Tabela 3
- Questionários distribuídos e devolvidos).
Lisboa 27 8
Odivelas 48 36
Oeiras 50 20
Leiria 50 34
TOTAL 175 98
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CAPÍTULO IV
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Temas Categorias
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Nos discursos dos entrevistados foi possível reconhecer, de forma evidente, que
a avaliação do desempenho é considerada necessária em termos profissionais, pois pode
assumir um papel importante na melhoria da qualidade do ensino, quando
implementada na sua dimensão formativa e num contexto de trabalho colaborativo entre
os docentes:
[…] é necessária uma avaliação formativa (E1/1).
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Progressão na carreira 53
EM SÍNTESE
Os resultados revelam que a avaliação do desempenho docente é considerada
necessária e importante. Sobressai, a par com a inerente progressão na carreira, a
valorização da dimensão formativa da avaliação, como forma de promover o
desenvolvimento profissional, identificar necessidades de formação e melhorar a
qualidade do serviço prestado pela escola.
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Foi pedido aos inquiridos que indicassem três aspetos que consideravam mais
positivos no atual modelo de avaliação do desempenho docente. Verificou-se que
dezoito participantes não responderam.
Dos resultados obtidos (Tabela 5) o dado mais relevante a reter é o facto de 15
inquiridos terem assinalado que o modelo de avaliação do desempenho ter contribuído
para promover a reflexão e a análise sobre as práticas pedagógica realizadas na sala de
aula.
Promover a formação 4
Reconhecer o mérito 3
Uniformizar a autoavaliação 2
Existência de quotas 2
Observação de aulas 2
Existência de evidências 1
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Não estou de acordo. […] cria […] mau ambiente na escola (E1/1).
Porque ainda mais, como existem quotas para subir e muitos nem lá
chegam. (E2/2)
A avaliação realizada por pares foi considerada mais um fator negativo em todo
o processo de avaliação. O avaliador é visto sem formação adequada para o desempenho
78
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
da função e como uma pessoa que pode estabelecer relações privilegiadas com alguns
docentes, o que impossibilita a realização de uma avaliação imparcial. Os entrevistados
referiram o seguinte:
O ideal era uma equipa exterior que avaliasse sem fatores subjetivos
de amizades ou esquemas existentes na escola. Isso podia ser uma
hipótese de trabalho, sem ser o colega a avaliar outros colegas
(E1/2).
Foi pedido aos respondentes que indicassem os aspetos que consideravam mais
negativos no modelo de avaliação. Verificou-se que oito participantes não responderam
a esta questão.
79
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
80
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
EM SÍNTESE
Analisados os dados constatamos que são identificados mais aspetos negativos
do que positivos, pelo que pressupomos que o modelo de avaliação do desempenho não
reuniu a aprovação dos avaliados.
No contexto da avaliação foi reconhecido como principal aspeto positivo, o
facto do processo avaliativo ter estimulado, embora de forma moderada, as práticas
reflexivas e de análise das atividades pedagógicas. Este dado apresenta-se como
relevante, pois de acordo com o estudo da OCDE (2009) sobre a avaliação de
professores em Portugal, um dos objetivos da avaliação é incentivar a reflexão através
da realização regular de reuniões de professores que lhes permitam “analisar os seus
próprios métodos de ensino e de avaliação e partilhar experiências com os seus pares na
escola” (p.8).
81
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
82
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Nas opiniões dos entrevistados foi possível comprovar que se gerou uma boa
dinâmica relacional entre avaliador e avaliado, em que este prestou o apoio necessário
ao processo de avaliação, conforme os depoimentos seguintes:
Não deu apoio, não deu informação nenhuma. Não me informou que
era necessário um portefólio digital. Não deu feedback após as aulas.
Nada, nada. Deu-me uma folha em branco para eu assinar a
avaliação dele […] fiz (um portefólio digital) e entreguei e continuei a
não ter feedback.
Para mim, a pessoa que me avaliou foi incorreta, não cumpriu
os parâmetros normais, não cumpriu a legislação, não fez o seu
trabalho (E1/2).
83
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Sempre/ Raramente/
Durante o processo de avaliação do desempenho o
Com Nunca
seu avaliador: frequência
F % F %
84
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
EM SÍNTESE
Os resultados obtidos permitem afirmar que, de uma maneira geral, se
estabeleceu uma boa relação entre avaliadores e avaliados, tendo os avaliados
valorizado, essencialmente, a dimensão pessoal e ética dos avaliadores, por estes terem
assumido um papel facilitador e uma atitude imparcial nos procedimentos avaliativos.
Em relação ao processo de supervisão, apesar de globalmente ser considerado
positivo, depreende-se que os avaliados atribuíram menor importância às funções
exercidas, neste domínio, pelo avaliador.
Pensamos que este facto se prende com a avaliação realizada por pares, que foi
considerada como um ponto crítico do sistema de avaliação, pela falta de
reconhecimento de competência e formação adequada para a realização de uma
avaliação formativa, que contribuísse para o desenvolvimento profissional. A
credibilização dos avaliadores de acordo com Curado (2000) é um elemento importante
que não pode ser ignorado num processo de avaliação que se quer credível. No entanto
Fernandes (2008) defende que os avaliadores pares são conhecedores dos contextos
onde se desenvolve o desempenho docente e estão em condições de emitirem pareceres
fundamentados acerca da competência e do desempenho dos seus colegas, podendo
também “formular sugestões específicas e práticas que apoiem os processos de mudança
e melhoria” (p.23).
85
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
86
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
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CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
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CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
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CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
90
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Pela análise dos resultados obtidos verificámos que os itens apontados como
mais relevantes, no contexto do processo de avaliação, relacionam-se com o aumento da
reflexão sobre as práticas educativas e o desenvolvimento de sentimentos negativos.
Seguidamente são indicados o incentivo à atualização profissional, a tomada de
consciência de dificuldades sentidas na prática letiva e o aumentou da colaboração e
partilha entre os professores.
É de realçar que os dados relacionados com a melhoria do trabalho educativo
desenvolvido com os alunos e a melhoria da motivação para a realização das tarefas
profissionais são assinalados pelos inquiridos, como pouco expressivos no âmbito do
processo de avaliação.
Estes resultados são em larga medida consentâneos com os resultados obtidos na
questão anterior, em que o aumento da reflexão sobre as práticas educativas e a
formação profissional surgem como os aspetos mais valorizados pelos inquiridos, no
contexto do processo de avaliação do desempenho e seguidamente surge, mas em menor
escala, a promoção do trabalho colaborativo com os pares. Por fim, com reduzida
expressão, aparecem as questões que se prendem com a melhoria do trabalho letivo.
Os aspetos emocionais surgem, como pano de fundo, no contexto da avaliação
do desempenho, interferindo de forma negativa na ação dos docentes inquiridos, que
consideraram que o processo avaliativo não contribuiu para estimular a motivação
profissional.
91
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
EM SÍNTESE
92
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
postura dos docentes que adotaram uma atitude mais colaborativa. Noutros casos,
acentuou-se o trabalho individualizado por parte dos docentes.
No que respeita à melhoria das práticas pedagógicas, a tendência indica que a
implementação da avaliação não teve efeitos positivos a este nível, verificando-se que a
maioria dos sujeitos rejeita que a avaliação tenha contribuído para melhorar o trabalho
desenvolvido com os alunos.
Os resultados obtidos revelam-se discordantes relativamente aos objetivos
definidos nos normativos que enquadram a avaliação do desempenho docente. Este
facto, pode ser entendido no âmbito da implementação do complexo modelo, que na
opinião de Aguiar e Alves (2010) é condicionado por muitas variáveis, que podem gerar
desequilíbrios excessivos e baixarem a qualidade do ensino. Neste sentido, Curado
(2000) assinala que é possível que os efeitos da avaliação possam “estender-se a outras
áreas da vida organizacional e manifestar-se também ao nível indivíduos e da
comunidade em geral” (p.51).
A avaliação deve ser feita por uma equipa exterior à escola, com ética
e com experiência […] Era mais justo (E1/4).
93
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
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CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
95
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
EM SÍNTESE
Relativamente a possíveis alterações ao modelo de avaliação do desempenho
docente foram identificados aspetos que mereceram uma expressiva concordância dos
sujeitos da amostra. De entre esses aspetos destacam-se os que dizem respeito ao
propósito da avaliação que, na perspetiva dos sujeitos, deveria assentar numa lógica
formativa que valorize o trabalho do professor, promova a cooperação e que
efetivamente contribuía para o aperfeiçoamento profissional.
As quotas para acesso às classificações de “Muito bom” e “Excelente” deveriam
ser eliminadas, pois constituem uma penalização na progressão na carreira.
Os procedimentos avaliativos deveriam ser melhorados e simplificados, de modo
a não consumirem muito tempo, essencial para a preparação das tarefas educativas. Os
critérios definidos para a avaliação deveriam ser claros e objetivos, incidindo sobre toda
a atividade desenvolvida pelo docente.
A avaliação das aulas observadas deveria ser realizada por avaliadores externos
à escola, com perfil e formação especializada para o exercício das funções avaliativas.
A atual periodicidade da avaliação, que é de dois anos, deveria ser alterada no
sentido de serem estabelecidos períodos de tempo mais longos para se proceder à
avaliação do desempenho.
96
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
97
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
CAPÍTULO V
CONCLUSÃO
98
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
99
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
5. CONCLUSÃO
100
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
101
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
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CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
108
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109
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Fernandes, D. (2009). Para uma avaliação de professores com sentido social e cultural.
ELO 16 – Avaliação do desempenho docente, Maio, pp.19-24.
Hadji, C. (1995). A avaliação dos Professores. Linhas directivas para uma metodologia
pertinente. In Estrela, A. e Rodrigues, P. (orgs.) Para uma fundamentação da avaliação
em educação. Lisboa: Edições Colibri, (pp.27-36).
110
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Moraes, R. (1999). Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37,
p. 7-32.
111
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
112
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS
113
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
ANEXOS
114
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
115
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
ANEXO 1
Guião da entrevista
116
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
117
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
GUIÃO DA ENTREVISTA
identidade.
Recolha de dados
Há quantos anos é professor/a?
biográficos,
académicos e
profissionais.
Que área curricular leciona?
118
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Verificar qual a
Qual é a sua opinião acerca da necessidade da avaliação
perspetiva do
entrevistado/a face à da atividade profissional dos professores?
avaliação do
Porquê?
desempenho docente
e ao modelo
implementado
O que pensa do atual modelo de avaliação de
desempenho?
Avaliação do desempenho docente
modelo de avaliação?
E os mais negativos?
Conhecer como
Foi avaliado no 1º ciclo de avaliação?
Processo de avaliação do
decorreu o processo
de avaliação do
desempenho
docente.
desempenho
119
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Dar oportunidade Gostaria de focar algum aspeto que lhe pareça importante
Finalização da entrevista
120
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
121
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
ANEXO 2
Questionário
122
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
123
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
QUESTIONÁRIO
1 - Género:
a) Masculino b) Feminino
2 - Grupo etário:
3 - Grau académico:
124
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
125
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
a) Revelou disponibilidade
b) Estabeleceu uma boa relação pessoal consigo
c) Prestou-lhe as informações necessárias
d) Preocupou-se em cumprir a legislação
e) Forneceu-lhe o feedback necessário apontando os
pontos fracos da sua prática
f) Forneceu-lhe o feedback necessário apontando os
pontos fortes da sua prática
g) Promoveu reflexão sobre a sua prática
h) Teve uma atitude imparcial como avaliador
i) Facilitou o seu processo de desenvolvimento
profissional
j) Estabeleceu uma cultura de trabalho conjunto
k) Estimulou a reformulação de estratégias de
ensino/aprendizagem
l) Outra: ______________________________________
(Por favor especifique)
10 - Indique três aspetos que considera mais positivos no atual modelo de avaliação do
desempenho docente.
11 - Indique três aspetos que considera mais negativos no atual modelo de avaliação do
desempenho docente.
126
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Parcialmente
Parcialmente
Totalmente
Totalmente
Concordo
Concordo
Discordo
Discordo
a) Melhorar a motivação dos docentes
b) Aumentar a troca de experiências e partilha entre os
professores
c) Desenvolver sentimentos negativos
(mal-estar, desconfiança, insegurança, desmotivação, stress)
d) Promover a atualização profissional
e) Promover o trabalho colaborativo entre os colegas
f) Melhorar o trabalho com os alunos
g) Aumentar o desejo de atualização profissional (formação
contínua)
h) Melhorar as práticas pedagógicas
i) Gerar um clima de competição entre os professores
j) Aumentar a reflexão sobre as práticas educativas
k) Ajudar a tomar consciência de algumas dificuldades
sentidas na prática letivas
l) Aumentar o desejo de inovação pedagógica
m) Outra: _________________________________________
(Por favor especifique)
13 – Da seguinte lista, assinale os quatro aspetos que considera terem sido mais relevantes
para si, no âmbito do processo de avaliação do desempenho docente:
a) Melhorou a minha motivação
b) Aumentou a minha troca de experiências e partilha com os colegas
c) Desenvolveu sentimentos negativos
(mal-estar, desconfiança, insegurança, desmotivação, stress)
d) Promoveu a minha atualização profissional
e) Promoveu o meu trabalho colaborativo com os colegas
f) Melhorou o meu trabalho com os alunos
g) Aumentou o meu desejo de atualização (formação contínua)
h) Melhorou as minhas práticas pedagógicas
i) Gerou um clima de competição entre mim e os colegas
j) Aumentou a minha reflexão sobre as práticas educativas
k) Ajudou-me a tomar consciência de algumas dificuldades sentidas na minha
prática letiva
l) Aumentou o meu desejo de inovação pedagógica
m) Outra: _________________________________________________________
(Por favor especifique)
127
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Parcialmente
Parcialmente
Totalmente
Totalmente
Concordo
Concordo
Discordo
Discordo
a) A avaliação deveria ser realizada por avaliadores externos
à escola
b) Deveriam ser eliminadas as quotas de acesso aos níveis de
“Muito Bom” e “Excelente”
c) A avaliação deveria incidir essencialmente no trabalho
realizado nas aulas
d) A avaliação deveria assentar num modelo formativo e não
penalizador
e) Os avaliadores deveriam ter uma formação adequada
f) Os parâmetros de avaliação deveriam ser mais objetivos
g) Os parâmetros de avaliação deveriam contemplar os
cargos exercidos pelos docentes
h) Todos os docentes avaliados deveriam ter
obrigatoriamente aulas observadas
i) A avaliação deveria ser obrigatória para todos os docentes
j) A avaliação deveria manter a periodicidade atual (2 anos)
k) Outra: _________________________________________
(Por favor especifique)
16 – Por favor utilize este espaço caso pretenda prestar informações adicionais que
considere pertinentes relativamente ao processo de avaliação do desempenho docente.
128
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
129
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
ANEXO 3
130
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
131
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
A. Para o A.1.Como avaliação “Devem ser avaliados numa vertente formativa. Sempre
professor formativa numa perspetiva de melhoria das práticas e de trocas de
experiências.”(E3/1)
132
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
133
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
D.7.Avaliação feita “ O ideal era uma equipa exterior que avaliasse sem
por pares fatores subjetivos de amizades ou esquemas existentes na
escola.”(E1/2)
134
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
135
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
F.3.Não prestou apoio “Não deu apoio não deu informação nenhuma. Não me
informou que era necessário um portefólio digital.
(E1/4)
F.5.Não realizou o “Não deu feedback após as aulas. Nada, nada. Deu-me
feedback necessário uma folha em branco para eu assinar a avaliação
dele…. fiz (um portefólio digital) e entreguei e continuei
a não ter feedback. “ (E1/4)
G. Processo de G.1.Realizou uma “Tive uma reunião para a marcação das aulas.” (E1/2)
reunião antes da aula
avaliação das
assistidas “Foi feita a marcação das aulas, numa reunião
aulas assistidas informal…” (E4/3)
136
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
G.2.Assistência das “Depois tive as aulas assistidas, que escolhi, não era
aulas imposta, uma de 90 minutos e outra de 135, para poder
diversificar mais as estratégias.” (E4/3)
G.3.Não foi realizado “Fiz a 2ªaula assistida mas sem ter o feedback da
feedback após a aula 1ªaula. O coordenador que me foi avaliar continuou a
ter a mesma postura, não me deu informação nenhuma
da 2ª aula.” (E1/3)
G.4. Foi realizado “No dia seguinte tive uma pequena conversa, ainda um
feedback após a aula. pouco a quente, para analisar os aspetos mais fortes e
mais fracos dessa avaliação, e foi basicamente isso.”
(E4/3)
“Fiz só a autoavaliação.”(E2/3)
137
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
I.3.Promoveu a
melhoria das práticas “…acredito que um professor que seja
pedagógicas “baldas”comece a ter as suas aulas mais preparadas
e ser mais cuidadoso. (E2/3)
138
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
139
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
140
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
141
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
ANEXO 4
142
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
143
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Elsa Ortélia Gândara Cipriano Queiroz, a exercer funções como professora no Agrupamento de
Escolas Miguel Torga, encontro-me a realizar um trabalho de investigação sobre o tema “ O
Contributo da Avaliação do Desempenho Docente Para o Desenvolvimento Pessoal e
Profissional”, sob a orientação do Prof. Dr. José Reis Jorge, no âmbito do Mestrado em Ciências
da Educação – Especialização em Supervisão Pedagógica, da Unidade de Educação do Instituto
Superior de Educação e Ciências.
_____________________________________
(Elsa Ortélia Gândara Cipriano Queiroz)
144
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
145
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
ANEXO 5
146
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
147
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Tabelas de Frequências
Statistics
GRAU GRUPO DE
GÉNERO IDADE ACADÉMICO RECRUTAMENTO
Valid 98 98 98 98
N Missing 0 0 0 0
Questão nº1
GÉNERO
Questão nº2
IDADE
Questão nº3
GRAU ACADÉMICO
148
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Questão nº5
ANOS DE SERVIÇO DOCENTE
149
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Questão nº6
A avaliação do desempenho docente é necessária
para:
Frequência
8
a) Prestação de contas à comunidade
7
b) Reforço da autoestima dos professores
18
c) Melhoria dos resultados escolares dos alunos
9
d) Promoção da motivação dos professores
53
e) Progressão na carreira
38
f) Dignificação da profissão docente
49
g) Promoção do desenvolvimento profissional
28
h) Melhoria do funcionamento da Escola como organização
47
I) Identificação das necessidades de formação dos docentes
40
J) Reconhecimento do mérito profissional
45
K) Melhoria da qualidade do ensino
13
l) Melhoria da gestão dos recursos humanos
Questão nº7
No novo modelo de avaliação do desempenho Frequência Percentagem
docente foi avaliado(a)?
a) Sim, no 1º ciclo de avaliação 3 3,1
d) Não 3 3,1
TOTAL 98 100
Questão nº8
No seu processo de avaliação do desempenho, Frequência Percentagem
requereu aulas assistidas?
a) Sim, no 1º ciclo de avaliação 6 5,9
d) Não 41 42,6
TOTAL 98 100
150
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
N Valid 88 90 89 90
Missing 10 8 9 8
Statistics
9e) Forneceu-lhe o 9f) Forneceu-lhe o 9g) Promoveu reflexão 9h) Teve uma atitude
feedback necessário feedback necessário sobre a sua prática imparcial como
apontando os pontos apontando os pontos avaliador
fracos da sua prática fortes da sua prática
N Valid 86 87 87 83
Missing 12 11 11 15
Statistics
Missing 17 14 17
151
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Total 98 100,0
152
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Questão nº10
Aspetos mais positivos no atual modelo de
avaliação do desempenho docente Frequência
153
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Questão nº11
Questão nº12 - O novo sistema de avaliação do desempenho docente tem contribuído para:
Statistics
12a) Melhorar a 12b) Aumentar a troca 12c) Desenvolver 12d) Promover a
motivação dos de experiências e sentimentos negativos atualização profissional
docentes partilha entre os (mal-estar,
professores desconfiança,
insegurança,
desmotivação, stress)
N Valid 96 96 98 98
Missing 2 2 0 0
Statistics
Statistics
12i) Gerar um clima de 12j) Aumentar a 12k) Ajudar a tomar 12l) Aumentar o
competição entre os reflexão sobre as consciência de algumas desejo de inovação
professores práticas educativas dificuldades sentidas na pedagógica
prática letiva
N Valid 97 96 96 97
Missing 1 2 2 1
154
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
155
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
156
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Questão nº13
Aspetos considerados mais relevantes em termos pessoais no
âmbito do processo de avaliação do desempenho docente: Frequência
Statistics
14a) A avaliação 14b) Deveriam ser 14c) A avaliação 14d) A avaliação
deveria ser realizada eliminadas as quotas de deveria incidir deveria assentar num
por avaliadores acesso aos níveis de essencialmente no modelo formativo e não
externos à escola “Muito Bom” e trabalho realizado nas penalizador
“Excelente” aulas
N Valid 95 97 90 96
Missing 3 1 8 2
157
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Statistics
14e) Os avaliadores 14f) Os parâmetros de 14g) Os parâmetros de 14h) Todos os docentes
deveriam ter uma avaliação deveriam ser avaliação deveriam avaliados deveriam ter
formação adequada mais objetivos contemplar os cargos obrigatoriamente aulas
exercidos pelos observadas
docentes
N Valid 97 95 94 95
Missing 1 3 4 3
Statistics
14b) Deveriam ser eliminadas as quotas de acesso aos níveis de “Muito Bom” e “Excelente”
158
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Total 98 100,0
159
CONTRIBUTO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
Questão nº15
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