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Apostila Comandos Elétricos - Sem Senha
Apostila Comandos Elétricos - Sem Senha
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ou processo. A violação dos direitos autorais é punível como crime com pen de prisão
e multa, e indenização diversas (Código Penal Leis Nº 5.988 e 6.895).
2ª Revisão (20/02/2004)
Conteúdo
⇒ Tensão Trifásica
⇒ Fusíveis diaze e NH
⇒ Esquemas elétricos
⇒ Ligação de motores
⇒ Chave de Partida Reversora
⇒ Contatores
⇒ Relês térmicos
⇒ Botões e chaves
⇒ Relês de temporizadores
⇒ Partida direta
⇒ Partida Estrela / triangulo
⇒ Partida com autotransformador e com reostato
⇒ Motores Dhalander
⇒ Partidas escalonadas.
Curso: Eletrotécnica - “Comandos Elétricos”
Sumário
Geração de Tensão e Corrente Alternadas .......................................................................5
Potencia Elétrica em Sistemas de CA.............................................................................15
Motores Elétricos .............................................................................................................30
Megôhmetro .....................................................................................................................49
Chaves Manuais de Reversão e Comutação..................................................................56
Diagramas de Comandos Elétricos.................................................................................72
Fusíveis - Dispositivos de Proteção e Segurança...........................................................89
Relês como Dispositivos de Segurança.........................................................................98
Contatores......................................................................................................................106
Defeitos e Montagem de Contatores .............................................................................117
Intertravamento de Contatores ......................................................................................122
Chaves Auxiliares Tipo Botoeira ....................................................................................125
Sinalizadores Luminosos e Sonoros .............................................................................130
Chaves Auxiliares Tipo Fins de Curso...........................................................................134
Relês Temporizadores ...................................................................................................137
Relés programáveis .......................................................................................................142
Sensores ........................................................................................................................146
Transformadores para Comando...................................................................................169
Reostato de partida........................................................................................................172
Retificadores ..................................................................................................................176
Conjugado ......................................................................................................................179
Sistemas de Partida de Motores Trifásicos ...................................................................182
Sistemas de frenagem de Motores Trifásicos ...............................................................191
Funcionamentos
Partida Direta de um Motor Trifásico Comandada por Contator..................................194
Reversão Rotação de Motor Trifásico com Contatores Comandados por Botões.......196
Reversão Rotação de Motor Trifásico com Contatores e Chaves Fim de Curso.........198
Partida consecutiva de motores trifásicos.....................................................................201
Comutação Automática Estrela –Triângulo de Motor Trifásico.....................................205
Partida de Motor Trifásico de Rotor Bobinado ..............................................................208
Frenagem de Motor Trifásico.........................................................................................214
Ensaios
Instalação de motores comandados por chaves manuais............................................219
Verificar Partida Direta de Motor TrifásicoComandada por Contator ...........................223
Verificar Reversão Rotação de Motor Trifásico comandados por Botões ....................227
Verificar Reversão Rotação de Motor Trifásico com Chaves Fim de Curso................231
Verificar Partida com Com. Aut. Estrela -Triângulo de Motor Trifásico.........................236
Verificar Partida com Com. Aut. Estrela -Triângulo de Motor Trifásico com Reversão 243
Verificar Partida de Motor por Autotransformador.........................................................247
Verificar Partida de Motor por Autotransformador com Reversão................................251
Verificar Partida de Motor Tipo Dahlander ....................................................................255
Verificar Partida de Motor Tipo Dahlander com Reversão...........................................260
Verificar Part. de Motor Trif. de Rotor Bobinado com Com.Semi-Aut. de Resistores .264
Verificar Part. de Motor Trif. de Rotor Bobinado com Com. Aut. de Resistores...........268
Verificar Partida consecutiva de motores trifásicos ......................................................271
Verificar Frenagem de Motor Trifásico ..........................................................................274
Geração de Tensão e
Corrente Alter nadas
A geração de tensão e corrente alternadas é feita pelo gerador. Como já foi visto,
gerador é uma máquina elétrica que transforma energia mecânica em energia elétrica
com a ajuda da força magnética.
Na prática, porém, é possível diminuir esse número de condutores para apenas três ou
quatro.
Ligação em estrela:
Tem-se uma ligação em estrela quando as extremidades de cada uma das fases ou
bobinas geradoras são ligadas entre si. Essa ligação pode ser feita com condutor
neutro (4 fios) ou sem condutor neutro (3 fios).
A ligação em estrela com condutor neutro é chamada ainda de sistema a quatro fios.
Nesse tipo de ligação, os três fios por onde retornam as correntes podem ser reunidos
para formar um só condutor ou fio neutro. Esse condutor recolhe as três correntes das
cargas e as conduz ao centro das fases geradoras.
A figura que segue mostra a representação esquemática desse tipo de ligação, bem
como as respectivas curvas de tensões.
Outro dado a ser lembrado é que a soma das três tensões, num mesmo instante,
equivale a zero. Isso acontece porque a tensão na fase I assume seu valor máximo
positivo. Enquanto isso, as tensões nas fases II e III apresentam, respectivamente e no
mesmo instante, um valor máximo negativo. Matematicamente, esses valores se
anulam.
Isso significa que a soma das correntes de cada carga é nula no fio neutro. Por esse
motivo, ele pode ser retirado. Disso resulta a ligação em estrela sem condutor neutro
ou sistema a três fios.
SENAI “ Mariano Ferraz ” 7
Curso: Eletrotécnica - “Comandos Elétricos”
A tensão entre duas fases, seja entre a fase I e a fase II, entre a fase I e a fase III, ou
ainda entre a fase II e a fase III, é chamada de tensão de linha (EL).
A tensão de linha deveria ser calculada por meio da soma das tensões Ef 1 e Ef 3.
Todavia, por causa da defasagem de 120o já citada, não é possível fazer a soma
aritmética das duas tensões. Portanto, deduzindo a fórmula, temos:
EL = Ef x 1,73
Por exemplo, num sistema trifásico ligado em estrela, a corrente de linha é igual à
corrente de fase, isto é, IL = If . Isso acontece porque a corrente flui em série através da
fase e da carga. Como não há ramificação da corrente, a intensidade de I na fase If é
exatamente igual à corrente de linha (IL).
Ligação em triângulo:
A ligação em triângulo é feita de modo que o início de um enrolamento é ligado ao final
do outro, formando graficamente um triângulo equilátero. Os condutores externos são
ligados às junções de cada fase.
Esse tipo de ligação forma um circuito fechado. Todavia, a corrente não circula por
esse circuito, pois a tensão resultante é a soma das tensões geradas em cada fase.
Como a tensão de uma fase é igual e oposta à soma das outras duas, elas se anulam.
Por sua vez, a tensão entre qualquer dos pares de fases é chamada de tensão de linha
(EL).
Num sistema trifásico ligado em triângulo, a tensão de linha é igual à tensão de fase.
Portanto: EL = Ef
Com os três condutores externos podemos formar três circuitos elétricos. Quando, num
instante qualquer, a corrente entra por um dos condutores, esse será o condutor de
entrada, e os outros dois, os condutores de retorno. No instante seguinte, um segundo
condutor será o de entrada, enquanto o primeiro e o terceiro serão os condutores de
retorno e assim por diante.
Como as correntes estão defasadas 120o, a corrente de linha é igual à corrente de fase
multiplicada por 1,73, ou seja:
Exercícios:
b) Quais são os tipos de ligações que podem ser feitas em um sistema trifásico?
b) Ligação em estrela:
6) Temos uma carga trifásica composta de três cargas iguais; cada carga é feita para
ser ligada a uma tensão de 220 volts, absorvendo 5,77 ampéres. Qual a tensão
nominal do sistema trifásico em estrela que alimenta esta carga em suas condições
normais (220 volts e 5,77 ampéres)? Qual a corrente de linha?
Potencia Elétrica em
Sistemas de CA
Toda rede de instalação elétrica possui aparelhos consumidores de energia como, por
exemplo, lâmpadas, eletrodomésticos, motores, etc.. Para que esses aparelhos sejam
instalados corretamente, de acordo com os padrões, faz-se necessário conhecer as
características desses aparelhos, tais como: potência, tensão, corrente, rendimento e
fator de potência.
Potência elétrica em CA
No caso de resistências, quanto maior a tensão da rede, maior será a corrente e mais
depressa a resistência irá se aquecer. Isto quer dizer que a potência elétrica será
maior. A potência elétrica absorvida da rede, no caso da resistência (carga), num
sistema monofásico, é calculada como em corrente continua, multiplicando-se a tensão
da rede pela corrente.
P = V x I (W)
Potência = 3Pf = 3 x Vf x If ( W )
IL = IF VL
VF
VF VL = VF x √3
VL
VF
IF x √3 = IL VF-N
VL = VF
VF-N
VL = VF
P = v3 . V . I ( W)
Todavia, quando se trata de circuitos de corrente alternada com cargas indutivas e/ou
capacitivas, ocorre uma defasagem entre tensão e corrente. Isso nos leva a
considerar três tipos de potência:
Exemplo de cálculo:
Determinar a potência aparente do circuito a seguir:
S = V x I = 100 V x 5 A = 500 VA
Exemplo de cálculo:
Determinar a potência reativa do circuito a seguir:
S = V x I (VA) P
S (VA) P = V x I x cos ϕ (W) cosϕ =
Q (VA R) S
Q = V x I x sen ϕ (VAr)
Q
ϕ
2 2 2
senϕ =
S =P +Q S
P (W)
O fator de potência deve ser o mais alto possível, isto é, próximo da unidade
(cos ϕ = 1). Assim, com a mesma corrente e tensão, consegue-se uma maior
disponibilidade de potência ativa no sistema, que é a que produz trabalho no circuito, já
que a energia reativa limita a capacidade de transporte de energia útil.
C = 109 x P x K
2 x p x ? x V2
Por exemplo:
Um motor elétrico, trifásico de 100cv (75kW), operando com 100% da potência nominal
numa rede de 380V, com fator de potência original de 0,90. O fator de potência
desejado é de 0,95.
Solução:
Rendimento ? = __ Pmecânica (cv )__ = ____736 x Pmecânica (cv)___ = 736 x 100 = 0,98
P (W) v3 x V x I x cos f 75000
Exemplo de cálculo:
Determinar as potências aparente, ativa e reativa de um motor monofásico alimentado
por uma tensão de 220 V, com uma corrente de 3,41 A circulando, e tendo um
cos ϕ = 0,8:
Potência aparente:
S = V x I = 220 V x 3,41
S ≅ 750 VA
Potência ativa:
P = V x I x cos ϕ = 220 x 3,41 x 0,8
P = 600 W
Potência reativa:
Q = S2 − P 2 = 750 2 − 600 2 = 202500
Q = 450 VAR
Unidade de Potência em CA
⇒ Potência Aparente: VA
⇒ Potência Ativa: W
⇒ Potência Reativa: VAr
⇒ 1 CV ( Cavalo-Vapor) = 735,5 W
⇒ 1 HP ( Horse Power) = 746,7 W
Rendimento (η)
No caso de cargas indutivas é a potência de saída que difere da potência de
entrada, em razão das perdas nominais do equipamento.
Os motores elétricos, por exemplo, não consome apenas potência ativa que é depois
convertida em trabalho mecânico disponível no eixo, mas também potência reativa,
necessária para magnetização, mas que não produz trabalho.
P
I= ⇒ (cos ϕ = 1)
Vxη
P
I= ⇒ carga indutiva monofásica (cos ϕ < 1)
V x η x cosϕ
P
I= ⇒ carga indutiva trifásica (cos ϕ < 1)
Vx 3 x η x cosϕ
Exemplo de cálculo:
Determinar as correntes em Y e ∆ de um motor elétrico trifásico que possui os
seguintes dados descritos em sua placa:
• P = 1,5 CV;
• cos ϕ = 0,81;
• Rendimento (η) = 79,5%;
• Tensão em ∆ = 220 V.
• Tensão em Y = 380 V;
Em ∆ Em Y
1.104 1.104
I= = 4,5 A I= = 2,6 A
220 x 3 x 0,795 x 0,81 380 x 3 x 0,795 x 0,81
Exercícios:
• tensão: 220 V;
• corrente: 3 A;
• cos ϕ:: 0,85.
c) Qual será a potência reativa de um circuito com cos ϕ = 0,65, cuja tensão de
alimentação é 120 V e a corrente é 12 A?
V = 220V
I = 3A
cos ϕ = 0,6
• 1.5 CV (1 CV = 736 W)
• 220 V (∆) – 4,5 A;
• 380 V (Υ) –
• Fator de Potência (cos ϕ) – 0,81
Determine:
Motores Elétricos
A construção mecânica dos motores CA é mais simples do que a dos motores de CC,
por isso são mais comumente usados na indústria. Os principais tipos são
• Motor síncrono: Funciona com velocidade fixa; utilizado somente para grandes
potências (devido ao seu alto custo em tamanhos menores) ou quando se necessita de
velocidade invariável.
Motor de indução.
Esse motor é constituído basicamente por rotor e estator. O rotor é a parte móvel do
motor, e o estator constitui a parte fixa.
Motor monofásico:
O motor monofásico de indução é uma máquina elétrica projetada e construída para
funcionar em redes monofásicas. Assim, o motor monofásico absorve energia elétrica
de uma rede monofásica e transforma em energia mecânica.
O tipo de motor monofásico mais utilizado é o de fase auxiliar. Esse motor é constituído
de um rotor tipo gaiola de esquilo e de um estator formado por coroas de chapas de
ferro-silício, com ranhuras na parte interna, fixadas numa carcaça.
Nesse motor, são colocados dois enrolamentos: o principal e o auxiliar, alojados nas
ranhuras isoladas, deslocados de 900 elétricos um do outro.
Os campos magnéticos defasados entre si produzem uma resultante rotativa que, por
indução, movimenta o rotor tipo gaiola de esquilo dentro dele.
O interruptor centrífugo tem por função desligar o enrolamento auxiliar quando o motor
atinge aproximadamente ¼ de sua velocidade nominal. Os motores monofásicos de
fase auxiliar podem ser construídos com dois, quatro ou seis terminais de saída.
Os de quatro terminais são construídos para uma tensão (110 ou 220V) e dois
sentidos de rotação, os quais são determinados, conforme a ligação efetuada entre o
enrolamento principal e o auxiliar.
Interruptor
Centrífugo
É mais comum encontrar motores com seis terminais, pois isso permite que o motor
seja alimentado em duas tensões e tenha dois sentidos de rotação. Para inversão do
sentido de rotação deve-se inverter as pontas do enrolamento auxiliar, normalmente de
números 5 e 6. As pontas do enrolamento principal normalmente são 1, 2, 3 e 4.
capacitor
Interruptor
Centrífugo
A potência desse motor varia de 1/6 a 1 CV, mas para trabalhos especiais, existem
motores de maior potência.
P
I=
V ⋅ cos ϕ ⋅ η
Motor trifásico:
Motor trifásico é a máquina elétrica construída para funcionar em redes trifásicas.
Os motores de indução trifásicos podem ser de dois tipos, de acordo com a costrução
de seu rotor.
⇒ Motores de indução trifásicos com rotor em gaiola de esquilo
⇒ Motores de indução trifásicos com rotor bobinado.
No estator do motor trifásico estão alojados três enrolamentos referentes às três fases.
Esses três enrolamentos estão montados com uma defasagem de 1200.
O enrolamento é colocado no rotor com uma defasagem de 120° e seus terminais são
ligados a anéis coletores onde, através de escovas, ocorre a condição de acesso ao
enrolamento.
Como as correntes nos três enrolamentos estão com uma defasagem de 120°, os três
campos magnéticos apresentam também a mesma defasagem.
Os três campos individuais combinam-se, do que resulta um campo único cuja posição
varia com o tempo. Esse campo único giratório é que vai agir sobre o rotor e provocar
o seu movimento.
Do enrolamento do estator saem os fios para a ligação do motor à rede elétrica. Dele
podem sair 3, 6, 9, ou 12 condutores.
Número de Tensões
Fechamentos Ligações
terminais (V)
220 Triângulo
380 Estrela
Número de Tensões
Fechamentos Ligações
terminais (V)
Duplo
220
triângulo
Duplo
380 Estrela
440 Triângulo
760 Estrela
Número de Tensões
Fechamentos Ligações
terminais (V)
220 Duplo
triângulo
Duplo
380
estrela
12
Triângulo
440
760 Estrela
Omotor trifásico de indução tipo Dahlander é um motor cujas bobinas são conectadas
de forma diferente da convencional, pois em certos momentos funciona por polarização
ativa e, em outros, por pólos conseqüentes.
Ligação Dahlander
A ligação Dahlander é um tipo de conexão que aproveita as propriedades da ligação de
pólos conseqüentes e pólos ativos para se obter, alternadamente, duas velocidades
com um só enrolamento. Nesse caso, a velocidade maior é sempre o dobro da menor.
Esse tipo de ligação permite que, com dois grupos de bobinas, se obtenham dois ou
quatro pólos; com quatro grupos de bobinas, se obtenham quatro ou oito pólos e, com
seis bobinas, seis ou doze pólos, conforme figuras abaixo.
6 bobinas - 12 pólos
6 bobinas - 6 pólos
Esse tipo de ligação é de grande utilidade para aplicação em máquinas industriais, pois
a ligação Dahlander permite que se consigam velocidades diferentes com um número
de engrenagens bem reduzido.
Assim, os dois grupos de cada fase ficam em série, formando dois pólos ativos e dois
conseqüentes.
Para formar dois pólos, ligar os terminais U, V e W em estrela e aplicar corrente nos
terminais X, Y e Z, formando dois pólos ativos.
Esta ligação também se chama dupla estrela, porque os grupos de bobinas são ligados
em paralelo, pela união dos bornes U, V e W.
Observação
Segundo a norma VDE, os terminais podem ser ligados pelas letras Ua, Va e Wa,
equivalente a U, V e W, e Ub, Vb e Wb, equivalendo a X, Y e Z.
Rendimento
Como já foi visto, um motor não consome apenas potência ativa que é depois
convertida em trabalho mecânico, mas também potência reativa, necessária para
magnetização, mas que não produz trabalho.
O rendimento define a eficiência com que o motor absorve energia elétrica da rede e a
transforma em energia mecânica. Então, o rendimento será a relação da Potência Útil
(Pu ) e a Potência absorvida pela rede (Pa).
P
I=
V ⋅ cos ϕ ⋅ η ⋅ 3
n = f . 60 f = frequencia
p. p = número de pólos
2
Escorregamento (S)
É a diferença entre a velocidade do campo girante (velocidade de sincronismo) e a
velocidade do rotor .
S = Vs - Vr x 100
Vs
Vs; velocidade de sincronismo
Vr; velocidade real do rotor
Inversão de rotação
Exercícios:
h) Faça o esquema de ligação de um motor trifásico com seis pontas, para ser ligado
em 220 V e 380 V.
Megôhmetro
Resistência de isolação
Em virtude desses fatores, é difícil formular regras fixas para se determinar com
precisão o valor da resistência de isolação para cada máquina. Por isso, é necessário
usar o bom senso baseado em experiências e anotações anteriores.
Há, em todo caso, algumas regras que podem ser utilizadas e que são descritas a
seguir.
Com esta fórmula deduz-se que para cada volt deveremos ter 1000 Ω de isolação,
admitindo porém que as resistências de isolação para circuitos, mesmo quando
calculadas, não podem ser menores que 1 MΩ, devido a problemas de corrente de
fuga.
440 V 0,4 MΩ 1 MΩ
550 V 0,5 MΩ 1 MΩ
1000 V 1 MΩ 1 MΩ
Este sistema, embora muito aceito, fica restrito a instalações elétricas, pois deixa a
desejar em termos de precisão técnica.
Esta regra, muito utilizada para máquinas rotativas, precisa de uma resistência de
isolação para máquina limpa e seca, numa temperatura de 40° C, quando for aplicada
a tensão de ensaio (do megôhmetro) durante um minuto.
Assim, Rm = En + 1
Observações:
• Quando não se dispõe dessa curva, pode-se fazer o levantamento de uma nova
curva para que sejam estabelecidos parâmetros específicos para determinada
máquina.
• A cada 10°C de temperatura diminuída no enrolamento, resistência de isolação
praticamente dobra.
• Máquinas novas poderão fornecer valores de resistência de isolação menores que
as mais antigas, devido a secagens incompletas dos solventes dos vernizes.
Medição de cabo
Chaves Manuais de
Reversão e Com utação
As chaves reversoras, são blindadas quando para montagem tipo sobrepor, para
impedir contatos acidentais do operador com as partes vivas.
Constituição
As chaves reversoras de comando manual são normalmente do tipo rotativo.
Têm uma série de contatos fixos e contatos móveis que podem ser unidos ou
separados mediante uma manobra do manípulo da chave. Os contatos podem ser do
tipo pressão, normalmente de cobre prateado ou metais sinterizados, ou ainda do tipo
deslizante, de cobre ou suas ligas.
Detalhes Técnicos
Estes tipos de chaves devem apresentar certas características consideradas
importantes para o seu bom funcionamento, tais como:
⇒ Suportar a corrente nominal de serviço sem danificar-se;
⇒ Conter isolamento condizente com a tensão nominal de serviço;
⇒ Ter razoável velocidade de abertura dos contatos a fim de que possa ser
manobrada com carga;
⇒ Possuir boa pressão nos contatos.
Observações
⇒ Simultaneidade na abertura e fechamento dos contatos
Todos os contatos devem ser fechados ou abertos ao mesmo tempo para evitar falta
de fase, sobrecorrentes, desgastes dos contatos e arco elétrico.
⇒ Posição O - desligado
⇒ Posição D - ligado à direita (sentido horário)
⇒ Posição E - ligado à esquerda (sentido anti-horário)
Posição O
Quando o manípulo está na
posição 0, todos os contatos
móveis se encontram
separados dos contatos fixos.
Posição D
Movendo-se o manípulo para a posição D, estabelecem-se as ligações indicadas nas
figuras a seguir.
Posição E
Acionando-se o manípulo para a posição E (sentido anti-horário), ocorrem
simultaneamente as ligações seguintes:
• O motor se energiza e gira no sentido anti-horário, por hipótese.
Observação
Para se efetuar a reversão, é imprescindível levar o manípulo à posição 0, e aguardar
o fechamento do dispositivo automático de partida (interruptor centrífugo).
Observação
Os bornes 2, 3 e 5 do motor são ligados entre si e isolados da chave, e a inversão do
sentido de rotação se faz apenas pelo borne 6, que se acopla com o borne 1 ou 4.
Para que o motor funcione de acordo com o critério preestabelecido, isto é, para que
gire à esquerda, quando o manípulo estiver na posição “E”, ou à direita, quando o
manípulo estiver na posição “D”, às vezes será necessário proceder à troca das
ligações entre os bornes 5 e 6.
As chaves e comando manual podem ser identificadas através dos catálogos editados
pelos fabricantes, que apresentam geralmente os dados seguintes:
⇒ Desenho ou fotografia do dispositivo ou chave;
⇒ Número de referência comercial (próprio do fabricante);
⇒ Corrente de serviço;
⇒ Tensão de serviço;
⇒ Dimensões.
Blindadas Abertas
Estas chaves podem ser secas ou imersas em óleo vegetal. Nessas condições são
chaves para correntes mais elevadas em função do meio extintor do arco.
Constituição
Basicamente, tanto no ponto de vista construtivo como também nos seus detalhes
técnicos, estas chaves não diferem das chaves reversoras monofásicas ou de outras
similares; apenas diferem na quantidade de blocos de contatos, forma do cames e nas
ligações internas.
Posição “0”
Estando o manípulo na posição “0” não se estabelece nenhuma conexão; portanto, o
motor não gira.
Posição “D”
Acionando-se o manípulo para a posição “D”, ocorrem as conexões representadas
pelas figuras abaixo.
Posição “E”
Movimentando-se a alavanca para a posição “E”, serão conectados os bornes
representados nas figuras a seguir.
Finalidade
É usada para atender às exigências das fornecedoras da energia elétrica, que
consideram necessário o emprego de dispositivos especiais para limitar a corrente de
partida, a fim de evitar perturbações no funcionamento de instalações vizinhas.
Constituição
As chaves estrela-triângulo apresentam geralmente as mesmas características
construtivas das chaves de partida direta, reversora e Dahlander de comando manual,
diferindo apenas no número e na programação dos contatos.
Observação
Os motores deverão ter seis bornes: (1,2,3,4,5,6 ou U,V,W,X,Y,Z). Esta chave não
deve ser utilizada em redes com tensão acima de 500V.
Funcionamento
a) O manípulo da chave estando na posição “0”, os contatos fixos estarão desligados
dos contatos móveis, portanto o motor estará parado.
Observação
Os contatos R, 1, 6, S, 2, 4, T, 3 e 5 são fixos.
c) Girando-se o manípulo para a posição triângulo (∆), figura a seguir, isto ocasionará
simultâneo fechamento dos contatos seguintes: R com 1 e com 6; S com 2 e com
4; T com 3 e com 5.
Observação
A manobra da chave (a passagem da ligação estrela para triângulo) só deve ser
executada quando o motor atingir aproximadamente 80% da velocidade sincrônica.
Constituição
São construídas de maneira semelhante à das chaves reversoras de comando manual
e constam de material similar, diferindo apenas na programação dos contatos e no
número destes.
Funcionamento
Funcionamento da chave comutadora de pólos acoplada a um motor tipo A
DAHLANDER de apenas 1 rolamento
Manípulo na posição “0” desligado; não ocorre nenhuma conexão - o motor não gira.
Diagramas de Comandos
Elétricos
Seja qual for o tipo de projeto da área eletroeletrônica que se queira realizar, seja
instalação, montagem ou reparo, a maneira adequada de representar a disposição dos
componentes e o modo como eles se relacionam entre si é por meio do diagrama
esquemático.
Lógica de comando
RL1A fica em paralelo com o botão S2 e fecha o circuito. Isso permite que S2 seja
desacionado e que RL1 permaneça ligado.
Para que o motor deixe de funcionar, aciona-se S1. Com isso, o circuito é interrompido
e a corrente deixa de circular pelo relé. Por esse motivo, os três contatos do relé se
abrem e desligam o motor.
S1 volta ao seu estado anterior ao ser desacionado. Porém, o circuito não será religado
porque o contato RL1A já estará aberto.
Diagrama elétrico
Diagrama de comando
Para que o profissional da área eletroeletrônica possa “ler” o esquema, ele tem que
saber reconhecer os símbolos e os modos de dispô-los dentro do esquema.
Tipos de diagramas
Símbolos gráficos
IEC 1082-1
Das varias novidades introduzidas pela norma IEC 1082-1 ( Dezembro 1992),
que diz respeito à elaboração dos documentos utilizados em eletrotécnica, recordamos
a seguir dois artigos que modificam os hábitos de representação nos esquemas
elétricos.
Assim, devemos nos habituar a escrever antes das referencias dos aparelhos
elétricos o sinal “ - ”, sendo os sinais “ = ” e “ + ” reservados para níveis superiores
(maquinas e oficinas, por exemplo).
Condutor de proteção
Massa (PE,terra)
Condutores torcidos
Contatos
Contato NA (normalmente aberto) Contato inversor sem
1-principal sobreposição (abertura
2-auxiliar antes do fechamento)
Contato NF (normalmente fechado) Contato inversor com
1-principal sobreposição
2-auxiliar
Contato inversor com posição
interruptor intermediaria de abertura
Contatos apresentados em
Seccionador posição acionada
Contatos de abertura ou
Contator fechamento antecipado
Contatos de abertura ou
Contator-interruptor fechamento retardado
interruptor-seccionador Contatos NA ou NF
de abertura automática temporizados em trabalho
Contatos NA ou NF
Seccionador-fusivel temporizados em repouso
Comando eletromagnético
de um rele de impulsos
Comando eletromagnético
temporizado em trabalho
e em repouso
Bobina de rele RH temporizado
em repouso
Bobina de eletro-valvula
Fusível
Rele de proteção
Bobinas
Seccionadores
Disjuntores
M Motores
Contactos principais
Os terminais são referenciados por um único algarismo..
⇒ De 1 e 6 em tripolar,
⇒ De 1 e 8 em tetrapolar.
Contatos auxiliares
O terminais dos contatos auxiliares são referenciados por números de dois
algarismos.
Marca do Borne
Símbolo gráfico
de um contato
de abertura (NF)
Símbolo gráfico de
bobina de um
Contator
Símbolo gráfico
de uma derivação
Identificação do contator
Quando o contator é identificado por meio de letras, sua função só é conhecida quando
diagrama de potência é analisado.
A seguir, está a tabela que apresenta as letras maiúsculas iniciais para designar
elementos do circuito.
Programação de contatos
Interpretação
Os números sob o neutro (1, 2, 3... 8) indicam as linhas. Embaixo do esquema
funcional e, respectivamente, em cada linha estão desenhadas cruzetas com letras e
números.
Quando o diagrama ocupa mais de uma folha, além dos números que identificam as
colunas, são colocados os números das folhas nas quais se encontra o contato.
Fusíveis - Dispositivos de
Proteção e Segurança
Seguranças fusíveis
Esses fusíveis são ideais para a proteção de circuitos com semicondutores (diodos e
tiristores).
Como exemplo desses circuitos podemos citar motores elétricos, as cargas indutivas e
as cargas capacitivas em geral.
Os tipos Diazed e Neozed tem ação retardada, sendo que esse é utilizado em painéis
e aquele é utilizado na proteção dos circuitos de comando. O Silized é ultra-rápido -
esse é ideal para a proteção de aparelhos equipados com semi-condutores (thiristores
e diodos).
Fusíveis NH
Os fusíveis NH suportam elevações de tensão durante um certo tempo sem que ocorra
fusão.
Eles são empregados em circuitos sujeitos a picos de corrente e onde existam cargas
indutivas e capacitivas.
Construção
O fusível possui corpo de porcelana de seção retangular. Dentro desse corpo, estão o
elo fusível e o elo indicador de queima imersos em areia especial.
Nas duas extremidades do corpo de porcelana existem duas facas de metal que se
encaixam perfeitamente nas garras da base.
Esses fusíveis são construídos para valores de, no máximo, 200A. A capacidade de
ruptura é de 70 kA com uma tensão de 500V.
Construção
O fusível DIAZED (ou D) é composto por: base (aberta ou protegida), tampa, fusível,
parafuso de ajuste e anel.
O anel é um elemento de porcelana com rosca interna, cuja função é proteger a rosca
metálica da base aberta, pois evita a possibilidade de contatos acidentais na troca do
fusível.
Intensidade de Intensidade de
Cor Cor
corrente (A) corrente (A)
Rosa 2 Azul 20
Marrom 4 Amarelo 25
Verde 6 Preto 35
Vermelho 10 Branco 50
Cinza 16 Laranja 63
O elo indicador de queima é constituído de um fio muito fino ligado em paralelo com o
elo fusível. Em caso de queima do elo fusível, o indicador de queima também se funde
e provoca o desprendimento da espoleta.
⇒ tensão nominal - tensão para a qual o fusível foi construído. Os fusíveis normais
para baixa tensão são indicados para tensões de serviço de até 500 V em CA e 600 V
em CC;
⇒ curva de relação tempo de fusão x corrente - curvas que indicam o tempo que o
fusível leva para desligar o circuito. Elas são variáveis de acordo com o tempo, a
corrente, o tipo de fusível e são fornecidas pelo fabricante . Dentro dessas curvas,
quanto maior for a corrente circulante, menor será o tempo em que o fusível terá que
desligar. Veja curva típica a seguir.
Os locais devem ser arejados para que a temperatura se conserve igual à do ambiente.
Esses locais devem ser de fácil acesso para facilitar a inspeção e a manutenção.
A instalação deve ser feita de tal modo que permita seu manejo sem perigo de choque
para o operador.
A escolha do fusível deve ser feita de modo que qualquer anormalidade elétrica no
circuito fique restrita ao setor onde ela ocorrer, sem afetar os outros.
Relês
Tipos de relês
Os relês que são usados como dispositivos de segurança podem ser:
⇒ eletromagnéticos;
⇒ térmicos.
Relês eletromagnéticos
Os relês eletromagnéticos funcionam com base na ação do eletromagnetismo por meio
do qual um núcleo de ferro próximo de uma bobina é atraído quando esta é percorrida
por uma
corrente elétrica.
A corrente elevada, ao circular pela bobina, faz com que o núcleo do relê atraia o
fecho. Isto provoca a abertura do contato abridor e interrompe o circuito de comando.
Relês térmicos
Esse tipo de relê, como dispositivo de proteção, controle ou comando do circuito
elétrico, atua por efeito térmico provocado pela corrente elétrica.
Esse movimento é usado para disparar um gatilho ou abrir um circuito, por exemplo.
Portanto, essa característica do bimetal permite que o relê exerça o controle de
sobrecarga para proteção dos motores.
Os relês térmicos diretos são aquecidos pela passagem da corrente de carga pelo
bimetal. Havendo sobrecarga, o relê desarma o disjuntor.
Embora a ação do bimetal seja lenta, o desligamento dos contatos é brusco devido à
ação do gatilho. Essa abertura rápida impede a danificação ou soldagem dos contatos.
Nos circuitos trifásicos, o relê térmico possui três lâminas bimetálicas (A, B, C), que
atuam conjuntamente quando houver sobrecarga equilibrada.
Os relês térmicos indiretos são aquecidos por um elemento aquecedor indireto que
transmite calor ao bimetal e faz o relê funcionar. Veja representação a seguir.
Para que os contatos voltem a operar, é necessário soltar manualmente a trava por
meio de um botão específico. O relê, então, estará pronto para funcionar novamente.
Observação : É necessário sempre verificar o motivo por que o relê desarmou, antes
de rearmá-lo.
Contatos auxiliares
NA e NF
Mas sempre que possível optar pela posição rearme manual, pois é necessário
sempre verificar o motivo por que o relê desarmou, acha vista algumas situações
O relê térmico diferencial (ou de falta de fase) dispara mais rapidamente que o normal
quando há falta de uma fase ou sobrecarga em uma delas. Assim, um relê diferencial,
regulado para disparar em cinco minutos com carga de 10 A, disparará antes, se faltar
uma fase.
Para relês que operam em temperatura normal de trabalho e sob corrente nominal
(relês pré-aquecidos), deve-se considerar os tempos de atuação em torno de 25 a 30%
dos valores das curvas.
Contatores
Contatores
Tipos de contatores
Esses dois tipos de contatores são semelhantes. O que os diferencia são algumas
características mecânicas e elétricas.
Construção
⇒ contatos;
⇒ sistema da acionamento;
⇒ carcaça;
⇒ câmara de extinção de arco-voltaico.
Os contatos móveis são sempre acionados por um eletroímã pressionado por molas.
Estas devem atuar uniformemente no conjunto de contatos e com pressão determinada
conforme a capacidade para a qual eles foram construídos.
O contato é realizado por meio de placas de prata cuja vida útil termina quando elas
estão reduzidas a 1/3 de seu volume inicial.
O acionamento dos contatores pode ser feito com corrente alternada ou com corrente
contínua.
Para o acionamento com CA, existem anéis de curto-circuito que se situam sobre o
núcleo fixo do contator e evitam o ruído por meio da passagem da CA por zero.
O acionamento com CC não possui anéis de curto-circuito. Além disso, possui uma
bobina de enrolamento com derivação na qual uma das derivações serve para o
atracamento e a outra para manutenção.
O núcleo é maciço pois, sendo a corrente constante, o fluxo magnético também o será.
Com isso, não haverá força eletromotriz no núcleo e nem circulação de correntes
parasitas.
Carcaça
É constituída de duas partes simétricas (tipo macho e fêmea) unidas por meio de
grampos ou parafusos.
Funcionamento do contator
Como já sabemos, uma bobina eletromagnética quando alimentada por uma corrente
elétrica, forma um campo magnético. No contator, ele se concentra no núcleo fixo e
atrai o núcleo móvel.
O comando da bobina é efetuado por meio de uma botoeira ou chave-bóia com duas
posições, cujos elementos de comando estão ligados em série com as bobina.
A velocidade de fechamento dos contatores é resultado da força proveniente da bobina
e da força mecânica das molas de separação que atuam em sentido contrário.
⇒ comando à distância;
⇒ elevado número de manobras;
⇒ grande vida útil mecânica;
⇒ pequeno espaço para montagem;
⇒ garantia de contato imediato;
⇒ tensão de operação de 85 a 110% da tensão nominal prevista para o contator.
Defeitos e Montagem de
Contatores
A tabela a seguir mostra uma lista dos defeitos elétricos mais comuns apresentados
pelos contatores e suas prováveis causas.
Defeito Causas
Defeitos mecânicos
Com vistas a redução de custos, o tempo de ricochete deve ser reduzido para 0,5 ms.
Baixa velocidade de manobra, reduzida massa de contato móvel e forte pressão nas
molas são algumas condições que diminuem o tempo do ricochete.
Na instalação de contatores abertos, o espaço livre em frente à câmara deve ser de, no
mínimo, 45 mm.
A escolha do contator para uma dada corrente ou potência deve satisfazer a duas
condições:
• número total de manobras sem a neces sidade de trocar os contatos;
• não ultrapassar o aquecimento admissível.
Categoria
Exemplos de uso
de emprego
Intertravamento de
Contatores
Intertravamento
As botoeiras podem ter diversos botões agrupados em painéis ou caixas e cada painel
pode acionar diversos contatos abridores ou fechadores.
Construção
As chaves auxiliares tipo botoeira são constituídas por botão, contatos móveis e
contatos fixos.
As chaves auxiliares são construídas com proteção contra ligação acidental; sem
proteção ou com chave tipo fechadura.
As chaves com proteção possuem longo curso para ligação, além de uma guarnição
que impede a ligação acidental.
As botoeiras com chave tipo fechadura são do tipo comutador. Têm a finalidade de
impedir que qualquer pessoa ligue o circuito.
Botões
liga/desliga
Conjugados
A tabela abaixo mostra a relação de cores com a ordem de comando usado nas
botoeiras.
Partida de retrocesso
fora das condições • Retrocesso de elementos da máquina para o
Amarelo normais de operação ponto de partida do ciclo, caso este não tenha
ou sido completado.
Partida de um O acionamento do botão amarelo pode desligar
movimento para evitar outras funções previamente programadas.
condições de perigo
Branco Qualquer função para a • Comando de funções auxiliares que não
ou qual as cores tenham correlação direta com o ciclo de
Azul mencionadas acima não operação.
claro tem validade • Destravamento de relés de proteção.
Sinalizadores Luminosos e
Sonoros
Para que um operador saiba o que está acontecendo com o equipamento que ele está
operando, é necessário que ele possa visualizar rápida e facilmente mensagens que
indiquem que a operação está se realizando dentro dos padrões esperados.
Sinalização
Ela é realizada por meio de buzinas e campainhas ou por sinalizadores luminosos com
cores determinadas por normas.
Sinalização luminosa
A sinalização intermitente é usada para indicar situações que exigem atenção mais
urgente.
A lente do sinalizador deve propiciar bom brilho e, quando a lâmpada está apagada,
deve apresentar-se completamente opaca em relação à luz ambiente.
Sinalização sonora
A sinalização sonora pode ser feita por meio de buzinas ou campainhas. O som deve
estar entre 1000 e 3000Hz. Deve conter harmônicos que o tornarão distinto do ruído
local.
Instalações de sinalizadores
Nesse caso, a lâmpada deverá ser instalada por meio de um contato auxiliar, evitando-
se a elevada tensão produzida na bobina do contator.
Quando dependem, de uma ação mecânica para acionar seus contatos, podem ser de
moviomento retilíneo ou movimento angular
O mesmo fim de curso pode ter possibilidades múltiplas para executar ao mesmo
tempo diversas funções, dependem dos contatos e do curso da haste.
Relês Temporizadores
Relês temporizadores
Os retardos, por sua vez, podem ser obtidos por meio de:
• relê pneumático de tempo;
• relê mecânico de tempo;
• relê eletrônico de tempo.
Funcionamento
Na condição inicial, o eletroímã é energizado e libera a alavanca (1). A mola (6) tende a
abrir a sanfona, mantendo a válvula (5) fechada. A velocidade de abertura depende
diretamente da vazão permitida pelo parafuso (9) que controla a admissão do ar.
Funcionamento
Os relês de tempo motorizados podem ser regulados para fornecer retardo desde 0 a
15 segundos até 30 horas.
Quando um contator tiver elevado consumo e a corrente de sua bobina for superior à
capacidade nominal do relê, é necessário usar um contator para o temporizador.
O relê eletrônico de tempo é acionado por meio de circuitos eletrônicos. Esses circuitos
podem ser constituídos por transistores, por circuitos integrados como o CI 555 ou por
um UJT. Estes funcionam como um monoestável e comandam um relê que acionará
seus contatos no circuito de comando.
Relés programáveis
Relés Programáveis
Existem modelos que facilitam a programação do relé através de uma frente removível,
permitindo ao operador que faça a programação em uma bancada, evitando o
desconforto e a falta de espaço de um painel. A figura a seguir ilustra um modelo desse
tipo.
A programação de cada relé varia de acordo com o fabricante, desta forma, para que o
operador crie programas para os relés programáveis por software, é necessário que se
consulte o manual técnico do equipamento.
Sensores
Para fornecer esse tipo de informação, utilizam-se ou chaves fim de curso ou sensores
de proximidade que atuam por aproximação e proporcionam qualidade, precisão e
confiabilidade pois não possuem contatos mecânicos e atuadores desgastáveis.
Sensores de proximidade
Sensores indutivos
Sensores indutivos são sensores que efetuam uma comutação eletrônica quando um
objeto metálico entra dentro de um campo eletromagnético de alta freqüência
produzido por um oscilador eletrônico direcionado para fora do campo do sensor.
Quando o corpo metálico está diante da face sensível, dentro da faixa denominada
distância de comutação, este amortece a oscilação, provocando, através de diversos
estágios eletrônicos, a comutação, ou seja, a mudança do estágio lógico do sensor.
Observação
Distância de comutação (S) é a distância registrada quando ocorre uma comutação ao
se aproximar o atuador padrão (elemento que determina a distância de comutação de
um sensor) da face sensível do sensor.
Sensores capacitivos
Sensores capacitivos são sensores que efetuam a comutação eletrônica quando
qualquer tipo de material corta a face sensível do sensor.
Observação
Nos sensores capacitivos (e nos indutivos) o atuador padrão é constituído por uma
placa de aço de 1mm de espessura de formato quadrado com um lado igual a três
vezes a distância de comutação.
Assim, é necessário considerar fatores de redução para diversos tipos de materiais como
por exemplo: PVC . AS = 0,4 x SN; madeira . AS = 0,5 x SN; cobre . AS = 1,0 x SN.
Chave PNP - nesse tipo de saída existe um transistor PNP e a carga é ligada ao pólo
negativo.
Chave NPN - nesse tipo de saída existe um transistor NPN e a carga é ligada ao pólo
positivo.
Chave NPN e PNP - nesse tipo de saída existem dois transistores, um NPN e um PNP.
Assim, uma saída é positiva e a outra é negativa.
Os sensores de proximidade com alimentação CA com saída a dois fios devem ser
ligados em série com a carga, como uma chave fim de curso mecânica e sua
alimentação se dá através da carga.
Observação
Uma pequena corrente flui através da carga para alimentar o sensor com alimentação
CA quando este está na condição aberto (tiristor bloqueado). Esta corrente, porém,
não é suficiente para energizar a carga.
Observação
O primeiro sensor deve ter capacidade de corrente para alimentar os demais sensores
bem como a carga.
Observação
Não é aconselhável a ligação de sensores CA de dois fios em paralelo. Quando isso se
tornar necessário, deve-se utilizar os sensores de três ou quatro fios.
Sensores óticos
Os sensores óticos são fabricados tendo como princípio de funcionamento a emissão e
recepção de irradiação infravermelha modulada.
Quando ocorrer a interrupção da irradiação por qualquer objeto, esta deixará de atingir
o elemento receptor e ocorre o chaveamento.
A superfície do objeto não pode ser totalmente fosca para que possa haver a reflexão.
Observação
Papéis refletivos tipo "scotch" modelo "grau técnico" ou alta intensidade (honey comb)
também podem ser utilizados no lugar do espelho.
A fibra ótica consiste de um guia de luz formado por um ou mais fios de fibra de vidro
de alta intensidade ótica encapados com material de baixa intensidade, transformando
o conjunto em "condutor" de luz infravermelha.
b. Por difusão, ou seja, o "cabo" é composto por dois "condutores" dos quais um é
procedente do transmissor e o outro do receptor de luz. A detecção acontece
quando o objeto é aproximado da ponta sensora.
Sensores magnéticos
Sensores magnéticos são sensores que efetuam um chaveamento eletrônico mediante
a presença de um campo magnético externo proveniente, na maioria das vezes, de um
ímã permanente. O sensor efetua o chaveamento quando o ímã se aproxima da face
sensível.
Esses sensores podem ser sensíveis aos dois pólos (norte e sul) ou a apenas um
deles.
Observação
Os sensores magnéticos são sensíveis a campos magnéticos externos e isso pode
causar alterações na medida final que está sendo realizada. Assim, aconselha-se a
utilização de cabos blindados para a ligação do sensor ao instrumento.
Os sensores do tipo "pick up" são utilizados para enviar sinais para contadores,
tacômetros, velocímetros, controladores de velocidade, motores estacionários e outras
aplicações sob condições adversas de temperatura.
3) Sensores óticos por difusão, utilizando fibras óticas para detecção de pequenas
peças.
A não observação destes itens pode provocar o mau funcionamento e até mesmo um
dano um dano permanente no sensor.
Para melhor utilização dos sensores, quando a sua instalação, observe as indicações a
seguir..
2. Evite que o cabo oscile junto a saída do corpo do sensor, pois assim, este pode se
danificar. Neste caso fixe o cabo junto ao corpo do sensor para que o mesmo
somente oscile em outros pontos.
3. Evite que o sensor sofra impactos com outras partes ou peças das máquinas, e
também não seja utilizado como apoio.
5. Evite apertos excessivos das porcas de fixação, para que o corpo do sensor não
se danifique.
11. Evite passar cabo de sensor em conduites que possuam cabos de solenóides,
servomotores, indutores, invensor de freqüência, etc., pois estes podem induzir
ruído no sensor pelo cabo, provocando instabilidade de funcionamento ou sua
danificação.
Utilize conduites metálicos
aterrados que transporte
somente cabos de
Sensores.
12. Não utilize lâmpadas como carga para teste de sensores, pois o filamento possui
alto consumo de corrente quando frio e pode danificar o sensor.
Termistor PTC
O termistor PTC (do inglês Positive Temperature Coefficient) é um componente
termossensível com coeficiente de temperatura positivo, ou seja, sua resistência
aumenta com a elevação da temperatura.
Cada PTC tem uma faixa de temperatura na qual existe grande variação de resistência
em função das variações de temperatura. É nesta faixa que se situa a aplicação ideal
do termistor.
Termistor NTC
O termistor NTC (do inglês Negative Temperature Coefficient) é um componente
termossensível com coeficiente de temperatura negativo, ou seja, sua resistência
diminui com o aumento da temperatura.
Aplicações
Os termistores, tanto NTC quanto PTC, podem ser empregados de duas formas
distintas:
Pode-se, usar o termistor em série com a carga, de forma que a corrente de carga (ou
parte dela) circule através do termistor. Nesse tipo de aplicação, a própria dissipação
da potência no termistor provoca o seu aquecimento, fazendo variar sua resistência.
Transformadores para
Comando
⇒ tipo de transformador;
⇒ índice de saturação para relês temporizados;
⇒ relação de transformação;
⇒ tensões de serviço;
⇒ tensões de prova;
⇒ classe de precisão;
⇒ freqüência.
• transformadores de tensão;
• transformadores para chaves compensadoras;
• transformadores de corrente.
Transformadores de tensão
São construídos com duas colunas com ligações em triângulo; ou com três colunas
com ligação em estrela.
Transformador de Corrente
O transformador de corrente atua com relês térmicos de proteção contra sobrecarga.
Ele é associado a relês térmicos cuja corrente nominal é inferior à da rede.
Sua relação de transformação é indicada na placa. Por exemplo, uma indicação 200/5
indica que, quando houver uma corrente de 200 A na rede principal, a corrente do
relê será de 5 A.
Além disso, o tamanho reduzido do relê torna possível uma regulagem mais eficiente
com a redução dos esforços dinâmicos produzidos pela corrente elétrica.
Reostato de partida
É um resistor de partida ajustável, construído de tal forma que permite variar sua
resistência ôhmica sem abrir o circuito no qual se encontra inserido.
Aplicação do Reostato
Os tipos de reostato mais usados são: tubular, anel, placa circular, grade de ferro
fundido, carvão sob pressão e líquido.
Os reostatos do tipo tubular, anel, placa circular são construídos com fios níquel-cromo
suportados por isolantes refratários, acondicionados em caixa metálica para proteção
mecânica. Podem ainda estar imersos em óleo para sua refrigeração e podem ser de
comando automático ou semi-automático.
Retificadores
Tipos
Modernamente são construídos na forma da figura a seguir, podendo ser de silício ou
germânio.
Constituição
São constituídos de um único material (base), por ex., silício, dividido em duas partes,
tendo, em uma, inclusão do antimônio e, na outra, inclusão de Índio.
A parte que recebe antimônio será denominada tipo N, e a que recebe índio será tipo P
.
Retificador de silício
O bloco tipo N pode ceder elétrons ao tipo P, que tem falta de elétrons, e ao contrário
não há essa possibilidade. Dessa forma a corrente elétrica passará num só sentido,
sendo retificada.
Retificador em ponte
Onda completa
Conjugado
Conjugado ou momento
Cada motor tem sua própria curva de conjugado. Essa curva varia com a potência e a
velocidade do motor. Assim, em motores de velocidade e potência iguais, mas de
fabricantes diferentes, geralmente a curva do conjugado é diferente.
Para a carga, temos a curva do conjugado resistente (CCR), que varia segundo o tipo
de carga.
Sistemas de Partida de
Motores Trifásicos
Partida direta
Nesse tipo de partida a plena tensão, o motor pode partir a plena carga e com corrente
se elevando de cinco a seis vezes o valor da corrente nominal, conforme o tipo ou
número de pólos do motor.
Se uma situação dessas ocorrer, o motor terá o rotor travado e poderá ser danificado
se as altas correntes que circulam em seu enrolamento não forem eliminadas.
Partida indireta
Quando não é possível o emprego da partida direta, deve-se usar a partida indireta,
cuja finalidade é reduzir o pico de corrente na partida do motor.
⇒ No primeiro estágio, ele está ligado em estrela e pronto para receber uma
tensão v3 vezes maior que a tensão da rede. Com isso, a corrente que circulará nos
enrolamentos será três vezes menor, ou seja, será 1/3 da corrente para a ligação
triângulo (2o estágio).
Observação:
Como a curva do conjugado reduz-se a 1/3 do valor, sempre que se usar esse tipo de
partida, deve-se empregar um motor com curva de conjugado elevada.
Dessa forma, o motor parte em dois pequenos picos de corrente, ao invés de um pico
de grande intensidade como na partida direta.
Vantagens
Desvantagens
Esse sistema de partida é usado para dar partida em motores sob carga, como por
exemplo, motores para calandras, bombas, britadores.
Ele reduz a corrente de partida e, por isso, evita a sobrecarga na rede de alimentação,
embora deixe o motor com um conjugado suficiente para a partida e a aceleração.
Desse modo, o conjugado do motor atinge, ainda no primeiro estágio, maior velocidade
do que a atingida no sistema de ligação estrela-triângulo.
• com a tensão reduzida em 65%, a corrente nos bornes do motor também será
reduzida de 65%, e será de:
0,65 x 100A = 65A
Vantagens
Desvantagens
A partida por resistência rotórica (ou partida do motor com rotor bobinado e reostato)
pode ser feita, conforma o caso, em dois, três, quatro ou mais estágios.
Esse sistema de partida é o que apresenta melhor resultado, pois permite adaptar o
conjugado durante a partida e os picos de corrente correspondentes às necessidades
da instalação.
A resistência externa pode ser regulada de forma que o conjugado de partida seja igual
ou próximo do valor do conjugado máximo.
O gráfico a seguir mostra os picos de corrente para uma partida de motor com rotor
bobinado em quatro estágios.
Sistemas de frenagem de
Motores Trifásicos
Esse sistema é usado quando há necessidade de frear o motor de uma máquina. Seu
uso é mais ou menos limitado pela potência do motor, pois no ato da frenagem há uma
grande demanda de corrente da rede.
Dispositivo de frenagem
Sobre um mancal está um eixo por meio do qual é feito o acoplamento com o motor.
O acionamento da chave é controlado por meio de mola e parafuso de ajuste que atua
sobre a alavanca.
Funcionamento do relê
O enrolamento curto-circuitado (rotor externo) ao girar sobre o ímã (rotor interno), é
percorrido por uma corrente elétrica que produz um campo magnético.
A interação entre os campos magnéticos produz uma força cujo valor e direção
dependem da velocidade e do sentido de rotação do motor. Essa força é aplicada ao
disco excêntrico.
Uma força oposta, ajustável, que é aplicada ao eixo da alavanca é produzida pela
interação da chave comutadora e da mola.
Se a força produzida pela velocidade de rotação no disco excêntrico for maior que a
força oposta determinada pelo ajuste da mola sobre a alavanca, esta serão
movimentada acionando a chave comutadora e ligando ou interrompendo determinado
circuito.
Frenagem eletromagnética
Funcionamento de Partida
Direta de um Motor Trifásico
Comandada por Contator
Seqüência operacional
Observação
O contator também pode ser comandado por uma chave de um pólo. Neste caso,
eliminam-se os botões S0 e S1 e o contato de selo KM1. Em seu lugar, coloca-se a
chave S1 como mostra afigura a seguir.
-S1
KM 1
Funcionamento de Reversão
Rotação de Motor Trifásico
com Contatores
Comandados por Botões
Seqüencia operacional
Segurança do sistema
Funcionamento de Reversão
Rotação de Motor Trifásico
com Contatores e Chaves
Fim de Curso
Seqüencia operacional
O acionamento do motor num sentido, irá impulsionar algum tipo de dispositivo, até
atingir o fim do curso, quando abrirá o contato de S3 (1-2), desligando a bobina de
KM1. Desligando a bobina de KM1 os contatos principais se abrem, cortando a
alimentação do motor.
Segurança do sistema
Partida consecutiva de
motores trifásicos
Para aprender este conteúdo com mais facilidade, você deve conhecer motores
trifásicos e relés.
Esse tipo de partida pode ser realizado por meio de comandos elétricos e com o auxílio
de relés temporizadores.
Seqüência operacional
Observação
Essas energizações são muito rápidas o que torna difícil a percepção dos intervalos
entre uma e outra.
Seqüência operacional
Observe a seguir o circuito composto por quatro motores que devem partir em
seqüência.
Decorrido o tempo ajustado para K7, este energiza K3 e K8. O motor M3 parte.
Após o tempo ajustado para K8, este energiza K4 dando partida a M4, o último motor
da seqüência.
Aplicação
O sistema de partida consecutiva é aplicado no acionamento de correias
transportadoras.
Os quatro motores devem acionar as esteiras e seu sentido de condução é M4, M3, M2,
M1. Assim, as ligações dos motores devem obedecer a seguinte ordem: M1, M2, M3 e
M4, ou seja, no sentido inverso.
Funcionamento da
Comutação Automática
Estrela –Triângulo de Motor
Trifásico
Diagrama Principal
Diagrama de Comando
Seqüência peracional
Decorrido o tempo para o qual foi ajustado o temporizador KA1, este opera, desligando
o contato NF (15-16), que desenergizará a bobina de KM3, acarretando a abertura de
seus contatos principais.
Segurança do Sistema
Estando o motor ligado em estrela, o contato KM3 (31-32) fica aberto, impedindo a
energização da bobina de KM2. E quando o motor passa para a ligação em triângulo, o
contato KM2 (31-32) fica aberto, impedindo a energização acidental da bobina de KM3,
evitando curto circuitar as fases R, S e T.
Funcionamento de Partida
de Motor Trifásico de Rotor
Bobinado
Dentre os sistemas de partida para motor trifásico está o sistema de partida de motor
trifásico de rotor bobinado. Esse tipo de motor, como já vimos, mantém o torque
constante mesmo com rotação reduzida e é utilizado em elevadores e pontes rolantes.
A eliminação é feita por estágios sucessivos dos resistores até que o motor fique
totalmente em curto-circuito.
Seqüência operacional
Diagrama Principal
R3
R2
R1
Diagrama de Comando
Primeiro estágio: Na condição inicial, com os contatores KM1, KM2, KM3 e KM4 e os
contatores auxiliares KA1, KA2, KA3 E KA4 estão desenergizados, a partida é dada
por meio de S1, e a seqüência de entrada dos contatores KM2, KM3 e KM4 é dada a
cada pulso de S1.
Como KA1 já está fechado, a bobina do relê auxiliar KA2 se energiza e se mantém
nessa condição por meio do contato de selo KA2 (13-14).
Ao se liberar novamente o botão S1, cessa a alimentação da bobina do relê KA1 e seu
contato KA1 (71-72) se fecha. Como KM2 (23-24) já está fechado, KA3 fica
energizado através de KA1 (71-72) e de KM2 (23-24) e permanece nessa condição
através de se contato de selo KA3 (13-14).
Diagrama Principal
Diagrama de Comando
Seqüência operacional
Primeiro estágio: Na condição inicial, os contatores KM1, KM2, KM3 e KM4, os relês
Temporizadores KA1 e KA2 e o relê auxiliar KA3 estão desenergizados. Pulsando-se o
botão S1, as bobinas KM1 e KA1 são energizadas simultaneamente e permanecem
ligadas pelo contato de selo comum KM1 (13-14). Com a bobina KM1 energizada, seus
contatos principais se fecham e o motor começa a funcionar com todos os resistores
intercalados no circuito do induzido (R1, R2 e R3).
Segundo estágio: decorrido o tempo ajustado para KA1, o relê KA1 dispara, fecha o
contato KA1 (15-16) e energiza KM2. Este permanece assim por meio de seu contato
de selo KM2 (13- 14). Ao mesmo tempo, o contato NA de KM2 (23-24) energiza
o relê KA2 e desenergiza a bobina KA1 através de KM2 (41-42). Com a bobina KM2
alimentada, seus contatos principais se fecham e retiram do circuito o resistor R1. O
motor aumenta sua velocidade, ficando os resistores R2 e R3 intercalados no rotor.
Terceiro estágio: Decorrido o tempo ajustado para KA2, ocorre o disparo e o contato
KA2 (15-18), energizado a bobina de KM3. Este permanece nessa condição por meio
de seu contato de selo KM3 (13-14). Nesse instante, KM2 é desenergizado pelo
contato KM3 (41-42) e tem seus contatos de volta à posição de repouso. O contato
KM3 (23-24) se fecha e alimenta a bobina de KA3 que fechará seu contato KA3 (23-24)
e energizará novamente KA1. Uma vez energizada a bobina KM3, seus contatos
principais de fecham e retiram do circuito o resistor R2. O motor aumenta sua
velocidade, ficando somente com o resistorR3 intercalados no rotor
Quarto estágio: Decorrido o tempo ajustado para KA1, ocorre o disparo e seu contato
KA1 (15-18) se fecha, alimentando KM3, que permanece energizado por seu contato
de selo e abre o contato KM4 (41-42). Este anula os demais os demais contatores e
relês com o seu contato KM4 (31-32). Uma vez energizado KM4, tem seus contatos
principais fechados o que elimina o resistor R3 e curto-circuita o rotor.
Funcionamento de
Frenagem de Motor Trifásico
Seqüência operacional
A partida é dada pulsando-se S1. Isso energiza K1 (a-b), que é mantida por K1 (13-14).
O motor é acionado e ativa o dispositivo de controle de frenagem F5.
Diagrama Principal
Diagrama de Comando
]
Seqüência operacional
Ensaios
Ensaios
Verificar funcionamento
• Partida com Comutação Automática Estrela -Triângulo Motor Trifásico Com 132
Reversão
• Partida de Motor por Autotransformador 135
Instalação de motores
comandados por chaves
manuais
Introdução
Neste ensaio, você vai instalar e comandar manualmente uma série de motores. Com
isso, você vai aprender a conhecer os sistemas de partida de motores mais
comumente usados em máquinas industriais.
Equipamento
⇒ Motor monofásico
⇒ Motor trifásico
Material necessário
⇒ Chave reversora manual para motor monofásico
⇒ Chave reversora manual para motor trifásico
⇒ Chave manual estrela-triângulo
⇒ Base de fusível diazed trifásica
Procedimento
1. Monte o circuito de acordo com o diagrama mostrado a seguir.
Diagrama multifilar
I= A
7. Para instalar um motor trifásico e comandá-lo por meio de uma chave reversora
manual, inicialmente complete o diagrama multifilar mostrado a seguir, colocando os
contatos da chave reversora.
Diagrama multifilar
IP = A IN = A
Diagrama multifilar
14. Compare os dois sistemas de partida de motor trifásico que você acabou de
testar e comente a diferença de comportamento do motor.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Verificar Funcionamento de
Partida Direta de Motor
Trifásico Comandada por
Contator
Equipamento
Material necessário
Procedimento
1- Com o auxílio de catálogos de fabricantes, faça a especificação de todos os
componentes necessários à montagem do circuito, simulando a capacidade do motor
indicada por seu instrutor.
I partida: __________________A
I nominal: __________________A
Verificar Funcionamento de
Reversão Rotação de Motor
Trifásico com Contatores
Comandados por Botões
Neste ensaio você vai montar e verificar o funcionamento de um circuito de comando
que inverterá o sentido da rotação de um motor trifásico, utilizando contatores e
botoeiras.
Equipamento
Material necessário
Procedimento
7 - Desligue o circuito.
12 - Se o contato (13-14) de KM1 não ligar quando S1 for acionado, o que acontece
com o funcionamento do circuito? Simule essa situação e explique o que acontece.
Verificar Funcionamento de
Reversão Rotação de Motor
Trifásico com Contatores e
Chaves Fim de Curso
As chaves auxiliares fim de curso são utilizadas para comandar os contatores. Estes,
por sua vez, comandam as correntes de acionamento dos motores.
Equipamento
Material necessário
Procedimento
1- Com o auxílio de catálogos de fabricantes, faça a especificação de todos os
componentes necessários à montagem do circuito, simulando a capacidade do motor
indicada por seu instrutor.
7 - Teste o intertravamento por botões: pulse S1, depois S2 e torne a pulsar S1.
Descreva o que aconteceu.
8 - Teste o funcionamento das chaves fim de curso: seguindo a ordem, pulse S1, S3,
S2 e S4. Descreva o que aconteceu.
9 - Desligue o circuito.
Verificar Funcionamento de
Partida com Com utação
Automática Estrela -
Triângulo de Motor Trifásico
Neste ensaio, em que você vai instalar um motor trifásico com comando para partida
estrela-triângulo, será possível comprovar as variações das correntes desse sistema
de partida.
Equipamento
Material necessário
Procedimento
1 - Teste os dispositivos e disponha-os no painel.
⇒ I partida: ____________________________A
⇒ I nominal: ___________________________A
7 - Indique abaixo quais são os valores de corrente de linha e corrente de fase que o
motor proporciona.
⇒ IL _________________A
⇒ IF _________________A
⇒ I partida: ____________________________A
⇒ I nominal: ___________________________A
13 - Indique abaixo quais são os valores de corrente de linha e corrente de fase que o
motor proporciona.
⇒ IL _________________A
⇒ IF: ________________A(calculado)
15. Responda:
a) Qual a relação entre as correntes da partida estrela e da partida triângulo?
IL: _____________________A
IRT ____________________A
SENAI “ Mariano Ferraz ” 241
Curso: Eletrotécnica - “Comandos Elétricos”
26 - Responda:
Verificar Funcionamento de
Partida com Com utação
Automática Estrela -
Triângulo de Motor Trifásico
com Reversão
Neste ensaio, em que você vai instalar um motor trifásico com partida estrla-triângulo
com contatores, comandando ainda a reversão de rotação do por meio de botões e
relés temporizadores.
Equipamento
Material necessário
Procedimento
1 - Teste todos os dispositivos que serão utilizados e disponha-os no painel.
Verificar Funcionamento de
Partida de Motor por
Autotransformador
Neste ensaio, você vai montar e testar um circuito de comando de motor trifásico com
contatores para partida por autotransformador.
Equipamento
Material necessário
Procedimento
1 - Teste todos os dispositivos que serão utilizados e disponha-os no painel.
1º estágio I partida:_____________A
I nominal: ____________A
2º estágio I partida:_____________A
I nominal: ____________A
Verificar Funcionamento de
Partida de Motor por
Autotransformador com
Reversão
Neste ensaio, você vai montar e testar um circuito de comando de motor trifásico com
contatores para partida por autotransformador.
Você verá que esse circuito também permite a reversão comandada por botões e relés
temporizados.
Equipamento
Material necessário
Procedimento
1 - Teste todos os dispositivos que serão utilizados e disponha-os no painel.
1º estágio I partida:_____________A
I nominal: ____________A
2º estágio I partida:_____________A
I nominal: ____________A
I reversão: ______________________A
Verificar Funcionamento de
Partida de Motor Tipo
Dahlander
Neste ensaio, você vai montar um circuito com contatores para motor Dahlander para
verificar seu funcionamento.
Equipamento
Material necessário
Procedimento
1 - Teste todos os dispositivos que serão utilizados e disponha-os no painel.
I partida: __________________A
I nominal: __________________A
I partida:__________________A
I nominal: _________________A
8 - Ligue o motor em velocidade baixa e depois passe para a velocidade alta. Meça a
corrente de pico.
I partida: __________________A
8 - Qual a relação que existe entre as velocidades? Há como mudar esta relação? Por
quê?
Verificar Funcionamento de
Partida de Motor Tipo
Dahlander com Reversão
Neste ensaio, você vai montar um circuito para motor tipo Dahlander com contatores.
Esse circuito permite a comutação polar e a reversão comandada por botões.
Equipamento
Material necessário
Procedimento
1 - Teste todos os dispositivos que serão utilizados e disponha-os no painel.
I partida: __________________A
I nominal:__________________A
I partida: __________________A
I nominal: __________________A
I partida: __________________A
I reversão: ________________A
9 - Que modificações devem ser feitas no circuito de comando que impeçam que a
reversão seja feita sem que o circuito seja desligado antes?
Verificar Funcionamento de
Partida de Motor Trifásico de
Rotor Bobinado com
Comutação Semi-Automática
de Resistores
Neste ensaio, você vai instalar um motor trifásico de rotor bobinado com comutação
semi-automática de resistores comandada por botões.
Equipamento
Material necessário
Procedimento
1 - Teste todos os dispositivos que serão utilizados e disponha-os no painel.
R3
R2
R1
IPart _______ x IN
Verificar Funcionamento de
Partida de Motor Trifásico de
Rotor Bobinado com
Comutação Automática de
Resistores
Neste ensaio, você vai instalar um motor trifásico de rotor bobinado com comutação
automática de resistores comandada por botões.
Equipamento
Material necessário
Procedimento
1 - Teste todos os dispositivos que serão utilizados e disponha-os no painel.
R3
R2
R1
I partida: ____________________A
I nominal: ____________________A
Verificar funcionamento de
partida consecutiva de
motores trifásicos
Neste ensaio você ira montar um sistema de comando automático de motor que
permite a partida de dois ou mais motores obedecendo a uma seqüência pré-
estabelecida.
Equipamento
Material necessário
Procedimento
1 – Teste os dispositivos e disponha-os no painel.
Verificar Funcionamento de
Frenagem de Motor Trifásico
Equipamento
Material necessário
Procedimento
1 - Teste todos os dispositivos que serão utilizados na montagem e disponha-os no
painel.
Contato do
relé Alnico
⇒ I partida: __________________A
⇒ I nominal: _________________A
⇒ I frenagem: ________________A
7- Desmonte o circuito
Observação
Antes de inverter o sentido de rotação do motor, mantenha S0 pressionado até a
frenagem total do motor.
Tempo: ____________segundos
Bibliografia
• Comandos Elétricos
Elaboração: Airton de Almeoda de Movais
Regina Célia Roland Novaes
SENAI – SP – 2001