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MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR

BLOCO CARRIER

INTRODUÇÃO

Este manual é uma tradução do "BLOCK LOAD USER’S MANUAL DA CARRIER" para cálculo de
carga térmica por blocos, com pequenas modificações no seu conteúdo, ou seja, na tradução utilizamos
uma linguagem técnica mais conhecida (utilizada no dia a dia) pelos engenheiros e técnicos de sistemas
de ar condicionado e acrescentamos algumas tabelas de coeficientes globais de transmissão de calor para
consulta.

Nosso primeiro objetivo, com este trabalho, é agregar valor ao serviço oferecido pela EMAC (instalações
de equipamentos de ar condicionado de pequena capacidade) aos seus clientes, ou seja, mostrar através
dos relatórios gerados pelo programa, que não estamos vendendo apenas uma simples instalação, como a
maioria dos nossos concorrentes, e sim engenharia, confiabilidade e qualidade agregadas ao serviço.

Em segundo lugar, nosso objetivo é fornecer a engenharia da EMAC, especialmente as unidades de


negocio localizadas fora da matriz, uma ferramenta para cálculo de carga térmica para ser utilizada com o
mínimo ou sem nenhuma dependência da matriz, pois os cálculos de carga térmica serão mais exatos
porque o engenheiro estará vivendo a situação "in loco" (não cometeremos erros devido a informações ou
interpretações erradas de comunicação) e estaremos promovendo o treinamento da engenharia em
projetos de ar condicionado.

E em terceiro lugar, nosso objetivo é utilizar essa ferramenta para verificar se uma determinada
capacidade instalada, atende os parâmetros da resolução 176 sobre qualidade do ar interior.

Caso você tenha alguma dúvida quanto ao uso do programa, sugestão ou encontre erros neste manual que
provoquem erros no cálculo da carga térmica pedimos entrar em contato com a GTQT para
esclarecimento. Caso seja necessário, vamos entrar em contato com a CARRIER e revisar o manual com
a sua sugestão ou dúvida e editar uma revisão do trabalho de modo a levar a informação a toda
engenharia.

Este manual poderá também ser revisado conforme orientação da CARRIER ou quando for elaborada
uma nova versão do programa.

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MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
BLOCO CARRIER
ÍNDICE
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................1

ÍNDICE.........................................................................................................................................................2

CAPÍTULO 1 - DESCRIÇÃO GERAL DO PROGRAMA.....................................................................5


1.0 O que este capítulo contém..............................................................................................................5
1.1 O que o Programa faz....................................................................................................................5
1.2 Instalando o Programa...................................................................................................................5
1 .2.1 Computador e requerimentos de sistema....................................................................................6
1.2.2 Instalação do Executável (INSTALL.EXE)..................................................................................6
1.3 Começando o Programa................................................................................................................6
1 .3.1 Começando o Programa pela primeira vez.................................................................................7
1 .3.2 Tela de Entrada..........................................................................................................................7
1.4 Avaliação de Operação de Programa.............................................................................................7
1.4.1 Preparação dos Dados.................................................................................................................7
1 .4.2 Entrada de Dados........................................................................................................................8
1.4.3 Cálculos para Dimensionamento para Sistemas HVAC..............................................................8
1 .4.4 Analisando os resultados.............................................................................................................9
1.5 - Ajuda Enquanto Você Trabalha....................................................................................................9
1.5.1 Ajuda On-Line..............................................................................................................................9
1.5.2 Manual Do Usuário do Programa...............................................................................................9
15.3 Representante de venda local da Carrier......................................................................................9
1.5.4 Linha de Apoio Técnico................................................................................................................9
1.6 Como aprender mais sobre este Programa.....................................................................................9
1.6.1 Informação sobre Operação de Programa..................................................................................9
1.6.2 informação sobre Cálculos de Programa..................................................................................10
CAPÍTULO 2 - ADMINISTRANDO SEUS DADOS DE PROJETO..................................................10
2.0 O que este capítulo contém............................................................................................................10
2.1 Projetos de Cálculo de carga Térmica..........................................................................................11
2.2 Arquivos de Dados de Projeto.......................................................................................................11
2.2.1 Arquivo para cadastro dos dados de Projeto (PRJXX _ .MDB)................................................11
2.2.2 Arquivo de configuração de dados (CFGXX .MDB).................................................................11
2.2.3 Arquivo mestre de dados de Projetos (BLK30_.MDB)..............................................................11
2.2.4 Arquivo de Dados de Projeto individual (BLK30PRJ.MDB).....................................................12
2.3 O Menu Arquivo............................................................................................................................12
2.3.1 Novos Projetos...........................................................................................................................12
2.3.2 Abertura Projetos Existentes......................................................................................................13
2.3.3 Apagar Projetos..........................................................................................................................13
2.3.4 Salvar Projeto.............................................................................................................................14
2.3.5 Arquivando Dados de Projeto....................................................................................................15
2.3.6 Recuperação de Dados de Projeto.............................................................................................15
2.3.7 Recuperando Dados de Projeto de uma versão mais antiga do Programa...............................16
2.3.8 Compactando Dados de seu Projeto..........................................................................................17
2.4 O Menu de Projeto........................................................................................................................17
2.4.1 Janela de Edição de Projeto.......................................................................................................17
CAPÍTULO 3 - NAVEGANDO PELA JANELA PRINCIPAL............................................................18
3.0 O que contém este capítulo............................................................................................................19
3.1 Avaliação da Janela Principal......................................................................................................19
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3.1.1 Visualizando Seus Dados de Projeto.........................................................................................19
3.1.2 Editando Seus Dados de Projeto...............................................................................................20
3.2 Características de Interface de Usuários Avançados...................................................................20
3.2.1 Selecionando um Sistema...........................................................................................................20
3.2.2 Locando Zonas em um Sistema.................................................................................................21
3.2.3 Mudança de Zona De Um Sistema Para Outro..........................................................................21
CAPÍTULO 4 - DEFININDO OS DADOS CLIMÁTICOS...................................................................21
4.0 Introdução.....................................................................................................................................21
4.1 Avaliação dos Dados de Clima.....................................................................................................22
4.2 Entrando Na Janela De Dados climáticos....................................................................................22
4.2.1 Edição dos Dados de Tempo......................................................................................................22
4.2.2 Lista de Seleção de Região.........................................................................................................23
4.2.3 Seleção do Estado / Província....................................................................................................23
4.2.4 Seleção da Cidade......................................................................................................................24
4.2.5 Caixa para Cadastro da Latitude...............................................................................................24
4.2.6 Caixa para Cadastro da Altitude...............................................................................................24
4.2.7 Caixa para cadastro da Temperatura de Bolbo Seco de Verão...............................................24
4.2.8 Caixa para Cadastro da Temperatura de Bolbo Úmido de Verão............................................24
4.2.9 Caixa para Cadastro do Alcance Diário....................................................................................24
4.2.10 Caixa para Cadastro da Temperatura de Bolbo Seco De Inverno..........................................24
4.2.11 Caixa Para Cadastro do Número de Clareza Atmosférico......................................................24
4.2.12 Caixa Dados Fonte do Programa............................................................................................25
4.3 Impressão dos Dados climáticos...................................................................................................25
CAPÍTULO 5 - TRABALHANDO COM ZONAS.................................................................................25
5.0 Introdução.....................................................................................................................................25
5.1 Avaliação de zonas........................................................................................................................26
5.1.1 Tipos de Zonas............................................................................................................................26
5.1.2 Manipulando Dados de uma Zona.............................................................................................26
5.2 O Menu de Zona............................................................................................................................27
5.2.1 Menu Zona Nova........................................................................................................................27
5.2.2 Edição de Zona...........................................................................................................................27
5.2.3 Apagando uma Zona..................................................................................................................27
5.2.4 Copiando um Zona.....................................................................................................................27
5.2.5 Relatório de Zona.......................................................................................................................28
5.2.6 Mudanças nos coeficientes Globais para as Zonas..................................................................28
5.3 Botão de Zona Nova da Barra de Ferramentas............................................................................28
5.4 Introduzindo dados em uma Zona.................................................................................................29
5.4.1 Dados de zona Aba 1.................................................................................................................30
5.4.2 Dados de zona da Aba 2............................................................................................................31
5.4.3 Aba de Materiais do Edifício......................................................................................................33
Figura 5.3 – Aba de materiais.............................................................................................................34
5.4 Aba de Exposição..........................................................................................................................37
5.4.5 Aba de Partições.........................................................................................................................38
CAPÍTULO 6 - SISTEMAS DE HVAC..................................................................................................39
6.0 Introdução.....................................................................................................................................39
6.1 Avaliação de Sistemas de HVAC...................................................................................................40
6.1.1 Tipos de Sistemas de HVAC.......................................................................................................40
6.1.2 Operando Um Sistemas de HVAC..............................................................................................40
6.2 O Menu de Sistema........................................................................................................................41

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BLOCO CARRIER
6.2.1 Sistema Novo..............................................................................................................................41
6.2.2 Editando os Dados do Sistema...................................................................................................41
6.2.3 Apagar Um Sistema....................................................................................................................41
6.2.4 Copiar Sistema...........................................................................................................................42
6.2.5 Relatório de Sistema...................................................................................................................42
6.3 O Botão de Sistema Novo na Barra de Ferramentas....................................................................42
6.4 Cadastro dos Dados e Características do Sistema de HVAC.......................................................42
6.4.1 Aba 1 - Dados de Sistema HVAC...............................................................................................43
6.4.2 Aba 2 - Dados De sistemas de HVAC........................................................................................47
6.4.2 Aba de Zonas..............................................................................................................................49
FIGURA 6.3 – ABA DE ZONAS..............................................................................................................50

CAPÍTULO 7 - RELATÓRIOS...............................................................................................................50
7.0 Introdução.....................................................................................................................................51
7.1. Avaliação dos Relatórios..............................................................................................................51
7.2 Seleção de um Sistema de HVAC..................................................................................................51
7.3 Escolha dos Meses de Cálculo......................................................................................................51
7.4 Calculando um Sistema.................................................................................................................52
7.5 Selecionando Relatórios................................................................................................................53
CAPÍTULO 8 - CÁLCULOS DE RESFRIAMENTO............................................................................54
8.0 Introdução.....................................................................................................................................54
8.1 Cálculos de Cargas da Zona.........................................................................................................55
8.2 Cálculos de Carga De Serpentina de Resfriamento – Sistemas de uma Única Zona...................56
8.2.1 Analise Sensível..........................................................................................................................56
8.2.2 Analise Latente...........................................................................................................................62
8.3 Análise de Condicionamento para Múltiplas Zonas....................................................................65
8.3.1 Cálculo De Carga Da Zona.......................................................................................................65
8.3.2 Cálculos Da Vazão De Ar Para A Zona.....................................................................................66
8.4 Cálculos De Carga Da Serpentina De Resfriamento - Análise Sensível......................................67
CAPÍTULO 9 - CÁLCULOS DE CARGAS DE AQUECIMENTO.....................................................67
9.0 Introdução.....................................................................................................................................67
9.1 Cálculos de Carga de Aquecimento da Zona................................................................................68
9.2 Cálculos e Especificação do Sistema de Aquecimento com Ar Morno.........................................69
9.2.1 - Sistema De Aquecimento e Resfriamento.................................................................................69
9.2.2 - Sistema De Aquecimento Somente...........................................................................................70
9.3 Cálculo da Capacidade da serpentina de aquecimento para sistema Hidrônico.........................72
9.4 Cálculo e especificação da capacidade do sistema de aquecimento elétrico.................................73

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MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
BLOCO CARRIER

Capítulo 1 - Descrição Geral Do Programa

1.0 O que este capítulo contém

Este capítulo contém as informações básicas exigidas para uso do E20-II (cálculo de carga térmica por
blocos). O capítulo explica o que o programa faz, como usar o programa para projetar sistemas de HVAC,
como operar o programa e como usar este manual. A leitura deste capítulo dura de 5 a 10 minutos, sendo
importante à leitura atenta do mesmo pelos usuários antes de ser iniciado o uso do programa.

1.1 O que o Programa faz

O Programa Cálculo de Carga Térmica por bloco é uma ferramenta de engenharia que ajuda os
Engenheiros de Ar Condicionado a especificar Sistemas de HVAC, conforme a Carga Térmica calculada
(esfriamento ou aquecimento) para edifícios comerciais.

Mais que seu nome implica, o Programa Cálculo de Carga Térmica por Bloco além de calcular a carga
por bloco, o programa também pode determinar a carga por zona. Mais a frente será explicado como o
programa, pode analisar projetos envolvendo facilmente:

 Uma única zona de HVAC

 Mais de uma unidade servindo uma zona

 Mais de uma zona servida por uma central de Ar Condicionado

 Equipamento de volume Constante

 Sistemas de volume Variáveis

 Resfriadores de água

 Sistemas com aquecimento de ar

 Sistemas de aquecimento com água (sistemas hidrônicos)

 Sistemas com aquecimento elétrico.

Em todos os casos, a carga apropriada é calculada conforme a necessidade de produção de frio ou


aquecimento .

1.2 Instalando o Programa

Você instala o Programa em seu computador usando o "Instale Programa". O Instale programa instala
todos os arquivos que você precisa para carregar o programa.

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Nota: você não pode, simplesmente copiar arquivos dos discos do Programa para seu disco rígido.
Você tem que carregar o "Instale do Programa" para ter todos os arquivos do mesmo instalados
nos diretórios apropriados em seu disco rígido.

Siga os passos esboçados abaixo para instalar o Programa.

1 .2.1 Computador e requerimentos de sistema

Antes de você instalar o Programa tenha certeza de que seu computador satisfaz as exigências mínimas
listadas abaixo.

 Microsoft Windows 3. 11 ou depois.


 NT 3.51 ou depois.
 80386 ou microprocessador mais alto.
 Um disco rígido com um mínimo de 9 megabytes de espaço disponível.
 VGA ou monitor de resolução mais alto.
 8 MB de RAM
 Um mouse.

1.2.2 Instalação do Executável (INSTALL.EXE)

Esta seção descreve como será a instalação do "INSTALL.EXE" a partir do drive A: de seu computador.
Se você está instalando o Programa a partir de um drive diferente de A:, simplesmente substitua o drive
A: para o atual nas instruções deste item.

Insira o Disco 1 no drive A: no menu Arquivo do Windows, escolha o comando de executar tipo
A:INSTALL.

Neste momento, o processo de instalação começará. No começo do processo será pedido que seja
especificado a letra do drive onde você quer o Programa seja instalado. Você pode entrar com qualquer
designação de letra disponível para o disco rígido de seu computador. Se você entra em uma letra de
drive de disco rígido nula, o instale programa exibirá uma mensagem que declara " Especificação de drive
Inválido", você terá que responder 0K e então introduzir a letra de drive correta.

Continue seguindo as orientações na tela. O Instale requisitará os demais discos de instalação, na medida
do necessário.

Durante a instalação será criado um diretório com o nome E20-II e dentro do mesmo, um sub-diretório
com o nome CODE. Dentro deste sub-diretório será criado um ícone com o nome BLK-30 para acesso ao
Programa. Caso você deseje criar um atalho para o programa na sua área de serviço basta copiar o ícone
BLK-30 e colar o mesmo na sua área de trabalho.

A qualquer ponto do processo de instalação você pode parar a instalação apertando o botão de
cancelamento. Se você aperta o botão de Cancelamento, o Programa finalizará a instalação, mas não
removerá nenhum arquivo instalado. Sugerimos que você deixe seu sistema com o Instale parcial e
termine o processo depois. Não tente remover qualquer diretório ou arquivo instalado sem primeiro
consultar seu representante técnico.

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1.3 Começando o Programa

Para começar o programa, clique duas vezes no ícone do Programa E20-II Grupo.

IMPORTANTE

Antes de rodar o programa, entre no painel de controle e clique em configurações regionais e


mude para inglês EUA e depois reinicie o computador, pois o programa funcionará
corretamente com esta configuração.

1 .3.1 Começando o Programa pela primeira vez

A primeira vez em que você carrega o Programa, será solicitado o nome de sua empresa o qual aparecerá
em todos os relatórios gerados. Preencher esse campo com o nome EMAC - Engenharia de Manutenção
Ltda.

1 .3.2 Tela de Entrada

Ao iniciar o programa, é exibida a tela de entrada no programa que contém três botões. Ajude, continue e
config. Para continuar, você tem que pressionar um destes botões, os quais são explicados abaixo:

Botão de ajuda. Escolha este botão para uma explicação sobre o Programa

Continue Botão. Escolha este botão quando você estiver pronto para começar a usar o Programa. Você
será apresentado primeiro com a janela de Projeto Aberta. A caixa de diálogo de Projeto Aberta lhe
permite escolher o projeto para trabalhar bem como as unidades de medida na qual você deseja trabalhar
(sistema inglês ou SI unidades Métricas). Para mais informação sobre a operação da caixa de diálogo de
Projeto Aberta, veja seção 2.3.2.

Ao encerrar a caixa de diálogo de Projeto Aberta, você chegará à janela principal do Programa e poderá
começar a trabalhar em seu projeto.

Botão de Configuração. Aqui você seleciona o local (disco) no qual seus dados de Projeto serão
armazenados. O local para armazenamento dos dados não precisa ser o mesmo local no qual o programa
foi instalado. Por exemplo, você pode ter instalado o Programa em um servidor e armazenar os dados de
Projeto em seu disco rígido local.

1.4 Avaliação de Operação de Programa

Esta seção descreve como usar o Programa para calcular carga de aquecimento e resfriamento e projetar
sistemas de HVAC. Explica os princípios operacionais básicos para o uso do Programa de forma eficaz.

Informações mais completas estão disponíveis nos capítulos 2 à 9 deste manual.

1.4.1 Preparação dos Dados

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BLOCO
Antes de iniciar os cálculos de carga térmica, CARRIER
informações sobre o edifício, ambiente e seus sistemas de
HVAC devem ser levantados. Alguns dos tipos específicos de informações precisas incluem:

 Dados climáticos para o local do edifício. Esta informação pode ser obtida facilmente escolhendo
uma cidade no banco de dados do Programa.

 Dados dos materiais de construção das paredes, telhados, janelas, pisos e partições interiores.

 Dimensões das paredes, telhados, janelas e piso, bem como a exposição solar e as condições de
temperatura e umidade externas.

 Características de carga Internas de ocupação, iluminação, sistemas, equipamentos de escritório,


eletrodomésticos e maquinaria dentro do edifício.

 Dados de sistemas HVAC relativo a equipamento e controles.

1 .4.2 Entrada de Dados

Uma vez determinadas e organizadas as informações do Projeto, o Programa pode calcular a carga
máxima de aquecimento e / ou resfriamento para o edifício e especificar a capacidade do equipamento
necessário.

Há três passos básicos para entrada de dados de um Projeto no Programa, os quais estão descritos abaixo:

Passo 1: Entre em Dados Climáticos utilizando a opção editar no menu WEATHER. Primeiro uma
cidade deve ser selecionada de forma que temperatura externa, umidade e perfis de radiação solar sejam
computados. Estes dados de clima formam a base para todos os cálculos de Carga Térmica. Maiores
informações sobre este passo estão descritos no Capítulo 4.

Passo 2: Entre em Dados de Zona. Você tem que entrar com dados para cada uma das zonas de seu
edifício. Uma " zona " é uma região de um edifício servida por um controle termostático. É
freqüentemente conveniente pensar em uma zona como um quarto de seu edifício, entretanto uma zona
pode ser um grupo de várias zonas (ou até mesmo o edifício inteiro) ou pode ser só uma porção de um
quarto.

Uma zona é definida por suas características, tais como áreas de parede, piso, teto e as características de
cargas interna da zona. Leia o Capítulo 5 para informações mais detalhadas sobre como entrar com os
dados de uma zona.

Passo 3: Entre em Dados De sistemas de HVAC. O " Sistema de HVAC" é o equipamento e os controles
utilizados para produzir a carga de resfriamento e / ou aquecimento do edifício.

O capítulo 6 possui informação adicional sobre como cadastrar e manipular as características e dados de
um Sistema de HVAC.

1.4.3 Cálculos para Dimensionamento para Sistemas HVAC

Sendo definido todos os dados e características para a zona, a carga de resfriamento do sistema HVAC é
calculada e o sistema poderá ser dimensionado conforme sua capacidade.

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BLOCO
Os cálculos são executados para operação durante 24CARRIER
horas por dia, durante todos os doze meses do ano.
Você tem a opção para limitar os cálculos para qualquer outro alcance de meses e horas.

O capítulo 7 traz informações detalhadas de como executar cálculos de carga térmica com mais detalhes.

1 .4.4 Analisando os resultados

Uma vez calculada a carga e o sistema especificado de acordo com a capacidade, os relatórios podem lhe
ajudar a refinar seu HVAC, lhe permitindo selecionar o equipamento dos catálogos de produtos de
fabricantes de HVAC.

1.5 - Ajuda Enquanto Você Trabalha

Se você precisar de ajuda, com o Programa, enquanto você está operando o mesmo, há várias fontes de
ajuda para você. Cada uma é esboçada abaixo.

1.5.1 Ajuda On-Line

O modo mais rápido para acessar as informações sobre o programa é a Ajuda on-line de Carga de Bloco.
Este tipo de ajuda é importante quando você estiver usando o programa, pois a mesma explica como os
dados que estão sendo cadastrados serão utilizados pelo programa. Para visualizar a Ajuda em qualquer
área do programa, simplesmente aperte o botão F1; a Ajuda on-line aparecerá em sua tela, com
informação pertinente para os dados que você está cadastrando.

1.5.2 Manual Do Usuário do Programa

Sugerimos que você leia e compreenda bem as informações contidas neste manual o qual contém muita
informação útil de uma natureza mais geral, não contida na Ajuda on-line. Tipicamente, você pode achar
as respostas para suas perguntas neste manual dentro de alguns minutos de procura.

15.3 Representante de venda local da Carrier


Se você não pode localizar a informação que você precisa no sistema de Ajuda on-line ou no Manual do
Usuário, você pode querer chamar seu representante de vendas. Em muitos casos suas perguntas podem
ser respondidas por seu representante de vendas local.

1.5.4 Linha de Apoio Técnico

O usuário do Programa, dispõe de um telefone de discagem gratuita para ajudar com suas perguntas sobre
o Programa e os problemas. Um Pessoal especialista de HVAC está disponível a ajudar-lhe durante o
horário comercial no telefone 0800/253-1979 ( USA ).

1.6 Como aprender mais sobre este Programa

As discussões neste capítulo, só provêem uma introdução para o Programa de Cálculo de Carga Térmica
por Bloco. Informações mais detalhadas sobre a operação do Programa estão descritas nos demais itens
deste Manual e em outras publicações. Estas fontes de informação são descritas abaixo:

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MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
BLOCO CARRIER
1.6.1 Informação sobre Operação de Programa

1. O Capítulo 2 do Manual do Usuário descreve o conceito dos projetos e como eles podem ser
administrados por Blocos. O capítulo 4 descreve como usar este conceito mais detalhadamente.
2. os Capítulos 4 , 5, 6 e 7 do Manual, descrevem como trabalhar com os quatro passos básicos no
processo de cálculo de carga térmica. O capítulo 4 descreve como definir os dados climáticos; Capítulo 5
discute sobre a entrada de dados para uma zona; Capítulo 6 ensina como introduzir um sistema de HVAC;
Capítulo 7 descreve o passo o cálculo de carga térmica e a geração de relatórios.

1.6.2 informação sobre Cálculos de Programa

1. O Capítulo 8 e 9 deste Manual descrevem como são executados os cálculos de resfriamento e / ou


aquecimento e como a capacidade do sistema HVAC é especificada.

2. O E20/TF Manual do usuário descreve os procedimento usados neste programa em maior detalhe.
Contate seu representante de vendas local para conseguir uma cópia.

3. O E20-II Guia de Dados de Tempo discute os procedimentos para cálculo de temperatura, umidade e
perfil de radiação solar. Contate seu representante de vendas local para obter uma cópia.

4. O Manual de ASHRAE de Fundamentos (1993) possui os coeficientes e metodologia utilizada para


cálculos de Transferência de calor aplicados a sistemas de ar condicionado, aquecimento e ventilação.

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BLOCO CARRIER

CAPÍTULO 2 - Administrando Seus Dados De Projeto

2.0 O que este capítulo contém

Os dados para cálculo da carga térmica são organizados pelo programa em projetos. Este capítulo
explica o conceito de um projeto, onde os dados para cálculo são armazenados, e as características
construtivas de um projeto para que você possa administrar os dados que compõem o mesmo dentro
do programa.

2.1 Projetos de Cálculo de carga Térmica

Um projeto é uma coleção relacionada de dados (dados do clima, características físicas da


construção, e especificações de HVAC) que são organizados dentro da estrutura de arquivo do
Programa. Estes dados compõem as informações para o cálculo da carga de aquecimento e / ou
resfriamento de um edifício e especificar a capacidade do equipamento de HVAC exigido para
manter conforto no edifício.

Outro Portador E20-II e programas de Catálogo Eletrônicos também escritos para Microsoft
Windows® sobre projetos podem ser compartilhados com E20-II, ou seja, o E20-II mantém seus
dados de projeto disponíveis para interagir com outros programas. Por exemplo, se você cria um
projeto em Carga de Bloco com o nome " Complexo de Escritório Novo", pode ser possível passar
o resultado da especificação da capacidade do sistema para um programa de seleção de
equipamentos (Seleção de Rooftop, por exemplo) que tem um projeto com o mesmo nome. Veja à

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BLOCOseCARRIER
documentação para cada programa para verificação os mesmos podem compartilhar os dados de
projeto.

2.2 Arquivos de Dados de Projeto

O Programa usa quatro arquivos standard para administrar seus dados de projeto. Esta seção
documenta o nome, conteúdo e localização destes arquivos.

2.2.1 Arquivo para cadastro dos dados de Projeto (PRJXX _ .MDB)

Este arquivo contém uma descrição e uma lista de todos os projetos criadas por qualquer usuário de
E20-II ou programa de Catálogo Eletrônico escrito para Windows. Este arquivo também é usado
para compartilhar seus dados de projeto com outros portadores de E20 ou outros programas desde
que o projeto possua o mesmo nome em ambos os programas. O arquivo para cadastro dos dados do
Projeto é localizado no... \E20 - diretório de II\ENVIRO.

Para instalações em rede, o " _ " em PRJXX _ .MDB é substituído por umas três cartas que
identificam o usuário de rede.

2.2.2 Arquivo de configuração de dados (CFGXX .MDB)

Este arquivo contém as configurações estabelecidas pelo usuário. Estas incluem uma lista dos
projetos mais recentemente usados, a dados dos projetos armazenados e se os projetos são

armazenados em inglês ou SI unidades Métricas. O arquivo configuração de dados é localizado no


diretório . .. \E20-II\ENVIRO.

Para instalações em rede, o " _ " em CFGXX _ .MDB é substituído por umas três cartas que
identificam o usuário em rede.

2.2.3 Arquivo mestre de dados de Projetos (BLK30_.MDB)

Este arquivo contém os nomes de seus projetos no Programa, os nomes dos diretórios nos quais o
dados de projeto são armazenados (veja seção 2.2.4). Este arquivo é localizado no... \E20-
II\BLK30\WORK diretório.

Para instalações em rede, o " _ " em BLK30_.MDB é substituído por umas três cartas que
identificam o usuário em rede.

2.2.4 Arquivo de Dados de Projeto individual (BLK30PRJ.MDB)

Este arquivo contém seus dados de Projeto no Programa. Isto inclui os dados de clima, dados de
zona, dados de HVAC e todos os demais dados para cálculo da carga térmica. Este arquivo é
localizado no... \E20-II\BLK30\WORK\PJxxx diretório onde ' xxx' é um número de referência (base
36) associado ao projeto. Cada projeto é nomeado a seu próprio diretório de Pjxxx.

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BLOCO CARRIER
2.3 O Menu Arquivo

As maiorias das ferramentas para administração de dados no Programa estão no Menu Arquivo. O
Menu Arquivo tem opções para criar novos projetos (Novo), abrir projetos existentes, apagar
projetos (Apague), Salvar Projetos (Salvar, Salvar como), arquivar projetos (Arquivo), recuperar
dados de projeto arquivados (Recobre), recuperar dados de projeto de Bloco Carga v2.1
(Convertido em DOS), e limpar o banco de dados de projeto (Compacto). Esta seção explica o
propósito e uso de cada destas opções.

2.3.1 Novos Projetos

A opção Nova é usada para criar (ou começo) um projeto novo. Quando esta opção é escolhida, a
janela de Projeto Novo é exibida (veja Figura 2.1)

Figure 2.1 Janela de Novo Projeto

Na caixa nome de Projeto introduza o nome do seu novo projeto. Até 24 caracteres são permitidos
(espaços em branco são permissíveis). O nome do projeto não pode ser igual ao nome de um projeto
já existente no banco de dados.

Os nomes de todos os outros projetos, existentes no banco de dados, são exibidos para o ajudar a
não utilizar um nome de projeto já existente. Note que a caixa de Projetos Velha não é ativa; você
não pode entrar em nenhum dado dessa caixa e nem pode selecionar um projeto da mesma.

A caixa de diálogo descrição lhe permite entrar com qualquer tipo de informação sobre o projeto.
Esta informação não é usada dentro do programa, assim sendo seu propósito é registrar informações
relacionadas somente ao Projeto. Por exemplo, você pode escolher entrar nesta caixa com os dados
do cliente ( razão social e endereço para contato por exemplo ).

Você pode escolher, clicando com o mouse em inglês ou Métrico/SI, a unidade na qual o projeto
novo operará, e caso necessário mudar as unidades do projeto em qualquer ponto usando a opção de
unidades no menu opções de projeto.

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2.3.2 Abertura Projetos Existentes

A opção abrir projetos é usada para abrir um projeto existente. Quando esta opção é escolhida, a
janela de Projeto Aberta é exibida (veja Figura 2.2).

A janela de Projeto aberta tem uma caixa de diálogo semelhante para a janela de Projeto nova. (veja
seção 2.3. 1). A tela contém uma caixa que é usada para selecionar o Projeto que será aberto. Para
abrir um projeto, selecione o mesmo e clique, com o mouse, duas vezes no nome do projeto
selecionado.

Figure 2.2 Janela de Projeto Aberta.

2.3.3 Apagar Projetos

A opção apagar é usada para apagar projetos que você não precisa, quando a mesma é escolhida é
exibida a caixa de diálogo apagar projeto, (veja Figura 2.3).

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Figure 2.3 Caixa de diálogo apagar Projeto.

A caixa de diálogo apagar Projeto exibe uma lista com o nome de todos os Projetos armazenados,
destaque os projetos que você deseja apagar, e então clique o botão de OK. Se você apaga o projeto
atual, a janela Open Projeto aparecerá e você pode selecionar outro projeto. Se você apagar todos os
projetos na lista da caixa , a janela de Projeto Nova será exibida para iniciar um projeto novo.

2.3.4 Salvar Projeto

As opções salvar e salvar como são usadas para salvar seu projeto para o diretório de
armazenamento de dados atual. A opção salvar, salva o Projeto com o nome do Projeto atual e a
opção salvar como lhe permite salvar o projeto atual com um nome novo. Quando a opção salvar
como é escolhida, a caixa de diálogo salvar como é exibida (veja Figura 2.4).

Figure 2.4 Caixa de diálogo Salvar Como.

No item nome de Projeto da caixa de diálogo, você tem que especificar um nome novo para seu
projeto. Até 24 caracteres são permitidos. (espaços em branco são permissíveis). O nome de projeto
não poderá ser igual a um dos já existentes

Uma lista com o nome de todos os Projetos é exibida para o ajudar a selecionar um nome de Projeto
que não seja igual aos existentes. Note que esta lista não é ativa, ou seja, você não pode selecionar
nenhum nome existente nela.

2.3.5 Arquivando Dados de Projeto

A opção de Arquivo é usada para armazenar seus dados de projeto para uso futuro. Quando a opção
de Arquivo é escolhida, a tela de Projeto de Arquivo é exibida (veja Figura 2.5).

Você seleciona o projeto a ser arquivado da lista com o nome dos Projetos existentes.
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Uma vez que o projeto foi selecionado, você tem que usar a lista de Arquivo para especificar onde o
projeto arquivado será armazenado. Você pode escolher armazenar o projeto arquivado sobre um
disco removível ou sobre um disco rígido.

Se um projeto é arquivado seus dados não são removidos do banco de dados atual. Se você deseja
ter o projeto removido do banco de dados você tem que usar o Arquivo, opção pagar: (veja seção
2.3.3).

Os projetos arquivados, no programa, podem ser recuperados usando o Arquivo: Opção recuperação
de projetos (veja seção 2.3.6).

Figure 2.5 Janela Arquivo de Projeto.

2.3.6 Recuperação de Dados de Projeto

A opção de recuperação é usada para restabelecer dados de um Projeto arquivado. Quando a opção
recuperação é escolhida, a caixa de diálogo recuperação de Projeto é exibida (veja Figura 2.6).

Quando você recupera um arquivo de dados no programa, você tem que recuperar o Projeto com o
mesmo nome do projeto inicial. Na falta do nome do projeto a ser recuperado o nome será o do
projeto atual.

Para recuperar um conjunto de dados, selecione na caixa de diálogo o diretório onde seu projeto
está arquivado. Então selecione o banco de dados que você deseja restabelecer. Se você não
preencheu o nome do projeto o sistema lhe pedirá que você o faça.

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Figure 2.6 Tela de Recuperação de Projetos.

2.3.7 Recuperando Dados de Projeto de uma versão mais antiga do Programa

A opção converter dados em DOS converte um banco de dados de uma versão mais antiga do
programa (Bloco Carga v2. 1) para o formato de programa atual. Quando a opção converter dados
em DOS é escolhida, a janela dados em DOS é exibida (veja Figura 2.7).

Converter seus dados de DOS, siga os passos mostrados abaixo:.

A - Passo 1: Localize os dados que você deseja recuperar.

B - Passo 2: Escolha os dados de origem para qual você quer os dados recuperados.

C - Passo 3: Defina um nome de projeto novo. Você pode usar até 24 caráter para um nome
descritivo.

D - Passo 4: Aperte o botão OK. A conversão acontecerá e você será devolvido à tela principal e
você poderá abrir o projeto convertido então. Uma vez a conversão está completa, você pode
selecionar o projeto convertido pelo Arquivo: Abrir projeto.

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Figure 2.7 Janela conversão de dados em DOS.

2.3.8 Compactando Dados de seu Projeto

A opção Compactar é usada para comprimir um conjunto de dados de um projeto. Isto é importante
porque o conjunto de dados de um Projeto preencherá um espaço novo. A opção compactar encolhe
o tamanho do conjunto de dados do Projeto, deixando todo o espaço livre para um novo Projeto.
Quando a opção compactar é escolhida, a tela de Projeto compactar é exibida (veja Figura 2.8).

Figure 2.8 Tela de Compactar Projeto.

2.4 O Menu de Projeto

O Menu de Projeto oferece uma única opção: Edite. O propósito deste menu é lhe permitir mudar as
unidades (inglês ou SI métrico) na qual o projeto operará. O Programa lhe permite a flexibilidade
para trocar unidades a qualquer ponto em um projeto. Note que quando você troca unidades, o
Programa converte todos os seus dados de Projeto, mudando automaticamente para o jogo novo de
unidades.

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2.4.1 Janela de Edição de Projeto

Quando você seleciona a opção edição, no Menu de Projeto, a caixa de diálogo de Projeto aparece.
Esta forma lhe permite, conforme sua necessidade, mudar de unidades métricas SI para unidade
inglesa ou vice-versa.

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CAPÍTULO 3 - Navegando Pela Janela Principal
3.0 O que contém este capítulo

A maioria de sua interação com o Programa acontecerá na janela Principal. É nesta janela que você
executará todas as entradas de dados, manipulação dos mesmos, e vê os resultados dos cálculos. A
janela Principal tem várias ferramentas para manipular seus dados de Projeto. Para adquirir maior
benefício do Programa é importante entender como navegar na janela principal eficazmente. Este
capítulo explica todas as características e recursos da janela Principal.

3.1 Avaliação da Janela Principal

A figura 3.1 ilustra a tela da janela Principal. A mesma consiste em um fundo branco que contém
ícones (quadros) representando seus dados de projeto. Um ícone de dados climáticos (um globo)
para manipulação dos dados climáticos, ícones de sistemas HVAC (os fornecedores e controladores
do ar condicionado) representa seus sistemas de HVAC, e ícones de zona (termostato de parede)
representa as zonas.

Figura 3.1 – Janela Principal

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3.1.1 Visualizando Seus Dados de Projeto

O benefício mais óbvio da janela Principal do Programa é sua habilidade para resumir todos os seus
dados de Projeto visualmente. O ícone de dados climáticos lista o nome da cidade para a qual o
projeto está sendo executado, bem como os valores de temperatura externa, latitude, altitude e fator
de nebulosidade. O ícone de sistema lhe fala em que sistema você entrou e quais são os dados do
mesmo. Os ícones de zona comunicam o número de zonas em seu projeto, e quais sistemas de
HVAC estão as mesmas.

Quando você começa um projeto novo, o único ícone na janela Principal é o ícone de dados
climáticos indicando que seu projeto possui somente dados climáticos (não existem zonas ou dados
de HVAC). O ícone de dados climáticos sempre é localizado no canto à esquerda superior da
janela. Ícones para várias zonas e sistemas de HVAC aparecerão a medida que você for entrando
com dados para a nova zona e sistemas de HVAC (ver Capítulos 5 e 6 para detalhes de como entrar
em zona e em um sistema de HVAC).

Cada sistema de HVAC que você cria no Programa é representado por seu próprio ícone (ventilador
horizontal) localizado em frente ao ícone de dados climáticos, sendo o nome do sistema exibido
debaixo do ícone. Se seu projeto contém mais sistemas de HVAC, os mesmos podem ser exibidos
na tela através do uso das barras de rolagem horizontais abaixo da janela Principal lhe permitindo
ver os ícones de sistemas restantes.

Cada zona que você cria é representada por seu próprio ícone de zona. Os ícones de zona são
exibidos na posição vertical abaixo do ícone de sistema que serve a zona, com o nome da zona
abaixo de seu ícone. É possível ter mais de uma zona para um único sistema de HVAC. Enquanto
uma zona não for associada a um sistema seu ícone será exibido no retângulo localizado na
esquerda da janela principal de nome " Zonas Separadas" localizado abaixo do ícone de dados
climáticos. Se seu projeto contém mais zonas que não podem ser exibidas na tela, barras de rolagem
verticais, a direita da janela principal, lhe permitem ver as zonas restantes.

3.1.2 Editando Seus Dados de Projeto

Os ícones da janela Principal são utilizados também para editar os dados de seu de projeto (dados
de zona, clima e sistema). Por exemplo, clicando duas vezes no ícone de dados climáticos, será
exibida uma tela que lhe permite verificar ou modificar quaisquer um dos parâmetros de dados
climáticos. Clicando duas vezes no ícone de zona será exibida a tela com informações sobre a
Zona, na qual pode ser feita qualquer modificação para a zona em questão. Clicando duas vezes no
ícone de sistema HVAC a janela do mesmo lhe permitirá verificar e modificar os dados para aquele
sistema de HVAC.

3.2 Características de Interface de Usuários Avançados

A janela Principal, tem outras características além de permitir verificar e editar seus dados de
projeto. Esta seção descreve algumas das características da janela principal. Você pode mover uma
zona de um sistema para outro ou dividir uma zona dentro de um mesmo sistema. Esta opção é útil
na determinação do melhor arranjo das zonas para um edifício.

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3.2.1 Selecionando um Sistema

O Programa lhe permite executar várias operações em um sistema de HVAC. Você pode imprimir
ou pode editar seu dados, criar uma cópia em disco, executar cálculos de carga para o sistema de
HVAC escolhido. Antes de executar quaisquer destas operações, você deve primeiro selecionar o
sistema no qual você quer executar a operação. Selecionando um sistema você pode executar as
operações dos Menus (ver Capítulo 6), mas a janela Principal lhe fornece um modo mais rápido e
mais fácil para selecionar um sistema de HVAC , clique uma vez no ícone do HVAC que você
deseja.

No Programa você pode selecionar um só sistema de cada vez. Quando você seleciona um sistema
novo, o mesmo é automaticamente marcado por uma linha azul ao seu redor. A janela Principal
provê dois recursos visuais para indicar qual sistema de HVAC foi selecionado. No primeiro, o
nome debaixo do HVAC selecionado é destacado e no segundo, uma linha azul destaca o sistema e
zonas selecionados.

3.2.2 Locando Zonas em um Sistema

Neste Programa você pode colocar uma zona em um sistema de HVAC específico para indicar que
a zona receberá condicionamento daquele sistema. Podem ser colocadas zonas em um sistema de
HVAC e durante o Projeto esta zona pode ser transferida para outro sistemas. Esta operação pode
ser feita rapidamente e facilmente na janela Principal, arrastando o ícone de zona de sua posição
atual para o ícone de HVAC desejado. O Programa re-posicionará o ícone de zona para o sistema
escolhido.

Em um modo semelhante você pode separar uma zona de um sistema, sem associar a mesma a outro
sistema, arrastando o ícone de zona de em baixo do ícone de sistema para o retângulo com o nome
"Área de zonas separadas".

3.2.3 Mudança de Zona De Um Sistema Para Outro

Mover uma zona de um sistema para outro, basta arrastar o ícone de zona de seu atual sistema atual
para o ícone do sistema desejado. Este recurso é usado em caso específico de separar e redefinir
uma zona como descrito na seção 3.2.2

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CAPÍTULO 4 - Definindo Os Dados climáticos

4.0 Introdução

Este capítulo descreve como podem ser manipulados os dados climáticos para uso nos cálculos de
Carga Térmica. Neste passo o usuário especifica as condições de temperatura, umidade e
nebulosidade para o local onde está localizado o edifício.

4.1 Avaliação dos Dados de Clima

Dados de clima se referem à temperatura, umidade e condições de radiação solar, utilizados no seu
Projeto e sistema de HVAC. Os dados de clima tem um efeito significante nos cálculos de carga
térmica e operação do equipamento. Estes dados são fundamentais no cálculo da Carga Térmica e
no sistema de HVAC. O Programa usa os dados de clima no cálculo das cargas de resfriamento e
aquecimento.

O Programa usa os dados de clima (temperatura, umidade e condições de radiação solar) no cálculo
das cargas de resfriamento e aquecimento. As especificações dos dados de tempo, para cálculos de
resfriamento, são feitos pelo programa por dia ( 24 horas ) durante cada mês do ano. Já os cálculos
para carga de aquecimento são feitos para uma única temperatura de inverno.

O programa possui um dataset com dados de tempo. Quando um projeto é criado os dados
climáticos do programa são relacionados a ele na falta de especificação. Estes dados não podem ser
apagados; só podem ser alterados para atender as suas necessidades.

4.2 Entrando Na Janela De Dados climáticos

Os dados de clima são modificados de acordo com a cidade na qual o edifício a ser climatizado está
localizado. Você pode editar os dados de clima clicando duas vezes no ícone na forma de um globo
localizado na janela principal do Programa, ou na opção edite do Menu dados climáticos.

Quando você clica duas vezes no ícone que possui a forma de um globo, na janela Principal, ou
seleciona a Cidade no Menu WEATHER, a tela de dados climáticos aparece. Esta seção descreve
a janela de dados climáticos e seus conteúdos.

4.2.1 Edição dos Dados de Tempo

A tela com os dados climáticos é usada para especificar a localização e parâmetros de tempo para
um Projeto de Carga Térmica. O Programa usa os parâmetros de tempo especificados para gerar
todos os dados de perfil de temperatura e radiação solar e usa um procedimento esboçou no Guia de
Dados de Tempo (o Portador Corp., 1989). Figura 4. 1 exibe os parâmetros de tempo especificados
para Syracuse, Nova Iorque.

Se o Programa possui no seu banco de dados uma cidade que esteja de acordo com a localização de
seu Projeto, então você só precisa especificar a região correta, state/province/country e selecionar a
Cidade na lista para especificar os parâmetros de clima corretos (veja seções 4.2.1 - 4.2.3). Caso

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contrário, pode ser necessário determinar os parâmetros de tempo corretos, e entrar com dados nos
campos apropriados.

As seções seguintes descrevem cada item da janela Dados climáticos. Depois que você entrar com
os dados corretos na janela clique no botão ok para encerrar a mesma.

Figure 4.1 Editam Forma de Cidade

4.2.2 Lista de Seleção de Região

As cidades pré-cadastradas no banco de dados do programa são divididas em regiões geográficas. A


lista de seleção de Região localizada no topo da janela é usada para selecionar a região geográfica
na qual o projeto está localizado.

Seu primeiro passo navegando nesta janela, deve ser escolher a região correta na lista de seleção de
Região.

4.2.3 Seleção do Estado / Província

As cidades são subdivididas em cada região geográfica e posteriormente em grupos menores por
estado, província ou país nos quais elas estão localizados. O Estado / Província são selecionados na
lista ao lado do globo que aparece na janela dados climáticos.

Se o Banco de Dados do Programa não tem nenhuma cidade para um estado particular, província ou
país, então aquele estado, província ou país não aparecerão na lista. Se você não acha o estado,

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província ou país na lista, conferir para ter certeza que a região certa foi selecionada na lista de
Região.

Seu segundo passo navegando nesta janela, deve ser escolher o estado e província na lista
corretamente.

4.2.4 Seleção da Cidade

A lista de seleção da Cidade, do banco de dados do programa, contém todas as cidades para uma
província ou país geograficamente selecionado na lista Estado / Província. Use esta lista para
escolher a cidade na qual seu Projeto será desenvolvido.

Sempre que você selecionar uma cidade na lista, o Programa automaticamente exibirá os
parâmetros de tempo para a cidade, caso seja necessário, os parâmetros podem ser alterados por
você.

4.2.5 Caixa para Cadastro da Latitude

A latitude para a cidade é usada em cálculos de radiação solar. A latitude tem um efeito direto na
direção e intensidade de radiação solar ao longo do ano. Valores positivos são usados para norte de
cidades do equador e valores negativo são usados para cidades ao sul do equador.

4.2.6 Caixa para Cadastro da Altitude

A altitude para uma cidade é especificada para ser utilizada nos cálculos das propriedades
psicrométricas do ar, pois os mesmos variam com a altitude. Valores positivos indicam a altitude
acima do nível do mar e valores negativos indicam a altitude abaixo do nível do mar.

4.2.7 Caixa para cadastro da Temperatura de Bolbo Seco de Verão

Este parâmetro define a temperatura do ar para o verão para cálculos de carga de resfriamento.
Para o E.U.A. e cidades canadenses, no banco de dados do programa, os valores utilizados,
conforma ASHRAE, estão excedidos em 1% para as horas dos meses de verão. Este valor é usado
para cálculos de cargas de resfriamento e perfil de temperatura.

4.2.8 Caixa para Cadastro da Temperatura de Bolbo Úmido de Verão

Esta é a temperatura de bolbo úmido coincidente com a temperatura de bolbo seco para o verão. É
usada, a temperatura de bolbo úmido, como geradora de perfil de temperatura durante os dias e no
calculo da carga térmica de resfriamento.

4.2.9 Caixa para Cadastro do Alcance Diário

Esta grandeza representa a diferença entre o máximo e mínimo de temperaturas de bulbo seco para
um dia frio típico. É usado derivando temperaturas de perfil durante os dias frios.

4.2.10 Caixa para Cadastro da Temperatura de Bolbo Seco De Inverno

Esta temperatura externa mais fria considerada para especificações e cálculos de aquecimento. Para
o E.U.A. e cidades canadenses no banco de dados de clima do programa, valores ASHIRAE 99%

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são usados. Isto significa que a temperatura de inverno é excedida em 99% das horas durante o
inverno (i.e. está mais frio 1% do tempo). O valor da temperatura de inverno é usado para cálculos
de carga de aquecimento, e é indiretamente envolvido na derivação de perfis de temperatura.

4.2.11 Caixa Para Cadastro do Número de Clareza Atmosférico

O número de clareza atmosférico (ACN) é um fator que corrige a claridade do céu originada pela
radiação solar para condição clara ou nebulosa. Valores de 1.15 são utilizados para condições muito
claras, 1.00 para condições típicas e 0.85 para condições muito nebulosas. Para mais informação
sobre este fator, favor ver o Manual da ASHRAE de Fundamentos.

4.2.12 Caixa Dados Fonte do Programa

A fonte de dados descreve a fonte dos parâmetros de clima exibida na janela de dados climáticos
quando você especifica uma cidade. Os dados do banco de dados do programa são listados como "
Portador Default ". Se você muda quaisquer um dos parâmetros de calculo, a fonte de dados será
listada como " Usuário Definido ".

4.3 Impressão dos Dados climáticos

O Programa lhe oferece duas opções para imprimir os dados de clima: Relatório perfil de
temperatura e ganho solar, (veja Figura 4.2 e 4.3).

O ganho solar máximo por mês é fornecer através do relatório perfil solar. Para gerar este relatório
basta abrir o Menu relatório, clicar em temperatura e em seguida em ganho solar (neste instante o

relatório será gerado, para imprimir o mesmo, basta clicar sobre o ícone de impressora no canto
superior esquerdo do relatório).

Os dados de temperatura são fornecidos por hora para o mês mais quente do ano através do relatório
perfil de temperatura. Para gerar este relatório, basta abrir o Menu relatório, clicar em temperatura e
em seguida em perfil de temperatura (neste instante o relatório será gerado, para imprimir o
relatório, basta clicar sobre o ícone de impressora no canto superior esquerdo do relatório).

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Capítulo 5 - Trabalhando Com Zonas
5.0 Introdução

Este capítulo descreve como o conceito de zonas deve ser utilizado e como entrar com as
informações nas mesmas para cálculo da Carga Térmica. A Seção 5.1 provê uma avaliação de zonas
e as demais seções do capítulo descrevem as várias características de uma zona constantes no
programa.

5.1 Avaliação de zonas

Uma zona é uma região de um edifício que é servido através de um termostato. Às vezes é útil
pensar em uma zona como um quarto de um edifício, embora a definição de uma zona é muito mais
complexa. Uma zona pode ser uma porção de um quarto, um conjunto de vários quartos, ou até
mesmo um edifício inteiro.

Uma zona é definida por suas características físicas como sua área (piso, parede, telhado, janela),
orientação solar (N, S, E, W, etc.), e cargas internas. Estes dados são usados para determinar as
cargas resfriamento e aquecimento da zona.

5.1.1 Tipos de Zonas

Muitos projetos executados para atender ambientes com baixa carga interna envolve uma única
zona e unidade de HVAC. Um edifício comercial pequeno que necessite apenas de um rooftop é um
exemplo. Para tal projeto, você só precisa de uma zona a qual representará o edifício inteiro.

Para outros projetos, duas ou mais zonas e unidades de HVAC são usadas. Exemplos destas
aplicações incluem o uso de unidades de rooftop múltiplas para um shopping center ou edifício
comercial com vários andares com divisões, unidades centrais em hotéis e edifícios comerciais
maiores. Para estes projetos podem ser definidas zonas separadas para as lojas individuais no
shopping center, ou para as diferentes repartições de um edifício comercial ou hotel.

Finalmente, alguns projetos utilizam um controle para distribuição do ar fornecido pela central que
está condicionando várias regiões de um edifício, cada um com seu próprio termostato. Um sistema
de volume de ar variável (VAV) em um edifício comercial grande é um exemplo comum desta
aplicação. Para esta situação, seriam definidas zonas separadas para as várias regiões do edifício.

O Programa lhe permite combinar zonas e equipamentos de vários modos, de forma que todas estas
aplicações diferentes possam ser analisadas corretamente.

5.1.2 Manipulando Dados de uma Zona

O Programa lhe oferece vários modos para manipular seus dados de zona. Você pode criar uma
zona nova, modificar os dados para uma zona existente, apagar uma zona, criar uma cópia de uma
zona, introduzir dados para uma zona, mudar as zonas de sistema de HVAC, e fazer mudanças nos
dados climáticos para todas zonas.

Há três modos para ter acesso a manipulação dos dados de uma zona no Programa os quais listamos
abaixo:

REVISÃO: 00 Página 27 10/02/2021


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A - O capítulo 3 descreveu como criar zonas novas, modificar zonas existentes, e usar os ícones de
zonas na janela Principal.

B - O Menu de Zona tem opções para criar zonas novas e modificar zonas existentes, apagar zonas,
copiar zonas, imprimir/introduzir dados em uma zona, e fazer mudanças nos coeficientes globais de
transmissão de calor de cada zona. Estas opções serão descritas completamente depois deste
capítulo.

C - Na barra de ferramentas existe um botão de Nova Zona para criar zonas novas. A operação
deste botão de zona nova será descrita completamente mais a frente neste capítulo.

5.2 O Menu de Zona

O Menu de Zona tem opções para criar zonas novas e modificar zonas existentes, apagar zonas,
copiar zonas, imprimindo zona e introduzindo dados, e fazer mudanças nos coeficientes globais de
transmissão de calor para todas as zonas. Cada uma destas opções são descritas a seguir. seguintes.

5.2.1 Menu Zona Nova

Menu Zona:A opção de Menu de Zona nova lhe permite criar uma zona nova. Quando você
seleciona esta opção, a caixa de diálogo nova zona aparece (veja Figura 5. 1). A caixa de diálogo
lhe permite descrever as características físicas da zona. Veja a seção 5.4 deste capítulo para detalhes
completos sobre os dados que devem ser preenchidos em cada caixa dessa janela.

Quando você sai da caixa de diálogo zona nova, um ícone de zona nova aparece na janela principal
com o nome que você cadastrou a zona. A zona será associada automaticamente ao sistema de
HVAC selecionado, se não havia nenhum sistema de HVAC selecionado quando a opção de Zona
Nova foi escolhida, então a zona será associada à região de " Zonas Separadas " .

5.2.2 Edição de Zona

Menu Zona: O Menu de edição de zona lhe permite modificar os dados de zona existentes. Quando
você seleciona esta opção, a caixa de diálogo editar zona aparecerá. Para usar os recursos deste
Menu, você deve selecionar uma zona e depois clicar no Menu editar zona, neste instante aparecerá
a caixa de diálogo da zona selecionada com todos os seus dados. Estude a seção 5.4 ( esta seção
fornece detalhes sobre os dados físicos de uma zona) deste capítulo antes de alterar os dados da
zona.

5.2.3 Apagando uma Zona

Menu Zona: O Menu apagar zona é usada para apagar zonas de seu projeto de Carga Térmica.
Antes de escolher esta opção você deve selecionar as zonas que serão apagadas e posteriormente
clicar no Menu apagar zonas. Depois de escolher as zonas, elas são removidas do projeto e os
ícones de zona são removidos da janela Principal. O programa, antes de remover a zona, perguntará
se você deseja realmente apagar a zona ou associar a mesma a região de "zonas separadas".

5.2.4 Copiando um Zona

REVISÃO: 00 Página 28 10/02/2021


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Menu Zona: A opção copiar zona é usada para criar uma copia de qualquer zona no seu projeto de
carga térmica. Para utilizar este recursos você deve em primeiro lugar, selecionar a zona para cópia
e posteriormente clicar na opção copiar zona do Menu zona. Quando você escolhe esta opção a
janela de cópia de Zona aparece e solicita que você escolha o sistema para o qual será copiada a
zona. Após a escolha do sistema basta clicar em copiar e um ícone de zona selecionada aparece no
sistema escolhido.

5.2.5 Relatório de Zona

Menu Relatório: A opção de relatório de zona no Menu relatório é usada para exibir, na tela, os
dados da zona. Quando você seleciona esta opção, o relatório da zona selecionada aprece com todos
os dados cadastrados.

Para imprimir o relatório, basta apertar o botão de impressão no campo superior a esquerda na tela
do relatório, ou escolher no Menu arquivo o comando imprimir. Veja o capítulo 7 para mais
detalhes sobre os relatórios fornecidos pelo programa.

5.2.6 Mudanças nos coeficientes Globais para as Zonas

Menu zona: a opção de mudanças nos coeficientes globais são usadas para fazer mudanças
simultaneamente a todas as zonas. Ao invés de modificar os dados de uma zona de cada vez esta
opção lhe permite escolher uma categoria de dados e um grupo de zonas, e então fazer as mudanças
para todas as zonas do grupo. Esta característica é útil quando os dados comuns das zonas
necessitam de ser alterados. Tipicamente, é usado para mudar uma única característica de zona. Por
exemplo, você pode desejar verificar a variação de carga térmica por item e desejar substituir as
especificações das janelas do edifício. Usando a opção de Mudanças Global, você pôde passo a
passo mudar o fator de vidro de janela (coeficiente de sombra) para toda zona no edifício.

Quando você seleciona a opção de mudança global, a janela mudança de zona global aparece. Esta
janela mostra o resumo das características e dados cadastrados para uma zona podendo ser
escolhida a grandeza que será alterada. Veja o exemplo abaixo:

1 – Escolha os dados para mudar. Você tem que especificar uma grandeza para ser mudada, as
mesmas estão listadas na janela precedida por um botão. Para escolher a grandeza, clique no botão
adjacente a grandeza de sua escolha. As grandezas são listadas por categoria, inclusive, dados de
parede, telhado, vidro, construção, iluminação, pessoas, outros dados elétricos e proteção externa.

1.1 - Mude Todos os Valores. Você tem a opção de mudar uma grandeza para todas as zonas de seu
projeto, ou só mudar os dados nas zonas que têm um valor específico para a grandeza escolhida. Por
exemplo, quando iluminação variável W/sqft, você poderia querer mudar todos os valores de
iluminação a 1.8 W/sqft. Em outros casos, você pode querer só mudar esses valores de iluminação
que são atualmente 2.5 W/sqft a 1.8 W/sqft.

5.3 Botão de Zona Nova da Barra de Ferramentas

O botão de Zona Nova é localizado na barra de ferramentas, o qual se comporta exatamente como a
opção zona nova no Menu zona. (veja seção 5.2.1).

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O botão de Zona Nova lhe permite criar uma zona nova. Quando você empurra este botão, a janela
de zona nova aparece (veja Figura 5.1). A janela de zona nova lhe permite entrar com a descrição da
zona. Veja a seção 5.4 neste capítulo para detalhes completos sobre os dados da zona.

Figure 5.1 A Janela Dados e características de uma zona (Dados de Zona Aba - 1)

Quando você sai da tela de nova zona, um ícone de zona nova é somado à janela Principal com o
nome que você introduziu na caixa de diálogo zona nova. A zona será associada automaticamente
ao sistema de HVAC selecionado, se não havia nenhum sistema de HVAC selecionado quando a
opção de Zona Nova foi escolhida, então a zona será associada a região de " Zonas Separadas".

5.4 Introduzindo dados em uma Zona

A janela para introdução de dados físicos em uma zona (mostrado na Figura 5.1) contém toda a
informação necessária para descrever uma zona. Toda a entrada de dados de zona nova e edição de
dados de zonas existentes acontece nesta janela, a qual é dividida em várias abas. Cada aba contém
caixa de diálogo para introdução dos dados exigidos para cálculo da carga térmica da zona. Por
exemplo, a aba de exposições contém caixas para definir a exposição solar das paredes, telhados e
áreas de uma zona.

Além das caixas para cadastramento dos dados de zona, cada aba contém uma barra de informação
e um parâmetro limite para cada item a ser cadastrado. A barra de Informação serve como um

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sistema de mini-HeIp automático. Quando você move o cursor sobre a caixa a ajuda, sobre o item
que esta sendo cadastrado, é exibida na caixa de informação.

O Parâmetro Limita exibi, na caixa de informação, os limites superior e inferior para o dado que
você esta cadastrando. Por exemplo, se o cursor é localizado Área do piso na aba 1, o Parâmetro
Limita exibido para área de piso será: área de piso permissível mínima é 1.0 pé de praça (0.1 metros
de praça); o máximo área de chão permissível é 9,000,000 pés de praça (836,100 metros de praça).

Quando você terminar de cadastrar os dados de zona , clique no botão de OK para salvar os dados e
retornar à janela Principal. (o botão de OK é localizado em Dados de Zona aba 1). Você deveria
revisar os dados de zona em cada das abas antes de clicar o botão de OK.

Se você deseja cancelar qualquer mudança feita nos seus dados de zona, vá para os Dados de Zona
aba 1 e clique no botão cancelar.

O restante dessa seção descreve quais são os dados a serem cadastrados e como cadastrar os
mesmos.

5.4.1 Dados de zona Aba 1

Os Dados de Zona da aba 1 contém caixas de diálogo para cadastro do nome da zona, área do piso,
peso da laje, potência de iluminação e potência dos demais equipamentos elétricos locados na zona
os quais explicamos abaixo:

Nome da zona: Um nome de referência, até 20 caracteres, é usado para identificar a zona. Este
nome aparece nas telas de seleção e nos relatórios gerados pelo programa.

Área do piso: Este campo é usado para computar cargas internas como iluminação e ocupação que
podem ser definidas por unidade de área (por sqft ou por sqm).

Peso da construção: O peso por metro quadrado do piso, teto e paredes de um edifício, influenciam
no cálculo da carga térmica, pois os edifícios pesados tendem a absorver e armazenar calor para
períodos mais longos que edifícios mais leves, assim sendo, um ganho maior de calor acontece ao
longo do tempo. O peso da construção pode ser computado como leve, médio ou pesado ou com um
valor exato de peso por área.

Iluminação: As lâmpadas instaladas em um ambiente dissipam calor devendo esta parcela ser
computada no cálculo da carga térmica. A potência de iluminação da zona pode ser especificada no
programa, em watts e por área de piso (W/sqft ou W/sqm) ou em watts totais.

Fator de Diversidade de Iluminação: Nesta caixa deve ser registrado o fator de diversidade de
iluminação que é a fração de luzes que estão em uso durante o período de operação do equipamento
quando o ambiente está desocupado. Por exemplo, um fator de diversidade de 20% significa que
20% das luzes estão em uso durante o período de desocupação.

O calor ganho pelo ambiente devido a iluminação tem um efeito considerado no cálculo da carga
térmica, por isso é importante conhecer o padrão de uso das luzes durante as 24 horas do dia para
uso de um fator de diversidade o mais real possível.

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Multiplicador de Watts: O multiplicador de potência em watts descreve o poder adicional exigido


para operar um dispositivo para luzes fluorescentes. Multiplicadores, estão tipicamente na gama
entre 1.00 e 2.00. Quando luzes incandescentes forem usadas, um multiplicador de potência em
watts igual a 1.00 deve ser usado.

Tipo de Instalação de iluminação: Os ganhos de calor por radiação e convecção pelos ambientes
devido as luzes dependerá do tipo de instalação do sistema de iluminação. Neste programa são
oferecidos três tipos de instalação de iluminação para sua escolha:

· Lâmpada embutida e ventilada,

· Lâmpada embutida e não ventilada,

· Lâmpadas livres (não embutidas).

Outro Uso Elétrico: Nesta caixa deve ser registrada a potência elétrica por unidade de área ou
watts totais de outros equipamentos elétricos existentes no ambiente, tais como, projetores, TV,
computadores, etc., que também cedem calor para o ambientes.

Fator de Diversidade Elétrico: Define a fração de uso do equipamento elétrico durante o período
de operação do equipamento quando o ambiente está desocupado. Por exemplo, um fator de
diversidade de 10% significa que 10% da potência elétrica dos equipamentos estão em uso durante
o período de desocupação do ambiente.

5.4.2 Dados de zona da Aba 2

A figure 5.2 ilustra dados de zona da aba 2. Os dados da aba 2 contém informação sobre a taxa de
infiltração, ganho de calor devidos as pessoas, detalhes sobre porão ou laje e outras cargas
miscellaneous. Explicaremos abaixo cada um dos itens citados.

Ocupação. O número de pessoas presentes na zona que é especificado diretamente ou em base na


área de piso por pessoa. Para trocar de um tipo de unidades para a outra use a lista de unidades.

Fator de Diversidade de Desocupação. Este fator define a fração de pessoas presentes na zona
durante o período de desocupação do ambiente. Por exemplo, um fator de diversidade de 5%
significa que 5% das pessoas totais estão presentes no ambiente durante o período de desocupação
do ambiente.

Freqüentemente este conceito confundi aos usuários por causa do termo " desocupado ".
Neste programa o período de desocupação do ambiente é o período no qual a maioria das pessoas
não esta presente no ambiente climatizado. Para um edifício comercial, por exemplo, o
condicionador de ar opera, tipicamente, ventilando e refrigerando o ar durante as horas de trabalho
do dia . À noite, o equipamento opera esfriando ou aquecendo quando necessário. Porém, à noite é
possível que o pessoal de segurança esteja presente. Conseqüentemente pessoas podem estar
presentes no edifício durante o " período de desocupação ".

Para informação adicional sobre a importância do fator de diversidade introduza, por favor se refira
à discussão do fator de diversidade de iluminação.

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Figure 5.2 Dados de Zona 2 Aba

Nível de Atividade de pessoas. O ganho de calor sensível e latente devidos as pessoas varia com o
tipo de atividade que é executada na zona. São oferecidos cinco níveis de atividade comuns no
programa. Quando o nível de atividade é escolhido, os ganhos de calor sensível e latente
correspondentes são mostrados pelo programa e são usados nos cálculos de carga térmica.

Se os valores mostrados não são apropriados, o sexto nível de atividade (" Usuário indefinido")
deve ser usado. Neste caso você deve especificar os ganhos de calor sensível e latente (sugerimos
utilizar a NBR 6401 da ABNT para especificar os ganhos).

O ganho de calor sensível e latente. Nesta caixa, se atividade nível seis (" Usuário indefinido") foi
selecionado, você é deve especificar o ganho de calor sensível e latente por pessoa(BTU / h / pessoa
ou W / pessoa), conforme já explicado no item anterior.

Quando quaisquer dos primeiros cinco níveis de atividade é selecionado, o calor padrão para estes
níveis é exibido na tela. Neste caso, estes valores não podem ser mudados. Os valores só podem ser
mudados especificando o nível de atividade como " Usuário Indefinido".

Níveis de atividades de pessoas e lucros de calor sensíveis e latentes.

Nível de atividade: (w / pessoa)

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Pessoas em repouso
Trabalho de escritório normal:
Trabalho leve:
Trabalho médio:
Trabalho pesado:

Carga miscellaneous Sensível e latente. Nesta caixa você deve especificar o ganho de calor
sensível e latente devido a outras fontes de calor, tais como: Fogões a gás. Esta parte da carga
térmica é utilizada somente para cálculos de resfriamentos.

Fator de diversidade da carga miscellaneous. Nesta caixa você deve especificar a fração de carga
atuante durante o período de desocupação. Por exemplo, um fator igual a 25% significa que 25% da
carga miscellaneous está atuante no período de desocupação.

Enquanto são assumidos ganhos de calor miscellaneous para cálculos de carga de resfriamento, a
acumulação de calor durante um período de paralisação de empresas a noite pode ter um efeito
significante na carga durante o período operacional (de dia ). Conseqüentemente, é importante
especificar um fator de diversidade real para obter resultados de carga de resfriamento fidedigna.

Infiltração. Nesta caixa você deve registrar a infiltração de ar para o ambiente, em unidade de
volume por área ou volume somente, pela porta e janela. Sugerimos consultar a norma NBR 6401
da ABNT para levantamento deste valor.

Laje. Este parâmetro é usado para cálculos de perda de calor por transmissão pela laje ou em
ambientes que utilizam laje com porão. Este parâmetro é utilizado somente em cálculos de carga
térmica para aquecimento. Cadastrar os dados da laje conforme a sua forma construtiva abaixo
descrita:

A - Para lajes sem porão

A.1 - Laje Área é a área do piso da laje.

A.2 - Laje Perímetro é o perímetro da laje.

A.3 - Laje Profundidade deve ser especificado como zero para uma laje sem porão.

B - Para lajes com porão:

B.1 - Laje Área é a área do piso da laje.

B.2 - Laje Perímetro é o perímetro da laje.

B.3 - Laje Profundidade se refere à distância entre o nível da laje e o topo da superfície de chão de
porão. Esta medida é usada junto com o perímetro de laje para determinar a área das paredes do
porão. A profundidade de laje também influencia nas taxas de perda de calor pelas paredes de
porão.

5.4.3 Aba de Materiais do Edifício

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A figure 5.3 ilustra a aba 3, a qual contém informação sobre as propriedades térmicas das paredes,
telhados e vidro que são usados na construção da zona. Também está incluído nesta aba as
dimensões das proteções externas. Explicamos abaixo cada item descrito.

Figura 5.3 – Aba de materiais

O Coeficiente global de transmissão de calor da parede: Nesta caixa de diálogo você deve
especificar um valor para o coeficiente U da parede ( valores típicos na tabela 2 ). A caixa possui
um valor médio pré-cadastrado, no entanto, uma melhor análise para especificação deste valor é
sugerido, pois o cálculo ficará mais preciso. Desta forma, sugerimos recorrer a tabelas e se
necessário, converter as unidades para as utilizadas no programa com ajuda do conversor eletrônico
de unidades fornecido junto com este manual. Na próxima revisão deste manual, vamos anexar ao
mesmo uma tabela de coeficiente de transmissão de calor para sua maior comodidade.

Peso. O armazenamento e transmissão de calor pelas paredes dependem em parte do peso da


mesma. Os pesos das paredes podem ser especificados como Muito Luz, Leve, Médio ou Pesado,
ou como um valor exato do peso da parede por área de superfície (lb / sqft ou kg / sqm).

Cor de parede. A cor da superfície exterior da parede exterior afeta a quantidade de energia solar
absorvida pela mesma. As cores são definidas como Clara , Média ou Escura. De acordo com o
Manual de ASIIRAE de Fundamentos, a especificação de cor escura deveria ser usada para todas as
paredes em áreas industriais. As outras especificações de cor só deveriam ser usadas quando o
engenheiro está certo de que uma parede permanecerá clara permanentemente.

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Tabela 2 - Valores típicos de U para parede

Tipo de parede Espessura U ( Kcal/ h m2 C )


Acabamento
Material lado externo de cerâmica 5mm Concreto 120 mm 3,08
Material lado externo argamassa 15 mm Concreto 150 mm 2,89
Material lado interno argamassa de 15 mm Concreto 200 mm 2,62
Material lado interno gesso 3 mm Concreto 250 mm 2,05
Tijolo 210 mm 1,62
Sem acabamento Concreto 50 mm 4,65
Concreto 100 mm 4,06
Concreto 200 mm 3,15

U-Coeficiente Global de transmissão de calor do telhado. Nesta caixa de diálogo você deve
especificar um valor para o coeficiente U do telhado (Tabela 3 - Valores típicos de U para o telhado
). A caixa possui um valor médio pré-cadastrado, no entanto, uma melhor análise para especificação
deste valor é sugerido, pois o cálculo ficará mais preciso. Desta forma, sugerimos recorrer a tabelas
e se necessário, converter as unidades para as utilizadas no programa com ajuda do conversor
eletrônico de unidades fornecido junto com este manual. Na próxima revisão deste manual, vamos
anexar ao mesmo uma tabela de coeficiente de transmissão de calor para sua maior comodidade.

Peso do Telhado. O armazenamento e transmissão de calor pelo telhado depende em parte do peso
do mesmo. Os pesos de telhados podem ser especificados como Muito Luz, Leve, Médio ou
Pesado, ou como um valor exato do peso de telhados por área de superfície (lb / sqft ou kg / sqm).

Cor de telhado. A cor da superfície exterior do telhado exterior afeta a quantidade de energia solar
absorvida pelo mesmo. As cores são definidas como Clara , Média ou Escura. De acordo com o
Manual de ASIIRAE de Fundamentos, a especificação da cor escura deveria ser usada para todas os
telhados em áreas industriais. As outras especificações de cor só deveriam ser usadas quando o
engenheiro está certo de que um telhado permanecerá claro permanentemente.

Tabela 3 - Valores típicos de U para o telhado

Tipo de telhado U ( Kcal/ h


m2 C )
Construído de madeira, placa de cimento-amianto, forro suspenso 2,86
Telhado comum, com argamassa Concreto de espessura Com forro 1,94
impermeável de 20 mm 100 mm Sem forro 3,45
Concreto de espessura Com forro 1,81
150 mm Sem forro 3,78
Telhado comum, com acabamento de Concreto de espessura Com forro 1,58
argamassa de 20 mm, concreto de escoria 120 mm Sem forro 2,46
20 mm e asfalto impermeável de 10 mm Concreto de espessura Com forro 1,13
150 mm Sem forro 2,34

U-Coeficiente Global de transmissão de calor do vidro. Nesta caixa de diálogo você deve
especificar um valor para o coeficiente U do vidro. A caixa possui um valor médio pré-cadastrado,
no entanto, uma melhor análise para especificação deste valor é sugerido, pois o cálculo ficará mais
preciso. Desta forma, sugerimos recorrer a tabelas e se necessário, converter as unidades para as
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utilizadas no programa com ajuda do conversor eletrônico de unidades fornecido junto com este
manual. Na próxima revisão deste manual, vamos anexar ao mesmo uma tabela de coeficiente de
transmissão de calor para sua maior comodidade.

Fator de transmissão solar através do vidro. Nesta caixa de diálogo é definido o fator de
transmissão solar através dos vidros das janelas. No Manual da ASHRAE este fator é chamado de
coeficiente de proteção. O procedimento da ASHRAE para computar ganhos solares avalia a
transmissão de energia solar por uma única vidraça. O fator do vidro é usado para corrigir ganhos
de calor para outros tipos de vidro como janelas de vidraça dupla, ou vidro refletivo, ou para o uso
de dispositivos de proteção interna. O capítulo 27 do Manual da ASHRAE de Fundamentos (1989)
contém vários fatores de vidro para vários perfis de janela. Além dos valores médios cadastrados
no programa, apresentamos, para sua consulta, a tabela abaixo:

Tabela 1 - Fator de transmissão da radiação solar através do vidro da janela

Tipo de vidro Sem veneziana Com veneziana interna


Vidro comum 0,95 0,50
Placa dupla c/ vidro comum 0,70 0,50
Placa dupla c/ vidro externo absorvente 0,60 0,40
Vidro meio espelhado 0,40 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Proteção interna. Marcar este item com um x se a janela possuir proteção interna como cortina ou
um tipo de papel para proteção do ambiente da radiação solar, ou seja, uma parte da radiação será
absorvida por estes artefatos. Se nenhuma proteção é usada, a energia solar será absorvida pelo piso
e paredes e será passada para o ar a uma taxa mais lenta.

Proteção externa. Este parâmetro deve ser usado quando existir uma proteção externa para a janela
da zona, tal como uma persiana. Explicamos nos parágrafos abaixo como cadastrar as
características da proteção externa.

Altura e Largura da janela. Descreva as dimensões da janela. Por exemplo, podem ser
especificados 200 sqft de vidro para a zona, mas pode consistir em cinco janelas, cada 10 ft por 4
pés para executar cálculos de proteção externos, devem ser conhecidas as dimensões de uma única
abertura de janela. É assumido que todas as janelas estão associadas com os dados de proteção
externos com estas dimensões.

Profundidade. Registrar nesta caixa a distância em milímetros da parede interna até a face externa
do vidro da janela.

Altura entre a janela e a proteção externa. Registrar nesta caixa a distância vertical entre o topo
da janela e a borda inferior da proteção externa.

Distância entre a parede e proteção externa. Registrar nesta caixa a distância horizontal entre a
parede externa e a proteção exterior.

Distância entre a janela e a Proteção exterior. Registrar nesta caixa a distância entre a janela e a
proteção exterior.

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Extensão de barbatana. Registrar nesta caixa a distância entre a parede externa e a face exterior da
proteção externa.

5.4 Aba de Exposição

A figure 5.4 ilustra a aba de Exposição, a qual é usada para descrever a orientação da parede,
telhado, e áreas de janela da zona. Cada item é descrito abaixo.

Figura 5.4 – Aba de exposições

Exposições. Define a direção da superfície exterior da parede, telhado e vidro. O programa oferece
nove exposições que são: norte, norte, nordeste, leste, sudeste, sudoeste sul, oeste e noroeste. Se o
telhado for horizontal, escolha a exposição do mesmo.

Note que podem ser exibidos só cinco exposições de uma vez na tela. Para exibir as exposições
restantes, use a barra de deslizamento ao fundo da janela.

Tipo de parede e telhado. Especifique nesta caixa o tipo de construção da parede e telhado pré-
determinados na aba 3- materiais de construção (Tipo 1, 2 ou 3 ). Quando você escolhe um dos

tipos no pé esquerdo da janela aparece para cada um dos tipos o coeficiente de transmissão de
calor, o peso e cor da parede ou telhado.

Área bruta. Especificar nesta caixa a área total das paredes e telhados. Área total é a área da
superfície total da exposição, inclusive a superfície opaca (parede ou telhado) e a superfície
REVISÃO: 00 Página 38 10/02/2021
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transparente (janela ou clarabóia). Durante cálculos, o programa subtrairá áreas de vidro
automaticamente das áreas brutas determinar a parede líquida e áreas de telhado.

Tipo de vidro. Especifique nesta caixa o tipo de construção do vidro pré-determinados na aba 3-
materiais de construção (Tipo 1, 2 ou 3 ). Quando você escolhe um dos tipos no pé esquerdo da
janela aparece para cada um dos tipos o coeficiente de transmissão de calor.

Área de vidro. A área de superfície de vidro total para cada exposição deve ser definida nesta
caixa. São assumidas que todas as áreas de vidro para exposições de parede são para janelas
verticais. Se introduzida área de vidro " linha de Roof" a mesma será usada para definir áreas de
clarabóia horizontais.

Tipo de sombra. Se a área de vidro especificada acima tem qualquer proteção externa, então entre
no tipo de sombra apropriado (1, 2 ou 3) correspondendo aos dados de proteção externos definidos
na aba de materiais de construção. Se nenhuma proteção externa é usada, simplesmente especifique
o tipo de sombra como zero. Quando o cursor está no Tipo de Sombra especificada na caixa, um
dos três tipos de sombra externos serão exibidos no fundo da aba de Exposição.

Note que a proteção externa não é considerada para clarabóias horizontais, neste caso são
permitidos só valores de tipo de sombra de zero.

5.4.5 Aba de Partições

A figure 5.5 ilustra a aba de Partições. Partições são paredes, chãos ou tetos adjacente a uma região
condicionada do edifício. A aba de Partição é usada para entrar com dados para até três partições.
Cada item desta aba é explicado abaixo.

Figura 5.5 – Aba de partição

Área líquida. Especifique a área de superfície da parede, chão ou teto adjacente para a região
condicionada.

U-Coeficiente Global de transmissão de calor. Especificar o coeficiente de transmissão de calor


para a parede, piso ou teto adjacente. Este valor de U é usado no cálculo de carga de transmissão.

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Temperatura de Região adjacente ( Cálculos de resfriamento). Registrar, nesta caixa, a
temperatura da região condicionada adjacente a zona. Sugerimos computar a temperatura do
ambiente adjacente a zona independente do mesmo ser condicionado ou não, pois esse parâmetro
será utilizado para calculo de transmissão por paredes e divisórias internas fazendo, dessa maneira,
o calculo da carga térmica ficará mais preciso.

A temperatura pode ser definida de dois modos. O primeiro é registrar o valor exato da
temperatura do ambiente adjacente a zona na unidade selecionada ( C ou F ) ou definir a
temperatura baseado em uma porcentagem da temperatura externa.

Se por exemplo, no segundo caso, você registra um valor de 75% e as temperaturas em recinto
fechado e do ar externo são respectivamente 72 F e 92 F, uma temperatura de 87 F na região
adjacente seria assumida para calculo do ganho de calor pela partição ( região adjacente ao
ambiente condicionado ).

Temperatura de Região adjacente (Cálculos de aquecimento). Este é um dado usado para


calcular carga de aquecimento, ou seja a quantidade de calor perdida para as regiões adjacentes ao
ambiente. A mesma explicação dada para levantamento da temperatura de região adjacente para
cálculos de carga de resfriamento (explicado no item anterior) é válida para este item.

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Capítulo 6 - Sistemas de HVAC

6.0 Introdução

Este capítulo trata de sistemas de HVAC. Descreve o que são sistemas, para que são usados e como
cadastrar as informações sobre um sistema no Programa. A seção 6.1 analisa os tipos de sistema e
as demais seções do capítulo descrevem as várias características de um sistema para o cálculo da
Carga Térmica por Bloco.

6.1 Avaliação de Sistemas de HVAC

Um sistema de HVAC é o equipamento de condicionamento de ar com os controles necessários


para esfriar e/ou aquecer a uma ou mais zonas de um edifício. O sistema é formado por
ventiladores, termostato, serpentinas, dutos, abafador e demais controles que compõem um sistema
de ar condicionado.

Os dados de sistema HVAC são necessários para execução do Projeto e cálculos de cargas de
resfriamento e / ou aquecimento. Estes cálculos determinam como o sistema deve ser projetado e
calculado para satisfazer as cargas de resfriamento e/ou aquecimento de cada zona.

6.1.1 Tipos de Sistemas de HVAC

Muitos projetos envolvem uma única zona e unidade de HVAC. Um edifício comercial pequeno
que necessite de um pequeno equipamento como um rooftop é um exemplo. Para tal projeto, você
só precisa entrar em um sistema de HVAC e acrescentar no mesmo uma única zona.

Para outros projetos, duas ou mais zonas e unidades de HVAC são usadas. Exemplos destas
aplicações incluem o uso de unidades de rooftop múltiplas para um shopping center ou edifício
comercial com várias salas. Para estes projetos, poderiam ser definidos sistemas de HVAC
separados para as lojas individuais no shopping center, ou as porções diferentes do edifício
comercial.

Alguns projetos utilizam um manipulador de ar central que fornece ar condicionando a várias


regiões de um edifício, cada uma com seu próprio termostato. Um sistema de volume de ar variável
(VAV) em um edifício comercial grande é um exemplo comum desta aplicação. Para esta situação,
seria definido um único sistema de HVAC no qual seria acrescentado as zonas para as várias
regiões do edifício.

Finalmente, alguns projetos envolvem muitas zonas e unidades de HVAC que são semelhantes.
Exemplos destas aplicações incluem o uso de ventiladores, condicionadores centrais e bomba de
calor em hotéis e edifícios comerciais maiores. Para projetos deste tipo, você pode especificar uma
zona diferente para cada sistema de HVAC. Deste modo, um único sistema de HVAC pode ser
definido com as características que representam um único ventilador, condicionador ou bomba de
calor. Várias zonas com características iguais (quartos de um hotel por exemplo) seria tratado como
se cada uma tivesse seu próprio sistema de HVAC (o programa trata esta situação como unidades
múltiplas de HVAC).

O programa possui modos para combinar zonas e sistemas de HVAC de várias formas diferentes, de
modo que todas estas aplicações possam ser analisadas corretamente.

REVISÃO: 00 Página 41 10/02/2021


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6.1.2 Operando Um Sistemas de HVAC

O Programa lhe oferece vários modos para manipular seus dados de sistema HVAC. Você pode
criar um sistema novo, modificar os dados para um sistema existente, apagar um sistema, criar uma
cópia de um sistema, imprimir dados para um sistema e separar zonas de um sistema.

Há três modos para ter acesso a manipulação de dados e características de um sistema no programa,
os quais descrevemos abaixo:

a) O Capítulo 3 descreve como criar sistemas novos, modificar sistemas existentes, anexar e
desanexar zonas e usar os ícones sistema/zona da janela Principal.

b) O Menu de sistema tem opções para criar sistemas novos, modificar sistemas existentes, apagar
sistemas, copiar sistemas, imprimir dados de um sistema e introduzir dados em um sistema. Estas
opções serão descritas mais a frente neste capítulo.

c) O botão de sistema novo, localizado na barra de ferramentas é utilizado para criar sistemas
novos. A operação do botão de sistema novo será descrita detalhadamente, mais a frente neste
capítulo.

6.2 O Menu de Sistema

O Menu de sistema tem opções para criar sistemas novos, modificar sistemas existentes, apagar
sistemas, copiar sistemas, imprimir dados do sistema e introduzir dados. Cada uma destas opções
são descritas nas seções seguintes.

6.2.1 Sistema Novo

Menu Sistema: A opção de menu sistema novo lhe permite criar um sistema novo. Quando você
seleciona esta opção, a janela de cadastro de dados e características do sistema de HVAC aparece
(veja Figura 6.1). A janela lhe permite entrar com uma descrição do sistema e associar zonas ao
mesmo. A janela contém também dados iniciais do sistema. Veja a seção com o nome " cadastro
dos dados e características do sistema de HVAC neste capítulo para detalhes completos sobre o
cadastramento de dados".

Quando você sai da janela de cadastro dos dados e características do sistema HVAC, um ícone de
sistema novo é somado à janela Principal com o nome que você deu ao sistema na janela citada
anteriormente. Se você associou uma zona ao sistema, o ícone da zona será associado ao ícone de
sistema novo automaticamente.

6.2.2 Editando os Dados do Sistema

Menu Sistema: A opção de Menu editar dados do sistema lhe permite modificar dados de sistemas
existentes. Quando você seleciona esta opção, a janela editar dados do sistema aparecerá. A opção
editar sistema lhe pede que seja selecionado o sistema que você gostaria de editar. Depois de
escolher um sistema, a janela de cadastro de dados e características do sistema aparecerá. A mesma
contém os dados atuais para o sistema que você selecionou no menu editar dados do sistema. Veja a
seção com o nome " cadastro dos dados e características do sistema HVAC" neste capítulo para
detalhes completos de como cadastrar os dados.

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6.2.3 Apagar Um Sistema

Menu Sistema: A opção de menu apagar sistema é usada para apagar sistemas de seu projeto de
Carga Térmica por Bloco. Quando você seleciona esta opção, a janela apagar sistema aparece. Para
apagar um sistema o programa solicita que você selecione quais você gostaria de remover do
projeto. Depois de escolher os sistemas, eles serão removidos do projeto e os ícones de sistemas
serão removidos da janela Principal.

Sendo um sistema apagado e o mesmo contendo uma zona fixa, você será perguntado se você quer
que as zonas sejam também apagadas. Se você escolhe não apagar as zonas, elas serão associadas as
regiões de "zonas separadas".

6.2.4 Copiar Sistema

Menu Sistema: A opção do menu copiar sistema é usada para criar uma cópia de qualquer sistema
em seu projeto de Carga por Bloco. Você deve, antes de escolher esta opção, escolher o sistema
( clicar uma vez com o mouse sobre o sistema escolhido), o sistema selecionado será reproduzido
na janela principal automaticamente. Depois de copiar o sistema você deve renomear o mesmo e as
zonas a ele associadas.

6.2.5 Relatório de Sistema

Menu Sistema: A opção de relatório de sistema é usada para exibir os relatórios de dados e
características do sistema na tela (você deve, antes de escolher esta opção, selecionar o sistema
clicando com o mouse sobre o mesmo). Os relatórios de sistema contém todos os dados e
características do sistema atualmente selecionado. Quando você seleciona esta opção, os relatórios
escolhidos aparecem na tela, para imprimir os mesmos, basta clicar no botão de impressão no canto
superior a esquerda da tela de relatório ou escolher a opção imprimir no menu arquivo. Veja o
capítulo 7 para mais detalhes sobre a operação da tela de relatório.

6.3 O Botão de Sistema Novo na Barra de Ferramentas

O botão de sistema novo é localizado na barra de ferramentas. O botão de sistema novo se


comporta exatamente como a opção de menu sistema novo (veja seção 6.2.1).

O botão de sistema novo lhe permite criar um sistema novo. Quando você clica neste botão, a janela
cadastro dos dados e características do sistema de HVAC aparece (veja Figura 6.1). A janela lhe
permite entrar com uma descrição do sistema, e contém também, alguns dados iniciais de sistema.
Veja a seção com o nome cadastro dos dados e características do sistema de HVAC neste capítulo
para detalhes completos sobre o cadastramento de dados.

Quando você sai da janela cadastro dos dados e características do sistema de HVAC, um ícone de
sistema novo é somado à janela Principal com o nome que você especificou. Se você associar
qualquer zona ao sistema, os ícones das mesmas serão automaticamente associados ao ícone de
sistema novo na janela principal.

6.4 Cadastro dos Dados e Características do Sistema de HVAC

A janela cadastro dos dados e características do sistema de HVAC (mostrado na Figura 6.1) contém
toda a informação necessária para descrever um sistema. Toda a entrada de dados de sistemas novos

REVISÃO: 00 Página 43 10/02/2021


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BLOCO CARRIER
e edição de dados de sistemas existentes acontecem nesta janela, a qual é dividida em várias abas,
cada uma contendo caixas para cadastro dos dados exigidos pelo sistema.

Além das caixas para cadastro dos dados de sistema, cada aba contém uma barra de informação e
um parâmetro limite. A barra de informação serve como um sistema de mini-ajuda automático.
Quando você move o cursor sobre uma caixa de diálogo, um pouco de informação útil sobre os
dados requeridos na caixa são exibidas. O parâmetro limite exibe os limites permissíveis para os
dados que estão sendo cadastrados na caixa. Por exemplo, se o cursor é localizado na caixa nome de
sistema localizado na aba 1, o parâmetro limite mostra que você pode entrar com até 24 caráter para
o nome.

Quando você terminar de cadastrar os dados para o sistema, clique no botão de OK para salvar os
dados e voltar à janela principal (note que o botão de OK é localizado na parte inferior da janela).
Você pode revisar os dados de sistema em todas as abas antes de clicar no botão de OK.

Se você deseja cancelar qualquer mudança feita nos seus dados de sistemas, basta clicar no botão
cancelar.

O restante desta seção descreve como cadastrar os dados de sistema em cada aba da janela de
cadastro dos dados e das características do sistema de HVAC.

Figura 6.1 - a janela de cadastro de dados e características do sistema de HVAC

6.4.1 Aba 1 - Dados de Sistema HVAC

A aba 1 - Dados de sistema HVAC, contém informação geral sobre o sistema (nome, título, vazão
de ar, configuração do ventilador, etc). Também é onde você pode designar que cada zona tem sua
própria unidade de HVAC. Cada item da aba é explicado em detalhes abaixo.

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Nome do sistema. Um nome de referência até 24 caráter é usado para identificar o sistema. Este
nome aparece nas telas e relatórios gerados pelo programa.

Tipo de sistema. O tipo de sistema define as capacidades do sistema de HVAC e se o mesmo será
utilizado para aquecimento e / ou condicionamento do ar. Também influencia nos cálculos e na
seqüência para avaliar a performance do sistema. São oferecidas sete opções de tipo de sistema:

 Resfriamento e Aquecimento com Ar Morno

 Resfriamento e Aquecimento com sistema Hidrônicos.

 Resfriamento e Aquecimento com resistência Elétrica

 Somente aquecimento com ar Morno.

 Somente Aquecimento com sistema Hidrônicos.

 Somente Aquecimento com resistência Elétrica

 Somente Resfriamento

Os usuários devem notar que sistema hidrônicos se refere a aquecimento com o uso de
equipamentos que fornecem água quente ( sistema hidráulico de água quente ), aquecimento elétrico
se refere a sistemas que utilizam componentes elétricos tal como uma resistência elétrica para
aquecer o ar e aquecimento com ar morno são sistemas de aquecimento para os quais a fonte de
calor não precisa ser conhecida.

Dependendo do tipo de sistema selecionado, os cálculos e especificação da capacidade do sistema


são executados de forma diferente:

Ø Para ar morno que aquece sistemas, uma vazão de ar e temperatura de aquecimento serão
determinadas.
Ø Para sistema hidrônicos uma vazão de água quente que será fornecida será computada.

Ø Para sistemas de aquecimento elétricos, a potência do sistema de aquecimento em watts exigida é


calculada.

Ø Para sistemas que fazem resfriamento e / ou aquecimento, uma vazão de ar de ventilação será
usada para calcular e especificar a capacidade do sistema..

Ø Para um sistema de aquecimento e / ou resfriamento com ar morno uma vazão de ar necessária


( vazão de sistema ) será usada para especificar a capacidade do sistema de resfriamento e também
será utilizada no calculo da carga de aquecimento.

Tempo de Começo do sistema & Duração. Estes dois dados definem o tempo de operação do
equipamento durante o período de ocupação. Durante este período o equipamento fornece
ventilação e condicionando. Esta condição é chamada de período de ocupação, porque coincide co o
período que a maioria das pessoas estão presentes no edifício. Já o período de desocupação é o
período no qual o equipamento opera por menos tempo ou está desligado, sendo que neste período
menos pessoas ou nenhuma estão presentes no ambiente.

REVISÃO: 00 Página 45 10/02/2021


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Para definir o período operacional de ocupação, especifique a hora na qual o período começa, e o
número de horas que dura. Um relógio no formato de 24 horas é usado para definição dos tempos
de começo. Hora 00:00 corresponde a meia-noite, por exemplo, 01:00 correspondem a l am, 02:00
correspondem a 2 am, etc.

Classificação da capacidade do sistema: A vazão de ar é utilizada para especificar a capacidade


do sistema, podendo ser cadastrada em uma das condições abaixo:

a) Vazão de ar por área de piso (CFM/sqft ou L/s/sqm),

b) Vazão de ar especificada (CFM ou L/s), ou

c) Temperatura de saída de ar da serpentina.

Se uma vazão é definida, o programa calculará a temperatura de saída de ar da serpentina exigida.


Igualmente, se em uma temperatura de saída de ar da serpentina é especificada, o programa
determinará a vazão de área exigida.

Para mudar o tipo de unidades para a especificação da grandeza desejada, selecione a unidade na
lista da caixa de dialogo.

Sempre que o sistema de HVAC atual for utilizado para resfriamento a vazão de ar total será
utilizada para especificar a capacidade do mesmo. Se o tipo de sistema é " aquecimento com ar
morno " a vazão de ar de aquecimento será utilizada para especificar a capacidade do sistema.
Finalmente, se o tipo de sistema é hidrônicos ou elétrico a vazão de ar não será utilizada para
especificar a capacidade do sistema.

Também deve ser verificado pelos usuários que quando uma temperatura de saída de ar da
serpentina de resfriamento é especificada, a mesma deve ser menor do que o sepoint do termostato
refrigerar para o período de ocupação do ambiente. Os limites de parâmetro mudarão de acordo com
o setpoint do termostato. O Maximo limite será então 50 F menos o setpoint. Quando uma
temperatura de saída de ar da serpentina de aquecimento é entrada, a mesma deve ser maior que o
setpoint de termostato de aquecimento. O setpoint do termostato refrigerar sempre deve ser maior
que o setpoint do termostato de aquecimento, até mesmo se você especificou um sistema somente
para aquecimento.

Especificação da vazão de ar de ventilação. Nesta caixa você deve especificar a vazão de ar de


ventilação em uma das unidades abaixo. Esta vazão será utilizada para analisar e especificar a
capacidade do sistema:

 Vazão de ar por área de piso (CFM/sqft ou L/s/sqm),

 Vazão de ar de ventilação especificada (CFM ou L/s),

 Uma porcentagem fixa da vazão de ar do sistema,

 Vazão de ar por pessoa (CFM/pessoa ou L/s/pessoa ).

Sempre que o sistema de HVAC for para resfriamento, a vazão de ar de ventilação Será usada para
definir a capacidade do sistema. Se o sistema for para resfriamento e aquecimento, a vazão de ar de

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ventilação será usada para especificação e cálculos de resfriamento e aquecimento. Finalmente, se a
vazão de ventilação for utilizada somente para aquecimento, a mesma será utilizada para cálculos e
especificações da capacidade do sistema para aquecimento.

Vazão de exaustão. A Vazão de exaustão se refere a quantidade de ar que é retirada de uma zona
para a casa de máquinas da central de ar condicionado por um duto de retorno ou plenum. Se ar é
exausto por um duto de retorno a temperatura do mesmo pode aumentar devido a um ganho de calor
( teto por exemplo ) o qual tem um efeito significante nos cálculos de carga térmica para
resfriamento. A vazão de exaustão pode ser especificada nas seguintes unidades:

 Vazão de ar (CFM ou L/s/sqm)

 Uma porcentagem fixa da vazão de ar da ventilação.

Caso não seja especificado nenhum valor para a vazão de exaustão, o programa interpretará que o
equipamento está instalado diretamente no ambiente.

Os usuários devem verificar que esse parâmetro é utilizado somente nos cálculos e especificação de
sistemas para refrigerar o ar.

Delta-T de água quente. Se o sistema de aquecimento usado for hidrônicos, um valor de Delta-T
para a água que flui pela serpentina de aquecimento deve ser especificado. A taxa de fluxo de água
quente exigida é calculada baseado neste valor, sendo a vazão de água utilizada para especificar a
capacidade do sistema de aquecimento. Esta informação é requerida quanto o tipo de sistema com
aquecimento hidrônicos é usado.

Configuração do Ventilador. A unidade de ventilação pode ser configurada conforme o fluxo de


ar em draw-thru ou blow-thru. Para a configuração draw-thru, a serpentina de resfriamento está
localizada acima do ventilador, e para a configuração blow-thru, a serpentina de resfriamento está
localizada a jusante do ventilador.

Este parâmetro é utilizado somente em cálculos de carga de resfriamento. A posição da


serpentina de resfriamento em relação ao ventilador tem um efeito na temperatura de saída e na
temperatura de entrada de ar na serpentina, o que influenciará nos cálculos psychrometricos.

Pressão estática do ventilador . Para calcular o ganho de calor do ventilador, deve ser conhecida
alguma característica de operação do mesmo. A potência do ventilador ou a pressão estática são
utilizadas pelo programa, podendo ser cadastrada pelo usuário em uma das unidades abaixo
descritas:

 Pressão estática total do ventilador (polegadas de água ou Pascals),

 Potência do ventilador em brakehorsepower,

 Potência do ventilador em KW.

Quando a pressão estática total do ventilador é especificada, um valor de eficiência igual a 54% é
usado nos cálculos de ganho de calor pelo programa. Esta é uma eficiência mecânica típica para
motor de ventilador.

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Quando brakehorsepower é usado para especificar a potência do motor, uma eficiência de motor de
ventilador de 90% é usada nos cálculos de ganho de calor.

Se estas suposições não são apropriadas para um trabalho, a potência do motor do ventilador em
KW pode ser utilizada para especificar a potência do motor.

Arranjo de sistema. Define como o sistema de HVAC e zona são associados para a execução dos
cálculos e especificação da capacidade do sistema. São oferecidas duas opções de arranjo:

 Todas as zonas são servidas por um único condicionador.

 Cada zona possui o seu condicionador para o fornecimento de Ar Condicionado.

Todas as Zonas Servidas por um condicionador de Ar Comum. O Programa trata este sistema
com um único condicionador de ar que serve todas as zonas fixas. Durante cálculos de carga
térmica o sistema de HVAC é especificado (capacidade) para todas as zonas associadas a ele. A
vazão de ar será determinada para todas as zonas envolvidas, bem como o ventilador do sistema
central. A carga máxima para a serpentina de resfriamento também será identificada. Dependendo
do tipo de aquecimento especificado, a serpentina de aquecimento central será determinada para
trabalhar com ar quente, resistência de aquecimento ou aba (sistema hidrônicos).

Cada Zona é servida por um condicionador de ar separado. O programa tratará este sistema como
uma série de sistemas, cada qual com um a única zona. Isto é útil em aplicações como hotéis onde
cada quarto pode ter o seu próprio condicionador de ar.

Durante os cálculos de carga térmica, a capacidade do sistema de HVAC será calculada


separadamente para cada zona. Por exemplo, se o trabalho envolvesse 20 lojas em um shopping
center, o programa gerará carga térmica, sistemas de HVAC e relatórios para cada loja. Se as
características das lojas forem iguais, não será necessário refazer o cadastro dos dados, basta neste
caso, copiar os sistemas e renomear o mesmo bem como a zona a ele associado.

6.4.2 Aba 2 - Dados De sistemas de HVAC

A figure 6.2 ilustra a aba 2 da janela para cadastro das características e dados de sistema de HVAC.
Esta aba contém setpoint do termostato e informação sobre o retorno ar. Também é onde você pode
especificar os fatores de segurança para os ganhos de calor latente e sensível. Cada parâmetro é
explicado abaixo:

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Figure 6.2 HVAC Dados De sistemas 2 Aba

Setpoint do Termostato Refrigerar (Período Ocupado). Nesta caixa, deve ser registrado o
sepoint do termostato refrigerar para o período de ocupação ( C ou F ).

Setpoint do Termostato Refrigerar (Período de Desocupação). Nesta caixa, deve ser registrado o
sepoint do termostato refrigerar para o período de desocupação do ambiente (C ou F). Quando
uma temperatura de setpoint é especificada a mesma deve ser maior ou igual a temperatura do
sepoint do termostato refrigerar para o período de ocupação do ambiente, pois o programa não
aceita um valor de temperatura menor do que o sepoint do termostato refrigerar para o período de
ocupação.

Setpoint do Termostato aquecer: Deve ser registrado nesta caixa, para cálculos de carga de
aquecimento, o setpoint do termostato de aquecimento ( C ou F ). O setpoint de aquecimento deve
ser menor ou igual ao setpoint do termostato refrigerar para o período de ocupação do ambiente.

Fator de by pass da serpentina de resfriamento. É usado para avaliar a desumidificação do ar


que acontece na serpentina de resfriamento. Em geral, o fator de by pass é uma medida da
aproximação a temperatura do ponto de orvalho (ADP) do ar que flui pela serpentina.

São publicados valores de fatores de by pass para serpentinas típicos na literatura do produto. Note
que alguns fabricantes publicam um " fator " de contato em lugar de um fator de by pass. O fator de
by pass simplesmente é um fator de contato.

Fator de Segurança para Cálculo da Carga de Resfriamento (Sensível e Latente). Nesta caixa
devem ser cadastrados os fatores de segurança que serão utilizados nos cálculos para promover uma
margem de segurança. Podem ser especificados fatores de segurança para cargas sensível e latente.

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Durante os cálculos as cargas térmicas são aumentadas por esta quantia de segurança, antes do
cálculo da serpentina de resfriamento e do ganho de calor devido a vazão de ar de ventilação
necessária.

Fator de Segurança de Aquecimento. Este fator de segurança é cadastrado para promover uma
segurança nos cálculos de carga de aquecimento. Durante os cálculos de carga de aquecimento das
zonas este fator é utilizado para aumentar a carga antes que seja especificada a vazão de ar e a
capacidade do sistema de aquecimento.

% de ganho de calor pelo duto de retorno. Se um duto de retorno é usado, uma porção do ganho
de calor pelo telhado, iluminação e parede podem fluir via aérea para o duto. Esta condição tem um
efeito significante no cálculo da carga térmica e na especificação da capacidade do sistema, desta
forma quando um duto de retorno é especificado perguntas adicionais para o ganho de calor pelos
dutos de retorno são exibidas conforme descrito a seguir.

% de Carga do Duto de Retorno Devido ao Ganho de Calor Pelo do Telhado . Quando um duto
de retorno é usado, uma porção da carga de transmissão pelo telhado flui via aérea para o duto de
retorno. Então, só uma porção da carga do telhado total alcançará a zona. A porção da carga do
telhado removida pelo duto de retorno é definida como uma porcentagem da carga total do telhado.

% de Carga do Duto de Retorno Devido ao Ganho de Calor Pela Iluminação. Uma porção da
carga de iluminação flui via aérea para o duto, sendo removida pelo mesmo. Isto acontece
tipicamente quando as instalações de iluminação são fixadas no teto de forma que o calor dissipado
flua para o duto de retorno. O ganho de calor pelo duto de retorno devido as luzes é calculado
como uma porcentagem do ganho de calor devido a iluminação total.

% de Carga do Duto de Retorno Devido ao Ganho de Calor Pela Parede. Uma porção de
cargas de transmissão pela parede podem ser removidas pelo duto de retorno de ar. A fração da
carga da parede que alcança o duto normalmente pode ser calculada como a relação de área da
parede adjacente para o duto dividido pela área total da parede.

6.4.2 Aba de Zonas

a figure 6.3 ilustra a aba de Zonas. A aba de Zonas contém uma lista de todas as zonas em seu
projeto. É usada para associar ou desassociar zonas de um sistema de HVAC. As zonas destacadas
são fixas e as outras não são fixas. Associar uma zona previamente-solta, faça um clique e a mesma
será destacada imediatamente e para desassociar uma zona previamente-fixa, clique sobre a mesma
e ela será desassociada imediatamente.

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Figura 6.3 – Aba de zonas

Capítulo 7 - Relatórios

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7.0 Introdução

Este capítulo descreve os conteúdos e a operação do menu relatórios. O menu Relatórios permite
que você acesse a todos os relatórios gerados pelo programa, os quais contêm os resultados dos
cálculos de carga de resfriamento e/ou aquecimento executados pelo programa, e possuem todas as
informações para seleção dos equipamento necessários.

7.1. Avaliação dos Relatórios

O objetivo do programa é de especificar as cargas de resfriamento e ou aquecimento e classificar a


capacidade do equipamento de HVAC que manterá as condições de conforto dentro das condições
estabelecidas no projeto. A carga de resfriamento e/ou aquecimento e a classificação do
equipamento são geradas pelo programa em uma variedade de relatórios.

Há quatro passos exigidos para gerar um relatório, os quais descrevemos abaixo:

1. Selecione o sistema de HVAC para o qual será gerado o relatório.

2. Escolha os meses para cálculo.

3. Execute os cálculos para o sistema selecionado.

4. Selecionar os relatórios para visualização e impressão.

As seções seguintes explicarão cada um destes passos com maior detalhe.

7.2 Seleção de um Sistema de HVAC

Para calcular ou gerar relatórios, primeiro você tem que escolher um sistema de HVAC. A janela
principal possui um modo rápido e fácil para selecionar um sistema. Para selecionar um sistema de
HVAC na janela principal, basta simplesmente clicar no ícone do HVAC desejado. Veja o Capítulo
3 para mais detalhes de como selecionar sistemas.

No programa pode ser selecionado somente um sistema de cada vez. Quando você seleciona um
sistema novo, o mesmo é automaticamente selecionado. A janela Principal possui duas informações
visuais para indicar qual o sistema de HVAC está selecionado atualmente. Na primeira, o nome
abaixo do ícone do sistema de HVAC é destacado e na segunda, uma caixa azul é colocada ao redor
do ícone de sistema selecionado e de todas as zonas pertencentes ao mesmo.

7.3 Escolha dos Meses de Cálculo

Na falta da especificação dos meses, o programa calculará cargas durante um 24 horas por dia
durante cada mês do ano. Fazendo assim, você está garantido que o programa pode identificar as
condições de carga crítica dentro de seu edifício.

Porém, pode haver meses que você não deseja que o programa execute cálculos, o que não é de
nenhuma conseqüência para você. Por exemplo, você pode saber com certeza que nenhuma das
zonas ou o sistema de HVAC funciona nos meses de inverno como: maio, junho e julho. Neste
caso, você pode desejar excluir esses meses dos cálculos efetuados pelo programa.

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Os Relatórios: A opção de menu mudança dos meses é usada para fixar os meses e horas para as
quais você quer executar os cálculos. Quando esta opção é escolhida, a janela de parâmetros de
cálculos aparece (veja Figura 7.1). Cada item a ser cadastrados nesta janela é explicado abaixo.As
opções: Exibir meses de cálculo pode ser usado para exibir os meses de cálculo atualmente
escolhidos, bem como as horas na janela Principal.

Figure 7.1 Janela de Parâmetros de Cálculo

Primeiro Mês e Mês Passado. Estes dados são usados para especificar os meses para os quais os
cálculos de resfriamento serão executados. Os meses são escolhidos para assegurar que as cargas
máximas de resfriamento ocorridas durante o ano são incluídas no cálculo. Se você quer ter certeza
de que as cargas máximas são seguras e identificadas, todos os meses do ano devem ser
selecionados (ex., janeiro como o Primeiro mês e dezembro como o último mês). Porém, baseado
em experiência anterior, você pode selecionar um alcance menor de meses e ainda estar seguro que
foram identificadas as cargas máximas. Sugerimos que sejam escolhidos todos os meses do ano
para calculo do ganho solar pelo edifício, pois dessa maneira, você não corri risco de deixar a
temperatura externa máxima fora do calculo.

As seleções dos meses são feitas trocando o primeiro mês ou o último na caixa de seleção para o
período de meses que você deseja.

Primeiro Hora e Hora Passada. Também podem ser executados cálculos de cargas de
resfriamento para qualquer grupo de horas sucessivas durante o dia. Este grupo é definido
especificando nas primeiras e últimas horas no grupo. Horas são especificadas usando um relógio
de 24 horas. Hora 00:00 corresponde a meia-noite, 01:00 correspondem a l am, 02:00 correspondem
a 2am, etc...

Seleções de horas são feitas selecionando os tempos apropriados da primeira hora e última hora na
caixa de seleção de horas.

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7.4 Calculando um Sistema BLOCO CARRIER

Recorde a seção 7.2 a qual explica que você deve selecionar um sistema antes de iniciar os
cálculos. Há dois modos nos quais o processo de cálculo de carga pode ser iniciado dentro do
programa. Eles são:

1. Escolha os Relatórios: Opção de Menu Cálculo de Sistema

2. Clique no botão calcule na barra de ferramentas.

Quando os cálculos são começados, uma janela aparece indicando que os mesmos estão sendo
processados. Ao término dos cálculos, a janela desaparecerá e você será devolvido a janela
principal. Neste momento, o programa armazenou os resultados dos cálculos exigidos para gerar
todos os relatórios de projeto para o sistema selecionado.

É importante notar que o dados de projetos armazenados só serão válidos durante os meses de
cálculos atuais (veja seção 7.3). Se você muda os meses especificados para um sistema, o programa
não atualizará os dados de projeto. Para refletir o cálculo novo, refaça os mesmos.

7.5 Selecionando Relatórios

Os resultados do cálculo da carga térmica e a classificação da capacidade do sistema podem ser


exibidos ou imprimidos através do menu de relatório. Os cálculos de carga têm que ser executados
antes de qualquer relatório de projeto estar disponível para um sistema. Cada relatório listado no
menu de relatório é descrito abaixo.

Resumo da Classificação da Capacidade do Sistema. Este relatório é padrão e contém a carga


térmica total e especifica a capacidade do sistema, sendo que estes dados são utilizados para que o
engenheiro possa selecionar o equipamento de aquecimento e/ou resfriamento para manter as
condições de conforto na zona. Neste relatório consta também a temperatura necessária exigida,
vazão de ar, a carga da serpentina e as condições operacionais da mesma. Para aquecimento a
capacidade do sistema é especificada para a carga máxima, vazão de ar exigida, vazão de água
quente ou potência em watts que dependem do tipo de aquecimento usado.

Detalhes da Carga do Sistema. Este relatório mostra qual o valor da carga máxima da serpentina
de resfriamento para o mês e hora no qual a carga máxima acontece. Também fornece cargas para
condição de projetos de aquecimento. Este relatório é tipicamente usado quando é requerida
informação detalhada sobre um projeto para diagnóstico ou documentação do mesmo.

Detalhes da Cargas da Zona. Este relatório detalha a carga térmica da zona servida pelo sistema
de HVAC. Os dados deste relatório são para o mês e hora no qual a carga máxima sensível para
cada zona acontece. O programa gera um relatório para cada zona envolvida. Este relatório é
tipicamente usado quando é requerida informação detalhada sobre um projeto para diagnóstico ou
documentação do mesmo.

Gráfico Psychrometrico. Este relatório define os pontos de um processo de ar condicionado para o


sistema de HVAC em um diagrama psychrometrico. Quando você seleciona este relatório, a tela

Gráfico Psychrometrico é exibida. Esta tela lhe permite personalizar o gráfico de psychrometria em
uma grande variedade. Para acessar as características de configuração desta janela, clique em

REVISÃO: 00 Página 54 10/02/2021


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BLOCO
qualquer lugar dentro da área do gráfico e um CARRIER
menu aparecerá com as possibilidades de
configuração.

7.6 Forma do Relatório

Todas as formas, com exceção do Gráfico Psychrometrico, são exibidos na janela de relatórios do
programa. Esta janela tem várias características úteis, as quais explicamos abaixo:

7.6.1 Imprimir um Relatório

A janela de relatório possui dois modos para imprimir um relatório. Você pode selecionar imprimir
no menu arquivo ou simplesmente clicar no botão de impressão localizado no topo da janela de
relatório.

7.6.2 Copiam o Clipboard

A janela de relatório possui um modo fácil para por os conteúdos de um relatório no clipboard do
Windows. Isto é útil se você desejar incluir o relatório em alguma outra aplicação, como um
processador de textos ou planilha eletrônica. Colocar o relatório no clipboard, use a opção de
clipboard no menu arquivo.

7.6.3 Selecionando outros Relatórios

A lista de relatórios fica situada no menu relatório da janela principal, o qual lhe permite um modo
rápido para acessar outros relatórios disponíveis. Por exemplo, se você estiver vendo um dos
relatórios gerados, a lista de relatórios contém os nomes de todas os outros relatórios de produção
oferecidos pelo programa. Escolhendo qualquer um destes relatórios, os mesmos serão
imediatamente exibidos na janela de relatório.

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MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
BLOCO CARRIER

Capítulo 8 - Cálculos de Resfriamento

8.0 Introdução

Este capítulo descreve cálculos a seqüência de cálculos utilizados no programa e o procedimento


para classificar o sistema de condicionamento de ar.

As cargas máximas são determinadas usando uma aproximação de cálculo de hora-por-hora. São
examinadas cargas durante várias horas especificas. A carga máxima é identificada entre este grupo
de horas e usada para especificar o sistema de condicionamento de ar.

Análises para sistemas formados por uma única zona e sistemas de múltipla zona são ligeiramente
diferentes. Para sistema de uma única zona a análise envolve duas fases:

1. Cálculos de Carga de zona. Primeiro, são computadas as cargas sensíveis durante os meses e
horas especificadas pelo usuário. Uma " carga " de zona é a quantidade de calor que deve ser
removida para manter a zona no setpoint especificado no sistema.

2. Cálculos da Carga da Serpentina de Resfriamento. O próximo passo é analisar a operação do


sistema para determinar a taxa de corrente de ar de sistema e as cargas latente e sensível da
serpentina de resfriamento. Correntes de ar e cargas da serpentina são determinadas durante todos
os meses e horas especificados.

As cargas latente e sensível da serpentina de resfriamento podem ser combinadas para determinar a
carga total da serpentina que é identificada para todos os meses e horas considerados. As seções 8.1
e 8.2 descrevem estes cálculos para sistemas de única e na seção 8.3 são discutidos cálculos para
sistemas de múltipla zona com mais detalhes.

8.1 Cálculos de Cargas da Zona

Em primeiro lugar são calculadas e analisadas as cargas sensíveis para a zona. A carga térmica é a
quantidade de calor que deve ser removida de uma zona para manter a temperatura de setpoint
ajustado. Esta carga é a soma da carga por transmissão, infiltração, componentes de cargas solares e
internos:

Qs [Qw + Qg + Qr + Qp + Qslr + Qlt + Qpe + Qoe + Qms + Qi] [1 + Fss/100]... (Eqn 8-I)

onde:

Qs = Carga sensível da zona (BTU/hr ou W).


Qw = Carga de transmissão da Parede (BTU/hr ou W).
Qg = Carga de transmissão do Vidro (BTUIhr ou W).
Qr = Carga de transmissão do Telhado (BTUJhr ou W).
Qp = Carga de transmissão da Partição (BTUJhr ou W).
Qslr = Carga Solar (BTh/hr ou W).

Qlt = Carga de Iluminação (BTU/hr ou W).

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MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
BLOCO
Qpe = Carga sensível devido as Pessoas (BTU/hr CARRIER
ou W).

Qoe = Outra carga elétrica (BTU/hr ou W).


Qms = Carga miscelaneous sensível (BTU/hr ou W).
Qi = Carga de infiltração Sensível (BTU/hr ou W).
Fss = Fator de segurança Sensível (%).

Neste programa, são computadas cargas de zona usando a metodologia de Função de Transferência.
Este procedimento leva em conta as características de transferência de calor passageiras de todas as
cargas que compõem o edifício. Atualmente, é recomendado pela ASHRAF que a carga seja
computada de hora em hora. Estes cálculos são descritos em detalhe no Manual E20/TF.

Finalmente, você deve notar que uma " carga " de zona é diferente da carga da serpentina. A
serpentina deve remover o calor gerado pela zona, pela ventilação e plenum. São descritos cálculos
de carga de serpentina na próxima seção.

8.2 Cálculos de Carga De Serpentina de Resfriamento – Sistemas de uma Única Zona

No segundo passo do processo, a operação de sistema é analisada para determinar a carga da


serpentina. A vazão de ar, temperatura de bolbo seco, umidade e todos os pontos chave devem ser
computados. A última meta é determinar a temperatura de entrada de ar na serpentina e a
temperatura de saída do ar de forma que a serpentina possa ser calculada. A carga da serpentina é
determinada para várias horas e a carga máxima entre as horas escolhidas é especificada.

Esta análise é executada em duas partes. O primeiro envolve uma análise sensível do sistema que
conduz a um cálculo da carga da serpentina e resfriamento sensível. Na segunda parte, a umidade
do sistema é determinadas para computar a carga latente da serpentina.

Passo por passo, são descritos os procedimentos para ambas as análises de sistema sensível e latente
nesta seção.

8.2.1 Analise Sensível

1. Cálculo da Característica da Vazão de Ar. Primeiro, a zona é usada para determinar a vazão de
ar ou a temperatura necessária. São requeridos cálculos diferentes dependendo da característica
(temperatura ou vazão) que o usuário definiu no sistema de HVAC.

a) Vazão de Ar CFM (L/s) ou CFM/sqft (L/s/sqm) definida no sistema. Neste caso a Vazão de
ar especificada será usada para cálculos da serpentina de resfriamento por hora. Durante cada hora,
uma temperatura de ar é calculada pela equação 8-2.

Qs = pa Vs Cpa Fu (Te - Ts). ... (Eqn 8-2)

onde:

Qs = Carga de calor sensível (BW/hr ou W)


Pa = Densidade de ar ajustado pela altitude. = psl Pba / Psl

REVISÃO: 00 Página 57 10/02/2021


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BLOCO
Vs = Vazão de ar necessária do sistema (CFM CARRIER
ou L/s). Para o caso no qual o valor especificado
como CFM/sqft (LIs/sqm) o mesmo é multiplicado pela área total do piso servida pelo sistema de
HVAC para obter o CFM do sistema.
(Cpa = Calor Específico para Ar (.24 BTU/lbm - F) ou 1004.832 J/(kg-K)).
Fu = Fator de Conversão de Unidades. = (60 min)/hr para unidades inglesas.

= M3/(1000 L) para 5.1. unidades Métricas.


Tc = Temperatura de Setpoint do Termostato Refrigerar (F ou C).
Ts = Temperatura de saída do Ar (F ou C).
Psl = Densidade padrão ao nível do mar (0.075 lbm/ft3 ou 1 .201 kg/m3).
Pba = Pressão Atmosférica na altitude desejada (psia ou kPa).
= 14.696 (1 - 6.87535xI0-6E)5-2561 para unidades inglesas.
= 101.3 (1 - 2.25569xlQi-5E)52561 para unidades Métricas.
Psl = Pressão Atmosférica ao nível do mar (14.696 psia ou 101.3 kPa).
E = Altitude Local (pés ou metros sobre nível de mar).

b. Temperatura de Saída do Ar Definida no Sistema. Neste caso a temperatura será usada para
cálculos da serpentina de resfriamento por hora. Durante cada hora a vazão do ar necessária é
calculada pela equação 8-2.

2. Cálculo do Ganho de Calor pelo Ventilador. Baseado na vazão de ar do sistema, o ganho de


calor devido ao ventilador pode ser calculado. O Ganho de calor do ventilador devido ao atrito entre
o ar e as lâminas do mesmo e perdas de energia do motor do ventilador. Dependendo dos dados
computados pelo usuário, o cálculo do ganho de calor, devido ao ventilador, é feito em três modos
diferentes:

a. Se uma pressão estática total é definida para o ventilador, o ganho de calor é determinado
usando a equação:
Qf = Ffu Vs Tsp / nf.... (Eqn 8-3)
onde:

Qf = Ganho de calor devido ao ventilador (BTU/Hr ou W).


Vs = Vazão de ar (CFM ou L/s).
Tsp = Pressão estática do ventilador (em wg ou Pa).
Nf = Coeficiente de eficiência mecânica do motor. Um valor de 54% é assumido.
Ffu = fator de conversão de Unidades.
= .4003 para unidades inglesas.
= (62.3 water/cuft de Ibm) (ft/12 em) (60 min/hr) (.001285 BTU/ft-lb)
= M3 / (1 000 L) para unidades Métricas.

b) Se a potência do ventilador é especificada pelo usuário, o ganho de calor é calculado pela


seguinte equação:

Qf = Ffu BHP / nm.... (Eqn 8-4)

onde:

Qf = Ganho de calor do ventilador (BTU/hr ou W).


Ffu = Fator de conversão de Unidades.
= 2544.3 para unidades inglesas.

= (745.7 W/hp) (3.412 BTU/hr/W)

REVISÃO: 00 Página 58 10/02/2021


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= 745.7 W/hp para unidades Métricas. BLOCO CARRIER
BHP = Potência do ventilador especificada pelo usuário.
nm = Eficiência do ventilador adimensional. Um valor de 0.90 (90%) é assumido.

c) Finalmente, se a potência do ventilador em KW é especificada pelo usuário, o ganho de


calor é calculado pela seguinte equação:

Qf = Ffu Pf.... (Eqn 8-5)

onde:

Qf = Ganho de calor do ventilador (BTU/hr ou W).


Ffu = Fator de conversão de Unidades.
= 3412 (BTU/hr) kW para unidades inglesas.
= 1000 W/kW para unidades Métricas.
Pf = Potência do ventilador em KW especificado pelo usuário.

3. Cálculo da Temperatura de Saída do Ar da Serpentina. Baseado nos valores computados a


temperatura da saída da serpentina pode ser calculada. A temperatura de saída da serpentina será
usada para cálculo da carga sensível da mesma. Dois procedimentos de cálculo diferenciados são
usados dependendo da configuração do ventilador:

a) Configuração do ventilador darw-thru ( a serpentina de resfriamento está localizada acima


do ventilador ). Para esta configuração do ventilador, temperatura de saída da serpentina é igual à
temperatura do ar de entrada, Ts.

b) Configuração do ventilador blow-thru ( a serpentina de resfriamento está localizada a jusante


do ventilador ). Para esta configuração, a temperatura de saída da serpentina é mais baixa que a
temperatura de entrada devido ao ganho de calor pelo ventilador. A temperatura de saída da
serpentina é calculada pela seguinte equação:

Tco = Ts - Qf / (pa Cpa Vs Fu).... (Eqn 8-6)

onde:

Tco = Temperatura de saída da Serpentina (F ou C).


Ts = Temperatura de entrada do ar (F ou C).
Qf = Ganho de calor devido ao ventilador (BTU/hr ou W).
pa = Densidade do Ar (lb/ft3 ou kg/m3). são ajustados Valores para altitude local.
(Cpa = Calor Específico de ar (0.24 BTUI/lbm-F) ou 1004.832 J / (kg-K)).
Vs = Taxa de corrente de ar de provisão De sistema (CFM ou L/s).
Fu = Fator de conversão de Unidades.
= 60 min/hr para unidades inglesas.
M3/(1000 L) para unidades Métricas.

4. Cálculo da vazão de ar do Ventilador. São utilizados quatro passos para determinar a


temperatura de entrada de ar da serpentina de resfriamento. Este processo envolve trabalhando

REVISÃO: 00 Página 59 10/02/2021


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adiante das saídas de ar de ponto da zonaBLOCO CARRIER
para o ponto onde ar entra a serpentina refrescante e
resolve no caminho para taxas de corrente de ar e temperaturas a cada ponto.

Primeiro a vazão de ar do ventilador deve ser determinada. A vazão de ar é calculada de quatro


modos diferentes que dependem em como o usuário definiu o ar de ventilação:

a. Quando a vazão da ventilação por área de piso (CFM/sqft ou L/s/sqm) foi especificado, a
taxa de corrente de ar é calculada como:

Vv=Vvf Atot....(Eqn 8-7)

onde:

Vv = Vazão de ar de ventilação (CFM ou L/s).


Vvf = Vazão de ar de ventilação por área de piso (CFM/sqft ou L/s/sqm).
Atot = Área de piso total servida pelo sistema (sqft ou sqm).

b. quando a taxa de vazão de ar de ventilação (CFM ou L/s) é especificada diretamente,


nenhum cálculo é necessário.

c. Quando é especificada a vazão de ventilação como uma porcentagem da vazão de ar


necessária, a vazão de ar é calculada como:

Vv = Vs Fv/l00.... (Eqn 8-8)


onde:

Vv = Taxa de vazão de ar de Ventilação (CFM ou L/s)


Vs = Taxa de corrente de corrente de ar necessária (CFM ou L/s)
Fv = Valor de Porcentagem especificado pelo usuário (%).

d. Finalmente, quando a vazão de ventilação especificada por pessoa (CFM/pessoa ou


L/s/pessoa), a vazão de ar é calculada como:

Vv = VvP.... (Eqn 8-9)

onde:

Vv = Vazão de ar do ventilador (CFM ou L/s).


Vvp = Vazão de ar de Ventilação por pessoa (CFM/pessoa ou Lus/pessoa).
P = Número Total das pessoas que ocupam a zona servida pelo sistema de HVAC.

É muito importante notar que em algumas situações incomuns, a vazão de ar de ventilação


computada será maior que a vazão de ar do sistema. Isto pode acontecer quando uma vazão de
ventilação fixa (CFM ou L/s) e uma temperatura de ar de saída são definidas. Para esta combinação
é possível que a vazão de ar de saída exigida (calculada) seja menor que a vazão de ar especificada
para a ventilação.

REVISÃO: 00 Página 60 10/02/2021


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Quando isto acontece, a vazão de ar de BLOCOsaída é CARRIER
aumentada para um valor igual a vazão do
ventilador. Isto é feito porque é assumido que devem ser mantidas taxas de ventilação balanceadas.
Depois que a vazão de ar necessária for ajustada, o passo 3 do procedimento de análise do ganho de
calor sensível deve ser repetido. Mais adiante para manter a temperatura de ar necessaria
especificada, reaquecimento será requerido a jusante da serpentina de resfriamento.

5. Cálculo da vazão de exaustão de ar. Em alguns casos, pode ser exaurido o ar diretamente da
zona antes que o mesmo entre na tubulação de retorno. Esta vazão de ar é determinada de dois
modos diferentes que dependem do sistema de HVAC especificado pelo usuário:

a. Quando a vazão de exaustão é definida (CFM ou Ls), nenhum cálculo será necessário.

b. Quando a vazão de exaustão especificada como a porcentagem da vazão do ar de ventilação


a mesma é calculada pela equação abaixo:

Vde = Vv Fde/l00.... (Eqn 8-10)


Vv = Vazão de ar de Ventilação (CFM ou L/s).
Vde = Vazão de ar de exaustão (CFM ou L/s).
Fde = Porcentagem de ar de exaustão especificada pelo usuário (%).

6. Cálculo da vazão de ar de Retorno. De posse da vazão de exaustão, a vazão de ar de retorno


pode ser calculada pela equação abaixo:

Vr = Vs -Vde.... (Eqn8-l1)

onde:

Vr = Vazão de ar de Retorno (CFM ou L/s).


Vs = Vazão de ar do sistema (CFM ou L/s).
Vde = Vazão de ar de exaustão (CFM ou L/s).

7. Cálculo da Temperatura de Retorno de Ar. Se um plenum de ar de retorno é usado, porções


do ganho de calor do telhado, parede, iluminação e cargas aéreas podem ser levadas pelo plenum
Calcular a temperatura de retorno do ar pela equação abaixo:

Tr = Tc + Qp / (pa Cpa Vr Fu).... (Eqn 8-12)

onde:

Tr = Temperatura de retorno do ar (F ou C).


Tc = Temperatura do setpoint do termostato refrigerar (F ou C).
QP = Carga sensível do plenum (BTU/hr ou W).
pa = Densidade do Ar (lb/ft3 ou kg/m3) ajustada para temperatura local.
Cpa = Capacidade de Calor para ar (0.24 BTUI(lbm-F) ou 1004.832 J/(kg-K)).
Vr = Taxa de corrente de ar de Retorno (CFM ou Nós).
Fu = fator de conversão de Unidades.
60 min/hr para unidades inglesas.
M3/(1000 L) para unidades Métricas.

REVISÃO: 00 Página 61 10/02/2021


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BLOCO
Nota: Se nenhum plenum de retorno é usado, CARRIER
é assumido que a temperatura do ar de retorno
é igual à temperatura do ar da zona.

8. Cálculo da Temperatura do Ar de Mistura. A temperatura do ar de mistura é o resultado da


mistura do ar de retorno e do ar de renovação podendo ser computada pela seguinte equação:

Tmix = [Vv Ta + (Vs - Vv) Tr] / Vs.... (Eqn 8-13)

onde:

Tmix = Temperatura do ar de Mistura (F ou C).


Vv = Vazão de ar de ventilação (CFM ou L/s).
Ta = Temperatura do ar de retorno (F ou C).
Vs = Vazão de ar fornecida pelo sistema (CFM ou L/s).
Tr = Temperatura do ar de Retorno (F ou C).

9. Calculo da Temperatura de entrada de ar da Serpentina. Neste momento, a temperatura de


entrada do ar na serpentina pode ser computada. São requeridos cálculos diferentes, dependendo da
configuração do ventilador em relação a serpentina:

a. Configuração do ventilador draw-thru: A temperatura de entrada de ar da serpentina é igual à


temperatura do ar de mistura (Neste caso nenhum cálculo é necessário).

b. Configuração do ventilador blow-thru. Neste caso, deve ser considerado o ganho de calor do
ventilador, assim a temperatura de entrada do ar na serpentina é computada como:

Tci = Tmix + Qf / (pa Cpa Vs Fu).... (Eqn 8-14).

onde:

Tci = temperatura de entrada de ar da serpentina de resfriamento (F ou C).


Tmix = temperatura de ar Misturada (F ou C).
Qf = lucro de calor de Fã (BTU/hr ou W).
pa = densidade de Ar (lb/ft3 ou kg/m3). são ajustados Valores por altitude.
Cpa = capacidade de Calor de ar (0.24 BTU/(lbm-F) ou 1004.832 J/(kg-K)).
Vs = taxa de corrente de ar de provisão De sistema (CFM ou L/s).
Fu = fator de conversão de Unidade.
= 60 min/hr para unidades inglesas.
= M3 / (l000 L) para unidades Métricas.

10. Cálculo da carga sensível da serpentina de resfriamento. Finalmente nós estamos prontos
para calcular a carga sensível da serpentina de resfriamento:

Qcs = pa Cpa Vs Fu (Tci - Tco).... (Eqn 8-15).

onde:
Qcs = Carga da serpentina de resfriamento (BTU/hr ou W).
Pa = Densidade do Ar (lb/ft3 ou kg/m3), ajustado para altitude local.
Cpa = capacidade de Calor de. ar (0.24 BTUI(lbm-F) ou 1004.832 J/(kg-K)).
Vs = Vazão de ar do sistema (CFM ou L/s).

REVISÃO: 00 Página 62 10/02/2021


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Fu = Fator de conversão de Unidade.BLOCO CARRIER
= 60 mirhhr para unidades inglesas.
= M3/(l000 L) para unidades Métricas.
Tci = Temperatura de entrada do ar na serpentina de Rolo (F ou C).
Tco = Temperatura de saída de Rolo (F ou C).

11. Cálculo da carga de ventilação sensível. Baseado nos cálculos prévios, a carga de ventilação
sensível pode ser determinada. Este cálculo é executado de forma diferente para os casos que a
vazão de ar de exaustão não é utilizada. Para o caso que a vazão de ar que a exaustão é utilizada,
usar a equação abaixo:

Qvs = pa Cpa Vv Fu (Ta - Tr).... (Eqn 8-1 6)

onde:
Qvs = Carga de ventilação Sensível.
Pa = Densidade do Ar (lb/ft3 ou kg/m3), ajustada para altitude local.
Cpa = Capacidade de Calor de ar (0.24 BTU/(lbm-F) ou 1004.832 J/(kg-K)).
Vv = Vazão de ar de Ventilação (CFM ou L/s).
Fu = Fator de conversão de Unidade.
= 60 min/hr para unidades inglesas.
= M3/(1000 L) para unidades Métricas.
Ta = Temperatura do ar Ao de renovação (F ou C).
Tr = Temperatura do ar de Retorno (F ou C).

Para o caso no qual o ar de retorno flua por um tubo de retorno, usar a equação abaixo:

Qvs = pa Cpa Vde Fu (Ta - Tc) + pa Cpa (Vv-Vde) Fu (Ta -....... (Eqn 8-1 7)).

onde:
Qvs = Carga de ventilação Sensível (BTU/hr ou W).
Vde = Vazão de ar de retorno (CFM ou L/s).
Tc = Setpoint do termostato Refrigerado (F ou C).

8.2.2 Analise Latente

A análise de sistema latente é um pouco mais complicada do que a análise sensível. Isto devido ao
fato da análise levar a umidade do ar em consideração. São providas informação de fundo e uma
descrição da aproximação geral para a análise latente nos parágrafos seguintes. Posteriormente, o
passo por passo procedimento de cálculo é descrito.

Informação Útil

Cálculos de umidade freqüentemente são uma fonte de confusão entre os engenheiro. Esta confusão
pode ser o resultado de diferenças entre o modo de calculo que é feito a mão e o calculo que é feito
por. Tipicamente nos cálculos feitos a mão um quarto de umidade relativa é assumida (normalmente
ao redor 50%) e era então usado como o ponto de partida para os cálculos.

REVISÃO: 00 Página 63 10/02/2021


MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
BLOCO
É importante reconhecer, porém, que assumir CARRIER
um quarto de RH é uma aproximação. Para muitas
aplicações o valor de umidade igual a 50% é aceito com um pequeno erro ( cerca de 5%). Para
outras aplicações, o verdadeiro quarto RH diverge mais longe de 50% ( maior erro) e então, a
suposição de RH introduz erros maiores.

Em lugar de confiar em um quarto ( 50%) assumido para RH, que conduz a erros de magnitude
variada, o programa executa os cálculos rigorosos, necessário para determinar as verdadeiras

umidades presentes no sistema. Este procedimento de análise fornece uma carga sensível mais
precisa para a serpentina.

Aproximação Geral

Antes que os cálculos de umidade comecem, uma análise de carga sensível do ar condicionado
fornecido pelo sistema deve ser completada. Esta análise define a vazão de ar e as temperaturas de
bolbo seco em todos os pontos do sistema.

Logo, são formuladas as equações de umidade básicas para o sistema. Há cinco equações separadas
como mostrado abaixo. Estes definem a carga de ventilação latente (Eqn 8-18), a carga da
serpentina de resfriamento latente (Eqn 8-1 9), a carga latente da zona (Eqns 8-20 e 8-21), e a
relação entre o fator de calor sensível e umidades da serpentina (Eqn 8-22).

Qvl = paVvhfgFu(wa-wz)... (Eqn 8-18)


Qel = paVshfgFu(wci-wco)... (Eqn 8-19)
Qzl = [Ql+paVihfgFu(wa-wz)] (Msl)... (Eqn 8-20)
Qzl = paVshfgFu(wz-wco)... (Eqn 8-21)
BF = (wco-wadp)/(wci-wadp)... (Eqn 8-22)
= (Tco-Tadp)/(Tci-Tadp)
onde:
BF = Fator de by pass da serpentina de resfriamento (adimensional).
Fsl = Fator de segurança latente (%).
Fu = Fator de correção de Unidades.
= 60 mm/hr para unidades inglesas.
= M3/(1000 L) para unidades Métricas.
hfg = Calor de vaporização para água (1054.8 BTU/lbm ou 2.4535 x 106 J/kg).
Msl = Multiplicador de segurança para a carga latente.
= (1+Fsl/100)
Qcl = Carga de calor latente para a serpentina de resfriamento (BTU/hr ou W).
Ql = Calor latente interno ganho devido as pessoas e fontes internas miscelaneous
(BTU/hr ou W).
Qvl = Carga latente de ventilação (BTU/hr ou W).
Qzl = Carga latente da zona (BTU/hr ou W).
Tci = temperatura de entrada de ar na serpentina (F ou C).
Tco = Temperatura de saída da serpentina (F ou C).
Vi = Vazão de infiltração de ar (CFM ou L/s).
Vs = Vazão de ar fornecida pelo sistema (CFM ou L/s).
Vv = Vazão de ar de Ventilação (CFM ou L/s).
Wa = Umidade específica do ar de retorno (lb/lb ou kg/kg).
wadp = Umidade Específica correspondente ao ponto de orvalho da serpentina (lb/lb ou
kg/kg).

wci = umidade Específica do ar na entrada da serpentina (lb/lb ou kg/kg).

REVISÃO: 00 Página 64 10/02/2021


MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
BLOCO
wco = Umidade Específica do ar de saída CARRIER
da serpentina (lb/lb ou kg/kg).
wz = Umidade específica do ar da zona (lb/lb ou kg/kg).
pa = Densidade do ar (lb/ft3 ou kg/m3). Valores ajustados para a altitude local.

Para resolver a equação, deve ser formulado um equilíbrio de umidade para o sistema. Porque a
umidade total é a soma da removida e umidade do ambiente:

Substituindo as Equações 8-18 e 8-19 e 8-20 na equação 8-23 pode ser escrita da seguinte forma:

Vswci - Vswco + (ViMsl+Vv)wz = QlMsl/pahfgFu + (Vv+ViMsl)wa... (Eqn 8-24)

Esta única equação contém três termos desconhecidos (wco, wci, wz) que são de fundamental
importância nos cálculos. Veja que todas as umidades do sistema são dependentes umas das outras.,
ou seja, a umidade da zona é influenciada pela umidade do ar que sai da serpentina de resfriamento
wco. A umidade de saída da serpentina é influenciada pela umidade de entrada do ar na serpentina
de rolo; a umidade do entrada do ar na serpentina de rolo é influenciada pela umidade do ar de
retorno. Assim, nenhuma única umidade pode ser calculada diretamente. Por isso, o único modo
para resolver o problema é desenvolver um jogo de três equações que contêm os três termos
desconhecidos e então resolver as equações simultaneamente.

A Equação 8-24 é a primeira das três requeridas. Nós podemos fixar para Equações 8-20 e 8-21
uma igualdade entre as equações desde que ambas são relativas a carga de calor latente da zona.,
Qzl.:

([Ql + paVihfgFu(wa-wz)) (Msl) = paVshfgFu(wz-wco)].

Esta equação pode ser reescrita como:

-Vswco + (Vs + ViMsl) wz = QlMsl/(pahfgFit) + waViMsl... (Eqn 8-25)

Para obter a terceira equação, nós podemos usar a Equação 8-22. Porque a temperatura de entrada
de ar na serpentina de resfriamento e a temperatura de bulbo seco da saída de ar da serpentina já são
conhecidas da análise sensível do sistema, a temperatura do ponto de orvalho, pode ser computada.
Mais adiante, veremos que se a temperatura do ponto de orvalho é uma condição saturada, a
umidade específica correspondente, wadp, pode ser determinada facilmente. Então Equação 8-22
pode ser reescrita como:

(BF)wci - wco = wadp(BF - 1)... (Eqn 8-26)

Finalmente, com o jogo de equações 8-24, 8-25 e 8-26, nós temos um sistema de três equações e
três variáveis desconhecidas, podendo as equações serem resolvidas para determinar wci, wco e wz
simultaneamente.

A primeira solução simultânea das três equações fornece a expressão abaixo usada para calcular
para wz:

wz = [waVvBF+QlMsl/(pahfgFu)+waViMsl+wadpVs(l-BF)] / [(ViMsl+Vs - (Vs-Vv)BF])... (Eqn


8-27)

Uma vez wz sendo conhecido, o mesmo pode ser usado em Equação 8-25 para calcular wco:

REVISÃO: 00 Página 65 10/02/2021


MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
BLOCO CARRIER
wco = [-QlMsl/(pahfgFu)-waViMsl+(Vs+ViMsl)wz]/Vs... (Eqn 8-28)

Finalmente, podem ser usados wz e wco, na equação 8-24, para calcular wci através da equação
abaixo:

wci = [QlMsl/(pahfgFu) + (Vv+ViMsl)wa + Vswco - (ViMsl+Vv)wz] / Vs. . . (Eqn 8-29)

Conclui-se desta discussão que o cálculo das umidades reais do sistema envolve uma grande
quantidade de equações matemáticas complicadas, provavelmente este procedimento nunca era
usado em métodos de cálculo de mãos mais antigo. Porém, usando um computador não existe
nenhuma dificuldade para executar a análise rigorosa para determinar os valores de umidade
corretos.

O procedimento para completar a análise do sistema latente e esboçado nos parágrafos seguintes.

PASSO A PASSO PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DO SISTEMA LATENTE

1. Cálculo do ganho de calor latente interno. O primeiro passo é somar todo o ganho de calor
latente interno devido as pessoas e fontes miscelaneous para a zona servida pelo sistema. Este
ganho de calor é chamado Ql nas equações de umidade.

2. Cálculo da umidade da zona. Logo, a Equação 8-27 é resolvida para determinar a umidade
específica da zona, wz,

3. Cálculo da umidade na Saída da Serpentina de Resfriamento. A Equação 8-28 será utilizada


para calcular a umidade específica do ar na saída da serpentina de resfriamento, wco.

4. Cálculo da umidade do ar na entrada da serpentina. Resolva Equação 8-29 para o entrada do


ar na serpentina de rolo umidade específica, wci.

5. Cálculo da Carga Latente da Serpentina de Resfriamento. Uma vez o entrada do ar na


serpentina de rolo e umidades de saída da serpentina conhecidas, a carga latente da serpentina de
resfriamento pode ser calculada através da Equação 8-19.

6. Cálculo da Carga Latente de Ventilação. Neste momento, a carga latente de ventilação pode
ser determinada através da utilização da Equação 8-18.

7. Cálculo da umidade relativa resultante na zona. Finalmente, a umidade relativa resultante


também pode ser determinada. A umidade relativa é determinada através de equações
psycométricas usando os valores conhecidos da zona que são: temperatura de setpoint, tc e a
umidade específica, wz.

8.3 Análise de Condicionamento para Múltiplas Zonas

Análises de condicionamento para múltiplas-zonas, com ar condicionado central, são ligeiramente


mais complicadas que análises para uma única zona. O procedimento de cálculo para sistema de
múltipla-zona inclui três fases:

REVISÃO: 00 Página 66 10/02/2021


MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
BLOCOpara
1. Cálculos da Carga da zona. As cargas sensíveis CARRIER
todas as zonas são computadas no sistema
durante todos os meses e horas especificadas.

2. Cálculos de vazão de ar para zona. No próximo passo as quantidades exigidas de corrente de ar


para as zonas, servidas pelo sistema de HVAC são determinadas.

3. Cálculos da Carga da Serpentina de resfriamento. Finalmente, a operação do sistema é


analisada para determinar a vazão de ar do sistema e as cargas sensíveis e latentes da serpentina de
resfriamento durante todos os meses e horas especificadas.

As cargas sensíveis e latentes da serpentina de resfriamento são somadas para obter a carga total.A
carga total é identificada entre todos os meses e horas considerados.

A seguir explicaremos passo por passo como os cálculos citados são executados.

8.3.1 Cálculo De Carga Da Zona

A carga sensível da zona é computada usando o mesmo procedimento descrito para sistemas de
uma única zona (seção 8. 1). A única diferença é que são computadas cargas separadamente para
cada zona servida pelo sistema. O total de cargas sensível para todas as zonas servidas pelo sistema
também é calculado durante cada hora.

8.3.2 Cálculos Da Vazão De Ar Para A Zona

Logo, a vazão de ar exigida pelas zonas são calculadas levando em consideração três formas que
dependem da característica da vazão de ar especificada.

1. Determinando uma vazão de ar especificada por área de piso (CFM/sqft ou L/s/sqm), são
computadas vazões de ar de zona como mostrada na equação 8-30. Note que esta vazão de ar está
relacionada a uma temperatura de específica do sistema, ou até mesmo para as cargas da zona. As
vazões de ar são então de uso questionável para sistemas de múltipla - zonas.

Vsz = Vsf Az.... (Eqn 8-30)

onde:

Vsz = Vazão de ar da Zona (CFM ou L/s).


Vsf = Vazão por unidade de área (CFM/sqft ou L/(s-sqm)).
Az = Área do Piso (sqft ou sqm).

2. Se uma vazão de ar total é especificada para o sistema, as vazões para as zonas são
determinadas usando a relação de carga sensível:

Vsz = Vs (Qsz / Qs).... (Eqn 8-31)

Onde:

Vsz = Vazão de ar da Zona (CFM ou L /).


Vs = Vazão de ar do sistema definida pelo usuário (CFM ou L/s).

REVISÃO: 00 Página 67 10/02/2021


MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
BLOCO
Qsz = Carga sensível da zona calculada para a CARRIER
hora que o máximo de carga da serpentina de
resfriamento acontece (BTU/h ou W).

Qs = Soma das cargas sensíveis de todas as zonas, calculada para a hora que o máximo de
carga da serpentina de resfriamento acontece (BTU/h ou W).

Note que este cálculo usa os dados durante o mês e a hora nos quais acontece a carga da serpentina
de resfriamento máximo acontece. Então, a vazão de ar para as zonas não podem ser determinadas
até que a análise da carga da serpentina de resfriamento seja completada.

3. Finalmente, a temperatura necessária, bem como, a vazão para a zona podem ser
calculadas resolvendo a seguinte equação.

Qsz = pa Vsz Cpa Fu (Tc - Ts).... (Eqn 8-32)


onde:

Qsz = Máximo de carga sensível da zona (BTU/hr ou W).


P = Densidade de ar (lb/ft3 ou kg/m3), o valor é ajustado para altitude local.
Vsz = Vazão de ar da Zona (CFM ou L/s).
Cpa = Calor Específico do ar (0.24 BTU/(lbm-F) ou 1004.832 J/(kg-K)).
Fu = fator de conversão de Unidades:
= 60 min/hr para unidades inglesas.
= M3/(100O L) para unidades Métricas.
Tc = Temperatura de setpoint de Termostato Refrigerar (F ou C).
Ts = Temperatura de saída do ar da serpentina (F ou C).

8.4 Cálculos De Carga Da Serpentina De Resfriamento - Análise Sensível

1. Cálculo da vazão e temperatura do ar: Primeiro é usada a carga de calor sensível total da zona
para determinar a vazão de ar ou a temperatura. São usados cálculos diferentes dependendo da
característica que foi definida pelo usuário.

1.1. Vazão de ar definida em CFM (L/s) ou CFM (L/s), CFM/sqft ou (L/s/sqm). Neste caso, a
mesma vazão de ar especificada será usada para cálculos de carga de resfriamento por hora. Durante
cada hora, uma temperatura de requerida será calculada através da equação 8-5. Esta aproximação é
apropriada para a análise de múltipla - zona de volume constantes em sistemas de HVAC.

1.2. Temperatura Requerida Definida. Neste caso a temperatura especificada será usada para
todos os cálculos de carga térmica por hora. Durante cada hora, a vazão de ar exigida será calculada
através da equação 8-5.

REVISÃO: 00 Página 68 10/02/2021


MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
BLOCO CARRIER

Capítulo 9 - Cálculos de Cargas de Aquecimento


9.0 Introdução

Este capítulo descreve como são executados os cálculos de carga de aquecimento e os


procedimentos para classificar a capacidade do sistema de aquecimento.

Uma " técnica de análise de projeto ponto-ponto " é usada para determinar as cargas de
aquecimento. Com esta técnica, são analisadas cargas assumindo que o ar externo está a
temperatura de projeto de inverno. O procedimento tradicional para projetos de aquecimento
considera somente as cargas de transmissão e infiltração para aquecer a zona. Mais a frente, são
consideradas somente as cargas de ventilação da zona para determinação da carga total da
serpentina de aquecimento. Os leitores devem notar que a condição de projeto de aquecimento não é
associada com qualquer mês particular ou hora.

Neste programa, as análises de aquecimento envolvem duas fases:

1. Cálculo da Carga da zona. Primeiro, são computadas as cargas da zona, que é a quantidade de
calor que deve somado ao ar da zona de acordo com a regulagem do setpoint do termostato de
aquecimento.

2. Cálculo da carga da serpentina e classificação da capacidade. O próximo passo é classificar o


sistema conforme sua capacidade e executar os cálculos de carga de aquecimento da serpentina.
Para um sistema de ar morno, as características de corrente de ar necessárias exigidas são
determinadas junto com a carga resultante da serpentina de aquecimento. Para sistemas sistemas
hidrônicos, são computadas as taxas exigidas de fluxo de água quente. Para sistemas de
aquecimento elétrico, são calculados watts exigidos.

Cálculos da carga da zona são descritos na seção 9.1. A classificação do sistema de ar morno,
sistema hidrônicos e elétricos são explicados nas demais seções deste capítulo. Os leitores devem
notar que nas discussões de carga de aquecimento, os valores são apresentados com números
positivos para simplificar e evitar confusão.

9.1 Cálculos de Carga de Aquecimento da Zona

O primeiro passo na análise envolve o cálculo de cargas de aquecimento para as zonas. Este
procedimento é repetido para todas as zonas servidas pelo sistema de HVAC.

Uma carga de zona é a quantidade de calor que deve ser acrescentado a zona para manter o ar da
mesma a uma temperatura desejada. Esta carga é a soma de várias transmissões e infiltrações:

Qzh = [Qw + Qr + Qg + Qp + Qi)(1+Fsh/100)... (Eqn 9-1)

onde:

Qzh = Carga de aquecimento da Zona (BTU/hr ou W).

REVISÃO: 00 Página 69 10/02/2021


MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
BLOCO
Qw = Carga de transmissão de Parede (BTU/hrCARRIER
ou W).
Qr = Carga de transmissão do Telhado (BTU/hr ou W).

Qg = Carga de transmissão de Vidro (BTU/hr ou W).


Qp = Carga de Transmissão para partições adjacente a áreas Condicionadas (BTU/hr ou W).
Qi = Carga de Infiltração (BTU/hr ou W).
Fsh = Fator de Segurança de Aquecimento (%).

Todos os cálculos de carga de transmissão que são executados usam a seguinte equação: UAdelta-
T. A carga de infiltração utiliza a seguinte equação:

Qi = paCpaViFu(Th - Ta)... (Eqn 9-2)

onde:

Qi = Carga de aquecimento devido a infiltração (BTU/hr ou W).


Pa = Densidade de ar (lb/ft3 ou kg/m3). Valores ajustados para altitude local.
Cpa = Calor Específico de ar (0.24 BTU/(lbm-F) ou 1004.832 J/(kg-K)).
Vi = Vazão de Ar de infiltração (CFM ou L/s).
Fu = Fator de conversão de Unidades:
= 60 min/hr para unidades inglesas.
= M3/(1000 L) para unidades Métricas.
Th = Temperatura do setpoint do termostato de aquecimento (F ou C).
Ta = Temperatura externa para o inverno (F ou C).

Os cálculos de carga de aquecimento para a zona são descritos com maior detalhe no Manual de
Carga E20/TF.

9.2 Cálculos e Especificação do Sistema de Aquecimento com Ar Morno

Em um sistema de aquecimento central com ar morno, uma serpentina de aquecimento e um


ventilador são utilizados para fornecer ar morno para cada zona servida pelo sistema.
Procedimentos para especificação da capacidade do sistema para ar morno variam e dependem
ligeiramente se o equipamento fornece resfriamento e aquecimento, ou só aquecimento.
Procedimentos para cada caso são documentados abaixo.

9.2.1 - Sistema De Aquecimento e Resfriamento

No começo deste procedimento a carga básica e valores para classificar o sistema conforme sua
capacidade são conhecidos:

Qs = Soma das cargas de aquecimento para todas as zonas servidas pelo sistema de HVAC (BTU/hr
ou W).

Vs = Vazão de ar (CFM ou L/s) determinada durante os cálculos de resfriamento.Veja Capítulo 8


para detalhes. O sistema prevê aquecimento e resfriamento, por isto a mesma vazão de ar utilizada
para esfriar é também usada para aquecer.

REVISÃO: 00 Página 70 10/02/2021


MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
Vv = Vazão de ar de Ventilação (CFM ouBLOCO CARRIER
L/s). Este valor também foi determinado durante os
cálculos de resfriamento. Veja Capítulo 8 para detalhes. O sistema prevê aquecimento e
resfriamento, por isto a mesma vazão de ar utilizada para esfriar é também usada para aquecer.

Usando estes dados, o procedimento para classificar a capacidade do sistema é como segue:

1. Cálculo da Temperatura de Aquecimento Exigida.

Ts = Qs / (paCpaVsFu) + Th. .. (Eqn 9-3)

onde:

Ts = Temperatura de Aquecimento Prevista (exigida) (F ou C).


Qs = Soma das cargas de aquecimento para todas as zonas servidas pelo HVAC BTU/hr de
sistema ou W).
Pa = Densidade do Ar (lb/ft3 ou kg/m3). Valores ajustados para altitude local.
Cpa = Calor específico do ar (.24 BTU/(lbm-F) ou 1004.832 J/(kg-K)).
Vs = Vazão de ar (CFM ou L/s).
Fu = Fator de conversão de Unidades.
= 60 min/hr para unidades inglesas.
= M3/(l000 L) para unidades Métricas.
Th = Setpoint do termostato de Aquecimento (F ou C).

2. Cálculo da Carga de Ventilação.

Qv = paCpaVvFu(Th - Ta)... (Eqn 9-4)

onde:

Qv = Carga de ventilação de aquecimento (BTU/hr ou W).


Pa = Densidade de Ar (lb/ft3 ou kg/m3). Valores ajustados para altitude local.
Cpa = Calor específico do ar (.24 BTU/(lbm-F) ou 1004.832 3/(kg-K)).
Vv = Vazão de ar Ventilação (CFM ou L/s).
Fu = Fator de conversão de Unidades.
= 60 min/hr para unidades inglesas.
= M3/(l 000 L) para unidades Métricas.
Th = Setpoint do termostato de aquecimento (F ou C).
Ta = Temperatura externa do ar no inverno (F ou C).

3. Cálculo da Serpentina de Aquecimento.

Qhc=Qs+Qv... (Eqn9-5)

onde:

Qhc = Carga da Serpentina de Aquecimento (BTU/hr ou W).


Qs = Soma das cargas de aquecimento para todas a zonas servidas pelo sistema de HVAC
(BTU/hr ou W).
Qv = Carga de ventilação de aquecimento (BTU/hr ou W).

REVISÃO: 00 Página 71 10/02/2021


MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
9.2.2 - Sistema De Aquecimento Somente BLOCO CARRIER

No começo deste procedimento duas quantidades básicas São conhecidas. Uma quantidade é:

Qs = Soma da carga sensível de aquecimento para todas as zonas servidas pelo sistema de HVAC
(BTU/hr ou W). Este parâmetro e qualquer um dos dois seguintes dependem da especificação de ar
necessário feita pelo usuário:

Vs = Vazão de ar do sistema (CFM ou L/s). Este valor pode ser especificado diretamente pelo
usuário, em CFM/sqft (L/s/sqm). Neste caso a vazão de ar é determinada multiplicando o CFM/sqft
(L/s/sqm) pela área total do piso servida pelo sistema de aquecimento.

Ts = Temperatura de Aquecimento de ar necessária (F ou C). Usando este dado, o procedimento


para classificar o sistema é como segue:

1. Cálculo da vazão de ar ou Temperatura exigida. Se uma vazão de ar foi especificada pelo


usuário, a equação 9-6 é resolvida para determinar Ts. Se uma temperatura foi especificada, a
equação 9-6 é resolvida para determinar Vs.

Qs = paCpaVsFu(Ts - Th). .. (Eqn 9-6)

onde:

Qs = Soma das cargas de aquecimento para todas as zonas servida pelo sistema de HVAC
(BTU/hr ou W)
Pa = Densidade do Ar (lb/ft3 ou kg/m3). Valores ajustados para altitude local.
Cpa = Calor específico do ar (.24 BTU/(lbm-F) ou 1004.832 J/(kg-K)).
Vs = Vazão de ar (CFM ou L/s).
Fu = Fator de Conversão para prover carga em unidades formais.
= 60 min/hr para unidades inglesas.
= M3 / (1 000 L) para unidades Métricas.
Ts = Temperatura de aquecimento de ar necessária (F ou C).
Th = Setpoint do termostato de aquecimento (F ou C).

2. Cálculo da vazão de ar de ventilação. A vazão de ar de ventilação é calculada através de um


dos quatro modos descritos abaixo dependendo das especificações do usuário:

a. Quando o ar de ventilação for especificado por área de piso (CFM/sqft ou L/s/sqm) a vazão de ar
é calculada como:

Vv = Vvf Atot.... (Eqn 9-7)

onde:

Vv = Vazão de ar de Ventilação (CFM ou L/s).


Vvf = Corrente de ar de Ventilação por área de piso (CFM/sqft ou L/s/sqm).
Atot = Área total do piso das zonas servidas pelo sistema (sqft ou sqm).

b. Quando a taxa de corrente de ar de ventilação (CFM ou L/s) é especificado diretamente, nenhum


cálculo é necessário.

REVISÃO: 00 Página 72 10/02/2021


MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
c. Quando a ventilação é especificada comoBLOCO CARRIER
uma porcentagem da taxa de corrente de ar necessária,
a vazão de ar é calculada como:

Vv = Vs Fv/100.... (Eqn 9-8)

onde:

Vv = Vazão de ar de Ventilação (CFM ou L/s).


Vs = Taxa de corrente de ar necessária (CFM ou L/s)
Fv = Valor de Porcentagem especificado por usuário (%).

d. Finalmente, quando a ventilação é especificada por uma corrente por pessoa (CFM/pessoa ou
L/s/pessoa), a vazão de ar de ventilação é calculada como:

Vv =Vyp P. . .. (Eqn 9-9)

onde:

Vv = Vazão de ar de Ventilação (CFM ou L/s).


Vyp = Taxa de corrente de ar de Ventilação por pessoa (CFM/pessoa ou L/s/pessoa).
P = Número Total das pessoas que ocupam zonas servidas pelo sistema de HVAC.

Note que se a taxa de corrente de ar de ventilação é maior que a taxa de corrente de ar necessária
calculada, a taxa de fluxo necessária será aumentada para igualar a taxa de fluxo de ventilação. Uma
temperatura de insulflamento nova será determinada através da Equação 9-6. A razão para este
ajuste é que é assumido deve ser mantido ventilação conforme exigido.

3. Cálculo da Carga de Ventilação. Logo, a carga de ventilação é calculada através da Equação 9-


4.

4. Cálculo da Carga da Serpentina de Aquecimento. Finalmente, a carga de aquecimento da


serpentina pode ser calculada através da Equação 9-5.

9.3 Cálculo da Capacidade da serpentina de aquecimento para sistema Hidrônico.

Um sistema hidrônico utiliza a água aquecida através de uma unidade central Se o sistema também
prevê ar de ventilação, a capacidade de uma serpentina de água quente será especificada para
aquecer o ar de ventilação conforme o setpoint do termostato de aquecimento.

No começo desta análise, os valores seguintes são conhecidos:

Qzh = Carga de aquecimento para a zona (BTU/hr ou W).


DeltaTw = Diferencial de Temperatura da água que flui pela serpentina de aquecimento(F ou K).

Os passos do procedimento para especificar a capacidade deste sistema são descritos abaixo:

1. Cálculo da vazão de água quente exigida pelas zonas. Para cada zona incluída no sistema de
HVAC, uma vazão de água quente é determinada pela seguinte equação:

Vw = Qzh / (pwCpwFwndeltaTw)... (Eqn 9-10)

REVISÃO: 00 Página 73 10/02/2021


MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
onde: BLOCO CARRIER

Vw = Vazão de água quente exigida (gallons/mm ou L/s).


Qzh = Carga de Aquecimento da zona (BTU/hr ou W).
pw = Densidade da água (62.0 lbm/ft3 ou 993.1 kg/m3). Condições para água a 100
F (37.8 C) é usado.
Cpw = Calor Específico da água (eu .0 BTU/(lbm-F) ou 4186.8 J/(kg-K)).
Fwu = Fator de Conversão de Unidades.
= (60 minlhr) (. 1 3668 ft3/gal) para unidades inglesas. M3/(l0O0 L) para 5.1.
unidades Métricas.
deltaTw = Diferencial de Temperatura da água que flui pela serpentina de aquecimento
(F ou K).

2. Determinação da Vazão de Ar de Ventilação. Sendo o sistema de HVAC utilizado para


resfriamento e aquecimento, a taxa de vazão de ar de ventilação definida para especificar a
capacidade da serpentina de resfriamento será usada para os cálculos de aquecimento. Para somente
aquecimento, a vazão de ar de ventilação pode ser calculada de quatro modos diferentes,
dependendo da especificação do usuário. Veja a seção 9.2 para maia detalhes sobre este cálculo.
Você deve notar que se há vazão de ar de ventilação é especificado como um % de ar " de provisão
para um sistema somente aquecimento, nenhuma corrente de ar será usada para a ventilação, pois
nenhuma corrente de ar existe.

3. Logo a Carga de Ventilação de Aquecimento é Calculada usando Equação 9-4.

4. Cálculo da Vazão de Água Quente para a Serpentina de Ventilação. A vazão de água exigida
pela serpentina para aquece ar de ventilação da temperatura externa para a temperatura do setpoint
do aquecimento é calculada como:

Vw = Qv / (pwCpwFwudeltaTw). . . (Eqn 9 - 1 1)
onde:

Vw = Vazão de água Quente para a Serpentina de Ventilação (galão/minuto ou L/s).


Qv = Carga de Aquecimento de Ventilação (BTU/hr ou W).
Pw = Densidade da água (62.0 lbm/ft3 ou 993. 1 kg/m3). condições para água a 1 00 F (37.8
C) é usado.
Cpw = Calor Específico da água (1 .0 BTU/(lbm-F) ou 4 1 86.8 J/(kg-K)).
Fwu = Fator de Conversão de Unidades.
= (60 min/hr) (. 13668 ft3/gal) para unidades inglesas.
= M3/(1000 L) para 5.1. unidades Métricas.
deltaTw = Diferencial de Temperatura da água que flui pela serpentina de aquecimento(F ou
K).

5. Carga Total. Finalmente, a carga de aquecimento total para a zona e a carga de ventilação para
aquecimento são calculadas. O total da taxa de fluxo de água quente exigida é determinada usando
as taxas de fluxo de zona e a taxa de fluxo de ventilação para a serpentina.

9.4 Cálculo e especificação da capacidade do sistema de aquecimento elétrico.

Para um sistema de aquecimento elétrico é assumido que o calor é fornecido por unidades de
aquecimentos elétricos. Se o sistema também fornece ar de ventilação, uma serpentina de

REVISÃO: 00 Página 74 10/02/2021


MANUAL DO PROGRAMA PARA CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA POR
aquecimento elétrico será especificada paraBLOCO CARRIER
aquecer ar de ventilação para o setpoint do termostato
de aquecimento.

No começo desta análise, o valor seguinte é conhecido:

Qzh = Carga de Aquecimento da zona (BTU/hr ou W). Os passos do procedimento para especificar
a capacidade deste sistema são descritos abaixo:

1. Calculo de Watts Exigidos Para Cada Zona. Para cada zona incluída no sistema de HVAC, um
watt exigido é determinado:

Pbb = Qzh Feu... (Eqn 9-12)

onde:

Pbb = watts exigidos por cada zona (Watts).


Qzh = Carga de Aquecimento para a Zona (BTU/hr ou W).
Feu = Fator de Conversão de Unidades:
= 0.293071 1 (W)/(BTU/hr) para unidades inglesas.
= 1 .0 para unidades Métricas.

2. Determinação da Vazão de ar da Ventilação. Sendo o sistema de HVAC utilizado para


resfriamento e aquecimento, a taxa de vazão de ar de ventilação definida para especificar a
capacidade da serpentina de resfriamento será usada para os cálculos de aquecimento. Para somente
aquecimento, a vazão de ar de ventilação pode ser calculada de quatro modos diferentes,
dependendo da especificação do usuário. Veja a seção 9.2 para maia detalhes sobre este cálculo.
Você deve notar que se há vazão de ar de ventilação é especificado como um % de ar " de provisão
para um sistema somente aquecimento, nenhuma corrente de ar será usada para a ventilação, pois
nenhuma corrente de ar existe.

3. Logo a Carga de Ventilação de Aquecimento é calculada através da da utilização da


Equação 9-4.

4. Cálculo da Wattage para a Serpentina de Ventilação. O wattage exigido pela serpentina de


aquecimento do ar de ventilação da temperatura externa para o setpoint do termostato de
aquecimento é calculada como:

Pva = Qv Feu... (Eqn 9-12)

onde:

Pva = Wattages exigidos pela serpentina de ventilação (Watts).


Qv = Carga de Ventilação de aquecimento para a zona (BTU/hr ou W).
Feu = Fator de Conversão de Unidades:
= 0.293071 1 (W)/(BTU/hr) para unidades inglesas.
= 1 .0 para unidades Métricas.

5. Cálculo do Calor Total. Finalmente, a carga de aquecimento total para a zona e a carga de
ventilação de aquecimento podem ser calculadas.

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