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Profa. Esp.

Carmen Lucia de Souza Pinto


2013
Em sua ESCOLA o
trabalho é realizado
em grupo ou
em equipe?
Suzy Fleury, psicóloga e consultora empresarial e
esportiva explica perfeitamente bem a diferença
entre grupo e equipe:
“Grupo são todas as pessoas que vão ao cinema para
assistir ao mesmo filme. Elas não se conhecem, não
interagem entre si, mas o objetivo é o mesmo:
assistir ao filme. Já equipe pode ser o elenco do
filme: Todos trabalham juntos para atingir uma meta
específica, que é fazer um bom trabalho, um bom
filme.”
Saber trabalhar em equipe  é um ponto importante para se
conseguir excelentes resultados na realização de tarefas em
seu ambiente de trabalho. Para especialistas trabalhar entre
e com outras pessoas é bem mais divertido do que trabalhar
sozinho.
Mas para que se tenha sucesso em trabalho em equipe é
necessário união, força, auto-gerenciamento e
entendimento do todo, não somente do que lhe é
de sua responsabilidade. O entendimento do todo,
garante que o serviço seja executado com presteza antes de
ser passado para que outros da equipe realizem sua parte
na tarefa. Podemos usar o exemplo de uma corrida de
revezamento com bastão, se ele [o bastão] não for passado
de forma correta e no tempo hábil toda a corrida pode estar
comprometida.
A grande maioria das empresas exerce seus trabalhos em
grupo o que não significa trabalhar em equipe. Ambos são
contextos diferentes. Algo que pode exemplificar bem é o
trabalho realizado nas pequenas lavouras cujo plantio é
realizado de forma manual pelos trabalhadores rurais. Um
primeiro vem e ara a terra, em seguida o segundo
trabalhador faz o buraco, logo atrás o terceiro trabalhador
coloca a semente e quarto fecha o buraco. Suponhamos
que em um determinado dia o trabalhador responsável pelo
plantio da semente faltou o seu trabalho. Já estando com a
terra arada o responsável por fazer o buraco executa seu
trabalho de forma precisa, mas o segundo não colocou a
semente por não estar presente, ai vêm o terceiro e fecha o
buraco. Já podemos imaginar o resultado final deste
trabalho, Nada para colher.
Este é um erro comum nas organizações por ser
executado trabalho em grupo, onde cada um se
preocupa unicamente com a sua tarefa e nada mais, e
não em equipe. Isto pode ser causado por falta de um
líder e também pelo não conhecimento da tarefa como
um todo. Sendo assim conhecer o trabalho que será
realizado por cada membro da equipe, estabelecer
objetivos e metas comuns e, a importância do mesmo, é
fundamental para o sucesso da tarefa. Conhecer o que
cada um é responsável dá a capacidade de tornar a
decisão de quem poderá substituir o que faltou, como no
exemplo dos plantadores, ou mesmo modificar a forma da
realização da tarefa de modo que a mesma não seja
prejudicada.
Relações Humanas

Para saber lidar com pessoas precisamos entender


que existem as Relações:

1. Interpessoal
{relações entre pessoas}

2. Intrapessoal
{relações com você mesmo}
Relações Humanas

Pontos que podem prejudicar o relacionamento


interpessoal:
 não ouvir o outro
 interromper o outro quando fala
 falar em tom agressivo
 impor suas idéias sem se preocupar com a idéia do
outro
 não compreender as outras pessoas
 não se colocar no lugar do outro – “empatia”
Relações Humanas

Pontos que favorecem um bom relacionamento


interpessoal:

 ter habilidade / facilidade em compreender os


outros

Obs. Podemos aprender / aperfeiçoar estas


habilidades em compreender o outro e a si
próprio.
O relacionamento interpessoal pode tornar-se e
manter-se harmonioso e prazeroso,
permitindo trabalho cooperativo, em equipe,
com integração de esforços, conjugando as
energias, conhecimentos e experiências para um
produto maior que a soma, ou seja a sinergia.
• Ou então tende a tornar-se muito tenso,

conflitivo, levando à desintegração de esforços e


final dissolução do grupo
PARA DESENVOLVER A SENSITIVIDADE SOCIAL E A
FLEXIBILIDADE DE COMPORTAMENTO PRECISAMOS:

• Melhor conhecimento de si próprio e de outros tipos


comportamento e atividade, em razão de conflitos
interiores que não conseguimos resolver.

• Melhor compreensão dos outros, interpretando-os pelo


que eles são e não pelo que desejaríamos que eles
fossem.
• Melhor convivência em grupo, pela percepção dos vários
comportamentos em grupo, seu funcionamento e a
interação dos indivíduos.
O Desenvolvimento de aptidões para um
relacionamento com mais eficiência com os outros nos
leva a trabalhar:

Como ouvir Como dialogar

Como avaliar
Como informar

Como disciplinar
Como elogiar
Razão Age Certo

H Dotado
Contexto
Social
de
O Emoção
ou
Reage
ou
Errado

M
E COMO SER, É UM UNIVERSO EM SI MESMO

M
“O líder do próximo milênio não será
aquele que aprende as lições de COMO
FAZER, com fileiras de procedimento e
ferramentas que se dissolvem nas
estrondosas mudanças a frente. O líder
de hoje e do futuro será focado em
COMO SER - como desenvolver
qualidades, caráter, mentalidade ,
valores, princípios e coragem.”
Frances Hesselbein
“Conheça-te a ti
mesmo”!
Sócrates
SOCIALIZAÇÃO

INDIVIDUALIDADE
PERFIL DE INTERAÇÃO
AGRESSIVO

EMOÇÃO

INDIVIDUALIDADE
Exemplo de Perfil de Interação
AGRESSIVO

56
54
52 Zona
50 deficiente
48 por excesso
46
44
42 Zona OK
40 (predomínio)
38
36
As duas primeiras 34
32
colunas representam 30 Zona
Argumentação

o quanto se coloca de 28 média


Envolvimento
26
razão nas relações
Afirmação

24
Empatia

22 Zona
20 deficiente
18 por falta
16
14
1
Perfil de Interação

O AGRESSIVO ADOTA
ATITUDES DE
FUGA , POIS...

MEDO
Dominar
os
outros

Valorizar-se à custa dos


outros

Ignorar e desvalorizar o
que os outros fazem
Perfil de Interação

Vive na defensiva
O outro é
Sente-se ameaçado
incompetente

agressivo

Não sabe ouvir


Afasta as pessoas
Longas exposições
Provoca mentira
:

Comportamentos
Agressivos nas Relações
Hierárquicas:

Em posição dominante:
autoritarismo, frieza,
menosprezo, intolerância

Em posição subordinada:
contestação
sistemática, hostilidade “a
priori” contra tudo o que vem
de cima.
 O sujeito agressivo é aquele que não respeita as opiniões e
comportamentos alheios, sempre tratando oposições como
ameaça e insubordinação.

 O “não” sempre é colocado de maneira autocrática e


inflexível.

 O feedback geralmente é negativo, destruindo


relacionamentos e comprometendo a estima do outro.

 Os opositores de suas idéias são visualizados como


inimigos, sempre transcendendo tais oposições para o
campo pessoal.
 Promove “chantagens emocionais” como estratégia
de conseguir seus objetivos individuais.
◦ “Isso é o que eu penso – é um absurdo você pensar
diferente”.

◦ “Isso é o que eu sinto – seus sentimentos não importam”

◦ “Isso é o que eu quero – o que você quer não é importante “

Frustrações acumuladas, medo latente e desejo de


vingança fomentam o comportamento agressivo.
PERFIL DE INTERAÇÃO
PASSIVO

SOCIALIZAÇÃO

INDIVIDUALIDADE
Desenvolvimento de competências
gerenciais
56
54
52 Zona
50 deficiente
48 por excesso
46
44
42 Zona OK
40 (predomínio)
38
36
34
32
30 Zona As duas últimas
Argumentação

Envolvimento

28 média
26 colunas representam
Afirmação

24 o quanto se coloca de
Empatia

22 Zona
20 deficiente “coração” nas relações
18 por falta
16
14
1
Sente-se bloqueado e
paralisado quando lhe
apresentam um problema
para resolver

Tem medo de avançar e


de decidir porque receia a
decepção

Tem medo de importunar os


outros;

Deixa que os
outros abusem dele;
Perfil de Interação

Dificuldade par
Sacrifica-se
dizer NÃO
muito pelo outro
(ser bem quisto)
“Amigo”
passivo

“Bonzinho”
 Muitasvezes as pessoas preferem dizer “sim”
para o outro e “não” para si mesmo, o que
caracteriza o comportamento Passivo.

 Noambiente organizacional o funcionário Passivo


acredita que um “não” pode desagradar as
pessoas, e conseqüentemente acarretar danos
para sua carreira.
 A pessoa passiva permite que constantemente
seu espaço seja violado.

 O feedback negativo é praticamente um crime,


pois isso pode abalar sua aceitação e seus
relacionamentos.

 Pensa mais no outro do que em si mesmo, se


auto-agredindo constantemente.
Perfil de Interação
assertivo

Socialização

Individualidade
 O termo assertividade origina-se de asserção.
Fazer asserções quer dizer afirmar, do latim
afirmare, tornar firme, consolidar, declarar com
firmeza... (Martins, 2005)

 Assertividade é o comportamento honesto, direto


e respeitoso. Não é passivo, tampouco,
agressivo, mas expressa claramente a opinião
sobre os fatos, afirmando nosso “eu” sem invadir
o espaço alheio... (Gutierrez, 2010)
COMUNICAÇÃO ASSERTIVA
- Olho no olho
- Não se busca culpados
- Elogios
- Separação do erro x pessoa
- Passa-se segurança
- Não se “enrola” para tomada de de-
cisões
- “Pé no chão”
- Menos sofrimento / menor STRESS
Está à vontade na relação
face a face.

É verdadeiro consigo mesmo e


com os outros, não
dissimulando os seus
sentimentos.

Coloca as coisas muito


claramente às outras
pessoas

Procura compromissos
realistas, em caso de
desacordo.
Negocia na base de
Interesses mútuos e não
mediante ameaças.

Estabelece com os outros uma


relação fundada na confiança e
não na dominação.

Coloca as coisas muito


claramente às outras
pessoas

Procura compromissos
realistas, em caso de
desacordo.
 Expressa seus sentimentos e opiniões de
concordância e discordância com tranquilidade.

 Tem a humildade de pedir ajuda.

 Exerce com tranquilidade a autoridade.

 Defende-se com maturidade dos excessos de


poder.
 Comportamento Passivo RESULTADO: Pouquíssimo
respeito dos outros e autoflagelação constante, o que
desgasta a auto estima do sujeito.

 Comportamento Agressivo RESULTADO: As pessoas


passivas temem os agressivos, e no geral os
relacionamentos interpessoais não são sinceros.

 Comportamento Assertivo RESULTADO: Admiração e


respeito por sua postura justa, franca e democrática.
Cada Mas tem Por exemplo, em
pessoa tendência para algumas situações,
adapta manter um Pode ser
perfil agressivo
diferentes
dominante e, menos
estilos Que combina frequentemente,
Em Os diferentes passivo.
diferentes estilos.
situações.
É Para isso, tem de É preciso
Legítimo que o admitir que a Compreender que:
indivíduo queira mudança no seu O Indivíduo tem
mudar e comportamento é capacidade para
melhorar o seu possível e que a aprender novos
perfil de relações mudança trará comportamentos
benefícios para si e para se adaptar a
interpessoais
e para as suas novas situações
relações
n h ec e o s o ut r o s;
l ig en te é q ue m co
“Inte
c e a s i m e sm o .
te é q ue m se c o nhe
sapien
v e n ce o s o u t r os;
Forte é quem
in a a s i m e sm o !”
o s o é q u em d o m
poder
V a.C.)
(Tao Te King – I
 Dança da Amizade
 A nossa dança

É a dança da amizade
É alegria para lá e para cá
Laiá laiá laiá laiá
MUITO OBRIGADA!
O conflito

• A partir de divergências de percepção e idéias, as pessoas se


colocam em posições antagônicas, caracterizando uma situação
conflitiva.

• Os conflitos interpessoais se encontram nas relações de


indivíduo com o grupo, dos indivíduos entre si, do grupo com
outro, do dirigente com o grupo, do indivíduo com o líder.
O conflito
Pode ter conseqüências funcionais e disfuncionais
dependendo da sua intensidade, estágio de evolução,
contexto e forma como é tratado.

Previne a estagnação decorrente do equilíbrio constante de


concordância.

Estimula o interesse e curiosidade pelo desafio da oposição.

Descobre os problemas e demanda sua resolução funciona,


verdadeiramente, como a raiz de mudanças pessoais,
grupais e sociais
 O conflito é inevitável na vida humana: visões,
paradigmas e interesses com freqüência entram em
dissonância.
 O conflito em si não é bom nem mau, depende da
forma como se lida com ele.
 Para que se estabeleça um conflito, deve haver a
interferência de pelo menos uma das partes,
dificultando ou impedindo a realização dos interesses
ou objetivos da outra.
 Um processo de oposição e confronto entre pessoas
ou grupos, que pode obstruir o avanço de seus
objetivos ou metas.

 Primeiros teóricos do conflito nas organizações


entendiam que os conflitos eram indesejáveis e
deviam ser suprimidos.

 Hoje, os conflitos são considerados fontes de


aprendizagem.
 Ameniza tensões.
 Permite a expressão de reivindicações.

 Mobiliza para as mudanças.

 Fornece um sentido de identidade e propósitos.

 Fornece feedback sobre a distribuição do poder, a

qualidade das relações e do clima organizacional.


 Chama a atenção para problemas existentes.
 Bloqueia esforços de pessoas ou grupos,
desenvolvendo sentimentos de frustração,
hostilidade, tensão.
 Desperdiça energia humana, tempo e recursos no

próprio conflito, em detrimento de sua utilização no


trabalho ou em atividades mais gratificantes.
 Instala competição, desentendimento e insatisfação,

em vez de relações maduras, saudáveis e


amistosas.
 Diversidade da natureza de trabalhos
complementares que deveriam ser integrados.
Ex.: técnicos-administrativos; médicos-enfermeiros.

 Compartilhamento de recursos: humanos, materiais


ou financeiros.

 Interdependência de atividades em processos de


trabalhos realizados por diferentes unidades.
Resultados na gestão de conflitos
Perde - Perde O conflito persiste: é reprimido,
negado e não trabalhado.

Processo de negociação mal


Perde - Ganha conduzido:
ou Vitória -
Derrota Insatisfação, competição.

Processo de negociação bem


conduzido:
Ganha - Ganha
Integração, conciliação,
cooperação.
 Abordagem estrutural: consiste em atuar sobre as
condições organizacionais que determinam o
conflito (recursos, desenho organizacional,
distribuição do poder, espaço físico etc.)

 Abordagem de processo: consiste na intervenção


direta sobre o evento do conflito, por meio de:
• confrontação;
• cooperação;
• desativação.

 Abordagem mista é a intervenção que se vale das


duas abordagens anteriores: ações sobre a
estrutura e sobre o processo de conflito.
A negociação
Competências para negociar
 Autoconhecimento - Considerar não só o juízo
que faço de mim, mas também o juízo que
fazem de mim.

 Assertividade- Habilidade em fazer afirmações


com firmeza e objetividade, no momento
adequado.

 Reconhecimento e aceitação das diferenças -


Saber lidar com idéias e comportamentos
divergentes.

 Empatia - Capacidade de colocar-se no lugar


do outro; ver de sua perspectiva, aceitá-lo e
respeitá-lo como gostaria de ser aceito e
Competências para negociar

 Capacidade de construir confiança - Cumprir o


que promete e estabelecer as bases da
confiança recíproca para a continuidade das
relações.

 Conhecimento e planejamento – Preparar-se


para conhecer bem o objeto da negociação e
preparar argumentos consistentes.

 Flexibilidade- Preparar-se para o inesperado e


para concessões que poderão vir a ser
necessárias.

 Capacidade de comunicar-se: escutar


ativamente, dar e receber feedbacks.
Comunicação e relacionamento nas
organizações
A capacidade de escutar
ativamente
 Esperar para falar;
 colocar-se em empatia com o outro;
 concentrar-se no que é dito; olhar com atenção
para a outra pessoa;
 eliminar juízo imediato;
 buscar controlar provisoriamente as emoções
pessoais;
 cuidar para reagir às idéias expressas e não às
pessoas;
 reformular mensagens nas quais se percebeu
ambigüidade.
A capacidade de dar
feedback
O feedback deve ser:
 descritivo e não avaliativo
 específico e não geral
 compatível com interesses e
necessidades de ambos
 dirigido para comportamentos que o
receptor tenha condições de controlar
 oportuno
Reações comuns diante de
um feedback - Positivas

Consideração
Mudança do
Reflexão comportamento
Avaliação crítica
Reações comuns diante de
um feedback - Negativas

Negação
Irritação / mágoa Manutenção do
Indiferença comportamento

Desconsideração
Climas defensivos e receptivos nos
relacionamentos interpessoais
Atitudes que Atitudes que
geram defesa: geram receptividade:

 avaliação,  descrição, apoio


julgamento  orientação para o
 controle problema
 espontaneidade,
 manobra, autenticidade
manipulação  empatia
 distanciamento  igualdade
 superioridade  afirmação provisória
 certeza
Estereótipos e preconceitos
Estereótipos: quando uma pessoa percebe
outra de forma simplificada ou reduzida,
enxergando-a dentro de uma categoria
social ou comportamental.

Preconceitos: apreciações negativas e


reducionistas do receptor baseadas em
visões subjetivas, em aspectos
relacionados a: etnia, religião, classe
social, sexo, filiação política ou esportiva
etc.
Alguns exemplos

• Pessoa ocupada é pessoa produtiva; se ela


parou para pensar, deixou de produzir.
• Funcionário exemplar deve estar sempre
disponível, mesmo depois do expediente.
• Quanto menor a escolaridade, maior a
necessidade de controle e supervisão.
• Mulheres não são boas motoristas.
• Pessoas com óculos de lentes grossas são
intelectuais.
• Pessoas que trabalham no setor público são
acomodadas, irresponsáveis e preguiçosas.
Dimensão educacional do
papel do gestor
TEMA:
“ Capacitar ou desenvolver pessoas não é
comigo: é responsabilidade do RH”
versus
“ Sou responsável pelo desenvolvimento
da equipe de colaboradores que
coordeno.”
Educação e organizações
Vozes e visões
“A Educação não pode mais restringir-se à
escola. Toda instituiçao empregadora tem que
proporcionar educação aos seus membros”.
Peter Drucker.

“As melhores organizações do futuro serão


aquelas que descobrirão como DESPERTAR o
empenho e a capacidade de aprender das
pessoas em todos os níveis da organização.”
Peter Senge

“ Acreditamos que a formação é uma


responsabilidade de todas as pessoas que têm
sob sua responsabilidade algum funcionário.”
Ações de educação/desenvolvimento
-tendências atuais
• Ações no local de trabalho;
• responsabilidade dos gestores;
• visão holística de ser humano e
consequentemente, de Educação, capacitação,
e desenvolvimento;
• Setor de RH: parceiro e consultor;
• programas de educação continuada;
• desenvolvimento de competências com foco em
resultados e no cidadão-usuário;
• estímulos ao auto-desenvolvimento e auto-
realização.
Papéis do gestor-educador/coach
• Treinador EDUCADOR-
• Orientador COACH


• Mentor



Animador
Organizador
Planejador
 em substituição a:
. capataz
. controlador
• Facilitador . centralizador
• Mediador . detentor de
informações e
conhecimento
Coaching- conceito
. Apoiar pessoas a conseguir o melhor
desempenho e a produzir os resultados que
elas querem para sua vida profissional e social.

.O coaching
.. leva à tomada de consciência,
.. potencializa escolhas,
.. leva a mudanças,
.. tem foco em resultados.
Competências necessárias ao
gestor educador
. Ao nível técnico-gerencial: conhecimento teórico
sobre processos de aprendizagem (andragogia,
aprender e ensinar); capacidade para ajustar-
se aos estilos pessoais para aprender;
habilidades para atuar como facilitador,
animador, planejador, organizador,
mediador/facilitador

. Ao nível psicossocial e pessoal: conhecimento


sobre os processos da comunicação
interpessoal, habilidades de observação,
comprometimento, flexibilidade, sensibilidade,
 Ações formais: cursos presenciais, seminários,
oficinas, EAD, fóruns (presenciais ou virtuais), entre
outros.

 Ações não-formais: aconselhamento,estudo


orientado, prática supervisionada, rodízio de funções,
enriquecimento de funções; simulações, delegação,
estágios, visitas, estudos de caso, coaching,
comunidades de aprendizagem, entre outros.
Paradigmas Pedagógicos x Estilos de Liderança
TAREFA/TREINAMENTO PESSOA/EDUCAÇÃO

 Transmitir
 Refletir
 Instruir
 Abstrair
 Ensinar
 Aprender a Aprender
 Dirigir

PRIMADO DO
 Auto-aprendizagem
 Verificar

SUJEITO
 Auto-realização
 Assimilar
 Auto-avaliação
 Memorizar
 Crescimento
 Controlar
 Reflexão
 Reforçar
OT EJ B O O D O DA MI R P

 Diálogo
 Medir
 Consciência crítica
 Reagir
. Protagonismo

PARADIGMAS PARADIGMAS ATUAIS


TRADICIONAIS
- O processo de inovação/mudança é desencadeado
quando pessoas ou grupos, em função do alargamento de
suas visões, paradigmas e conhecimentos tomam
consciência da inadequação de aspectos organizacionais,
relacionados ao empreendimento, à estrutura, à tecnologia,
a situações específicas, à cultura (atitudes,
comportamentos, desempenhos, tanto no nível pessoal
como social) e decidem empenhar-se em superá-la.

-Inovação : qualquer coisa que altera substancialmente a


maneira pela qual o trabalho de gestão é realizado ou
modifica significativamente formas organizacionais
costumeiras e, como resultado, faz progredir as metas da
organização. Muda a forma como os gestores trabalham e o
faz de uma maneira que aprimora o desempenho
organizacional.
(Gary Hamel )
 A inovação/mudança tanto pode ser percebida como uma
oportunidade ou como uma ameaça.
 A resistência é um fato natural e se expressa, entre outros,
por:
 sentimentos de insegurança, apreensão e ansiedade, gerados
pelo desconhecido, pelo novo;
 crenças culturais e normas de conduta derivadas dos grupos
em que atuamos;
 ressentimentos derivados da forma como o processo foi
deflagrado;
 mal-entendidos por ter sido adotada a premissa de que os
colaboradores entenderam as mensagens;
 receio –justificado ou não- de perda de poder, status em
relação a mudanças no cargo ou funções;
 dificuldade de abandonar as zonas de conforto.
Para reduzir a resistência natural aos processos de mudança e
obter adesão, competências e comprometimento , é necessário:

 sensibilização e comunicação clara para sua necessidade;


 participação e envolvimento de todos os interessados ou
afetados pela mudança no processo decisório;
 introdução de mecanismos de facilitação, apoio, orientação;
 formação/desenvolvimento de competências requeridas pelas
novas situações, a partir de diagnósticos consistentes;
 negociação em situações de divergências de interesses e
necessidades de redução de benefícios, de símbolos de status e
poder.
Falta de base de conformismo e falta de
sustentação da realidade; autocrítica;
falta de comprometimento pressões de grupos de
com a missão interesses;
organizacional;
insatisfação básica dos
centralização e funcionários;
concentração do poder;
falta de preparação dos
ênfase na eficiência e não gerentes para gerir as
na eficácia e efetividade; mudanças.
descontinuidade
administrativa;
 Identificar competências pessoais e técnico-gerenciais
que precisa dominar para a gestão eficaz da mudança e
desenvolvê-las;
 conhecer os problemas inerentes e específicos da
mudança a ser introduzida e preparar-se para enfrentá-
los;
 estudar aspectos da natureza humana e das forças
(facilitadoras e restritivas) envolvidas no processo;
 planejar e realizar a capacitação/desenvolvimento de sua
equipe e demais pessoas envolvidas, a partir da
identificação das competências que lhes são requeridas;
 planejar cuidadosamente a inovação/mudança com a
participação dos agentes-sujeitos envolvidos, nas 5
funções básicas:
.. diagnóstico planejamento intervenção
monitoramento avaliação
 atuar como gestor-líder, mobilizador, coach e educador.
Competências para negociar
 Autoconhecimento - Considerar não só o juízo
que faço de mim, mas também o juízo que
fazem de mim.

 Assertividade- Habilidade em fazer afirmações


com firmeza e objetividade, no momento
adequado.

 Reconhecimento e aceitação das diferenças -


Saber lidar com idéias e comportamentos
divergentes.

 Empatia - Capacidade de colocar-se no lugar


do outro; ver de sua perspectiva, aceitá-lo e
respeitá-lo como gostaria de ser aceito e
 Identificar competências pessoais e técnico-gerenciais
que precisa dominar para a gestão eficaz da mudança e
desenvolvê-las;
 conhecer os problemas inerentes e específicos da
mudança a ser introduzida e preparar-se para enfrentá-
los;
 estudar aspectos da natureza humana e das forças
(facilitadoras e restritivas) envolvidas no processo;
 planejar e realizar a capacitação/desenvolvimento de sua
equipe e demais pessoas envolvidas, a partir da
identificação das competências que lhes são requeridas;
 planejar cuidadosamente a inovação/mudança com a
participação dos agentes-sujeitos envolvidos, nas 5
funções básicas:
.. diagnóstico planejamento intervenção
monitoramento avaliação
 atuar como gestor-líder, mobilizador, coach e educador.

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