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Vedação ao Bis in idem: ninguém pode ser processado ou punido duas vezes pelo mesmo
fato (mesma conduta)
Medida Provisória = não pode versar sobre direito penal, art. 62 parágrafo 1, b
CF, com exceção:
Exceção Controvertida = possível medida provisória benéfica ao réu.
-> Norma Penal Incriminadora (que cria um tipo penal ou que agrava a pena) =
nunca por Medida Provisória
-> Norma Penal Não Incriminadora e Benéfica = pode por Medida Provisória.
1) Art. – não se pune o aborto praticado por médico I – se não há outro meio ) de
salvar a vida da gestante;
E se não existir médico no local? Apenas uma parteira? NESTE CASO, em teoria, é
possível a analogia.. não sendo punida pelo aborto.
Interpretação Extensiva = ampliar o alcance da lei, pois o texto não é suficiente para
atingir sua vontade.
- É admissível inclusive em prejuízo do réu
Casa é asilo inviolável.... o que é casa?
Ultra-atividade = Quando a lei foi revogada e a lei atual é mais grave, não irá retroagir...
e sim prorrogando a validade da lei que já foi revogada.
Súmula 711 STF = A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime
permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
A lei penal mais gravosa aplica-se ao crime continuado ou permanente se era a lei
vigente quando da cessação da permanência ou continuidade =
Ex.
Fev/2011 – 6 meses (início do sequestro)
Nov/2011 – 2 anos
Dez/2011 – (fim do sequestro).
É aplicado a pena de 2 anos neste caso.
Tempo do Crime
Art. 4 – considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro
seja o momento do resultado.
Territorialidade:
LUGAR DO CRIME
Art. 6 – considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no
todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
EXTRATERRITORIALIDADE
Art. 7 – Ficam sujeitos a lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro (...)
É a aplicação daas leis brasileiras aos crimes cometidos fora do território nacional
Justifica-se pelo fato de o Brasil ter adotado, relativamente a lei penal no espaço, o
princípio da TERRITORIALIDADE TEMPRADA ou MITIGAGADA (art. 5), o que autoriza,
excepcionalmente, a incidência da lei penal brasileiras a crimes praticados fora do
território nacional
Art. 10 –não cai no cespe, mas pode– o dia do começo inclui-se o primeiro dia,
contando os dias, meses e anos pelo calendário comum.
CRIME
Fato típico – comportamento humano positivo ou negativo (ação ou omissão) que provoca
um resultado (em regra) e é previsto em lei penal como infração; antijurídico (ou ilícito) –
é a relação de contrariedade entre o fato típico e o ordenamento jurídico, a conduta
descrita em norma penal incriminadora será ilícita ou antijurídica quando não for
expressamente declarada lícita; e culpável (teoria tripartida do delito) – é a reprovação da
ordem jurídica em face de estar ligado o homem a um fato típico e antijurídico (capacidade
do homem em compreender o ilícito).
O ordenamento jurídico brasileiro prevê a possibilidade de ocorrência de tipicidade sem
antijuridicidade, assim como de antijuridicidade sem culpabilidade. CERTO
-> O cara pode matar alguém em legítima defesa (fato típico e foi amparado por uma
excludente de ilicitude), o fato pode ser típico, antijurídico e praticado por alguém
inimputável.
Sujeitos do Crime
Ativo – quem pratica
Passivo – vítima/ofendido
Objeto Material – bem corpóreo ou incorpóreo que sofre as consequências da conduta
criminosa
Objeto Jurídico – interesse protegido pela norma penal
DOLO
Art. 18 Diz-se o crime:
I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo
CULPA
Art. 18 Diz-se o crime:
II – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou
imperícia.
O crime culposo consiste numa conduta voluntária que realiza um fato ilícito não querido
pelo agente, mas que foi por ele previsto (culpa consciente) ou lhe era previsível (culpa
inconsciente) e que podia ser evitado se o agente atuasse com o devido cuidado.
PRETERDOLO
Art. 19 – Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver
causado ao menos culposamente.
Dolo no antecedente, com culpa no consequente, ex. lesão corporal seguido de morte
(a pessoa tem a intenção de machucar e acaba matando), dolo no início da conduta;;
tortura com resultado morte.
Conduta dolosa anterior e uma conduta culposa na consequência.
Excludentes de Ilicitude
Art. 23 – Não há crime quando o agente pratica o fato:
I – em estado de necessidade
II – em legítima defesa
III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito
Excesso punível: O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso
doloso ou culposo.