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2
ANDREIA GONÇALVES | CARLA SILVA

L
A RO

T
10.º an
I
o
C A
ÁTICA
A
MATEM , 11.º e 12.º a
A
nos

ACIO TEMÁ
N MA
índice
0
2. Introdução ao cálculo combinatório 93
Lógica, Estatística,
Exercícios resolvidos
Sucessões e Geometria

©AREAL EDITORES
Exercícios de aplicação
3. Triângulo de Pascal. Binómio de Newton 107
LÓGICA
Exercícios resolvidos
1. Proposições 6
Exercícios de aplicação
Exercícios resolvidos
2. Condições 14 Exercícios propostos
Exercícios resolvidos Itens de construção 112
Itens de seleção 118
ESTATÍSTICA
1. Conceitos fundamentais da estatística 19

2.
Exercícios resolvidos
Medidas de localização
Exercícios resolvidos
20 2 Probabilidades

3. Medidas de dispersão 22 1. Revisões 122


Exercícios resolvidos Exercícios resolvidos
4. Reta dos mínimos quadrados, amostras Exercícios de aplicação
bivariadas e coeficiente de correlação 29 2. Espaços de probabilidade 123
Exercícios resolvidos Exercícios resolvidos
Exercícios de aplicação
SUCESSÕES
3. Probabilidade condicionada.
1. Propriedades elementares
Acontecimentos independentes 127
de sucessões reais 35
Exercícios resolvidos
Exercícios resolvidos
Exercícios de aplicação
2. Progressões aritméticas e geométricas 40
Exercícios resolvidos Exercícios propostos
3. Limites de sucessões 43 Itens de construção 134
Exercícios resolvidos Itens de seleção 141

GEOMETRIA ANALÍTICA
1.

2.
Geometria analítica no plano
Exercícios resolvidos
Cálculo vetorial no plano
49

59
3 Funções reais de variável real

Exercícios resolvidos 1. Generalidades sobre funções 146


3. Geometria analítica no espaço 69 Exercícios resolvidos
Exercícios resolvidos Exercícios de aplicação
4. Cálculo vetorial no espaço 77 2. Estudo elementar de algumas funções 161
Exercícios resolvidos Exercícios resolvidos
5. Produtos escalar de vetores 81 Exercícios de aplicação
Exercícios resolvidos 3. Operações algébricas com funções 170
6. Equações de planos no espaço 85 Exercícios resolvidos
Exercícios resolvidos Exercícios de aplicação
4. Limites de funções reais

1
de variável real 176
Cálculo combinatório Exercícios resolvidos
Exercícios de aplicação
5. Continuidade 186
1. Revisões sobre conjuntos 90 Exercícios resolvidos
Exercícios resolvidos Exercícios de aplicação
Exercícios de aplicação

I S B N 9 7 8 - 9 8 9 - 76 7- 5 0 6 - 5
6. Assíntotas 191 4. Limites notáveis envolvendo funções
Exercícios resolvidos exponenciais e logarítmicas 298
Exercícios de aplicação Exercícios resolvidos
7. Derivadas de funções reais de variável Exercícios de aplicação
real e aplicações 198 Exercícios propostos
Exercícios resolvidos Itens de construção 306
Exercícios de aplicação Itens de seleção 319
8. Estudo completo de funções reais

6
de variável real 215
Exercícios resolvidos Números complexos
Exercícios de aplicação
Exercícios propostos
1. Introdução aos números complexos 326
Itens de construção 218
2. O corpo dos números complexos 326
Itens de seleção 225
Exercícios resolvidos

4
Exercícios de aplicação
Trigonometria e funções 3. Forma trigonométrica de um número
trigonométricas complexo 332
Exercícios resolvidos
1. Revisões 230 Exercícios de aplicação
Exercícios resolvidos 4. Raízes n-ésimas de números complexos 340
Exercícios de aplicação Exercícios resolvidos
2. Fórmulas trigonométricas Exercícios de aplicação
da soma, da diferença e da duplicação 249 5. Conjuntos de pontos definidos por
Exercícios resolvidos condições sobre números complexos 347
Exercícios de aplicação Exercícios resolvidos
Exercícios de aplicação
O limite notável lim _
sen x
3. 250
x→0 x Exercícios propostos
Exercícios resolvidos Itens de construção 353
Exercícios de aplicação Itens de seleção 360
4. Diferenciabilidade das funções seno,
cosseno e tangente 252
Exercícios resolvidos
Exercícios de aplicação Provas
Exercícios propostos
Itens de construção 256 Formulário 365
Itens de seleção 264
Provas-Modelo

5
Prova-Modelo 1 366
Funções exponenciais e
Proposta de resolução
funções logarítmicas
Prova-Modelo 2 377

1. Número de Neper 268 Proposta de resolução


Exercícios resolvidos Prova-Modelo 3 389
Exercícios de aplicação Proposta de resolução
2. Funções exponenciais 269
Provas Oficiais
Exercícios resolvidos
2019 – 1.ª Fase 401
Exercícios de aplicação
Proposta de resolução
3. Funções logarítmicas 280
Exercícios resolvidos Soluções 416
Exercícios de aplicação
2
PREPARAR O EXAME NACIONAL / MATEMÁTICA A 12

2.2 ACONTECIMENTOS E DEFINIÇÃO DE LAPLACE

Dados um conjunto finito, não vazio, E e P uma probabilidade no conjunto 𝒫 (E), tem-se que:
• o conjunto vazio {} é designado por acontecimento impossível;
• o conjunto vazio E é designado por acontecimento certo;
• dois acontecimentos A e B disjuntos, ou seja, A ∩ B = {}, designam-se por incompatíveis ou
mutuamente exclusivos;
• dois acontecimentos A e B designam-se por complementares ou contrários se A ∩ B = {} e
A ∪ B = E;
• o acontecimento complementar ou contrário de A representa-se por A ‾;
• dois acontecimentos A e B dizem-se equiprováveis se tiverem a mesma probabilidade;
• um acontecimento A diz-se elementar se #A = 1;
• um acontecimento A diz-se composto se #A ≥ 2.

Definição de Laplace
Dados um conjunto finito, não vazio, E, P uma probabilidade no conjunto 𝒫 (E) e um acontecimento
A ⊂ E, designam-se por casos favoráveis a A os elementos de A e por casos possíveis os elementos
do espaço amostral E.
#A é a única probabilidade
A função de probabilidade P de domínio 𝒫 (E) definida por ∀ A ∈ 𝒫 (E), P (A) = ___
#E
em 𝒫 (E) tal que os acontecimentos elementares são equiprováveis e designa-se por definição de Laplace.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

2. Considera a experiência aleatória que consiste em lançar duas moedas e registar as faces que ficam
voltadas para cima.
Sejam A e B, dois acontecimentos dessa experiência aleatória tais que:
A:  "sair exatamente uma face nacional" B:  "sair face nacional na primeira moeda"

Determina a probabilidade dos acontecimentos A e B.


Nesta experiência aleatória o espaço amostral é Ω = {(N, N); (N, E); (E, N); (E, E)}, onde N representa
a saída da face nacional e E a saída face europeia. Deste modo, #Ω = 4.
Temos ainda que:
A = {(N, E) ;  (E, N)}, donde #A = 2 B = {(N, N) ;  (N, E)}, donde #B = 2
Assim, os acontecimentos A e B têm probabilidades P (A) = __
2 = __
1 e P (B) = __
2 = __
1 , respetivamente.
4 2 4 2
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

2. Considera a experiência aleatória que consiste em lançar duas moedas e registar as faces que
ficam voltadas para cima.
Sejam A e B, dois acontecimentos dessa experiência aleatória em que:
A: "sair pelo menos uma face europeia" B: "sair no máximo uma face nacional"
Determina a probabilidade dos acontecimentos A e B.

124
2
PROBABILIDADES

2.3 PROPRIEDADES DAS PROBABILIDADES

Propriedades de probabilidade
Dados um conjunto finito, não vazio, E, P uma probabilidade no conjunto 𝒫 (E) e acontecimentos
A ⊂ E e B ⊂ E, tem-se que:
• P (A
‾) = 1 − P (A) • P (A) ∈ [0, 1]
• P (∅) = 0 • P (A) = P (A ∩ B) + P (A ∩ ‾
B)
• Se A ⊂ B, então P (B \ A) = P (B) − P (A) • P (A ∪ B) = P (A) + P (B) − P (A ∩ B)
• Se A ⊂ B, então P (A) ≤ P (B)

Dado um espaço amostral infinito E, é possível definir uma probabilidade P no conjunto 𝒫 (E) cujas pro-
priedades generalizam as que caracterizam este conceito no caso em que E é finito.

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

3. Numa população, 9 ,8 % das pessoas adquirem o jornal X, 22,9 %, o jornal Y e 5 ,1%, ambos os jor-
nais. Ao escolher uma pessoa dessa população ao acaso, determina:
a) a probabilidade de adquirir apenas o jornal X.
b) a probabilidade de adquirir pelo menos um dos jornais.
c) a probabilidade de não adquirir nenhum dos jornais.

Podemos considerar os acontecimentos:


X: "adquirir o jornal X"
Y: "adquirir o jornal Y"

1.° Processo
a) P (X ∩ Y
‾) = P (X) − P (X ∩ Y) = 0,098 − 0,051 = 0,047
b) P (X ∪ Y) = P (X) + P (Y) − P (X ∩ Y) = 0,098 + 0,229 − 0,051 = 0,276

c) P (X ‾) = P (‾
‾∩Y X ∪ Y) = 1 − P (X ∪ Y) = 1 − P (X) − P (Y) + P (X ∩ Y) =
= 1 − 0,098 − 0,229 + 0,051 = 0,724

2.° Processo
Podemos representar a situação no diagrama de Venn X Y
seguinte.
9,8% – 5,1% 5,1% 22,9% – 5,1%
= 4,7% =17,8%

Assim,

a) P (X ∩ Y
‾) = 0,047
100% – (4,7% + 5,1% +17,8%) = 72,4%

b) P (X ∪ Y) = P (X ∩ Y
‾) + P (X ∩ Y) + P (‾
X ∩ Y) = 0,047 + 0,051 + 0,178 = 0,276 Atenção

c) P (X ‾) = P (‾
‾∩Y X ∪ Y) = 1 − P (X ∪ Y) = 1 − 0,276 = 0,724

125
3
PREPARAR O EXAME NACIONAL / MATEMÁTICA A 12

7.3 DIFERENCIABILIDADE E CONTINUIDADE NUM PONTO

Teorema
Dada uma função real de variável real f e um ponto a do respetivo domínio, se f é diferenciável em a
então f é contínua em a.
Atenção
Atenção

1. Da implicação contrarrecíproca tem-se que (p ⇒ q) ⇔ (~q ⇒ ~p).


y
Assim, do teorema anterior, se uma função não é contínua num
ponto a, então não é diferenciável em a. g
Como podes observar na figura ao lado, a função g não é contínua
em x = 0, logo podemos afirmar que não é diferenciável em x = 0.
O x

2. Se uma função é contínua num ponto a, pode ser ou não diferenciá-


vel em a. y
Como podes observar na figura ao lado, a função f é contínua em 3
f(x)= – |x – 2|+3
x = 2, no entanto não é diferenciável nesse ponto 2

1 s

(xlim ( ) = mr = 1 e lim (________) = ms = − 1).


f (x) − f (2)
________ f (x) − f (2)
→2

x−2 x→2
+ x−2 r –1 O 2 3 x

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

42. Sejam f e g funções reais de variável real de domínio ℝ tais que lim (___________) = 1, f (2) = − __
f (2 + h) − f (2)
1
h→0 h 4
e g (x) = (2 x − 8 ) f (x).
2

Escreve a equação reduzida da reta tangente ao gráfico da função g no ponto de abcissa 2.


Seja t, a reta tangente ao gráfico de g no ponto 2. A equação reduzida da reta t é da forma y = mx + b,
onde m ∈ ℝ, b ∈ ℝ. O declive da reta t, que se representa por m, é o valor da derivada da função g
em x = 2, ou seja, m = g' (2).

Como lim (___________) = f ' (2) = 1, a função f tem derivada finita no ponto de abcissa 2, pelo
f (2 + h) − f (2)
h→0 h
que é contínua nesse ponto. Assim, lim f (x) = f (2) = − __
1.
x→2 4
Por outro lado, a função g é contínua em x = 2 pois é o produto de duas funções contínuas em x = 2.

Deste modo, g ' (2) = lim (________) = lim (____________) = lim (_____________) =
g (x) − g (2) (2 x − 8) f (x) − 0 2 (x − 2) (x + 2) f (x)
2

x→2 x−2 x→2 x−2 x→2 x−2


= lim (2 (x + 2) f (x)) = lim (2 (x + 2)) × lim (f (x)) = 8 × (− __) = − 2 ∈ ℝ
1
x→2 x→2 x→2 4

Assim, a equação reduzida da reta t é da forma y = − 2x + b, onde b ∈ ℝ.


Como o ponto (2, g (2)) = (2, 0) pertence ao gráfico da reta t temos que 0 = − 2 × 2 + b ⇔ b = 4 ∈ ℝ.
Portanto, t: y = − 2x + 4.

200
3
FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

1−x
49. Considera a função g de domínio ] − 1, 1 [ definida por g (x) = ____.
1+x
Determina uma equação da reta normal ao gráfico de g no ponto de abcissa 0.

7.4 FUNÇÃO DERIVADA

Dada uma função real de variável real f, designa-se por função derivada de f a função de domínio
Df ' = {x ∈ Df : f é diferenciável em x} que a cada x ∈ Df ' faz corresponder f ' (x).
Uma função real de variável real diz-se diferenciável num conjunto A quando é diferenciável em
todos os pontos de A.

7.5 REGRAS DE DERIVAÇÃO

Dado um conjunto D ⊂ ℝ, as funções reais de variável real f: D → ℝ, g: D → ℝ, diferenciáveis num
ponto a de D e um número real k, tem-se que:
1. Derivada de uma função constante: (k)' = 0
2. Derivada da função identidade: (x)' = 1

Derivada da função definida por x : (x )' = 2x


2 2
3.

Derivada da função definida por x : (x )' = 3 x


3 3 2
4.
1 ' = − __
x (x)
5. Derivada da função definida por __
1 : __ 1
2
x
__ _
6. Derivada da função definida por √x : (√x )' = ___ 1_

2 x
Derivada de uma potência de expoente racional: (x )' = k × x
k−1
, k∈ℚ
k
7.
__ k __ '
Derivada da função definida por √x : (√x ) = _____
1____ , k ∈ ℕ
k
8. k
k √x
k−1

9. Derivada da função soma: (f + g)' (a) = f ' (a) + g' (a)

10. Derivada do produto de uma constante por uma função: (kf)' (a) = kf ' (a)

11. Derivada da função produto: (f × g)' (a) = f ' (a) × g (a) + f (a) × g' (a)

f '
(g)
f ' (a) × g (a) − f (a) × g' (a)
12. Derivada da função quociente: __ (a) = ____________________ , com g (a) ≠ 0
(g (a))
2

13. Derivada da função composta: (f (g (a)))' = g' (a) × f ' (g (a)), com D 'f ⊂ Dg e g diferenciável em
f (a)

14. Derivada da função potência de expoente racional: (f )' (a) = k × f (a) × f ' (a), k ∈ ℚ
k k−1

201
3
PREPARAR O EXAME NACIONAL / MATEMÁTICA A 12

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

52. Seja g uma função real de variável real, tal que g'' (segunda derivada de g) é uma função de domí-
nio ℝ, definida por y = a (x − b) , onde a é um número real negativo e b um número real positivo.
2

Qual das afirmações seguintes é verdadeira?


(A) O gráfico da função g tem um ponto de inflexão de abcissa positiva.
(B) O gráfico da função g tem um ponto de inflexão de abcissa negativa.
(C) O gráfico da função g tem a concavidade voltada para cima em ℝ.
(D) O gráfico da função g tem a concavidade voltada para baixo em ℝ.

Opção correta: (D)


y
A função g'' (segunda derivada de g) é uma função de domínio ℝ, defi-
nida por y = a(x − b) , onde a é um número real negativo e b um número
2

real positivo, logo o seu gráfico é uma parábola de concavidade voltada b


O x
para baixo e cujo o zero é b, como se pode observar no gráfico ao lado.

Assim,
g"
x −∞ b +∞

Sinal de g '' − 0 −

Sentido da concavidades Não existe


∩ ∩
do gráfico de g p.i.

Portanto, o gráfico da função g não tem pontos de inflexão e tem a concavidade voltada para baixo em ℝ.

53. Na corrida de São Silvestre, para homenagear o vencedor, foi lançado um foguete. A distância, em
metros, do foguete ao solo em função do tempo, em segundos, é dada por d (t) = − 5 t + 100t
2

53.1. Determina a velocidade média do foguete entre os instantes t = 0 e t = 5.

d (5) − d (0) (− 5 × 5 + 100 × 5) − (− 5 × 0 + 100 × 0) 375


2 2
t.m.v .[0, 5] = _________ = _______________________________ = ____ = 75
5−0 5 5
A velocidade média do foguete entre os instantes t = 0 e t = 5 é 75 metros por segundo.

53.2. Calcula a velocidade no instante t = 5.


A velocidade no instante t = 5 é igual a d' (5).
d' (t) = (− 5 t + 100t)' = − 10t + 100
2

d' (5) = − 10 × 5 + 100 = 50


A velocidade do foguete no instante t = 5 é 50 metros por segundo.

53.3. Sabendo que o foguete esteve em movimento entre os instantes t = 0 e t = 20, qual é a velocidade
máxima atingida? Qual é a aceleração do foguete nesse instante?
Sabe-se que o foguete esteve em movimento entre os instantes t = 0 e t = 20.
Para determinar a velocidade máxima atingida pelo foguete, temos de calcular o máximo da função
d' no intervalo [0, 20] .
'
(d' (t))' = d'' (t) = ((− 5 t 2 + 100t)' ) = (− 10t + 100)' = − 10

216
3
FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

Como d'' (t) < 0, ∀ t ∈ [0, 20] então a função d' é estritamente decrescente neste intervalo.
Assim, d' (0) é o máximo no intervalo considerado, ou seja, o foguete atinge a velocidade máxima
em t = 0.

d' (0) = − 10 × 0 + 100 = 100, logo a velocidade máxima atingida pelo foguete é 100 metros por segundo.

A aceleração do foguete no instante t = 0 é igual à derivada de d' em t = 0, isto é, d'' (0) = − 10. Portanto,
a aceleração do foguete no instante t = 0 é igual a − 10 m ⁄ s .
2

EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

57. Considera a função real de variável real f, no seu domínio, definida por
f (x) = 7 + 6 x − 9 x
2 4

Estuda a função f quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e quanto à existência de
pontos de inflexão.

58. Na figura está a representação gráfica da função y


real de variável real, f ' de domínio ℝ.

Sabe-se que:
• 2 é um maximizante de f ';
• − 1 é um minimizante de f ';
• 0 e 3 são zeros de f '.
–1 O 2 3 x
Qual das afirmações seguintes é verdadeira? f’
(A) f '' (0 ) = + ∞

(B) f (5) > f (4)


(C) O gráfico da função f apresenta três pontos de inflexão.
(D) No intervalo ] − ∞, − 1 [ , o gráfico da função f apresenta concavidade voltada para baixo.

59. Um balão meteorológico foi lançado do alto de uma montanha. A partir do momento do lan-
çamento, a sua altitude, em metros, no instante t, em horas, é dada por:
a (t) = − 20 t + 200t + 345
2

59.1. Determina a velocidade média do balão entre os instantes t = 0 e t = 3.

59.2. Calcula a velocidade no instante t = 3.

59.3. Sabendo que o balão esteve em movimento entre os instantes t = 0 e t = 11,5, qual é a veloci-
dade máxima atingida? Qual é a aceleração do balão nesse instante?

217
5
PREPARAR O EXAME NACIONAL / MATEMÁTICA A 12

(( y ) )
2 −5
exercícios propostos

Itens de construção 6.3. y : (x ) :


10 5 2 __
x

1. Calcula, caso existam, os seguintes limites:


(x 2)
3 2
× (y : y )
− __ 6 3
6.4.
lim (1 + ___) lim (5 − __
n)
n n
3 2
1.1. 1.2.
5n 7. Sem recorrer à calculadora, determina o
n + __
1

(2n 2 + 1)
2

lim (_____)
3n + 1 n +3
n 2
lim ______
2
valor de cada uma das expressões:
1.3. 1.4.
3n + 6 3
____
7.1. log5 625 7.2. log3 √243
lim (____) lim (1 − ____
n + 3)
2−n
n 2

1 n __
(√e 5 )
1.5. 1.6.
log (___
10 )
2+n 7.3. 1 7.4. ln
3

( (√2 )4 )
2. Determina o valor de cada uma das expres- 3 ×2
2 2
7.5. log3 ________
sões, sem recorrer à calculadora:
__ __
2.1. (− 2) + 52
5
2.2. (− 4) + 42 − 4− 2
1
7.6. 1 ln(√e × e 3)2 − 3 ln (e 3 × √
__ 3
e)
7
(− 3) + (__
3)
−3
2.3. 1 0
− (− 3)
3

__
1 8. Simplifica o mais possível cada uma das
2.4. 273 expressões seguintes, no domínio onde estas
− __
1
2.5. 8 2 2.6. 16
0,4
são válidas:
log4 (x) − 2
8.1. 4
3. Escreve cada uma das expressões como
(x 2)
5 log3 (x) + 2 log3 __
1
8.2. 3
uma potência de base 3 e expoente na
2lo g5 (x) 3 − log2 (x)
forma de fração irredutível: 8.3. 5 −2
__
3.2. ___
1
3
3.1. √9
27 9. Resolve cada uma das equações ou inequa-
(3)
5
3.3. __
1 3.4. 243 ções, sem recorrer à calculadora:
2x + 1 3x + 4
=3 = 25
x x
9.1. 3 9.2. 5
4. Escreve cada uma das expressões como __
1−x 3x − 1
uma potência de expoente − 5 : 9.3. 8=2 9.4. 2 = √2
1 − 4x
4.1. 3
5
4.2. ___
1 9.5. 1−5 =0
32 x−1
3×2 − 12 × 8 = 0
x
4.3. (0,4)
5
4.4. 1024 9.6.
10|
x − 4|
11 | | = 121
2 x −2
9.7. = 100 9.8.
5. Utilizando as propriedades operatórias das
27 − ___
1 =0 x+1 1+x
=4
x
potências, e sem recorrer à calculadora, 9.9. 9.10. 32
81
escreve cada uma das expressões na forma x−2 x−1
+3 + 3 = 13
x
9.11. 3
de uma única potência.
2
9.12. _________
e
5.1. 2
− 12
× 2  : 2 × 3
50 18 20
−x + 1
=e
e−1+e
(3 )  :  32 × (− __)
2
5.2.
2 3 3
1
6
9.13. e − 6 = e
2x x
__
(10 ) :  (__)
− 14
5.3. 1
14
× 2 : √2
6 8
2x + 2 x+1
− 5e
9.14. _________ = - 1
5 e
4
6. Utilizando as propriedades operatórias das x+2 4−x
9.15. 2 +2 − 65 = 0
potências, simplifica cada uma das expres-
+ +
sões seguintes, sendo x ∈ ℝ e y ∈ ℝ : x −4
2
____
__
4
__ 9.16. 8 x <1
(x 4) × √3 y
+5
2
__
1 3
6.1.
+ ____
5
__ 5 __5 __52
3 x+1
=6 −x e ≤0
cos x 4 x
__
1 9.17. 5 9.18. x e
( ) (x √y )
cos x
6.2. 8 x
4 2 2
y + √ 2 5

306
5
FUNÇÕES EXPONENCIAIS E FUNÇÕES LOGARÍTMICAS

exercícios propostos
10. Determina os valores reais de x que verifi- 14.9. log4 (x − 2) − log4 (x − 4) = 0
2

cam cada uma das condições seguintes:


14.10. log3 (x + 3) = log3 18 − log3 x
10.1. 3 + 2 × 3 < 3
4x 2x

14.11. log3 x + log9 x = __


9
10.2. ((__ )
4)
x
1 − 1 (2x − 4) ≥ 0 2
14.12. log3 x − 2 log3 x − 3 = 0
2

3) (2)
x−1
10.3. (__ 14.13. log4 (x + 2x − 8) + log4 (____) = 2
x
2 < __3 2 x+4
x−2
10.4. _________ 14.14. 3 + 4 log2 (3x − 1) = 15
3
4 >1
2 (4 − 3)
2x x

15. Sem recorrer à calculadora, resolve as ine-


11. Usando a definição de logaritmo, e sem quações seguintes:
recorrer à calculadora, determina:
15.1. 2 − ln (x + 4) ≥ 0
11.1. log9 ___
1___ 11.2. log5 0,04
√27 15.2. log2 x − log2 (2 − x) > 1
____
15.3. ln 3 + ln (3 + 3 ) ≤ ln 10
3
11.3. log10 √0,01 x −x

15.4. log5 (36 + 4) < 1 + log5 (6 + 2)


x−1 x−1
12. Para cada uma das igualdades seguintes, no
domínio onde estas são válidas, determina
15.5. log4 (2 (4 − 4 )) ≥ 2x
x
x, tal que:
____ 5
12.1. logx√243 = __ 12.2. log81 x = − __
1 15.6. log2 (2 x − 2x) − log2 (x − 4) ≥ 1
2 2

2 4
12.3. logx + 2 25 = 2 12.4. log2 (1 − x) = 3 15.7. log3 (3x) ≤ log27 (54 x + 27x − 54)
2

15.8. log__1 (2x) > 2 − log__1 (____)


1−x
13. No respetivo domínio, simplifica as expres- 3 3 x
sões seguintes:
16. Considera as funções reais de variável real
log3 x − 1 2 + ln (e ) f, g e h definidas por:
x

13.1. 3 13.2. e
13.3. log2 (8 x ) − log2 (x)
2 f (x) = log3 (81 x) − 2 log3 (x)
g (x) = 3 − 4 e
(x 2 + x − 2)
−x
x+2
13.4. log (x − 1) − log (x + 1) + log _______
2

__ h (x) = x − x − 2
2

13.5. ln (e √x ) − 2
2

16.1. Mostra que f (x) = 4 − log3 (x), para x ∈ ℝ .


+

13.6. 1 + log 5 (25 x ) + log5 (__


x)
2 1
16.2. Resolve a equação f (x) = 3 + log3 (2x + 1).
14. Resolve as equações seguintes, sem recorrer 16.3. Caracteriza a função inversa da função g.
à calculadora:
16.4. Determina os valores de x para os quais
14.1. log4 (2x + 3) = log4 (3x − 1) (f ∘ h) (x) > 3.
14.2. log2 (5x + 2) = 5 16.5. Determina os valores de x para os quais os
( 2x )
14.3. ln (x + x) = ln (x + 4)
2 pontos P x, − ___
1 é um ponto do gráfico da
função g. e
14.4. log5 (x + 2x − 7) = log5 (x + 8)
2 2

14.5. log3 (x) + log3 (x − 3) = log3 (x − 4) 17. Sejam f e g funções reais de variável real
definidas, respetivamente, por:
14.6. log2 (2 x − 2x − 4) = 3
2

f (x) = log4 (x ) e g (x) = 6 − 4


2 −x
14.7. log2 (x − 1) = 3
3

log2 (x − 3) 17.1. Determina o domínio da função


________
14.8. 16 = 81
h (x) = √g (x) + 10

307
PREPARAR O EXAME NACIONAL / MATEMÁTICA A 12

Como x ∈ [__ , ___ [, x = __ ∨ x = ___ ∨ x = ___


proposta de resolução da prova-modelo 3

π 3π π 2π 4π
2 2 2 3 3

x π
__ ___
2π ___
4π ___

2 3 3 2
Sinal de g" 0 + 0 – 0 + n.d
Sentido
g (__)
concavidade do π P.I. P.I. n.d
2
gráfico de g

O gráfico de g apresenta concavidade voltada para cima em [__ , ___] e em [___ , ___ [.
π 2π 4π 3π
2 3 3 2

O gráfico de g apresenta a concavidade voltada para baixo em [___ , ___] .


2π 4π
3 3

O gráfico de g tem dois pontos de inflexão, os pontos de abcissas ___ e ___.


2π 4π
3 3

14. Seja g a função definida, em [__ ,  __] por g (x) = f (2x) − f (a). Pelo enunciado, sabe-se que f é contínua
a b
2 2
em [a, b] , logo é contínua em [__,  __] por ser a diferença de duas funções contínuas neste intervalo.
a b
2 2

g (__) = f (2 × __) − f (a) = f (a) − f (a) = 0 e 0 > − 0,5


a a
2 2

g (__) = f (2 × __) − f (a) = f (b) − f (a)


b b
2 2
Pelo enunciado, sabe-se que f (b) < f (a) − __ ( 2 ) < f (a) − 2 − f (a), ou seja, g ( 2 ) < − 2 .
1 , logo g __ b __
1 __
b __
1
2
Assim, g (__) < − 0,5 < g (__)
b a
2 2
Portanto, pelo teorema de Bolzano, ∃ c ∈ ] __ , __ [ : g (c) = − 0,5.
a b
2 2

400
PROVAS

prova oficial 2019 – 1.a fase


Exame Final Nacional de Matemática A 12.º Ano de Escolaridade
Prova 635 | 1.ª Fase | Ensino Secundário | 2019
Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho
Duração da Prova (Caderno 1 + Caderno 2): 150 minutos | Tolerância: 30 minutos

Caderno 1:
75 minutos. Tolerância: 15 minutos
É permitido o uso da calculadora

1. Na Figura 1, está representada, num referencial o.n. Oxyz, uma pirâmide quadrangular regular
[ABCDV].
Os vértices A e C têm coordenadas (2, 1, 0) e (0,−1, 2), respetivamente.
O vértice V tem coordenadas (3,−1, 2). z

1.1. Determine a amplitude do ângulo VAC. C


B
Apresente o resultado em graus, arredondado às unidades.
Se, em cálculos intermédios, proceder a arredondamentos,
conserve, no mínimo, duas casas decimais. V

1.2. Determine uma equação do plano que contém a base


da pirâmide. O
y
Apresente essa equação na forma ax + by + cz + d = 0.
D
A
x
2. Figura 1

Os dois itens que se apresentam a seguir são itens em alternativa.


O item 2.1. integra-se nos Programas de Matemática A, de 10.º, 11.º e 12.º anos, homologados em 2001 e 2002
(P2001/2002).
O item 2.2. integra-se no Programa e Metas Curriculares de Matemática A, implementado em 2015-2016 (PMC2015).
Responda apenas a um dos dois itens.
Na sua folha de respostas, identifique claramente o item selecionado.

P2001/2002

2.1. Seja X uma variável aleatória com distribuição normal de valor médio 5 e desvio padrão _
1.
2
Qual é o valor, arredondado às milésimas, de P(X > 6)?
(A) 0,046 (B) 0,042 (C) 0,023 (D) 0,021

PMC2015

Qual é o limite da sucessão de termo geral (_) ?


n-2
3n
2.2.
n

(A) __
1
3
(C) __
1
6
e e
3 6
(B) e (D) e

PENM12-26 401

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