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UM MOTOR DE COMBUSTÃO DE
UMA MERCEDES CLA
Nome Assinatura Data
1. OBJETIVO GERAL
Identificar e descrever uma falha mecânica (ruptura da biela do
primeiro cilindro) num motor de combustão interna, instalado num
veículo Mercedes CLA.
3. MATERIAL E MÉTODOS
Os métodos de exames utilizados foram os de aspecto
visual, estático e observativos. Propôs-se Avaliar todas as
condições de dano no motor em função das prováveis causas.
Todas as informações e dados foram coletados direto no
motor, no processo de desmontagem.
4. INTRODUÇÃO
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O comportamento dos veículos automotores, no que tange
sua resistência e durabilidade é razoavelmente relativo. Isto
porque o tempo de vida de uma máquina (considera-se neste caso o
carro como uma máquina) irá depender de “ene” fatores, e, dentre
eles, pode-se destacar: a forma com que o condutor dirige, o local
ou tipo de piso que este veículo trafega, as rotinas de manutenção
e conservação dos requisitos originais de projeto deste automóvel.
Portanto, dado este raciocínio, se verifica que o motor
do veículo objeto de avaliação teve seu tempo de vida abreviado
devido uma ruptura da biela do primeiro cilindro. Sendo que a
quebra deste componente promoveu a quebra também da bomba de óleo,
cárter, bloco do motor, pistão, anéis, entre outros itens do
motor.
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Fig. 3 Imagem do bloco do motor apresentando um furo lateral provocado pela
soltura da biela do primeiro cilindro.
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O motor de combustão interna é uma máquina térmica que
por meio da energia, gerada pela oxidação dos hidrocarbonetos
presente nos combustíveis com o oxigênio, transforma a energia
térmica em mecânica.
Por assim dizer, é admissível afirmar que a energia não é
criada, e sim transformada. Portanto, nesta transformação pode-
se definir que há variáveis que corroboram para incrementar de
forma significativa o comportamento de uma máquina térmica no
quesito desempenho, a saber: o torque, a potência e o consumo
específico.
É imprescindível mencionar que o desempenho de um motor
de combustão é função direta do seu conteúdo mássico de entrada
de energia, ou seja, da proporção de ar mais combustível que será
admitido pelo motor de combustão. De modo que, a formação deste
conteúdo energético, alterado, pode potencializar a performance
do motor ao ponto deste não suportar as cargas gerada no processo
de combustão, vindo portanto a se arruinar-se.
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geração energética/calor, considerando o comportamento de entrada
de fluxo mássico (ar + combustível) no motor de combustão interna.
Onde:
P = pressão [Pa = N/m2];
V = volume [m3]
M = massa [Kg];
R = [J/KgK];
T = temperatura [K]
PV = mRT
PV = mRT
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Assim, nas três proposições há evidência de ganho energético,
no entanto, dependendo da intensidade deste ganho, poderá ocorrer
extrapolação dos limites de resistências dos matérias que compõem
o motor de combustão, podendo até provocar ruptura de peças
interna.
6. CONCLUSÃO
Aduz-se que pelo fato de o motor apresentar integridade
nas linhas de transmissão de força (pistão, biela e árvore de
manivelas) dos cilindros 1, 2 e 3; é aceitável o raciocínio de
que os sistemas de lubrificação e arrefecimento do motor não
corroboraram com a quebra deste.
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apenas um ponto isolado, ou seja, a quebra da biela/pistão do
primeiro cilindro.
Portanto, pode-se concluir que o motor trabalhou com o
sistema de alimentação e ignição desconfigurado (provavelmente
alterado suas condições originais). Isto corroborou para que
houvesse um incremento significativo de fluxo mássico (ar +
combustível) que culminou com uma extrapolação de energia
dissipação, de tal modo que o limite de resistência da
biela/pistão não suportou e rompeu, devido a extrema carga gerada
no processo de combustão naquele cilindro.