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RESERVADO

13-01-2021 IV 1

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
"Nova Versão"

86
66
B4
Decreto n.º

5
9 A9
-A
D 765/XXII/2021

87
2021.01.13

-9E
AF
CAPÍTULO I

-4D
Objeto e âmbito de aplicação

2C
Artigo 1.º

-96
Objeto B2
BD

O presente decreto regulamenta a prorrogação do estado de emergência efetuada pelo


Decreto do Presidente da República […].
E2
90

Artigo 2.º
}{

Aplicação territorial
6D
68

O presente decreto é aplicável a todo o território continental.


46

CAPÍTULO II
B
95

Disposições gerais
9A
-A

SECÇÃO I
87

Medidas sanitárias e de saúde pública


-9E

Artigo 3.º
AF
4D

Confinamento obrigatório
C-

1 - Ficam em confinamento obrigatório, em estabelecimento de saúde, em estrutura


62

residencial ou em outras respostas dedicadas a pessoas idosas, no domicílio ou, não


-9
B2

sendo aí possível, noutro local definido pelas autoridades competentes:


D

a) Os doentes com COVID-19 e os infetados com SARS-CoV-2;


2B
0E

b) Os cidadãos relativamente a quem a autoridade de saúde ou outros profissionais


{9

de saúde tenham determinado a vigilância ativa;

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
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D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9 A9
-A
c) Os cidadãos residentes em estruturas residenciais para idosos e em outras

87
respostas dedicadas a pessoas idosas, para efeitos do exercício do direito de

-9E
voto nas eleições para o Presidente da República.

AF
2 - Os cidadãos referidos na alínea c) do número anterior residentes em estruturas

-4D
residenciais para idosos sitas em município distinto do de recenseamento eleitoral ou

2C
limítrofe, podem deslocar-se para efeitos de exercício do direito de voto na eleição do

-96
Presidente da República, devendo recorrer, preferencialmente, à modalidade de voto
B2
antecipado em mobilidade.
BD

3 - As autoridades de saúde comunicam às forças e serviços de segurança do local de


E2

residência a aplicação das medidas de confinamento obrigatório.


90
}{

4 - De acordo com a avaliação da situação epidemiológica e do risco concreto, da


6D

responsabilidade da administração regional de saúde e do departamento de saúde pública


68

territorialmente competentes, os cidadãos sujeitos a confinamento obrigatório podem


46

ser acompanhados para efeitos de provisão de necessidades sociais e de saúde, mediante


B
95

visita conjunta da proteção civil municipal, dos serviços de ação social municipais, dos
9A

serviços de ação social do Instituto da Segurança Social, I. P., ou de outros com as


-A

mesmas competências, das autoridades de saúde pública, das unidades de cuidados e das
87

forças de segurança.
-9E

Artigo 4.º
AF
4D

Dever geral de recolhimento domiciliário


C-

1 - Os cidadãos não podem circular em espaços e vias públicas, bem como em espaços e
62

vias privadas equiparadas a vias públicas, e devem permanecer no respetivo domicílio,


-9
B2

exceto para deslocações autorizadas pelo presente decreto.


D

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se deslocações autorizadas


2B
0E

aquelas que visam:


{9

a) A aquisição de bens e serviços essenciais;

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
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66
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Decreto n.º

5
9A9
-A
b) O acesso a serviços públicos, nos termos do artigo 27.º;

87
c) O desempenho de atividades profissionais ou equiparadas, quando não haja

-9E
lugar ao teletrabalho nos termos do presente decreto;

AF
-4D
d) A procura de trabalho ou resposta a uma oferta de trabalho;

2C
e) Atender a motivos de saúde, designadamente para efeitos de obtenção de

-96
cuidados de saúde e transporte de pessoas a quem devam ser administrados tais
cuidados ou dádiva de sangue;
B2
BD

f) O acolhimento de emergência de vítimas de violência doméstica ou tráfico de


E2

seres humanos, bem como deslocações para efeitos de intervenção no âmbito


90

da proteção das crianças e jovens em perigo, designadamente, das comissões de


}{

proteção de crianças e jovens e das equipas multidisciplinares de assessoria


6D

técnica aos tribunais ;


68
46

g) A assistência a pessoas vulneráveis, pessoas com deficiência, filhos, progenitores,


B

idosos ou dependentes;
95
9A

h) Outras razões familiares imperativas, designadamente o cumprimento de


-A

partilha de responsabilidades parentais, conforme determinada por acordo entre


87

os titulares das mesmas ou pelo tribunal competente;


-9E

i) A frequência por menores de estabelecimentos escolares, creches e atividades de


AF

tempos livres e a deslocação dos seus acompanhantes, bem como as deslocações


4D

de estudantes para instituições de ensino superior ou outros estabelecimentos


C-

escolares;
-962

j) A frequência de formação e realização de provas e exames, bem como a


B2

realização de inspeções;
D
2B

k) A frequência de centros de atividades ocupacionais por pessoas com deficiência;


0E
{9

l) A atividade física e desportiva ao ar livre, nos termos do artigo 30.º;

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
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66
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Decreto n.º

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9 A9
-A
m) A fruição de momentos ao ar livre e o passeio dos animais de companhia, os

87
quais devem ser de curta duração e ocorrer na zona de residência,

-9E
desacompanhadas ou na companhia de membros do mesmo agregado familiar

AF
que coabitem;

-4D
n) A assistência de animais por médicos veterinários, detentores de animais para

2C
assistência médico-veterinária, cuidadores de colónias reconhecidas pelos

-96
municípios, voluntários de associações zoófilas com animais a cargo que
B2
necessitem de se deslocar aos abrigos de animais e pelos serviços veterinários
BD

municipais para recolha e assistência de animais, bem como a alimentação de


E2

animais;
90
}{

o) A participação em ações de voluntariado social;


6D

p) A visita a utentes de estruturas residenciais para idosos e para pessoas com


68

deficiência, unidades de cuidados continuados integrados da Rede Nacional de


46

Cuidados Integrados e outras respostas dedicadas a pessoas idosas, bem como


B
95

para atividades realizadas nos centros de dia;


9A

q) As visitas, quando autorizadas, ou entrega de bens essenciais a pessoas


-A

incapacitadas ou privadas de liberdade de circulação;


87
-9E

r) O exercício das respetivas funções dos titulares dos órgãos de soberania,


AF

dirigentes dos parceiros sociais e dos partidos políticos representados na


4D

Assembleia da República, bem como das pessoas portadoras de livre-trânsito


C-

emitido nos termos legais;


62

s) O desempenho de funções oficiais por parte de pessoal das missões


-9
B2

diplomáticas, consulares e das organizações internacionais localizadas em


D

Portugal;
2B
0E
{9

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
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86
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B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
87
t) A participação, em qualquer qualidade, no âmbito da campanha eleitoral ou da

-9E
eleição do Presidente da República, nos termos do Decreto-Lei n.º 319-A/76,

AF
de 3 de maio, na sua redação atual, designadamente para efeitos do exercício do

-4D
direito de voto;

2C
u) A participação em atos processuais junto das entidades judiciárias ou em atos da

-96
competência de notários, advogados, solicitadores ou oficiais de registo;
B2
BD

v) O acesso a estações e postos de correio, agências bancárias e agências de


E2

mediadores de seguros ou seguradoras;


90

w) O exercício da liberdade de imprensa;


}{

x) As deslocações necessárias à entrada e à saída do território continental,


6D

incluindo as necessárias à deslocação de, e para, o local do alojamento;


68
46

y) Outras atividades de natureza análoga ou por outros motivos de força maior ou


B
95

necessidade impreterível, desde que devidamente justificados;


9A

z) O retorno ao domicílio no âmbito das deslocações mencionadas nas alíneas


-A

anteriores.
87
-9E

3 - Exceto para os efeitos previstos na alínea m) do número anterior, é admitida a circulação


AF

de veículos particulares na via pública, incluindo o reabastecimento em postos de


4D

combustível, no âmbito das situações referidas no número anterior.


C-

4 - Sem prejuízo do estabelecido nos números anteriores, em todas as deslocações efetuadas


62

devem ser respeitadas as recomendações e ordens determinadas pelas autoridades de


-9
B2

saúde e pelas forças e serviços de segurança, designadamente as respeitantes às distâncias


D

a observar entre as pessoas.


2B
0E
{9

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
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Decreto n.º

5
A9
9
-A
Artigo 5.º

87
Teletrabalho e organização desfasada de horários

-9E
AF
1 - É obrigatória a adoção do regime de teletrabalho, independentemente do vínculo

-4D
laboral, da modalidade ou da natureza da relação jurídica, sempre que as funções em
causa o permitam, sem necessidade de acordo das partes.

2C
-96
2 - O trabalhador em regime de teletrabalho tem os mesmos direitos e deveres dos
B2
demais trabalhadores, sem redução de retribuição, nos termos previstos no
BD

Código do Trabalho ou em instrumento de regulamentação coletiva aplicável,


E2

nomeadamente no que se refere a limites do período normal de trabalho e outras


90

condições de trabalho, segurança e saúde no trabalho e reparação de danos


}{

emergentes de acidente de trabalho ou doença profissional, mantendo ainda o


6D

direito a receber o subsídio de refeição que já lhe fosse devido.


68

3 - O empregador deve disponibilizar os equipamentos de trabalho e de


B46

comunicação necessários à prestação de trabalho em regime de teletrabalho.


95
9A

4 - Quando tal disponibilização não seja possível e o trabalhador assim o consinta,


-A

o teletrabalho pode ser realizado através dos meios que o trabalhador detenha,
87

competindo ao empregador a devida programação e adaptação às necessidades


-9E

inerentes à prestação do teletrabalho.


AF

5 - A empresa utilizadora ou beneficiária final dos serviços prestados é responsável por


4D

assegurar o cumprimento do disposto nos números anteriores, com as necessárias


C-

adaptações, aos trabalhadores temporários e prestadores de serviços que estejam a


62

prestar atividade para essas entidades.


-9
B2
D
2B
0E
{9

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
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D}
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66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
6 - O disposto nos números anteriores não é aplicável aos trabalhadores de serviços

87
essenciais abrangidos pelo artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março,

-9E
na sua redação atual, bem como aos integrados nos estabelecimentos a que alude o n.º

AF
4 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 79-A/2020, de 1 outubro, na sua redação atual,

-4D
relativamente aos quais o teletrabalho não é obrigatório.

2C
7 - Sempre que não seja possível a adoção do regime de teletrabalho, independentemente

-96
do número de trabalhadores, o empregador deve organizar de forma desfasada as horas
B2
de entrada e saída dos locais de trabalho, bem como adotar as medidas técnicas e
BD

organizacionais que garantam o distanciamento físico e a proteção dos trabalhadores,


E2

aplicando-se, com as necessárias adaptações, o disposto nos artigos 3.º e 4.º do Decreto-
90

Lei n.º 79-A/2020, de 1 outubro, na sua redação atual.


}{
6D

Artigo 6.º
68

Uso de máscaras ou viseiras


B 46

1 - É obrigatório o uso de máscaras ou viseiras para o acesso ou permanência em locais de


95

trabalho que mantenham a respetiva atividade nos termos do presente decreto sempre
9A

que o distanciamento físico recomendado pelas autoridades de saúde se mostre


-A

impraticável.
87
-9E

2 - A obrigação prevista no número anterior não é aplicável aos trabalhadores quando


AF

estejam a prestar o seu trabalho em gabinete, sala ou equivalente que não tenha outros
4D

ocupantes ou quando sejam utilizadas barreiras físicas impermeáveis de separação e


C-

proteção entre trabalhadores.


62

3 - Às situações previstas no presente artigo é aplicável, com as necessárias adaptações, o


-9
B2

disposto no artigo 13.º-B do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 março, na sua redação


D

atual.
2B
0E
{9

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
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Decreto n.º

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-A
Artigo 7.º

87
Controlo de temperatura corporal

-9E
AF
1 - Nos casos em que se mantenha a respetiva atividade nos termos do presente decreto,

-4D
podem ser realizadas medições de temperatura corporal por meios não invasivos, no
controlo de acesso ao local de trabalho, a serviços ou instituições públicas, a

2C
estabelecimentos educativos, de ensino e de formação profissional, a espaços

-96
comerciais, culturais ou desportivos, a meios de transporte, a estabelecimentos de saúde,
B2
a estabelecimentos prisionais ou a centros educativos, bem como em estruturas
BD

residenciais.
E2
90

2 - Podem igualmente ser sujeitos a medições de temperatura corporal as pessoas a que se


}{

refere o artigo seguinte.


6D

3 - O disposto nos números anteriores não prejudica o direito à proteção individual de


68

dados, sendo expressamente proibido o registo da temperatura corporal associado à


B 46

identidade da pessoa, salvo com expressa autorização da mesma.


95
9A

4 - As medições podem ser realizadas por trabalhador ao serviço da entidade responsável


-A

pelo local ou estabelecimento, sempre através de equipamento adequado a este efeito,


87

que não pode conter qualquer memória ou realizar registos das medições efetuadas, não
-9E

sendo admissível qualquer contacto físico com a pessoa visada.


AF

5 - O trabalhador referido no número anterior fica sujeito a sigilo profissional.


4D

6 - O acesso aos locais mencionados no n.º 1 pode ser impedido sempre que a pessoa:
C-
62

a) Recuse a medição de temperatura corporal;


-9
B2

b) Apresente um resultado superior à normal temperatura corporal, considerando-se


D

como tal uma temperatura corporal igual ou superior a 38 º C, tal como definida
2B

pela DGS.
0E
{9

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
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Decreto n.º

5
9A9
-A
7 - Nos casos em que o disposto na alínea b) do número anterior determine a

87
impossibilidade de acesso de um trabalhador ao respetivo local de trabalho, considera-se

-9E
a falta justificada.

AF
Artigo 8.º

-4D
Realização de testes de diagnóstico de SARS-CoV-2

2C
-96
1 - Podem ser sujeitos à realização de testes de diagnóstico de SARS-CoV-2:
B2
a) Os trabalhadores, utentes e visitantes de estabelecimentos de prestação de
BD

cuidados de saúde;
E2

b) Os trabalhadores, estudantes e visitantes dos estabelecimentos de educação, de


90

ensino e formação profissional e das instituições de ensino superior;


}{
6D

c) Os trabalhadores, utentes e, quando aplicável, visitantes de estruturas residenciais


68

para idosos, unidades de cuidados continuados integrados da Rede Nacional de


46

Cuidados Continuados Integrados e de outras estruturas e respostas dedicadas a


B
95

pessoas idosas, a crianças, jovens e pessoas com deficiência, bem como a


9A

requerentes e beneficiários de proteção internacional e a acolhimento de vítimas


-A

de violência doméstica e de tráfico de seres humanos;


87

d) No âmbito dos serviços prisionais e dos centros educativos:


-9E
AF

i) Os reclusos nos estabelecimentos prisionais e os jovens internados em


4D

centros educativos;
C-

ii) Quem pretenda visitar as pessoas referidas na alínea anterior;


-962

iii) Os trabalhadores do Corpo da Guarda Prisional e os demais trabalhadores


B2

da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), no


D

exercício das suas funções e por causa delas, para efeitos de acesso e
2B

permanência no local de trabalho;


0E
{9

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
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Decreto n.º

5
9A9
-A
iv) Os trabalhadores do Corpo da Guarda Prisional, sempre que, no exercício

87
das suas funções e por causa delas, acedam a outros locais ou neles

-9E
permaneçam a propósito do transporte e guarda de reclusos,

AF
designadamente em unidades de saúde e tribunais;

-4D
v) Os prestadores de serviços e utentes de instalações afetas à atividade da

2C
DGRSP, sempre que nelas pretendam entrar ou permanecer;

-96
e) Quem pretenda entrar ou sair do território continental ou das Regiões
B2
Autónomas por via aérea ou marítima;
BD
E2

f) Quem pretenda aceder a locais determinados para este efeito pela DGS.
90

2 - A realização de testes de diagnóstico de SARS-CoV-2 referidos no número anterior é


}{

determinada pelo responsável máximo do respetivo estabelecimento ou serviço, salvo


6D

no caso da alínea d), em que o é por despacho do diretor-geral de Reinserção e Serviços


68

Prisionais, nos termos determinados por orientação da DGS.


46
B

3 - Nos casos em que o resultado dos testes efetuados ao abrigo dos números anteriores
95
9A

impossibilite o acesso de um trabalhador ao respetivo local de trabalho, considera-se a


-A

falta justificada.
87

Artigo 9.º
-9E

Suspensão excecional da cessação de contratos de trabalho


AF
4D

1 - Durante o período de vigência do estado de emergência suspende-se, temporária e


C-

excecionalmente, a possibilidade de fazer cessar os contratos de trabalho de profissionais


62

de saúde vinculados aos serviços e estabelecimentos integrados no Serviço Nacional de


-9

Saúde (SNS), independentemente da natureza jurídica do vínculo, quer por iniciativa do


B2

empregador, quer por iniciativa do trabalhador, salvo em situações excecionais


D
2B

devidamente fundamentadas e autorizadas pelo órgão dirigente.


0E
{9

10

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

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Decreto n.º

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9A9
-A
2 - O disposto no número anterior aplica-se à cessação de contratos individuais de trabalho

87
por revogação ou denúncia e à cessação de contratos de trabalho em funções públicas

-9E
mediante extinção por acordo, denúncia ou exoneração, a pedido do trabalhador.

AF
Artigo 10.º

-4D
Medidas excecionais no domínio da saúde pública

2C
-96
1 - O membro do Governo responsável pela área da saúde, com faculdade de delegação,
determina:
B2
BD

a) As medidas de exceção aplicáveis à atividade assistencial realizada pelos serviços


E2

e estabelecimentos integrados no SNS;


90

b) As medidas excecionais de utilização dos serviços e estabelecimentos integrados


}{

no SNS com os serviços prestadores de cuidados de saúde dos setores privado e


6D

social, em matéria de prestação de cuidados de saúde;


68
46

c) A mobilização dos trabalhadores dos serviços e estabelecimentos integrados no


B
95

SNS que requeiram a cessação por denúncia dos respetivos contratos de trabalho
9A

ou contratos de trabalho em funções públicas;


-A

d) As medidas necessárias e a prática dos atos que, no âmbito específico da sua ação,
87

sejam adequados e indispensáveis para garantir as condições de normalidade na


-9E

produção, transporte, distribuição e abastecimento de bens e serviços essenciais à


AF

atividade do setor da saúde.


4D
C-

2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, o membro do Governo responsável pela


62

área da saúde, em articulação com o membro do Governo responsável pela área da


-9

economia, com faculdade de delegação, determina as medidas de exceção necessárias,


B2

no contexto da situação de emergência causada pela situação epidemiológica do vírus


D
2B

SARS-CoV-2, bem como para o tratamento da doença COVID-19, relativamente a:


0E
{9

11

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

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D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
a) Circuitos do medicamento e dos dispositivos médicos, bem como de outros

87
produtos de saúde, biocidas, soluções desinfetantes, álcool e equipamentos de

-9E
proteção individual, designadamente no âmbito do fabrico, distribuição,

AF
comercialização, importação, aquisição, dispensa e prescrição, tendentes a

-4D
assegurar e viabilizar o abastecimento, a disponibilidade e o acesso dos produtos

2C
necessários às unidades de saúde, aos doentes e demais utentes;

-96
b) Acesso a medicamentos, designadamente os experimentais, utilizados no âmbito
B2
da pandemia e da continuidade dos ensaios clínicos.
BD

3 - As determinações referidas nos números anteriores são estabelecidas preferencialmente


E2

por acordo ou, na falta deste, unilateralmente mediante justa compensação, nos termos
90
}{

do Decreto-Lei n.º 637/74, de 20 de novembro, na sua redação atual.


6D

Artigo 11.º
68

Reforço da capacidade de rastreio


B46

1 - Com vista ao reforço da capacidade de rastreio das autoridades e serviços de saúde


95
9A

pública pode ser determinada a mobilização de recursos humanos para realização de


-A

inquéritos epidemiológicos, para rastreio de contactos de doentes com COVID-19 e


87

seguimento de pessoas em vigilância ativa.


-9E

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, a realização de inquéritos epidemiológicos,


AF

o rastreio de contactos de doentes com COVID-19 e o seguimento de pessoas em


4D

vigilância ativa podem ser realizados por quem não seja profissional de saúde.
C-

3 - Os recursos humanos a que se refere o n.º 1 podem ser trabalhadores de entidades


62

públicas da administração direta e indireta do Estado e das autarquias locais, privadas,


-9

do setor social ou cooperativo, independentemente do vínculo profissional ou conteúdo


B2

funcional, que se encontrem em isolamento profilático, estejam na situação prevista no


D
2B

artigo 25.º-A do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua redação atual, ou


0E

que sejam pessoal das forças e serviços de segurança, dos agentes de proteção civil ou
{9

docentes com ausência de componente letiva.

12

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
4 - Para efeitos dos números anteriores, a afetação de trabalhadores às funções referidas

87
nos números anteriores deve ter em conta a respetiva formação e conteúdo funcional,

-9E
sendo a mobilização e coordenação de pessoas operacionalizada mediante despacho dos

AF
membros do Governo responsáveis pelas áreas da Administração Pública, do trabalho,

-4D
da solidariedade social, da saúde e da área setorial a que o trabalhador se encontre afeto,

2C
quando aplicável.

-96
5 - Durante o período em que se mantenha a mobilização dos trabalhadores e desde que se
B2
encontrem garantidas condições de trabalho que especialmente assegurem a proteção da
BD

sua saúde, pode ser imposto o exercício de funções em local e horário diferentes dos
E2

habituais.
90
}{

6 - O disposto no número anterior, na parte em que se refere ao local de trabalho, não se


6D

aplica aos trabalhadores que se encontrem em isolamento profilático.


68

7 - Os trabalhadores que sejam mobilizados ao abrigo do disposto no presente artigo


46

mantêm todos os direitos inerentes ao lugar de origem e não podem ser prejudicados
B
95

no desenvolvimento da sua carreira.


9A

Artigo 12.º
-A
87

Participação das Forças Armadas em inquéritos epidemiológicos e rastreio de


-9E

contactos de doentes
AF

As Forças Armadas participam na realização de inquéritos epidemiológicos e rastreio de


4D

contactos de doentes com COVID-19, sendo esta participação coordenada pelo respetivo
C-

comando.
-962
B2
D
2B
0E
{9

13

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
Artigo 12.º-A

87
Tratamento de dados pessoais

-9E
AF
1 - No âmbito das operações previstas nos artigos 11.º e 12.º de inquéritos

-4D
epidemiológicos, ao rastreio de contactos de doentes com COVID-19 e ao
seguimento de pessoas em vigilância ativa, pode haver lugar ao tratamento de

2C
dados pessoais, em particular de dados relativos à saúde, por motivos de

-96
interesse público no domínio da saúde pública, independentemente de
B2
consentimento por parte dos respetivos titulares.
BD
E2

2 - Para efeitos do disposto no número anterior, os dados relativos à saúde podem


90

ser acedidos e tratados por:


}{

a) Profissionais de saúde;
6D

b) Estudantes de medicina ou enfermagem;


68
46

c) Quaisquer profissionais que tenham sido mobilizados para o reforço da


B
95

capacidade de rastreio nos termos do artigo 11.º;


9A

d) Quaisquer elementos das Forças Armadas que tenham sido mobilizados


-A

para o reforço da capacidade de rastreio nos termos do artigo 12.º.


87
-9E

3 - O código de legitimação pseudoaleatório previsto no sistema STAYAWAY


AF

COVID para casos confirmados de COVID-19 pode ser gerado e comunicado


4D

pelas pessoas a que se refere o número anterior.


C-

4 - As pessoas referidas nos números anteriores que acedam ou tratem dados


62

pessoais no âmbito do presente artigo ficam sujeitos a um dever de sigilo ou


-9
B2

confidencialidade.
D
2B
0E
{9

14

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
A9
9
-A
5 - As entidades responsáveis pelos sistemas ou serviços no âmbito dos quais sejam

87
acedidos, geridos ou tratados dados pessoais ao abrigo do presente artigo,

-9E
designadamente os sistemas ou serviços através dos quais seja obtido o código

AF
de legitimação pseudoaleatório, devem assegurar a implementação de medidas

-4D
adequadas que salvaguardem o cumprimento dos deveres de sigilo ou de

2C
confidencialidade a que se refere o número anterior, devendo igualmente

-96
implementar medidas técnicas de segurança em matéria de permissões de
B2
acesso aos dados pessoais, autenticação prévia de quem acede aos mesmos e
BD

registo eletrónico dos acessos e dos dados acedidos.


E2

SECÇÃO II
90
}{

Medidas aplicáveis a atividades, estabelecimentos, serviços, empresas ou equiparados


6D

Artigo 13.º
68

Encerramento de instalações e estabelecimentos


B46

São encerradas as instalações e estabelecimentos referidos no anexo I ao presente decreto e


95
9A

do qual faz parte integrante, sem prejuízo do disposto no artigo 18.º.


-A

Artigo 14.º
87

Suspensão de atividades de instalações e estabelecimentos


-9E
AF

1 - São suspensas as atividades de comércio a retalho e de prestação de serviços em


4D

estabelecimentos abertos ao público, ou de modo itinerante, com exceção daquelas que


C-

disponibilizem bens de primeira necessidade ou outros bens considerados essenciais ou


62

que prestem serviços de primeira necessidade ou outros serviços considerados essenciais


-9

na presente conjuntura, as quais estão elencadas no anexo II ao presente decreto e do


B2

qual faz parte integrante, sem prejuízo do disposto no artigo 18.º.


D
2B

2 - A suspensão determinada nos termos do número anterior não se aplica:


0E
{9

a) Aos estabelecimentos de comércio por grosso;

15

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
b) Aos estabelecimentos que pretendam manter a respetiva atividade

87
exclusivamente para efeitos de entrega ao domicílio ou disponibilização dos bens

-9E
à porta do estabelecimento, ao postigo ou através de serviço de recolha de

AF
produtos adquiridos previamente através de meios de comunicação à distância

-4D
(click and collect), estando nestes casos interdito o acesso ao interior do

2C
estabelecimento pelo público.

-96
Artigo 15.º
B2
Vendedores itinerantes
BD
E2

1 - É permitido o exercício de atividade por vendedores itinerantes, para disponibilização de


90

bens de primeira necessidade ou de outros bens considerados essenciais na presente


}{

conjuntura, nas localidades onde essa atividade seja necessária para garantir o acesso a
6D

tais bens pela população.


68

2 - A identificação das localidades onde a venda itinerante seja essencial para garantir o
B 46

acesso a bens essenciais pela população é definida por decisão do município, após parecer
95

favorável da autoridade de saúde de nível local territorialmente competente, sendo


9A

obrigatoriamente publicada no respetivo sítio na Internet.


-A
87

Artigo 16.º
-9E

Feiras e mercados
AF

1 - É permitido o funcionamento de feiras e mercados, nos casos de venda de produtos


4D

alimentares, de acordo com as regras fixadas nos números seguintes.


C-
62

2 - Para cada recinto de feira ou mercado deve existir um plano de contingência para a
-9

doença COVID-19, elaborado pela autarquia local competente ou aprovado pela


B2

mesma, no caso de feiras e mercados sob exploração de entidades privadas.


D
2B

3 - O plano de contingência deve ser disponibilizado no sítio do município na Internet.


0E
{9

16

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
4 - A reabertura das feiras e mercados deve ser precedida de ações de sensibilização de

87
todos os feirantes e comerciantes, relativas à implementação do plano de contingência

-9E
e sobre outras medidas de prevenção e práticas de higiene.

AF
5 - O plano de contingência referido nos números anteriores deve, com as necessárias

-4D
adaptações, respeitar as regras em vigor para os estabelecimentos de comércio a retalho

2C
quanto a ocupação, permanência e distanciamento físico, assim como as orientações da

-96
DGS, prevendo um conjunto de procedimentos de prevenção e controlo da infeção,
B2
designadamente:
BD

a) Procedimento operacional sobre as ações a desencadear em caso de doença,


E2

sintomas ou contacto com um caso confirmado da doença COVID-19;


90
}{

b) Implementação da obrigatoriedade do uso de máscara ou viseira por parte dos


6D

feirantes e comerciantes e dos clientes;


68

c) Medidas de distanciamento físico adequado entre lugares de venda, quando


B 46

possível;
95
9A

d) Medidas de higiene, nomeadamente a obrigatoriedade de cumprimento de


-A

medidas de higienização das mãos e de etiqueta respiratória, bem como a


87

disponibilização obrigatória de soluções desinfetantes cutâneas, nas entradas e


-9E

saídas dos recintos das feiras e mercados, nas instalações sanitárias, quando
AF

existentes, bem como a respetiva disponibilização pelos feirantes e comerciantes,


4D

quando possível;
C-

e) Medidas de acesso e circulação relativas, nomeadamente:


-962

i) À gestão dos acessos ao recinto das feiras e dos mercados, de modo a evitar
B2

uma concentração excessiva quer no seu interior quer à entrada dos


D

mesmos;
2B
0E
{9

17

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
A9
9
-A
ii) Às regras aplicáveis à exposição dos bens, preferencialmente e sempre que

87
possível, mediante a exigência de disponibilização dos mesmos pelos

-9E
feirantes e comerciantes;

AF
iii) Aos procedimentos de desinfeção dos veículos e das mercadorias, ajustados

-4D
à tipologia dos produtos e à organização da circulação;

2C
f) Plano de limpeza e de higienização dos recintos das feiras e dos mercados;

-96
g)
B2
Protocolo para recolha e tratamento dos resíduos.
BD

6- Sem prejuízo das competências das demais autoridades, as autoridades de fiscalização


E2

municipal, a polícia municipal e as entidades responsáveis pela gestão dos recintos das
90

feiras e dos mercados, consoante os casos, podem contribuir para a monitorização do


}{

cumprimento dos procedimentos contidos nos planos de contingência.


6D

Artigo 17.º
68
46

Exercício de atividade de comércio a retalho em estabelecimentos de comércio por grosso


B
95

1 - É permitido aos titulares da exploração de estabelecimentos de comércio por grosso de


9A

distribuição alimentar, durante o período de vigência do presente decreto, vender os seus


-A

produtos diretamente ao público, exercendo cumulativamente a atividade de comércio a


87

retalho.
-9E
AF

2 - Os titulares da exploração de estabelecimentos de comércio por grosso de distribuição


4D

alimentar que pretendam exercer atividade de comércio a retalho nos termos do número
C-

anterior estão obrigados ao cumprimento das regras de acesso, de ocupação, de


62

segurança, de higiene e das regras de atendimento prioritário previstas no artigo 19.º


-9
B2

3 - Os bens destinados à venda a retalho devem exibir o respetivo preço de venda ao público,
D

assegurando-se a sua disponibilização para aquisição sob forma unitária.


2B
0E
{9

18

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
4 - Os titulares da exploração de estabelecimentos de comércio por grosso de distribuição

87
alimentar nos quais se realizem vendas a retalho devem adotar, se necessário, medidas

-9E
para acautelar que as quantidades disponibilizadas a cada consumidor são adequadas e

AF
dissuasoras de situações de açambarcamento.

-4D
Artigo 18.º

2C
Autorizações ou suspensões em casos especiais

-96
B2
O membro do Governo responsável pela área da economia pode, com faculdade de
BD

delegação, mediante despacho:


E2

a) Permitir a abertura de algumas instalações ou estabelecimentos referidos no anexo


90

I ao presente decreto ou o exercício de outras atividades de comércio a retalho ou


}{

de prestação de serviços que venham a revelar-se essenciais com o evoluir da


6D

conjuntura;
68
46

b) Impor o exercício de algumas das atividades de comércio a retalho ou de prestação


B

de serviços, caso se venha a revelar essencial para assegurar o regular abastecimento


95
9A

de bens essenciais à população;


-A

c) Limitar ou suspender o exercício de atividades de comércio a retalho ou de


87

prestação de serviços, caso o respetivo exercício se venha a manifestar dispensável


-9E

ou indesejável no âmbito do combate ao contágio e propagação do vírus.


AF

Artigo 19.º
4D
C-

Disposições gerais aplicáveis a estabelecimentos ou locais abertos ao público


62

1 - Nos estabelecimentos que mantenham a respetiva atividade nos termos do presente


-9
B2

decreto devem ser observadas as seguintes regras de ocupação, permanência e


D

distanciamento físico:
2B
0E
{9

19

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
A9
9
-A
a) A afetação dos espaços acessíveis ao público deve observar regra de ocupação

87
máxima indicativa de 0,05 pessoas por metro quadrado de área, com exceção dos

-9E
estabelecimentos de prestação de serviços;

AF
b) A adoção de medidas que assegurem uma distância mínima de 2 m entre as

-4D
pessoas, salvo disposição especial ou orientação da DGS em sentido distinto;

2C
c) A garantia de que as pessoas permanecem dentro do espaço apenas pelo tempo

-96
estritamente necessário; B2
BD

d) A proibição de situações de espera para atendimento no interior dos


E2

estabelecimentos de prestação de serviços, devendo os operadores económicos


90

recorrer, preferencialmente, a mecanismos de marcação prévia;


}{

e) A definição, sempre que possível, de circuitos específicos de entrada e saída nos


6D

estabelecimentos e instalações, utilizando portas separadas;


68
46

f) A observância de outras regras definidas pela DGS;


B
95

g) O incentivo à adoção de códigos de conduta aprovados para determinados setores


9A

de atividade ou estabelecimentos, desde que não contrariem o disposto no


-A

presente decreto.
87

2 - Para efeitos do disposto na alínea a) do número anterior:


-9E
AF

a) Entende-se por «área» a área destinada ao público, incluindo as áreas de uso


4D

coletivo ou de circulação, à exceção das zonas reservadas a parqueamento de


C-

veículos;
62

b) Os limites previstos de ocupação máxima por pessoa não incluem os funcionários


-9
B2

e prestadores de serviços que se encontrem a exercer funções nos espaços em


D

causa.
2B

3 - Os gestores, os gerentes ou os proprietários de espaços e estabelecimentos devem


0E
{9

envidar todos os esforços no sentido de:

20

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
a) Efetuar uma gestão equilibrada dos acessos de público, em cumprimento do

87
disposto nos números anteriores;

-9E
b) Monitorizar as recusas de acesso de público, por forma a evitar a concentração de

AF
pessoas à entrada dos espaços ou estabelecimentos.

-4D
4 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, os estabelecimentos que mantenham

2C
a respetiva atividade nos termos do presente decreto devem observar as seguintes regras

-96
de higiene: B2
BD

a) A prestação do serviço e o transporte de produtos devem ser efetuados com


E2

observância das regras de higiene definidas pela DGS;


90

b) Os operadores económicos devem promover a limpeza e desinfeção diárias e


}{

periódicas dos espaços, equipamentos, objetos e superfícies com os quais haja um


6D

contacto intenso;
68
46

c) Os operadores económicos devem promover a limpeza e desinfeção, antes e após


B

cada utilização ou interação pelo cliente, dos terminais de pagamento automático


95
9A

(TPA), equipamentos, objetos, superfícies, produtos e utensílios de contacto


-A

direto com os clientes;


87

d) Os operadores económicos devem promover a contenção, tanto quanto possível,


-9E

pelos trabalhadores ou pelos clientes, do toque em produtos ou equipamentos


AF

bem como em artigos não embalados, os quais devem preferencialmente ser


4D

manuseados e dispensados pelos trabalhadores;


C-

e) Em caso de trocas, devoluções ou retoma de produtos usados, os operadores


-962

devem, sempre que possível, assegurar a sua limpeza e desinfeção antes de


B2

voltarem a ser disponibilizados para venda, a menos que tal não seja possível ou
D

comprometa a qualidade dos produtos;


2B
0E
{9

21

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
f) Outras regras definidas em códigos de conduta aprovados para determinados

87
setores de atividade ou estabelecimentos, desde que não contrariem o disposto no

-9E
presente decreto.

AF
5 - Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, os estabelecimentos de comércio a

-4D
retalho ou de prestação de serviços devem procurar assegurar a disponibilização de

2C
soluções desinfetantes cutâneas, para os trabalhadores e clientes, junto de todas as

-96
entradas e saídas dos estabelecimentos, assim como no seu interior, em localizações
B2
adequadas para desinfeção de acordo com a organização de cada espaço.
BD

6 - Os estabelecimentos de comércio a retalho ou de prestação de serviços devem atender


E2

com prioridade os profissionais de saúde, os elementos das forças e serviços de


90
}{

segurança e dos órgãos de polícia criminal, de proteção e socorro, o pessoal das Forças
6D

Armadas e de prestação de serviços de apoio social, sem prejuízo da aplicação do


68

disposto no Decreto-Lei n.º 58/2016, de 29 de agosto, na sua redação atual.


46

7 - Os estabelecimentos de comércio a retalho ou de prestação de serviços devem informar


B
95

os clientes, de forma clara e visível, relativamente às regras de ocupação máxima,


9A

funcionamento, acesso, prioridade, atendimento, higiene, segurança e outras relevantes


-A

aplicáveis a cada estabelecimento.


87
-9E

8 - Os estabelecimentos de comércio a retalho ou de prestação de serviços podem encerrar


em determinados períodos do dia para assegurar operações de limpeza e desinfeção dos
AF

funcionários, dos produtos ou do espaço.


4D
C-
-962
B2
D
2B
0E
{9

22

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
Artigo 20.º

87
Restauração e similares

-9E
AF
1 - Os estabelecimentos de restauração e similares, independentemente da área de venda ou

-4D
prestação de serviços, funcionam exclusivamente para efeitos de atividade de confeção
destinada a consumo fora do estabelecimento através de entrega ao domicílio,

2C
diretamente ou através de intermediário, bem como para disponibilização de refeições

-96
ou produtos embalados à porta do estabelecimento ou ao postigo (take-away).
B2
BD

2 - Os estabelecimentos de restauração e similares que pretendam manter a respetiva


E2

atividade, total ou parcialmente, para efeitos de confeção destinada a consumo fora do


90

estabelecimento ou entrega no domicílio, diretamente ou através de intermediário, estão


}{

dispensados de licença para confeção destinada a consumo fora do estabelecimento ou


6D

entrega no domicílio e podem determinar aos seus trabalhadores, desde que com o seu
68

consentimento, a participação nas respetivas atividades, ainda que as mesmas não


46

integrem o objeto dos respetivos contratos de trabalho.


B
95

Artigo 21.º
9A
-A

Bares e outros estabelecimentos de bebidas


87

Permanecem encerrados, por via do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua


-9E

redação atual, os bares, outros estabelecimentos de bebidas sem espetáculo e os


AF

estabelecimentos de bebidas com espaço de dança.


4D

Artigo 22.º
C-
62

Venda e consumo de bebidas alcoólicas


-9
B2

1 - É proibida a venda de bebidas alcoólicas em áreas de serviço ou em postos de


D

abastecimento de combustíveis e, a partir das 20:00 h, nos estabelecimentos de comércio


2B

a retalho, incluindo supermercados e hipermercados.


0E
{9

23

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
2 - Nas entregas ao domicílio, diretamente ou através de intermediário, bem como na

87
modalidade de venda através da disponibilização de refeições ou produtos embalados à

-9E
porta do estabelecimento ou ao postigo (take-away), não é permitido fornecer bebidas

AF
alcoólicas a partir das 20:00 h.

-4D
3 - É proibido o consumo de bebidas alcoólicas em espaços ao ar livre de acesso ao público

2C
e vias públicas.

-96
Artigo 23.º
B2
BD

Taxas e comissões cobradas pelas plataformas intermediárias no setor da restauração e


E2

similares
90

1 - Durante o período de vigência do presente decreto, as plataformas intermediárias na


}{

venda de bens ou na prestação de serviços de restauração e similares estão impedidas de


6D

cobrar, aos operadores económicos, taxas de serviço e comissões que, globalmente


68

consideradas, para cada transação comercial, excedam 20 % do valor de venda ao


B 46

público do bem ou serviço.


95
9A

2 - Durante o período de vigência do presente decreto, as plataformas intermediárias na


-A

venda de bens ou na prestação de serviços de restauração e similares estão igualmente


87

impedidas de:
-9E

a) Aumentar o valor de outras taxas ou comissões cobradas aos operadores


AF

económicos até à data de aprovação do presente decreto;


4D

b) Cobrar, aos consumidores, taxas de entrega superiores às cobradas antes da data


C-

de aprovação do presente decreto;


-9 62

c) Pagar aos prestadores de serviços, que com as mesmas colaboram, valores de


B2

retribuição do serviço prestado inferiores aos praticados antes da data de


D
2B

aprovação do presente decreto;


0E
{9

24

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
A9
9
-A
d) Conceder aos prestadores de serviços, que com as mesmas colaboram, menos

87
direitos do que aqueles que lhes eram concedidos antes da data de aprovação do

-9E
presente decreto.

AF
Artigo 23.º-A

-4D
Regime de preços máximos no GPL engarrafado

2C
-96
1 – É estabelecido um regime de preços máximos para o gás de petróleo
B2
liquefeito (GPL) engarrafado, em taras standard em aço, nas tipologias T3 e
BD

T5, conforme estabelecido no artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 5/ 2018, de 2 de


E2

fevereiro.
90

2 – O preço regulado do GPL, nas tipologias indicadas no número anterior, para


}{

cada mês, é determinado em €/kg, de acordo com a seguinte fórmula:


6D

(PrC + PrF + PrD+A + PrRes. + PrE + spread + ISP) x (1 + IVA)


68
46

Na qual:
B
95

PrC – Preço do GPL butano ou GPL propano, considerando o preço CIF ARA
9A

em USD/ton, posteriormente convertido para €/kg, verificado no mês M-1;


-A
87

PrF – Custo adicional do transporte marítimo do GPL para Lisboa em


-9E

USD/ton, considerando navios de 1 800 toneladas, posteriormente convertido


AF

para €/kg, verificado no mês M-1.


4D

PrD+A – Custos com operações logísticas de receção de petróleo bruto ou


C-

produtos derivados de petróleo (€/ton) e respetiva armazenagem (€/ton)


62

durante 15 dias consecutivos, convertidos para €/kg.


-9
B2

PrRes. – Custos para a parte das reservas de segurança constituída e controlada


D

diretamente pela entidade central de armazenagem, sendo apresentado em


2B

€/kg.
0E
{9

25

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9 A9
-A
PrE – Custo com o enchimento de garrafas (€/t), aplicado ao GPL butano e

87
GPL propano.

-9E
ISP – Impostos sobre todos os produtos petrolíferos e energéticos, se forem

AF
consumidos ou vendidos para uso carburante ou combustível, apresentado

-4D
em €/kg.

2C
IVA – Imposto sobre valor acrescentado, apresentado em percentagem.

-96
B2
Os valores de spread aplicáveis são os que constam na tabela seguinte, para
BD

o GPL butano e GPL propano, para as tipologias T3 e T5.


E2

Tipo de gás
90

Tipologia GPL butano GPL propano


}{
6D

(€/kg) (€/kg)
68

T3 0,925 1,201
46
B

T5 NA 1,021
95
9A
-A

3 – O preço regulado para o mês M é determinado no primeiro dia do mês e


87

aplica-se a partir do terceiro dia útil do mês M até ao segundo dia útil do mês
-9E

M+1.
AF

4 – Em caso de alteração relevante da cotação internacional, identificada pela


4D

Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), o membro do


C-

Governo responsável pela área da energia pode, mediante despacho,


-962

determinar novos preços regulados a aplicar aos dias remanescentes do mês


B2

em curso.
D
2B

5 – Os termos do preço regulado estabelecidos no n.º 2 são publicados


0E

diariamente no sítio da internet da ERSE.


{9

26

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
A9
9
-A
6 – O preço regulado do GPL é calculado pela ERSE e publicado no seu sítio da

87
internet.

-9E
7 – No decurso do mês de janeiro de 2021 aplicam-se os seguintes preços após

AF
impostos:

-4D
a) GPL butano, na tipologia T3: 1,836 €/kg;

2C
-96
b) GPL propano, na tipologia T3: 2,171 €/kg;
B2
c) GPL propano, na tipologia T5: 1,950 €/kg.
BD

8 – Aos preços máximos das garrafas de GPL definidos no número anterior


E2

apenas podem acrescer custos com o serviço de entrega, os quais se aplicam


90

às situações em que as garrafas são adquiridas por via telefónica ou por via
}{

eletrónica, disponibilizadas em local diferente do ponto de venda.


6D
68

9 – O preço do serviço de entrega referido no número anterior deve ser aderente


46

aos custos incorridos pelo comercializador com a prestação desse serviço.


B
95

10 – No âmbito do dever de prestação de informação dos comercializadores de


9A

GPL, os consumidores devem ser informados do preço das garrafas de GPL,


-A

bem como do serviço de entrega, sempre que aplicável, previamente ao ato de


87

entrega.
-9E
AF

11 – Os postos de abastecimento de combustível e os demais pontos de venda de


4D

garrafas de GPL com atendimento ao público devem garantir o contínuo


C-

fornecimento de garrafas de GPL, designadamente das tipologias sujeitas ao


62

preço fixado no âmbito deste regime.


-9
B2
D
2B
0E
{9

27

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
12 – O cumprimento das disposições estabelecidas no presente artigo está sujeito

87
à fiscalização da Entidade Nacional para o Setor Energético, E.P.E. (ENSE,

-9E
EPE), das forças e serviços de segurança e da polícia municipal, da

AF
Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e das demais

-4D
entidades com competências nesta matéria.

2C
13 – O preço regulado para o mês de janeiro de 2021 é aplicável no terceiro dia após

-96
a entrada em vigor do presente decreto. B2
Artigo 24.º
BD
E2

Veículos particulares com lotação superior a cinco lugares


90

Os veículos particulares com lotação superior a cinco lugares apenas podem circular, no
}{

âmbito das deslocações autorizadas ao abrigo do n.º 3 do artigo 4.º, salvo se todos os
6D

ocupantes integrarem o mesmo agregado familiar, com dois terços da sua capacidade,
68

devendo os ocupantes usar máscara ou viseira, com as exceções previstas no artigo 13.º-B
B46

do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua redação atual.


95
9A

Artigo 25.º
-A

Funerais
87

1 - A realização de funerais está condicionada à adoção de medidas organizacionais que


-9E

garantam a inexistência de aglomerados de pessoas e o controlo das distâncias de


AF

segurança, designadamente a fixação de um limite máximo de presenças, a determinar


4D

pela autarquia local que exerça os poderes de gestão do respetivo cemitério.


C-
62

2 - Do limite fixado nos termos do número anterior não pode resultar a impossibilidade da
-9

presença no funeral de cônjuge ou unido de facto, ascendentes, descendentes, parentes


B2

ou afins.
D
2B
0E
{9

28

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9 A9
-A
Artigo 26.º

87
Regras aplicáveis ao tráfego aéreo e aos aeroportos

-9E
AF
1 - Os passageiros de voos com origem em países a definir por despacho dos membros do

-4D
Governo responsáveis pelas áreas dos negócios estrangeiros, da defesa nacional, da
administração interna, da saúde e da aviação civil têm de apresentar, no momento da

2C
partida, um comprovativo de realização de teste molecular por RT-PCR para despiste

-96
da infeção por SARS-CoV-2 com resultado negativo, realizado nas 72 horas anteriores
B2
à hora do embarque, sob pena de lhes ser recusado o embarque na aeronave e a entrada
BD

em território continental.
E2
90

2 - Os cidadãos nacionais e os cidadãos estrangeiros com residência legal em território


}{

continental, bem como o pessoal diplomático colocado em Portugal que,


6D

excecionalmente, não sejam portadores de comprovativo de realização de teste


68

molecular por RT-PCR para despiste da infeção por SARS-CoV-2 com resultado
46

negativo, nos termos do número anterior, à chegada, antes de entrar em território


B
95

continental, são encaminhados, pelas autoridades competentes, para a realização do


9A

referido teste a expensas próprias.


-A

3 - Os testes laboratoriais referidos no número anterior são efetuados e disponibilizados


87
-9E

pela ANA - Aeroportos de Portugal, S. A. (ANA, S. A.), através de profissionais de


saúde habilitados para o efeito, podendo este serviço ser subcontratado.
AF
4D

4 - A ANA, S. A., deve efetuar, nos aeroportos internacionais portugueses que gere, o
C-

rastreio de temperatura corporal por infravermelhos a todos os passageiros que chegam


62

a território continental.
-9
B2
D
2B
0E
{9

29

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
5 - Os passageiros a quem, no âmbito do rastreio a que se refere o número anterior, seja

87
detetada uma temperatura corporal igual ou superior a 38º C, tal como definida pela

-9E
DGS, devem ser encaminhados imediatamente para um espaço adequado à repetição da

AF
medição da temperatura corporal, devendo esses passageiros, se a avaliação da situação

-4D
o justificar, ser sujeitos a teste molecular por RT-PCR para despiste da infeção por

2C
SARS-CoV-2.

-96
6 - O rastreio do controlo da temperatura corporal por infravermelhos e a medição da
B2
temperatura corporal são da responsabilidade da ANA, S. A., devendo esta última ser
BD

efetuada por profissionais de saúde devidamente habilitados para o efeito, ainda que
E2

subcontratados.
90
}{

7 - Os passageiros a que se refere o n.º 2, bem como aqueles a quem seja detetada uma
6D

temperatura corporal igual ou superior a 38º C e que realizem o teste molecular por RT-
68

PCR para despiste da infeção por SARS-CoV-2, podem abandonar o aeroporto desde
46

que disponibilizem os seus dados de contacto e permaneçam em isolamento e


B

confinamento obrigatórios nos seus locais de destino, nos termos do artigo 3.º, até à
95
9A

receção do resultado do referido teste laboratorial.


-A

Artigo 27.º
87
-9E

Serviços públicos
AF

1 - Os serviços públicos prestam o atendimento presencial por marcação, sendo mantida e


4D

reforçada a prestação dos serviços através dos meios digitais e dos centros de contacto
C-

com os cidadãos e as empresas.


62

2 - Aos serviços abrangidos pelo presente artigo aplica-se o disposto nos n.ºs 4 e 6 do artigo
-9
B2

19.º.
D
2B
0E
{9

30

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
Artigo 28.º

87
Medidas no âmbito das estruturas residenciais e outras estruturas e respostas de

-9E
acolhimento

AF
-4D
1 - A proteção dos residentes em estruturas residenciais para idosos, unidades de cuidados
continuados integrados da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e outras

2C
estruturas e respostas residenciais dedicadas a crianças, jovens e pessoas com deficiência,

-96
bem como a requerentes e beneficiários de proteção internacional e a acolhimento de
B2
vítimas de violência doméstica e de tráfico de seres humanos, face à sua especial
BD

vulnerabilidade, deve envolver:


E2
90

a) Autovigilância de sintomas de doença pelos profissionais afetos a estas unidades,


}{

bem como a vigilância de sintomas dos residentes e o seu rastreio regular por
6D

forma a identificar precocemente casos suspeitos;


68

b) Obrigatoriedade do uso de máscaras cirúrgicas por todos os profissionais destas


46
B

estruturas;
95
9A

c) Realização de testes a todos os residentes caso seja detetado um caso positivo


-A

em qualquer contacto;
87

d) Colocação em prontidão de equipamento de âmbito municipal ou outro, para


-9E

eventual necessidade de alojamento de pessoas em isolamento profilático ou em


AF

situação de infeção confirmada da doença COVID-19 que, face à avaliação


4D

clínica, não determine a necessidade de internamento hospitalar;


C-

e) Permissão, salvo nas estruturas e respostas dedicadas a acolhimento de vítimas


-962

de violência doméstica e de tráfico de seres humanos, da realização de visitas a


B2

utentes, com observância das regras definidas pela DGS, e avaliação da


D

necessidade de suspensão das mesmas por tempo limitado e de acordo com a


2B
0E

situação epidemiológica específica, em articulação com a autoridade de saúde


{9

local;

31

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9 A9
-A
f) Seguimento clínico de doentes COVID-19 cuja situação clínica não exija

87
internamento hospitalar por profissionais de saúde dos agrupamentos de centros

-9E
de saúde da respetiva área de intervenção em articulação com o hospital da área

AF
de referência;

-4D
g) Operacionalização de equipas de intervenção rápida, compostas por ajudantes

2C
de ação direta, auxiliares de serviços gerais, enfermeiros, psicólogos e médicos

-96
com capacidade de ação imediata na contenção e estabilização de surtos da
B2
doença COVID-19;
BD

h) Manutenção do acompanhamento pelas equipas multidisciplinares.


E2
90

2 - Os testes de diagnóstico de SARS-CoV-2 são realizados por um profissional de saúde,


}{

sendo os respetivos resultados globalmente comunicados ao responsável da direção


6D

técnica da estrutura residencial, ficando este sujeito a sigilo profissional.


68

3 - Em caso de deteção de casos positivos, a entidade responsável pela análise dos resultados
B 46

comunica a identificação dos visados diretamente ao responsável da direção técnica da


95

estrutura residencial, o mais brevemente possível, de forma a prevenir contágios.


9A
-A

4 - Para efeitos dos n.ºs 2 e 3, pode haver lugar ao tratamento de dados pessoais na medida
87

do estritamente indispensável.
-9E

Artigo 29.º
AF

Atividades em contexto académico


4D
C-

É proibida, no âmbito académico do ensino superior, a realização de festejos, bem como de


62

atividades lúdicas ou recreativas.


-9
B2

Artigo 30.º
D

Atividade física e desportiva


2B
0E

1 - Apenas é permitida a atividade física e a prática de desportos individuais ao ar livre.


{9

32

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
2 - As atividades de treino e competitivas dos atletas de seleções nacionais das modalidades

87
olímpicas e paralímpicas, da 1.ª divisão nacional ou de competição de nível competitivo

-9E
correspondente de todas as modalidades dos escalões de seniores masculino e feminino,

AF
bem como dos campeonatos internacionais, são equiparadas a atividades profissionais,

-4D
podendo ser realizada, desde que sem público e no cumprimento das orientações

2C
definidas pela DGS.

-96
3 - As instalações desportivas em funcionamento regem-se pelo disposto no n.º 4 do artigo
B2
19.º, com as necessárias adaptações.
BD

Artigo 31.º
E2
90

Eventos
}{

1 - É proibida a realização de celebrações e de outros eventos, à exceção:


6D

a) De cerimónias religiosas, incluindo celebrações comunitárias; e


68
46

b) De eventos no âmbito da campanha eleitoral e da eleição do Presidente da


B
95

República.
9A

2 - Na ausência de orientação da DGS, os organizadores dos eventos devem observar, com


-A

as necessárias adaptações, o disposto nos n.ºs 1 a 5 do artigo 19.º, devendo os


87

participantes usar máscara ou viseira.


-9E
AF

3 - Em situações devidamente justificadas, os membros do Governo responsáveis pelas


4D

áreas da administração interna e da saúde podem, conjuntamente, autorizar a realização


C-

de outras celebrações ou eventos, definindo os respetivos termos.


-962
B2
D
2B
0E
{9

33

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
CAPÍTULO III

87
Disposições finais

-9E
AF
Artigo 32.º

-4D
Execução a nível local

2C
O Primeiro-Ministro procede à nomeação das autoridades que coordenam a execução da

-96
declaração do estado de emergência no território continental, a nível local, nos termos do
B2
n.º 4 do artigo 20.º da Lei n.º 44/86, de 30 de setembro, na sua redação atual.
BD

Artigo 33.º
E2
90

Defesa nacional
}{

O membro do Governo responsável pela área da defesa nacional assegura a articulação com
6D

as restantes áreas governativas para garantir, quando necessário, o empenhamento de


68

pessoas, meios, bens e serviços da defesa nacional necessários ao cumprimento do disposto


46

no presente decreto.
B
95

Artigo 34.º
9A
-A

Administração interna
87

O membro do Governo responsável pela área da administração interna, com faculdade de


-9E

delegação:
AF

a) Determina o encerramento da circulação rodoviária e ferroviária, por razões de


4D

saúde pública, segurança ou fluidez do tráfego ou a restrição à circulação de


C-
62

determinados tipos de veículos;


-9
B2
D
2B
0E
{9

34

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
b) Coordena uma estrutura de monitorização do estado de emergência, composta por

87
representantes das áreas governativas definidos por despacho do Primeiro-Ministro

-9E
e de representantes das forças e serviços de segurança e da Autoridade Nacional de

AF
Emergência e Proteção Civil, para efeitos de acompanhamento e produção de

-4D
informação regular sobre a situação, designadamente para efeito do cumprimento

2C
do disposto no n.º 1 do artigo 28.º da Lei n.º 44/86, de 30 de setembro, na sua

-96
redação atual, sem prejuízo das competências próprias da secretária-geral do
B2
Sistema de Segurança Interna e do Gabinete Coordenador de Segurança.
BD

c) Estabelece, conjuntamente com o membro do Governo responsável pela área da


E2

saúde, cercas sanitárias, mediante proposta das autoridades de saúde.


90
}{

Artigo 35.º
6D

Proteção civil
68

No âmbito da proteção civil, e sem prejuízo do disposto na Lei n.º 44/86, de 30 de setembro,
B46

na sua redação atual:


95
9A

a) São acionadas as estruturas de coordenação política e institucional territorialmente


-A

competentes, as quais avaliam, em função da evolução da situação, a eventual


87

ativação dos planos de emergência de proteção civil do respetivo nível territorial;


-9E

b) É efetuada a avaliação permanente da situação operacional e a correspondente


AF

adequação do estado de alerta especial do Sistema Integrado de Operações de


4D

Proteção e Socorro;
C-

c) É operacionalizado um dispositivo permanente de, no máximo, 500 equipas


-962

especializadas, existentes em todos os corpos de bombeiros voluntários, para o


B2

apoio, socorro e transporte de doentes, bem como para assistir as operações no


D

âmbito do plano de vacinação contra a COVID-19.


2B
0E
{9

35

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
Artigo 36.º

87
Regulamentos e atos de execução

-9E
AF
1 - Os regulamentos e atos administrativos de execução do presente decreto são eficazes

-4D
através de mera notificação ao destinatário, por via eletrónica ou outra, sendo
dispensadas as demais formalidades aplicáveis, considerando-se notificados no próprio

2C
dia.

-96
B2
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, entende-se por realizada a notificação aos
BD

destinatários através da publicação dos regulamentos ou atos no site das entidades


E2

competentes para a aprovação dos regulamentos ou a prática dos atos.


90

Artigo 37.º
}{

Fiscalização
6D
68

1 - Compete às forças e serviços de segurança e às polícias municipais fiscalizar o


46

cumprimento do disposto no presente decreto, mediante:


B
95

a) A sensibilização da comunidade quanto ao dever geral de recolhimento


9A

domiciliário e à interdição das deslocações que não sejam justificadas;


-A
87

b) A emanação das ordens legítimas, nos termos do presente decreto,


-9E

designadamente para recolhimento ao respetivo domicílio;


AF

c) O encerramento dos estabelecimentos e a cessação das atividades previstas no


4D

anexo I ao presente decreto;


C-

d) A cominação e a participação por crime de desobediência, nos termos e para os


-962

efeitos da alínea b) do n.º 1 do artigo 348.º do Código Penal, bem como do artigo
B2

7.º da Lei n.º 44/86, de 30 de setembro, por violação do disposto nos artigos 4.º,
D

5.º, 13.º e 14.º do presente decreto, bem como do confinamento obrigatório por
2B

quem a ele esteja sujeito nos termos do artigo 3.º;


0E
{9

36

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
e) O acompanhamento e seguimento de pessoas em isolamento profilático ou em

87
vigilância ativa;

-9E
f) O aconselhamento da não concentração de pessoas na via pública e a dispersão

AF
das concentrações superiores a cinco pessoas, salvo se pertencerem ao mesmo

-4D
agregado familiar ou resultarem de exceções previstas no presente decreto.

2C
2 - A ASAE é competente para efeitos do disposto na alínea c) do número anterior, sendo

-96
igualmente competente para fiscalizar o cumprimento, pelos operadores económicos,
B2
do disposto no presente decreto.
BD
E2

3 - As juntas de freguesia colaboram no cumprimento do disposto no presente decreto,


90

designadamente no aconselhamento da não concentração de pessoas na via pública, na


}{

recomendação a todos os cidadãos do cumprimento da interdição das deslocações que


6D

não sejam justificadas, na sensibilização para o dever geral de recolhimento domiciliário


68

e na sinalização, junto das forças e serviços de segurança, bem como da polícia


46

municipal, de estabelecimentos a encerrar.


B
95

4 - As forças e serviços de segurança reportam permanentemente ao membro do Governo


9A

responsável pela área da administração interna o grau de cumprimento pela população


-A

do disposto no presente decreto, com vista a que o Governo possa avaliar a todo o
87
-9E

tempo a situação.
AF

Artigo 38.º
4D

Dever geral de cooperação


C-

Durante o período de vigência do estado de emergência os cidadãos e demais entidades têm


-962

o dever de colaboração, nomeadamente no cumprimento de ordens ou instruções dos órgãos


B2

e agentes responsáveis pela segurança, proteção civil e saúde pública, na pronta satisfação de
D

solicitações que justificadamente lhes sejam feitas pelas entidades competentes para a
2B
0E

concretização das medidas constantes do presente decreto.


{9

37

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9 A9
-A
Artigo 39.º

87
Salvaguarda de medidas

-9E
AF
O disposto no presente decreto não prejudica a existência e validade de outras medidas que

-4D
já tenham sido adotadas no âmbito do combate à doença COVID-19, prevalecendo sobre as
mesmas quando disponham em sentido contrário.

2C
-96
Artigo 40.º
B2
Entrada em vigor
BD

O presente decreto entra em vigor às 00:00 h do dia 14 de janeiro de 2021.


E2
90
}{

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de


6D
68
46

O Primeiro-Ministro
B
95
9A
-A
87
-9E
AF
4D
C-
-962
B2
D
2B
0E
{9

38

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9 A9
-A
ANEXO I

87
(a que se referem o artigo 13.º, a alínea a) do n.º 1 do 18.º e a alínea c) do n.º 1 do 37.º)

-9E
AF
1 - Atividades recreativas, de lazer e diversão:

-4D
Discotecas, bares e salões de dança ou de festa;

2C
Circos;

-96
Parques de diversões e parques recreativos e similares para crianças;
B2
BD

Parques aquáticos e jardins zoológicos, sem prejuízo do acesso dos trabalhadores


para efeitos de cuidado dos animais;
E2
90

Quaisquer locais fechados destinados a práticas desportivas de lazer;


}{

Outros locais ou instalações semelhantes às anteriores.


6D
68

2 - Atividades culturais e artísticas:


46

Auditórios, salvo se em contexto de eventos da campanha eleitoral no âmbito da


B
95

eleição do Presidente da República, cinemas, teatros e salas de concertos;


9A

Museus, monumentos, palácios e sítios arqueológicos ou similares (centros


-A

interpretativos, grutas, etc.), nacionais, regionais e municipais, públicos ou privados,


87
-9E

sem prejuízo do acesso dos trabalhadores para efeitos de conservação e segurança;


AF

Bibliotecas e arquivos;
4D

Praças, locais e instalações tauromáquicas;


C-
62

Galerias de arte e salas de exposições;


-9

Pavilhões de congressos, salas polivalentes, salas de conferências e pavilhões


B2

multiúsos, salvo se em contexto de eventos da campanha eleitoral no âmbito da


D
2B

eleição do Presidente da República.


0E
{9

39

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9 A9
-A
3 - Atividades desportivas, salvo as referidas no artigo 30.º:

87
Campos de futebol, rugby e similares;

-9E
AF
Pavilhões ou recintos fechados;

-4D
Pavilhões de futsal, basquetebol, andebol, voleibol, hóquei em patins e similares;

2C
Campos de tiro fechados;

-96
Courts de ténis, padel e similares fechados; B2
BD

Pistas fechadas de patinagem, hóquei no gelo e similares;


E2

Piscinas;
90

Ringues de boxe, artes marciais e similares;


}{
6D

Circuitos fechados permanentes de motas, automóveis e similares;


68

Velódromos fechados;
B46

Hipódromos e pistas similares fechados;


95
9A

Pavilhões polidesportivos;
-A

Ginásios e academias;
87
-9E

Pistas de atletismo fechadas;


AF

Estádios.
4D

4 - Atividades em espaços abertos, espaços e vias públicas, ou espaços e vias privadas


C-

equiparadas a vias públicas:


-962

Pistas de ciclismo, motociclismo, automobilismo e rotas similares fechadas, salvo as


B2

atividades referidas no artigo 30.º, em contexto de treino;


D
2B

Provas e exibições náuticas;


0E

Provas e exibições aeronáuticas;


{9

40

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
Desfiles e festas populares ou manifestações folclóricas ou outras de qualquer

87
natureza.

-9E
5 - Espaços de jogos e apostas:

AF
-4D
Casinos;

2C
Estabelecimentos de jogos de fortuna ou azar, como bingos ou similares;

-96
Equipamentos de diversão e similares B2
Salões de jogos e salões recreativos.
BD

6 - Atividades de restauração:
E2
90

Restaurantes e similares, cafetarias, casas de chá e afins, salvo para efeitos de entrega
}{

ao domicílio, diretamente ou através de intermediário, bem como para


6D

disponibilização de refeições ou produtos embalados à porta do estabelecimento ou


68

ao postigo (take-away);
B 46

Bares e afins;
95
9A

Bares e restaurantes de hotel, salvo para entrega nos quartos dos hóspedes (room
-A

service) ou para disponibilização de refeições ou produtos embalados à porta


87

dos hotéis (take-away);


-9E

Esplanadas;
AF

7 - Termas e spas ou estabelecimentos afins.


4D
C-
-962
B2
D
2B
0E
{9

41

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9 A9
-A
ANEXO II

87
(a que se refere o artigo 14.º)

-9E
AF
1- Mercearias, minimercados, supermercados, hipermercados;

-4D
2- Frutarias, talhos, peixarias, padarias;

2C
3- Feiras e mercados, nos termos do artigo 16.º;

-96
4- Produção e distribuição agroalimentar; B2
BD

5- Lotas;
E2

6- Restauração e bebidas para efeitos de entrega ao domicílio, diretamente ou através


90

de intermediário, bem como para disponibilização de refeições ou produtos


}{

embalados à porta do estabelecimento ou ao postigo (take-away);


6D

7- Atividades de comércio eletrónico, bem como as atividades de prestação de serviços


68
46

que sejam prestados à distância, sem contacto com o público, ou que desenvolvam a
B

sua atividade através de plataforma eletrónica;


95
9A

8- Serviços médicos ou outros serviços de saúde e apoio social;


-A

9- Farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica;


87
-9E

10- Estabelecimentos de produtos médicos e ortopédicos;


AF

11- Oculistas;
4D

12- Estabelecimentos de produtos cosméticos e de higiene;


C-
62

13- Estabelecimentos de produtos naturais e dietéticos;


-9

14- Serviços públicos essenciais e respetiva reparação e manutenção (água, energia


B2

elétrica, gás natural e gases de petróleo liquefeitos canalizados, comunicações


D
2B

eletrónicas, serviços postais, serviço de recolha e tratamento de águas residuais,


0E

serviços de recolha e tratamento de efluentes, serviços de gestão de resíduos sólidos


{9

urbanos e de higiene urbana e serviço de transporte de passageiros);

42

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
A9
9
-A
15- Serviços habilitados para o fornecimento de água, a recolha e tratamento de águas

87
residuais e ou de resíduos gerados no âmbito das atividades ou nos estabelecimentos

-9E
referidos no presente anexo;

AF
16- Papelarias e tabacarias (jornais, tabaco);

-4D
17- Jogos sociais;

2C
-96
18- Centros de atendimento médico-veterinário;
B2
19- Estabelecimentos de venda de animais de companhia e de alimentos e rações;
BD

20- Estabelecimentos de venda de flores, plantas, sementes e fertilizantes e produtos


E2

fitossanitários químicos e biológicos;


90
}{

21- Estabelecimentos de lavagem e limpeza a seco de têxteis e peles;


6D

22- Drogarias;
68
46

23- Lojas de ferragens e estabelecimentos de venda de material de bricolage;


B
95

24- Postos de abastecimento de combustível e postos de carregamento de veículos


9A

elétricos;
-A

25- Estabelecimentos de venda de combustíveis para uso doméstico;


87
-9E

26- Estabelecimentos de comércio, manutenção e reparação de velocípedes, veículos


automóveis e motociclos, tratores e máquinas agrícolas e industriais, navios e
AF

embarcações, bem como venda de peças e acessórios e serviços de reboque;


4D
C-

27- Estabelecimentos de venda e reparação de eletrodomésticos, equipamento


62

informático e de comunicações;
-9
B2

28- Serviços bancários, financeiros e seguros;


D
2B

29- Atividades funerárias e conexas;


0E

30- Serviços de manutenção e reparações ao domicílio;


{9

43

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
31- Serviços de segurança ou de vigilância ao domicílio;

87
32- Atividades de limpeza, desinfeção, desratização e similares;

-9E
AF
33- Serviços de entrega ao domicílio;

-4D
34- Máquinas de vending;

2C
35- Atividade por vendedores itinerantes, para disponibilização de bens de primeira

-96
necessidade ou de outros bens considerados essenciais na presente conjuntura, nas
B2
localidades onde essa atividade, de acordo com decisão do município tomada ao
BD

abrigo do n.º 2 do artigo 15.º, seja necessária para garantir o acesso a bens essenciais
E2

pela população;
90

36- Atividade de aluguer de veículos de mercadorias sem condutor (rent-a-cargo);


}{
6D

37- Atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor (rent-a-car);


68

38- Prestação de serviços de execução ou beneficiação das Redes de Faixas de Gestão de


46

Combustível;
B
95

39- Estabelecimentos de venda de material e equipamento de rega, assim como produtos


9A

relacionados com a vinificação, assim como material de acomodação de frutas e


-A
87

legumes;
-9E

40- Estabelecimentos de venda de produtos fitofarmacêuticos e biocidas;


AF

41- Estabelecimentos de venda de medicamentos veterinários;


4D

42- Estabelecimentos onde se prestem serviços médicos ou outros serviços de saúde e


C-
62

apoio social, designadamente hospitais, consultórios e clínicas, clínicas dentárias e


-9

centros de atendimento médico-veterinário com urgência, bem como aos serviços de


B2

suporte integrados nestes locais;


D
2B
0E
{9

44

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}
RESERVADO

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

D}
86
66
B4
Decreto n.º

5
9A9
-A
43- Estabelecimentos educativos, de ensino e de formação profissional, creches, centros

87
de atividades ocupacionais e espaços onde funcionem respostas no âmbito da escola

-9E
a tempo inteiro, onde se incluem atividades de animação e de apoio à família, da

AF
componente de apoio à família e de enriquecimento curricular, bem como escolas de

-4D
línguas e centros de explicações;

2C
44- Escolas de condução e centros de inspeção técnica de veículos;

-96
45- Hotéis, estabelecimentos turísticos e estabelecimentos de alojamento local, bem
B2
como estabelecimentos que garantam alojamento estudantil;
BD
E2

46- Atividades de prestação de serviços que integrem autoestradas, designadamente áreas


90

de serviço e postos de abastecimento de combustíveis;


}{

47- Postos de abastecimento de combustíveis não abrangidos pelo número anterior e


6D

postos de carregamento de veículos elétricos;


68
46

48- Estabelecimentos situados no interior de aeroportos situados em território


B

continental, após o controlo de segurança dos passageiros.


95
9A

49- Cantinas ou refeitórios que se encontrem em regular funcionamento;


-A

50- Outras unidades de restauração coletiva cujos serviços de restauração sejam


87

praticados ao abrigo de um contrato de execução continuada;


-9E
AF

51- Notários;
4D

52- Atividades e estabelecimentos enunciados nos números anteriores, ainda que


C-

integrados em centros comerciais;


-962
B2
D
2B
0E
{9

45

{90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D} {90E2BDB2-962C-4DAF-9E87-A9A95B46686D}

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