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Portagonismo

O problema dos gigantes adormecidos, é que ao fim de algum tempo, as gentes deixam de os ver com o
seu real tamanho. Passam a ser tomados pela dimensão do seu adormecimento prolongado.

O BENFICA, na sucessão de presidentes menos competentes, foi apequenado. Foi reduzido à dimensão
dos que lhe aspiram a grandeza. O Miguéns tem alertado para isto anos a fio.

Até os adeptos se parecem ter esquecido. Muitos são bipolares, oscilando entre o niilismo, nas derrotas,
à euforia desmesurada, nas vitórias.

Boa parte deles, de tão habituados a ver o gigante adormecido, tomam como megalomania, o discurso
de outros que só defendem o regresso do NOSSO CLUBE, à sua verdadeira dimensão.

Fala-se agora da saída de DSO. A ser verdade, já vai tarde. Muitos temem pelo futuro contabilístico de
um Clube que faz infinitamente mais dinheiro com sucesso desportivo e venda de activos, do que com
factoring, naming e outro jargão contabolês. O Benfica é um Clube gigantesco, onde qualquer treinador
se arrisca a ser campeão, e onde qualquer TOC se arrisca a estar 10 anos à frente da concorrência. Foi o
SLB que fez DSO e não o contrário, aliás, trabalhar no SLB, num período em que o Clube movimentou
mais de um bilião de euros, constitui o ponto alto, o zénite na carreira deste gestor, que não chegará
próximo destes valores, no seu próximo ‘trabalho’ relativo à centralização dos direitos televisivos, que o
SLB deve totalmente rejeitar.

Veja-se a ‘facturação’ da Cap Gemini Iberia, e compare-se com o seu período no SLB.

https://www.capgemini.com/wp-content/uploads/2017/07/
FY_2007_Analysts_Meeting_presentation.pdf

Reconheço capacidade e profissionalização da estrutura no SLB, mas DSO já devia ter saído e dado o
lugar a outro, não apenas por causa da situação com a boda da filha, mas porque como funcionário do
Clube, em algumas situações extravasou as suas competências.

O apequenamento do SLB não decorre apenas do afastamento, por incpontência própria e por
influências externas, dos resultados desportivos.

Todo o centro e sul do país estão sub-representados no que concerne ao futebol.

Os clubes insulares recebem apoios do orçamento regional, que como sabemos, é parcialmente
transferido do continente. O Alentejo e as Beiras, por exemplo, não estão representados na primeira
divisão. Todo o frutabol português é um tigre de papel, que assiste a uma concentração na região do
Norte litoral, por motivos óbvios.
Se temos aqui afirmado que o Frutabol Clube do Porto é a antítese do desporto em Portugal, o frutabol
português é possível neste molde, apenas se viver sob o expediente do apequenamento do SLB.

A prova mais recente, é esta transferência de valor, feita artificialmente, numa Liga onde os clubes
nortenhos são hostis ao SLB, apesar de o SLB ser o maior mobilizador de público para os estádios.

Ou seja, esta Liga, não visa o lucro ou rentabilidade, mas APENAS, subtrair o SLB da sua verdadeira
expressão.

Por isso é de fulcral importância, que o SLB não contribua para o desiderato de engrandecer outros à
conta da sua própria grandeza, conquistada a pulso durante mais de um século.

Temos um exemplo cabal dos contractos televisivos, relativamente equivalentes, para outros dois clubes
que juntos, não conseguem ainda assim rivalizar com o SLB.

Foram mantidos à tona, artificialmente, APESAR do Benfica. O Benfica saiu mal representado deste
negócio.

Os casos de imprensa, calúnia, violação de correspondência electrónica, só mostram que o SLB não tem
parceiros no negócio futebol. Tem inimigos, cuja única sustentabilidade advém de uma guerra constante
ao maior Clube português. Os adeptos do SLB são maltratados por todo o país, especialmente a Norte.

É a esta gente que o SLB vai dar a mão?

É por esta gente que o SLB vai abdicar da sua (ainda) maior dimensão e representatividade?

Os jornais vivem à conta do SLB, a Liga vive à conta do SLB, o Varandas e o Jorge Nuno, apenas precisam
de destilar ódio ao SLB para garantirem a eleição, e pergunta-se de novo, é para isto que vamos
centralizar direitos?

Nem pensar. E por isso, claramente:

SE RUI COSTA CONCORDAR COM A CENTRALIZAÇÃO DOS DIREITOS TELEVISIVOS, É UM TRAIDOR DOS
INTERESSES DO SLB E DEVE SER EXPULSO DE SÓCIO.

Caso a centralização ocorra e mantenha a diferença de representatividade entre clubes, e o SLB acautele
a sua justa fatia do bolo, os outros vão proceder de igual forma. Indague-se ao leitor, que pagará no fim,
a factura do produto futebol. O espectador. É nele que vai cair o preço de um espectáculo pobre,
corrupto e inquinado.

Este é o modelo do frutabol em Portugal, explorando o amor ao Benfica de uns, e o ódio ao SLB de
outros.
Sobre a conivência dos adeptos portistas

Ontem, Jorge Amaral, num dos habituais acessos de clubite aguda, que há muito se tornaram norma, ao
invés de serem vistos como ridículos (são vistos como sinal de paixão e defesa do clube ou tribo
alargada), virou-se para Mauro Xavier, e em vez de comentar o comportamento violento e anti
desportivo desse ‘jogador’ de nome ‘Otávio’, só sabia responder algo do género ‘-Queria-lo lá? O vosso
problema é não terem lá ninguém igual.’

E pela primeira vez desde que assisto ao fenómeno ‘futebol’, percebi o mesmo como uma ilusão
colectiva, onde o sentimento de pertença conta mais que a capacidade gnosiológica do indivíduo.

Já dizia Gustave Le Bom, que a multidão é a dissolução da individualidade numa mente de grupo que é
mais que a soma das partes.

Mas ainda assim, caramba. Eu reconheço bem que Javi Garcia, ou Maxi Pereira, muitas vezes distribuíam
cacetada, sem que isso lhes retirasse algum mérito.

Não me lembro de ver jogadores do SLB a serem maldosos e a agressivos sem provocações que o
justificassem, físicas ou outras.

A má formação não é exclusiva dos jogadores de Contumil, mas é uma das suas principais armas, que
deixou atónito o futebol nacional, que sofreu uma lavagem cerebral desde que Jorge Nuno tomou as
suas rédeas.

Ainda me lembro das agressões sistemáticas, da ‘fúria à Porto’ que denotava uma certa forma de jogar
do ‘homem do Norte’, e da lavagem cerebral que os media faziam a seguir aos jogos, como se ver
árbitros a fugir à frente do Fernando Couto, ou golos limpos anulados a Amaral (do SLB) tivessem algum
tipo de justificação, e tal é sem dúvida o maior sinal de que o adepto de futebol anda a ser comido à
décadas, excepto o do FCP, pelo viés óbvio.

É de vital importância para eles, continuarem a distribuir cacetada e anti desportivismo. Por detrás do
que chamam ‘jogador à Porto’ está um pilar do que é uma das poucas vantagens competitivas daquela
agremiação, algo que faz pender a balança a seu favor, dando por vezes, títulos, a possibilidade de
serem menos castigados com punição, seja disciplinar, seja desportiva. Por isso, a corrupção é mais que
um hábito, uma estratégia de sobrevivência. Sem ela, seriam remetidos para a sua verdadeira dimensão.

A ‘estrutura’ do SLB tem de decidir se pactua com esta artificial inflacção, ou se está ao lado da verdade
desportiva.

Ou como temos dito e por outras palavras, em condições de igualdade estrita, não ganham a ninguém.

Dois acontecimentos exprimem isso de forma cabal, a reacção ao jogo do Gil Vicente e a equipa de
Lopetegui.
Há muito que eu não via tanto choro, onde se viram os portistas, prejudicados. Tem muito a ver com o
aumento da diferença pontual, mas também com o facto de que estarem habituados a que toda a
arbitragem que não sendo favorável, é tendenciosa, mesmo que neutra, como se deseja.

Lopetegui, dos que me lembro, foi daqueles treinadores que não era do «quilate» que Jorge Nuno gosta,
de meter nas suas ‘equipas’.

As equipas continuam a ser aguerridas, mas não maldosas. Ora o Contumil precisa de equipas maldosas.

Sem elas, é uma agremiação ‘normal’. Sem a motivação extra, seja por via da Unilabs, seja por via do
ódio apoiado numa narrativa racista e vitimizada, não haveria união dentro das fileiras dos portistas, não
haveria silenciamento das vozes que discordam do senhor Jorge Nuno, no seio dessas fileiras, não
existiria tanto compadrio e influência nas instituições republicanas, totalmente subvertidas a Norte do
Mondego, em nome de uma identificação limitada e tribal, e acima de tudo, divisionista.

A corrupção não visa apenas alterar os resultados desportivos, mas proteger quem promove essa
alteração.

A centralização dos direitos televisivos, é só mais um capítulo neste longo livro.

O futebol português precisa que o SLB seja reduzido na sua dimensão, para acomodar um suposto
crescimento de outros clubes. Em condições normais, o SLB ganharia 9 em cada 10 campeonatos.

Mas o modelo alemão, francês, e até espanhol, não é satisfatório para a malta que ‘organiza’ os
campeonatos cá no burgo. É preferido o modelo inglês, decadente após o Brexit, e inflacionado com a
injecção de capital de origem duvidosa, de mais duvidosas proveniências. Boa parte dos clubes ingleses
não passam de entidades que visam fazer ‘circular’ dinheiro. É o mercado, dizem alguns.

Pois de há umas décadas a esta parte, tenta-se por todos os meios, manter à tona uma competitividade
entre 3 a 4 players (seja o Boavista, seja o SCBraga), para criar uma ilusão acerca da rotatividade e
vitalidade de um sistema inquinado. Tal é feito de forma bipolar, a Liga parasita o único Clube que
arrasta multidões para os estádios e para os canais televisivos pagos, ao mesmo tempo que mutila e
limita esse mesmo Clube de forma a que controle a ilusão de competitividade de uma Liga que alimenta
muita gente, que no mercado de trabalho ‘normal’, nem para pegar numa esfregona, teria capacidade.

O SLB lida, pois, com várias instâncias que lhe são adversas, por motivos de sobrevivência. Por isso
defendemos aqui no blogue, que para alguma coisa mudar no frutabol, é necessária uma postura de
oposição frontal, de forma a que algo desapareça, possibilitando que algo diferente surja no seu lugar.

O silêncio ou enterrar a cabeça à espera que desapareça, é uma postura infantil, de quem abdicou da
inteligência para exercer a mesma e continuada luta.

Sim, o adepto médio gostaria de ter um director de comunicação que desse resposta a todas as
canalhices que os media e instituições hostis desenvolvem. Repare-se que cada vez menos o Clube é
defendido, pois muitos se inibem face à avalanche de casos novos ou requentados, que nunca dão em
nada, e que visam apenas manter o clima de suspeição que asfixia a defesa do SPORT LISBOA E BENFICA.

É esse o efeito mais nefasto, epá é tanta coisa, que ninguém quer ser apanhado em ramo verde, caso
alguma coisa venha a ser provada.
Quando temos tipos como o Octávio Lopes, um anti Benfiquista com carteira de jornalista, a defender
mais o Benfica do que certos comentadeiros alegadamente Benfiquistas, temos tudo dito. E este senhor
Lopes não o faz por amor à ‘verdade’, mas sim à audiência e à sua própria sobrevivência no espaço
mediático.

As instituições, tal como estes intervenientes, para terem alguma credibilidade têm de fingir
imparcialidade.

O SLB, já deveria ter sugerido um boicote à COFINA, não o faz por dois motivos. Três.

1) Não teria capacidade para lidar com a pressão e campanha de resposta, consequente. Até
porque o departamento de comunicação não foi feito para tal desiderato;
2) O espaço alternativo para os sócios, adeptos e simpatizantes, a BTV é mais um órgão
endogâmico de promoção da ‘estrutura’ que do Clube;
3) Os paineleiros Benfiquistas nunca iriam morder na mão que lhes paga as presenças televisivas
que visam apenas passar a ideia de que existe pluralidade nos ‘debates’. O senhor Calado, o
senhor Diamantino, o senhor António Salvador, parecem precisar deste mediatismo, e portanto,
eles como outros, nunca confrontariam uma política editorial anti Benfiquista. Aliás, basta
observar alguns destes programas para perceber a reverência e sujeição ao pivot, que é
mandatado pelo canal. Postura completamente oposta à de Paulo Futre, honra lhe seja feita,
que não precisando de ‘estar’, não se inibe de confrontar painéis, onde por cada comentadeiro
benfiquista, estão 3 ou 4 anti benfiquistas. Quando os representantes da classe jornaleira
(tirando o João Malheiro) são ou do SCP ou do FCP, não há muito a fazer, pois a repetição de
determinada mensagem torna-se comprovativo da sua veracidade televisiva. O número faz a
força, e a força é contra o SLB.

Aliás, a classe jornalística, é um dos actores que se faz defender acirradamente, no seu direito à ‘vida’,
tanto que são considerados ‘elementos do jogo’. Tal como árbitros e jogadores.

Portanto qualquer afronta neste papel, nesta pseudo autoridade, é uma subtrcção de um poder que
lhes é vital. Paulo Catarro, e outros como ele, são jornalistas em extinção, educados na antiga estação
pública, menos pressionada por sharings e audiências. O capitalismo subverteu o jornalismo, e o
desporto não é excepção.

Contam-se pelos dedos de uma mão decepada, os jornalistas isentos, ou cuja maior actividade não seja
o clickbait.

Mas não se pense que a indigência qualitativa do jornalismo é a causa de todos os males.

A defesa da classe é relativizada, se em causa estiverem umas lambadas no lombo.

Só assim se justifica o silêncio e abafamento que se tem feito ao caso de Rui Santos, um ‘jornalista’, cujo
maior crime foi ter metido o dedo na ferida e ter sido teimoso ao não retirar o dedo.

A sua família recebeu represálias, e o caso foi abafado, a contramão do que se passou quando um
adepto do SLB decidiu praticar boxe perto do Colombo, com um conhecido árbitro da altura.

Foram semanas a render porque o Benfica faz vender.


Aparentemente as agressões em frente a Jorge Nuno ou ao Rui Santos, são coisa de somenos
importância, como Marcelo Rebelo de Sousa disse recentemente sobre o caso de pederastia
eclesiástica, na sua primeira fase.

Está tudo ligado no sentido de denotar este país como inquinado, seja pelos pequenos poderes, seja
pela conivência e competência das entidades republicanas que visam zelar pela democracia.

Nuno Saraiva.

Nuno Saraiva, é outro escarro na verdade desportiva e qualquer placebo de honra no mundo do
desporto.

Os sportinguistas incorrem na falácia recorrente, de associar falta de títulos desportivos, à falta de


influência nas estruturas do desporto.

É duplamente falacioso, porque o SCP não tem condições para disputar qualquer título, fora de anos
pandémicos, ou apenas em jogos à porta fechada.

O SCP tem, ao contrário do que é repetido pelos seus paineleiros, grande influência e condicionamento
das estruturas desportivas em Portugal. Por isso, a corrupção por si gerada, não origina títulos, mas
apenas lhe permite brincar com os maiores meninos no recreio.

Continua a ser considerado um grande, quando só o é de 19 em 19 anos. Quando faz um brilharete.

De igual forma o perdão bancário. O SCP mantém-se à tona, apenas, apesar do tratamento privilegiado
que recebe.

Isto nunca é demais repetir, por mais que saraivas, Fernando Mendes, Ritas Garcia Pereiras, Paulos
Andrades, afirmem, o SCP faz parte do sistema. SCP e FCP são o sistema.

Desde pelo menos, Dias da Cunha, o último presidente sério que tiveram.

Daí se segue que a ausência de títulos não prova a ausência de corrupção. Apenas prova que esta última,
apenas logra colocar o zborden, um pouco acima do Boavista FC.

Nuno Saraiva está na origem do maior caso de espionagem industrial, que ocorreu em Portugal.

No entanto, continua a frequentar os meandros parlamentares, muitas vezes despertando truculência


partidária noutros, da mesma forma que o Miguel Blind Zero, também andou a tentar capitalizar a
exposição mediática num qualquer aparelho partidário, e nisso foi exposto por um comentador
Benfiquista que fez percurso inverso, começando na política e ‘descendo’ ao frutabol.

Nuno Altis Saraiva falar de verdade desportiva, equivale a pedir conselhos a uma prostituta sobre
probidade sexual. Mas Nuno encarna (pun intended) bem esse papel de hipocrisia sportinguista.
A assumir uma autoridade de senador ancião, esconde a mão que lançou a pedra contra a dignificação
do desporto em Portugal.

Desporto que a República não quer dignificar, ou cuja dignificação se resume a forçar a organização da
ordenha dos direitos televisivos, taxados pelas Finanças.

O estado português está-se borrifando para o desporto, e é apenas com medidas cosméticas, como a
que visa criar mais uma comissão ou verbo de encher em relação à corrupção e tráfico de influências no
desporto, que mascara esta promiscuidade útil.

Apenas por causa dos adeptos.

Se o treinador do SLB entrasse em blackout, seria queda do Carmo e da Trindade. Como é o Sonceição a
expressar mau perder, é porque o tipo está sentido. Com o colo que tem recebido e a que se habituou
enquanto jogador.

Muitos Benfiquistas mencionam que a postura do SLB é a adequada, ganhar, e não entrar em
controvérsias.

A esses digo que campeonatos a conta-gotas, são engodos, que o senhor do palheiro percebeu muito
bem.

Tal como Samaris, Grimaldo tem feito melhores exibições do que o normal.

A direcção anda a fazer de tudo com ele, para que renove.

Tal como Samaris, após as renovações, o jogador volta ao seu ‘normal’.

O que vale é que com os campeonatos é diferente. Ganhamos um, para amaciar a centralização de
direitos televisivos, mas depois, de o anzol estar bem fixo, SCP e FCP continuam a mandar nisto e a ter
comentadeiros nas TV’s, a repetir ad nauseam, pela ingenuidade dos seus clubes, face ao único
verdadeiro prejudicado nesta história… O GLORIOSO SPORT LISBOA E BENFICA.

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