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O futebol no subúrbio carioca: uma

história de resistência
Soccer in the Rio suburbs: a story of
resistance

Marcos Vinícius dos SANTOS


Instituto de História, Universidade Federal do Rio de Janeiro
marcosufrj@pol.ufrj.br

Abstract. The present work intends to analyze the process of implementation and expansion of
soccer in the suburbs of Rio de Janeiro at the beginning of the 20th century, and the possible
influences that this process has on the intense involvement of the suburban population with the
practice of amateur soccer. To achieve the objective, I intend to make a brief historiographical
discussion on the topic, demonstrating that since its arrival in Rio de Janeiro, soccer has shown
itself to be exclusionary towards the poor population of the suburbs and how this population
resisted the process of exclusion by inventing ways of practicing the old and violent Breton sport
that lasts to the present day.
Keywords: Soccer. Suburb. Amateur soccer.

Resumo. O presente trabalho pretende analisar o processo de implementação e expansão do


futebol no subúrbio do Rio de Janeiro no início do século XX, e as possíveis influências que esse
processo tem no intenso envolvimento da população suburbana com a prática do futebol
amador. Para alcançar o objetivo pretendo fazer uma breve discussão historiográfica sobre o
tema demonstrando que desde de sua chegada ao Rio de Janeiro o futebol se mostrou
excludente para com a população pobre do subúrbio e como essa população resistiu a processo
de exclusão inventando maneiras de praticar o velho e violento esporte bretão que duram até os
dias atuais.
Anais do Congresso Scientiarum Historia 16

Palavras-chave: Futebol. Subúrbio. Futebol amador.

1. Introdução
O futebol é sem sombra de dúvidas o esporte com maior abrangência e nível de penetração
social do Brasil. O brasileiro respira futebol e isso independe da região, religião ou classe
social. Seja nos campos gramados e bem equipados dos vários clubes de lazer espalhados
pelas regiões mais nobres, ou nos diversos campos “rala coco1”, dos subúrbios e periferias,
fato é que a bola sempre rola.
É bem verdade que essa popularidade e relevância não são exclusividades do Brasil, não
sendo nenhum exagero apontar o futebol como o esporte mais popular do mundo. Um fado
que exemplifica bem isso está no torneio olímpico de futebol, que diferente de todas as
outras modalidades esportivas que compõem as Olimpíadas, não é formado pelos atletas de
elite. Os melhores jogadores de cada país, não são selecionados para participar do torneio, o
comitê olímpico de cada país fica limitado a convocar apenas jogadores com idades abaixo de
21, podendo levar no máximo 3 atletas acima dessa idade, para formar a selecionado que irá
disputar o torneio olímpico. Os melhores jogadores, que compõem a seleção principal, são
reservados para disputar um torneio separado, dedicado exclusivamente a prática do esporte
bretão. A Copa do Mundo de futebol, que, assim como as Olimpíadas, acontecem de 4 em 4
anos, tendo proporções econômicas, sociais e políticas tão grandes ou maiores que ela.
No Brasil, porém, o futebol tem a peculiaridade de transcender a barreira esportiva já que é
tido como um dos principais elementos de formação da identidade nacional. Não à toa ocupa
lugar de enorme relevância no debate público. Os principais canais de mídia dedicam horas
para debater sobre o esporte, encaixando em sua grade diversos programas onde o esporte
bretão é destaque. Na TV aberta ou fechada, na rádio ou internet, o futebol sempre aparece
como destaque e recebe muita audiência do público em geral. Com o advento das redes
sociais essa exposição e dedicação só fez aumentar, chegando ao ponto de existirem diversas
contas, nas mais variadas redes, dedicadas a falar exclusivamente sobre futebol, tratando
desde um clube em específico, a temas sobre o jogo de maneira geral.
É de se se imaginar que com essa enorme importância o futebol penetrou rapidamente nos

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Expressão muito usada no subúrbio para caracterizar um campo de qualidade ruim, sem gramado, ou com
o gramado desnivelado e esburacado, longe das condições ideais para a bola rolar.

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mais variados espectros da sociedade brasileira, ocupando naturalmente espaço de destaque


no cotidiano das pessoas que se dedicam, de alguma maneira, a compreender e retratar a
sociedade. Desta maneira logo no início da implementação do esporte no Brasil, já surgiram
vários trabalhos dedicados a compreender e registrar a importância que o esporte já vinha
ocupando no cenário sócio-econômico da época. É bem verdade que essa percepção nunca
foi uma unanimidade, da mesma forma que existiam pessoas que encaravam o violento
esporte bretão com seriedade, existia uma parcela relevante e influente da sociedade que
considerava o futebol uma futilidade, algo de menor ou nenhuma relevância, achando
inclusive uma tremenda perda de tempo dedicar energia para melhor estudá-lo. Uma parcela
enorme da elite intelectual brasileira, considerava inclusive o futebol como algo danoso à
sociedade. Por muito tempo se propagou a ideia de que o futebol, o carnaval e diversas outras
manifestações populares coletivas dessa natureza, eram os grandes responsáveis pela
alienação das massas, os culpados pelo subdesenvolvimento do país, “o ópio do povo”. Apesar
dessa linha de pensamento não estar totalmente morta e encontrar eco em alguns setores da
sociedade até os dias de hoje, desde o final dos anos 1970, quando o futebol passou a ser
tema mais frequente dentro do ambiente acadêmico, há um certo consenso a respeito da
relevância e importância de estudá-lo.
Apesar da enorme importância que o futebol tem na construção política, econômica e social
do Brasil, o esporte foi por muito tempo ignorado pela academia, só nas décadas de 1960 e
1970 passou a ser estudado pelos diversos campos científicos, porém sempre com maior
importância à forma "profissional” de praticar o velho e violento esporte bretão. De tal
maneira que os trabalhos que foram surgindo versavam sobre temas que vão desde a
formação e profissionalização dos clubes, os diferentes aspectos de suas torcidas, até os
impactos que a rotina de treinamento gera na longevidade da carreira e qualidade de vida pós
aposentadoria dos atletas. Porém não há tantos estudos que trabalham com as outras
dimensões que o esporte possui, sobretudo no que diz respeito às outras formas de praticá-lo,
como bem aponta o antropólogo Arlei Damo:

Havia um tempo em que falar de futebol era um tabu nas ciências sociais, a menos que
fosse para falar mal. Embora seja possível localizar alguns trabalhos tomando o futebol a
sério nas décadas de 1960 e 1970, é forçoso constatar que se tratavam de iniciativas
isoladas. No Brasil, faz pouco mais de quarenta anos que surgiu a primeira dissertação
tratando o futebol com a devida atenção. Desde então os trabalhos foram se multiplicando,

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em todos os formatos e nas mais diferentes áreas das ciências humanas, sociais e para além
delas. (DAMO, 2018. p.3)

Partindo de um questionamento que surgiu após ler um artigo do historiador Hilário Franco
Júnior, que trazia logo no título o seguinte questionamento: O Brasil é o país do futebol?. Ao
longo do texto o autor vem elencando alguns pontos tais como frequência de público nos
estádios, pesquisas de opinião pública a respeito do interesse dos brasileiros pelo futebol e
envolvimento do brasileiro com a seleção etc. Ao fim do texto e de uma extensa e muito bem
embasada argumentação, ele chega à conclusão de que “o Brasil é país de bons futebolistas,
não o país do futebol. E despindo-se dessa máscara, falsa, talvez ele possa finalmente ser mais
do que isso” ( FRANCO JR., 2013, p.55). A única referência que Franco Jr. Faz ao futebol
amador é a citação de uma dado estatístico a respeito do percentual da população brasileira
que pratica o futebol amador2. De resto toda a análise do autor é feita em cima da forma
espetacularizada de do futebol.
As maneiras de torcer, praticar e vivenciar o violento esporte bretão no Brasil, vão muito além
do que simplesmente assistir ao jogo do seu clube de coração, seja no estádio ou em casa.
Muitas vezes o seu clube de coração sequer joga em um estádio, pode ser desde o grupo de
peladas que sua família participa a anos ou a equipe amadora que a pessoa joga ou
acompanha nos campeonatos de várzea espalhados pelos subúrbios e periferias do país. Basta
uma ida num domingo de manhã a uma praça pública dotado de um campo de futebol no
subúrbio carioca que a bola vai estar rolando e a cena que se encontra é a de várias pessoas
extremamente envolvidas com o jogo, praticando, organizando ou assistindo. Os impactos vão
do comerciante local, que tem seus lucros aumentados consideravelmente por conta das
peladas de fim de semana, e em alguns casos vivem basicamente disso, aos moradores e
participantes do evento que muitas vezes tem nele sua única forma de lazer e envolvimento
com o esporte mais importante do país.
Ao me deparar com isso surgiram alguns questionamentos. Porquê algo tão relevante tem
pouco espaço nos grandes veículos de mídia e nos estudos acadêmicos? O que explica o

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“Por outro lado, a profissionalização reflete mais o contexto socioeconômico do que o amor pelo esporte. Em
Bangladesh, por exemplo, 6 milhões de pessoas jogam regularmente futebol, mas não existe nenhuma que o faça
profissionalmente. Em termos de praticantes amadores, a China, com 26 milhões, os Estados Unidos, com 25,5, a Índia,
com 20,5, estão à frente do Brasil e seus 13 milhões. Esses 7% da população brasileira também ficam bem atrás dos 27%
da Costa Rica e 20% da Alemanha.” (Franco Jr. 2013, p. 48)

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envolvimento diferenciado que o suburbano carioca tem com a prática do futebol com relação
aos moradores das outras regiões? Existem na história da formação e expansão do futebol e
dos clubes do subúrbio elementos que os diferenciam dos clubes da elite e ajudam a explicar
essa relação mais intensa com a prática do futebol amador? Nesse sentido, o presente
trabalho tem a intenção de fazer uma ponte entre antropologia e a história para estudar as
raízes históricas do futebol amador no subúrbio do Rio de Janeiro e como essas raízes
transformaram o subúrbio em um solo fértil para proliferação da prática do futebol amador.

2. O subúrbio resiste
O futebol surge no Brasil como um esporte voltado para as elites sociais e econômicas do país.
No Rio de Janeiro essa dinâmica não foi diferente, de maneira tal que não é nenhum exagero
dizer que o futebol carioca é elitista desde o seu nascedouro. A formação e organização do
futebol na então capital federal é marcada pela constante tentativa de excluir do esporte o
subúrbio e as camadas menos favorecidas da cidade. Mário Filho trás em sua clássica obra “O
negro no futebol brasileiro”, publicda em 1947, um retrado do incio de velho esporte bretão
na então capital federal. Ao longo do livro, Filho demonstra o caráter elitista do esporte,
definindo a periodicidade da participação dos negro e pobres no futebol. Segundo o autor, na
década de 1910 o futebol era praticado exclusivamente por jovens elegantes que formavam a
elite social e econômica do país. Ao londo das décadas de 1920 o negros começam a entrat no
circuido de participação do esporte, ainda que de maneira informal e só na década de 1930,
como o poreceso de profissionalização que os negros e operarios conseguiram se inserir
efetivamente na prática do futebol, usando ele como uma forma de escenção social inclusive.
Apesar de extremamente relevante, estudos mais recentes sobre a história do futebol tem
nos mostrado que a interpretação de Filho tem algumas limitações no que tange a
participação do subúrbio e das camadas populares no cenário futebolístico do início do séc.
XX. O historiador Leonardo Pereira detectou no seu livro “Footballmania: Uma história social
do Futebol no Rio de Janeiro (1902-1938)”, publicado em 2000, uma intensa participação de
negros e operiarios na prática do futebol em bairros do suburbio carioca. Ao analisar fontes
de diferentes naturezas, indo de peças de teatro a documentação policial, Pereira fugiu do
estereótipo de utilizar apenas documentos oficiais dos grandes clubes cariocas. Com isso

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iluminou regiões antes pouco exploradas nas análises sobre a história do futebol,
demonstrando que o futebol não só era amplamente praticado pelas camadas menos
abastadas da sociedade carioca, como essa prática incomodava as elites ao ponto de elas
criarem uma Liga com vários mecanismos para excluir a participação dos clubes e associações
mais pobres.

O ingresso de novos clubes só seria aceito mediante o pagamento de 50$000 anuais e


30$000 de mensalidade, reproduzindo o mesmo mecanismo de exclusão já utilizado há
tempos pelos clubes. A aceitação de novas associações dependia ainda da proposta de dois
clubes filiados, da posse pelo clube proponente de um “campo de dimensões
regulamentares” e da admissão da diretoria da mesma. construindo uma série de
obstáculos para o reconhecimento dos clubes menores, incapazes de satisfazer as condições
exigidas, a Liga servia como um meio de definição mais clara do caráter que os sportman
dos clubes mais ricos da cidade tentavam dar ao jogo, prevenindo-se contra o movimento
de difusão do futebol (PEREIRA, 1998, p. 61)

O historiador carioca Nei Jorge dos Santos Junior tem dedicado seus estudos a compreender a
vida no subúrbio do Rio de Janeiro. No artigo “Um Jogo de Representações: o futebol
suburbano nos jornais da cidade do Rio de Janeiro ( década de 1910)”, publicado em 2013. O
autor utiliza jornais do período para construir um retrato da dinâmica futebolística do
subúrbio e das tensões inerentes ao processo de consolidação do esporte nesta região. Ao
contrapor as notícias publicadas pela grande imprensa com com notícias publicadas pelo
Bangú-Jornal, periódico dedicado a retratar a vida suburbana, o artigo traz a luz conflitos
intensos a respeito do futebol praticado na época, demonstrando, por exemplo, como os
clubes das elites e a parcela da imprensa mais ligada a eles retratavam o subúrbio como uma
região violenta, desorganizada, quase animalesca. Os clubes do subúrbio por outro lado viam
nos periódicos locais, uma maneira de retratar os acontecimentos segundo sua ótica e assim
contrapor essa visão.
Os movimentos de resistência à elitização do futebol surgiram logo no começo da sua chegada
e posterior expansão pela cidade do Rio de Janeiro. Junto com a tentativa de transformar o
futebol em um esporte exclusivo da elite, surgiu no subúrbio mecanismos de resistir a esse
movimento e organizar suas próprias formas de participar do esporte. Se os clubes da elite
não permitiam negros e oprarios em suas ligas, os clubes do suburbio se organizavam e
montavam seus próprios campeonatos. Souza (2015) demonstra que “O crescimento do
futebol era visível também no subúrbio e, portanto, era só questão de tempo até que um

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Campeonato pudesse engrandecer a prática deste nobre esporte em regiões não tão
estimadamente consideradas.” Assim surgiram varios clubes que começaram a organizar suas
ligas em contraposição a Liga Metropolitana, que trazia em seu estatuto regras extremamente
excludentes e preconceituosas como a proibição de negros, analfabetos e operarios, por
exemplo, por exemplo.

Além dos valores mais baixos cobrados pelos clubes suburbanos, estas instituições
adotavam em seus estatutos meios mais democráticos de admissão de sócios. Eram
proibidas quaisquer distinções de cor, nacionalidade, opção política ou religiosa. Apenas
aquele que quisesse ser sócio deveria ser indicado por um outro sócio. A maior parte dos
clubes pede para que se indique a profissão na ficha de admissão de sócios, mas nem todos
fazem essa exigência. Nos estatutos da Associação Athlética Suburbana, por exemplo, não
era exigida a indicação da profissão dos atletas, abrindo uma brecha estatutária para que os
clubes contassem com jogadores que se dedicassem em tempo integral ao futebol.
(MALAIA, 2008, p. 6 -7)

Com a profissionalização do futebol na década de 1930 o cenário futebolístico se modificou


no Rio de Janeiro. Os clubes de elite continuaram a crescer e expandir seu poderio econômico
e o subúrbio virou um grande fornecedor de bons jogadores para esses clubes. Um processo
que transformou o passe dos jogadores em mercadorias cada vez mais caras, chegando às
cifras bilionárias dos dias de hoje e fazendo do futebol um esporte cada vez mais elitizado,
promovendo um constante afastamento do povo dos estádios. O fenômeno da arenização3
pós copa do mundo de 2014 intensificou a exclusão, gerando uma alta constante nos preços
dos ingressos4, o que afastou de vez o torcedor mais pobre dos estádios.
Porém as bases para a criação de uma maneira própria de vivenciar o futebol já estava
consolidada, e a forma como o futebol se expandiu e se consolidou no subúrbio, criando
estratégias de resistência para seu povo pudesse participar e praticar o esporte deixou marcas
na região que são perceptíveis até os dias de atuais, basta um olhar atento para as formas de
organização dos vários campeonatos de várzea espalhados pelo subúrbio do Rio que é
possível enxergar, não uma cópia anacrônica das associações esportivas suburbanas no início
do séc. XX, mas um aspecto cultural de vivências do futebol que tem sim raízes no período.

3
Processo de transformação dos antigos estádios em Arenas Esportivas para se adequarem às exigências da FIFA e
ficarem mais próximos dos estádios Europeus.
4
Para exemplificar, o Flamengo, time mais popular do país, jogou a final da copa do brasil de 2023 cobrando no ticket
médio da partida foi de R$ 391,14, quase um terço do salário mínimo no país.

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4. Conclusão
Da mesma maneira que o suburbano resistiu aos mecanismos de exclusão promovido pelas
elites no início do séc. XX, ele vem resistindo às novas formas de exclusão promovidas pela
elites econômicas e sociais que hoje dominam o futebol. Os vários campeonatos de várzea
espalhados pelo subúrbio do Rio são uma espécie de continuação das associações esportivas
criadas para organizar o campeonato dos clubes que surgiam no subúrbio e eram impedidos
pelos organizadores do campeonato principal de participar dele. Da mesma maneira que se
hoje o povo pobre do subúrbio está excluído de acompanhar seu time nos estádios por conta
do alto valor dos ingressos, das dificuldades de locomoção na cidade e das várias barreiras
que são levantadas pela lógica excludente do capitalismo. Eles montam seus próprios times,
organizam seus campeonatos, suas torcidas e fazem a sua festa em torno do velho e violento
esporte bretão. Pois parafraseando o grande sambista Beto Sem Braço: “o que espanta a
miséria é a festa”

Referências

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