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“Pelo Brasil e pelo Flamengo: Jose Bastos Padilha e o projeto de construção de uma

Nação” Autor: Renato Soares Coutinho∗

Resumo
O trabalho visa investigar um fenômeno social que, com freqüência, é
superficialmente explicado através de versões que se repetem nas resenhas esportivas e
nas linhas dos jornais de grande circulação: a popularidade nacional do Clube de
Regatas do Flamengo. Para realizar esta tarefa retornaremos aos anos 1930, momento de
profissionalização do esporte e de consolidação do futebol como um elemento
fundamental da cultura brasileira. Analisando os projetos e as ações dos intelectuais
responsáveis pela formação da identidade do Flamengo no momento da sua
popularização, em especial o presidente do clube, o empresário José Bastos Padilha,
buscaremos mostrar que crenças, valores e símbolos correntes na época foram
determinantes para a construção da popularidade do clube no Brasil.
Palavras-chave: nacionalismo, cultura popular, futebol.

Abstract:
This work aims to investigate a social phenomenon that, frequently, is
superficially explained through versions that repeat themselves in sporting reviews and
in widely sold newspapers: the national popularity of Clube de Regatas do Flamengo. In
order to carry out this task we will return to the 30´s, moment of professionalization of
the sport and of consolidation of football as an essential element of the Brazilian
culture. Analyzing the projects and the actions of the intellectuals responsible for the
formation of the identity of Flamengo at the moment of its popularization, specially the
president of the club, the businessman José Bastos Padilha, we will look forward to
showing that beliefs, values and current symbols of that time were determinant for the
construction of the popularity of the team in Brazil.
Key-words: nationalism, popular culture, football.

Ensina a cartilha do bom projeto acadêmico que devemos sempre dedicar


algumas páginas para expor a relevância do objeto investigado. Para muitos, essa tarefa


Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense.

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apresenta-se de forma natural, mecânica. Afinal, não há historiador ou cientista social
que, em condições de equilíbrio intelectual, questione a validade de temas como
sindicatos, partidos políticos, eleições ou sistemas financeiros.
Porém há aqueles pesquisadores que precisam se aplicar mais e repetidas vezes
para conseguir assinalar a relevância social daquilo que estudam. Pois, por mais que o
seu objeto mobilize a atenção de centenas de milhares de pessoas a cada fim de semana
ao longo de cada ano, esse ainda precisa de uma constante reafirmação teórica e
metodológica. Pois, por mais que seu objeto possua jornalistas especializados e meios
de comunicação que se dediquem à sua cobertura – ao menos no Brasil – desde os anos
1930, esse ainda carece da seriedade conferida ao status de objeto científico. Falo do
futebol; para piorar, dos clubes de futebol.
Não quero com isso desconsiderar que haja um movimento crescente de
consolidação das pesquisas que tratam do esporte em geral. Multiplicam-se nas boas
livrarias títulos sobre a prática esportiva e sobre a relação entre política e desporto.
Podemos notar também a profusão de biografias e trabalhos jornalísticos que visam
exclusivamente preservar a memória do esporte no Brasil. Em relação aos clubes de
futebol, iniciativas como a publicação da série “Camisa 13” da Editora DBA lograram
conservar a memória e a documentação referente à história do futebol brasileiro.
Todavia, sem nunca deixar de manifestar um caráter por vezes literário, por vezes
descritivo.
Por outro lado, a escassez de trabalhos referentes ao tema fica mais evidente
quando buscamos entender as agremiações esportivas como espaços de organização da
sociedade civil. Quando buscamos analisar o clube de futebol a partir de uma
perspectiva social, para além do campo desportivo que se restringe à memória do jogo.
Ou, principalmente, quando visamos esmiuçar as identidades e elementos simbólicos
que constituem a visão social de mundo dos adeptos de uma agremiação esportiva.
Partindo desses pressupostos, podemos considerar que os pesquisadores ainda não
dedicaram suficiente atenção à história dos clubes de futebol no Brasil.

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Este trabalho, ainda em fase inicial1, visa lançar-se exatamente pelo caminho
ainda pouco explorado. Visa investigar os fundamentos da popularidade histórica de
uma agremiação esportiva através da análise das identidades edificadas pelos
intelectuais que dialogavam com os valores correntes no momento da democratização
do esporte no Brasil. Propõe, em última instância, estudar o processo dialético de
afirmação de um ideal de brasilidade que se tornou hegemônico no Estado Novo e que
acabou sendo um dos pilares de sustentação do projeto nacional-estatista getulista. Em
outras palavras, visa compreender os fatores sociais que conduziram o Clube de Regatas
do Flamengo à condição de representante da brasilidade e da popularidade no cenário
esportivo brasileiro.
Sem maiores delongas, ao considerar estes aspectos, procuro garantir a
relevância social da investigação histórica de um clube de futebol.

1.1 – O Estado Novo, intelectuais e futebol:

Não foram poucas as novidades trazidas pelo Estado Novo. Desenvolvimento


econômico, intervencionismo do Estado em questões sociais que antes eram “casos de
polícia” e a ascensão de uma nova cultura política marcada pela valorização do popular
estão entre as mais destacadas inovações (Capelato, 2007).
Se o cenário político, econômico e cultural da época era caracterizado pela
ocorrência de profundas transformações, no campo desportivo o panorama era bastante
semelhante. O fracasso das delegações brasileiras na Copa de 1934 e na Olimpíada de
1936 acentuou o problema da profissionalização dos esportes no país, e o ano de 1937
assistiu ao processo de superação das teses amadoras que orientavam a prática
desportiva no Brasil desde o início do século XX.
Situados em meio ao turbilhão de mudanças ocorridas na segunda metade dos
anos 1930, os clubes das principais cidades do país, com destaque para Rio de Janeiro,
São Paulo e Porto Alegre, foram impelidos a participar do debate político em torno da
nova configuração organizacional do desporto. Associações foram criadas, antigas

1
Este artigo foi produzido após o primeiro ano de pesquisas no doutorado do Programa de Pós-
Graduação em História da Universidade Federal Fluminense e, portanto, ainda apresenta resultados
preliminares.

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organizações desprestigiadas e, por fim, o profissionalismo, após longa batalha, triunfou
como modelo a ser adotado pelas agremiações esportivas.
Fundamentalmente, um novo elemento motivou essa série de transformações: a
participação dos grupos populares no campo esportivo. O formato dos clubes amadores
impedia a participação de atletas menos abastados não apenas através das proibições de
cunho racial, mas principalmente pela exigência da dedicação sem remuneração. Um
dos argumentos mais utilizados pelos defensores do amadorismo passava justamente
pela valorização da relação entre o atleta e o clube sem nenhum vínculo material. Para
os amadoristas, a remuneração soava como uma desvirtuação dos valores do esporte.
Fica evidente que essa condição apresentava-se como um empecilho objetivo a
participação de atletas que necessitavam trabalhar para prover suas necessidades
básicas. Vale ressaltar que quase todos os principais clubes apresentavam esse caráter
elitista ainda na década de 1920, com exceção das agremiações fundadas e mantidas por
empresários e operários como o Bangu Athletic Club, “que já em 1905, um ano após
sua fundação, apresentava negros em seu time principal” (Santos, 2006: 41).
Torna-se mais clara a compreensão do processo de profissionalização dos clubes
quando relacionamos esse fenômeno com a ascensão de uma cultura política particular
ao Estado Novo. Afinal, “um dos aspectos que chamam particularmente atenção no
interior do projeto cultural estado-novista é o esforço ideológico no sentido de
reconceituar o popular. Este passa a ser definido como a expressão mais autêntica da
alma nacional... Nessa reconceituação do popular há um elemento novo: a positividade
(Velloso, 2007: 173). Como resultado dessa nova perspectiva em torno do significado
do popular, “...verifica-se, portanto, um deslocamento das perspectivas no debate
político. Começamos a não mais associar o povo à crise – lugar comum até então – para
passar a relacionar elites à crise (Velloso, 2007: 174).”
Sendo assim, podemos entender de maneira sucinta que o processo de
profissionalização do esporte ocorreu em sintonia com as demandas pela ampliação da
participação dos trabalhadores nos eventos esportivos, seja como atleta, seja como
espectador. Em outras palavras, a profissionalização do esporte pode ser entendida
como o resultado de um processo de popularização de práticas antes fortemente
marcadas pelo elitismo. Para além do desporto, este processo de inserção caracterizou a
sociedade brasileira nos anos 1930-40.

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Foi neste contexto de transformação da sociedade brasileira que encontramos o
caso mais emblemático de mudança de perfil de um clube excludente para um
fundamentado na valorização do seu caráter popular: o Clube de Regatas do Flamengo.
Como a maioria dos clubes da cidade do Rio de Janeiro, o Clube de Regatas do
Flamengo, fundado em 1895, nasceu do remo, esporte mais praticado na cidade durante
a Belle Époque. Assim também como os outros clubes, restringiu a participação de
atletas negros e adotou nas suas primeiras décadas o amadorismo, mesmo após a criação
do seu departamento de futebol, em 1911. Ou seja, em nada o clube se distanciava dos
aspectos elitistas e excludentes dos outros clubes da cidade do Rio de Janeiro.
A história do clube sofreu uma grande reviravolta exatamente a partir de 1933,
ano em que o empresário do ramo da litografia José Bastos Padilha assumiu a
presidência. Nos anos em que Padilha ficou à frente do clube, o Flamengo ingressou no
profissionalismo, construiu sua nova sede no bairro da Gávea com o campo de futebol
que até hoje conserva seu nome como homenagem, aumentou seu quadro social de mil
sócios para dez mil associados e contratou os maiores jogadores do futebol brasileiro2.
Entretanto, nenhuma dessas realizações foi tão relevante quanto à reconstrução da
identidade do clube promovida através de diversas medidas adotadas por Padilha.
O grande mérito de Padilha foi ter conseguido identificar, em meio ao
acontecimento, que as mudanças trazidas pelo profissionalismo não se restringiam
apenas à relação entre atleta e clube. O esporte em geral, mas principalmente o futebol,
passava a cumprir uma função social que ia além do preparo do corpo. O Estado
getulista garantiu também ao futebol o papel de construtor da nova brasilidade que se
construía tendo como fundamento a valorização do popular.
Num contexto em que existia um abismo entre os clubes e os grupos sociais que
emergiam, coube a Padilha a tarefa de reconceituar o significado de uma agremiação
esportiva, conferindo ao Flamengo uma condição que até então jamais havia sido
reivindicada por um clube no Brasil: a de clube da Nação. Cabe reiterar que não se trata
de uma abordagem que enfatiza as capacidades criativas individuais do intelectual em

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Vale lembrar que a década de 1930 marcou não somente a popularização do esporte, mas consagrou
definitivamente o futebol como esporte nacional. Sobre o assunto, ver: Souza, Denaldo Alchorne de. O
Brasil entra em campo: estado, trabalhadores e imprensa na construção da identidade nacional.
Dissertação UFF, 2002.

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questão, mas que ressalta o mérito deste ter percebido e dialogado com as novas idéias
correntes em seu tempo.
Dentre as ações de maior destaque, podemos citar a aquisição do Jornal dos
Sports, que em poucos anos se tornou o maior diário esportivo da América Latina. O JS,
fundado em 1931 sob a chefia do jornalista Argemiro Bulcão, dedicava nos seus
primeiros anos poucas páginas ao futebol, que muitas vezes aparecia com menos
destaque do que boxe, esporte bastante popular na época. Em 1933, com o suporte
material dos amigos Roberto Marinho e José Bastos Padilha, Mario Filho, que também
era cunhado de Padilha, assumiu o controle do JS e tornou-se o porta-voz dos novos
rumos que o clube presidido por Padilha estava tomando.
A partir da metade da década de 1930, o Jornal passou a veicular com mais
freqüência notícias que ressaltavam o caráter popular do clube, que já em 1936 contava
com os maiores jogadores negros do futebol brasileiro: Leônidas, Domingos e Fausto.
As excursões do time de futebol pelo Brasil eram descritas em detalhes, e muitas vezes
mais importava ao jornalista o impacto causado pelo clube na chegada as cidades do
interior do que o próprio desenrolar do jogo.
Porém foi a partir de 1937, ano da vitória da profissionalização, que o clube
fincou suas bases sobre o ideal de brasilidade que seria consagrado pelo Estado Novo.
Ainda no mês de fevereiro, o JS divulgou o projeto “Futura Geração Flamenga” de
Padilha que visava oferecer educação gratuita a milhares de crianças nas instalações do
clube. Assim destacava a manchete do JS em 19 de fevereiro:

Mais um desses milagres de fé e entusiasmo que são apanágio do Flamengo.


Instituindo um original concurso entre as crianças rubro-negras, o grande
club conseguiu mobilizar milhares de conscienciazinhas infantis. Seres que
mal despertaram para a vida e já se deixam empolgar por esses dois
sentimentos tão belos: o amor pátrio e o interesse pela cultura physica.
(Jornal dos Sports, 19/02/1937)

No dia 13 de março, escrevia Padilha sobre o concurso que tinha como objetivo
preparar a juventude brasileira:

O Flamengo soube dar sentido social e humano ao seu gigantesco programa


em prol do desenvolvimento da criança brasileira. Franqueando os seus
cursos de gymnastica inteiramente gratuitos a todos os meninos e meninas da
cidade até 15 anos, sejam pobres ou ricos, brancos ou de cor, campanha para
a mais ampla democratização do sport. Milhares e milhares de crianças
vibrando sob o mesmo ideal de eugenia que visam o aperfeiçoamento da raça
em formação e o engrandecimento da pátria. (Jornal dos Sports, 13/03/1937)

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Lançado na mesma época da campanha da Futura Geração Flamenga, um outro
projeto atraiu a atenção de milhares de crianças da cidade. O concurso “Pelo Brasil e
pelo Flamengo” premiava a crianças até quinze anos que escrevessem a melhor frase
contendo as palavras Brasil e Flamengo. Mais uma vez o Jornal dos Sports era o
veículo de divulgação do evento.

Toda a trajetória do Flamengo tem sido caracterizada por um vivo sentimento


de brasilidade. É o traço predominante da alma rubro-negra. E isto é
geralmente reconhecido na comunhão esportiva nacional. Basta folhear a
correspondência referente ao grande concurso patrocinado pelo O Globo e
pelo Jornal dos Sports. Com que facilidade, com que ingênua riqueza de
expressões brotam as frases patrióticas da pena das crianças. A gente verifica
que, salvo as inevitáveis exceções, o sentimento é sincero e espontâneo. Não
é preciso buscar artifícios de linguagem para unir o nome do Flamengo e o
Brasil. (Jornal dos Sports, 1937).

As frases vencedoras do concurso foram: “O Flamengo ensina: amar o Brasil sobre


todas as coisas”, “Flamengo: sentinela do Brasil” e “Brasil e Flamengo: palavras que se
confundem em um mesmo sentimento”. O conteúdo dessas frases é bastante explícito e
somente reforça o caráter que Padilha e Mario Filho, componentes da mesa julgadora,
queriam atribuir ao clube.
Todos esses eventos faziam parte de um projeto de formação da futura geração
Flamenga. Este projeto foi lançado ainda no de 1936 e teve seu ponto máximo com a
produção do filme “A alma e o corpo de uma raça”, que narrava a história de uma atleta
“branca” do clube que se apaixonava pelo centroavante “mulato” do time do de futebol.
A questão central do enredo da película era a valorização da mestiçagem como
componente principal do brasileiro e a vitória da disciplina do atleta, que somente
conquistou seu amor após um bom desempenho em campo.
Estes breves exemplos da guinada identitária promovida pelo clube podem nos
apontar que a popularidade alcançada pelo clube no século XX está calcada em uma
sólida base histórica. Afinal, o clube, de maneira pioneira, buscou consolidar seus
referenciais simbólicos a partir de elementos que se tornaram bastante populares a partir
dos anos 1930. Ou seja, o Flamengo soube se apropriar daquilo que no Brasil se
convencionou (através de um complexo processo de disputas) chamar de popular e
nacional: a mestiçagem e a integração supra-regional.

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É importante ressaltar que o Estado Novo não forjou suas bases ideológicas da
noite para dia. Esse processo de valorização do popular a partir do enfoque civilizado do
intelectual já está presente na sociedade brasileira nos anos 20. O Estado Novo trouxe
sim a institucionalização dessa prática com a criação do DIP. Mas em hipótese alguma
podemos afirmar que esses valores não estavam circulando pela sociedade brasileira
antes mesmo da oficialização dessa política cultural. Nesse sentido, podemos aproximar
sem maiores riscos o mandato de Bastos Padilha, que teve início ainda em 1933 e que se
encerrou em 1938, com o contexto que foi consagrado pelo Estado Novo.

1.2 – Considerações finais:

O Flamengo buscou se popularizar no mesmo momento histórico em que a


intelectualidade brasileira atribuiu positividade ao popular. Essa positividade, condição
básica da nacionalidade brasileira, se reafirma até os dias atuais, seja na passarela do
samba, seja nos campos de futebol. A direção do clube, nos anos em que Padilha
comandava o clube, foi a primeira no campo desportivo a se apropriar das mudanças
sociais ocorridas com a inserção das camadas populares no Estado Novo. E na medida
em que analisamos o período, podemos perceber que havia um projeto constituído, e
não apenas atitudes esporádicas e desconexas.
Padilha foi o primeiro presidente de um clube de futebol que percebeu a
abrangência política do esporte no Brasil. Foi o primeiro presidente de uma agremiação
esportiva que se lançou para além dos muros das sedes dos clubes em busca da
utilização do futebol como construtor do espírito de brasilidade. Foi o primeiro que
colocou em prática projetos de cunho didático, visando conferir ao esporte o papel de
educador dos novos grupos sociais que se engajavam no cenário político. E para
aproximar o clube das camadas populares, buscou re-significar a sua identidade. Esse
movimento garantiu ao clube o posto de representante não somente das camadas
populares, mas de uma brasilidade que se forjava popular. E para além dos escassos
méritos esportivos da agremiação na época, nesta transformação consistiu a construção
do caráter popular do Clube de Regatas do Flamengo.

1.3 - Bibliografia, Periódicos e Dissertações:

8
-ABREU, Martha & SOIHET, Rachel (orgs). Ensino de história: conceitos temáticas e
metodologia. RJ: Casa da Palavra, 2003.
- CAPELATO, Maria Helena. O Estado Novo: o que trouxe de novo. In.: DELGADO,
Lucília de Almeida Neves & FERREIRA, Jorge (orgs). O Brasil Republicano. Vol. 3:
RJ: Civilização Brasileira, 2003.
-CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no
Brasil. SP: Companhia das letras, 2001.
-CASTRO, Ruy. O vermelho e o negro: pequena grande história do Flamengo. SP:
Editora DBA, 2001.
-ENDERS, Armelle. História do Rio de Janeiro. RJ: Gryphus, 2008.
-FERREIRA, Jorge. O imaginário trabalhista: getulismo, PTB e cultura política
popular. RJ: Civilização Brasileira, 2005.
-FILHO, Mario. O negro no futebol brasileiro. RJ: Mauad, 2003.
-GOMES, Ângela Castro. A invenção do trabalhismo. RJ: FGV, 2005.
-JORNAL DOS SPORTS.
-NOGUEIRA, Armando. Bola na rede. RJ: José Olympio, 1974.
-REGO, Jose Lins do. Flamengo é puro amor. RJ: José Olympio, 2002.
-SANTOS, Wanderley Guilherme dos. Cidadania e justiça: a política social na ordem
brasileira. 2. ed. Rio: Campus, 1987.
-SANTOS, Ricardo Pinto dos & SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Memória social
dos esportes / futebol e política: a construção de uma identidade nacional. Vol. 2: RJ:
Mauad - FAPERJ, 2006..
-SOUZA, Denaldo Alchorne de. O Brasil entra em campo: estado, trabalhadores e
imprensa na construção da identidade nacional. Dissertação UFF, 2002.
- VELLOSO, Monica. Os intelectuais e a política cultural do Estado Novo. In:
DELGADO, Lucília de Almeida Neves & FERREIRA, Jorge (orgs). O Brasil
Republicano. Vol. 3: RJ: Civilização Brasileira, 2003.

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