Você está na página 1de 13

Ano Letivo: 2019/2020

OGA
Pág.: 1/13

OGA

Nome: Juliana Nogueira e Lara Sousa

Curso: Técnico de vendas

Ano: 2º

N.º: 1685 /1686

Turma: 8.11

Data:____/___/20____ O aluno (assinatura): _________________________________

1
1
Ano Letivo: 2019/2020
OGA
Pág.: 2/13

Aprovisionamento, logística e gestão de stocks Aprovisionamento

Papel da compra na cadeia de abastecimento:

É um processo que assenta em três importantes pilares (a empresa, o fornecedor e o


cliente) e que consiste na gestão dos produtos e da comunicação entre eles. Todos os
intervenientes que estão inseridos direta ou indiretamente com o negócio empresarial
estão envolvidos na gestão da cadeia de abastecimento.

Processo de compra e respetivas etapas:

Formalizar especificações - caracterizar o produto que se quer compra.

Escolher fornecedores - escolha do fornecedor consoante as características do produto,


ter em conta a relação qualidade/preço.

Acordar contratos - estabelecer as condições de compra ( pagamentos a que prazo,


quantidade de produtos, condições de transporte, etc..).

Encomendar - concretização de um contrato previamente acordado.

Expedir - enviar o produto para a empresa que o encomendou.

Avaliar - avaliação de fornecedores, enquanto ao seu serviço. prestado


Como exemplos de situações de compra, temos as compras para reabastecimento,
aquelas que se consomem frequentemente.

Gestão de fornecedor:

Ferramenta que permite o auto cadastro dos fornecedores, e a gestão efetiva da


qualificação do mesmo por categoria de fornecimento, bem como da gestão e
acompanhamento documental.
Informações cadastrais de fornecedores, podem ser conferidas e atualizadas
automaticamente com base nos dados da Receita Federal, Sintegra e mais outras fontes
de consultas;
Gerenciamento completo de conteúdo e documentação cadastral dos fornecedores.

2
2
Ano Letivo: 2019/2020
OGA
Pág.: 3/13

Gestao de stocks

Introdução à gestão de stocks:

Gestão de stocks ou Administração de estoques (é uma área da administração das


empresas, pois o desempenho nesta área tem reflexos imediatos nos resultados
comerciais e financeiros da empresa.

 Noção de stocks:

A gestão de stocks é uma das tradicionais áreas funcionais na empresa e que inclue, por
um lado, a gestão de stocks de materiais, matérias-primas e produtos intermédios e por
outros, a gestão dos stocks de mercadorias e de produtos acabados.

Tipos de stocks:

 Os stocks necessários à fabricação, matérias-primas, protótipos, peças especiais


subcontratadas;

 Peças normalizadas, peças intermédias fabricadas pela empresa;

 As peças de substituição para o parque de máquinas, ferramentas especiais;

 Matérias consumiveis, produtos para a manutenção de edificios;

 Os stocks dos produtos em curso de fabricação, isto é, os stocks entre as


diferentes fases do processo produtivo.

Princípios da gestão de stocks:

 Gestão de materiais;

 Variáveis na escolha do fornecedor;

 Gestão económica de stocks;

 Classificação e contagem de stocks.

Definição e objetivos de gestão de Inventário:

3
3
Ano Letivo: 2019/2020
OGA
Pág.: 4/13

Defenição:

Inventário é todo stocks ou itens usados para suportar a produção (matérias-primas ou


estoque em processo), suportar as atividades de manutenção preventiva, corretiva, e
outros suprimentos operacionais e suportar o serviço ao cliente (produtos acabados e
peças de equipamentos).

Objetivos:

 Disponibilização Adequada de Inventários:

O objetivo principal da gestão de stocks é garantir a disponibilidade de estoques conforme


exigências, em todos os momentos.

 Minimizar Custos e Investimentos em Inventários:

Minimizar os custos, bem como o volume de investimento em stocks na organização. Isto


é conseguido principalmente garantindo o volume necessário de inventários na
organização em todos os momentos.

Tipo de matérias a armazenar:

 Mercadorias: bens vendidos no mesmo estado em que foram adquiridos;

 Matérias-primas: bens utilizados e transformados ao longo do processo produtivo,


sendo por essa via, incorporados nos produtos acabados;

 Matérias subsidiárias: bens com um papel secundário no processo de


transformação de matérias-primas;

 Embalagens comerciais: bens que envolvem os produtos, e podem ser


retornáveis ou não retornáveis;

 Materiais diversos: bens consumiveis, como por exemplo, material de


conservação, de higiene, de reparação;

 Imobilizações: bens utilizados pela empresa no desenvolvimento da sua atividade.

Determinantes do nível ótimo de stock:

4
4
Ano Letivo: 2019/2020
OGA
Pág.: 5/13

Os métodos tradicionaisde aprovisionamento, em que se calcula isoladamente para todos


os itens, as quantidades a reaprovisionar de cada vez, conduzem:

 A capital imobilizado em existencias elevado,


 A stocks desenquilibrados.
O metodo ABC ou lei de Pareto, é recomendavel pela sua simplicidade e edicacia,
assegura a manutenção de stocks medios reduzidos e conduz á incidencia di esforço de
gestão sobre os materiais importantes, tornando mais economico o funcionamento
associado.
Como não é possivel nem aconselhavel tartar todos os artigos da mesma forma, a analise
ABC e uma ferramenta da gestão muito simples, mas com grande eficacia na
classificação correta dos stocks, criando três niveis de prioridade distintos na gestão dos
mesmos.
Assim, este método classifica os stocks em três grandes grupos, A,B ou C, de acordo com
a percentage dos consumes anuais que cada grupo representa.

A separação é feita de acordo com a seguinte metodologia:


Classe A: Este é o grupo de artigos com maior valor de consume annual, embora seja
representado por um pequeno numero de artigos: 15 a 20% do total de artigos
correspondem a 75 a 80% do valor do consume annual total.
Classe B: este é um grupo intermedio: 20 a 25% do total de artigos representam 10 a
15% do valor do consume annual de todos ps artigos.
Classe C: este grupo de artigos possui o menor valor de consumo annual, embora
represente um elevado número de referencias: 60 a 65% do numero total de artigos
correspondem a 5 a 10% do valor do consume annual de todos os artigos.

Condicionantes específicas dos produtos:

 Perecibilidade
 Sazonalidade

5
5
Ano Letivo: 2019/2020
OGA
Pág.: 6/13

 Condições de conservação

Condicionantes específicas de armazenagem:

 Necessidade de espaço de armazenagem


 Condições de armazenagem
 Requisitos legais de armazenagem
 Perigosidade das matérias

 Condições do Mercado:

 Concorrência e intensidade competitiva


 Consumidores
 Ciclo económico e condições da procura
 Condicionantes legais e políticas
 Condições do mercado

Condições de entrega:

 Quantidades de encomenda
 Custos de encomenda
 Descontos de quantidade
 Negócios pontuais

Custos associados aos stocks:

Custos operacionais associados à stockagem da mercadoria


 Custo da colocação da encomenda

6
6
Ano Letivo: 2019/2020
OGA
Pág.: 7/13

 Custo da receção e do manuseamento da encomenda


 Custos de posse da mercadoria
 Custo da expedição da mercadoria

Custos de oportunidade fase a outras opções:

 Custo de oportunidade: é um termo usado na economia para indicar o custo de


algo em termos de uma oportunidade renunciada.
 Custo de oportunidade escondido: é o verdadeiro e camuflado custo da operação.
Isto quer dizer que há trabalhos verdadeiros e trabalhos que são "falsos".
 Custo de oportunidade aberto: tal como o escondido, não leva em consideração o
conceito de camuflagem ou o embutimento de custos sob as diversas máscaras
contábeis.
 Custo de oportunidade contábil: é o planeamento do custo aberto ou camuflado na
forma contábil (âmbito da Contabilidade Gerencial, segmento da Contabilidade de
Custos).
 Custo de oportunidade ambiental: é o máximo valor que poderia ter sido obtido pelo
usufruto de um recurso natural. Como por exemplo, o custo de oportunidade de não
desmatar uma reserva de preservação ambiental para a agricultura seria o que se deixa
de ganhar com a actividade renunciada.

Noção de custo operacional e de custo “afundado”:

Noção de custo operacional os custos operacionais também são conhecidos como


custos indirectos, já que embora suponham gastos relacionados com o bom
funcionamento do negócio, não são investimentos.

custo “afundado” são os custos realizados até ao momento de uma determinada


tomada de decisão e que são indiferentes no apoio a essa mesma tomada de decisão.

7
7
Ano Letivo: 2019/2020
OGA
Pág.: 8/13

Num qualquer momento do tempo, o agricultor deverá decidir de acordo com os custos
resultantes dessa decisão e nunca com base nos custos já realizados até essa data.

Descontos/promoções
 Descontos em quantidade
 Descontos em valor
 Descontos cruzados

Sobrestockagem
 Vantagens e inconvenientes da sobrestockagem
 Condições promocionais excecionais
 Previsão de rutura a montante
 Aumento do preço de tabela do fornecedor
 Embalagem especial
 Produto em fim de vida (apenas em casos excecionais, como as colheitas de vinho)

Gestão da variação da procura e do nível de stock :

Um dos grandes problemas na gestão de stocks reside na determinação da altura em que


deverá ser feita uma nova encomenda e um determinado produto a incerteza associada a
esta decisão prende-se essencialmente com o carácter incerto da procura.

Para além disso, também a incerteza residente nos fornecedores assume-se como um
problema. Esta incerteza revela-se nos produtos defeituosos entregues pelo fornecedor e
pelo não cumprimento dos prazos de entrega acordados.

Desta forma, como modo de proteção contra a incerteza, constituem-se stocks de


segurança.

Para o cálculo do stock de segurança de um determinado produto, é necessário conhecer:

8
8
Ano Letivo: 2019/2020
OGA
Pág.: 9/13

 Variação da procura de cada artigo em relação á media;


 Variação do prazo de aprovisionamento de cada artigo em relação á media;
 Variação da quantidade boa entregue por fornecedor, em relação á media;
 Nível de serviço que a empresa quer oferecer. Neste caso, deve-se establecer uma
probabilidade de rutura de stock para esse nível de serviço.

Benefícios esperados com a gestão de stocks:

 Otimizar o investimento nas suas existências ao minimizare os custos relacionados


com transporte, encomendas e custos por falta de produtos;
 Mantém exatos e atuais os registos em inventário permanente;
 Contribui para o aumento das margens de comercialização e para a satisfação dos
clientes ao reduzir tarefas de expediente, custos e falta de informação de gestão;
 Facilita a análise da oferta e da procura para uma eficiente e rentável execução do
plano diretor da empresa;
 Ordens de transferência inter-armazéns armazéns são processadas rápida e
eficientemente, com uma completa visibilidade das existências em trânsito;
 Mantém na contabilidade geral a contabilização do custo das vendas por grupos de
produtos, armazém;
 Disponibiliza consultas rápidas à situação das existências.

Controlo de existências/inventariação
Normas gerais de inventariação de bens e produtos
O objetivo do inventário permanente é o de identificar situações de erros físicos
decorrentes da atividade operacional e criar metodologias para eliminar ou prevenir esses
erros.
Considera-se que existe um erro numa localização sempre que nela não estiver o
produtor correto na quantidade e qualidade correta.

9
9
Ano Letivo: 2019/2020
OGA
Pág.: 10/13

As origens mais frequentes para erros são: quebras de artigos, roubos, engano na
conferência aquando da receção, aprovisionamento das posições de preparação- retorno
da palete, ou de parte dela, ao local de reserva, sem indicação informática do facto, erros
de arrumação- colocação de paletes na posição de preparação ou de reserva errada- e
enganos em transferências ou acertos manuais no sistema e que não refletem o que se
passou na prática- paletes que foram colocadas no local errados ou enganos de
contagem.

Determinação de consumos
O consumo previsto que traduz uma quantidade correspondente a necessidade
independente para um determinado prazo (normalmente um ano) de um artigo concreto.
Consumo previsto/s para um item do inventario é a previsão de utilização desse item, em
unidades físicas, para um determinado prazo (em princípio um ano), baseada na
necessidade independente derivada da procura nesse prazo.
O consumo/s (em unidades físicas) corresponde a variação do stock desse artigo na
unidade de tempo (ano, mês, dia, hora, etc.) no sentido decrescente (variação negativa).
Se a variação do stock for crescente (variação positiva), tratar-se-á de uma entrada de
material no stock, em resultado da chegada a armazém de uma encomenda ou de uma
remessa ao abrigo de uma encomenda em aberto.

Documentação utilizada nos inventários


Apesar da existência de uma gestão adequada do inventário, por si só, já poder fazer uma
grande diferença relativamente à obtenção e manutenção de vantagem competitiva,
continua a ser necessário realizar esforços no sentido de reduzir continuamente os custos
da gestão de inventário.
Com este objetivo em mente, têm surgido no mercado vários sistemas de gestão de
inventário propostos por empresas de software. Estes sistemas de gestão procuram
assim ajudar as empresas a controlar e a gerir o seu inventário de forma mais eficiente.

Controlo de qualidade nos aprovisionamentos

10
10
Ano Letivo: 2019/2020
OGA
Pág.: 11/13

Os indicadores de eficácia da gestão dos stocks têm a finalidade de informar o gestor se


as decisões, tomadas anteriormente, atingiram os objetivos e qual o “estado de saúde”
das existências. Tratando-se de grandezas dimensionais, que relacionam variáveis,
podem ser estabelecidas como metas, orientando o gestor na sua atuação.
Estes indicadores permitem analisar a evolução da situação e tomar medidas corretivas,
caso se verifiquem desvios à política de stocks delineada pelo Departamento de
Aprovisionamento.
Com o objetivo de detetar rapidamente situações inesperadas e tomar ações corretivas
imediatas, é necessário realizar operações de controlo. As mais importantes são as
seguintes:
 Ler permanentemente as diferenças entre vendas reais e previstas;
 Rever periodicamente a situação de pedidos atrasados e compará-la com as
expedições;
 Realizar periodicamente o inventário físico e compará-lo comos valores contidos no
sistema de gestão;
 Realizar periodicamente as operações de re/cálculo das variáveis de gestão e
reconsiderar a validade dos modelos de gestão de inventários utilizados.

Logística e sistemas de informação


Um sistema de informação é um conjunto de componentes que transformam dados em
informação. Os dados são factos ou elementos discretos em bruto, ou seja, sem
obedecerem a qualquer ordenação ou integração. A informação é o resultado da
organização dos dados de acordo com determinados critérios.
Obviamente que, com a divulgação das tecnologias, hoje em dia grande parte dos
sistemas de informação são suportados por computadores. No que diz respeito aos
sistemas logísticos, devido à sua complexidade e volume de dados a processar, os
computadores passaram a ter um papel fundamental.

11
11
Ano Letivo: 2019/2020
OGA
Pág.: 12/13

12
12
Ano Letivo: 2019/2020
OGA
Pág.: 13/13

  

13
13

Você também pode gostar