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A evolução dos Equipamentos De Protecção Individual (EPI) começou desde que o homem teve
que se proteger pela primeira vez lá nos tempos remotos, os primatas vestiam peles de
animais para se protegerem, desde então a evolução dos EPI nunca mais parou. A cada
dia descobre-se novos materias, tecnologia e metodologia que contribuem para sua
evolução e buscam proteger o que temos de mais valioso: a vida.
Desde o surgimento da epidemia da (COVID-19),causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-
2), que teve sua origem em 2019 na cidade de Wuhan (China), o uso dos Equipamentos
de Protecção Individual e as medidas de Biossegurança tornaram-se imprenscindíveis
com o objectivo de reduzir a potencial transmissão. O Ministério da Saúde instruiu os
profissionais quanto ao uso de EPI durante o atendimento em ambiente hospitalar.
O uso dos Equipamentos de Protecção Individual tem sido o meio optado para se evitar o
contágio das doenças infecciosas. Após observarmos a conduta dos alunos do curso de
estomatologia da 11ª à 13ª classe da Escola De Formação De Técnicos De Saúde De
Luanda, quanto a utilização adequada dos Equipamentos De Protecção Individual
surgiu-nos a seguinte questão: será que os alunos do curso de estomatologia da 11ª à
13ª classe da Escola de Formação de Técnicos de Saúde de Luanda têm
conhecimento sobre os Equipamentos De Protecção Individual e as medidas de
Biossegurança utilizadas em Estomatologia em tempos de COVID-19?
1.2 JUSTIFICATIVA
Constatando o avanço e propagação da doença Covid-19, decidimos fazer uma pesquisa para
sabermos se os alunos do curso de estomatologia da 11ª à 13ª classe da Escola de
Formação de Técnicos de Saúde de Luanda têm conhecimento sobre EPI e medidas de
Biossegurança dentro do laboratório de estomatologia, uma vez em que os
estomatologistas têm contacto directo com a cavidade oral do paciente que é um local
de risco ou fácil contágio para doenças contagiosas como a Covid-19, Hepatite, HIV,
entre outras. Os EPI são de extrema necessidade para os profissionais de saúde e
consequentemente dos seus pacientes, pois garantem a sua segurança.
Com a realização deste trabalho pretendemos expandir o conhecimento dos alunos no que diz
respeito aos Equipamentos de Protecção Individual e medidas de Biosssegurança em
Estomatologia, assim como a redução do risco de contaminacão na desparamentação de
EPI demonstrando neste trabalho a paramentação e desparamentação correcta dos
Equipamentos de Protecção Individual.
1.3 OBJECTIVOS
Descrever o conhecimento dos alunos do curso de estomatolgia da (11ª à 13ª classe) sobre EPI e
medidas de Biossegurança em Estomatologia em tempos de Covid-19.
1.3.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:
1. Caracterizar o estado sócio-demográfico dos alunos de curso de estomatologia (da 11ª à 13ª
classe), quanto à (sexo e idade).
Quais as consequências causadas pelo uso inadequado dos EPI no laboratório de estomatologia
em tempos de Covid-19.
DESENVOLVIMENTO
2.1 DEFINIÇÃO
2.2 IMPORTÂNCIA
Risco Baixo: Consiste no procedimento administrativo em que é possível manter distância social
(procedimentos realizados na recepção).
OBS1.: Entende-se por consultas sem PGA todas aquelas em que não se faça o uso de
instrumento rotatório ou ultrassónico, utilização de spray ou jato de ar/água.
Risco Elevado: Consiste em consultas com PGA. Para além do risco de contaminação das
superfícies próximas ao paciente bem como das superfícies de contacto do CD e ACD,
essas consultas apresentam um risco adicional de contaminação ambiental e de
superfícies distantes da cadeira odontológica.
OBS3.: A selecção correcta dos EPI é de extrema importância de modo a não comprometer a sua
eficácia.
2.4.1 Máscara
É uma barreira utilizada para evitar a contaminação da cavidade oral e da cavidade nasal do
profissional por gotículas respiratórias.
- Máscaras cirúrgicas: são usadas de forma individual pelo profissional dentro do ambiente
clínico com o objectivo de proteger a cavidade oral e nasal.
Colocar a máscara cuidadosamente para cobrir a boca e o nariz, ajustar com segurança para
minimizar os espaços entre a face e a máscara;
Remover a máscara usando a técnica apropriada ou seja não tocar na frente, remover sempre
pelos elásticos;
Após a remoção ou sempre que tocar-se inadvertidamente em uma máscara usada, deve-se
realizar a higiene das mãos;
Quando a máscara tornar-se húmida, substitui-se a máscara usada por uma limpa e seca;
Para a realização do teste de verificação, o respirador deve ser coberto com ambas as mãos
desincfectadas, em concha, e realizada uma inspiração e expiração forçadas, que
permitirá verificar se existe saída de ar lateralmente. Se o respirador estiver bem-
adaptado não existe saída de ar e este sofre algum abaulamento (saliência). Se forem
detectadas fugas, o respirador deve ser correctamente ajustado utilizando os elásticos ou
o clip nasal conforme necessário. O elástico superior deve ficar acima das orelhas e o
elástico inferior na nuca. Os elásticos não devem estar torcidos. O respirador deve ser
ajustado com as duas mãos (desincfetadas). Deve ser feito um teste de verificação da
vedação (teste de pressão negativa).
- Máscara de tecido: são máscaras não apropriadas para se utilizar no ambiente clínico por não
terem protecção antimicrobiana.
2.4.2 Luva
É uma barreira física eficaz que evita o contacto directo do estomatologista com a cavidade oral
do paciente prevenindo contra infecções no contacto com fluídos corporais (sangue, saliva, etc).
As clínicas/consultórios devem utilizar as luvas de procedimento cirúrgico e não cirúrgico.
As luvas de procedimento não cirúrgico são utilizadas em processos mais simples pelo facto
de não serem esterilizadas, são utilizadas em processos como limpezas e colocações de resina em
dentes quebrados, já que esses não demandam uma luva esterilizada por não haver contacto com
sangue ou outros fluídos corporais.
- Luvas de Látex: são luvas de procedimentos para actividades clínicas e estéreis para
procedimentos cirúrgicos, que devem ser descartadas a cada paciente.
- Luvas de Plástico: são usadas como sobre luvas, quando houver necessidade de manusear
artigos fora do campo de trabalho.
Deve-se trocar as luvas sempre que for entrar em contacto com outro paciente;
Deve-se trocar também durante o contacto com o paciente ser for mudar de um local corporal
contaminado para outro " limpo", ou quando esta estiver danificada.
Nunca deve-se tocar desnecessariamente superficies e materias (tais como: telefones, maçanetas,
portas, etc.) quando se estiver com luvas;
Não lavar ou usar novamente o mesmo par de luvas (as luvas não são reutilizavéis);
Proceder a higienização das mãos imediatamente antes e após a retirada das luvas;
OBS1.: As luvas devem sempre ser utilizadas na ac tividade clínica diária. Recomenda-se a
utilização de luvas de cano alto para cobertura total do punho da bata.
Óculos de Protecção ou protecção ocular é uma barreira que protege a região do olho contra
secreções, aerossóis e produtos químicos utilizados durante os procedimentos
odontológicos.
Recomendações do uso de óculos de protecção/protecção ocular:
Dvem ser de uso exclusivo e limpos e desinfectados após o uso com hipoclorito de sódio ou
outro;
Caso o óculos de protecção tem alguma sujidade visível, deve ser lavado com água e sabão e só
depois passar pelo processo de desinfecção;
É reutilizável.
Protecção facial ou viseira é uma barreira fisíca que impede o contacto com gotículas que
possam atingir as mucosas dos estomatologistas, o protector deve cobrir a frente e as
laterais do rosto, protegendo a face e a máscara.
OBS2.: Os óculos e protetores faciais (viseiras) devem ser utilizados nos atendimentos a pessoas
com síndrome gripal ou em Procedimentos Geradores de Aerossóis dentro do
consultório.
Devem ser usados durante o contacto direto com o utente (exame físico), e retirados no momento
administrativo da consulta (escrita, digitação em computador, por ex.). Podem ser
desinfetados após cada consulta e reutilizados, sugere-se para a desinfecção o uso de
hipoclorito de sódio ou outro desinfectante recomendado pelo fabricante do
equipamento.
Devem ser utilizados quando houver risco de exposição do CD a aerossóis e associados aos
óculos de protecção;
Dvem ser de uso exclusivo e limpos e desinfectados após o uso com hipoclorito de sódio ou
outro;
Caso a viseira tenha alguma sujidade visível, deve ser lavada com água e sabão e só depois
passar pelo processo de desinfecção;
É reutilizável.
O tipo mais indicado para o estomatologista são os de gola padre com mangas longas e punhos
elásticos ou de malha com abertura posterior. Além disso, deve ser confeccionado com
material de boa qualidade, não alergênico e resistente, proporcionar barreira
antimicrobiana, permitir a execução de actividades com conforto e estar disponível em
vários tamanhos.
OBS3.: O avental sujo deve ser removido e descartado após a reliazação do procedimento e antes
de sair do ambiente clínico. Após a remoção do avental deve-se imediatamente proceder
a higiene das mãos para evitar a transmissão de doenças contagiosas para o próprio
profissional, para os pacientes e ao ambiente em si.
Deve ser ajustadoe vedado na altura do pescoço,de mangas longas com punhos ajustados e
firmes, com comprimento até abaixo dos joelhos;
Deve ser descartado após o período de 12 horas de uso ou quando sujo ou danificado.
OBS4.: As roupas e calçados de trabalho devem ser exclusivos para o trabalho clínico, evitando o
uso de roupas ou calçados de rua.
Esta roupa (túnica de manga comprida) e calçado para uso clínico (crocs acompanhadas por
meias) não são considerados equipamentos de proteção individual.
OBS5.: É importante evitar o uso de anéis, pulseiras, brincos, relógios ou outros itens, pois eles
se comportam como reservatórios de microorganismos.
Para os profissionais que usem lentes de contacto, têm de ter um especial cuidado na
desinfeção das mãos antes da colocação e remoção das lentes, pois são dispositivos
que podem alojar o coronavírus, assim como no líquido lacrimal.
OBS6.: Podemos recorrer a toucas descartáveis, no entanto elas não são totalmente
impermeáveis.
As cógulas de protecção, que são impermeáveis, conferem boa protecção da cabeça e pescoço,
no entanto a sua utilização não é tão confortável como as toucas cirúrgicas. Quando
coloca-se a roupa de protecção por completo, deve-se colocar a componente de
protecção da cabeça imediatamente (cógula).
Propé é uma barreira fisíca contra a disperção de agentes contaminantes dentro do consultório de
estomatologia para o meio externo.
OBS7.: O calçado (crocs acompanhadas de meias) deve ser de uso exclusivo para o trabalho
clínico e não deve conter perfurações para não permitir a entrada de líquidos.
Preferencialmente devemos utilizar sobre o calçado o propé de modo a impedir a
passagem de líquidos na zona de transição.
Paramentação/Colocação
A colocação e remoção do EPI deve ser rigorosamente cumprida. O EPI deve ser colocado
correctamente, pela ordem e técnica recomendada e sempre antes do contacto com o
paciente (para que não sejam necessários ajustes durante a prestação de cuidados, que
envolvem risco de contaminação do profissional).
Alguns respiradores não permitem uma adaptação adequada nos indivíduos com barba. Nestes
casos podem ser usadas duas máscaras cirúrgicas sobrepostas. O uso de um respirador
de partículas exige maior esforço respiratório. Como referido anteriormente, uma
medida muito importante é testar o ajuste facial do respirador de partículas, de modo a
estarem garantidas as condições de protecção.
Recorda-se que para se efectuar a prática clínica de medicina dentária com o máximo de
segurança possível temos de ter equipamento de protecção individual adequado e bem
seleccionado. O EPI deverá ser utilizado apenas nas situações em que é preconizado, já
que o seu uso indevido é determinante na ausência de sustentabilidade da provisão
destes recursos e de potencial roptura de abastecimento, podendo colocar em risco a
saúde dos profissionais que dele precisam.
A seleção dos EPI deve seguir uma abordagem baseada no risco dos procedimentos a realizar,
dependendo entre outros fatores, do grau de infecciosidade do agente patogénico e tipo
de intervenções planeadas.
Desparamentação/Remoção
Para que se desenvolva o efetivo controle de infecção do local de trabalho minimizando o risco
de transmissão de infecções é fundamental conhecimento de alguns conceitos de
Biossegurança, controle de Infecção e as formas de transmissão de doenças
ocupacionais.
Para que possamos instituir um protocolo eficaz e seguro, é de extrema importância que façamos
uma divisão, ainda que didática, para que o conjunto de medidas seja realizado de forma
interdependente.
Tal interdependência de etapas é fundamental no Protocolo de Controle de Infecção
Odontológica, devido às inúmeras ações necessárias para que o atendimento seja seguro
à Equipe de Saúde Bucal e o paciente.
1. Precauções padrão
2. Desinfecção
3. Barreiras Físicas
4. Central de Esterilização.
1. Precauções padrão
São medidas de prevenção que devem ser utilizadas na assistência a todos os pacientes na
manipulação de sangue, secreções e excreções e contato com mucosas e pele não-
íntegra. Isso depende do diagnóstico definido ou presumido de doença infecciosa
(HIV/AIDS Hepatites B e C).
A. Higienização de mãos
B. EPI (Equipamento de Proteção Individual).
A) Higienização de mãos:
É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das
infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo “lavagem das
mãos” foi substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste
procedimento.
• Higienização simples
• Higienização antisséptica
• Fricção antisséptica
• Antissepsia cirúrgica.
As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser higienizadas utilizando-se:
água e sabão, preparação alcoólica e antisséptico.
Indicação: Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros
fluidos corporais:
Indicação: Higienizar as mãos com preparação alcoólica quando estas não estiverem
visivelmente sujas, em todas as situações descritas a seguir:
• Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo
cirúrgico;
Objetivo: proteção do paciente, evitando a transmissão de micro-organismos oriundos das mãos
do profissional de saúde.
As luvas previnem a contaminação das mãos dos profissionais de saúde e ajudam a reduzir a
transmissão de patógenos. Entretanto, elas podem ter microfuros ou perder sua
integridade sem que o profissional perceba, possibilitando a contaminação das mãos.
• Luvas - sempre que houver possibilidade de contato com sangue, secreções e excreções, com
mucosas ou com áreas de pele não íntegra (ferimentos, escaras, feridas cirúrgicas e
outros);
• Gorro - o uso deste EPI evita a queda de cabelos nas áreas de procedimento, além de ser uma
barreira mecânica contra a contaminação dos cabelos por secreções, por aerossóis e por
produtos. O gorro deve ser preferencialmente do tipo descartável, deve cobrir todo o
cabelo e as orelhas e ser trocado sempre que necessário ou a cada turno laboral;
• Aventais - devem ser de mangas longas, gola padre, cobrir os joelhos do profissional e
utilizados durante os procedimentos com possibilidade de contato com material
biológico, inclusive em superfícies contaminadas. Podem ser descartáveis ou de tecido;
• Sapatos fechados - proteção dos pés em locais húmidos ou com quantidade significativa de
material infectante como centro cirúrgico ou situação de hemorragia.
2. Desinfecção
Para melhor compreensão do processo de tratamento de materiais, alguns termos merecem ser
definidos, conforme descrito a seguir.
As barreiras físicas são importantes aliadas no controle de infecção das superfícies e mobiliários
da clínica odontológica. A principal função das barreiras é proteção das mãos da Equipe
de Saúde Bucal.
Como a maioria dos procedimentos odontológicos é clínico, devemos nos preocupar com a
proteção das superfícies que ficam em contato e no entorno do paciente e profissionais.
O objetivo das barreiras é evitar infecção cruzada, evento bastante comum em
procedimentos clínicos.
Superfícies e mobiliários estão sujeitos ao toque das mãos, respingos e aerossóis. Atualmente,
são produzidos cadeiras e mochos mais lisos e sem costuras, pontas autoclaváveis,
equipamentos com comandos acionados com os pés, dentre outras adaptações.
Entretanto, botões e alças devem ser recobertos com barreira impermeável (do tipo filme
plástico), campo de algodão estéril ou material não-tecido (TNT), em casos cirúrgicos.
As barreiras devem ser trocadas entre cada atendimento, promovendo limpeza e
desinfecção, com álcool a 70% ou ácido peracético, a cada troca.
Insumos descartáveis, como a ponta da seringa tríplice, “sacolés” nas canetas de alta e baixa
rotação e outros, são importantes barreiras que atuam de forma positiva no controle da
infecção cruzada odontológica.
As sobreluvas de plástico são barreiras bastante utilizadas em situações onde há trabalho a quatro
mãos ou quando o CD se encontra sem auxiliar e, durante o atendimento, necessite
buscar objetos ou abrir gavetas.
Todas as barreiras devem ser colocadas somente sobre as superfícies que serão utilizadas em
cada atendimento. Não é correto “plastificar” a sala clínica. Esta conduta, embora dê a
falsa aparência de controle de infecção, acarreta em aumento considerável de infecção
cruzada pois, dificilmente a equipe de trabalho dispõe de tempo para trocar todas as
barreiras no intervalo de pacientes.
• Seringa tríplice e seus encaixes: preferencialmente usar pontas descartáveis; não dispondo
desse produto, cobrir com tubo plástico descartável (canudo de refrigerante) e
recobrimento plástico com “sacolés”
OBS: Durante o atendimento clínico é necessário ter por perto sobreluvas para evitar infecção
cruzada.
São grandes aliadas para economia de tempo e preservação da cadeia séptica do procedimento.
5. Central de esterilização
Reprocessamento de artigos:
Segundo a norma do Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo (COVISA-SP), este espaço é
dimensionado de acordo com o número de unidades de trabalho (cadeiras
odontológicas) do estabelecimento.
Este espaço é denominado Central de Esterilização, que deve ter um fluxo unidirecional de
trabalho, onde os artigos a serem reprocessados seguem caminho passo-a-passo sem
retorno ou etapas negligenciadas.
A. Pré-lavagem
B. Lavagem
C. Secagem / Inspeção visual
D. Barreira (Embalagem)
E. Esterilização / Monitoração da Esterilização e Acondicionamento.
Entende-se por doença infecciosa aquela que sempre é capaz de ser transmissível e contagiosa.
Esses termos significam que a doença pode ser transmitida (propagada) de alguma forma de um
hospedeiro para outro
A. Transmissão Direta
B. Transmissão Indireta
A transmissão via aérea também conhecida como infecção por gotículas, trata-se da propagação
de doenças através de gotículas de umidade que contém bactérias ou vírus. A maior
parte das doenças respiratórias contagiosas é causada por patógenos que são
transportados em gotículas de umidade.
Alguns deles são transportados por longas distâncias através do ar e sistemas de ventilação. É um
transmissão que pode ocorrer também através de tosse ou espirro.
São produzidos durante o tratamento odontológico e podem conter sangue, saliva e secreções
nasofaríngeas (nasais). A diferença entre eles é o tamanho das
partículas.
Os menores são os aerossóis tipo névoa. Permanecem por longos períodos e podem ser inalados.
Não podem ser visíveis a olho nu. Exemplo: caneta de alta rotação e ponta de ultrassom.
Os aerossóis podem transmitir infecções respiratórias, mas não os vírus da hepatite b ou
HIV apesar de serem inalados.
Sprays e respingos são também produzidos pela utilização de peças de mão e ponta de ultrassom,
bem como a seringa tríplice durante os procedimentos odontológicos
Os respingos consistem em partículas maiores de gotículas que estão contaminadas por sangue,
saliva e outros detritos. Exemplo: cálculo, partícula de dente
As gotículas de spray e respingos propagam-se mais distante do que do aerossol tipo névoa e
tendem a depositar-se sobre as superfícies de punho e antebraço, braços e punho. Podem
atingir também o pescoço da equipe odontológica, daí a importância do uso de EPIs
(equipamento de proteção individual): gorro, luvas, máscaras, óculos e avental de
manga longa e punho estreito.
D. Transmissão Parenteral
Parenteral significa através da pele, como em cortes ou perfurações. A transmissão parenteral
pode
ocorrer através de lesões através de picada de agulha, mordidas humanas, cortes, escoriações ou
Mais uma vez se faz necessário uma atenção especial aos procedimentos básicos de controle de
infecção que incluem limpeza e desinfecção de objetos e equipamentos, barreiras de
proteção, higiene de mãos e utilização de EPI exclusivamente para o ambiente de
trabalho.
3. METODOLOGIA
O estudo será realizado na Escola de Formação de Técnicos de Saúde de Luanda. Sita Rua
Direita da Samba Nº13/Luanda.
A nossa população em estudo serão os alunos do curso de Estomatologia da 11ª à 13ª classe da
Escola de Formação de Técnicos de Saúde de Luanda.
3.4 Amostra
Serão inquiridos 100 alunos e extraíremos uma amotra de 50 estudantes.
Farão parte da nossa pesquisa os alunos do curso de estomatologia da 11ª à 13ª classe que
aceitarem preencher o inquérito.
Para a recolha de dados o registo das informações será feito em forma de questionário.
As nossas variáveis em estudo serão: sexo, idade e o conhecimento dos estudantes sobre os EPI
e Biossegurança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
10.