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Critérios para o desenho de mobiliário doméstico contemporâneo1

Criteria for the design of contemporary home furniture

TRAMONTANO, Marcelo
Prof. Doutor. Nomads.usp/ SAP/ EESC/ USP

SAKURAI, Tatiana
Arquiteta. Nomads.usp/ SAP/ EESC/ USP

Palavras chave: espaço doméstico contemporâneo, mobiliário, novos comportamentos.

O desenvolvimento de critérios de concepção de mobiliário tem como objetivo, nesta pesquisa, gerar respostas mais
adequadas às mudanças comportamentais e aos diferentes perfis da população e ao próprio espaço doméstico ao qual
ele se destina, compelido a abrigar em um espaço cada vez menor um número crescente de atividades.

Keywords: contemporary home space, furniture, new behaviors.

I the present work, the development of furniture conception criteria aims to, create more suitable answers to the
behavior and different population’s profile changes, as well as the domestic environment to which this furniture is
designed for. This environment is taken to shelter in a ever dicreasing space a growing number of activities.

Critérios para o desenho de mobiliário doméstico contemporâneo


O conteúdo deste artigo busca reunir algumas das premissas e questões desenvolvidas pelo Núcleo no campo
do Mobiliário e Equipamentos ao longo dos anos, e utilizadas como base desta pesquisa de mestrado para o
desenvolvimento de critérios para o desenho e produção de peças de mobiliário doméstico.

O grupo de pesquisa propõe-se, em um âmbito maior, a repensar o desenho dos espaços da habitação
contemporânea, considerando as transformações ocorridas nos grupos familiares a partir da sociedade
industrial, suas atuais tendências comportamentais, assim como sua relação com o uso de novas mídias. Isto
inclui o redesenho de seu mobiliário e a revisão de seu repertório construtivo, priorizando preocupações de
cunho ambiental, através de reflexões teóricas e de realizações experimentais, assuntos concentrados em três
linhas de pesquisa: Habitação Metropolitana, Habitação e Novas Mídias, e Habitação e Ambiente. Neste
sentido, “Mobiliário e Equipamentos” são enxergados menos como objetos desenhados com vistas à
reprodução seriada ou de design exclusivo, e mais como parte essencial das reflexões sobre espaços
domésticos adequados à vida contemporânea dos mais variados grupos domésticos e estratos sociais.

1- Novos comportamentos: um novo espaço doméstico?


O perfil doméstico brasileiro majoritário, tradicionalmente composto pelo pai, pela mãe e filhos, denominado
Família Nuclear, vem sendo substituído pelos mais diversos formatos familiares ao longo das últimas
décadas. Deste modelo herdado da sociedade burguesa oitocentista, mudanças e transformações significativas
serão engendradas e novos grupos domésticos como singles, casais sem filhos, famílias monoparentais, uniões
livres, grupos sem laços conjugais ou parentesco passam a incrementar progressivamente as pesquisas
estatísticas sobre o perfil da população contemporânea. Como relata Elza Berquó: “a queda acentuada da
fecundidade, o aumento da longevidade, a crescente inserção da mulher no mercado de trabalho, a liberdade
sexual, a fragilidade cada vez maior das uniões, o individualismo acentuado, etc, são tendências que vêm
atuando no sentido de alterar o tamanho, a estrutura e a função da família”2.

A esta variedade de perfis vêm associar-se padrões de comportamento que até há pouco tempo inexistiam ou
não eram bem aceitos socialmente, como o culto ao próprio corpo, traduzindo-se seja pela sua modelação
estética e conseqüente exposição, seja por cuidados às vezes excessivos com a saúde, seja, ainda, pela
reivindicação de momentos de relaxamento após jornadas estressantes, a volta do trabalho remunerado ao
interior doméstico, estimulado pelas constantemente renovadas possibilidades de comunicação à distância.
Com isso, aumenta-se o tempo passado em casa, confundem-se os limites entre público e privado e novas
atividades adentram o espaço doméstico, somando-se ou associando-se às demais, até então circunscritas e
exclusivas desse espaço. A sobreposição de funções ocorre em seus mais diversos locais e nos mais diferentes
momentos.

A velocidade e o crescimento progressivo dessas mudanças têm sido veiculados por reportagens sobre
comportamento em meios de comunicação, pelo crescente oferecimento de serviços e produtos específicos
para cada grupo doméstico, além da importância evidente dada ao assunto pelas Ciências Sociais e Humanas
em inúmeros estudos acadêmicos e governamentais.

Ao contrário do que se poderia esperar, mesmo diante da necessidade de abrigar novas atividades e usos no
espaço doméstico, observa-se que o desenho da habitação pouco tem se alterado e, infelizmente, no Brasil,
particularmente na moradia paulistana, a articulação dos espaços continua a reproduzir o modelo burguês
parisiense do século XIX, com sua especialização funcional e suas zonas Social, Íntima e de Serviços. Em
espaços casa vez mais exíguos, para distintas classes sociais, o desenho da habitação tem sido determinado
muito mais por questões econômicas do que por uma análise das necessidades dos novos grupos domésticos3.
Assistimos ao surgimento de moradias “para quem quer um jeito moderno de morar”, como flats e
apartamentos com serviços, que se resumem ao tradicional trinômio sala-quarto-cozinha, aumentando ora o
número de cômodos, ora o tipo, como a sala de home-theather, o escritório/dormitório, etc4.

2- Novos comportamentos: um novo mobiliário?


Parte integrante e essencial destes interiores, o mobiliário e os equipamentos não parecem ter uma história
muito distinta. Desde que os moveleiros renascentistas timidamente passaram a sugerir critérios funcionais
para o seu desenho – só definitivamente aceitos pela burguesia da Belle Epoque –, até hoje, cinco séculos se
passaram nos quais a população ocidentalizada acostumou-se a comer em mesas, a sentar-se em cadeiras, a
dormir em camas, e os equipamentos de higiene, impulsionados por invenções inglesas do final do século
XIX, passaram a compor, juntamente com os destinados à preparação de alimentos, a parte fixa da habitação,
ligada a redes públicas externas de abastecimento e escoamento.

A partir do segundo pós-guerra, a casa consolida-se como bem de consumo e os equipamentos e mobiliário
têm sua importância elevada, símbolos de modernidade e poder aquisitivo, produtos da produção seriada, ao
alcance cada vez maior da grande maioria da população, a classe média, minimizando as tarefas do dia-a-dia
das donas de casa e dando suporte às funções cotidianas. A televisão cumpre um papel muito importante
como a “máquina perfeita na divulgação da maneira de morar americana, que incluía eletrodomésticos,
automóvel, o marido no papel de forte, inteligente, lógico, consistente e bem humorado provedor, e a esposa,
no da intuitiva, dependente, sentimental, auto-sacrificada mas sempre satisfeita gerenciadora de uma
habitação impecavelmente limpa, agora elevada à categoria de bem de consumo”5.

Hoje, o que se percebe é o desenho destes objetos dialogando e, muitas vezes, sobrepondo-se à própria
concepção do espaço que, em princípio, o contém, determinando-a. O início desta reviravolta situa-se,
provavelmente, já nos turbulentos anos 1960, quando, nos lofts norte-americanos, a casa convencional passa a
ser sistematicamente fragmentada e rearranjada em amplos espaços projetados originalmente para outras
atividades.

São tentativas de rearranjo, através de mobiliário e equipamentos, em função da demanda por novos espaços
para novas atividades desempenhadas por novos grupos domésticos que muitos arquitetos, artistas e designers
estão buscando na contemporaneidade.
Em coletâneas produzidas pelo grupo de pesquisa6, nota-se, na produção de designers estrangeiros, a inovação
em peças que se caracterizam pela sobreposição, justaposição ou alternância de funções, permitindo alterar o
uso do espaço em que elas se inserem, transformando ambientes funcionalmente estanques em lugares com
múltiplas possibilidades de uso. Caracterizam-se também por utilizar, com frequência cada vez maior,
materiais e técnicas que minimizem os impactos ambientais no planeta e, por se beneficiarem de uma
estrutura de produção, divulgação e comercialização mais consolidada do que a brasileira, muitos desses
designers e empresas privadas parecem mais à vontade e mais estimulados para incluir questões como os
novos comportamentos ou preocupações ambientais emergentes dentre seus critérios projetuais.

O que se vê, infelizmente, na cena brasileira do design de interiores domésticos da última década do século
XX, são sempre as mesmas peças redesenhadas, abrigando com algum improviso as novas funções propostas
pelos novos comportamentos dos usuários: atualizada com traços da moda, é a velha e boa escrivaninha que
recebe o computador, enquanto sofás e poltronas se vêem adornados com rodízios que não giram, dada a
exigüidade dos espaços que irão mobiliar ou ainda a falsa flexibilidade de peças, geralmente pesadas e
desajeitadas que viram por exemplo, mesa ou cadeira ou cabide. As preocupações ambientais, quando
existem, se limitam à escolha e utilização de madeiras de reflorestamento ou de manejo sustentável, fibras
naturais e alguns materiais de origem reciclada.

Uma característica que pode ser considerada comum às produções nacionais e internacionais é quando há a
utilização de materiais baratos na confecção desse mobiliário, e supostamente acessível a uma gama maior de
consumidores, o preço final é brutalmente elevado pela griffe de quem assina e produz, pela alta tecnologia
que é empregada em alguns casos, mesmo se desenvolvidas para produção seriada. Observa-se também que
várias das peças que se propõem ser multifuncionais e inovadoras, possuem dimensões generosas, o que
impossibilita sua utilização em espaços reduzidos, nos quais vive a maior parcela da população brasileira,
além de não possibilitarem o raciocínio de conjunto, de relação com outras peças de mobiliário.

3- Usos e atividades
Para a análise das modalidades habitacionais e a proposição de habitações mais flexíveis e multifuncionais
deveríamos olhar mais atentamente o cotidiano doméstico e perceber as diversas atividades desenvolvidas
nesse interior, em geral não previstas nos Programas de Necessidades clássicos, como por exemplo, usar o
vaso sanitário ou o chuveiro conversando com outros membros do grupo, preparar alimentos falando ao
telefone ou assistindo tv, brincar com os seus filhos no sofá, etc. O usual é projetar espaços para Comer,
Dormir, Trabalhar, Lavar-se, Vestir-se, etc e mobiliários servindo apenas a estas poucas atividades previstas –
cadeira para sentar-se, mesa para comer ou trabalhar, entre outros.

A metodologia, desenvolvida no Núcleo, aplicada em diversas pesquisas do mesmo, identifica, analisa e


utiliza também como ferramenta projetual, as atividades desenvolvidas no espaço doméstico - comer, preparar
alimentos, dormir, receber, entreter-se, lavar-se, defecar/urinar, estocar , exercitar-se, trabalhar e cuidar da
roupa7 - podendo incluir o uso do espaço doméstico, a presença ou não de flexibilidade dessa habitação e de
seu mobiliário, como também os modos de vida dos usuários efetivos ou possíveis.

Essas mesmas atividades utilizadas na análise de peças de mobiliário, podem ser combinadas ao uso –
flexibilidade por mobilidade, multifuncionalidade, potencialização do uso, flexibilidade dos componentes
construtivos, modulação, facilidade de estocagem, facilidade de montagem e desmontagem, facilidade no
transporte, capacidade de compactação.

Talvez a diferença mais importante é considerar e propor a associação, a sobreposição e/ou a alternância de
atividades como parâmetros de projeto, resultando em peças mais adequadas, mais enriquecedoras em
experiência e oferecendo possibilidades novas e quem sabe até lúdicas ao usuário.

4- Foco no usuário
Esta é uma tendência que têm-se verificado atualmente em diversos centros de pesquisas no mundo, mais
conhecido como “Used Centered Design” ou, mais recentemente, “Experience Design”, diferentes pelas
propostas de aproximação ao usuário através de suas expectativas, experiências e necessidades. Os dados
obtidos podem ser utilizados tanto como ferramenta de estratégia de marketing para grandes empresas como
para o melhor entendimento das necessidades reais do usuário oferecendo produtos melhores, inovadores e
mais adequados e, em última instância, melhor qualidade de vida, respeitando também as diferenças culturais.

A metodologia se utiliza de técnicas das ciências sociais e necessita de uma equipe multidisciplinar para
obter, interpretar os dados e resultar em produtos e serviços inovadores.
A importância reside na inclusão e transformação em foco do usuário, ou melhor definindo, da pessoa, no
processo de design, ultrapassando a visão de um consumidor somente. Cria-se uma abertura para entender e
incluir também nesse processo o interior doméstico e em particular desta pesquisa o mobiliário.

“Se trata de um processo intelectual de natureza integrativa (...), em cujo fundamento se dá a interrelação de
quatro princípios básicos:
1. Entender qualquer experiência como um todo.
2. Comprender o que agrega valor ao usuário, o que é desejável e o que é aceitável segundo seu critério.
3. Interpretar o que é possível respeitar no entorno existente.
4. Conhecer o que é viável para a indústria”8 .

5- Escolha de materiais
A exigüidade dos recursos naturais do planeta é hoje uma certeza e, portanto, torna-se latente a necessidade
no repensar dos processos de extração, uso/ consumo, descarte e preservação destes. Neste sentido, no campo
do design e produção de mobiliário, no Brasil, a preocupação com a escolha de materiais, de forma a
minimizar os impactos ao meio ambiente, é prática que deveria ser incorporada pelos profissionais da área –
arquitetos, designers e fornecedores. O objetivo não é apenas preservar o patrimônio natural do planeta
através de produtos e processos menos agressivos, mas também uma postura que gere reflexos também sobre
o comportamento dos consumidores.

Fatores como o desconhecimento, a falta de divulgação, o não desenvolvimento de novos materiais e de


novos processos de reciclagem e o preconceito aos materiais reciclados aumentam a dificuldade de aceitação
e incorporação dessas preocupações.

5.1- Ciclo de vida do produto


A escolha do material deve compreender o ciclo como um todo como propõem os pesquisadores italianos
Carlo Vezzoli e Ezio Manzini: desde o projeto, a origem, a extração e a escolha da matéria-prima para a
produção dos diversos componentes, a produção em si, o transporte, a montagem, a embalagem, o uso e o
descarte. A responsabilidade social é outro ponto importante a ser considerado, em ações como o desincentivo
à exploração de mão-de-obra infantil, a não degradação da natureza, o estímulo à produção nacional. A
seleção não busca produtos próximos ao 100% “ambientalmente corretos” mas processos como um todo, os
mais adequados a cada peça, edifício ou situação. Para isso ainda é necessário o esforço de mais profissionais
e pesquisadores para a criação de metodologias adequadas às particularidades do caso brasileiro.

Podemos facilmente verificar o processo hoje através de uma cadeira feita de palha de buriti, geralmente
comercializada com um grande apelo “ecológico”. A palha, geralmente extraída na região Norte do país,
muitas vezes utilizando mão de obra infantil, é transportada através de meios poluentes (transporte rodoviário)
até as regiões do Sul do País. Aqui é aplicada sobre uma estrutura de metal, geralmente cromada, cujo
descarte posterior não foi previsto, envolta por uma embalagem plástica, para ser finalmente comercializada e
distribuída no resto do país. Nesse mesmo raciocínio encontramos também diversas peças confeccionadas em
madeira divulgadas como mais “ecológicas” que qualquer outro tipo de material, o que não se verifica tal
como afirmação, quando se analisa o ciclo como um todo. A justificativa se apresenta mascarada em fatores
como a abundância e facilidade de extração deste material em nosso território, vontade de criação de valor
agregado ao produto para a exportação, fácil acessibilidade da tecnologia por pequenas empresas.

Neste sentido, uma proposta de classificação do processo e conseqüentemente de materiais e componentes


tem sido elaborada por pesquisadores do Núcleo, incluindo itens clássicos como Durabilidade, Natureza das
Fontes e Possibilidades de Reciclagem, mas também outros menos comuns como a Necessidade de
Transporte (e o conseqüente uso de combustível), as Possibilidades de, num futuro próximo, vir a ser
produzido por reciclagem, e, ainda, a Confiabilidade das informações obtidas junto a fabricantes no país. A
avaliação de peças produzidas no mercado verificando, por exemplo, as possibilidades de desmontagem,
transportabilidade da peça pelo usuário, flexibilidade de usos e atividades associadas, materiais utilizados,
descontextualização, reciclabilidade, nos permitem balizar essa proposta, além de oferecer um panorama
sobre os conceitos, processos utilizados na produção nacional e internacional de mobiliário doméstico.
6- Produção e avaliação
Nesta pesquisa propõe-se também a confecção de peças prototípicas, utilizando os critérios estabelecidos,
verificando e avaliando tecnicamente e qualitativamente os processos de concepção, produção e uso destas.
Irá se verificar também as propostas de minimização de custos, visando o acesso de uma camada maior da
população, utilizados nas mais diversas tipologias habitacionais atreladas à produção seriada.

7- Conclusão
A arquitetura e o design, assim como outros campos do conhecimento, precisam estar atentos, disponíveis e
aptos a permanecer em constante autoquestionamento para atender às demandas atuais. Tarefa esta destinada
a esses profissionais, repensando continuamente seus próprios conceitos, para que possam responder de
maneira eficaz às necessidades e mudanças de seu tempo, dentro da realidade que os abriga, neste caso,
brasileira.

1
Este artigo resume conceitos desenvolvidos em diversas pesquisas do Núcleo, pelos pesquisadores Lara Leite
Barbosa, Marlon Mercaldi, Tatiana Sakurai, Marina Barros do Amaral, Cynthia Nojimoto, Gabriela P. Carneiro
financiados por agências de fomento e sob orientação do Prof. Dr. Marcelo Tramontano.
2
BERQUÓ, E. A família no século XXI: um enfoque demográfico. In: Revista Brasileira de Estudos de População.
São Paulo; Julho/dezembro 1989. Nº 2. Vol.6.
3
Maiores informações sobre os novos modos de vida da população, perfis familiares e sobre o espaço doméstico –
evolução e constituição, consultar: TRAMONTANO, M. Novos modos de vida, novos espaços de morar: Paris, São
Paulo, Tokyo. Tese de Doutorado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo. São Paulo,
1998.
4
Dados e conclusões sobre o assunto estão presentes também nas pesquisas desenvolvidas pelos autores, SAKURAI,
T. Critérios para a Concepção Arquitetônica da Habitação Social Contemporânea. Relatório Final de Iniciação
Científica. FAPESP/ Ghab, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Escola de Engenharia de São Carlos,
Universidade de São Paulo. São Carlos, 2000 e, SAKURAI, T. Flats ou a Habitação Reconfigurável. Relatório Final
de Iniciação Científica. FAPESP/ Nomads.usp, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Escola de Engenharia de
São Carlos, Universidade de São Paulo. São Carlos, 2002.
5
TRAMONTANO, M. Novos modos de vida, novos espaços de morar: Paris, São Paulo, Tokyo. Tese de
Doutorado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo. São Paulo, 1998.
6
Design Brasil, fim-de-século: Uma leitura do design de mobiliário e equipamentos para habitação na última
década do século XX. Pesquisa de Iniciação Científica realizada entre julho de 2001 e agosto de 2002 pela graduanda
Cynthia Nojimoto (proc. Fapesp 01/05629-7), sob orientação do Prof. Dr. Marcelo Tramontano; Intervenções:
Mobiliário e Equipamento requalificando o espaço doméstico da habitação social. Pesquisa de Iniciação Científica
realizada pela arquiteta Marina Barros do Amaral e Design Brasil. Mundo, realizada pela graduanda Gabriela Carneiro
que atualiza e compara as duas compilações anteriores até o ano de 2003.
7
As 10 primeiras atividades foram levantadas em TRAMONTANO, M. Novos Modos de Vida, Novos Espaços de
Morar: Paris, São Paulo, Tokyo. Tese de Doutorado. São Paulo: FAU-USP, 1998. A 11ª, cuidar da roupa foi
acrescentada mais tarde.
8
VINYETS, J. Usuários al poder. La experiência del consumidor como referencia. In: Experimenta. Barcelona:
Experimenta, 2002, n. 41, p.41.
“Se trata de un proceso intelectual de naturaleza integrativa, (…) en cuyo fundamento se da la interrelación de cuatro
principios básicos:
1. Entender cualquier experiencia como un todo.
2. Comprender qué aporta valor al usuario, qué es deseable y qué es aceptable según su criterio.
3. Interpretar qué es posible respecto al entorno existente.
4. Conocer qué es viable para la industria”.

Bibliografia
AMARAL, M. B. do. Intervenções: Mobiliário e Equipamento requalificando o espaço doméstico da
habitação social. Relatório Final de Iniciação Científica. FAPESP/ Nomads.usp, Departamento de
Arquitetura e Urbanismo, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. São Carlos,
2001.
BARBOSA, L. L. Materiais. Trabalho Programado apresentado à Comissão de Pós-Graduação do SAP,
Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. São Carlos: Nomads.usp, 2002.
BERQUÓ, E. A família no século XXI: um enfoque demográfico. In: Revista Brasileira de Estudos de
População. São Paulo; Julho/dezembro 1989. nº 2. v. 6.
BUENO, M. F. Apartamento Contemporâneo: um redesenho possível e necessário. Relatório Final de
Iniciação Científica. FAPESP/ Nomads.usp, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Escola de
Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. São Carlos, 2002.
CARNEIRO, G. P. Design Brasil. Mundo. Relatório Final de Iniciação Científica. FAPESP/ Nomads.usp,
Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São
Paulo. São Carlos, 2004.
MANZINI, E; VEZZOLI, C. Lo sviluppo di prodotti sostenibili. I requisiti ambientali dei prodotti
industriali. Rimini: Manggioli Editore.
NOJIMOTO, C. Design Brasil: ma leitura do design de mobiliário e equipamento para habitação na
última década do século XX. Relatório Final de Iniciação Científica. FAPESP/ Nomads.usp,
Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São
Paulo. São Carlos, 2002.
SAKURAI, T. Critérios para a Concepção Arquitetônica da Habitação Social Contemporânea.
Relatório Final de Iniciação Científica. FAPESP/ Ghab, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Escola
de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. São Carlos, 2000.
SAKURAI, T. Flats ou a Habitação Reconfigurável. Relatório Final de Iniciação Científica. FAPESP/
Nomads.usp, Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Escola de Engenharia de São Carlos,
Universidade de São Paulo. São Carlos, 2002.
SANDERS, E. B.-N. Virtuosos of the Experience Domain. In: Proceedings of IDSA Education
Conference, 2001.
TRAMONTANO, M. O Espaço da Habitação Social no Brasil: possíveis critérios de um necessário
redesenho. Texto apresentado ao VII Seminário de Arquitetura Latino-Americana. São Carlos/ São Paulo:
EESC-USP/ FAU-USP, 1995.
TRAMONTANO, M. Novos modos de vida, novos espaços de morar: Paris, São Paulo, Tokyo. Tese de
Doutorado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo. São Paulo, 1998.
VEZZOLI, C. Design for sustainability: design guidelines. São Paulo: Universidade de São Paulo. 2000.
VINYETS, J. Usuários al poder. La experiência del consumidor como referencia. In: Experimenta,
2002, n. 41. p. 38-74.

Marcelo Tramontano, tramont@sc.usp.br


Tatiana Sakurai, tatisak@sc.usp.br

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