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INSTRUÇÃO DE TRABALHO IT TEC.01.

NU III
Rev.00
23/03/11
FORMA, ARMAÇÃO, CONCRETAGEM E DESFORMA Fl. 1 / 5

1. OBJETIVO

Estabelecer os critérios para execução das atividades de forma, armação, concretagem e


desforma.

2. FUNÇÕES ENVOLVIDAS NOS SERVIÇOS

 Engenheiro de Produção;  Encarregado de Obra;


 Mestre de Obras;  Equipes de Produção.
 Assistente Técnico;  Equipe de Qualidade

3. EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS E MATERIAIS


 Cimbramento metálico ou de madeira;  Serra circular manual, com disco de corte
 Trena metálica; para madeira;
 Gruas com caçambas de concretagem
 Prumos de centro e de face;
 Vibrador de Imersão;
 Mangueira de nível, nível alemão ou
aparelho de nível a laser;  Régua de Alumínio;
 Esquadro metálico;  Turqueza;
 Martelo;  Guincho, grua ou bomba para concreto;
 Cordas, redes ou cavaletes para auxiliar a  Serra Elétrica;
desforma;  Máquina de cortar e dobrar ferro;

4. USO DE EPI’s e EPC´s.

A equipe deve estar orientada para execução dos serviços e equipada com no mínimo, os EPI´s e
EPC´s conforme tabela abaixo:

4.1- EPI – USO CONSTANTE

Capacete com jugular Botinas de segurança


Luvas de Segurança (Vaqueta, raspa de couro,
Protetor auricular
látex) conforme indicação da equipe SMS
Óculos de proteção Bloqueador solar (FPS - 30)

4.2- EPI – USO EVENTUAL

Especificação Quando usar

Bota de Borracha Trabalho em locais úmido e concretagem

Máscara Descartável Quando houver poeira em suspensão

Capa de Chuva Em dias de chuva


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Cinto de Segurança tipo pára-quedista


Trabalho com altura acima de 2m
(dois talabartes )

4.3- SPC – SISTEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA

Especificação Quando usar Como usar

Conforme necessidade e risco avaliado pela


Sinalização Permanente
área de segurança .
Guarda corpo e
Conforme atividade a Conforme necessidade e risco avaliado pela
escada de
execultar área de segurança .
acesso

Iluminação Baixa luminosidade/noite Instalação de refletores

5. CONDIÇÕES DE INÍCIO

5.1. Geral

 Os projetos executivos de estrutura devem estar disponíveis sempre na revisão atual;


 Os eixos principais da obra e o nível de referência devem estar transferidos e definidos sobre a
área de trabalho pela equipe de topografia;
 Os equipamentos, ferramentas e materiais de produção devem estar disponíveis e em
condições adequadas de uso, bem como os de topografia aferidos e/ou calibrados.
 As formas devem estar limpas com desmoldante aplicado e o recobrimento das armaduras
conferido.
 As formas devem ser sopradas com a utilização de compressor para retiradas de serragens,
molhadas antes do início da concretagem.
 Os embutidos de instalações elétricas e hidráulicas precisam estar posicionados, conferidos e
devidamente protegidos onde houver caixas de passagem;
 Para concretagem de estruturas, as desformas devem ser iniciadas respeitando-se as
indicações de projeto;
 As equipes, bem como as áreas que serão concretadas devem estar preparadas de modo que
seja respeitado o tempo limite de 150 minutos entre a saída do caminhão da usina ou a
produção do concreto em obra e o término de seu lançamento;

6. MÉTODO EXECUTIVO

6.1. Armadura
 Todo aço fornecido será cortado e dobrado
 Organizar as armaduras em seus kits separando cada peça a ser montada (pilar, viga e lajes.).
 As armações dos pilares e vigas deverão ser pré-montadas posicionando pelo menos quatro
barras de aço longitudinais barras de aço e fixar os estribos ao longo das extremidades.
 Posicionar as demais barras e amarrá-las aos estribos das extremidades.
 Posicionar os demais estribos, conferindo os espaçamentos, o número de barras longitudinais
e de estribos.
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 Amarrar firmemente o conjunto em todos os pontos de contato e posicionar os espaçadores.


Observar no projeto o correto posicionamento dos ganchos no encontro entre estribo e barra
longitudinal.
 Quando previsto em projeto, nas emendas de barras, garantir que o comprimento da barra
dentro da luva esteja conforme especificado.
 As posições das emendas da luva deverão ser rigorosamente respeitadas.
 O carregamento e posicionamento da barras com emendas deverão ser cuidadosamente
realizados a fim de preservar a integridade da ligação.
 Para peças que sofrerão içamento e montagem, cuidar para que os inserts (alça de içamento,
tubo PVC para içamento, bainha dos pinos de montagem, etc) permaneçam posicionados
conforme previsto em projeto.

6.2. Formas

6.2.1. Fabricação

 Os painéis serão fornecidos prontos, por empresa especializada em forma pronta, com
tamanho e peso de forma a facilitar o seu transporte, montagem e desmontagem;
 Todas as peças devem ter suas medidas conferidas e os painéis devem ser estruturados;
 As superfícies de corte devem ser planas e lisas, sem apresentar serrilhas;
 Selar os topos de chapas com tinta a óleo ou selante à base de borracha clorada, tão logo as
peças sejam serradas na bancada;
 Identificar os painéis com uma numeração ou código para facilitar na montagem;
 Eventuais furos nos painéis devem ser executados sempre da face interna da forma em
direção à face externa, com broca de aço rápido para madeira;
 A central de formas deve ser mantida limpa e organizada, removendo as sobras de material;

6.2.2 Montagem de formas


a) Pilares
 Conferir o encontro das faces no topo do pilar com um esquadro metálico, de forma a garantir
a perpendicularidade entre elas.
 Fixar dois pontaletes no gastalho que servirão de guia e permitirão o travamento dos pés dos
painéis das faces do pilar.
 Definir a altura do topo do pilar para fixação dos painéis nos pontaletes-guia.
 Nivelar as faces montadas, verificando a necessidade de colocação de mosquitos (travas) para
fechar as aberturas causadas por problemas de nivelamento da laje já concretada na base do
pilar.
 Aprumar o pilar por meio de ajustes nas escoras laterais dos painéis, nas duas direções.
 Posicionar as mangueiras ou tubos de PVC com chupetas plásticas ou amarris.
 Fechar o painel da última face, travando todas as laterais com agulhas (barras roscadas) ou
tensores e castanhas.
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b) Vigas
 Lançar os fundos de vigas sobre o cimbramento, respeitando os eixos transferidos pela
topografia;
 Posicionar o painel lateral interno encostando-o na borda do fundo já alinhado, colocar a
armação e em seguida, lançar o painel externo travando-o com escoras e mão-francesa.
 Para vigas conforme detalhe do fornecedor de formas, observar a necessidade de
agulhamento com tirantes metálicos;

c) Lajes e cimbramentos
 As lajes e cimbramentos serão do tipo nervurada, executadas com sistema RECUB da ULMA,
todas as observações quanto a montagem, travamento e alinhamento serão ministradas
através de treinamento da equipe no canteiro de obras.

P.S.: para Pilares, Vigas e lajes, utilizar uma demão de desmoldante e seguir instruções do fabricante.

6.3. Concretagem

 Mapear em projeto as regiões onde o concreto de cada caminhão betoneira foi lançado,
preenchendo mapa de concretagem.
 Lançar o concreto em camadas com espessura compatível ao comprimento da agulha do
vibrador (aproximadamente igual a três quartos do comprimento da agulha).
 Acompanhar o lançamento a fim de garantir a não ocorrência de deslocamentos da ferragem e
outros elementos.
 Em caso de chuva intensa, proteger a concretagem da chuva direta ou interrompê-la
protegendo o trecho já concretado com lona plástica.
 No uso de vibrador de imersão atentar-se na posição vertical, retirar lentamente do concreto,
para evitar vazios.
 Evitar a vibração junto às ferragens e as paredes das formas.

6.4. Cura, Desforma e Escoramento

6.4.1 Cura e Cuidados Especiais


 Após o lançamento, sarrafeamento, desempenamento (regularização manual da superfície) e
secagem do excesso de água da superfície do concreto, poderão ser realizadas cura úmida ou
química ficando a critério do setor responsável. Na escolha da cura química aplicar
primeiramente na face superior, e após 12 horas, nas faces laterais juntamente com a
desforma, conforme instruções do fabricante.

6.4.2 Desforma e Escoramentos


6.4.2.1 Desforma e escoramento para Vigas e lajes
Para as vigas e lajes deverão ser respeitados os seguintes critérios de desforma:
 Resistência do concreto atingida conforme dados de projetos;
 Retirada das cubetas, top, travessa e cabeçal 48hs após a concretagem.
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 Não utilizar alavancas e pés-de-cabra contra o concreto jovem, cuidando-se para manter a
integridade dos painéis de forma;
 Utilizar cunhas de madeira maciça para retirada das cubetas e dos painéis laterais;
 A desforma deve levar em consideração o projeto de re-escoramento, onde aplicável e ocorrer
de forma seqüencial, através da orientação a seguir:
 O re-escoramento adotado deverá ser do tipo permanente para laje em montagem, mantendo-
se além da laje em montagem, o nível imediatamente inferior com 100% do escoramento
permanente e os dois abaixo subseqüentes com 50% do escoramento permanente.

6.4.2.2 Desforma e escoramento de Pilares


 Os prazos de desforma adotados para a obra são os seguintes:
-Após verificação da superfície concretada, observando se a mesma esta com dureza e
aspecto favorável a mesma poderá ser desformada
Os pilares não deverão ser desformados em um prazo não menor que 15horas, após a sua
concretagem e obedecendo aos critérios do item anterior

7. INSPEÇÃO DO SERVIÇO
Inspecionar o serviço conforme RIS. 01 – Forma Armação Concretagem e Desforma.

8. CONTROLE DE REGISTROS
Os registros gerados pelo processo descrito são controlados conforme DQ.ENG.07- Plano de
Arquivamento

Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:

Ass.de Qualidade
Maria Francisca de Oliveira Eng.º Humberto Rangel Carneiro Eng º Adilson Borba

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