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Conceitos Introdutórios:
Direito: Um conjunto de normas reguladoras da conduta social de forma coesa e justa.
Relação Jurídica (Situação Jurídica): É o vínculo entre uma ou mais pessoas, ao qual as
normas jurídicas atribuem efeitos obrigatório, ou seja, de forma recíproca.
Direito Civil: Resultado do modo de viver do povo que o criou e o aplica, delimitado por
critérios histórico-culturais. Regras e princípios derivados do Direito Romano, o núcleo do
Direito Civil.
Teoria Geral do Direito Civil: O estudo do conjunto das disciplinas e ramos do direito.
Direito e Moral:
Historicamente, houve três correntes de pensamentos:
Teoria da Unidade: Entende que o direito está a serviço da ordem moral e dessa
forma, todo ato normativo é fundamentado pela moral.
Teoria da separação: O Direito e a Moral são dois elementos distintos, onde a Moral
age interiormente no individuo, e o Direito exteriormente, regulando o resultado de cada ato
da moral do individuo.
No Direito Público, é definida pela qualidade dos interesses que a norma rege, visando
satisfazer interesses gerais. Todavia, também pode atender interesses privados, como
serviços feitos pelo Estado sob tutela jurídica.
O Direito Publico é constituído pelo conjunto de normas que regulam relações em que
intervenha o Estado ou qualquer entidade pública dotada de imperium (autoridade).
A relação entidade – particular é vertical, ou seja, hierárquica, sendo o topo a entidade dotada
de poder.
Direito Privado (ius privatum): Conjunto de normas jurídicas que regem relações privadas,
ou seja, contratos estabelecidos entre pessoas; regulam interesses de indivíduos ou do que se
comportam como tal (Estado). É constituído de normas de carater de Direito Comum, onde o
Direito Civil atua, e normas de carater de Direito Especial, onde se encontra as demais
disciplinas do Direito (Trabalho, Comercial, etc).
Direito Privado Especial: É o direito de todo cidadão, porém levando em conta sua atuação ou
qualificação. Possuem princípios próprios e são sistematicamente autónomas.
O jurista alemão Friedrich Savigny busca uma síntese entre a sistemática periférica e a
racional, formulando assim, a sistemática integrada. Esta forma de organização jurídica levou a
criação do BGB, o Código Civil alemão .
Divido em 4 partes:
Não-Patrimonial – ou pessoal, não é possível ter uma avaliação monetária, mas sim,
uma indemnização.
Ex: em casos de danos morais, tem apenas um sentido compensatório e não
económico.
Opõe-se ao conceito estabelecido por Savigny. Com uma conceção mais estrita sobre o
direito subjetivo, Inhering declara que a base do direito subjetivo é a ideia do interesse. Ou
seja, não basta ter o poder, é preciso que esse poder prossiga ou conduza a um interesse
juridicamente relevante, sendo assim, protegido pela ordem jurídica.
Afirma que o direito subjetivo existe quando a ordem jurídica faculte à pessoa a
realização de um fim (interesse jurídico), e o confere um poder jurídico (poder da vontade)
Ordem jurídica – O direito subjetivo tem de ser reconhecido pela ordem jurídica
Interesse – o direito subjetivo parte do interesse de cada indivíduo
Tutela jurídica – o direito subjetivo é protegido pela jurisdição.
O poder da vontade – o direito subjetivo parte da vontade da pessoa
Fase de ceticismo:
Negativistas – Desencadeadas na França por Léon Duguit, diz que os direitos
subjetivos são apenas situações de vantagem de indivíduos pela garantia do Estado.
Neo-empírica – Karl Larenz, pelo facto de o direito subjetivo ser diversificado, não é
possível defini-lo, mas sim, categorizá-lo.
Oliveira Ascensão: Posição de vantagem que resulta da afetação de um bem aos fins
de uma determinada pessoa.
Antonio Menezes Cordeiro – O direito subjetivo é atribuído por uma norma
permissiva, assegura a legitimidade ao direito, limitando a liberdade a fim de evitar o caos.
O direito subjetivo também é específico, destaca a utilização de um bem.
Modalidades de Direito Subjetivo:
Direito subjetivo comum / estrito – traduz-se numa permissão normativa específica
de aproveitamento de um bem. Não tem os direitos que querem, mas sim, aqueles
que a ordem jurídica confere.
Patrimoniais e Não-Patrimoniais
o Patrimoniais – quando o direito incide sobre um bem material ou imaterial
(como obra intelectual, prestação ou conduta imoral) com valor económico.
o Não-Patrimoniais – quando incide sobre bens não avaliáveis em dinheiro,
como direitos de personalidade, ou direitos familiares, mas ainda sujeitos a
sanções patrimoniais (multa).
Em suma: direito subjetivo é o que evidencia a posição de vantagem de uma pessoa, que lhe é
dada por uma norma jurídica permissiva para aproveitar um bem (em sentido amplo). O
direito potestativo é uma modalidade do direito subjetivo, daí a distinção entre direito
subjetivo em sentido amplo (que inclui o direito potestativo) ou em sentido estrito.
Categorias de situações jurídicas ativas:
Conceitos Introdutórios:
Categorias:
Modalidades
Obrigação: vínculo jurídico pelo qual a pessoa fica adstrita a perante outra à realização
de uma certa prestação.
o Prestação:
Prestação principal
Prestação secundária: Complementa a prestação principal.
Sujeição: sujeito pode ver a sua posição alterada unilateralmente por outrem.
Ónus e encargos: optar por adotar uma certa atitude, caso pretenda obter certo
efeito. (Art. 342, 916, 1220)
Linha de raciocínio:
1. Há um dever.
2. Esse dever proporciona a contraparte – permite ao vendedor ou ao
empreiteiro remendar os defeitos ou as obras.
3. Mas essa parte contrária não pode exigir o cumprimento desse dever.
Dever:
o Deveres Genéricos: Um dever imposto ou um comportamento vedado pelo
direito.
Ex.: Direito a propriedade, quando a propriedade é de alguém, exclui
todas as outras pessoas (as que não estão beneficiadas por esse
direito) dos seus benefícios. As outras pessoas têm o dever genérico
de respeitar esse direito de propriedade.
Personalidade jurídica: a qualidade de ser pessoa; que o Direito reconhece a todas as pessoas
pelo simples facto de o serem; que se traduz no necessário tratamento jurídico das pessoas
como pessoas, isto é, como sujeito e não como objeto de direitos e deveres.
Permite qualquer indivíduo afirmar sua própria identidade no meio social e usufruir de
seu nome como bem entender, com o direito de opor-se ao uso indevido por outrem.
Ademais, restringe o titular do nome, ao exercer uma atividade profissional, usá-lo de
modo a prejudicar os interesses daquele que tiver o nome total ou parcialmente
idêntico.
Artigo 73 – Legitimidade
Indica que a família (como referente no artigo 71) também pode efetivar as ações
presentes no artigo anterior após a morte do titular.
Artigo 74 – Pseudónimo
Permite a proteção do nome daquele que ao exercer uma função literária, através de
um pseudónimo.
Pessoas Físicas
Conce
Pessoas Singulares
Conceitos Introdutórios:
Tutela pré-natal
Conceitos introdutórios:
Artigo 66
Questão criminal – até as 10 semanas, o aborto pode ser feito, após isso, ato será ilícito. A
exceção será a colisão de direitos do nascituro e do direito a vida da mãe, isto é, risco de vida
da mãe com o nascimento do filho.
Expectativa jurídica do nascituro – não possuem direitos concretos, mas estão em formação,
devendo ser protegidos, direitos subjetivos.
Aquisição da personalidade – R
Art. 68
Artigo 138
As causas para caracterizar a impossibilidade do menor só podem ser definidas pelo tribunal.
Autonomia Privada:
Direito a vida
Não patrimoniais – perda do ente querido, ou ainda, caso o ente esteja em uma situação de
coma, sofrimento a longo prazo.
Tutela pré-natal
Pena de morte – CC proíbe a pena de morte, o direito a vida prevalece acima de qualquer
outro direito.
Eutanásia –
Objeto - Efeito
Facto -
Garantia – Tribunais
https://www.bertrand.pt/livro/pensamento-sistematico-e-conceito-de-sistema-na-ciencia-do-
direito-claus-wilhelm-canaris/76282
Questões:
O Direito Civil, um dos diversos ramos do direito, atua exclusivamente no direito privado
comum, devido ao facto de estabelecer as normas de conduta e atender às relações jurídicas
entre particulares enquanto cidadãos comuns.
2. Por que dizemos que o Direito Civil é o Direito Romano atual? Elabore.
Aula prática 10/12
Pessoas Coletivas
Associações - sem lucro dos associados como fim: artigos 167º - 184º
Lei 42.000
Sociedades: artigo 980 – o próprio código civil separa pessoas coletivas da sociedade
(ex. artigo 2033º)
Associações -