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PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE OLÍMPIA

Terras de Águas Quentes e Capital Nacional do Folclore

CONCORRÊNCIA Nº 04/2019

ANEXO II - MEMORIAL DESCRITIVO

OBJETO: Revitalização da Praça Rui Barbosa e Acessos (Centro Cultural)

ENDEREÇO: Praça Rui Barbosa, s/n, Centro

DESCRIÇÃO DO OBJETO: Centro Cultural com Área construída de 792,00 m² e Mezanino


de 35,65 m² que contempla Diretoria, Sala de exposições, Área aberta para exposições,
Auditório e Mezanino. Total de 827,65 m².

Este documento tem por objetivo apresentar as diretrizes básicas necessárias para a
execução do Bloco Centro Cultural, elaborado pelo renomado arquiteto Ruy Ohtake, a ser
implantado na Praça Rui Barbosa, s/n, Centro.
O prédio, que será edificado em frente à sede do Gabinete Executivo, possui traços que
enfatizam um diálogo peculiar, suave e ao mesmo tempo com vigor, entre o movimento da
forma arquitetônica e o emprego de cores expressivas que são características marcantes nas
concepções do arquiteto.
As especificações aqui incluídas complementam do ponto de vista técnico, o Contrato para a
execução das obras de construção, dele fazendo parte integrante.
A obra obedecerá à boa técnica, atendendo às recomendações da ABNT e das
Concessionárias locais.

1. SERVIÇOS PRELIMINARES E GERAIS


A firma CONTRATADA deverá atender, tanto na elaboração dos projetos executivos quanto
na execução das obras, à legislação específica de Acessibilidade, conforme citado abaixo:
 NBR 9050/2004 - ACESSIBILIDADE A EDIFICAÇÕES, MOBILIÁRIO, ESPAÇOS E
EQUIPAMENTOS PÚBLICOS.
 LEI Nº 10098/2000
 LEI 10048/2000
 DECRETO 5296/2004
A execução das obras deverá obedecer rigorosamente aos projetos, no que se refere a
desenhos e especificações, bem como, a todas as recomendações dos fabricantes dos
materiais especificados e às normas brasileiras da ABNT.
Os materiais serão fornecidos pela empresa responsável pela execução das obras, doravante
denominada CONTRATADA, assim como toda mão de obra necessária.
Serão impugnados pela FISCALIZAÇÃO da Prefeitura da Estância Turística de Olímpia, todos
os trabalhos que não satisfaçam às condições contratuais.

1.1. Placa de identificação para obra - padrão Governo Federal


A placa do Governo do Estado de São Paulo, conforme modelo padronizado, será fixada em
local frontal à obra e em posição de destaque. Esta placa nunca poderá ser menor que a
maior placa afixada. A mesma é de responsabilidade da Prefeitura Municipal e será mantida
até o término da vigência do convênio em perfeito estado de conservação.

1.2. Instalação provisória de água

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Deverão obedecer rigorosamente às prescrições e exigências dos órgãos públicos e/ou


concessionárias responsáveis pelos serviços.

 Água
O abastecimento de água potável deverá ser feito inicialmente através de pontos existente
próximos, que alimentarão os reservatórios, localizados estrategicamente em número
suficientes a atender a demanda do canteiro de obras em seu pico. A distribuição interna far-
se-á em tubulações PVC para os recintos de consumo naturais, bem como aos bebedouros
industriais instalados em todas as edificações, capazes de fornecer água filtrada e gelada.
Caso seja necessário, a CONTRATADA deverá instalar reservatórios de fibrocimento ou
polietileno, dotados de tampa, com capacidade dimensionada para atender, sem interrupção
de fornecimento, a todos os pontos previstos no canteiro de obras. Cuidado especial será
tomado pela CONTRATADA quanto à previsão de consumo de água para confecção de
concreto, alvenaria, pavimentação e revestimento da obra.
Os tubos e conexões serão do tipo soldável de PVC rígido para instalações prediais de água
fria.
O abastecimento de água ao canteiro será efetuado obrigatoriamente sem interrupções,
mesmo que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa.

1.3. Esgoto Sanitário


Caberá à CONTRATADA a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do canteiro
de obras, de acordo com as exigências da Administração Local e da FISCALIZAÇÃO.
As redes serão executadas em tubos de PVC com inclinação de 2%.
Fossas sépticas poderão ser utilizadas desde que sejam previstas limpezas periódicas com a
utilização de caminhão limpa-fossa, garantindo a integridade do sistema.

 Energia Elétrica
Serão feitas diversas ligações em alta ou baixa tensão, de acordo com a necessidade do local
e em relação à potência do equipamento instalado em cada ponto do canteiro.
As redes do canteiro serão em linha aérea com postes de 7,00 metros, em madeira para
instalação das redes de baixa tensão.
Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camada
termoplástica, devidamente dimensionada para atender às respectivas demandas dos pontos
de utilização. Não serão permitidos cabos de ligação de ferramentas com emendas.
Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e
equipamento receberão proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por
disjuntor termomagnético fixado próximo ao local de operação do equipamento, devidamente
abrigado em caixa de madeira com portinhola.
As máquinas e equipamentos tais como serra circular, torre, máquinas de solda, etc., terão
suas carcaças aterradas.
Serão colocadas tomadas próximas aos locais de trabalho, a fim de reduzir o comprimento
dos cabos de ligação de ferramentas elétricas.
Caberá à FISCALIZAÇÃO enérgica vigilância das instalações provisórias de energia elétrica,
a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham prejudicar o andamento
normal dos trabalhos.
O sistema de iluminação do canteiro fornecerá claridade suficiente e condições de segurança.

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1.4 Locação de container tipo escritório com 1 vaso sanitário, 1 lavatório e 1 ponto para
chuveiro - área mínima de 13,80 m²
A CONTRATADA deverá prever a instalação de canteiro de serviço para a execução das
obras, até o seu final.
As dependências para Seção de Pessoal, Escritório da Administração e Apoio serão
instaladas próximas à área de trabalho, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.
Quanto às instalações previstas, elas serão idealizadas obedecendo às prescrições contidas
na Norma Regulamentadora NR-24 do Ministério do Trabalho.
A CONTRATADA deverá prever escritórios, depósitos, almoxarifado, áreas de estocagem e
todas as demais dependências, no devido dimensionamento e conveniência em relação ao
volume da obra. Como escritório entende-se "escritório técnico" e outros necessários ao
perfeito controle e desenvolvimento normal das obras pela CONTRATADA.

1.4. Locação de container tipo deposito - área mínima de 13,80 m²


A CONTRATADA deverá instalar container tipo depósito para armazenar materiais de forma
adequada.

1.5. Locação de container tipo guarita - área mínima de 4,60 m²


A CONTRATADA deverá instalar e manter container tipo guarita para manter segurança na
obra por meio de vigia. A segurança e a guarda da obra é de responsabilidade da
CONTRATADA e será mantida até o término da vigência do convênio às despensas da
mesma.

1.6. Locação para muros e alambrados


A locação deverá ser executada com instrumentos. A CONTRATADA procederá à locação –
planialtimétrica e altimétrica – da obra de acordo com a planta de terraplenagem aprovada,
procederá à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras
indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas no local.
Havendo discrepância entre as reais condições existentes no local e os elementos do projeto,
a ocorrência será objeto de comunicação, por escrito, à FISCALIZAÇÃO, a quem competirá
deliberar a respeito.
Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, a CONTRATADA fará comunicação
à FISCALIZAÇÃO, a qual procederá às verificações e aferições que julgar oportunas.
A ocorrência de erro na locação da obra projetada implicará, para a CONTRATADA, a
obrigação de proceder - por sua conta e nos prazos estipulados - às modificações,
demolições e reposições que se fizerem necessárias.
A CONTRATADA manterá em perfeitas condições todas as referências de nível e de
alinhamento o que permitirá reconstituir ou aferir a locação em qualquer tempo e
oportunidade.

1.7. Isolamento de obra com tela plástica com malha de 5mm e estrutura de madeira
pontaleteada
O isolamento da obra será por meio de tela plástica instalados nos limites da intervenção do
Bloco Centro Cultural com altura de 1,50m. A estrutura para fixação da tela deverá ser em
madeira fixadas de forma adequada e deverá ser mantida na obra conforme orientação da
FISCALIZAÇÃO.

 Limpeza

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Será procedida periódica remoção de todo o entulho e detritos que venham a acumular no
terreno, no decorrer da obra. Ou seja, a obra será mantida permanentemente limpa.
Todas as instalações do canteiro, inclusive da própria obra, deverão ser conservadas limpas e
em perfeito funcionamento, durante todo o prazo contratual de execução dos trabalhos. Para
tanto, será mantida uma equipe fixa de limpeza e manutenção do canteiro.
Além desta equipe, serão destinados especificamente, para o escritório administrativo,
vestiários, sanitários de operários e refeitório, outros operários, para limpeza e conservação
de suas dependências.
Estrategicamente posicionados em vários pontos do canteiro, serão colocadas caixas
coletoras móveis de lixo, que serão transportadas periodicamente ao depósito central, e daí
encaminhado ao coletor público.
Ressaltamos que os detritos provenientes do refeitório serão conduzidos diretamente desta
construção ao depósito indicado pela FISCALIZAÇÃO.
A firma CONTRATADA será responsável por qualquer serviço executado em desacordo com
o projeto, correndo por sua conta exclusiva a demolição e reconstrução dos mesmos.
Todas as medidas deverão ser conferidas no local.
O proponente deverá incluir em seu orçamento-proposta todos os materiais e serviços,
mesmo quando não especificados nos projetos, necessários ao perfeito acabamento,
funcionamento e estabilidade da edificação.
Em caso de dúvidas, estas deverão ser esclarecidas já na elaboração das propostas, através
de consulta à Prefeitura da Estância Turística de Olímpia. Deverá ainda o proponente
inspecionar o local e as condições de execução dos serviços.
A firma CONTRATADA para a execução das obras deverá assumir junto à prefeitura local, a
responsabilidade técnica da mesma, antes do início dos serviços.

2. MOVIMENTO DE TERRA E DEMOLIÇÕES - IMPLANTAÇÃO


 Elementos de Proteção
o Materiais, ferramentas e equipamentos.
Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas
na Norma Regulamentadora NR-18, do Ministério do Trabalho.
Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis
dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre
passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao
dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de
corrente.
As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obras serão dimensionados,
especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de execução.
Os equipamentos que a CONTRATADA utilizar no canteiro, ou as instalações por ela
executadas e destinadas ao desenvolvimento de seus trabalhos, só poderão ser retirados
com autorização formal da FISCALIZAÇÃO.
Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos, comprovadamente de
primeira qualidade, e estarem de acordo com as especificações.
Se julgar necessário, a FISCALIZAÇÃO poderá solicitar à CONTRATADA a apresentação de
informações, por escrito, dos locais de origem dos materiais ou de certificados de ensaios
relativos aos mesmos. Os ensaios e as verificações serão providenciados pela
CONTRATADA, sem ônus para a CONTRATANTE.

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A CONTRATADA deverá submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO amostras dos materiais a


serem empregados e, cada lote ou partida de material será confrontado com a respectiva
amostra, previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
Depois de autenticadas pela FISCALIZAÇÃO e pela CONTRATADA, as amostras serão
conservadas no canteiro de obras até o final dos trabalhos de forma a facultar, a qualquer
tempo, a verificação de sua perfeita correspondência com os materiais fornecidos ou já
empregados.
Os materiais que não atenderem às especificações não poderão ser estocados no canteiro de
obras.

Equipamentos de Proteção Individual


A obra será suprida de todos os materiais e equipamentos necessários para garantir a
segurança e higiene dos operários.
Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecido ao disposto na Norma
Regulamentadora NR-18:

Equipamentos para proteção da cabeça


 Capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de
queda ou projeção de objetos, impactos contra estruturas de outros acidentes que
ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a
equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial.
 Protetores faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de
fragmentos e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas.
 Óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos
nos olhos.
 Óculos de segurança contra radiações: para trabalhos que possam causar irritação nos
olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações.
 Óculos de segurança contra respingos: para trabalhos que possam causar irritações nos
olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos.

Equipamentos para Proteção Auditiva


 Protetores auriculares: para trabalhos, realizados em locais em que o nível de ruído for
superior ao estabelecido na NR-15.

Equipamentos para Proteção das Mãos e Braços


 Luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade do contato com
substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos
energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso,
as luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene.

Equipamentos para Proteção dos Pés e Pernas


 Botas de borracha ou de PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou
lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas.
 Botinas de couro: para trabalhos em locais que apresentem riscos de lesão do pé.

Equipamentos para proteção contra quedas com diferença de nível

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 Cintos de Segurança: para trabalhos em que haja risco de queda.

Equipamentos para proteção respiratória


 Respiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produção de poeira.
 Máscaras para jato de areia: para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato de
areia.
 Respiradores e máscaras de filtro químico: para trabalhos que ofereçam riscos
provenientes de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentração prejudiciais à
saúde.

Equipamentos para proteção do tronco


 Avental de raspa: para trabalhos de soldagem e corte a quente e para dobragem e
armação de ferros.

2.1. Escavação e carga mecanizada em solo de 1ª categoria, em campo aberto


A CONTRATADA executará todo o movimento de terra necessário e indispensável para
a preparação do terreno nas cotas fixadas pelo projeto arquitetônico.
A execução dos trabalhos de escavação obedecerá naquilo que for aplicável, ao código de
Escavações, bem como às normas da ABNT pertinentes ao assunto.
As escavações, onde necessárias, serão convenientemente isoladas, escoradas e esgotadas,
adotando-se todas as providências e cautelas aconselháveis para a segurança dos operários,
garantia das propriedades vizinhas e integridade dos logradouros e redes públicas.
Os taludes, caso necessário, receberão um capeamento protetor, a fim de evitar futuras
erosões.
Serão executados cortes por meio de escavação e carga mecanizada em solo de 1ª categoria
em campo aberto. O transporte de solo de 1ª e 2ª categoria será por caminhão considerando
distâncias de até o 5° km. Os taludes de corte obedecerão às inclinações definidas em
projeto. Havendo omissão de projeto, a inclinação máxima do talude será de 45o em relação
à horizontal. Nos locais de corte, uma camada de no mínimo 60 cm abaixo da cota de projeto
ficará livre de tocos e raízes.
Caso haja áreas em que houver aterro, este deverá ser exclusivamente com terra limpa, que
não seja orgânica, isenta de pedras, tocos ou raízes, em camadas de, no máximo, 25cm,
compactadas com pé de carneiro.
A compactação do aterro, caso haja áreas que houver aterro, deverá ser executada
mecanicamente, até atingir o grau de compactação maior ou igual a 98% (noventa e oito por
cento) da densidade máxima prevista no ensaio de proctor normal. Os ensaios (proctor
normal e grau de compactação) serão efetuados por firma especializada, cuja contratação
será submetida previamente à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Haverá demolição mecanizada de calçamento existente, palco existente e assentos
existentes em concreto, inclusive fragmentação, carregamento, transporte até 1,0 quilômetro
e descarregamento. No local de implantação do Centro Cultural deverá ser executado
desmonte (levantamento) mecanizado de pavimento em bloco intertravado de concreto,
inclusive acomodação do material em local que mantenha o material em perfeitas condições
de armazenagem para futura recolocação nos locais determinados no projeto arquitetônico. O
local de armazenagem deverá ser definido com o fiscal da prefeitura.

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Nos locais onde serão retirados os pisos serão executados reaterro compactado mecanizado
de vala ou cava com compactador. A compactação deverá seguir as normas relativas ao
assunto.

3. MUROS E MURETAS
3.1. Valas de muros e muretas e Fundações
Será executada rigorosamente de acordo com o projeto, em estrita observância às Normas
Brasileiras atinentes ao assunto, especialmente à NBR 6122/ABNT.
Correrá por conta da CONTRATADA a execução de todos os escoramentos julgados
necessários.
As escavações deverão obedecer rigorosamente aos projetos arquitetônico e estrutural de
concreto armado. Sempre que houver presença de água nas cavas das fundações, essa
deverá ser retirada por processo manual ou mecânico, não devendo permanecer estagnada
por mais de 24 (vinte e quatro) horas. A escavação será manual em solo de 1ª e 2ª categoria
em vala ou cava até 1,50 m. As bases das cavas deverão ser compactadas mecanicamente
com compactador para receber lastro de concreto impermeabilizado, 5cm de espessura,
antes da colocação das ferragens.
O reaterro lateral das fundações deverá ser apiloado em camadas de 20 (vinte) cm,
umedecidas.
Os níveis dos blocos de fundação deverão ser baseados no projeto de fundações e
perfeitamente compatíveis com os níveis determinados no projeto arquitetônico.
Haverá mobilização e desmobilização de equipamentos para execução de estaca escavada
para a aplicação das brocas em concreto armado com diâmetro de 25 cm – completas. Para
as vigas baldrames a armadura será em barra de aço CA-50 (A ou B) fyk= 500 Mpa e o
concreto usinado, fck = 25,0 Mpa, inclusive, o lançamento e adensamento de concreto ou
massa em fundação deverá seguir a boa técnica e as normas relativas ao assunto.
No geral, as alvenarias de embasamento serão em bloco de concreto com 19 cm. Quando
necessárias, poderão ser de tijolo maciço, assentes com argamassa de cimento e areia traço
1:3.

3.2. Superestrutura e elevação


Será executada rigorosamente de acordo com o projeto, em estrita observância às Normas
Brasileiras atinentes ao assunto.
Correrá por conta da CONTRATADA a execução de todos os escoramentos julgados
necessários.
A execução da elevação será em alvenaria de bloco de concreto estrutural, uso revestido, de
19 cm. Suas amarrações e pilaretes receberão armadura em barra de aço CA-50 (A ou B)
fyk= 500 Mpa, e preenchidos por argamassa graute, inclusive lançamento e adensamento.
A superfície da elevação receberá chapisco e emboço desempenado com argamassa
industrializada e após, respeitando os tempos de cura de cada material, será preparada sua
superfície para receber acabamento em tinta acrílica sobre massa.

3.2.1. Alvenarias de blocos de concreto


Os blocos devem ser utilizados após 20 dias de cura cuidadosa, mantendo as peças em local
fresco (quando isto não for previamente executado pelo fabricante).
Os blocos devem ser assentados com juntas desencontradas (em amarração) ou a prumo,
conforme especificado em projeto, de modo a garantir a continuidade vertical dos furos,
especialmente para as peças que deverão ser armadas.

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Os blocos devem ser nivelados, prumados e alinhados durante o assentamento.


A espessura máxima das juntas deve ser de 1,5cm; recomenda-se 1,0cm.
Nas alvenarias aparentes as juntas devem ser uniformes, rebaixadas e frisadas em "U" e
rejuntadas com argamassa de cimento e areia no traço 1: 2.
Quando usados como elementos vazados, os blocos devem ser assentados "em espelho",
com os furos a vista e as juntas a prumo; deve ser executada amarração com aço CA-50 de ø
6,3m, a cada 4 fiadas, nos cantos e encontros com outras alvenarias ou concreto.
Nos elementos armados, prever visitas (furos com dimensões mínimas de 7,5cm x 10cm) ao
pé de cada vazio a grautear, para possibilitar a limpeza, a remoção de detritos, a verificação
do posicionamento das ferragens e evitar falhas na concretagem.

3.2.2. Chapisco
O chapisco é uma argamassa de cimento e areia (traço 1:3 em volume) que tem a finalidade
de melhorar a aderência entre a alvenaria e o emboço.
Chapisco comum: argamassa de traço 1:3, cimento Portland e areia grossa, diâmetro de 3 até
5mm.
Chapisco fino: argamassa de traço 1:3, cimento Portland e areia de granulometria média.
Chapisco grosso: argamassa de traço 1:3, cimento Portland e areia de granulometria grossa,
à qual se adiciona pedrisco selecionado, com diâmetro médio de 6mm.
Chapisco rolado: argamassa de traço 1:3, cimento Portland e areia fina, à qual se adiciona
adesivo para argamassa.

3.2.3. Execução
 Chapisco comum
Testar a estanqueidade de todas as tubulações de água e esgoto antes de iniciar o chapisco.
A superfície deve receber aspersão com água para remoção de poeira e umedecimento da
base.
Os materiais da mescla devem ser dosados a seco.
Deve-se executar quantidade de mescla conforme as etapas de aplicação, a fim de evitar o
início de seu endurecimento antes de seu emprego.
A argamassa deve ser empregada no máximo em 2,5 horas a partir do contato da mistura
com a água e desde que não apresente qualquer vestígio de endurecimento.
O chapisco comum é lançado diretamente sobre a superfície com a colher de pedreiro.
A camada aplicada deve ser uniforme e com espessura de 0,5cm e apresentar um
acabamento áspero.
O excedente da argamassa que não aderir à superfície não pode ser reutilizado, sendo
expressamente vedado reaplicação.

 Chapisco fino/grosso
São aplicados sobre a superfície semiacabada, atuando como revestimentos.
A superfície da base para aplicação deve se apresentar bastante regular, limpa, livre de pó,
graxas, óleos ou resíduos orgânicos.
O chapisco fino é aplicado com o auxílio da peneira para que o acabamento seja uniforme.
No caso do chapisco grosso, aplicar diretamente sobre o reboco (massa desempenada) com
a colher de pedreiro sobre superfície previamente regularizada.
Deve ser executada quantidade de mescla conforme as etapas de aplicação, a fim de evitar o
início de seu endurecimento antes de seu emprego.

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A argamassa pode ser utilizada no máximo em 2,5 horas a partir do contato da mistura com a
água e desde que não apresente qualquer vestígio de endurecimento.
O excedente da argamassa que não aderir à superfície não pode ser reutilizado, sendo
expressamente vedado replicação.

 Chapisco rolado
É aplicado sobre superfícies muito lisas ou pouco porosas, como concreto armado e bloco
cerâmico laminado que receberão gesso como revestimento.
A superfície da base para aplicação deve-se apresentar bastante regular, limpa, livre de pó,
graxas, óleos ou resíduos orgânicos.
Superfícies muito lisas devido a utilização de formas plastificadas, resinadas ou com excesso
de desmoldantes, devem ser lavadas, escovadas ou até mesmo apicoadas a fim de garantir a
perfeita aderência do chapisco.
O chapisco rolado deve ser aplicado um dia antes à execução do serviço de revestimento de
gesso, com rolo de lã ou broxa no traço 1:3 de cimento e areia fina preparado com adesivo
para argamassa diluído em água na proporção de 1:2 ( 1 parte de adesivo para 2 partes de
água).

3.2.4. Emboço
Camada de regularização de parede, com espessura entre 10 e 20mm, constituído por
argamassa mista de cimento, cal e areia média (traço 1:2:8 em volume).

3.2.5. Execução
Dosar os materiais da mescla a seco.
Inicialmente deve ser preparada mistura de cal e areia na dosagem 1:4. É recomendável
deixar esta mescla em repouso para hidratação completa da cal. Somente na hora de seu
emprego, adicionar o cimento, na proporção de 158kg/m3 da mistura previamente preparada.
A superfície deve receber aspersão com água para remoção de poeira e umedecimento da
base.
Utilizar a argamassa no máximo em 2,5 horas a partir da adição do cimento e desde que não
apresente qualquer sinal de endurecimento.
Aplicar a argamassa em camada uniforme de espessura nivelada, fortemente comprimida
sobre a superfície a ser revestida, atingindo a espessura máxima de 2cm.
O emboço poderá ser desempenado e se constituir na última camada do revestimento.
No emboço simples, a superfície deve ficar rústica, facilitando a aderência do reboco.
No emboço desempenado a superfície deve ficar bem regularizada para receber a pintura
final.
O emboço deve ser umedecido, principalmente nos revestimentos externos, por um período
de aproximadamente 48 horas após sua aplicação.
Assentar com a argamassa, pequenos tacos de madeira (taliscas), deixando sua face
aparente a uma distância aproximada de 15 mm da base.
As duas primeiras taliscas devem ser assentadas próximas do canto superior nas
extremidades da alvenaria e depois com auxílio do fio prumo, assentar duas taliscas próximo
ao piso e depois assentar taliscas intermediárias de modo que a distância entre elas fique
entre 1,50 e 2,50m.
Aplicar argamassa numa largura de aproximadamente 25cm entre as taliscas, comprimindo-a
com uma régua apoiada em duas taliscas constituindo as guias-mestras ou prumadas-guias.

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4. CENTRO CULTURAL - RAMPAS E ESCADAS EXTERNAS


RAMPAS ACESSO 1, ACESSO 2 E AUDITÓRIO

As rampas e escadas serão executadas rigorosamente de acordo com o projeto, em estrita


observância às Normas Brasileiras atinentes ao assunto, em especial, a Norma Brasileira,
ABNT NBR 9050/2015 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos.
Correrá por conta da CONTRATADA a execução de todos os escoramentos julgados
necessários.
As escavações deverão obedecer rigorosamente aos projetos arquitetônico e estrutural de
concreto armado. Sempre que houver presença de água nas cavas das fundações, essa
deverá ser retirada por processo manual ou mecânico, não devendo permanecer estagnada
por mais de 24 (vinte e quatro) horas.
A escavação será manual em solo de 1ª e 2ª categoria em vala ou cava até 1,50 m. As bases
das cavas deverão ser devidamente compactadas para receber a aplicação das brocas em
concreto armado com diâmetro de 20 cm – completas. O lastro de pedra britada, brita nº01 de
5cm de espessura será executado antes da colocação das ferragens e do lançamento do
concreto preparado no local, fck = 20,0 Mpa.
Correrá por conta da CONTRATADA a execução de todos os escoramentos julgados
necessários.
A execução da elevação será em alvenaria de bloco de concreto estrutural, uso revestido, de
19 cm. Suas amarrações e pilaretes receberão armadura em barra de aço CA-50 (A ou B)
fyk= 500 Mpa, e preenchidos por argamassa graute, inclusive lançamento e adensamento. Os
arremates serão executados em alvenaria de elevação de 1 tijolo maciço comum.
A superfície da elevação receberá emboço comum, respeitando os tempos de cura de cada
material. Após, será preparada sua superfície para receber acabamento em tinta acrílica
sobre massa.
O corrimão será tubular duplo em aço inox, diâmetro 1 1/2´ com empunhadura adequada
seguindo a NBR 9050/2015. Nas rampas e escadas haverá placa para sinalização tátil (início
e final) em braile para corrimão e placa para sinalização tátil (pavimento) em braile. Também
serão executados, no corrimão, anéis de borracha para sinalização tátil com diâmetro de 4,5
cm.
As rampas deverão receber fita adesiva antiderrapante fotoluminescente com largura de 5
cm.
Todos os detalhes das rampas deverão respeitar a NBR 9050/2015.
As rampas serão executadas em concreto armado conforme projeto executivo arquitetônico e
estrutural com piso antiderrapante vassourado.
A inclinação transversal não pode exceder 2% em rampas internas e 3% em rampas
externas.
A projeção dos corrimãos pode incidir dentro da largura mínima admissível da rampa em até
10 cm de cada lado.
Quando não houver paredes laterais as rampas devem incorporar guias de balizamento com
altura mínima de 0,05 m, instaladas ou construídas nos limites da largura da rampa e na
projeção dos guarda-corpos.
A escolha das cores das escadas e rampas deverá ser apresentada aos PROJETISTAS para
o teste de conformidade e qualidade, para após, serem definitivamente utilizadas na obra.
Os materiais deverão estar isentos de qualquer deformação ou arranhões.

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A escada do auditório deverá seguir estritamente o projeto estrutural executivo. Está prevista
a execução de 17 degraus de concreto armado, em balanço, amarrados à viga inclinada
também de concreto armado. Deverá ser utilizada forma plana em compensado para
estrutura aparente com cimbramento tubular metálico, armadura será em barra de aço CA-50
(A ou B) fyk= 500 Mpa, concreto usinado, fck = 35,0 Mpa, inclusive lançamento e
adensamento de concreto ou massa em estrutura.
O guarda-corpo será composto em perfis em alumínio com fechamento em chapa perfurada,
furos redondos 4 mm, com requadro em cantoneira de aço carbono. O corrimão será tubular
duplo em aço inox, diâmetro 1 1/2´ com empunhadura adequada seguindo a NBR 9050/2015.
Haverá placa para sinalização tátil (início e final) em braile para corrimão e placa para
sinalização tátil (pavimento) em braile. Também serão executados, no corrimão, anéis de
borracha para sinalização tátil com diâmetro de 4,5 cm.
As escadas deverão receber fita adesiva antiderrapante fotoluminescente com largura de 5
cm.
Todos os detalhes das escadas deverão respeitar a NBR 9050/2015.

5. BLOCO CENTRO CULTURAL


Locação Centro Cultural
A locação deverá ser executada com instrumentos. A CONTRATADA procederá à locação –
planialtimétrica e altimétrica – da obra de acordo com a planta de terraplenagem aprovada,
procederá à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras
indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas no local.
Havendo discrepância entre as reais condições existentes no local e os elementos do projeto,
a ocorrência será objeto de comunicação, por escrito, à FISCALIZAÇÃO, a quem competirá
deliberar a respeito.
Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível, a CONTRATADA fará comunicação
à FISCALIZAÇÃO, a qual procederá às verificações e aferições que julgar oportunas.
A ocorrência de erro na locação da obra projetada implicará, para a CONTRATADA, a
obrigação de proceder - por sua conta e nos prazos estipulados - às modificações,
demolições e reposições que se fizerem necessárias.
A CONTRATADA manterá em perfeitas condições todas as referências de nível e de
alinhamento o que permitirá reconstituir ou aferir a locação em qualquer tempo e
oportunidade.

COMPLEMENTOS
OS serviços abaixo relacionados deverão ser realizados por topógrafo:
1. locação da obra;
2. locação de elementos estruturais;
3. locação e controle de cotas de redes de utilidades enterradas;
4. implantação de marcos topográficos;
5. transporte de cotas por nivelamento geométrico;
6. levantamentos cadastrais, inclusive de redes de utilidades enterradas;
7. verificação da qualidade dos serviços – prumo, alinhamento, nível;
8. quantificação de volumes, para conferência, inclusive de aterro e escavação.

Fundação – Baldrames, Blocos e Estacas


Os serviços em fundações de concreto armado serão executados em estrita observância às
disposições do projeto estrutural. Para cada caso, deverão ser seguidas as Normas
Brasileiras específicas, em sua edição mais recente, entre outras:

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 NBR-6118 Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;


 NBR-7480 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado;
 NBR-5732 Cimento Portland comum – Especificação;
 NBR-5739 Concreto – Ensaio de corpos de prova cilíndricos;
 NBR-6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;
 NBR-8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios.

Para a execução dos baldrames e blocos será realizada escavação manual em solo de 1ª e
2ª categoria em vala ou cava até 1,50 m e reaterro compactado mecanizado de vala ou cava
com compactador. As dimensões dos elementos de fundação deverão seguir estritamente o
projeto estrutural executivo. Qualquer dúvida deverá ser dirimida na presença do engenheiro
responsável pelos cálculos estruturais.

Será executada escavação mecânica de broca em concreto armado diâmetro de 25 cm e de


30 cm conforme locais especificados no projeto estrutural executivo.

Será utilizada Armadura em barra de aço CA-50 (A ou B) fyk= 500 Mpa na execução do bloco
de concreto usinado. Deverão ser empregados afastadores de armadura dos tipos "clips"
plásticos ou pastilhas de argamassa. Os diâmetros, tipos, posicionamentos e demais
características da armadura, devem ser rigorosamente verificados quanto à sua conformidade
com o projeto, antes do lançamento do concreto. Todas as barras a serem utilizadas na
execução do concreto armado deverão passar por um processo de limpeza prévia e deverão
estar isentas de corrosão, defeitos, entre outros.
As armaduras deverão ser adequadamente amarradas a fim de manterem as posições
indicadas em projeto, quando do lançamento e adensamento do concreto. As armaduras que
ficarem expostas por mais de 30 dias deverão ser pintadas com nata de cimento ou tinta
apropriada, o que as protegerá da ação atmosférica até o lançamento do concreto. Antes do
lançamento do concreto, esta nata deverá ser removida.

Será utilizado lastro de concreto impermeabilizado na base de todo elemento de fundação.

O concreto deverá ser usinado com fck = 35,0 Mpa, inclusive lançamento e adensamento de
concreto ou massa em fundação.

Nas peças sujeitas a ambientes agressivos, recomenda-se o uso de cimentos que atendam a
NBR-5732 e NBR-5737.

Todo o cimento será de uma só marca e tipo, quando o tempo de duração da obra o permitir,
e de uma só partida de fornecimento. Os agregados serão, igualmente, de coloração
uniforme, de uma única procedência e fornecidos de uma só vez, sendo indispensável à
lavagem completa dos mesmos.

A concretagem só poderá ser iniciada após a colocação prévia de todas as tubulações e


outros elementos exigidos pelos demais projetos.

A cura do concreto deverá ser efetuada durante, no mínimo, 7 (sete) dias, após a
concretagem. Não deverá ser utilizado concreto remisturado. O concreto deverá ser

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convenientemente adensado após o lançamento, de modo a se evitar as falhas de


concretagem e a segregação da nata de cimento. O adensamento será obtido por meio de
vibradores de imersão. Os equipamentos a serem utilizados terão dimensionamento
compatível com as posições e os tamanhos das peças a serem concretadas. Como diretriz
geral, nos casos em que não haja indicação precisa no projeto estrutural, haverá a
preocupação de situar os furos, tanto quanto possível, na zona de tração das vigas ou outros
elementos atravessados.

Todo elemento de fundação deverá receber impermeabilização em pintura de asfalto oxidado


com solventes orgânicos.

Mesoestrutura – Pilares de 7,00m e 8,00m, Pilar Viga Balcão e Pilar laje em balanço;
Parede estrutural, parede vedação, cortina e laje curva em balanço; Vigas tirantes, viga
balcão 2,50 e viga auditório
Os serviços em estrutura de concreto armado serão executados em estrita observância às
disposições do projeto estrutural. Para cada caso, deverão ser seguidas as Normas
Brasileiras específicas, em sua edição mais recente, entre outras:

 NBR-6118 Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;


 NBR-7480 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado;
 NBR-5732 Cimento Portland comum – Especificação;
 NBR-5739 Concreto – Ensaio de corpos de prova cilíndricos;
 NBR-6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;
 NBR-8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios.

Nas peças sujeitas a ambientes agressivos, recomenda-se o uso de cimentos que atendam a
NBR-5732 e NBR-5737.
A fim de se evitar quaisquer variações de coloração ou textura, serão empregados materiais
de qualidade rigorosamente uniforme.
Todo o cimento será de uma só marca e tipo, quando o tempo de duração da obra o permitir,
e de uma só partida de fornecimento. Os agregados serão, igualmente, de coloração
uniforme, de uma única procedência e fornecidos de uma só vez, sendo indispensável à
lavagem completa dos mesmos.
As fôrmas serão mantidas úmidas desde o início do lançamento até o endurecimento do
concreto, e protegidas da ação dos raios solares por lonas ou filme opaco de polietileno. Na
hipótese de fluir argamassa de cimento por abertura de junta de fôrma e que essa aguada
venha a depositar-se sobre superfícies já concretadas, a remoção será imediata, o que se
processará por lançamento, com mangueira de água, sob pressão.
As juntas de trabalho decorrentes das interrupções de lançamento, especialmente em
paredes armadas, serão aparentes, executadas em etapas, conforme indicações nos
projetos. A concretagem só poderá ser iniciada após a colocação prévia de todas as
tubulações e outros elementos exigidos pelos demais projetos.
A cura do concreto deverá ser efetuada durante, no mínimo, 7 (sete) dias, após a
concretagem. Não deverá ser utilizado concreto remisturado. O concreto deverá ser
convenientemente adensado após o lançamento, de modo a se evitar as falhas de
concretagem e a segregação da nata de cimento. O adensamento será obtido por meio de
vibradores de imersão. Os equipamentos a serem utilizados terão dimensionamento
compatível com as posições e os tamanhos das peças a serem concretadas. Como diretriz

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geral, nos casos em que não haja indicação precisa no projeto estrutural, haverá a
preocupação de situar os furos, tanto quanto possível, na zona de tração das vigas ou outros
elementos atravessados.
Para perfeita amarração das alvenarias com pilares, paredes de concreto entre outros, serão
empregados fios de aço com diâmetro mínimo de 5,0mm ou tela soldada própria para este
tipo de amarração distanciados entre si a cada duas fiadas de tijolos, engastados no concreto
por intermédio de cola epóxi ou chumbador.

ADITIVOS
Não deverão ser utilizados aditivos que contenham cloretos ou qualquer substância que
possa favorecer a corrosão das armaduras. De cada fornecimento será retirada uma amostra
para comprovações de composição e desempenho.
Para a execução da laje em balanço será adicionado ao concreto, pigmento preto tipo Pó
Xadrez, ref. Novacor, Globo ou equivalente. Deverá ser misturado em tempo adequado para a
uniformização da cor do concreto. É considerando 401,00 kg de cimento por m³ de concreto.
Essa aplicação de pigmento será na proporção de 3% do peso do cimento (12,03 kg de
pigmento por m³ de concreto).
Só poderão ser usados os aditivos que tiverem suas propriedades atestadas por laboratório
nacional especializado e idôneo.

DOSAGEM
O estabelecimento do traço do concreto será função da dosagem experimental (racional), na
fôrma preconizada na NBR-6118, de maneira que se obtenha, com os materiais disponíveis,
um concreto que satisfaça às exigências do projeto estrutural.
Todas as dosagens de concreto serão caracterizadas pelos seguintes elementos:
 Resistência de dosagem aos 28 dias (fck28);
 Dimensão máxima característica (diâmetro máximo) do agregado em função das dimensões
das peças a serem concretadas;
 Consistência medida através de "slump-test", de acordo com o método NBR-7223;
 Composição granulométrica dos agregados;
 Fator água/cimento em função da resistência e da durabilidade desejadas;
 Controle de qualidade a que será submetido o concreto;
 Adensamento a que será submetido o concreto;
 Índices físicos dos agregados (massa específica, peso unitário, coeficiente de inchamento e
umidade).
 A fixação da resistência de dosagem será estabelecida em função da resistência
característica do concreto (fck) estabelecida no projeto

CONTROLE TECNOLÓGICO
O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, da trabalhabilidade,
das características dos constituintes e da resistência mecânica.
Independentemente do tipo de dosagem adotado, o controle da resistência do concreto
obedecerá rigorosamente ao disposto na NBR-6118 e ao adiante especificado.
Deverá ser adotado controle sistemático de todo concreto estrutural empregado na obra.
A totalidade de concreto será dividida em lotes. Um lote não terá mais de 20m³ de concreto,
corresponderá no máximo a 200m² de construção e o seu tempo de execução não excederá a
2 semanas. No edifício, o lote não compreenderá mais de um andar. Quando houver grande
volume de concreto, o lote poderá atingir 50m³, mas o tempo de execução não excederá a
uma semana.

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A amostragem, o valor estimado da resistência característica à compressão e o índice de


amostragem a ser adotado serão conformes ao preconizado na NBR-6118.
Todo o controle tecnológico é por responsabilidade e expensas da CONTRATADA.

TRANSPORTE
O transporte do concreto será efetuado de maneira que não haja segregação ou
desagregação de seus componentes, nem perda sensível de qualquer deles por vazamento
ou evaporação.
Poderão ser utilizados na obra, para transporte do concreto do caminhão-betoneira ao ponto
de descarga ou local da concretagem, carrinhos de mão com roda de pneu, jericas,
caçambas, pás mecânicas, entre outros, não sendo permitido, em hipótese alguma, o uso de
carrinhos com roda de ferro ou borracha maciça.
No bombeamento do concreto, deverá existir um dispositivo especial na saída do tubo para
evitar a segregação. O diâmetro interno do tubo será, no mínimo, 3 vezes o diâmetro máximo
do agregado, quando utilizada brita, e 2,5 vezes o diâmetro, no caso de seixo rolado.
O transporte do concreto não excederá ao tempo máximo permitido para seu lançamento, que
é de 1,5 horas, contadas a partir do início da mistura na central.
Sempre que possível, será escolhido sistema de transporte que permita o lançamento direto
nas fôrmas. Não sendo possível, serão adotadas precauções para manuseio do concreto em
depósitos intermediários.
O transporte a longas distâncias só será admitido em veículos especiais dotados de
movimentos capazes de manter uniforme o concreto misturado.
No caso de utilização de carrinhos ou jericas, buscar-se-ão condições de percurso suave, tais
como rampas, aclives e declives, inclusive estrados.

FORMAS E ESCORAMENTOS
As fôrmas e escoramentos obedecerão aos critérios das Normas Técnicas Brasileiras que
regem a matéria.
O dimensionamento das fôrmas e dos escoramentos será feito de forma a evitar possíveis
deformações devido a fatores ambientais ou provocados pelo adensamento do concreto
fresco. As fôrmas serão dotadas das contra-flechas necessárias, e com a paginação das
fôrmas conforme as orientações do projeto arquitetônico.
Antes do início da concretagem, as fôrmas deverão estar limpas e calafetadas, de modo a
evitar eventuais fugas de pasta.
Em peças com altura superior a 2,0m, principalmente as estreitas, será necessária a abertura
de pequenas janelas na parte inferior da fôrma, para facilitar a limpeza.
As fôrmas serão molhadas até a saturação a fim de evitar-se a absorção da água de
amassamento do concreto.
Os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados na
superfície da fôrma antes da colocação da armadura.
Deverão ser tomadas as precauções para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou
na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitida.
Os andaimes deverão ser perfeitamente rígidos, impedindo, desse modo, qualquer
movimento das fôrmas no momento da concretagem.
As fôrmas deverão ser preparadas tal que fique assegurada sua resistência aos esforços
decorrentes do lançamento e vibrações do concreto, sem sofrer deformações fazendo com
que, por ocasião da desforma, a estrutura reproduza o determinado em projeto.

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Na retirada das fôrmas, devem ser tomados os cuidados necessários a fim de impedir que
sejam danificadas as superfícies de concreto.
As fôrmas para a execução dos elementos de concreto armado aparente, sem a utilização de
massa corrida, serão ripadas com 10cm de espessura, desenvolvidos na horizontal. A
CONTRATADA deverá apresentar à pedido da FISCALIZAÇÃO, caso necessário, 02 projetos
de paginação para execução definitiva do ripamento.
É vedado o emprego de óleo queimado como agente desmoldante, bem como o uso de
outros produtos que, posteriormente, venham a prejudicar a uniformidade de coloração do
concreto aparente.
A variação na precisão das dimensões deverá ser de no máximo 5,0mm (cinco milímetros).
O alinhamento, o prumo, o nível e a estanqueidade das fôrmas serão verificados e corrigidos
permanentemente, antes e durante o lançamento do concreto.
A retirada das fôrmas obedecerá a NBR-6118, atentando-se para os prazos recomendados:
 faces laterais: 3 dias;
 faces inferiores: 14 dias, com escoramentos, bem encunhados e convenientemente
espaçados;
 faces inferiores sem escoramentos: 21 dias.
A retirada do escoramento de tetos será feita de maneira conveniente e progressiva,
particularmente para peças em balanço, o que impedirá o aparecimento de fissuras em
decorrência de cargas diferenciais. Cuidados especiais deverão ser tomados nos casos de
emprego de "concreto de alto desempenho" (fck> 40 MPa), em virtude de sua baixa
resistência inicial.
A retirada dos escoramentos do fundo de vigas e lajes deverá obedecer o prazo de 21 dias.

LANÇAMENTO
O concreto deverá ser lançado de altura superior a 2,0m para evitar segregação. Em quedas
livres maiores, utilizar-se-ão calhas apropriadas; não sendo possíveis as calhas, o concreto
será lançado por janelas abertas na parte lateral ou por meio de funis ou trombas.
Nas peças com altura superior a 2,0m, com concentração de ferragem e de difícil lançamento,
além dos cuidados do item anterior será colocada no fundo da fôrma uma camada de
argamassa de 5 a 10cm de espessura, feita com o mesmo traço do concreto que vai ser
utilizado, evitando-se com isto a formação de "nichos de pedras".
Nos lugares sujeitos à penetração de água, serão adotadas providências para que o concreto
não seja lançado havendo água no local; e mais, a fim de que, estando fresco, não seja
levado pela água de infiltração.

ADENSAMENTO
O adensamento manual só deverá ser permitido em camadas não maiores a 20cm de altura.
O adensamento será cuidadoso, de fôrma que o concreto ocupe todos os recantos da fôrma.
Serão adotadas precauções para evitar vibração da armadura, de modo a não formar vazios
ao seu redor nem dificultar a aderência com o concreto.
Os vibradores de imersão não serão deslocados horizontalmente. A vibração será apenas a
suficiente para que apareçam bolhas de ar e uma fina película de água na superfície do
concreto.
A vibração será feita a uma profundidade não superior à agulha do vibrador. As camadas a
serem vibradas terão, preferencialmente, espessura equivalente a ¾ do comprimento da
agulha.

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As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador serão da ordem de 6 a 10 vezes o


diâmetro da agulha (aproximadamente 1,5 vezes o raio de ação). É aconselhável a vibração
por períodos curtos em pontos próximos, ao invés de períodos longos num único ponto ou em
pontos distantes.
Será evitada a vibração próxima às fôrmas (menos de 100mm), no caso de se utilizar vibrador
de imersão.
A agulha será sempre introduzida na massa de concreto na posição vertical, ou, se
impossível, com a inclinação máxima de 45°, sendo retirada lentamente para evitar formação
de buracos que se encherão somente de pasta. Na vibração por camadas, far-se-á com que a
agulha atinja a camada subjacente para assegurar a ligação duas a duas.
Admitir-se-á a utilização, excepcionalmente, de outros tipos de vibradores (fôrmas, réguas,
entre outros).

JUNTAS DE CONCRETAGEM
Durante a concretagem poderão ocorrer interrupções previstas ou imprevistas. Em qualquer
caso, a junta então formada denomina-se fria, se não for possível retomar a concretagem
antes do início da pega do concreto já lançado.
Cuidar-se-á para que as juntas não coincidam com os planos de cisalhamento. As juntas
serão localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento.
Quando não houver especificação em contrário, as juntas em vigas serão feitas,
preferencialmente, em posição normal ao eixo longitudinal da peça (juntas verticais). Tal
posição será assegurada através de fôrma de madeira, devidamente fixada.
As juntas verticais apresentam vantagens pela facilidade de adensamento, pois é possível
fazer-se fôrmas de sarrafos verticais. Estas permitem a passagem dos ferros de armação e
não do concreto, evitando a formação da nata de cimento na superfície, que se verifica em
juntas inclinadas.
Na ocorrência de juntas em lajes, a concretagem deverá ser interrompida logo após a face
das vigas, preservando as ferragens negativas e positivas.
Antes da aplicação do concreto deve ser feita a remoção cuidadosa de detritos.
Antes de reiniciar o lançamento do concreto, deve ser removida a nata da pasta de cimento
(vitrificada) e feita limpeza da superfície da junta com a retirada de material solto. Pode ser
retirada a nata superficial com a aplicação de jato de água sob forte pressão logo após o fim
da pega. Em outras situações, para se obter a aderência desejada entre a camada
remanescente e o concreto a ser lançado, é necessário o jateamento de abrasivos ou o
apicoamento da superfície da junta, com posterior lavagem, de modo a deixar aparente o
agregado graúdo.
As juntas permitirão a perfeita aderência entre o concreto já endurecido e o que vai ser
lançado, devendo, portanto, a superfície das juntas receber tratamento com escova de aço,
jateamento de areia ou qualquer outro processo que proporcione a formação de redentes,
ranhuras ou saliências. Tal procedimento será efetuado após o início de pega e quando a
peça apresentar resistência compatível com o trabalho a ser executado.
Quando da retomada da concretagem, a superfície da junta concretada anteriormente será
preparada efetuando-se a limpeza dos materiais pulverulentos, nata de cimento, graxa ou
quaisquer outros prejudiciais à aderência, e procedendo-se a saturação com jatos de água,
deixando a superfície com aparência de "saturado superfície seca", conseguida com a
remoção do excesso de água superficial.
Especial cuidado será dado ao adensamento junto a "interface" entre o concreto já
endurecido e o recém-lançado, a fim de se garantir a perfeita ligação das partes.

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CURA DO CONCRETO
Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a aplicação deverá iniciar-
se tão logo termine a pega. O processo de cura iniciado imediatamente após o fim da pega
continuará por período mínimo de 7 dias.
Quando no processo de cura for utilizada uma camada permanentemente molhada de pó de
serragem, areia ou qualquer outro material adequado, esta terá no mínimo 5,0cm de
espessura.
Quando for utilizado processo de cura por aplicação de vapor d'água, a temperatura será
mantida entre 38 e 66°C, pelo período de aproximadamente 72 horas.
 Admitem-se os seguintes tipos de cura:
 Molhagem contínua das superfícies expostas do concreto;
 Cobertura com tecidos de aniagem, mantidos saturados;
 Cobertura por camadas de serragem ou areia, mantidas saturadas;
 Lonas plásticas ou papéis betumados impermeáveis, mantidos sobre superfícies expostas,
mas de cor clara, para evitar o aquecimento do concreto e a subsequente retração térmica;
 Películas de cura química.

LIMPEZA E TRATAMENTO FINAL DO CONCRETO


Para a limpeza, em geral, é suficiente uma lavagem com água;
Manchas de lápis serão removidas com uma solução de 8% (oito por cento) de ácido oxálico
ou com tricloroetileno;
Manchas de tinta serão removidas com uma solução de 10% (dez por cento) de ácido
fosfórico; Manchas de óxido serão removidas com uma solução constituída por 1 (uma) parte
de nitrato de sódio e 6 (seis) partes de água, com espargimento, subsequente, de pequenos
cristais de hiposulfito de sódio;
As pequenas cavidades, falhas ou trincas, que porventura resultarem nas superfícies, será
tomado com argamassa de cimento, no traço que lhe confira estanqueidade e resistência,
bem como coloração semelhante à do concreto circundante;
As rebarbas e saliências maiores, que acaso ocorram, serão eliminadas.

IMPERMEABILIZAÇÃO
Deverá ser aplicado tinta betuminosa nas partes da construção (tanto em concreto quanto em
alvenaria) que estiverem em contato com o solo.
As superfícies a serem pintadas deverão estar completamente secas, ásperas e
desempenadas.
Deverão ser aplicadas a brocha ou vassourão, uma demão de penetração (bem diluída) e
duas de cobertura, após a completa secagem da anterior.
Os respaldos de fundação, a menos de orientação contrária da fiscalização, deverão ser
impermeabilizados na face superior das alvenarias de embasamento, descendo até os blocos
ou baldrames em cada uma das faces laterais.

Mesoestrutura – Estrutura metálica tubular


DESCRIÇÃO GERAL DA ESTRUTURA DO CENTRO CULTURAL

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Construção em estrutura metálica tubular calandrada com fechamento lateral em chapa


microperfurada e cobertura termo acústica curva. Medindo aproximadamente 44,00m de
comprimento por 18,00m de largura e 10,60m no ponto mais alto da curvatura.
Os serviços deverão executados por empresa especializada em obras de estrutura metálica.
Todos os serviços de fabricação e montagem deverão ser executados por profissional com
Acervo Técnico registrado junto ao CREA/CAU de obras de estruturas metálicas com
características equivalentes.
Haverá fornecimento e montagem de estrutura em aço ASTM-A36, conforme projeto
estrutural executivo, composta por: Chapa de base, Chapa de apoio, Arremate para chapa
perfurada, L laminado (L38X38X3.17), U dobrado (U330X80X4.76), Tubo laminado
(TQ200X100X4.75), Tubo laminado (TR400X6.35), Chapas e conexões.
A estrutura tubular a ser calandrada não poderá apresentar enrugamentos nas curvas.
As dimensões e demais detalhes obedecerão ao prescrito nas plantas do projeto estrutural.

O aço especificado para a estrutura é o aço ASTM A-36 de limite de escoamento mínimo de
250MPa.
Chapa de base – ASTM A36;
Chapa de apoio– ASTM A36;
Arremate chapa perfurada – ASTM A36;
Eletrodos para solda elétrica – AWS-E60XX;
Chumbadores para fixação das chapas de base – ASTM A36;
Perfis de chapas dobradas – ASTM A36;

NORMAS TÉCNICAS RELACIONADAS


_ABNT NBR-8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de
edifícios;
_ABNT NBR 6120– Cargas para cálculo de estruturas de edificações;
_ABNT NBR 14762 – Dimensionamento de perfis formados a frio;

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_ABNT NBR-8800 – Detalhamento para Execução e montagem de estruturas metálicas;


_AISC – Manual of Steel Estructure, 9° edition.

FABRICAÇÃO E EMBARQUE
Identificação dos Materiais
Demonstrar através de um procedimento escrito e pela prática corrente um método de
identificação dos materiais a serem utilizados na Fabricação das peças que permaneça visível
até o momento em que os elementos da Estrutura sejam efetivamente fabricados. Para
materiais padronizados, a identificação do material deverá incluir a designação da bitola.
Materiais similares e com bitolas próximas, deverão ser objeto de cuidadosa identificação e
segregação.
Durante a Fabricação cada material que tenha sido encomendado para atender requisitos
especiais deverá conter uma marca de identificação do Fabricante ou uma marca do
fornecedor do material. A marca utilizada pelo Fabricante deverá estar de acordo com o
sistema de identificação estabelecido por ele e disponível antes do início da Fabricação para
informação da CONTRATANTE.
Peças que forem fabricadas a partir de materiais encomendados para atender a requisitos
especiais, não deverão ter as mesmas marcas de Montagem de outras peças fabricadas com
outros materiais, mesmo que possuam idênticas dimensões e detalhes.

Tolerâncias de Fabricação
Para peças que devam ter as extremidades usinadas para perfeito contato entre as
superfícies, a variação no comprimento total deverá ser igual ou inferior a 1mm.
Para peças ligadas a outros elementos da Estrutura, a variação no comprimento detalhado
deverá ser como indicado a seguir:
a) Para elementos com comprimentos iguais ou inferiores a 9 metros, a variação deverá ser
igual ou inferior a 2mm.
b) Para elementos com comprimentos superiores a 9 metros, a variação deverá ser igual ou
inferior a 3mm.
Para elementos Estruturais retilíneos que não sejam comprimidos, se constituídos de um
perfil Estrutural simples ou composto, o desvio de seu eixo em relação a uma reta deverá ser
igual ou inferior ao especificado para perfis W, como permitido na norma ASTM A6/A6M.
Para elementos retilíneos comprimidos constituídos por um perfil Estrutural simples ou
composto, o desvio do seu eixo em relação a uma reta, deverá ser igual ou inferior a 1/1000
do comprimento do eixo que liga dois pontos contidos lateralmente.
Para elementos Estruturais curvos, o desvio em relação à curvatura teórica, deverá ser igual
ou inferior ao desvio lateral especificado para um elemento retilíneo equivalente de mesmo
comprimento, como indicado na ASTM A6. Em todos os casos, todas as peças fabricadas e
completas deverão estar isentas de torções, empenos e juntas abertas. Serão objeto de
rejeição as superfícies amassadas ou empenadas.
Para vigas e treliças que forem detalhadas sem uma contra-flecha específica, o elemento
deverá ser fabricado de forma que após a Montagem qualquer flecha incidental devida à
laminação ou à Fabricação fique voltada para cima.
Para vigas que forem especificadas nos Desenhos de Projeto com contra-flecha, mas cujos
perfis recebidos pelo Fabricante possuírem ao menos 75% da contra-flecha especificada, não
haverá necessidade de complementar essa contra-flecha. Caso contrário, a diferença na
contra-flecha deverá ser como indicado a seguir:

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a) Para vigas com comprimentos iguais ou inferiores a 15 metros, a diferença deverá ser igual
ou menor a zero mais 13mm.
Para vigas com comprimentos superiores a 15 metros, a diferença deverá ser igual ou menor
a zero mais 13mm, mais 3mm para cada 3 metros ou fração acima de 15 metros.
Para efeito de inspeção, a contra-flecha deverá ser medida ainda na Fábrica com a peça não
sujeita a tensões.
Para treliças fabricadas, especificadas nos Desenhos de Projeto como possuindo contra-
flecha, a diferença na contra-flecha deverá ser igual ou inferior a mais ou menos 1/800 da
distância daquele ponto ao apoio mais próximo. Para efeito de inspeção, a contra-flecha
deverá ser medida ainda na Fábrica com a peça não sujeita a tensões. Para treliças
fabricadas que forem especificadas nos Desenhos de Projeto sem indicação de contra-flecha,
os requisitos precedentes são aplicáveis a cada ponto do painel da treliça que tenha contra-
flecha com ordenada zero.
Quando diferenças toleradas nas alturas de vigas resultarem em mudanças abruptas de
altura nas emendas dos perfis, esses desvios deverão ser levados em conta como segue:
a) Para emendas parafusadas, as variações em altura deverão ser compensadas com calços
em chapa;
b) Para emendas soldadas, o perfil da solda deverá ser ajustado em conformidade com as
variações em altura, a seção do cordão de solda deverá ser apropriada e a inclinação da
superfície da solda deverá atender às exigências da AWS D1.1.

Marcação e Embarque de Materiais


As marcas de Montagem devem ser feitas em todas as peças da Estrutura através de
marcadores esferográficos ou outro meio adequado.
Parafusos, porcas e arruelas (soltos ou em conjunto) devem ser acondicionados em
recipientes fechados, separados por tipo, comprimento e diâmetro. Pinos e outras pequenas
peças, parafusos, porcas e arruelas devem ser transportados em caixas, engradados ou
tambores. Uma etiqueta com a listagem e a descrição do material deverá ser fixada
externamente em cada recipiente fechado.

Embarque de Estruturas
As Estruturas deverão ser produzidas e embarcadas em uma sequência que permita
eficiência e economia na Fabricação e na Montagem. A CONTRATADA deverá definir o
controle e a sequência de embarque das Estruturas por meio de documento hábil que deverá
ser entregue à FISCALIZAÇÃO e aprovado pela mesma.
A CONTRATADA é responsável pelo Transporte e pela coordenação e planejamento dos
embarques de forma a atender as necessidades da Montagem.
Chumbadores, insertos, porcas e outros materiais de ancoragem ou fixação projetados para
embutir no concreto ou em alvenaria deverão ser embarcados de forma que estejam
disponíveis no momento de realização dessas etapas.
O Fabricante deverá limitar as emendas de campo de acordo com o que estiver anotado nos
Desenhos de Projeto. O Fabricante poderá definir as emendas de campo nos Desenhos de
Fabricação e Montagem, que deverá ser realizada em conjunto com a Contratada a fim de
adequar as emendas de campo às etapas de transporte e às condições previstas para a
Montagem.

GARANTIA DE QUALIDADE

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Generalidades
A CONTRATADA deverá manter um programa de garantia da qualidade para assegurar que
seu trabalho esteja de acordo com as Normas e as práticas recomendadas, para execução de
estruturas de aço, pela Associação Brasileira da Construção Metálica – ABCEM, Associação
Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural – ABECE, Centro Brasileiro da Construção
em Aço – CBCA, dentre outras.
A CONTRATADA deverá manter um programa de garantia da qualidade para assegurar que
seu trabalho esteja de acordo com Normas as práticas recomendadas, para execução de
estruturas de aço, pela Associação Brasileira da Construção Metálica – ABCEM, Associação
Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural – ABECE, Centro Brasileiro da Construção
em Aço – CBCA, dentre outras
A CONTRATADA deverá possuir qualificação e capacidade de executar a Montagem das
Estruturas de Aço, devendo para isso fornecer equipamento, pessoal e supervisão
proporcionais ao escopo, magnitude e qualidade exigíveis para a obra.

Inspeção de Matéria Prima


Os certificados emitidos pelas Usinas constituirão prova suficiente de que os produtos
fornecidos satisfazem aos requisitos do projeto.

Ensaios Não-destrutivos
Quando forem exigidos ensaios não-destrutivos, o processo, a extensão, as normas e os
critérios de aceitação deverão estar claramente especificados nos Projetos e nos Documentos
Contratuais.

Inspeção - CONTRATANTE
A inspeção será feita pela FISCALIZAÇÃO, as exigências dessa inspeção serão conforme a
seguir:
A CONTRATADA deverá facilitar o acesso da FISCALIZAÇÃO a todos os locais onde o
trabalho estiver sendo executado. Deverá ser dada ao Fabricante uma notificação com a
antecedência mínima de 24 horas antes do início dos trabalhos de inspeção.
A inspeção de Fabricação executada pela FISCALIZAÇÃO deverá ser feita na fábrica da
forma mais completa possível. Tais inspeções deverão ser feitas em tempo oportuno, em
sequência e de tal forma que não perturbe as operações de Fabricação, permitindo que sejam
feitos os reparos em peças não–conformes enquanto estiverem ainda em processo de
Fabricação, antes que seja aplicada qualquer pintura.
As inspeções de campo deverão ser feitas de forma a não atrasar o progresso da Montagem
nem a execução das eventuais correções necessárias.
Será permitida a qualquer tempo durante a execução dos trabalhos a rejeição no todo ou em
parte do material fabricado e/ou da qualidade da mão-de-obra que não estiverem de acordo.
Cópias de todos os relatórios preparados pela FISCALIZAÇÃO deverão ser distribuídas
imediatamente aos interessados. Todas as correções necessárias deverão ser feitas de
imediato e em tempo oportuno.
A FISCALIZAÇÃO não poderá sugerir, determinar ou permitir a CONTRATADA para que se
desvie das especificações do projeto executivo ou dos Desenhos de Fabricação e Montagem
aprovados, nem tampouco aprovar tais desvios sem a aprovação por escrito do responsável
pelo Projeto Estrutural Executivo.

CONDIÇÕES GERAIS REFERÊNCIA PARA A EXECUÇÃO

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O fabricante da estrutura metálica poderá substituir os perfis que indicados nos Documentos
de PROJETO ESTRUTURAL de fato estejam em falta na praça. Sempre que ocorrer tal
necessidade, os perfis deverão ser substituídos por outros, constituídos do mesmo material, e
com estabilidade e resistência equivalentes ou superiores às dos perfis iniciais. O material
deverá passar por aprovação do engenheiro calculista.
Em qualquer caso, a substituição de perfis deverá ser previamente submetida à aprovação da
FISCALIZAÇÃO, principalmente quando perfis laminados tenham que ser substituídos por
perfis de chapa dobrados.
Caberá ao fabricante da estrutura metálica a verificação da suficiência da secção útil de
peças tracionadas ou fletidas providas de conexão parafusadas ou de furos para qualquer
outra finalidade.
Todas as conexões deverão ser calculadas e detalhadas a partir das informações contidas
nos Documentos de PROJETO ESTRUTURAL (Caso seja necessário detalhamento de outras
peças, além das contidas no projeto estrutural executivo, essas serão por responsabilidade e
às expensas da CONTRATADA).
Todas as conexões soldadas na oficina deverão ser feitas com solda de ângulo, exceto
quando indicado nos detalhamentos para execução.
Quando for necessária solda de topo, esta deverá ser de penetração total. As superfícies das
peças a serem soldadas deverão se apresentar limpas isenta de óleo, graxa, rebarbas,
escamas de laminação e ferrugem imediatamente antes da execução das soldas.
As conexões deverão ser dimensionadas considerando-se a hipótese dos parafusos
trabalharem a cisalhamento, com a tensão admissível correspondente à hipótese da rosca
estar incluída nos planos de cisalhamento.
Nas conexões parafusadas do tipo atrito, as superfícies das partes a serem conectadas
deverão se apresentar limpas isenta de graxa, óleo, etc.
Deverá ser examinado o transporte dos perfis metálicos com os quais será construída a
estrutura metálica, devido às dimensões e ao peso das peças. A CONTRATADA deverá
apresentar o plano de descarregamento e acesso à obra. Nesse plano deverá estar
apresentado a solução dos seguintes aspectos:
 manter terreno sólido, firme e adequado para a passagem de caminhões, para não
impedir a descarga dos perfis e evitando condições de risco possibilitadas pela
improvisação ou utilização de medidas inadequadas;
 transporte dos perfis das áreas de armazenagem à obra.
Os operários devem ser habilitados e possuir experiência para a execução dos serviços. Os
equipamentos e máquinas deverão estar em perfeito estado, e, operando dentro dos limites
de carga.

ARMAZENAMENTO
Com respeito à armazenagem na obra, os perfis devem estar o mais próximo possível dos
equipamentos de elevação. Seu transporte tem de ser feito racionalmente, para evitar ao
máximo que o material seja muito manuseado. É importante que cada peça tenha indicação
visível de seu peso, para não submeter a máquina a esforços acima dos previstos.

MONTAGEM
O manuseio das partes estruturais durante a montagem deverá ser cuidadoso, de modo a se
evitar danos nestas partes; as partes estruturais que sofrerem avarias deverão ser reparadas
ou substituídas, de acordo com as solicitações da FISCALIZAÇÃO.

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Os serviços de montagem deverão obedecer rigorosamente às medidas lineares e angulares,


alinhamentos, prumos e nivelamento.
Deverão ser usados contraventamentos provisórios de montagem em quantidades suficientes
sempre que necessário e estes deverão ser mantidos enquanto a segurança da estrutura o
exigir.
As conexões provisórias de montagem deverão ser usadas onde necessárias e deverão ser
suficientes para resistir aos esforços devidos ao peso próprio da estrutura, esforços de
montagem, esforços decorrentes dos pesos e operação dos equipamentos de montagem e,
ainda, esforços devidos ao vento.

LIGAÇÃO ENTRE AS PEÇAS


As soldas devem ser homogêneas e sem irregularidades, salvo onde parafusado. Não deve
ser aceita soldas com pontos não preenchidos, a linha de solda deve percorrer sempre a
totalidade da emenda, por ambos os lados.

ACABAMENTOS
Todas as peças metálicas devem sofrer acabamento de zarcão ou fundo similar em até duas
demãos. Peças oxidadas não devem ser aceitas na obra. Após a instalação se recomenda
pelo menos três demãos de pintura seja ela epóxi ou esmalte, na cor definida pelo projeto
arquitetônico.

MOVIMENTAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE AÇO NA OBRA


A movimentação das estruturas de aço na obra deverá ser feita de modo a obedecer aos
seguintes requisitos gerais:
Deverão ser transportadas, de preferência, na posição vertical, e suspensa por dispositivos
colocados em posições tais que evite inversão de esforços a tração e compressão.
Deverão ser tomados cuidados especiais para os casos de peças esbeltas e que devam ser
devidamente contraventadas provisoriamente, para a movimentação. A carga e descarga da
estrutura deverão ser feitas com todos os cuidados necessários para evitar deformações que
as inutilizem parcial ou totalmente e que resultem em custos adicionais. Esses possíveis
custos serão por conta da CONTRATADA.
Todas as peças metálicas devem ser cuidadosamente alojadas sobre madeiramento espesso
disposto de forma a evitar que a peça sofra efeito de corrosão. As peças deverão ser
estocadas em locais que possuem drenagem de águas pluviais adequadas evitando-se com
isto o acúmulo de água sobre ou sob as peças

GARANTIA
A CONTRATANTE deverá fornecer "Certificado de Garantia" cobrindo os elementos
fornecidos quanto a defeitos de fabricação e montagem pelo período de 5 (cinco) anos,
contados a partir da data de entrega definitiva dos SERVIÇOS.
Relatórios de ensaios expedidos pelas Usinas serão aceitos como atestado de qualidade para
os materiais.
Materiais que não atendam a especificação da ABNT e que não possuam o certificado
expedido pela Usina ou outro certificado reconhecido, devem ser estocados em separado e
usados somente após a aprovação do Engenheiro Calculista.

INSPEÇÃO E TESTES

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Todos os serviços executados estão sujeitos à inspeção e aceitação por parte da


FISCALIZAÇÃO.

RECOMENDAÇÕES
 Todas as etapas do trabalho de montagem de estruturas metálicas necessitam ser
planejadas antes de começar o serviço. Os operários precisam ser informados sobre
os riscos de acidentes e sobre medidas preventivas.
 Os trabalhadores têm de usar, conforme o serviço, os equipamentos de proteção
individual: capacete, cinturão e cinto de segurança, calçado de segurança, botas,
óculos de proteção contra impactos, proteção respiratória, protetor facial, protetor
auricular, escudo e óculos para soldador, viseira protetora, luvas, mangote, avental e
perneiras de raspa de couro e roupas apropriadas de trabalho.
 Antes da colocação das redes de proteção, é necessário verificar seu estado de
conservação e sua integridade mecânica.
 Para a movimentação de pessoas entre dois níveis imediatos, tanto de subida como
de descida, devem ser instaladas escadas de mão providas de degraus
antiderrapantes, presas à estrutura, de tal forma que suas extrmidades mais elevadas
fiquem aproximadamente 1 m acima do apoio superior.
 O solo precisa ser compactado antes da entrada, na obra, de caminhões carregados
de perfis metálicos.
 Antes de serem içados, os perfis já terão de estar cortados na medida requerida. É
preciso evitar o corte com maçarico oxiacetilênico em altura elevada.
 Os cabos elétricos não devem ser deixados no solo ou piso de forma desordenada,
pois poderão sofrer danos que comprometam a segurança.
 Os cilindros de oxigênio e acetileno usados na obra têm de permanecer sempre em
seus respectivos carrinhos portáteis.
 Não pode ser permitida a permanência de operários em locais abaixo dos pontos em
que se realizam trabalhos de soldagem.

Sistema de vedação - Alvenarias


O embasamento será executado em alvenaria confeccionada em tijolo de barro maciço
comum de 5,7 x 9 x 19 cm; assentada com argamassa mista de cimento, cal hidratada e
areia. Impermeabilização em pintura de asfalto oxidado com solventes orgânicos.
As alvenarias do prédio serão para uso revestido, confeccionada em bloco cerâmico vazado
para vedação de 19 x 19 x 39 cm; assentada com argamassa mista de cimento, cal hidratada
e areia. Normas técnicas: NBR 15270-1. E, alvenaria de vedação, para uso revestido,
confeccionada em bloco cerâmico vazado para vedação de 14 x 19 x 39 cm; assentada com
argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia. Normas técnicas: NBR 15270-1. Os locais
estão definidos no projeto de arquitetura.
O bloco cerâmico a ser utilizado quanto à obtenção de combustível para os fornos de
fabricação dos seus produtos, deverá o fornecedor ter uma mentalidade preventiva com
relação ao meio ambiente, dispondo de um sistema de queima que se aproveita dos refugos
de madeira e de pó de serra das serrarias circunvizinhas evitando, assim, o desmatamento de
pequenas áreas para este fim.
A CONTRATADA deverá observar todo o Projeto Executivo de Arquitetura e seus detalhes, a
fim de proceder à correta locação da alvenaria, bem como seus vãos.

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Empregar-se-á blocos com junta amarrada, os quais devem ser previamente umedecidos (ou
mesmo molhados), quando do seu emprego.
Deverão ser observados todos os procedimentos de controle de qualidade preconizados na
NBR 7171/1992 (desvios em relação ao esquadro, planeza das faces, determinação das
dimensões, e outras pertinentes).
Deverão ser observadas as seguintes recomendações, relativas à locação:
 Paredes internas e externas sob vigas deverão ser posicionadas dividindo a sobra da
largura do bloco (em relação à largura da viga) para os dois lados.
 Caso o bloco apresente largura igual ou inferior a da viga, nas paredes externas alinhar pela
face externa da viga.
Na alvenaria a ser levantada sobre as vigas baldrames (Semi-Enterrado), deve-se reforçar o
bloqueio à umidade ambiente e ascensão higroscópica, empregando-se argamassa com
aditivo impermeabilizante nas três primeiras fiadas.
Para levantar a parede, utilizar-se-á, obrigatoriamente, escantilhão como guia das juntas
horizontais; a elevação da alvenaria far-se-á, preferencialmente, a partir de elementos
estruturais (pilares), ou qualquer outro elemento da edificação. Nesse caso, deve-se
chapiscar o elemento que ficará em contato com a alvenaria.
Na fixação das paredes ao elemento estrutural devem ser utilizados “ferros-cabelo” – os quais
podem ser barras dobradas em fôrma de “U”, barras retas, em ambos os casos com diâmetro
de 5,0 mm, ou telas de aço galvanizado de malha quadrada 15x15 mm – posicionados de
duas em duas fiadas, a partir da segunda.
Deve-se primar pela verticalidade e pela horizontalidade dos painéis, utilizando-se guia na
execução do serviço. As fiadas deverão ser individualmente niveladas e aprumadas com a
utilização de nível de bolha e prumo.
O encunhamento deve ser feito com cunhas de cimento ou “argamassa expansiva” própria
para esse fim e, preferencialmente, de cima para baixo; ou seja, após o levantamento das
alvenarias dos pavimentos superiores, para permitir a acomodação da estrutura e evitar o
aparecimento de trincas. Para tanto, deve-se deixar uma folga de 3,0 a 4,0 mm entre a
alvenaria e o elemento estrutural (viga ou laje), o qual somente será preenchido após 15 dias
das paredes executadas.

VERGAS E CONTRAVERGAS
Deverá ser empregado, em todos os vãos de portas e janelas, vergas e contra-vergas (este
último, evidentemente, não será empregado em portas, e poderá ser dispensado quando da
ocorrência de vãos menores que 60 cm).
O engastamento lateral mínimo é de 30,0 cm ou 1,5 vezes a espessura da parede,
prevalecendo o maior. Quando os vãos forem relativamente próximos e na mesma altura,
recomenda-se uma única verga sobre todos. Além disso, para vãos maiores que 2,40 m, a
verga deverá ser calculada como viga.

CHAPISCO PARA PAREDE EXTERNA E INTERNA


As alvenarias da edificação (e outras superfícies componentes) serão inicialmente protegidas
com aplicação de chapisco, homogeneamente distribuído por toda a área considerada. Serão
chapiscados paredes (internas e externas) por todo o seu pé-direito (espaçamento
compreendido entre a laje de piso e a laje de teto subsequente) e lajes utilizadas em forros
nos pontos devidamente previstos no projeto executivo de arquitetura.
Inicialmente aplicar-se-á chapisco com argamassa preparada mecanicamente em canteiro, na
composição 1:3 (cimento: areia média), com 0,5 cm de espessura. Em superfícies bastante

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lisas, a exemplo das lajes de forro, deverá ser adicionado aditivo adesivo ou cola concentrada
para chapisco ao traço, nas quantidades indicadas pelo fabricante.
Deverão ser empregados métodos executivos adequados, observando, entre outros:
 A umidificação prévia da superfície a receber o chapisco, para que não haja absorção da
água de amassamento por parte do substrato, diminuindo, por conseguinte a resistência do
chapisco;
 O lançamento vigoroso da argamassa sobre o substrato;
 O recobrimento total da superfície em questão.

EMBOÇO
Após a cura do chapisco (no mínimo 24 horas), aplicar-se-á Emboço desempenado com
argamassa industrializada, com espessura de 2,0 cm, no traço 1:2:8 (cimento : cal em pasta :
areia média peneirada).
A argamassa deverá ser conferir as desejadas características desse revestimento:
trabalhabilidade, capacidade de aderência, capacidade de absorção de deformações,
restrição ao aparecimento de fissuras, resistência mecânica e durabilidade.
A aplicação na base chapiscada será feita em chapadas com colher ou desempenadeira de
madeira, até a espessura prescrita. Quando do início da cura, sarrafear com régua de
alumínio, e cobrir todas as falhas. A final, o acabamento será feito com esponja densa.

REVESTIMENTO – FULGET, ARGAMASSA DECORATIVA E PASTILHA NATURAL


Em determinadas faces da alvenaria será executado revestimento em granito lavado tipo
Fulget (face interna - Auditório e Diretoria), argamassa decorativa para revestimento em
parede externa (face externa - Auditório e Banco BC-01), revestimento em pastilha de
porcelana natural ou esmaltada de 2,5 x 2,5 cm, assentado e rejuntado com argamassa
colante industrializada (W.C. Diretoria) e rodapé em cimentado desempenado e alisado com
altura 15 cm (área interna - Auditório, Diretoria, W.C. e Mezanino), conforme projeto de
arquitetura.

Sistema de piso
A execução de cada piso deve estar de acordo com o projeto de arquitetura, atendendo
também às recomendações da NBR 9050:2015 - Acessibilidade a edificações, mobiliário,
espaços e equipamentos urbanos.
Os pisos só podem ser executados após estarem concluídas todas as canalizações que
devem ficar embutidas.
Nos casos de materiais de base e acabamento aplicados diretamente sobre o solo, este deve
ser drenado e bem apiloado, de modo a constituir uma infraestrutura de resistência uniforme;
se necessário, deve ser realizada a substituição da camada superficial.
Pisos internos:
- Os contrapisos devem ser executados de forma a garantir superfícies contínuas,
planas, sem falhas e perfeitamente nivelados;
- Todos os pisos laváveis devem ter declividade mínima de 0,5% em direção a ralos ou
portas externas; a declividade deve ser dada no contra piso ou, em alguns casos,
quando a dimensão do ambiente o permitir, no próprio piso;
- Os pisos somente podem ser executados depois de concluídos os revestimentos das
paredes e tetos;
-
PISO EM CONCRETO (contrapiso)

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O contrapiso será armado com armadura em barra de aço CA-60 (A ou B) fyk= 600 Mpa. Será
utilizada forma em madeira comum para fundação na execução do mesmo.
A execução deverá ser feita por faixas, onde um longo pano é concretado e posteriormente as
placas são cortadas, fazendo com que haja continuidade nas juntas longitudinais e que os
mecanismos de transferência de carga nas juntas serradas também possam dar-se por
intertravamento dos agregados.
Não é permitido a concretagem em damas (placas alternadas).

 Cura
A cura do piso pode ser do tipo química ou úmida.
A cura química deve ser aplicada à base imediatamente ao acabamento podendo ser esta de
PVA, acrílico ou qualquer outro composto capaz de produzir um filme impermeável e que
atenda a norma ASTM C 309.
É necessário que o filme formado seja estável para garantir a cura complementar do concreto
por pelo menos 7 dias. Caso isso não seja possível, deverá ser empregada
complementarmente cura com água, com auxílio de tecidos de cura ou filmes plásticos.
Na cura úmida, deverão ser empregados tecidos de algodão (não tingidos) ou sintéticos, que
deverão ser mantidos permanentemente úmidos pelo menos até que o concreto tenha
alcançado 75% da sua resistência final.
Os filmes plásticos, transparentes ou opacos, popularmente conhecidos por lona preta,
podem ser empregados como elementos de cura, mas que exigem maior cuidado com a
superfície, visto que podem danificá-la na sua colocação. Além disso, por não ficarem
firmemente aderidos ao concreto, formam uma câmara de vapor, que condensando pode
provocar manchas no concreto.
Nos locais onde houver pintura, a cura química deverá ser removida.

 Serragem das juntas


As juntas tipo serradas deverão ser cortadas logo após o concreto tenha resistência suficiente
para não se desagregar, devendo obedecer à ordem cronológica do lançamento.

 Selantes
Os selantes das juntas deverão ser do tipo moldado in loco, resistentes às intempéries.
As juntas de construção, serradas e encontro deverão ser seladas com mastique de
poliuretano, com dureza Shore A = 30 ± 5.
A selagem das juntas deverá ser feita quando o concreto estiver atingido pelo menos 70% de
sua retração final.

 Endurecedor de Superfície
O líquido endurecedor de superfície deverá ser aplicado após 7 dias de cura do concreto.
Quando for empregado concreto produzido com cimento CPIII (escória de alto forno), este
tempo deverá ser estendido para 28 dias ou quando o concreto atingir a resistência de
projeto.
Antes da aplicação, eventuais resíduos de produto da cura devem ser removidos e em áreas
revestidas a aplicação é facultativa.
Embora não existam ensaios específicos para o controle de qualidade destes produtos,
admite-se que eles quando empregados com concreto de fc28>25Mpa, devem atingir a faixa

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B da NBR 11801 (ABNT) ou CLASSE 3 da BS 8204: Part 02. O fornecedor do endurecedor


de superfície deverá apresentar documento de garantia por 10 anos contra a formação de pó.

PISO EM CIMENTO QUEIMADO


Para a execução do acabamento em cimento queimado é fundamental que o contrapiso seja
poroso e a aplicação do acabamento ocorra antes da secagem da nata.
A massa do cimento queimado, úmida: a mistura adicionada de água deve ter consistência de
pasta homogênea. Feito o lançamento, passa-se à regularização com desempenadeira.
Recomendasse que a espessura do acabamento não ultrapasse de 2 a 3 mm e o processo de
cura precisa ser úmido, ou seja, a CONTRATADA deverá prever um anteparo para a
incidência dos raios solares e ventos durante as primeiras 72 horas após o lançamento e, por
mais quatro dias, a superfície deve ser umedecida a cada 8 horas, para tanto, será
necessário ganhar cobertura de manta geotêxtil ou sacos de estopa.
O corte de junta de dilatação, deverá seguir estritamente o especificado em Projeto de
Paginação de Piso. As juntas de dilatação serão executadas com mastique de silicone, 1,0 x
0,5 cm - inclusive guia de apoio em polietileno.

PISO CERÂMICO
Os revestimentos cerâmicos devem seguir às prescrições das normas técnicas, as quais
classificam as placas cerâmicas em função do grau de absorção de água. Fixando limites de
características dimensionais, físicas, químicas e mecânicas para cada classe de absorção. A
absorção da água está relacionada com todas as demais características e, normalmente,
quanto menor o grau de absorção, melhor será a qualidade da placa.
Após a aprovação pela FISCALIZAÇÃO, o material será recebido no canteiro, e será
necessário verificar se a embalagem contém, entre outras, as seguintes identificações: marca
do fabricante; identificação se é de 1° qualidade; tamanho nominal (N) e tamanho de
fabricação (W), modular ou não; natureza da superfície: esmaltada (CL) ou não esmaltada
(UGL); classe de abrasão (PEI: Porcelain Enantel Institute) para pisos esmaltados; tonalidade
do produto; espessura recomendada para juntas.
No armazenamento de ladrilhos cerâmicos prensados, as caixas devem ser empilhadas
cuidadosamente até a altura máxima de 1,5 m, em pilhas entrelaçadas para garantir sua
estabilidade. O estoque tem de ser separado por tipo de peça, calibre e tonalidade, em local
coberto e fechado.
Do pedido de fornecimento precisam constar, entre outros, o tipo de cerâmica: (referência do
fabricante, classe de absorção de água, dimensões, grupo de abrasão, classe de resistência
química e classe de resistência contra manchas). Os ladrilhos, geralmente, têm 5 mm a 7 mm
de espessura.
No assentamento dos ladrilhos cerâmicos, previamente molhados (imersos em água por 40
min), deverão ser eles comprimidos com o cabo da colher de pedreiro e mantidos
constantemente limpos. As juntas serão preenchidas (tomadas), após 72 h do assentamento,
com pasta de cimento, com adição de corante, caso necessário, as quais não poderão ser
superiores a 5 mm nem inferiores a 1 mm. Poderá ser utilizado argamassa de assentamento
colante flexível categoria ACII ou AC-III (NBR14081).

 Controle de fornecimento
Cerâmica: Não devem apresentar rachaduras, base descoberta por falta do vidrado,
depressões, crateras, bolhas, furos, pintas, manchas, cantos despontados, lados lascados,
incrustações de corpos estranhos, riscados ou ranhurados, bem como diferença de tonalidade

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e dimensão dentro do mesmo lote. Além das condições acima, os produtos devem atender
aos requisitos mínimos de qualidade prescritos nas normas da ABNT.
Juntas de assentamento: deverá ser utilizado rejunte flexível.
Juntas de movimentação e de dessolidarização: deverá ser utilizado selante flexível de
poliuretano.

 Execução
A execução do piso deve estar de acordo com o projeto de arquitetura, atendendo também às
recomendações da NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos.
Antes do assentamento do ladrilho, atentar para a execução das juntas de dessolidarização e,
quando necessário, das juntas de movimentação.
As juntas de dessolidarização devem ser executadas ao longo de todo o perímetro da área
em questão, de modo a garantir que o piso não tenha contato com as paredes, permitindo a
sua movimentação:
- Assentamento sobre argamassa de regularização: as juntas de dessolidarização deverão
ser previstas por ocasião da execução da argamassa de regularização, utilizando chapas
de EPS ou sarrafos de 10 mm
- Assentamento direto sobre laje: as juntas de dessolidarização deverão ser executadas por
ocasião do assentamento do piso cerâmico, respeitado o tempo de cura do concreto,
garantindo um afastamento de 10 mm de largura. Colar fita “crepe” no leito das juntas,
formando uma camada antiaderente em todo o fundo.
As juntas de movimentação devem ser executadas sempre que a área do piso for maior que
32m², ou sempre que uma das dimensões for maior que 8m (NBR 13753). O posicionamento
destas juntas deve considerar a paginação do ladrilho, pois as mesmas devem coincidir com
as juntas de assentamento:
- Assentamento sobre argamassa de regularização: as juntas de movimentação devem ter
de 6 a 10 mm de largura e aprofundar-se até a laje. No espalhamento da argamassa de
regularização, executar as juntas com frisador.
- Assentamento direto sobre laje: as juntas de movimentação devem aprofundar-se somente
na argamassa de assentamento. Colar fita “crepe” no leito das juntas formando uma
camada antiaderente em todo o fundo.
A selagem das juntas de movimentação e de dessolidarização deve ser executada, após
assentamento do piso cerâmico, limpando as juntas com cinzel e aplicando ar comprimido
para retirada do pó. Proteger as bordas das placas cerâmicas com fita “crepe”. No caso de
assentamento sobre argamassa de regularização, aplicar tarugos limitadores de profundidade
de EPS “Tarucel” para minimizar o consumo de material selante. O selante monocomponente
à base de poliuretano deve ser aplicado utilizando-se a bisnaga fornecida com o produto.
Aplicar nos períodos mais frios do dia, quando os materiais estarão mais retraídos e,
consequentemente, as juntas mais abertas. As fitas de proteção das placas cerâmicas
deverão ser removidas imediatamente após a aplicação do selante, e este deve ser
levemente frisado com os dedos (utilizar luva de proteção).
O assentamento dos pisos cerâmicos só deve ocorrer após o período mínimo de cura do
concreto ou da argamassa de regularização. No caso de não se empregar nenhum processo
especial de cura, o assentamento deve ocorrer, no mínimo, 28 dias após a concretagem da
laje ou 14 dias após a execução da argamassa de regularização (traço 1:3 cimento e areia).
Considerar uma declividade mínima de 0,5% em direção a ralos, buzinotes ou saídas.

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O assentamento dos pisos cerâmicos deve obedecer a largura especificada para as juntas de
assentamento que devem ter um mínimo de 6mm (se necessário, empregar espaçadores
previamente gabaritados). Caso a paginação não esteja definida em projeto, o assentamento
deve ser iniciado pelos cantos mais visíveis do ambiente a ser revestido, considerando,
também, o posicionamento das juntas de movimentação. Recomenda-se que o controle de
alinhamento das juntas seja efetuado sistematicamente com o auxílio de linhas esticadas
longitudinal e transversalmente.
Aguardar no mínimo 3 dias após o assentamento para aplicar a pasta de rejuntamento,
fazendo-se uso de pranchas largas. As juntas devem estar previamente limpas e umedecidas
para garantir melhor aderência do rejunte. A pasta de rejuntamento deve ser aplicada em
excesso, com auxílio de desempenadeira emborrachada ou rodo de borracha, preenchendo
completamente as juntas. Deixar secar por 15 a 30 minutos para limpar o revestimento
cerâmico com esponja de borracha macia, limpa e úmida. Por fim, passar estopa seca e
limpa.
Recomenda-se que nos 3 primeiros dias subsequentes ao rejuntamento, o piso seja molhado,
periodicamente.
O revestimento só deve ser exposto ao tráfego de pessoas, preferencialmente após 7 dias da
execução do rejuntamento.
A resistência admissível de aderência da argamassa colante se dá aproximadamente aos 14
dias de idade.
Em alguns ambientes será utilizado revestimento em porcelanato esmaltado antiderrapante
para áreas externas e ambientes com alto tráfego, grupo de absorção BIa, assentado com
argamassa colante industrializada, rejuntado. Conforme projeto arquitetônico.

Sistema de esquadria em madeira


GENERALIDADES
Só serão admitidas na obra as peças bem aparelhadas, rigorosamente planas e lixadas, com
arestas vivas (caso não seja especificado diferente), apresentando superfícies completamente
lisas. Serão recusadas todas as peças que apresentarem sinais de empenamento,
descolamento e rachadura, lascas, desuniformidade da madeira quanto à qualidade e
espessura, e outros defeitos.

As folhas deverão movimentar-se perfeitamente, sem folgas demasiadas. As sambladuras


(junções com entalhe) serão do tipo mechas e encaixe, com emprego de cunha de dilatação
para garantia de maior rigidez da união.

Para o início dos serviços a condição é que a alvenaria deve estar concluída, com vãos
prontos para o recebimento dos batentes (faces planas e aprumadas e vão com 10 mm a 15
mm de folga de cada lado, medido da face externa do batente, para o encaixe do batente
montado). Os níveis finais do piso acabado necessitam estar definidos. Os batentes de
madeira, quando for o caso, devem estar montados no esquadro, travados com sarrafos e
com os furos abertos para os parafusos de sua fixação.

 Portas
Conjunto funcional formado por batente (ou marco), alisar (eventual, também denominado
guarnição) e folha (na qual são fixadas as ferragens). O batente é o elemento fixo que
guarnece o vão da parede onde se prende a folha de porta, e que tem um rebaixo contra o
qual a folha de porta se fecha. O marco pode ser confeccionado com madeira ou com chapa

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dobrada de aço galvanizado. A folha é a parte móvel da porta (que se abre e se fecha). O
alisar (ou guarnição) é a peça fixada ao batente e destinada a emoldurá-lo (para arremate
junto da parede). O sentido de abertura da folha é à direita ou à esquerda de quem olha a
porta do lado em que não aparecem as dobradiças (ou seja, do lado oposto ao qual a folha se
abre).

Os batentes não devem apresentar defeitos visuais sistemáticos, tais como desvios
dimensionais além dos limites tolerados, rebaixos das ombreiras (partes verticais) e da
travessa (parte horizontal) desnivelados, rachaduras, nós, bolsas de resina, encurvamento
superior a 3 mm, arqueamento superior a 5 mm, lascamento de cantos ou alteração da
espécie da madeira especificada. Além disso, no ato da entrega, a umidade da madeira não
poderá na média ser superior a 18%. As espécies de madeira mais utilizadas na confecção de
batentes silo: peroba-rosa, cedro, ipê, imbuia, mogno, angelim, cabriúva e jatobá. A
verificação das dimensões tem de ser feita com trena metálica com precisão de 1 mm.

As folhas de porta não podem apresentar defeitos sistemáticos relativos a dimensões, formato
das folhas (esquadro e planeza) e aspecto superficial (presença de nós, bolsas de resina,
manchas, irregularidades de superfície etc.). Nas portas que terão acabamento encerado ou
envernizado, observar o número máximo de duas emendas por folha. Elas devem dispor de
reforço para fixação da fechadura e dobradiças. A espessura, a largura e a altura das folhas
de porta tem de ser conferidas, com trena metálica com precisão de 1 mm, tomando as
medidas no meio dos vãos e aceitando os limites de tolerância.

O estoque das folhas de porta precisa ser feito na posição horizontal em pilhas de até 1,5 m
de altura, sobre piso nivelado, deitando a primeira folha sobre uma chapa de compensado de
12 mm também nivelada, que deve estar apoiada sobre quatro caibros paralelos e
equidistantes. É necessário tomar especial cuidado com portas que receberão acabamento
encerado ou envernizado para que não sofram arranhadura alguma ou lascamento de cantos
durante o empilhamento ou o assentamento. O local tem de ser coberto e ventilado e ainda
apropriado para evitar ação da água. Do pedido de fornecimento constarão, entre outros,
espécie da madeira, tipo e dimensões das portas.

Será executada porta lisa de madeira (PM1), interna, resistente a umidade "PIM RU", para
acabamento em pintura, de correr ou deslizante, tipo acessível, padrão dimensional pesado,
com sistema deslizante e ferragens, completo - 100 x 210 cm (local especificado em projeto).
Essa receberá revestimento em chapa de aço inoxidável para proteção de portas em ambos
os lados. Também será instalada barra antipânico de sobrepor para porta de 1 folha. O
acabamento da PM1 será em esmalte em superfície de madeira, inclusive preparo.

Sistema de esquadria de vidro


GENERALIDADES
A justaposição da folha com as guarnições deverá ser estanque a água de chuva, sem ter
frestas que permitam a passagem de corrente de ar. Entre as folhas e as guarnições serão
deixadas folgas mínimas necessárias ao perfeito funcionamento das partes móveis.

As bordas das folhas móveis terão de justapor-se perfeitamente entre si e com as guarnições,
pelo sistema de mata-juntas.

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O caixilho precisa ter dispositivo que permita a drenagem de água que porventura possa
penetrar no interior dos perfis.

A ferragem necessária à movimentação, colocação e fixação ou fechamento da esquadria


será fornecida pelo serralheiro e, por ele, colocada. As juntas entre o alumínio e a alvenaria,
concreto, peitoris e soleiras, assim como entre os montantes e folhas fixas das esquadrias
compostas, terão de ser calafetadas (tomadas) com mástique (massa vedante, elástica ou
plástica permanente), que deverá preencher totalmente os interstícios.

Os requisitos de desempenho das esquadrias de alumínio são fixados, em geral, segundo


normas técnicas, independentemente do tipo de material de que são compostos os caixilhos.
Há também algumas normas específicas para esquadrias e aquelas relativas a acessórios,
como fechos, borboletas etc., que devem ser observadas. Com relação à especificação, os
seguintes aspectos devem ser considerados:

- a estanqueidade ao ar (resistência à penetração do ar) é importante do ponto de vista do


conforto térmico e acústico. Porém, em caso de utilização de sistemas de condicionamento de
ar, o não atendimento às condições das normas técnicas representa perda significativa de
energia;
- a estanqueidade à água está intimamente relacionada com a durabilidade da edificação. O
não atendimento às condições das normas técnicas leva frequentemente a custos de
manutenção que afetam pisos e paredes;
- danos às esquadrias com necessidade de substituição são frequentes, em casos de não
atendimento às condições das normas técnicas que dizem respeito à resistência ao vento;

- a camada de anodização tem de ser especificada em função das condições de exposição.


Por exemplo: regiões litorâneas e sujeitas a grande concentração de poluentes no ar devem
ter proteção anódica adequada, conforme previsto nas normas técnicas.

VIDROS
O vidro é um componente fundamental nas esquadrias. É importante, na sua instalação,
respeitar algumas regras básicas para o bom funcionamento e a boa estanqueidade da
janela. O vidro aplicado em uma folha de abrir (porta ou janela) deve ser instalado de maneira
a contribuir na manutenção do seu esquadro. Não pode
ser colocado como uma simples lâmina apoiada na travessa inferior, gravando, com o próprio
peso, a ligação nos cantos da folha. Para obter instalação satisfatória, utilizam-se, entre o
quadro e a lâmina de vidro, calços apropriados de forma e dureza variadas. Dessa maneira,
evita-se o contato direto entre o alumínio e o vidro, que pode causar quebras deste bem como
a transmissão, às lâminas de vidro, de vibrações que a esquadria recebe da alvenaria, com
indesejados efeitos acústicos, e ainda evita a formação de pontes térmicas que, no caso de
vidros com função isolante, resultam na diminuição da eficiência de isolamento. Mesmo na
direção transversal, o vidro tem de ser posicionado de maneira que não tenha contato com as
superfícies metálicas que o contêm (perfil e baguete). Nos casos em que a calafetação do
vidro é efetuada por meio de guarnições, elas mantêm o vidro no centro do canal, isolando-o
do alumínio. Quando a calafetação é feita com a utilização de mástiques ou massa de
vidraceiro, torna-se necessário o uso de calços para o correto posicionamento do vidro; com
isso, evitam-se as tensões, bem como a possibilidade de surgimento de trincas por tensões
no próprio material calafetador. Essas trincas permitem a infiltração de água. O risco de

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penetração de água, por ocasião da instalação do vidro por guarnições, é menor quando elas,
especialmente a externa, possuem boa elasticidade e desenho racional, de forma a manter,
sempre, razoável pressão contra o vidro, mesmo quando ele, sob a ação do vento, tenha
tendência a deslocar-se para o interior. Os calços têm a função de manter a lâmina de vidro
em determinada posição com relação à cavidade de alojamento previsto nos perfis que
compõem a folha. Por esse motivo, eles têm características diferentes em função da posição
ou da função a ser desempenhada.
São assim:

- calços de apoio: que têm a função de sustentar o peso do vidro: são colocados entre a
extremidade inferior da lâmina de vidro e o fundo do canal do perfil: o comprimento deles é
função da dureza do material e do peso do vidro; são empregados nos casos de instalação do
vidro com guarnição ou com massa e calafetador;

- cunhas: a função desse tipo de calço é distribuir o esforço que o quadro da folha deva
suportar para sustentar o vidro em pontos definidos, evitando, também, que, com os
movimentos de abertura e fechamento da folha, o vidro se desloque: por esse motivo, os
calços ideais têm de ser construídos em duas partes, uma das quais em cunha, para permitir
a sua introdução no ponto desejado, podendo facilmente exercitar a pressão ideal: também,
esses calços precisam ser utilizados quando o vidro for instalado com guarnição ou com
massa e calafetador;

- calços de segurança (periféricos): são utilizados nas posições em que se teme que o vidro
possa entrar em contato com o quadro de alumínio com o decorrer do tempo, ou por causa da
movimentação da folha (janelas reversíveis), ou ainda pela possibilidade de cedimento do
perfil do quadro. Por esse motivo, esses calços não devem ser instalados com pressão,
porque nesse caso poderiam interferir e anulara função dos outros calços de apoio e das
próprias cunhas; precisam, para isso não ocorrer, ter medida ligeiramente inferior à folga.
Também, esses calços têm de ser utilizados quando do uso de guarnição, ou massa e
calafetador, para instalação do vidro;

- calços laterais: são necessários somente quando a instalação do vidro for efetuada apenas
com massa de vidraceiro ou mástiques de qualquer natureza.

 Estocagem
As chapas de vidro devem ser estocadas apoiadas sobre material que não danifique as
bordas (borracha, madeira, feltro), com inclinação de 6% a 8% em relação à vertical.
É recomendável a colocação de uma folha de papel neutro entre as chapas armazenadas,
para evitar um processo de soldagem iônica entre elas, tornando, às vezes, impossível
separá-las. Para evitar este processo, é recomendável também, evitar a estocagem em local
úmido.
Visando a uma melhor preservação das chapas a serem armazenadas na obra, o prazo
máximo e as condições de armazenamento devem ser estabelecidos, em comum acordo,
entre fornecedor e consumidor.

 Colocação

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A colocação deve ser executada de forma a não sujeitar o vidro a esforços ocasionados por
contrações ou dilatações, resultantes da movimentação ou de deformações devido a flechas
dos elementos da estrutura.
As chapas de vidro não devem apresentar folga excessiva em relação ao requadro do
encaixe.
Nos casos necessários, os rebaixos dos caixilhos devem ser limpos, lixados e pintados, antes
da colocação dos vidros.
Será executada Porta (PV1) 02 folhas de abrir em alumínio, sob medida, com Vidro liso
laminado colorido de 10 mm, com puxador duplo em aço inoxidável.
Será executada Porta (PV2) duas folhas de abrir - 190x210 mm em Vidro liso laminado
colorido de 10 mm, com mola aérea para porta, com esforço acima de 60 kg até 80 kg,
dobradiça inferior e superior, trinco de piso, Puxador duplo em aço inoxidável, para porta de
vidro e fechadura de centro com cilindro.
Será executada Janela JV1 - Forma irregular em Vidro liso laminado colorido de 10 mm, com
caixilho em forma irregular em alumínio fixo, sob medida.

Sistema de esquadria acústica


Será executada Porta corta-fogo classe P.90 de 100 x 210 cm, completa, com maçaneta tipo
alavanca (PC1 e PC2) com barra antipânico de sobrepor para porta de 1 folha e mola aérea
para porta, com esforço acima de 60 kg até 80 kg.

Sistema de esquadria em alumínio


Todo material a ser empregado nas esquadrias metálicas deverá estar de acordo com os
respectivos desenhos e detalhes de projeto, sem defeito de fabricação ou falhas de
laminação.
As superfícies de chapas ou perfis de ferro que se destinem a confecção de esquadrias serão
submetidas, antes de sua manipulação, a tratamento preliminar com pintura anticorrosiva.
Serão em alumínio anodizado, com locais, características, cor e dimensões indicados em
projeto e no quadro de esquadrias (janelas e portas). Dúvidas deverão ser sanadas com os
PROJETISTAS.
O alumínio puro será do tipo H - metalúrgico.
O acabamento das superfícies dos perfis de alumínio será caracterizado pelas definições dos
projetos arquitetônicos e que sejam fabricadas com ligas de alumínio que apresentem bom
aspecto decorativo, inércia química e resistência mecânica.
Será permitido à FISCALIZAÇÃO a verificação e inspeção das esquadrias, na fábrica da
CONTRATADA ou de sua subempreteira.
A CONTRATADA não poderá enviar material para a obra sem a inspeção e liberação final
efetuada pela FISCALIZAÇÃO. A inspeção será executada ao se iniciar a montagem de cada
item, cabendo à CONTRATADA comunicar a data prevista, para esse evento, com uma
antecedência mínima de 2 dias.
A inspeção da fabricação e da instalação das esquadrias, bem como a autenticação dos
desenhos pela FISCALIZAÇÃO, não elimina a responsabilidade total da CONTRATADA
quanto à qualidade dos materiais e serviços, resistência, vedação e perfeito funcionamento
das esquadrias.
No dimensionamento dos perfis, das vedações e das fixações serão considerados os
parâmetros estabelecidos nas NBR 7202, NBR 6485, NBR 6486 e NBR 6487, para
estanqueidade à água, ar e resistência à carga de vento.

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Os perfis de alumínio serão dimensionados adequadamente, de forma a resistir às cargas


verticais resultantes de seu próprio peso e do peso dos vidros, bem como de maneira a
suportar cargas equivalentes à pressão de ventos.
Os perfis resistirão a um esforço perpendicular de até 19MPa, proporcional a ventos de
240km/h, conforme NBR 7202.
As barras e os perfis de alumínio serão extrudados e não apresentarão empenamento,
defeitos na superfície ou quaisquer outras falhas, devendo ter seções que satisfaçam, por um
lado ao coeficiente de resistência requerida e atendam, por outro lado ao efeito estético
desejado.
Nenhum perfil estrutura ou de contra-marcos apresentará espessura inferior a 1,6mm.
O contato direto de elementos de cobre, metais pesados ou ligas – em que estes predominem
– com peças de liga de alumínio será rigorosamente vedado, considerando a polaridade
oposta entre eles.
O isolamento entre superfícies de liga de alumínio e metais pesados será obtido por meio de
pintura de cromato de zinco, borracha clorada, elastômero, plástico, betume asfáltico ou outro
processo satisfatório, tal como metalização a zinco.
Os elementos de grandes dimensões serão providos de dispositivos telescópicos que
absorvam a dilatação linear específica do alumínio, ou seja 0,000024cm/ºC, entre 20ºC e
100ºC e as variações que decorram das diferenças de alinhamento e prumo da estrutura.
As serralherias serão dotadas de dispositivos que permitam jogo capaz de absorver flechas
decorrentes de eventuais movimentos da estrutura – até o limite de 35mm – de modo a
assegurar a indeformabilidade e o perfeito funcionamento das esquadrias.
Todas as ligações de quadros ou caixilhos, que possam ser transportados inteiros, da oficina
par ao local de assentamento, serão asseguradas por soldagem autógena (soldagem que
resulta de fusão de metal das próprias peças a conjugar, sem contribuição de elementos
complementares provenientes de vareta de solda ou eletrodo), encaixe ou, ainda por auto-
rebitagem.
Na zona de soldagem não será tolerada qualquer irregularidade no aspecto superficial, nem
alterações das características químicas e de resistência mecânica.
A costura da solda não apresentará poros ou rachaduras capazes de prejudicar a perfeita
uniformidade da superfície, mesmo em caso de ulterior anodização.
As ligações entre peças de alumínio por meio de parafusos só serão admitidas quando
inevitáveis. Neste caso os parafusos serão constituídos por liga do grupo Al-Mg-Si,
endurecida por tratamento a temperatura elevada.
Os parafusos para ligações entre alumínio e aço serão de aço cadmiado cromado, quando
não aparentes, ou de aço inox austenítico AISI 304, na cor da esquadria, quando aparentes.
Todos os parafusos e rebites, quando submetidos a esforços de cisalhamento serão, também,
de aço cadmiado cromado.
As emendas por meio de parafusos ou rebites apresentarão perfeito ajustamento, sem folgas,
diferenças de nível ou rebarbas nas linhas de junção.
Os perfis que compõem os quadros das folhas móveis serão unidos por cantilhões, internos,
de alumínio extrudado, o que garantirá a amarração do quadro e vedação das juntas de
canto.
As ligações e ou fixações através de rebites “pop” de alumínio não será admitida nos pontos
que sofram esforços de cisalhamento ou que fiquem visíveis.
As serralherias de alumínio serão assentes com a maior perfeição em contra-marcos de
alumínio extrudado – liga ABNT/ASTM 6063, têmpera T6 – com espessura compatível com os

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esforços atuantes e dimensionados adequadamente, de forma a garantir a fixação eficiente


das esquadrias.
A largura dos contra-marcos será idêntica à dos marcos, não se admitindo que o marco apóie
parte no contra-marco e parte no revestimento.
Será perfeita a vedação entre contra-marco e marco, o que será obtido pelo emprego de
gaxetas, preferencialmente, ou de selante.
Os chumbadores, grapas ou parafusos de ancoragem serão de aço galvanizado. A
galvanização será por imersão em zinco fundido em temperaturas de 430 a 470ºC.
Os contra-marcos servirão de guia para os arremates da obra. Tais arremates precederão à
montagem das serralherias de alumínio.
As precauções especificadas nos itens precedentes têm por objetivo assegurar a maior
proteção contra eventuais manchas na superfície do alumínio, oriundas de salpicos de
cimento, cal ou outras substâncias agressivas. Como proteção temporária, poderá ser
empregada película à base de resinas sintéticas (monocomponentes).
As ferragens e artefatos similares, tais como fechos, comandos, alças, etc., serão do mesmo
material das esquadrias.
Serão executados caixilhos em alumínio anodizado fixo (CV1, CV2, CV3 e CV4).

Sistema de cobertura – Laje protendida


Será executada Laje pré-fabricada mista vigota protendida - LP 25 (20+5) e capa com
concreto de 25MP.
A armação será em tela de aço soldada nervurada q-138, aço ca-60, 4,2mm, malha 10x10cm.
Para a concretagem das lajes ambiente deverá estar liberado a fim de assegurar que o
carregamento da nova concretagem não comprometa a estrutura subjacente, atentando-se
para o reescoramento dos pavimentos inferiores. As formas têm de estar limpas, com
desmoldante aplicado e eixos verificados, e a armadura, conferida, com espaçadores
instalados. As juntas entre os painéis do soalho da laje precisam estar protegidas com lita de
polipropileno de 5 cm de largura, para evitar escorrimento de nata. As proteções de periferia
devem estar instaladas no perímetro da área a ser concretada (segundo as normas de
segurança), de modo a garantir a segurança de vizinhos e operários da obra. Todos os
equipamentos e o grupo de trabalho têm de estar apropriadamente dimensionados,
considerando tempos de ciclo do transporte horizontal inferior, do transporte vertical e do
transporte horizontal superior. Eventuais níveis de parada do concreto e a possibilidade de
criação de juntas frias precisam estar definidos. As áreas de acesso desde a descarga do
concreto até o guincho serão delimitadas, desobstruídas e regularizadas. Além disso, os
caminhos de acesso sobre as peças a serem concretadas devem estar planejados tendo em
vista o posicionamento e o remanejamento, conforme a sequência de lançamento do
concreto. Data, horário, volume e intervalo entre caminhões precisam estar programados com
o fornecedor de concreto, considerando o dimensionamento de equipes e equipamentos, o
tempo de transporte interno no canteiro até o local de concretagem, os requisitos de projeto e
o slump test.
O controle tecnológico será programado prevendo-se um moldador para a obra e um
tecnólogo para acompanhamento da dosagem e controle dos caminhões na usina.
As instalações elétricas e os equipamentos (vibradores, guincho, grua etc,), inclusive os de
reserva, devem ser testados. O acesso do vibrador tem de ser simulado, de forma a ter-se
dimensionado o tamanho da agulha e do mangote.
O abastecimento de água e energia no local precisa ser verificado e garantido.

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Os ganchos para locação dos eixos da obra têm de estar posicionados e as fôrmas, niveladas
e conferidas com o auxílio de um aparelho de nível a laser, posicionado em local estratégico
de modo a abranger toda a área da laje. Em geral recomenda-se que a posição do nível a
laser seja prevista junto de áreas mais rígidas e travadas da fôrma, como é o caso de caixas
de escadas e poços de elevador.
As taliscas estarão posicionadas nos locais adequados. Elas precisam obedecer a um
espaçamento máximo de 2 m entre si. Essa distância deriva do comprimento da régua de
alumínio. O nível das taliscas será ajustado e conferido com o aparelho de nível a laser. Na
locação de taliscas, admite-se a tolerância de erro no posicionamento de até 15 cm em
planta.
É necessário que os gabaritos para rebaixo de lajes estejam conferidos, bem como os
gabaritos para a locação de furos para as instalações.
As áreas a ser concretadas devem estar protegidas de modo a impedir qualquer
contaminação com barro ou outros detritos durante a concretagem. Em locais de difícil
acesso, alocar um trabalhador devidamente instruído e aparelhado com colete refletor, cones
e bandeirolas de sinalização, para organizar o balizamento do trânsito e a recepção dos
caminhões.
Nos dias de concretagem, posicionar cavaletes ou cones na entrada da obra para evitar o
estacionamento de veículos, facilitando a manobra dos caminhões-betoneira.
Planejar a concretagem de forma que o lançamento do concreto termine junto do acesso de
saída da laje. As concretagens serão totalmente preparadas no dia anterior.
Na face inferior da laje deverá ser aplicado chapisco, emboço desempenado com argamassa
industrializada e revestimento em gesso liso desempenado sobre emboço.
Deverá ser executada impermeabilização em manta asfáltica com armadura, tipo III-B,
espessura de 4 mm.

Calhas e rufos
As calhas de beiral e de platibanda devem, sempre que possível, ser fixadas centralmente
sob a extremidade da cobertura e o mais próximo dela. As calhas de água-furtada têm
inclinação resultante do projeto da cobertura. Quando a saída não estiver situada em uma das
extremidades, a vazão de projeto para o dimensionamento das calhas de beiral ou platibanda
tem de ser aquela correspondente à maior das áreas de contribuição. Quando não for
permitido tolerar nenhum transbordamento ao longo da calha, extravasores podem ser
previstos como medida adicional de segurança. Nesses casos, eles descarregarão em locais
adequados. As calhas não poderão ter profundidade menor que a metade da sua largura
maior. Quando metálicas, precisam satisfazer às seguintes condições básicas:
- ser providas de juntas de dilatação;
- ser protegidas devidamente com uma de mão de tinta anti ferruginosa.
A declividade das calhas deverá ser uniforme e nunca inferior a 0,5%, ou seja, 5 mm/m.
As calhas e os rufos serão executados em chapa galvanizada nº 24 - corte 0,50 m.

Sistema de cobertura – Pórtico metálico


A abertura para ventilação e iluminação natural (zenital) deverá ser executada com
desenvolvimento curvo, conforme desenho de arquitetura, em policarbonato transparente
(forn./montagem). A fixação deverá ser realizada em material de alumínio reguláveis ou por
ferragem própria fornecida pelo fabricante, presa com parafusos auto-atarraxantes. As
dimensões deverão seguir o projeto arquitetônico executivo.

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O telhamento será executado em chapa de aço pré-pintada com epóxi e poliéster, tipo
sanduiche, espessura de 0,50 mm a 0,80mm, com lã de rocha (multidobra + chapa).

Para obtenção da curvatura na telha multidobra serão feitas dobras transversais na chapa de
aço. Os raios de curvatura deverão seguir estritamente os desenhos estruturais e de
arquitetura.

Para o acabamento frontal, a fim de evitar a exposição da lã de rocha às intempéries, deverá


ser utilizado o fechamento adequado para a telha utilizada. Será necessário a realização de
teste de estanqueidade a fim de obter a aprovação da FISCALIZAÇÃO.

DESCARGA (Uso de ponte ou pórtico)


As telhas devem ser manuseadas com equipamentos adequados para evitar que as bordas
sejam amassadas. Jamais utilizar correntes ou cabos de aço. Recomenda-se uso de cintas
com madeiras apoiadas. As madeiras devem possuir comprimento maior que a largura útil da
telha, evitando amassamento na borda.

DESCARGA MANUAL E MANUSEIO


Nunca descarregar as telhas sob chuva.
Verificações necessárias no descarregamento:
• Verificar se as telhas estão secas ou molhadas;
• Em caso de telhas molhadas, é dever da CONTRATADA que seque uma a uma;
• Ao descarregar as telhas, é dever utilizar o mesmo número de pessoas em cima e embaixo
do caminhão;
• Manusear sozinho somente telhas com até 1,5 m de cumprimento; acima de 1,5 m até 5m
são necessários 2 homens; e acima de 5 m, 4 homens.
• Quando manual, nunca descarregar as telhas sem luvas;
• Não arrastar as telhas, principalmente quando forem pintadas.

Toda telha deverá passar por aprovação da FISCALIZAÇÃO. Somente após aprovação as
telhas poderão ser estocadas no local de intervenção.

ESTOCAGEM
O local para estocagem deverá ser coberto, seco e ventilado;
• O material deverá ser coberto de forma a garantir que o fardo de telhas não molhe, evitando
a perda do material (fenômeno da corrosão galvânica resultante da umidade); • O tempo de
armazenagem deve ser o menor possível. Neste período de armazenagem deve-se
inspecionar frequentemente o produto com o intuito de observar se o mesmo está seco;
• Caso a montagem seja iniciada imediatamente após a entrega, empilhar as telhas próximas
ao local de instalação sobre uma superfície plana, observando os riscos para não molhar o
material, mantendo-o protegido até o momento de sua instalação;
• As telhas empilhadas devem estar afastadas do piso no mínimo em 15 cm e apoiadas sobre
caibros posicionados a cada 2 m, equilibrando o peso da telha de forma uniforme. O material
deve estar sempre coberto;
• Caso o produto seja molhado, secar cada uma das telhas e após constatar a eliminação da
umidade, manter o material coberto e protegido; •

A CONTRATANTE não se responsabiliza pelo armazenamento inadequado dos produtos.

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COMPLEMENTOS
Quando for necessário cortar as telhas, deverão ser retiradas as rebarbas que ficarão no
telhado. Estas comprometem a durabilidade do produto.
Ocorrendo alguma irregularidade no recebimento ou na retirada das telhas, a CONTRATADA,
na presença da FISCALIZAÇÃO, deverá seguir o seguinte procedimento:
• Registrar a ocorrência no canhoto da nota fiscal e no diário de obras;
• Verificar a origem do produto na nota fiscal de faturamento e comunicar imediatamente ao
setor da unidade responsável;
• Não estocar o material na área de intervenção.

O perfil e cores das telhas deverão ser aprovados pelos Projetistas.


Serão executadas calha, rufos, afins em chapa galvanizada nº 24 - corte 1,00 m, conforme
projeto.

Elemento de fachada
A subestrutura para fixação da chapa perfurada será composta por montantes em tubos
retangulares 200x100x4.75mm. As cores e os detalhes de acabamento entre as chapas
perfuradas, a estrutura tubular TR400x6.35mm e a subestrutura deverão ser demonstrados
aos projetistas para prévia análise e aprovação, por meio de modelos em escala real. O
fornecimento e execução dos modelos a serem apresentados serão de responsabilidade da
CONTRATADA e às suas expensas. Somente após aprovação a CONTRADADA poderá
realizar os pedidos das quantidades para a execução completa das chapas perfuradas.

W.C. acessível - Diretoria


Aplicação de barra de apoio reta, para pessoas com mobilidade reduzida, em tubo de
alumínio, comprimento de 900 mm, acabamento com pintura epóxi. Também deverá ser
instalada barra de proteção para sifão, para pessoas com mobilidade reduzida, em tubo de
alumínio, acabamento com pintura epóxi.
O lavatório deverá ser de louça sem coluna para pessoas com mobilidade reduzida com
aplicação de torneira volante tipo alavanca.
A bacia será sifonada de louça para pessoas com mobilidade reduzida - 6 litros.
O espelho a ser instalado deverá ser comum de 3 mm com moldura em alumínio – conforme
NBR 9050/2016.
Deverá ser instalado exaustor elétrico conforme orientação dos fabricantes.

6. BLOCO CORETO
Ver documento “Memorial Descritivo e cálculo de fundações” elaborado pela empresa
CAT Engenharia (outubro de 2018). Esse memorial é específico para o Bloco Coreto.

7. PISO PODOTÁTIL, GUARDA CORPO E GRAMADO


A sinalização tátil de alerta consiste em um conjunto de relevos tronco-cônicos padronizados
pela ABNT, cujo objetivo principal é sinalizar as situações de risco ao deficiente visual e às
pessoas com visão subnormal. Também é utilizada em composição com o piso tátil direcional,
para sinalizar as mudanças ou alternativas de direção. Deve seguir estritamente a ABNT NBR
9050/2015 e NBR 16537/2016.

CARACTERÍSTICAS

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O piso cromo diferenciado tátil de alerta deve apresentar cor contrastante com a do piso
adjacente:
- em superfícies claras (bege, cinza claro, etc.): amarelo, azul ou marrom;
- em superfícies escuras (preta, marrom, cinza escuro, etc.): amarelo ou azul.
A sinalização tátil de alerta deve ter largura de 300 mm a 600 mm.
As peças do piso tátil devem apresentar modulação que garanta a continuidade da textura e
padrão de informação, podendo ser sobrepostas ou integradas ao piso existente:
- Quando sobreposta, o desnível entre a superfície do piso existente e a superfície do
piso implantado deve ser chanfrado e não exceder dois mm;
- Quando integrada, não deve haver desnível com relação ao piso adjacente, exceto
aquele existente no próprio relevo.

TIPOS DE PISO TÁTIL


- DE SOBREPOR (uso interno, sob autorização do Setor de Projetos - ECR)
Pisos em placas de borracha, espessura dois mm, dimensões 300 x 300mm, de
assentamento com cola à base de neoprene. Indicados exclusivamente para aplicação em
áreas secas internas, com baixo tráfego, diretamente sobre o piso existente, quando se
deseja evitar quebra de piso e o assentamento com argamassa for inconveniente.
Nunca aplicar em áreas submetidas a lavagens frequentes.
Cores: amarelo, azul e marrom.

- INTEGRADO
Pisos em placas de borracha, espessura sete mm, dimensões 250 x 250 mm, de
assentamento com argamassa, indicados para aplicação em áreas internas e externas.
Cores: amarelo, azul e marrom (a cor azul não deve ser utilizada em áreas externas).

- PISO CIMENTÍCIO
Pisos cimentícios, tipo ladrilho hidráulico, espessura 20 mm, dimensões 300 x 300 mm, de
assentamento com argamassa colante, indicados para aplicação em áreas internas e
externas.

APLICAÇÃO
Em situações que oferecem risco de acidentes: obstáculos suspensos à altura entre 0,60m a
2,10m, rebaixamentos de guias do passeio público, porta de elevadores, início e término de
rampas, início e término de lances de escadas e desníveis (plataformas, palcos, etc.),
obedecendo aos critérios estabelecidos na NBR 9050 e de acordo com o projeto.
Em composição com o piso tátil direcional, para sinalizar mudança ou alternativas de direção,
conforme indicado em projeto.
NOTA: O projeto deve especificar tipo de piso, cor e, no caso de piso cimentício em áreas
internas, também opção de acabamento, considerando:
- Indicação de aplicação para áreas internas ou externas;
- Variações dimensionais das placas conforme os padrões de cada fabricante;
- Contraste com cor / tonalidade das superfícies dos pisos adjacentes.

EXECUÇÃO
A execução do piso deve estar de acordo com o projeto de arquitetura, atendendo também às
recomendações da NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e

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equipamentos urbanos e NBR 16537/2016 - Acessibilidade — Sinalização tátil no piso —


Diretrizes para elaboração de projetos e instalação.

 Pisos de borracha colados


A superfície do piso existente, onde será aplicado o piso tátil, deve estar perfeitamente limpa
e seca, totalmente isenta de poeira, oleosidade e umidade. Devem-se evitar dias úmidos e
chuvosos para execução do serviço. Lixar o verso da placa do piso com lixa de ferro
40/80/100 para abrir os poros da borracha (quando se notar presença de oleosidade na placa,
antes de lixar a superfície de contato, deve-se limpar a placa com acetona líquida). Passar
cola de contato à base de neoprene no verso das placas e na superfície do piso existente, em
área máxima de 10m².
Aguardar a evaporação do solvente até o ponto de aderência da cola para iniciar o
assentamento das placas. Atentar para o perfeito alinhamento entre as placas e para que não
se forme bolhas de ar, garantindo-se a máxima aderência das placas no piso existente.
Após execução do serviço, aguardar 24 horas, no mínimo, para liberar o piso ao tráfego.

 Pisos de borracha assentados com argamassa


O contrapiso deve ser feito com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, nivelado,
desempenado e rústico. Efetuar excelente limpeza com vassoura e água e molhar o
contrapiso com água e cola branca.
A argamassa de assentamento deve ter traço 1:2, com mistura de cola branca e água na
proporção 1:7 (aproximadamente, 1 saco de 50kg de cimento : 4 latas de 18 litros de areia : 5
litros de cola branca : 35 litros de água). Passar argamassa no verso das placas,
preenchendo completamente as garras da placa e colocar o piso batendo com martelo de
borracha (ou batedor de madeira) até o piso atingir a posição desejada e o perfeito
nivelamento com o piso adjacente.
 Pisos cimentícios, tipo ladrilho hidráulico, assentados com argamassa colante
O contrapiso deve ser feito com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, nivelado e
desempenado. Com a base totalmente seca, aplicar uma camada de argamassa com 6mm de
espessura, em uma área de aproximadamente 1m², em seguida passar a desempenadeira
metálica dentada criando sulcos na argamassa. Logo a seguir, assentar os ladrilhos secos,
batendo com um sarrafo ou martelo de borracha macia, até o piso atingir a posição desejada
e o perfeito nivelamento com o piso adjacente. Nunca bater diretamente sobre o ladrilho.

8. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Ver Memorial Descritivo específico de Instalações Elétricas elaborado pela ATSEL
Engenharia Elétrica.

9. CALÇAMENTO EXTERNO
No entorno da edificação será executado reassentamento de pavimentação em lajota de
concreto, espessura 10 cm, com rejunte em areia.

10. ESTRUTURA EM AÇO PATINÁVEL E MESA MS1


Haverá escavação manual em solo de 1ª e 2ª categoria em vala ou cava até 1,50 m para a
execução do bloco de fundação que receberá reaterro compactado mecanizado de vala ou
cava com compactador.
Será executada broca em concreto armado diâmetro de 25 cm – completa.

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Será utilizada Armadura em barra de aço CA-50 (A ou B) fyk= 500 Mpa na execução do bloco
de concreto usinado, fck = 25,0 Mpa, inclusive lançamento e adensamento de concreto ou
massa em fundação.

Haverá o fornecimento e montagem de estrutura em aço patinável, sem pintura, seguindo


estritamente o projeto específico para estrutura em aço patinável.
As soldas e detalhes de acabamento deverão seguir a boa técnica, avaliada e aprovada pelos
autores do projeto, para assim, poderem ser instaladas no local indicado em projeto.

A tecnologia construtiva para a execução da Mesa MS1 será argamassa armada (NBR
11173), tela argamassada ou outra tecnologia que garanta qualidade final similar ou superior
e certificada pelas Normas Técnicas e ou Aprovada pelos projetistas. A execução deverá
estar em conformidade com as Normas Técnicas Brasileiras.

O livro Construção de Argamassa Armada – Fundamentos Tecnológicos para projeto e


Execução, Eng. João Bento de Hanai, 1992, deve ser base primordial para a execução do
objeto.

A casca de argamassa armada deverá ter pontos de reforço estrutural com o uso de
armadura discreta.
A armadura difusa será aplicada em reforço duplo na estrutura em sua totalidade conforme
NBR 11173 e outras literaturas descritas neste memorial.
Será utilizada forma curva em compensado para estrutura aparente, argamassa graute e
lançamento e adensamento de massa em estrutura.

DECLARAÇÕES FINAIS
A obra será entregue completamente limpa e em perfeitas condições de uso e utilização
pelos munícipes e turistas.

Em função da diversidade de marcas existentes no mercado, eventuais substituições serão


possíveis, desde que apresentadas e aprovadas com antecedência pelo DADE, devendo os
produtos apresentar desempenho técnico equivalente àqueles anteriormente especificados,
mediante comprovação através de ensaios desenvolvidos pelos fabricantes, de acordo com
as Normas Brasileiras.

Sérgio Oliveira da Silva Carvalho


Arquiteto Urbanista
CAU/SP – A58221-2
RRT 0000007605086

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