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PROVA 1
2018 - UFRGS
AS QUESTÕES DA PROVA PODEM SER VISTAS NO FIM DO ARQUIVO
QUESTÃO 1
Em t = 0 temos uma partícula na origem viajando para a direita com velocidade
v₀, enquanto outra está a d de distância e viajando em sua direção com
velocidade - v₀. A aceleração de ambas tem módulo a, mas em sentido contrários,
como mostra a figura.
a) Qual o mínimo valor de v₀ para que as duas colidam?
b) Calcule o tempo de colisão em função de v₀, supondo que as duas colidam.
Resolução
a)
I) Antes de tudo, vamos analisar a situação da seguinte maneira: Nós queremos
saber qual é o “freio” mínimo que as partículas devem ter para colidirem. Como
são duas partículas na mesma velocidade desacelerando na mesma intensidade,
faz sentido nós simplificarmos o problema pensando em qual o valor mínimo de
vo para que a partícula chegue na metade de d, ou seja, 2d .
d
II) Vamos calcular o valor de vo para que a partícula chegue em 2 .
III) Ou então, em função da distância.
b)
I) O tempo de colisão pode ser tirado da equação I.
QUESTÃO 2
Uma caixa de 4 kg é empurrada sobre um plano inclinado por uma força
horizontal, como mostra a figura. O plano inclinado não se move. O coeficiente de
atrito cinético entre o plano e o bloco é 0,2.
(a) Qual a força horizontal necessária para que a caixa se desloque com
velocidade constante para cima?
(b) Neste caso, qual o valor do módulo da força normal do plano sobre a caixa.
Resolução
a)
I) Nesta questão, vamos começar a fazer um diagrama de forças.
II) Agora, vamos fazer um balanço de forças em x e utilizar o somatório de forças
com base na segunda Lei de Newton.
III) Vamos fazer a mesma coisa para o eixo y
.
IV) Vamos encontrar o valor de P
x e P
y agora.
V) Agora vamos encontrar da mesma maneira os valores de F
x e
Fy.
VI) Como o nosso interesse é calcular o valor de Fx (força horizontal), vamos
substituir as incógnitas.
VII) As nossas incógnitas são: μ (sabemos), N (não sabemos), m (sabemos),
g(sabemos) e sen 30º (sabemos). Logo, vamos achar o valor de N .
VIII) Sendo assim, vamos encontrar o valor de F
x .
IX) Lembrando que F
= Fx/cos 30º.
b)
I) Neste item, basta substituirmos o valor encontrado em III.
c)
I) A força de atrito é igual a.
QUESTÃO 3
Um projétil é lançado a 40 m/s em ângulo que faz 30° com a horizontal. A 30m,
medidos na horizontal, há um barranco de 5m de altura. Qual a posição final do
projétil?
Resolução
I) Inicialmente, vamos separar o nosso problema em duas partes:
- No primeiro momento, quando o projétil está subindo até a sua altura
máxima (HMÁXIMO).
- No segundo momento, quando o projétil está descendo e atinge o solo.
II) Vamos calcular o tempo que leva para o projétil concluir ambas as etapas. Com
o tempo conhecido, podemos calcular a sua distância final.
III) Sendo assim, vamos ver o tempo que o projétil leva para chegar a altura
máxima.
IV) Agora, vamos para a segunda parte, vamos ver o tempo que leva para o
projétil cair até a altura de 5m acima do solo. Para isso, precisamos saber da altura
máxima e, sendo assim, vamos usar a situação I para isso.
V) Com a altura máxima conhecida, vamos ver o tempo que o projétil leva para
executar a segunda parte.
VI) Agora, com o tempo conhecido, vamos ver a distância em x que o projétil
alcança. Para isso, devemos levar em conta que vox=vx=cte. Logo,
QUESTÃO 4
Duas massas giram uniformemente em um plano horizontal, sem atrito, ligadas
entre si a um pino fixo na superfície por dois fios de comprimento l = 50 cm cada
um. As massas realizam uma volta em torno do pino a cada 2 s e valem m₁ = 0,8
kg e m₂ = 0,6 kg. Calcule:
a) a força resultante sobre cada uma das massas;
b) as tensões em cada um dos fios.
Resolução
a)
I) A força resultante equivale a força centrípeta das duas massas. Sendo assim,
vamos calcular as suas forças centrípetas.
b)
I) Para calcularmos as tensão de cada fio (T1 e T2), temos que fazer um balanço de
forças para cada massa.
II) Agora, vamos fazer um balanço de força, onde o somatório das forças é nulo.