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O que fazer quando o gato é diagnosticado com FIV ou

FeLV?
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sintomas-fiv-felv.html

February 19, 2020

Para alguns donos, manter o gato dentro de casa o tempo todo é tarefa muito difícil -
mesmo que o ambiente seja muito bem preparado para entreter o bichano. Já aqueles
felinos que moram em apartamento, a maioria é fruto de um resgate ou adoção e já viveu
na rua ou conviveu com outros gatos . Sabe o que os dois casos têm em comum? Ambos
ficaram expostos a duas doenças muito comuns e perigosas: FIV e FeLV .

Mais popularmente conhecidas como AIDS felina (FIV) e Leucemia felina (FeLv), as
doenças são causadas por vírus que agem exclusivamente nos gatos com efeito parecido
aos dos humanos. É comum em ambientes com muitos gatos e na rua.

Leia também: Donas quebram mitos e contam a experiência de ter um gato

Divulgação
Os donos de gato precisam ficar atentos às doenças FIV e FeLV

Seu animal pega a doença através do contato, ou seja, por lambeduras, mordidas,
arranhões, e também pela amamentação ou por via placentária. Tanto a FIV, quanto a
FeLV são silenciosas, por isso sempre fazer exames no seu gatinho deve fazer parte da

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rotina. Dentre os sintomas estão perda de peso, anemia, tumores, depressão, dificuldade
de respirar, febre, problemas nas gengivas, mucosa alterada nos olhos, nos rins, no baço e
no fígado (que aumentam de tamanho).

As consequências costumam ser cruéis: insuficiência renal crônica, linfoma, infecções


respiratórias, rinotraqueíte, broncopatias, conjuntivites, gengivites, entre outros. Mesmo
assim, o animal pode viver bem com as doenças. “O gatinho portador pode ter uma vida
longa e saudável, desde que hajam algumas ponderações e, por isso, fazer o teste no
animalzinho adotado é muito importante”, afirma o veterinário Vitor Castro, especialista
em felinos e sócio da AmahVet.

Leia mais: Donos de cachorro gastam mais do que os de gato, diz pesquisa

Mas então, o que fazer ao descobriu que o bichano possui alguma das duas ou as duas
doenças? Mesmo que não tenha cura, não é necessário desespero. Mas Vitor dá algumas
dicas para ajudar o gato a viver melhor. Veja.

1. Evite estresse: não dê festas, nem receba visitas com muita frequência. Evite
mudanças de endereço e viagem com os pets sempre que possível e, quando for
inevitável, prepare o animalzinho para a alteração repentina de rotina. “Deixar a
caixa de transporte sempre à mostra ajuda bastante. Usar florais ou Catnip (erva
que provoca uma sensação de relaxamento e bem-estar) também é indicado para
reduzir o estresse antes de eventos como esses”, orienta.
2. Faça Check-ups: visitas frequentes ao veterinário, inclusive para fazer exames,
são essenciais. Antes das consultas, o uso das substâncias citadas acima também é
bem-vindo, já que o pet terá que sair de casa.
3. Enriqueça o ambiente: gatos gostam de prateleiras em lugares altos e de
arranhadores. Esses brinquedos melhoram a saúde mental do animal e são
indicados para todos os felinos, especialmente para os portadores de FIV ou FeLV.
“O ideal é que os tutores tenham arranhadores de diferentes texturas para manter o
interesse do pet”, afirma.
4. Ofereça ração de qualidade: ter uma boa alimentação é essencial para que as
doenças oportunistas não ataquem o bichinho de estimação. “Indico sempre o uso
de uma ração superpremium e, nesses casos, esse cuidado é ainda mais importante”,
salienta o veterinário.
5. Crie um ambiente indoor: é recomendado criar os gatinhos dentro de casa para
evitar contato com outros animais que podem ser portadores de doenças
contagiosas, além de atropelamentos, maus-tratos e outras situações de risco. “No
caso dos portadores de retroviroses é fundamental limitar o acesso a rua. Esses
animais devem morar em casas teladas ou apartamentos sem rotas de fuga, para ter
um ambiente controlado e o mais seguro possível.”

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6. Mantenha a vacinação em dia: além da quádrupla (também chamada de V4)
que protege contra rinotraqueíte, calicivirose, panleucopenia e clamidiose e da
vacina contra a raiva, já existe no mercado a imunização contra a FeLV. “A FeLV é
um pouco pior do que a FIV pois os sintomas acabam aparecendo com o passar dos
anos. Por isso se o gatinho for diagnosticado apenas com imunodeficiência deve ser
vacinado contra a Leucemia Felina”, salienta. E se o teste deu positivo apenas para
FeLV a vacina também pode ser usada caso haja interesse em introduzir mais um
gato no ambiente. “Nesse caso será preciso vacinar o gatinho saudável”, explica.
7. Castre, especialmente as fêmeas: animais castrados são mais comportados
dentro de casa, além disso, com essas doenças, se ficarem gestantes têm grandes
chances de abortar ou ter filhotes natimortos.

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