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Sabe-se que o conceito de constelação existia durante o período 

babilônico. Os antigos
observadores do céu imaginavam que os arranjos de estrelas formavam padrões, que eles
associavam com aspectos particulares da natureza ou de seus mitos. Doze dessas formações se
posicionam ao longo da linha da eclíptica e essas se tornaram a base da astrologia.[42]
Assim como algumas constelações e mesmo o Sol, as estrelas como um todo têm seus
próprios mitos.[43] Para os gregos antigos, algumas "estrelas", conhecidas como planetas (do grego
πλανήτης (planētēs), que significa "errante"), representavam várias divindades importantes, a partir
das quais os nomes dos planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno foram tirados.
[43]
 Urano e Netuno eram também deuses gregos e romanos, mas nenhum dos dois planetas era
conhecido na antiguidade, por causa do seu baixo brilho, com o que os seus nomes foram
atribuídos por astrônomos modernos.[43]
Por volta de 1600, os nomes das constelações eram usados para nomear as estrelas nas regiões
correspondentes do céu. O astrônomo alemão Johann Bayer criou uma série de mapas de estrelas
e aplicou letras gregas como designações das estrelas em cada constelação. Mais tarde, um
sistema de numeração baseado na ascensão reta da estrela foi inventada e adicionada ao catálogo
de estrelas de John Flamsteed em seu livro "Historia coelestis Britannica" (edição de 1712), a partir
do que este sistema de numeração passou a ser chamado designação de Flamsteed ou numeração
Flamsteed.[44][45]
Pelas leis do espaço, a única autoridade internacionalmente reconhecida para nomear corpos
celestes é a União Astronômica Internacional (UAI).[46] Algumas empresas privadas vendem nomes
de estrelas, as quais a Biblioteca Britânica chama de empresas comerciais não reguladas.[47]
[48]
 Entretanto, a UAI se dissociou desta prática comercial e esses nomes não são reconhecidos e
nem usados por ela

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