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Classificação das constelações

Você provavelmente já deve ter se perdido olhando para as dezenas de estrelas no


céu. Certamente, são inúmeros pontinhos que causam deslumbre e deixam a
noite mais bonita. Assim, o conjunto de várias dessas estrelas presentes
no Universo forma o que chamamos de constelações.

Ou seja, as constelações são agrupamentos de estrelas que juntas compõem


objetos, como animais, figuras mitológicas e deuses antigos através de linhas
imaginárias. Em síntese, essa denominação teve início na Pré-História e era
utilizada como forma de caracterizar crenças e estabelecer conceitos mitológicos.

Além disso, o conjunto de estrelas era útil para guiar navegantes. Dessa forma,
pela localização das constelações, era possível identificar coordenadas geográficas,
por exemplo. A definição de constelação está, ainda, ligada à origem da palavra
que vem do latim constelattio e significa “agrupamento de estrelas”. De acordo
com a divisão geográfica celestial, as constelações são classificadas em quatro
grupos distintos. Assim, existem as constelações boreais, austrais, zodiacais e
equatoriais. Nesse sentido, as boreais são as constelações localizadas no
hemisfério celeste norte. São exemplos a Ursa Maior, Cassiopeia e Andrômeda.

Já as constelações austrais pertencem ao hemisfério celeste sul, como a Centauro


e a Pavão. Enquanto isso, as zodiacais são as encontradas no caminho que o Sol
faz em um ano. Ou seja, as constelações de Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão,
Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.

Por fim, as constelações equatoriais são aquelas localizadas sobre o equador


celeste. Assim, são exemplos a Cão menor, Cão maior e Águia. Logo, as
constelações podem ser vistas por meio de telescópios ou em observatórios
estelares.

Além disso, um ponto curioso em relação ao nome das estrelas que fazem parte
de uma constelação. Isso porque, foram classificadas de acordo com o alfabeto
Grego, de acordo com o brilho. Ou seja, a estrela mais brilhante recebe o nome de
alfa, a segunda mais brilhante é beta, a terceira que mais brilha recebe o nome de
gama e, assim, por diante.

Definição das constelações

De forma geral, as constelações começaram a ser definidas por Claudio Ptolomeu


em 150 d.C. Em seguida, seus estudos foram intensificados com o conceito
estabelecido pela União Astronômica Internacional, em 1922.
Logo, de forma cronológica, as 88 constelações foram classificadas da seguinte
maneira:

 Claudius Ptolomaeus, no Almagesto, por volta de 150 d.C.;


 Johann Bayer (1572-1625), astrônomo alemão, no Uranometria em 1603;
 Johannes Hevelius (1611-1689), astrônomo alemão-polonês, e
 Nicolas Louis de Lacaille (1713-1762), astrônomo francês,
nos Memórias e Coelum Stelliferum em 1752 e 1763.

Estrelas na Astrologia

Para além dos estudos astronômicos, as constelações também entram nos


estudos da Astronomia, caracterizada por ser uma pseudociência. Ou seja, é uma
ciência baseada em conceitos que não podem ser comprovados por meio
de métodos científicos.

Assim, de acordo com astrologia, a posição das estrelas, a relação de


movimentação do Sol e dos de mais astros podem influenciar nas características
de personalidade de uma pessoa. Além disso, questões sociais e tomadas de
decisão são analisadas por meio do zodíaco.

Nesse sentido, o zodíaco seria o caminho pelo qual o Sol percorre durante o
período de um ano. Com isso, o Sol passa por constelações específicas definidas a
partir dos meses do ano. A duração em cada constelação seria, aproximadamente,
de 30 dias. Além disso, a definição das constelações dos zodíaco foram
estabelecidas pelos astrônomos da Babilônia, por volta de 1000 a.C e 500 a.C.

Os signos do zodíaco

Em relação à posição do Sol e o período de duração de cada movimentação, as


constelações zodiacais são classificadas em:

 Áries: 21 de março a 19 de abril


 Touro: 20 de abril e 20 de maio
 Gêmeos: 21 de maio a 21 de junho
 Câncer: 22 de junho a 22 de julho
 Leão: 23 de julho a 22 de agosto
 Virgem: 23 de agosto a 22 de setembro
 Libra: 23 de setembro a 22 de outubro
 Escorpião: 23 de outubro e 21 de novembro
 Sagitário: 22 de novembro e 21 de dezembro
 Capricórnio: 22 de dezembro e 19 de janeiro
 Peixes: 20 de janeiro e 18 de fevereiro
 Aquário: 19 de fevereiro e 20 de março
Brasil e as estrelas

De forma geral, o céu brasileiro é um dos mais beneficiados em relação as


estrelas. Isso porque, é possível identificar grande parte das constelações austrais
em diferentes partes do território.

Ou seja, a constelação de Órion é a mais fácil de encontrar. Assim, basta identificar


as “três marias” – estrelas que formam o cinturão de Órion. Logo, são fáceis de
identificar devido ao brilho e alinhamento das mesmas. Além disso, a Hidra
também é vista do Brasil entre março e abril.

Além do mais, entre o mês de agosto é possível ver a constelação de Escorpião.


Por fim, a Coroa Austral – que se caracteriza como parte da constelação de
Escorpião – também pode ser vista em terras brasileiras.

Principais constelações:

Para a Astronomia, as principais constelações são aquelas que foram catalogadas


no ano de 1922: as 88 constelações, das quais 48 são oriundas dos estudos de
Claudio Ptolomeu e as outras 40 que foram observadas entre os séculos XVII e
XVIII.

Entre o grande número de constelações existentes, podemos ressaltar aquelas


que são utilizadas para a definição do zodíaco. O zodíaco é a área do céu próxima
à eclíptica (plano em que o Sol realiza sua órbita aparente em relação à Terra), ou
seja, é o caminho aparente pelo qual o Sol desloca-se durante o período de um
ano.

Nesse caminho, o Sol passa na frente de 12 constelações: Áries, Touro, Gêmeos,


Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.
Entretanto, no caminho aparente do Sol, ele também passa sobre a constelação de
Ophiuccus (Serpentário), que não é reconhecida pelos astrólogos, uma vez que a
passagem do Sol por ela é breve, de aproximadamente 19 dias.

Além das constelações do zodíaco, podemos listar diversas importantes


constelações, confira:

Ursa Maior: Uma das constelações mais famosas do hemisfério celestial norte,
também é conhecida em outras partes do mundo como O Arado;

Ursa Menor: É uma constelação de forma similar à Ursa Maior, porém, reduzida;

Órion: A constelação de Órion fica no equador celeste, é formada por estrelas


muito brilhantes como Betelgeuse;
Cassiopeia: Na mitologia grega, Cassiopeia era uma rainha etíope que comparara
sua beleza à beleza das Nereidas e, por isso, fora castigada;

Cão Maior: É uma constelação do hemisfério celestial sul, sua estrela mais
brilhante é Sirius: a estrela mais brilhante do céu noturno;

Pegasus: Essa constelação recebeu o seu nome após o mito grego do cavalo
alado;

Andrômeda: Andrômeda era filha da rainha Cassiopeia, de acordo com a


mitologia grega;

Aquila: A águia é uma constelação do equador celeste, essa constelação


representa a águia que carregava os raios de Zeus na mitologia grega."

Você sabia?

A bandeira do Brasil, um dos símbolos nacionais, apresenta em sua composição


estrelas na parte azul. As estrelas representam os 26 estados brasileiros e o Distrito
Federal.

Além disso, de acordo com a disposição das estrelas na bandeira, é possível


identificar cinco constelações, dente elas: Cruzeiro do Sul, Escorpião, Triângulo
Austral, Cão Maior e Cão Menor.
TRABALHO DE FEIRA
DE CIÊNCIAS

ESCOLA: SISTEMA DE ENSINO AUTHÊNTICO

DIRETORA: ELIZABETH LUZ


PROFESSOR: FELIPE ACCIOLI

ALUNO: RAFAEL DANIN DE LIMA BARBOSA

TURMA: 7° ANO MANHÃ

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