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Decanatos

Os decanatos (derivado da palavra “deca” significa dez) estes dividem cada


signo de 30º em três partes de 10º cada. Assim cada signo (30º) possui três
decanatos. O primeiro decanato refere-se ao ingresso do Sol no signo, porém é
importante salientar que nem todos os anos o Sol ingressa na mesma data,
portanto é preciso sempre consultar as efemérides para saber com precisão
quando inicia ou termina o decanato.

Os Astrólogos ocidentais utilizam como referência:

• O primeiro decanato refere-se ao ingresso do Sol no signo.


• O segundo decanato refere-se à posição do Sol a partir do 10º do signo.
• O terceiro decanato refere-se à posição do Sol a partir do 20º do signo.

Signo 1º decanato 2º decanato 3º decanato

Áries Áries Leão Sagitário

Touro Touro Virgem


Capricórnio

Gêmeos Gêmeos Libra Aquário

Câncer Câncer Escorpião Peixes


Leão Leão Sagitário Áries

Virgem Virgem Capricórnio Touro

Libra Libra Aquário Gêmeos

Escorpião Escorpião Peixes Câncer

Sagitário Sagitário Áries Leão

Capricórnio Capricórnio Touro Virgem

Aquário Aquário Gêmeos Libra

Peixes Peixes Câncer Escorpião

Mecânica Celeste
A Terra, planeta em que vivemos faz parte do sistema solar, que é composto de
10 planetas, 34 satélites e cerca de 7000 asteróides. O centro do sistema solar
é o Sol, estrela de 5ª grandeza que mantém os demais planetas e corpos
celestes girando em torno dele pela força gravitacional. Agora vamos conhecer
alguns conceitos da mecânica celeste para melhor compreensão:
O Modelo Geocêntrico
Apesar da dificuldade de compreender e explicar o movimento observado dos
planetas do ponto de vista geocêntrico (a Terra no centro do Universo), o
geocentrismo foi uma idéia dominante na Astronomia durante toda a Antiguidade
e Idade Média. O sistema geocêntrico também é conhecido como sistema
ptolomaico, pois foi Cláudio Ptolomeu, o último dos grandes astrônomos gregos
(150 d.C.), quem construiu o modelo geocêntrico mais completo e eficiente.
Ptolomeu explicou o movimento dos planetas através de uma combinação de
círculos: o planeta se move ao longo de um pequeno círculo chamado epiciclo,
cujo centro se move em um círculo maior chamado deferente. A Terra fica numa
posição um pouco afastada do centro do deferente (portanto o deferente é um
círculo excêntrico em relação à Terra). Para dar conta do movimento não
uniforme dos planetas, Ptolomeu introduziu ainda o equante, que é um ponto ao
lado do centro do deferente oposto à posição da Terra, em relação ao qual o
centro do epiciclo se move a uma taxa uniforme.

O objetivo de Ptolomeu era produzir um modelo que permitisse prever a posição


dos planetas de forma correta, e nesse ponto ele foi razoavelmente bem-
sucedido. Por essa razão esse modelo continuou sendo usado sem mudança
substancial por 1300 anos.

O Modelo Heliocêntrico

No início do século XVI, a Renascença estava sacudindo as cinzas do


obscurantismo da Idade Média, e trazendo novo fôlego a todas as áreas do
conhecimento humano. Nicolau Copérnico representou o Renascimento na
Astronomia. Copérnico (1473-1543) foi um astrônomo polonês com grande
inclinação para a matemática. Estudando na Itália, ele leu sobre a hipótese
heliocêntrica proposta (e não aceita) por Aristarco ( 300 a.C.), e achou que o
Sol no centro do Universo era muito mais razoável do que a Terra. Copérnico
registrou suas idéias num livro - De Revolutionibus- publicado no ano de sua
morte.

Os conceitos mais importantes colocados por Copérnico foram:

• introduziu o conceito de que a Terra é apenas um dos seis planetas (então


conhecidos) girando em torno do Sol
• colocou os planetas em ordem de distância ao Sol: Mercúrio, Vênus,
Terra, Marte, Júpiter, Saturno (Urano, Netuno e Plutão).
• determinou as distâncias dos planetas ao Sol, em termos da distância
Terra-Sol.
• deduziu que quanto mais perto do Sol está o planeta, maior é sua
velocidade orbital. Dessa forma, o movimento retrógrado dos planetas foi
facilmente explicado sem necessidade de epiciclos.
Copérnico manteve a idéia de que as órbitas dos planetas eram circulares, e
embora o movimento dos planetas ficasse simples de entender no seu sistema,
as posições previstas para os planetas não eram em nada melhores do que as
posições previstas no sistema de Ptolomeu.

Eclíptica

A Terra se encontra inclinada sobre o plano de sua órbita na ordem de 23 o 27´.


Se considerarmos a Terra no centro da esfera celeste, esta inclinação leva-nos
a que o Sol descreverá uma órbita aparente em torno dela com uma inclinação
de 23o 27´. A eclíptica é a projeção na esfera celeste do caminho aparente do
Sol. Ela ocupa uma faixa de 16o na esfera celeste, sendo 8o ao Norte e 8o ao
Sul. Esta eclíptica também tem seus pólos: Pólo Norte da eclíptica e Pólo Sul da
eclíptica, assim como Hemisférios Norte e Sul. Em outras palavras podemos
dizer que a eclíptica marca o caminho do Sol nas constelações zodiacais, ou
seja, são 360º que são representados pelos 12 signos do zodíaco, sendo que o
Sol faz esse caminho em 30 dias em cada signo.

A inclinação de 23º 27’ é responsável pelas quatro estações, ou seja, nos pólos
sempre são seis meses de dia e 6 meses de noite. Nem sempre a Terra foi assim,
antes nós estávamos a zero grau, não tinha oscilação de temperatura, éramos
todos iguais. Quando houve a inclinação por causa de um choque da Terra com
um asteróide, entre outras coisas, aparecem os quatro temperamentos
humanos: onde os indivíduos começam a predominar mais fogo, ou mais água,
ou mais terra e ou mais ar.
Equinócios e Solstícios
Os Solstícios e equinócios são nomes dados aos dias que iniciam alguma das
estações do ano. A implantação dessas datas teve como pressuposto a
intensidade com a qual os raios solares atingem a superfície terrestre.

Solstício é uma palavra oriunda do latim que significa “parado”. Esse fenômeno
acontece no período do ano em que a Terra recebe uma quantidade maior de
luz sobre um hemisfério. Os solstícios ocorrem em duas datas do ano: 21 de
junho e 21 de dezembro.

Equinócio é uma palavra derivada do latim que significa “noites iguais”. Esse
fenômeno acontece quando os raios solares atingem com grande intensidade a
zona intertropical, o que favorece uma uniformidade quanto à quantidade de luz
e calor recebida pelos dois hemisférios (Norte e Sul). Os equinócios acontecem
duas vezes por ano: 21 de março e 21 de setembro.

São as quatro estações expressas em 3 meses e são polares:

-21 de Março começa o Outono e temos o ingresso do Sol no signo de Áries,


também é conhecido como ponto gama ou vernal. Solstício de Outono.

-21 de Junho começa o Inverno e temos o ingresso do Sol no signo de Câncer,


temos as noites mais longas. Equinócio de Inverno.

-21 de Setembro a Primavera com o ingresso do Sol no signo de Libra, esse


ponto é conhecido como ponto Libra, que marca o equilíbrio, período em que
temos 12 horas de Sol e 12 horas de noite. Solstício de Primavera

-21 de Dezembro o Verão com o ingresso do Sol no signo de Capricórnio e os


dias mais longos. Equinócio de Verão.
O ponto onde a eclíptica cruza o Equador Celeste chama-se ponto vernal que
corresponde ao equinócio da primavera para o hemisfério norte; é o início do ano
astrológico, e também determina o início do Zodíaco Astrológico, Nesse ano de
2016 o ingresso do Sol no signo de Áries se dará no dia 20 de Março as 01h30.

Precessão dos Equinócios

O eixo da Terra gira em torno de si mesmo e aponta para um mesmo ponto fixo
no céu: o pólo norte celeste, que é a Cauda da Ursa Menor. Observações
realizadas durante séculos indicam que seu eixo aparentemente fixo, vai se
deslocando do Oriente para o Ocidente ou da direita para a esquerda,
descrevendo um ciclo completo em cerca de 26.000 anos. O movimento é
semelhante ao de um cone.

Neste movimento, a Terra se desloca 1º a cada 72 anos, portanto a cada 2160


anos, ele anda 30º ou 1 signo completo, que é o que determina uma era
astrológica: Era Peixes, Era de Aquário.

Ciclos dos Planetas


Como foi falado anteriormente a Astrologia adota o Sistema Geocêntrico, ou
seja, a Terra está no centro. O Sol está no centro do sistema Solar ou
Heliocêntrico. Veremos a seguir o tempo que cada planeta leva para dar uma
volta em torno do Sol.
O 1º planeta o mais rápido, que demora em torno de 88 dias (quase 3 meses)
para dar a volta ao redor do Sol é Mercúrio, é o planeta mais próximo do Sol.

O 2º planeta que gira ao redor do Sol é Vênus, ele demora em torno de 220 a
230 dias para dar a volta ao redor do Sol. Os dias tomados por referência são os
dias terrestres.

O 3º planeta que demora 28 dias para dar a volta ao redor da Terra é a Lua. A
Lua, na Astronomia não é um planeta é um satélite, mas na Astrologia é um
planeta sagrado.

O 4º planeta é Marte que demora aproximadamente 2 anos terrestre para dar a


volta ao redor do Sol.

O 5º planeta é Júpiter que demora exatamente 12 anos para dar a volta em torno
do Sol, ou seja, se nós temos 12 signos ele fica 1 ano praticamente em cada
signo.

Na seqüência temos o 6º planeta Saturno que demora arredondando 28 anos


para dar a volta ao redor do Sol.

O planeta Urano demora 84 anos para dar a volta em torno do Sol.

Netuno demora de 160 a 180 anos para dar a volta ao redor do Sol.

Plutão que demora 250 anos para dar a volta ao redor do Sol.

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