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2016
Copyright © UNIASSELVI 2016
Elaboração:
Prof.ª Rafaela Liberali
Prof.ª Simone A. P. Vieira
612.044
L695f Liberali; Rafaela
Fisiologia do Exercício / Rafaela Liberali; Simone A. P.
Vieira: UNIASSELVI, 2016.
270 p. : il
ISBN 978-85-515-0023-1
1. Fisiologia do Exercício.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci
Apresentação
Prezado acadêmico!
III
UNI
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novidades
em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagramação
no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui para diminuir
a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 - A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO,
BIOQUÍMICA E BIOENERGÉTICA.......................................................................... 1
VII
UNIDADE 2 - FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO............................................................. 81
VIII
TÓPICO 2 - ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DESPORTIVA RELACIONADA À
PROMOÇÃO DA SAÚDE, VOLTADA AO PÚBLICO ESPECIAL.......................... 195
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 195
2 EXERCÍCIO PARA AS CRIANÇAS: RELAÇÃO DO TIPO DE ATIVIDADE FÍSICA
ESCOLAR E SUAS IMPLICAÇÕES COM A SAÚDE NO DESENVOLVIMENTO
DO SER HUMANO............................................................................................................................... 195
3 DCNT E SUA RELAÇÃO COM A PRÁTICA DO EXERCÍCIO FÍSICO
EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES................................................................................................ 202
4 EXERCÍCIO PARA OS IDOSOS: RELAÇÃO DO TIPO DE ATIVIDADE FÍSICA
E SEUS BENEFÍCIOS NAS DCNT, MANUTENÇÃO E QUALIDADE DE VIDA................... 211
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 217
RESUMO DO TÓPICO 2........................................................................................................................ 219
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 220
IX
X
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Em cada um deles você encontrará
atividades que o ajudarão a fixar os conhecimentos abordados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você verá que a alimentação equilibrada associada à prática de
exercício físico é essencial para a obtenção de bons resultados, independentemente
da meta a ser alcançada, com melhor desempenho no exercício. E que a bioquímica
e a bioenergética constituem um dos principais blocos temáticos da Fisiologia,
focando no estudo dos vários processos químicos que tornam possível a vida
celular do ponto de vista energético e analisando as suas implicações fisiológicas.
Caro acadêmico! Você sabia que para que uma dieta seja equilibrada
e nutritiva, cinco características são importantes? São elas: a adequação; a
qualidade; a quantidade suficiente; a harmonia e a variedade de alimentos. Essas
cinco características são importantes para o funcionamento do corpo em geral
e, principalmente, fornecem combustíveis necessários à prática regular e segura
dos exercícios físicos. Para que aprendamos como organizar essas características
alimentares, a melhor forma é seguir a pirâmide alimentar. Veja, a seguir, o exemplo
de pirâmide alimentar criada em 1996.
3
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
4
TÓPICO 1 | NUTRIÇÃO: ENERGIA PARA O EXERCÍCIO FÍSICO
5
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
DICAS
Veja nesse endereço on-line a professora Lina Cláudia falando sobre a Pirâmide
Alimentar: Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=nfkksMFRquI>.
TUROS
ESTUDOS FU
6
TÓPICO 1 | NUTRIÇÃO: ENERGIA PARA O EXERCÍCIO FÍSICO
FIGURA 5 - MACRONUTRIENTES
7
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
Para que haja recuperação precisa ter a restauração dos estoques hepáticos
e musculares de glicogênio, reposição de fluidos e eletrólitos, regeneração e reparo
de lesões causadas pelo exercício e adaptação após o estresse catabólico, ou seja,
com envolvimento dos processos nutricionais (GUERRA; SOARES; BURINI, 2001).
8
TÓPICO 1 | NUTRIÇÃO: ENERGIA PARA O EXERCÍCIO FÍSICO
Presentes em muitas frutas como uva, maçã, laranja, pêssego etc., a glicose
e frutose são os dois monossacarídeos mais abundantes na natureza e os principais
açúcares de muitas frutas. “Nos seres humanos, o metabolismo da glicose é a
principal forma de suprimento energético”. (FRANCISCO JUNIOR, 2008, p. 9).
9
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
DICAS
11
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
TUROS
ESTUDOS FU
“O índice glicêmico (IG) avalia o efeito dos carboidratos sobre a glicose sanguínea,
pelo fato do organismo não digerir e nem absorver todos os carboidratos com a mesma
velocidade”. (SAPATA, FAYH e OLIVEIRA, 2006, p. 189). Vamos, a partir de agora, entender e
observar a importância do IC no desempenho no exercício.
12
TÓPICO 1 | NUTRIÇÃO: ENERGIA PARA O EXERCÍCIO FÍSICO
NOTA
13
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
14
TÓPICO 1 | NUTRIÇÃO: ENERGIA PARA O EXERCÍCIO FÍSICO
Estudo/ Sujeitos/
Análise Resultados
referência Idade (anos)/sexo
FONTE: A autora
15
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
DICAS
Se você quiser saber mais sobre as funções dos lipídios – compostos orgânicos,
veja os vídeos a seguir:
Vídeo 1= <https://www.youtube.com/watch?v=fU4XQcln2OI>.
Vídeo 2 = <https://www.youtube.com/watch?v=nv_vVOw_YgI>.
Vídeo 3 = <https://www.youtube.com/watch?v=efxM9AXKGGc>.
FONTE: A autora
18
TÓPICO 1 | NUTRIÇÃO: ENERGIA PARA O EXERCÍCIO FÍSICO
19
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
FONTE: <http://image.slidesharecdn.com/nutrientes-121012131839-phpapp01/95/
nutrientes-4-728.jpg?cb=1350048000>. Acesso em: 16 mar. 2016.
20
TÓPICO 1 | NUTRIÇÃO: ENERGIA PARA O EXERCÍCIO FÍSICO
21
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
TUROS
ESTUDOS FU
Olá, acadêmico!
Não se esgota aqui a importância da alimentação para a prática do exercício físico com objetivo
de melhorar o desempenho. No próximo tópico você verá a alimentação adequada que deve
ser realizada e sua influência no exercício físico.
LEITURA COMPLEMENTAR
Reportagem:
Uns têm que comer muito, outros muito pouco. Uns têm que escolher
muito bem o que põem no prato, outros poucos podem ignorar qualquer restrição.
Para todos os esportistas olímpicos, a dieta é um assunto crucial e específico.
Isso porque cada corpo atlético, alto ou baixo, robusto ou frágil, é uma
“máquina” que requer combustível específico para obter o mais alto rendimento.
O impacto da dieta sobre o desempenho esportivo já era conhecido pelos atletas
olímpicos originais, no século VI a.C.
22
TÓPICO 1 | NUTRIÇÃO: ENERGIA PARA O EXERCÍCIO FÍSICO
“Não deve ser nada muito pesado, nem para esportistas nem para não
esportistas. A alimentação deve ser parte de uma filosofia de vida e pode ser
conseguida por meio da educação alimentar”, observa Marcia Onzari, chefe da
cátedra de Nutrição da Universidade de Buenos Aires. A realidade é que, para
alguns, “treinar” o estômago pode ser quase tão duro como converter-se no
indivíduo mais rápido, forte ou no que salta mais alto.
A lutadora turca de taekwondo Nur Takar, por exemplo, segue uma dieta
de 1.500 calorias por dia, 500 abaixo da média recomendada às mulheres. A ginasta
sul-coreana Son Yeon-Jae causou polêmica recentemente ao dizer publicamente
que seguia um regime alimentar rígido e que comia “como um passarinho”: só café
23
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
Enquanto alguns atletas seguem dietas severas, outros dizem que comem
o que querem. O corredor americano Tyson Gay faz parte do primeiro grupo.
Segundo declarações recentes, a nutricionista do atleta determina que ele consuma
230 gramas de proteínas, 308 gramas de carboidratos e 70 gramas de gorduras
diariamente.
24
TÓPICO 1 | NUTRIÇÃO: ENERGIA PARA O EXERCÍCIO FÍSICO
“Entendo que um atleta que treina de uma certa forma vai ter uma
repercussão econômica e, na melhor das hipóteses, vai trabalhar um número
limitado de anos e, depois, viver de renda”, afirmou.
ATIVIDADE PRÁTICA
UNI
25
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você viu que:
• Para que haja recuperação precisa ter a restauração com envolvimento dos
processos nutricionais.
26
• O IG dos alimentos consumidos antes, durante e após o treino influencia o
desempenho do exercício.
27
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Ingestão.
b) ( ) Oxidação.
c) ( ) Resistência cardiovascular.
d) ( ) Termogênese.
28
4. Sobre os lipídios, assinale a alternativa verdadeira:
29
30
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você entenderá o equilíbrio entre consumo de macronutrientes
e o seu aporte ao exercício físico, bem como a influência do consumo adequado de
vitaminas e água, necessários ao equilíbrio corporal.
31
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
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TÓPICO 2 | ALIMENTAÇÃO ADEQUADA AO EXERCÍCIO FÍSICO, HIDRATAÇÃO, DESIDRATAÇÃO E VITAMINAS
- ↑ glicemia no G2 e G3
- exercício foi cicloergômetro
em 120 minutos - ↓ níveis glicêmicos até
os 80 min no G1, G2 e
G1 = placebo 30min antes e 2 G3
g/kg de carboidrato durante o
exercício. - ↓ níveis glicêmicos
depois de 80 min no G2
7 homens
G2 = 2 g/kg de carboidrato e G4, mas estável no
FEBBRAIO (26.9 ± 6.6 anos)
30min antes e placebo durante G1 e G3
et al. (2000) (treinados em
o exercício.
endurance)
G3 = 2 g/kg de carboidrato
30min antes e durante o - Atlas concentrações
exercício. de glicose no
plasma aumenta
G4 = placebo 30min antes e o desempenho no
durante o exercício. exercício.
Fonte: A autora
33
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
NOTA
DICAS
Veja os vídeos a seguir, sobre como se alimentar antes, durante e depois do treino:
Vídeo 1= <https://www.youtube.com/watch?v=s9ZXxYgD7GU>.
Vídeo 2 = <https://www.youtube.com/watch?v=m6WJTrr29oc>.
34
TÓPICO 2 | ALIMENTAÇÃO ADEQUADA AO EXERCÍCIO FÍSICO, HIDRATAÇÃO, DESIDRATAÇÃO E VITAMINAS
3 ÁGUA
“Considerado um composto inorgânico, a água constitui 55% a 60% da
massa corporal de adultos” (TORTORA; DERRICKSON, 2012, p. 29), “65% a 75
% do peso dos músculos e 50% do peso da gordura corporal, assim, diferenças
na água corporal total são devido às diferenças corporais”. (MCARDLE; KATCH;
KATCH, 2011, p. 50).
35
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
“A ingestão de água normalmente deve ser de 2,5 litros de água por dia,
que é fornecida por três fontes”:
36
TÓPICO 2 | ALIMENTAÇÃO ADEQUADA AO EXERCÍCIO FÍSICO, HIDRATAÇÃO, DESIDRATAÇÃO E VITAMINAS
3.1 ELETRÓLITOS
As correntes elétricas são conduzidas por substâncias, chamadas eletrólitos,
que podem atuar na membrana celular e gerar corrente elétrica (por exemplo, o
impulso nervoso) ou ainda ativar enzimas para controlar inúmeras atividades
metabólicas da célula (MARTINS et al., 2007). “Os eletrólitos encontram-se
dissolvidas no corpo como partículas carregadas eletricamente e denominadas
íons”. (MCARDLE; KATCH; KATCH, 2011, p. 47). Veja a seguir a diferença entre
eletrólitos e não eletrólitos.
37
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
DICAS
38
TÓPICO 2 | ALIMENTAÇÃO ADEQUADA AO EXERCÍCIO FÍSICO, HIDRATAÇÃO, DESIDRATAÇÃO E VITAMINAS
39
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
40
TÓPICO 2 | ALIMENTAÇÃO ADEQUADA AO EXERCÍCIO FÍSICO, HIDRATAÇÃO, DESIDRATAÇÃO E VITAMINAS
DICAS
Vimos acima que a desidratação faz mal para o organismo. Perguntamos: qual é
a quantidade ideal de hidratação durante o esporte?
- intensidade do exercício;
- condições climáticas;
- aclimatação do indivíduo;
- condicionamento físico do indivíduo;
- características individuais fisiológicas e biomecânicas do exercício.
41
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
DICAS
TUROS
ESTUDOS FU
Olá, acadêmico!
Não se esgota aqui o estudo da hidratação. Na Unidade 3 você verá os mecanismos
termorregulatórios, que são afetados pela hidratação, mas levando em conta onde é realizado
o exercício (em temperaturas quentes e/ou frias).
42
TÓPICO 2 | ALIMENTAÇÃO ADEQUADA AO EXERCÍCIO FÍSICO, HIDRATAÇÃO, DESIDRATAÇÃO E VITAMINAS
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UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
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TÓPICO 2 | ALIMENTAÇÃO ADEQUADA AO EXERCÍCIO FÍSICO, HIDRATAÇÃO, DESIDRATAÇÃO E VITAMINAS
DICAS
TUROS
ESTUDOS FU
Olá, acadêmico!
Não se esgota aqui o estudo das vitaminas. Você ainda verá que muitas vitaminas são
antioxidantes, pois previnem o estresse oxidativo originado pela prática do exercício.
45
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
LEITURA COMPLEMENTAR
Reportagem:
46
TÓPICO 2 | ALIMENTAÇÃO ADEQUADA AO EXERCÍCIO FÍSICO, HIDRATAÇÃO, DESIDRATAÇÃO E VITAMINAS
Mea-culpa
47
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você viu que:
• A excreção de água é realizada pelo corpo, pela urina, pela pele e pelas fezes.
48
• A principal função dos eletrólitos é controlar a troca de fluidos dentro dos vários
receptores de líquidos do corpo.
49
AUTOATIVIDADE
4. O corpo humano possui dois sistemas hídricos. Sobre esses dois sistemas,
associe os itens a seguir:
50
I - intracelular
II - extracelular
Encontram-se
51
52
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico você entenderá a diferença entre alguns conceitos importantes,
utilizados no contexto da educação física, como atividade física, exercício físico,
treinamento físico. Além de entender como o organismo humano vive em equilíbrio
entre seus sistemas (homeostase), quais os sistemas de controle desse equilíbrio e a
bioquímica e a bioenergética envolvidas nesse processo, tanto em repouso quanto
durante a prática do exercício físico.
53
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
O termo mais comum usado é o exercício físico que objetiva a melhora dos
aspectos de algum componente da aptidão física. Caspersen, Powell e Christenson
(1985, p. 126) ainda fazem uma terceira definição:
54
TÓPICO 3 | BIOQUÍMICA E BIOENERGÉTICA APLICADAS AO EXERCÍCIO
3 TREINAMENTO FÍSICO
O treinamento físico surgiu no século XX, quando treinadores reuniram
e sistematizaram experiências objetivando facilitar o processo e aumentar o
rendimento de atletas (BARBANTI; TRICOLI; UGRINOWITSCH, 2004). Pode-
se definir treinamento físico como o uso repetido do exercício para melhorar a
aptidão física, e utiliza o conhecimento de diversas áreas, como da fisiologia do
exercício, anatomia, biomecânica, bioquímica etc. (BARBANTI, 2001).
4 HOMEOSTASE
Walter Cannon, em 1929, foi o primeiro a considerar que algumas variáveis
fisiológicas são vitais (ex.: pressão arterial e de açúcar no sangue), que seguiam
uma regulação fisiológica, e a chamou de sabedoria do corpo (RAMSAY; WOODS,
2014).
56
TÓPICO 3 | BIOQUÍMICA E BIOENERGÉTICA APLICADAS AO EXERCÍCIO
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UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
UNI
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TÓPICO 3 | BIOQUÍMICA E BIOENERGÉTICA APLICADAS AO EXERCÍCIO
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UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
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TÓPICO 3 | BIOQUÍMICA E BIOENERGÉTICA APLICADAS AO EXERCÍCIO
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UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
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TÓPICO 3 | BIOQUÍMICA E BIOENERGÉTICA APLICADAS AO EXERCÍCIO
5 BIOQUÍMICA E BIOENERGÉTICA
Acadêmico! Você sabe a diferença entre bioquímica e bioenergética?
63
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
Quando o ATP é utilizado ele não se regenera? Ou é utilizado apenas uma vez?
Não! Ele é reaproveitado e reconstruído através de uma reação na direção
oposta:
64
TÓPICO 3 | BIOQUÍMICA E BIOENERGÉTICA APLICADAS AO EXERCÍCIO
UNI
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UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
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TÓPICO 3 | BIOQUÍMICA E BIOENERGÉTICA APLICADAS AO EXERCÍCIO
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UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
UNI
Exercícios de curtíssima
Sistema ATP-CP - energia imediata
duração;
(fosfagênio) ou - pouca disponibilidade
Exercício agudo de elevada
anaeróbio alático - não utiliza oxigênio
intensidade 2-20’’.
Fonte: A autora
5.1 METABOLISMO
Chamamos de metabolismo a todas as reações químicas que acontecem
no organismo, e estas podem extrair energia das biomoléculas dos nutrientes
(proteínas, carboidratos e lipídios), como também sintetizam ou degradam
moléculas (SILVERTHORN, 2009). Veja a seguir como o metabolismo é dividido
em catabolismo (destruição) e anabolismo (construção):
68
TÓPICO 3 | BIOQUÍMICA E BIOENERGÉTICA APLICADAS AO EXERCÍCIO
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UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
UNI
Curiosidades!
“O exercício físico é a principal atividade consumidora de energia do corpo e a falta de
energia para a contração muscular é a principal causa de fadiga no exercício prolongado. Os
carboidratos são o combustível preferido do músculo esquelético.
Um ser humano possui aproximadamente 4000Kcal de energia armazenada como glicogênio
(3000kcal no fígado e 1000kcal no músculo esquelético), o qual fornece energia suficiente
para o exercício de intensidade moderada de três horas. Em comparação com 10.000kcal
armazenada de lipídios no tecido adiposo, os quais fornecem energia para correr 161 km.
Então perguntamos: Com todo esse estoque de energia, por que os atletas entram em fadiga?
Porque os estoques de carboidratos são depletados e os lipídios não podem ser convertidos
em ATP tão rapidamente como os carboidratos. Metabolizar os lipídios exige que o atleta
se exercite em ritmo mais lento, o que corresponde à taxa na qual a energia dos lipídios é
convertida em energia no ATP” (SILVERTHORN, 2009, p. 116).
70
TÓPICO 3 | BIOQUÍMICA E BIOENERGÉTICA APLICADAS AO EXERCÍCIO
5.2 FADIGA
A fadiga pode ser inicialmente definida como o conjunto de
manifestações produzidas por trabalho, ou exercício prolongado, tendo
como consequência a diminuição da capacidade funcional de manter, ou
continuar o rendimento esperado. Fisiologicamente, o termo fadiga vem
sendo definido, em inúmeros trabalhos da área, como a “incapacidade
para manter o poder de rendimento”, tanto em exercícios de resistência,
como em estados de hipertreinamento (ROSSI; TIRAPEGUI, 1999, p.
67).
71
UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
UNI
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TÓPICO 3 | BIOQUÍMICA E BIOENERGÉTICA APLICADAS AO EXERCÍCIO
Consumo de
Características
carboidratos
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UNIDADE 1 | A BASE PARA O DESEMPENHO HUMANO: NUTRIÇÃO, BIOQUÍMICA E BIONERGÉTICA
TUROS
ESTUDOS FU
Olá, acadêmico!
Não se esgota aqui o estudo do consumo de nutrientes, com a performance e fadiga.
Lembrando que sempre devemos buscar um nutricionista para, juntamente com o educador
físico, planejar de forma segura o tipo e quantidade de alimentos que devem ser consumidos
de acordo com o tipo de exercício praticado.
LEITURA COMPLEMENTAR
Leia parte da matéria realizada por Yuri Motoyama sobre uma pesquisa
conduzida na Universidade de Massey, na Nova Zelândia, com um grupo de
ciclistas.
Para que isso fosse visualizado, a bicicleta que eles utilizaram estava
conectada a um tipo de jogo de videogame. Em uma tela, os ciclistas visualizavam
um ciclista pedalando contra eles, esse ciclista era um avatar calibrado com o
recorde deles no baseline.
O grande lance da pesquisa era que, em uma das duas últimas tentativas
(a da quebra do recorde), os pesquisadores enganavam os ciclistas e calibravam o
avatar a correr 2% a mais que os seus próprios recordes.
75
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você viu que:
• O termo mais comum usado é o exercício físico que objetiva a melhora dos
aspectos de algum componente da aptidão física.
76
• O estado estável seria uma nova condição que ocorre no organismo, decorrente
diretamente do exercício, oposto à homeostase.
• A energia para os seres humanos é obtida pela oxidação dos nutrientes contidos
nos alimentos ingeridos.
• A reação que transforma o ATP em energia passa por processos que envolvem a
ligação do fosfato inorgânico (Pi) ao ADP e que requerem uma fonte de energia.
• No músculo, essa energia ativa liberada pela quebra do ATP em ADP ocorre
sobre os elementos contráteis, induzindo o encurtamento da fibra muscular.
77
• Durante o exercício, a demanda energética do músculo esquelético aumenta,
consumindo uma quantidade maior de trifosfato de adenosina (ATP).
• Uma das formas de evitar a fadiga é pela alimentação pré, durante e após
exercício.
78
AUTOATIVIDADE
a) ( ) As atividades ocupacionais.
b) ( ) Cuidados com a casa.
c) ( ) Pedalar três vezes na semana.
d) ( ) Atividades de transporte e atividades realizadas em momentos de lazer.
79
A fadiga crônica caracteriza-se por um somatório de processos de recuperação
incompletos durante um período longo de treinamento intenso,
80
UNIDADE 2
FISIOLOGIA APLICADA AO
EXERCÍCIO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Em cada um deles, você encontra-
rá atividades que o ajudarão a fixar os conhecimentos abordados.
81
82
UNIDADE 2
TÓPICO 1
APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE
ENERGÉTICA I
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você está convidado a desvendar toda a fisiologia do exercício.
Durante o exercício ocorre um aumento do rastreamento energético para a
manutenção da atividade muscular, e esse aprimoramento da capacidade energética
será nosso foco de estudo. Também iremos compreender o funcionamento dos
sistemas cardiorrespiratório e imunológico na execução do exercício físico.
83
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
esquerdo (VE) para a artéria aorta, e suas ramificações distribuem o sangue para
todas as partes do corpo, menos para os pulmões. Depois de o sangue chegar às
células, retorna já como venoso ao coração pelas veias cavas pela aurícula direita,
também denominada “grande circulação ou circulação sistêmica” (GUYTON,
1992).
84
TÓPICO 1 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA I
UNI
85
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
UNI
87
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
Outra maneira de calcular a FCM é pela fórmula de Tanaka e cols., 2001, que
mensura a FCM em todos os indivíduos, livres de qualquer condição física e/ou
sexo, mas adultos sadios. Expressa da seguinte forma: FCM=208 – (0,7 x idade em
anos). Essa fórmula nos revela o nível de intensidade do exercício físico realizado
por indivíduos saudáveis, e a partir do conhecimento da FCM podemos elaborar
estratégias de treinamento físico. Já para indivíduos com alguma disfunção
cardíaca, respiratória, vascular ou ainda metabólica, é necessária a visita a um
médico especialista que irá analisar a maneira propícia para a mensuração da FCM
desse indivíduo (CAMARDA et al., 2008).
88
TÓPICO 1 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA I
DICAS
DICAS
89
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
90
TÓPICO 1 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA I
91
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
Depois desta revisão sobre a PA, caro acadêmico, veremos, a seguir, que
a prática de exercícios físicos também exerce relação com os volumes sistólicos,
diastólicos e débito cardíaco.
92
TÓPICO 1 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA I
A PAM é uma pressão ocorrida nos capilares, também descrita como pressão
de irrigação, que é responsável pelo recebimento de substâncias. Para identificar
a PAM é necessário fazer um cálculo expresso pela fórmula: PAM = PAD + (PAS-
PAD/3), obtendo um valor médio, logo, PAM é o valor médio da pressão arterial
durante o ciclo cardíaco, é a PAM que determina a intensidade média de fluidez
do sangue, em torno de 8mmhg (LUNA, 2002).
DICAS
Veja no vídeo a seguir uma aula do professor Rodrigo Storck sobre pressão arterial
que reforçará o que estudamos agora. E a seguir veremos a conceituação de débito cardíaco
e retorno venoso.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=YK2b9E73pe0>. Acesso em: 20.03.2016.
93
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
Já o Retorno Venoso (RV) é o volume de sangue que trafega das veias para
o átrio direito a cada minuto, é a circulação periférica que impulsiona o fluxo de
sangue das veias para o coração, essa movimentação é denominada RV (GUYTON,
2006). Tais variáveis, débito cardíaco e retorno venoso, devem ser equivalentes, a
não ser que o volume sanguíneo esteja sendo acumulado ou removido dos pulmões
e coração, sendo RV um dos mais importantes reguladores do DC (GUYTON,
2006).
94
TÓPICO 1 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA I
UNI
96
TÓPICO 1 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA I
97
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
98
TÓPICO 1 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA I
FIGURA 57 - HAPTENO
99
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
100
TÓPICO 1 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA I
101
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
FIGURA 60 - MACRÓFAGOS
FIGURA 61 - NEUTRÓFILOS
102
TÓPICO 1 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA I
FIGURA 63 - CÉLULAS NK
DICAS
103
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
Imunidade celular: mediada por células pela ação dos linfócitos T realizando
a apresentação do antígeno após os macrófagos terem fagocitado o agente agressor,
forma fragmentos de moléculas com poder antígeno que se ligam às proteínas do
complexo principal de histocompatibilidade (MHC) dos macrófagos e dá origem
ao complexo antígeno-MHC; assim é apresentada aos linfócitos T, que por sua vez
tornam-se ativos, e estando ativos eles se dividem em T citotóxico (Tc), linfócitos
T auxiliares (Th) e linfócitos T de memória (Tm). Atuam de forma específica
diretamente contra o agente agressor (ex.: células cancerígenas) e as destroem
por indução de lise celular (dissolução da célula), melhoram a cada contato pela
sua especificidade e por ter a capacidade de desenvolver memória (PEAKMAN;
VERGANI, 2011).
104
TÓPICO 1 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA I
E para que ocorra a ativação da RIA é preciso já ter ocorrido a RII como
primeira ação frente ao micro-organismo invasor, assim o mecanismo adaptativo
age com toda a sua eficácia (MESQUITA JUNIOR et al., 2010). As imunidades inatas
(natural) e adaptativa (adquirida) são interligadas e interdependentes, compondo
todo o sistema imunológico (MESQUITA JUNIOR et al., 2010).
105
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
específicas. Assim, você poderá aperfeiçoar ainda mais o seu conhecimento. Por
ora conseguimos compreender que esses sistemas respondem muito bem à prática
de exercícios físicos regulares, estimulando e mantendo a funcionalidade, bem
como a integridade dos sistemas cardiorrespiratório e imunológico, resultando em
qualidade de saúde.
LEITURA COMPLEMENTAR
107
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
108
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você viu que:
109
• A imunidade adaptativa, ou Resposta Imune Adaptativa (RIA), caracteriza-se
por responder de forma específica. Esse tipo de imunidade ocorre quando os
primeiros esforços da imunidade inata combatem o invasor; é a segunda linha
de defesa, com formação de anticorpos, ação protetora contra o mesmo agressor,
reconhece o patógeno invasor.
110
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – F – F – F.
b) ( ) F – V – F – F.
c) ( ) V – F – V – F.
d) ( ) F – V – V – F.
111
A pressão arterial sofre alterações durante a realização do exercício físico.
PORQUE:
a) ( ) Eosinófilos.
b) ( ) Neutrófilos.
c) ( ) Linfócitos T.
d) ( ) Linfócitos B.
112
UNIDADE 2 TÓPICO 2
APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE
ENERGÉTICA II
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico você está convidado a entender fisiologicamente o
funcionamento do sistema endócrino e suas relações e interações com o exercício
físico. Estudamos no tópico anterior que os efeitos benéficos de exercícios moderados
ressaltam o sistema imune. Agora veremos que esses benefícios também interagem
no sistema endócrino a partir da ativação das funções hormonais em resposta ao
estímulo físico, compreendendo que há indícios de interação entre os sistemas
imune, nervoso e endócrino frente ao exercício físico, e que o sistema endócrino
interfere nas condições de vitalidade, metabolismo, emoção, sexualidade,
crescimento e desenvolvimento (VULCZAK; MONTEIRO, 2008).
114
TÓPICO 2 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA II
HIPOTÁLAMO/LIBERAÇÃO E
- Lobo anterior da - Estimula ou inibe a
INIBIÇÃO – HORMÔNIOS DA
hipófise secreção dos hormônios.
HIPÓFISE
115
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
- Estimulam a velocidade
GLÂNDULA TIREOIDE do organismo.
- Tiroxina (T4) - Geral - Inibição da remoção de
- Tri-iodotiroxina (T3) - Ossos cálcio dos ossos quando o
- Calcitonina nível de cálcio no sangue
diminui.
- Promove a entrada de
glicose no tecido celular,
controlando o metabolismo
ILHOTAS DE LANGERHANS
dos carboidratos.
- Insulina - Pâncreas
- Estimulam o aumento
- Glucagon
da liberação hepática
da glicose nos líquidos
circundantes.
-Estimulam o
desenvolvimento dos
órgãos femininos,
das mamas e outras
características sexuais
OVÁRIOS
- Órgãos sexuais secundárias.
- Estrogênio
femininos - Estimulam a secreção
- Progesterona
de leite uterino pelas
glândulas endometriais
do útero, promovem o
desenvolvimento das
mamas.
- Estimula o crescimento
dos órgãos sexuais
TESTÍCULOS
masculinos, promove
- Testosterona - Testículos
o desenvolvimento das
características sexuais
secundárias.
- Estimula a absorção
GLÂNDULA PARATIREOIDE intestinal de cálcio, e
- Rins
excreção de cálcio pelos rins
- Ossos
- Paratormônio e a liberação de cálcio para
ossos.
- Promove o crescimento do
corpo lúteo, assim como a
secreção de estrogênio e de
progesterona.
PLACENTA
- Promove o crescimento
Gonadotropina, - Útero
das glândulas sexuais da
Estrogênio, Progesterona, - Mamas
mãe e alguns tecidos do
Somatomamotropina.
feto.
- Promove o
desenvolvimento do
endométrio uterino.
FONTE: Adaptado de: Guyton; Hall (2006)
116
TÓPICO 2 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA II
117
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
118
TÓPICO 2 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA II
UNI
FOSCHINI, D.; PRESTES, J.; CHARRO, M. A. Relação entre exercício físico, dano muscular e dor
muscular de início tardio. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano,
v. 9, n. 1, p. 101-106, 2007.
Disponível em: <http://sites.google.com/site/jailsonfisio/Exerciciofisicodanomuscularesoreness.
pdf>. Acesso em: 20 jul. 2016.
119
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
120
TÓPICO 2 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA II
UNI
121
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
UNI
122
TÓPICO 2 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA II
123
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
124
TÓPICO 2 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA II
UNI
UNI
O nosso organismo tem uma leitura para o exercício físico, interpreta como
um estresse, e para responder a esse estímulo, já que todas as suas funções orgânicas
estão sendo exigidas e alteradas, imediatamente ocorre um aumento na secreção
hormonal. E um desses hormônios é o glucagon, que em resposta ao exercício
aumenta a concentração de glicose por meio da glicogenólise e gliconeogênese,
liberando o próprio glucagon e a glicose durante todo o período do treinamento na
corrente sanguínea, entendendo que com a prática do exercício há uma elevação
do glucagon e um declínio da insulina (PAULA et al., 2015).
126
TÓPICO 2 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA II
FONTE: <http://es.123rf.com/photo_13207592_la-insulina-humana-estructura-quimica-
estilizada.html>. Acesso em: 23 jul. 2016.
127
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
UNI
128
TÓPICO 2 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA II
Tuba
Uterina
Veias dilatadas do Ovário
Pênis cordão espermático
Testículo
129
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
Hipófise
TSH
Retroalimentação
Estimula a Inibe a produção
produção de TSH,
de T3 e T4 controlando
(hormônios a secreção
tiroidianos) de T3 e T4
T3
T4
130
TÓPICO 2 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA II
UNI
Aumenta com
Estimula o
a proporção de
crescimento tecidual;
exercícios, aumenta
GH e Somatropina Mobiliza os ácidos
a gliconeogênese e
graxos para ganho de
diminui o consumo
energia.
de glicose.
Aumenta com o
Estimula a
exercício prolongado
produção e a
ACTH e intenso; aumenta
liberação de cortisol,
Adrenocorticotrópico, a gliconeogênese,
aldosterona e mais
corticotropina. diminui a síntese
alguns hormônios
proteica e a captação
Hipófise suprarrenais.
da glicose.
Anterior
Estimula a liberação
Não acontecem
Gonadotrópico de tiroxina pela
modificações.
tireoide.
Atuam na produção
de estrogênio
Aumenta com a
e progesterona
FSH e LH intensidade do
pelos ovários, e de
exercício.
testosterona pelos
testículos.
Aumenta com a
Inibe a testosterona
intensidade de
PRL (Prolactina) e mobiliza os ácidos
exercícios de longa
graxos.
duração.
131
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
Aumenta com a
Controla a secreção
ADH (Vasopressina) intensidade de
de água pelos rins.
exercícios.
Hipófise Estimulam os
posterior músculos do útero
e das mamas,
Ocitocina Desconhecidos.
importantes no
trabalho de parto e na
lactação.
Promove o
catabolismo dos
ácidos graxos e das
proteínas; conserva Aumenta somente
Cortisol e a glicose no sangue: com exercício
Corticoesterona antagonista da intenso e diminui
Córtex insulina; exerce com exercício leve.
suprarrenal efeitos anti-
inflamatórios com a
adrenalina.
Aumenta com a
Facilita a atividade intensidade do
simpática; eleva exercício (moderado
o débito cardíaco; e intenso); aumenta
regula os vasos a glicogenólise
Medula Adrenalina/
sanguíneos; aumento (adrenalina),
suprarrenal Noradrenalina
do catabolismo aumenta lipólise, a
do glicogênio e a frequência cardíaca,
liberação de ácidos o volume de ejeção
graxos. e a resistência
vascular.
Aumenta com a
intensidade do
Estimula a taxa
exercício; aumenta
metabólica; regula
T4 e T3 a taxa metabólica; o
o crescimento e a
GH, os ácidos graxos
Tireoide atividade das células.
livres e aumenta os
aminoácidos.
Reduz a concentração
Calcitonina Desconhecido.
plasmática de cálcio.
132
TÓPICO 2 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA II
Promove o transporte
dos carboidratos,
Aumenta com a
aminoácidos e ácidos
intensidade do
graxos para dentro
Insulina exercício.
das células; aumenta
Aumenta a captação
o catabolismo dos
de glicose.
carboidratos e reduz
Pâncreas a glicose sanguínea.
Promove a liberação
da glicose do Aumenta com a
fígado para o intensidade do
Glucagon sangue, aumenta o exercício;
metabolismo lipídico Aumenta a
e reduz os níveis de gliconeogênese.
aminoácidos.
Aumenta com a
Eleva o cálcio
intensidade do
Paratireoides Paratormônio sanguíneo e reduz o
exercício de longa
fosfato.
duração.
Aumenta com
a intensidade
do exercício, é
Controla o ciclo dependente do
menstrual, provoca ciclo menstrual;
aumento no depósito ocorre variação dos
Estrogênio e
Ovários de gordura corporal níveis de açúcar no
progesterona
e acentua as sangue, podendo
características sexuais ocorrer aumento
femininas. ou diminuição da
glicemia e aumento
do depósito de
gordura.
Controla o aumento
do volume muscular; Aumenta com a
provoca o aumento intensidade do
do número das exercício; aumenta
Testículos Testosterona hemácias, reduz a a síntese proteica;
gordura corporal; aumenta a produção
acentua as de espermatozoides
características sexuais e a libido.
masculinas.
Aumenta com a
Estimula a secreção
Rins Renina intensidade do
da aldosterona.
exercício.
FONTE: (FUNDAÇÃO Vale, 2013) (Adaptado de McARDLE et al. (2011); ROBERGS; ROBERTS (2002)
133
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
LEITURA COMPLEMENTAR
Leia parte do artigo escrito por Fabiane de Castro Vaz et al., (2013), que
realizou um levantamento bibliográfico na base de dados Medline, por artigos
publicados nos últimos cinco anos que demonstraram as potenciais associações
entre o cortisol e a atividade física em idosos.
134
TÓPICO 2 | APRIMORAMENTO DA CAPACIDADE ENERGÉTICA II
minimizar os efeitos deletérios sobre a função física global que sejam atribuíveis
não apenas ao estresse, mas também ao processo de senescência propriamente
dito. Dentre elas, a prática de exercícios físicos e/ou a mudança no estilo de vida
para uma vida mais ativa podem contribuir para redução dos efeitos negativos da
senescência e do estresse em indivíduos idosos. Nesse contexto, a avaliação das
potenciais relações entre a secreção de cortisol e a atividade física espontânea em
idosos requer especial consideração.
136
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você viu que:
137
• Entre as respostas hormonais ao exercício destacam-se a liberação do GH, sendo
nos treinos anaeróbios quando os níveis de GH são mais liberados.
• Nos treinos aeróbios a liberação de GH é bem menor, isso porque nas condições
anaeróbias as adaptações necessárias realizam mais síntese tecidual do que nos
treinos aeróbios.
138
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Baço.
b) ( ) Glicogênio.
c) ( ) Hormônios.
d) ( ) Células-alvo.
139
c) ( ) Eixo hipotálamo-paratireoide e regula as contrações cardíacas, o
peristaltismo intestinal e a frequência das micções, o metabolismo e a
temperatura corporal, entre outros.
d) ( ) Eixo hipotálamo-hipófise e regula as contrações cardíacas, o peristaltismo
dos brônquios e a frequência das evacuações, o metabolismo e a elevação da
temperatura corporal, entre outros.
140
UNIDADE 2
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico você entenderá a relação entre sistema nervoso e
neuromuscular, pelo fato do sistema muscular ser uma das funções do sistema
nervoso. Além de entender como a adaptação neural é importante e predomina
nas fases iniciais do treinamento de força, e nas fases intermediárias e avançadas
passa a ser prioridade a adaptação muscular, ou seja, os fatores hipertróficos
reduzem a ação neural, em relação ao início do treinamento.
SNC
Encéfalo
Medula
espinhal
141
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
142
TÓPICO 3 | CONTROLE NEURAL E DA FORÇA RELACIONADA AO MOVIMENTO HUMANO
143
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
Agora, caro acadêmico, que você viu o SNC, vamos ver o SNP. O SNP
inclui todo o tecido nervoso fora do SNC, incluindo os nervos cranianos e seus
ramos, os nervos espinais e seus ramos, os gânglios e os receptores sensitivos, e são
divididos em “sistema nervoso somático (SNS) (soma = corpo), sistema nervoso
autônomo (SNA) (auto = próprio e nomo = lei) e sistema nervoso entérico (SNE)
(enter = intestinos)” (TORTORA; DERRICKSON, 2012, p. 254). O SNC subdivide-
se em nervos cranianos e raquidianos e o SNA é subdividido em sistemas nervosos:
simpático e parassimpático, devido às suas diferenças anatômicas e fisiológicas.
Veja, na figura a seguir, o SNP.
144
TÓPICO 3 | CONTROLE NEURAL E DA FORÇA RELACIONADA AO MOVIMENTO HUMANO
145
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
TUROS
ESTUDOS FU
3 SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
O sistema motor é formado por todos os músculos e os neurônios que os
comandam. Estriado e liso são as duas categorias de divisão dos músculos do corpo.
“O músculo liso reveste o tubo digestivo e as artérias, entre outras coisas, sendo
inervado pelas fibras nervosas do sistema neurovegetativo (SNV) e é responsável
do peristaltismo (movimento de material através dos intestinos) e do controle da
pressão sanguínea” (BEAR; CONNORS; PARADISO, 2002, p. 437).
Funções Características
- produzir movimentos corporais
Movimento - integra músculos, ossos e articulações para gerar o movimento
(caminhar, correr, jogar, etc.).
- as contrações do músculo esquelético estabilizam articulações
Estabilização - mantém as posições do corpo (sentado e em pé)
- responsável pela postura.
146
TÓPICO 3 | CONTROLE NEURAL E DA FORÇA RELACIONADA AO MOVIMENTO HUMANO
147
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
148
TÓPICO 3 | CONTROLE NEURAL E DA FORÇA RELACIONADA AO MOVIMENTO HUMANO
149
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
TUROS
ESTUDOS FU
150
TÓPICO 3 | CONTROLE NEURAL E DA FORÇA RELACIONADA AO MOVIMENTO HUMANO
152
TÓPICO 3 | CONTROLE NEURAL E DA FORÇA RELACIONADA AO MOVIMENTO HUMANO
NOTA
Você sabia, caro acadêmico, que atletas de potência possuem alta porcentagem
de fibras rápidas, já os de endurance possuem alta porcentagem de fibras lentas? E que o
exercício físico é capaz de alterar o tamanho e a composição bioquímica de uma fibra muscular
esquelética, assim como a inatividade também pode alterar tais características em função da
ausência de estímulos?
153
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
154
TÓPICO 3 | CONTROLE NEURAL E DA FORÇA RELACIONADA AO MOVIMENTO HUMANO
DICAS
155
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
Para gerar um aumento na força, devemos ter em mente que esse aumento
será proporcional à quantidade de sobrecarga que usamos, tal como medido pela
força relativa desenvolvida e pelo número das ações musculares executadas
durante o treinamento de força (veja o exemplo na figura a seguir). O treinamento
da força conduz às adaptações neurais e estruturais no sistema neuromuscular, pois
a força é caracterizada pela habilidade do sistema nervoso de ativar os músculos
envolvidos em movimentos específicos e pela ativação dos motoneurônios
(MAIOR; ALVES, 2003). Veja exemplo na figura a seguir:
156
TÓPICO 3 | CONTROLE NEURAL E DA FORÇA RELACIONADA AO MOVIMENTO HUMANO
DICAS
Se você quiser saber sobre tudo o que estudamos de fibras e mais sobre a
Hipertrofia Miofibrilar e Hipertrofia Sarcoplasmática, veja o vídeo no seguinte link:
Vídeo 1= <https://www.youtube.com/watch?v=eaiCny7Vsms>.
157
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
DICAS
Se você quiser saber como se realiza o teste de 1RM, veja os vídeos a seguir:
Vídeo 1= <https://www.youtube.com/watch?v=ZaS29e36nCE>
Vídeo 2 = <https://www.youtube.com/watch?v=eGCxd9IXDPo>
Vídeo 3 = <https://www.youtube.com/watch?v=2QVnUy3-cyE>.
NOTA
158
TÓPICO 3 | CONTROLE NEURAL E DA FORÇA RELACIONADA AO MOVIMENTO HUMANO
159
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
LEITURA COMPLEMENTAR
160
TÓPICO 3 | CONTROLE NEURAL E DA FORÇA RELACIONADA AO MOVIMENTO HUMANO
161
UNIDADE 2 | FISIOLOGIA APLICADA AO EXERCÍCIO
Valmor Tricoli – Pode ser afirmado que estes valores são universais. Porém,
deve ser lembrado que a intensidade é somente uma das variáveis para obtenção
destes objetivos (força, hipertrofia e RML).
FONTE: AZEVEDO, P. H. S. M.; AOKI, M. S.; SOUZA JUNIOR, T. P.; TRICOL, V. Biomotricity
Roundtable – Resistance Training And Hypertrophy. Brazilian Journal of Biomotricity,
v. 3, n. 1, p. 02-11, 2009. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/Valmor_
Tricoli/publication/238790893_BIOMOTRICITY_ROUNDTABLE_- _TREINAMENTO_DE_
FORA_E_HIPERTROFIA_BIOMOTRICITY_ROUNDTABLE_-_RESISTANCE_TRAINING_
AND_HYPERTROPHY/links/0c9605298936410a08000000.pdf>. Acesso em: 24 jul. 2016.
162
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você viu que:
• O SNP inclui todo o tecido nervoso fora do SNC, incluindo os nervos cranianos
e seus ramos, os nervos espinais e seus ramos, os gânglios e os receptores.
163
• Entre as fibras esqueléticas há diferença tanto em termos de rapidez de resposta
(fibras de contração rápida e lenta) quanto no metabolismo (vermelhas,
predominantemente oxidativas; e brancas, predominantemente glicolíticas).
• Tipos de fibras musculares: tipo I, tipo IIa, tipo IIb e tipo IIc.
• O sarcômero (sarcolema) representa a zona que vai de uma linha Z até a outra
linha Z. As miofibrilas são compostas de pequenas estruturas chamadas
miofilamentos proteicos de actina e miosina dentro do sarcômero, e os
sarcômeros são responsáveis pela contração muscular.
• Nas etapas iniciais do treinamento (4-6 semanas), os ganhos de força são obtidos
preferencialmente através de adaptações neurais.
164
AUTOATIVIDADE
a) ( ) O encéfalo.
b) ( ) Os nervos cranianos e seus ramos.
c) ( ) A medula espinal.
d) ( ) O tornozelo e os pés.
165
4 Sobre as fibras, analise as seguintes sentenças:
166
UNIDADE 3
FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO
APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• adequar cada tipo de movimento para cada objetivo almejado para as au-
las de Educação Física;
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Em cada um deles você encontra-
rá atividades que o ajudarão a fixar os conhecimentos abordados.
167
168
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico você verá as características das DCNT (Doenças Crônicas Não
Transmissíveis) e a sua relação com a prática do exercício físico, como prevenção
e tratamento para estas doenças. O foco deste tópico não é abordar as doenças
em si, mas como podemos, como professor de Educação Física, intervir com um
tratamento não medicamentoso, apenas pela incorporação da prática regular do
exercício físico. Abordaremos uma análise mais geral, na faixa etária adultos, e no
Tópico 2 você verá a parte exclusivamente voltada a crianças e adolescentes até os
idosos.
169
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
170
TÓPICO 1 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DO E. F. RELACIONADOS À PROMOÇÃO DA SAÚDE E À PREVENÇÃO DE DOENÇAS
171
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
TUROS
ESTUDOS FU
Não é objetivo deste tópico aprofundar o tema das DCNT, mas abordar os
aspectos das doenças e relacioná-las com a prática do exercício como forma de prevenção e
até de tratamento para essas DCNT. Veremos agora a evolução, recomendações e sistema de
vigilância dos fatores de risco e do nível de exercício físico para as DCNT.
172
TÓPICO 1 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DO E. F. RELACIONADOS À PROMOÇÃO DA SAÚDE E À PREVENÇÃO DE DOENÇAS
173
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
1990 Colégio
Idem + inclusão dos exercícios
Americano de Idem acima.
de força e resistência muscular.
Medicina Esportiva
1995
Centro de Controle e Todos os indivíduos
- Em todos ou na maioria dos
Prevenção de deveriam realizar atividades
dias da semana, totalizando,
Doenças (CDC) e o físicas de moderada
aproximadamente, 150 minutos/
Colégio Americano intensidade, contínuas ou
semana ou 200kcal por sessão.
de Medicina acumuladas.
Esportiva (ACSM)
175
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
NOTA
176
TÓPICO 1 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DO E. F. RELACIONADOS À PROMOÇÃO DA SAÚDE E À PREVENÇÃO DE DOENÇAS
177
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
G2 = TC =
1º = ciclismo indoor, método Cortisol (mcg/dL).
20 homens
contínuo,
com
Rosa et al. 40 minutos, e intensidade entre 5
sobrepeso
(2010) e 7 da escala de OMNI do esforço ↓TC (-38,95%)
(27,7±5,1
percebido para o ciclismo. ↓ GC (49,35%).
anos)
2º = 1 sessão de musculação (3
séries de repetições realizadas
até a exaustão, com intensidade
de 85% de 1RM para todos os
exercícios e o intervalo entre as
séries foi de 2 a 3 minutos).
G1 – sessão 1 = aeróbio-força (AF).
O gasto energético total não
G2 – sessão 2 = força-aeróbio (FA)
diferiu entre as ordens de
exercício
FA = 2.793 ± 811kJ.
Força = 3 séries, intensidade de
10 homens
Panissa et 70% de 1RM e 12 repetições ou
(43-48 AF = 2.893 ± 903 kJ
al. (2009) até a
anos)
exaustão voluntária. Os intervalos
indicando que a ordem
de tempo entre as séries foram de
de execução não afetou
dois minutos.
significativamente o gasto
Aeróbico = esteira, intensidade de
energético.
90% do lactato sanguíneo durante
30 minutos.
FONTE: Souza et al. (2012); Rosa et al. (2010)
178
TÓPICO 1 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DO E. F. RELACIONADOS À PROMOÇÃO DA SAÚDE E À PREVENÇÃO DE DOENÇAS
TUROS
ESTUDOS FU
179
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
Então, veja, caro acadêmico, que o exercício físico seria uma alternativa
não farmacológica no combate à hipertensão arterial. A prescrição indicada
são exercícios aeróbios e o exercício resistido (força) na mesma sessão. Veja, na
figura a seguir, as recomendações do exercício para hipertensos (DBH VI, 2010).
180
TÓPICO 1 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DO E. F. RELACIONADOS À PROMOÇÃO DA SAÚDE E À PREVENÇÃO DE DOENÇAS
Sujeitos/
Estudo Intervenções - Duração Resultados
Idade (anos)
- 36 sessões de treinamento
- 3 dias na semana alternados
- intensidade de 40% a 60% da
frequência cardíaca máxima,
- 45 a 60 minutos.
- PAS = normotensos
G1 = aeróbio (caminhada, no qual
↓ G1 = Efeito
os sujeitos caminhavam 3.200m na
hipotensivo (-3,8
pista de atletismo).
300 idosos mmHg).
G2 = resistido (força) (exercícios
Carvalho et normotensos - PAS = hipertensos
alternados por segmentos divididos
al. (2013) (n=150) e - redução da PAS em
em
hipertensos todos os grupos, mas
treino ‘A’ e ‘B’; cada treino conteve
(n=150). principalmente do G1
seis exercícios, com 3 séries de
= - 7,5 mmHg.
12 repetições, com intervalo de
45 segundos entre cada série, e 1
minuto entre cada exercício).
G3 = treinamento concorrente
(período da manhã o treinamento
aeróbio e, à tarde, o treinamento
resistido.
SER1 =
- 3 dias não consecutivos. ↓ PAS após 40m o
exercício
G1 = 1 série (SER1). PAD não foram
encontradas reduções.
20 pessoas G2 = 3 séries (SER3).
hipertensas
Mediano et (61± 12 anos) - Teste de 10 repetições máximas SER3 =
al. (2005) (10RM). ↓ PAS que perdurou
(16 homens e 4 Supino reto, leg-press horizontal, por todo o período de
mulheres. remada em pé e rosca tríceps monitorização.
- 10 repetições dos exercícios Para PAD, foram
propostos, com intervalo de dois encontradas reduções
minutos entre as séries e os apenas no 30 e 50
exercícios. minuto pós-exercício.
181
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
TUROS
ESTUDOS FU
Não acabam aqui, caro acadêmico, os benefícios dos exercícios para hipertensão,
vários estudos mostram os benefícios tanto do exercício aeróbico, quanto do exercício de
força. Cabe ao professor de Educação Física, ao acompanhar esse público, o fazê-lo de maneira
segura, respeitando os limites fisiológicos e das diretrizes. Agora veremos outra DCNT, a
diabetes, por também estar relacionada com a obesidade.
Os dois tipos mais comuns são o tipo 1, que resulta da falta total de insulina,
e o tipo 2, que resulta da produção diminuída de insulina ou por esse hormônio não
exercer adequadamente sua função (GROSS et al., 2002). Veja as características dos
tipos mais comuns do diabetes tipo 1 e tipo 2 e demais classificações de diabetes,
na tabela a seguir.
182
TÓPICO 1 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DO E. F. RELACIONADOS À PROMOÇÃO DA SAÚDE E À PREVENÇÃO DE DOENÇAS
Então, veja, caro acadêmico, que o exercício físico seria uma alternativa
não farmacológica no combate à diabetes mellitus. A prescrição indicada são
exercícios aeróbios e o exercício resistido (força) na mesma sessão. Veja na
tabela a seguir as recomendações do exercício para diabéticos.
183
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
Sujeitos/
Estudo Intervenções - Duração Resultados
Idade (anos)
- 4 meses
G1 = aeróbio (caminhada ou
Hemoglobina A1c
cicloergômetro, 15 a 20 min por
sessão em 60% da frequência
G1 = ↓0,51% na
cardíaca máxima com progressão
comparado ao G4.
251 adultos para 45 min a 75% da FC
portadores de máxima).
G2 = ↓0,38% comparado
diabetes tipo
ao grupo controle.
2 há mais de 6 G2 = força (7 exercícios diferentes,
SIGAL et meses 2 séries de 7 a 9 repetições
G3 = comparado com o
al. (2007) máximas, progredindo para 3
G1 (0,46%) e com o G2
(160 homens e séries).
(0,59%).
91 mulheres)
G3 = treinamento concorrente:
G1 e G2 = melhoram
(39 e 70 anos). treino aeróbio completo
o controle glicêmico
adicionado ao treino resistido
2, mas os ganhos são
completo.
maiores se combinados
os dois exercícios.
G4 = controle.
FONTE: Cauza et al. (2013); SIGAL et al. (2007)
184
TÓPICO 1 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DO E. F. RELACIONADOS À PROMOÇÃO DA SAÚDE E À PREVENÇÃO DE DOENÇAS
TUROS
ESTUDOS FU
TUROS
ESTUDOS FU
LEITURA COMPLEMENTAR
Você viu, caro acadêmico, que existem vários questionários que avaliam a
atividade física habitual. Segue exemplo de um deles. O questionário de Baecke
de AFH3 é um instrumento recordatório dos últimos 12 meses, de fácil aplicação e
entendimento, sendo proposto em escala qualiquantitativa e abordando magnitudes
como atividade física ocupacional, exercícios físicos no lazer e atividades de lazer
e locomoção. Sua validação está no artigo de Florindo e Latorre (2003). Se quiser
visualizar toda a validação deste questionário, acesse o endereço: <http://www.
scielo.br/pdf/rbme/v9n3/17260.pdf>. Acesso em: 4 ago. 2016.
188
TÓPICO 1 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DO E. F. RELACIONADOS À PROMOÇÃO DA SAÚDE E À PREVENÇÃO DE DOENÇAS
ATIVIDADE PRÁTICA
189
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
UNI
190
RESUMO DO TÓPICO 1
• Uma das estratégias de controle das DCNT pelos órgãos públicos competentes é
a vigilância das DCNT por meio de dados sistemáticos.
• O tratamento das DCNT pode ser realizado pelos exercícios aeróbicos, anaeróbicos
e treinamento concorrente.
• A hipertensão associada com a obesidade é uma das principais DCNT, que pode
levar a alterações hemodinâmicas, metabólicas e funcionais.
191
• A HAS tem a pressão arterial (PA) aumentada em repouso, e em condições
normais, os níveis da pressão arterial sistólica (PAS) devem estar > 140mmHg e
a pressão arterial diastólica (PAD) > 90mmHg.
192
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Obesidade.
b) ( ) Hipertensão.
c) ( ) Acidentes cerebrovasculares.
d) ( ) Vômitos e diarreias.
193
4 Sobre a hipertensão e exercício físico, analise as seguintes sentenças:
como
194
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
196
TÓPICO 2 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DESPORTIVA RELACIONADA À PROMOÇÃO DA SAÚDE, VOLTADA AO P. E.
197
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
UNI
UNI
Caro acadêmico! Não faz parte dos nossos objetivos aqui aprofundarmos o vasto
universo dos processos de crescimento e desenvolvimento e sim a sua relação com o exercício
físico para as crianças e adolescentes em idade escolar, o que veremos a partir de agora.
199
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
200
TÓPICO 2 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DESPORTIVA RELACIONADA À PROMOÇÃO DA SAÚDE, VOLTADA AO P. E.
201
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
como fator de prevenção para diversas doenças que podem ser acometidas nessa
fase, como obesidade, hipertensão, diabetes e síndrome metabólica infantil,
reconhecidas como Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).
TUROS
ESTUDOS FU
202
TÓPICO 2 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DESPORTIVA RELACIONADA À PROMOÇÃO DA SAÚDE, VOLTADA AO P. E.
203
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
DICAS
204
TÓPICO 2 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DESPORTIVA RELACIONADA À PROMOÇÃO DA SAÚDE, VOLTADA AO P. E.
205
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
DICAS
Visite o site do Dr. Drauzio Varella e leia tudo sobre a elevação da pressão arterial
na infância e adolescência, causas, fatores de risco, sintomas, diagnósticos, e descubra por que
essa doença é considerada como um “mal silencioso”. Essas informações estão disponíveis no
link a seguir:
Disponível em: <http://drauziovarella.com.br/crianca-2/hipertensao-arterial-infantil/>. Acesso
em: 11 ago. 2016.
206
TÓPICO 2 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DESPORTIVA RELACIONADA À PROMOÇÃO DA SAÚDE, VOLTADA AO P. E.
207
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
208
TÓPICO 2 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DESPORTIVA RELACIONADA À PROMOÇÃO DA SAÚDE, VOLTADA AO P. E.
DICAS
Caro acadêmico e futuro professor! Existe um programa chamado Kids & Diabetes
in Schools, desenvolvido pela Federação Internacional de Diabetes, que leva informações a
escolas de como manejar esta doença dentro da escola. É uma ação muito relevante, vale a
pena conhecer. Você poderá acessar o link a seguir: Disponível em: <http://www.idf.org/kids-
um-pacote-educativo-para-informar-sobre-diabetes-nas-escolas?destination=node/28261>.
Acesso em: 11 ago. 2016.
209
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
210
TÓPICO 2 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DESPORTIVA RELACIONADA À PROMOÇÃO DA SAÚDE, VOLTADA AO P. E.
ATENCAO
TUROS
ESTUDOS FU
211
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
212
TÓPICO 2 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DESPORTIVA RELACIONADA À PROMOÇÃO DA SAÚDE, VOLTADA AO P. E.
Mas você deve se perguntar, caro acadêmico: o que fazer para alcançar tais
objetivos? Que tipos de exercícios são os mais indicados? Qual é a frequência e
intensidade? Todos esses questionamentos serão respondidos a seguir.
213
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
214
TÓPICO 2 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DESPORTIVA RELACIONADA À PROMOÇÃO DA SAÚDE, VOLTADA AO P. E.
215
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
DICAS
Caro acadêmico! Veja nos vídeos a seguir exemplos de exercícios para idosos
que ajudam a manter e/ou recuperar o bem-estar físico e aumentam a qualidade de vida.
Disponíveis em: <http://g1.globo.com/globo-reporter/videos/t/edicoes/v/florianopolis-ocupa-
primeiro-lugar-entre-capitais-mais-ativas-do-brasil/1933870/
http://g1.globo.com/globo-reporter/videos/t/edicoes/v/atividade-fisica-ajuda-idosos-a-
recuperar-agilidade-e-energia/1933634/>. Acesso em: 16 set. 2016.
216
TÓPICO 2 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA PRÁTICA DESPORTIVA RELACIONADA À PROMOÇÃO DA SAÚDE, VOLTADA AO P. E.
LEITURA COMPLEMENTAR
217
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
218
RESUMO DO TÓPICO 2
219
AUTOATIVIDADE
220
Educação Física, que visualizam nos efeitos positivos da prática de exercícios
físicos a saída para a diminuição dos riscos de doenças crônicas, como a
obesidade.
d) ( ) Estudos mostram um aumento rápido da prevalência de obesidade
nas fases da infância e adolescência, esse vem sendo motivo de grande
preocupação não só para os profissionais de saúde, mas também para os
profissionais da Educação Física, que visualizam nos efeitos negativos da
prática de exercícios físicos a saída para a diminuição dos riscos de doenças
crônicas, como a obesidade.
COMO:
Com exercícios aeróbicos (natação, corrida, ciclismo, jogos com bola, circuitos
etc.) de força e resistência, exercícios posturais preventivos para o estirão de
crescimento (SOARES; PETROSKI, 2003).
a) ( ) As duas são verdadeiras, mas não têm relação uma com a outra, são
assuntos distintos.
b) ( ) Ambas as afirmações são falsas.
c) ( ) A primeira e a segunda afirmações são verdadeiras e uma complementa
a outra.
d) ( ) A primeira afirmação está correta e a segunda é complemento oposto da
primeira.
221
222
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, caro acadêmico, você entenderá os aspectos fisiológicos de
algumas modalidades esportivas, por fazerem parte da prática diária dos esportes
aplicáveis na escola. Não cabe aqui, nesse tópico, discutir os aspectos técnicos,
táticos, mas dar ênfase aos aspectos fisiológicos para, assim, criar um conhecimento
da grandiosidade fisiológica que envolve a prática de cada modalidade esportiva.
Aprendendo que, independentemente do desporto, veremos que a alteração dos
marcadores fisiológico-bioquímicos é modulada pelo tipo específico do esporte,
carga de treinamentos e jogos, sendo constituída pelo volume, intensidade e
frequência de solicitação das atividades (FOSCHINI et al., 2008).
223
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
O Brasil conta hoje com cerca de 11 mil jogadores federados, 800 clubes de
futebol e mais de dois mil atletas atuando em todo o mundo, e mais de 13 mil times
amadores participando de jogos organizados e mais 30 milhões de praticantes
(SCHULTZE; LIBERALI, 2011). O futebol sofreu modificações no decorrer do
tempo, nas normas esportivas, avanço das estratégias do jogo, preparação física
etc., influenciando, principalmente, os times profissionais e exigindo treinos
exaustivos para a busca de melhor performance do atleta (DELAZER et al., 2008).
224
TÓPICO 3 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DE ALGUMAS MODALIDADES ESPORTIVAS
DICAS
DICAS
TUROS
ESTUDOS FU
Agora que vimos que o futebol é um esporte que utiliza os três sistemas
energéticos e exige do jogador várias valências físicas, iremos estudar agora os aspectos
fisiológicos do futsal e a diferenciação com o futebol.
226
TÓPICO 3 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DE ALGUMAS MODALIDADES ESPORTIVAS
NOTA
227
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
Sujeitos/
Estudo Intervenções - Duração Resultados
Idade (anos)
VO2pico (L/min)
31 homens.
Futebol = 4.20(0,3)
Protocolo de avaliação
Futsal = 3.89(0.43).
(19 atletas cardiorrespiratória
Leal Junior
profissionais de progressiva
et al. (2006) Limiar anaeróbico (L/
futebol e 12 atletas pelo método
min)
profissionais de ergoespirométrico.
Futebol = 3.46(0,35)
futsal).
Futsal = 2.97(0.44).
228
TÓPICO 3 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DE ALGUMAS MODALIDADES ESPORTIVAS
- Duas sessões
VO2max (ml∙kg-1∙min-1)
experimentais:
11 jogadores de futsal Futebol = 62.5(4,3)
(I) avaliação
(idade 24,1±2,4anos) Futsal = 5.21(4.6).
antropométrica, teste
Nunes et al. 21 jogadores de
de esforço máximo
(2012) futebol Potência Média (Watts)
em esteira (II) teste de
(idade 22,6±3,6anos) Futebol = 642.3(146.3)
velocidade de 30 metros
do sexo masculino. Futsal = 637.5(73.6).
(capacidade de
sprint repetido, CSR).
Veja que os autores no estudo de Leal Junior et al. (2006) concluíram que,
mesmo os atletas de futebol e o futsal terem diferentes características, os atletas
de ambos os grupos possuem valores similares de consumo de oxigênio, porém,
o limiar anaeróbio entre os dois grupos não apresentou a mesma similaridade,
sugerindo maior predominância do metabolismo anaeróbio durante o exercício
nos atletas de futsal. No estudo de Nunes confirma-se que o consumo de oxigênio é
maior nos atletas de futebol, mas que a potência é maior no futsal, pela característica
fisiológica do esporte.
NOTA
229
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
DICAS
230
TÓPICO 3 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DE ALGUMAS MODALIDADES ESPORTIVAS
NOTA
Vimos, caro acadêmico, que o voleibol também tem alta exigência fisiológica.
O voleibol é um esporte intermitente, em que se realizam em média uns 50 “rallys” por jogo,
com duração média de seis segundos por ponto, sendo fosfocreatina o substrato energético
principal do sistema energético (anaeróbico alático) (PÉREZ-LÓPEZ; CERRATO, 2013, p. 32).
TUROS
ESTUDOS FU
232
TÓPICO 3 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DE ALGUMAS MODALIDADES ESPORTIVAS
233
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
TUROS
ESTUDOS FU
Segundo Fritzen et al. (2010, p. 449), as posições básicas de jogo são duas
extremas: “direita e esquerda (a nomenclatura pode variar nas diferentes regiões
do país, também conhecido como ala ou ponta), três armadores: esquerdo, central
e direito (esquerdo e direito chamados também de meia), um pivô e um goleiro”.
234
TÓPICO 3 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DE ALGUMAS MODALIDADES ESPORTIVAS
235
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
236
TÓPICO 3 | ASPECTOS FISIOLÓGICOS DE ALGUMAS MODALIDADES ESPORTIVAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Porém, é importante lembrar que NBA e FIBA não são mundos à parte.
Existem o Campeonato Mundial e as Olimpíadas, onde os atletas da NBA jogam nas
regras da FIBA. E também uma quantidade gigante de estrangeiros que atuam na
Liga Americana vindos de países que utilizam a regra da federação internacional.
Essa aqui, para mim, é fundamental. Pode não parecer, mas é muito
diferente jogar por 40 e 48 minutos. No geral, os astros de cada equipe jogam tempo
semelhante, pois mesmo participando da rotação com os reservas, ficam mais
tempo em quadra. Porém, analisando o elenco como um todo, as médias de minutos
de todos sobem num jogo de NBA. O desgaste é maior e, consequentemente, a
preparação física precisa ser maior.
Há quem ache que isso é vantagem para quem joga na Europa, por exemplo,
e chega numa competição internacional mais descansado. Eu vejo pelo outro lado,
acredito que quem participou de tantos jogos de 48 minutos encara numa boa
alguns jogos de 40 minutos.
237
UNIDADE 3 | FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO APLICADA A TÓPICOS ESPECIAIS
Vale lembrar que nesse caso a NBA é que estuda uma possível diminuição
no tempo dos jogos. Fez até um teste este ano, na pré-temporada, com o jogo de
44 minutos.
A diferença neste item já foi maior. Até pouco mais de cinco anos atrás, a
distância FIBA era de 6,25. Quase um metro a mais de chance para se meter uma
bola de três. Ou seja, se um cara da NBA era bom o bastante para converter uma
bola a 7,05m, quem dirá a 6,25m. Hoje a distância praticamente se equiparou, mas
ainda vejo vantagem para quem joga em solo americano.
Aqui eu vejo um ponto interessante e que também inclui uma regra não
escrita de estilos. Na NBA o jogo é mais físico. O contato acontece a todo momento
e se o jogador não tiver corpo, sente o jogo. Para a FIBA, o basquete deve ser mais
jogado e menos tocado.
238
RESUMO DO TÓPICO 3
• As equipes de futsal são compostas por cinco posições de jogadores, como o pivô,
fixo, ala direita, ala esquerda e goleiro, onde cada qual possui particularidades
físicas de acordo com sua posição.
• Uma das principais ações no futsal é a agilidade e ação durante uma partida,
com variações de velocidades e, assim, acaba-se usando todas as vias de energia,
tanto anaeróbicas quanto aeróbicas.
239
• No basquete o jogador precisa atacar e voltar para defender, saltar, arremessar,
driblar, correr, parar, alternando períodos de alta intensidade e curta duração
intercalados com períodos de recuperação.
240
AUTOATIVIDADE
241
c) ( ) O voleibol exige esforços próximos ao nível mínimo de intensidade,
alternados com esforço de atividade muscular significante alternado sem
períodos de relaxamento ativo. A intensidade do jogo oscila de moderada a
máxima.
d) ( ) O voleibol exige esforços próximos ao nível máximo de intensidade,
alternados com esforço de atividade muscular significante alternado com
períodos de relaxamento ativo. A intensidade do jogo oscila de moderada a
máxima.
242
REFERÊNCIAS
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