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I.S.P.

T - 2013

INDICE
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................2
CONHECIMENTOS...................................................................................................................3
EXISTEM DIFERENTES TIPOS DE CONHECIMENTOS:.....................................................3
A CIÊNCIA..................................................................................................................................5
A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA....................................................................................................5
TIPOS DE CIENCIA...................................................................................................................7
MÉTODO CIENTÍFICO.............................................................................................................7
LEIS MATERIALISMO..............................................................................................................8
PESQUISA CIENTÍFICA...........................................................................................................8
TIPOS DE PESQUISA................................................................................................................9
OBJETIVOS DE PESQUISA....................................................................................................10
VARIÁVEIS..............................................................................................................................10
HIPÓTESES...............................................................................................................................11
GLOSSÁRIO.............................................................................................................................12
CITAÇÕES................................................................................................................................13
FORMAS DE CITAÇÕES........................................................................................................13
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................14
MONOGRAFIA.........................................................................................................................18
PRÉ-TEXTUAIS.......................................................................................................................18
PÓS-TEXTUAIS.......................................................................................................................18
CONCLUSÃO...........................................................................................................................19
REFERÊNCIAS.........................................................................................................................20

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TRABALHO DE M.I.C
I.S.P.T - 2013

INTRODUÇÃO
No presente trabalho irei dar um resumo completo de todas as matérias daquilo que foram as
aulas de metodologia científica. Começando com o conhecimento - Conhecer é incorporar um
conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O conhecimento não nasce do
vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, através de experiências,
dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos.
Ciência - A evolução humana corresponde ao desenvolvimento de sua inteligência. Sendo assim
podemos definir três níveis de desenvolvimento da inteligência dos seres humanos desde o
surgimento dos primeiros hominídeos: o medo, o misticismo e a ciência.
Método - "Caminho pelo qual se chega a determinado resultado, ainda que esse caminho não
tenha sido fixado de antemão de modo refletido e deliberado". (Hegenberg, 1976:II-115).
CIENTÍFICA - “É uma atividade denominada científica quando produz ciência, ou dela deriva,
ou acompanha seu modelo de tratamento” (SALOMON, 1977, p. 135).
Esses e entre outros temas que iremos ver ao longo do desenvolvimento.

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CONHECIMENTOS
Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O
conhecimento não nasce do vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida
cotidiana, através de experiências, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e
artigos diversos.
Entre todos os animais, nós, os seres humanos, somos os únicos capazes de criar e transformar o
conhecimento; somos os únicos capazes de aplicar o que aprendemos, por diversos meios, numa
situação de mudança do conhecimento; somos os únicos capazes de criar um sistema de
símbolos, como a linguagem, e com ele registrar nossas próprias experiências e passar para
outros seres humanos. Essa característica é o que nos permite dizer que somos diferentes dos
gatos, dos cães, dos macacos e dos leões.
Ao criarmos este sistema de símbolos, através da evolução da espécie humana, permitimo-nos
também ao pensar e, por conseqüência, a ordenação e a previsão dos fenômenos que nos cerca.

EXISTEM DIFERENTES TIPOS DE CONHECIMENTOS:


2.1 Conhecimento Empírico (ou conhecimento vulgar, ou senso-comum)
É o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido
através de ações não planejadas.
Exemplo:
A chave está emperrando na fechadura e, de tanto experimentarmos abrir a porta, acabamos por
descobrir (conhecer) um jeitinho de girar a chave sem emperrar.
2.2 Conhecimento Filosófico
É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos,
gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando
os limites formais da ciência.
Exemplo:
“O homem é a ponte entre o animal e o além-homem” (Friedrich Nietzsche)
2.3 Conhecimento Teológico
Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser
confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.
Exemplo:
Acreditar que alguém foi curado por um milagre; ou acreditar em Duende; acreditar em
reencarnação; acreditar em espírito etc..
2.4 Conhecimento Científico

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É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos
procedimentos de verificação baseados na metodologia científica. Podemos então dizer que o
Conhecimento Científico:
- É racional e objetivo.
- Atém-se aos fatos.
- Transcende aos fatos.
- É analítico.
- Requer exatidão e clareza.
- É comunicável.
- É verificável.
- Depende de investigação metódica.
- Busca e aplica leis.
- É explicativo.
- Pode fazer predições.
- É aberto.
- É útil (GALLIANO, 1979, p. 24-30).
Exemplo:
Descobrir uma vacina que evite uma doença; descobrir como se dá a respiração dos batráquios.
CONHECIMENTO POPULAR
Superficial - conforma-se com a aparência,
Sensitivo - referente a vivências, estados de ânimo e emoções da vida diária.
Subjectivo - é o próprio sujeito que organiza suas experiências e conhecimentos.
Assistemático - a organização da experiência não visa a uma sistematização das ideias.
Acrítico - verdadeiros ou não, a pretensão de que esses conhecimentos o sejam, não se manifesta
sempre de uma forma crítica.

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A CIÊNCIA
A evolução humana corresponde ao desenvolvimento de sua inteligência. Sendo assim podemos
definir três níveis de desenvolvimento da inteligência dos seres humanos desde o surgimento dos
primeiros hominídeos: o medo, o misticismo e a ciência.
a) O medo:
Os seres humanos pré-históricos não conseguiam entender os fenômenos da natureza. Por este
motivo, suas reações eram sempre de medo: tinham medo das tempestades e do desconhecido.
Como não conseguiam compreender o que se passava diante deles, não lhes restava alternativa
senão o medo e o espanto daquilo que presenciavam.
b) O misticismo:
Num segundo momento, a inteligência humana evoluiu do medo para a tentativa de explicação
dos fenômenos através do pensamento mágico, das crenças e das superstições. Era, sem dúvida,
uma evolução já que tentavam explicar o que viam. Assim, as tempestades podiam ser fruto de
uma ira divina, a boa colheita da benevolência dos mitos, as desgraças ou as fortunas do
casamento do humano com o mágico.
c) A ciência:
Como as explicações mágicas não bastavam para compreender os fenômenos os seres humanos
finalmente evoluíram para a busca de respostas através de caminhos que pudessem ser
comprovados. Desta forma, nasceu a ciência metódica, que procura sempre uma aproximação
com a lógica.
O ser humano é o único animal na natureza com capacidade de pensar. Esta característica
permite que seja capaz de refletir sobre o significado de sua própria experiência. Assim sendo, é
capaz de novas descobertas e de transmiti-las a seus descendentes.
O desenvolvimento do conhecimento humano está intrinsecamente ligado à sua característica de
viver em grupo, ou seja, o saber de um indivíduo é transmitido a outro, que, por sua vez,
aproveita-se deste saber para somar outro. Assim evolui a ciência.
A EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA
Os egípcios já tinham desenvolvido um saber técnico evoluído, principalmente nas áreas de
matemática, geometria e na medicina, mas os gregos foram provavelmente os primeiros a buscar
o saber que não tivesse, necessariamente, uma relação com atividade de utilização prática. A
preocupação dos precursores da filosofia (filo = amigo + sofia (sóphos) = saber e quer dizer
amigo do saber) era buscar conhecer o porque e o para que de tudo o que se pudesse pensar.
O conhecimento histórico dos seres humanos sempre teve uma forte influência de crenças e
dogmas religiosos. Na Idade Média, a Igreja Católica serviu de marco referencial para
praticamente todas as idéias discutidas na época. A população não participava do saber, já que os
documentos para consulta estavam presos nos mosteiros das ordens religiosas.

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Foi no período do Renascimento, aproximadamente entre os séculos XV e XVI (anos 1400 e


1500) que, segundo alguns historiadores, os seres humanos retomaram o prazer de pensar e
produzir o conhecimento através das idéias. Neste período as artes, de uma forma geral, tomaram
um impulso significativo. Michelangelo Buonarrote esculpiu a estátua de David e pintou o teto
da Capela Sistina, na Itália; Thomas Morus escreveu A Utopia (utopia é um termo que deriva do
grego onde u = não + topos = lugar e quer dizer em nenhum lugar); Tomaso Campanella
escreveu A Cidade do Sol; Francis Bacon, A Nova Atlântica; Voltaire, Micrômegas,
caracterizando um pensamento não descritivo da realidade, mas criador de uma realidade ideal,
do dever ser.
No século XVII e XVIII (anos 1600 e 1700) a burguesia assumiu uma característica própria de
pensamento, tendendo para um processo que tivesse imediata utilização prática. Com isso surgiu
o Iluminismo, corrente filosófica que propôs "a luz da razão sobre as trevas dos dogmas
religiosos". O pensador René Descartes mostrou ser a razão a essência dos seres humanos,
surgindo a frase "penso, logo existo". No aspecto político o movimento Iluminista expressou-se
pela necessidade do povo escolher seus governantes através de livre escolha da vontade popular.
Lembremo-nos de que foi neste período que ocorreu a Revolução Francesa em 1789.
O Método Científico surgiu como uma tentativa de organizar o pensamento para se chegar ao
meio mais adequado de conhecer e controlar a natureza. Já no fim do período do Renascimento,
Francis Bacon pregava o método indutivo como meio de se produzir o conhecimento. Este
método entendia o conhecimento como resultado de experimentações contínuas e do
aprofundamento do conhecimento empírico. Por outro lado, através de seu
Discurso sobre o método, René Descartes defendeu o método dedutivo como aquele que
possibilitaria a aquisição do conhecimento através da elaboração lógica de hipóteses e a busca de
sua confirmação ou negação.
A Igreja e o pensamento mágico cederam lugar a um processo denominado, por alguns
historiadores, de "laicização da sociedade". Se a Igreja trazia até o fim da Idade Média a
hegemonia dos estudos e da explicação dos fenômenos relacionados à vida, a ciência tomou a
frente deste processo, fazendo da Igreja e do pensamento religioso razão de ser dos estudos
científicos.
No século XIX (anos 1800) a ciência passou a ter uma importância fundamental. Parecia que
tudo só tinha explicação através da ciência. Como se o que não fosse científico não
correspondesse a verdade. Se Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Giordano Bruno, entre outros,
foram perseguidos pela Igreja, em função de suas idéias sobre os fenômenos do mundo, o século
XIX serviu como referência de desenvolvimento do conhecimento científico em todas as áreas.
Na sociologia Augusto Comte desenvolveu sua explicação de sociedade, criando o Positivismo,
vindo logo após outros pensadores; na Economia, Karl Marx procurou explicar a relações sociais
através das questões econômicas, resultando no Materialismo-Dialético; Charles Darwin
revolucionou a Antropologia, ferindo os dogmas sacralizados pela religião, com a Teoria da
Hereditariedade das Espécies ou Teoria da Evolução. A ciência passou a assumir uma posição

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quase que religiosa diante das explicações dos fenômenos sociais, biológicos, antropológicos,
físicos e naturais.

TIPOS DE CIENCIA
Ciências formais ou puras
Os objetos das ciências formais ou puras são os ideais. Seu método é a dedução e, seu critério de
verdade é a consistência ou não de seus enunciados
Ciências Factuais Ou Aplicadas
Os objetos das ciências factuais ou aplicadas, são materiais, seu método é a observação e a
experimentação.

MÉTODO CIENTÍFICO
Conceitos de Método
 "Caminho pelo qual se chega a determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido
fixado de antemão de modo refletido e deliberado". (Hegenberg, 1976:II-115).
Desenvolvimento Histórico do Método
Explicação Mito Deuses
Filosofia Verificação Ciência

Observação dos fenômenos; análise dos elementos constitutivos desses fenômenos, com a
finalidade de estabelecer relações quantitativas entre eles; indução de certo número de hipóteses;
Verificação das hipóteses aventadas por intermédio de experiências; generalização do resultado
das experiências para casos similares; confirmação das hipóteses,
Dois métodos:

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Método Indutivo: é o processo pelo qual, partindo de dados ou observações particulares


constatadas, podemos chegar a proposições gerais (singular p/ o geral) não observadas.
Método Dedutivo: é o processo pelo qual se busca avançar do conhecimento de um fato a do
porquê deste fato. Sobre a diferença do método indutivo, o dedutivo tem propósito de explicitar o
conteúdo das premissas enquanto o primeiro tem o objetivo de ampliar o alcance dos
conhecimentos (geral p/o particular).

LEIS MATERIALISMO
1ª A lei da unidade e luta dos contrários: forças internas de um fenômeno ou objeto excluem-
se mutuamente, são contrários. Mas não podem viver um sem o outro. O movimento é produzido
devido a essa contradição.
2ª A lei da transformação da quantidade em qualidade e vice-versa: mudanças qualitativas
em um objeto só podem ocorre por mudanças quantitativas. Ex.: Um careca.
3ª A lei da negação da negação: a morte do velho surge com o nascimento do novo, mas o
velho também algum dia do novo, assim como o novo será um dia velho.

PESQUISA CIENTÍFICA
Conceito
“É uma atividade denominada científica quando produz ciência, ou dela deriva, ou acompanha
seu modelo de tratamento” (SALOMON, 1977, p. 135).
“Pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e
redigida de acordo com as normas da metodologia consagradas pela ciência” (RUIZ, 1991, p.
48).
Para Que Pesquisar
- desejo de conhecer pela própria satisfação de conhecer, (ciência pura). Desejo de conhecer com
vistas a fazer algo de maneira mais eficiente ou eficaz, “ciências aplicadas e tecnológicas”.

Pesquisa é o mesmo que busca ou procura. Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta
para alguma dúvida ou problema. Em se tratando de Ciência a pesquisa é a busca de solução a
um problema que o alguém queira saber a resposta. Não gosto de dizer que se faz ciência, mas
que se produz ciência através de uma pesquisa. Pesquisa é portanto o caminho para se chegar à
ciência, ao conhecimento.
É na pesquisa que utilizaremos diferentes instrumentos para se chegar a uma resposta mais
precisa. O instrumento ideal deverá ser estipulado pelo pesquisador para se atingir os resultados
ideais. Num exemplo grosseiro eu não poderia procurar um tesouro numa praia cavando um
buraco com uma picareta; eu precisaria de uma pá. Da mesma forma eu não poderia fazer um

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buraco no cimento com uma pá; eu precisaria de uma picareta. Neste sentido, mais importante do
que definir o tipo de pesquisa que se está realizando, é definir que instrumentais de pesquisa
serão utilizados para que as fontes possam oferecer um material de qualidade para ser trabalhado.
A Ciência, através da evolução de seus conceitos, está dividida por áreas do conhecimento.
Assim, hoje temos conhecimento das Ciências Humanas, Sociais, Biológicas, Exatas, entre
outras. Mesmo estas divisões têm outras sub-divisões cuja definição varia segundo conceitos de
muitos autores. A Ciência Social, por exemplo, pode ser dividida em Direito, História,
Sociologia etc.; as Ciências Exatas em Matemática, Física, Geometria etc.. É provável que os
leitores encontrem inúmeras divisões e classificações para as ciências.

TIPOS DE PESQUISA
 Pesquisa Experimental: É toda pesquisa que envolve algum tipo de experimento.
Exemplo: Pinga-se uma gota de ácido numa placa de metal para observar o resultado.
 Pesquisa Exploratória: É toda pesquisa que busca constatar algo num organismo ou
num fenômeno.
Exemplo: Saber como os peixes respiram.
 Pesquisa Social: É toda pesquisa que busca respostas de um grupo social.
Exemplo: Saber quais os hábitos alimentares de uma comunidade específica.
 Pesquisa Histórica: É toda pesquisa que estuda o passado.
Exemplo: Saber de que forma se deu a Proclamação da República brasileira.
 Pesquisa Teórica: É toda pesquisa que analisa uma determinada teoria.
Exemplo: Saber o que é a Neutralidade Científica.

Características da Pesquisa Científica


 Discute ideias e fatos relevantes sobre um assunto, a partir de um marco teórico bem
fundamentado;
 O assunto tratado é reconhecível e claro, tanto para o autor como para os leitores;
 Tem alguma utilidade, seja para a ciência, seja para a comunidade;
 Demonstra, por parte do autor, o domínio do assunto escolhido e capacidade de
sistematização, recriação e crítica do material coletado;
 Diz algo que ainda não foi dito;
 Indica com clareza os procedimentos utilizados, especialmente as hipóteses (que devem
ser específicas, plausíveis, relacionadas com uma teoria e conter referências empíricas)
com que se trabalhou na pesquisa;

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 Fornece elementos que permitam verificar, para aceitar ou contestar, as conclusões a que
chegou; 
 logicamente claro e terminologicamente preciso.    

OBJETIVOS DE PESQUISA
O objetivo de um trabalho científico é a afirmação daquilo que se pretende alcançar com o
estudo. Os objetivos são divididos em geral e específicos.
Objetivo Geral
O objetivo geral define de modo geral o que se pretende alcançar. Este tem uma ligação direta
com o problema, porém enquanto o problema é formulado em forma de pergunta o objetivo é
redigido em forma de afirmação iniciando-se sempre com o verbo no infinitivo. Os mais
utilizados são: compreender, analisar, descrever, entender e verificar (ACEVEDO&NOHARA,
2004).
Objetivos Específicos
- definem as etapas que devem ser cumpridas para alcançar o objetivo geral.
Regras para a Formulação de Objetivos:
- ser claro, preciso e conciso;
- expressar apenas uma idéia;
- deve referir-se apenas a pesquisa que se pretende realizar.

VARIÁVEIS
Variáveis são “aqueles aspectos, propriedades ou fatores, mensuráveis ou parcialmente
mensuráveis, através dos valores que assume, discerníveis em um objeto de estudo”. (KÖCHE,
p.69).

VARIÁVEIS INDEPENDENTES:
Determinam, afetam ou influenciam outra variável (a dependente); é a causa para determinado
resultado, sendo, geralmente, o fator manipulado pelo pesquisador para ver se determina um
certo resultado; seu símbolo é (X);

VARIÁVEIS DEPENDENTES:

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Serão descobertas, explicadas e que são determinadas pelas variáveis independentes; elas
aparecem, desaparecem ou variam à medida que o investigador, manipulando as variáveis
independentes, introduz, modifica ou retira estas últimas; seu símbolo é (Y);

VARIÁVEIS MODERADORAS E DE CONTROLE


Variável Moderadora:
É um fator, fenômeno ou propriedade, que também é condição, causa ou estímulo ou fator
determinante para que ocorra determinado resultado, efeito ou consequência,
Variável de Controle:
É aquele fator, fenômeno ou propriedade que o investigador neutraliza ou anula
propositadamente em uma pesquisa, com a finalidade de impedir que interfira na análise da
relação entre variáveis independente e dependente.

VARIÁVEL QUALITATIVA
Exemplo: sexo, cor de cabelo, esporte favorito e grau de instrução.
- As variáveis são qualitativas, pois apresentam como possíveis valores uma qualidade (ou
atributo) dos indivíduos pesquisados. Além disso, dizemos que as variáveis qualitativas podem
ser ordinais, quando existe uma ordem nos seus valores, ou nominais, quando isso não ocorre.

VARIÁVEL QUANTITATIVA
Seus possíveis valores são números.
- As variáveis quantitativas podem ser discretas, quanto se trata de contagem (números inteiros)
ou contínuas, quando se trata de medida (números reais).
Exemplo:
1º) “Número de irmãos” é uma variável discreta, pois podemos contar (0,1,2,3...);
2º) “Altura” é uma variável quantitativa contínua, uma vez que pode ser medida (1,55m,
1,80m, 1,73m.).

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HIPÓTESES
 Hipótese é uma suposição que se faz na tentativa de explicar o que não se conhece.
 Esta suposição tem por característica o fato de ser provisória, portanto, ser testada para
se verificar sua validade.
 Trata-se de, então, de se antecipar um conhecimento, na expectativa de ser comprovado
para poder ser admitido.
 Esta resposta provisória deve advir do conhecimento teórico que se tem sobre o assunto
derivado de leituras prévias sobre o tema.
 Exigências para a formulação de hipóteses:
 Formular hipóteses de forma clara e precisas;
 Indicar a importância e a contribuição teórica das hipóteses;
 Definir as variáveis preferentemente em termos operacionais, distinguindo as variáveis
independentes e dependentes;
 - no caso de hipóteses multivariadas, especificar o modelo hipotético e a inter-relação das
variáveis que serão testadas.

GLOSSÁRIO
São as palavras de uso restrito ao trabalho de pesquisa ou pouco conhecidas pelo virtual leitor,
acompanhadas de definição.
Também não é um item obrigatório. Sua inclusão fica a critério do autor da pesquisa, caso haja
necessidade de explicar termos que possam gerar equívocos de interpretação por parte do leitor.

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CITAÇÕES
Citações Diretas com menos de 3 linhas

FORMAS DE CITAÇÕES

Forma 1:
Segundo Santos (1999), o problema que se apresenta “está...”
Forma 2:
Em relação ao problema podemos dizer que este “está colocado de forma...” (SANTOS, 1999).

Citação com mais de 3 autores

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Citações Diretas com mais de 3 linhas

 Citação de Citação
Exemplo:
Para Weber (apud CARLIN, 1997, p.116), “cada homem deve assumir a dimensão do seu valor,
que faz de cada indivíduo o seu próprio legislador”.

Paráfrase:

REFERÊNCIAS
As referências dos documentos consultados para a elaboração do Projeto é um item obrigatório.
Nelas normalmente constam os documentos e qualquer fonte de informação consultados no
Levantamento de Fontes.

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Livros

Parte de uma obra

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Artigo de Jornal

Artigo de Periódicos

CD – ROM

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WEB

Trabalhos Acadêmicos

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MONOGRAFIA
Monografia é uma dissertação (em sentido lato) sobre um ponto particular de uma ciência, de
uma arte, de uma localidade, sobre um mesmo assunto ou sobre assuntos relacionados.
Normalmente escrito apenas por uma pessoa. É o principal tipo de texto científico. Trabalho
acadêmico que apresenta o resultado de investigação pouco complexa e sobre tema único e bem
delimitado.
Estrutura Elemento
PRÉ-TEXTUAIS TEXTUAIS
Capa Obrigatória; Introdução (apresentação do trabalho no todo) Obrigatória;
Lombada Obrigatória; Desenvolvimento Obrigatória;
Folha de rosto Obrigatória; Conclusão Obrigatória;
Errata Opcional;
Folha de aprovação Obrigatória; PÓS-TEXTUAIS
Dedicatória Opcional; Referências Obrigatória;
Agradecimento Opcional; Glossário Opcional;
Epígrafe Opcional; Apêndice Opcional;
Resumo e Abstract do trabalho Obrigatória; Anexo Opcional;
Lista de ilustrações Opcional; Índice Opcional;
Lista de tabelas Opcional; Quadro;
Lista de abreviaturas e siglas Opcional;
Lista de símbolos Opcional;
Lista de anexos e apêndices Opcional;
Sumário Obrigatória;

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CONCLUSÃO
Perante tudo que vimos no trabalho conclui que: conhecimento - Conhecer é incorporar um
conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O conhecimento não nasce do
vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, através de experiências,
dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos.
Ciência - A evolução humana corresponde ao desenvolvimento de sua inteligência. Sendo assim
podemos definir três níveis de desenvolvimento da inteligência dos seres humanos desde o
surgimento dos primeiros hominídeos: o medo, o misticismo e a ciência.
Método - "Caminho pelo qual se chega a determinado resultado, ainda que esse caminho não
tenha sido fixado de antemão de modo refletido e deliberado". (Hegenberg, 1976:II-115).
CIENTÍFICA - “É uma atividade denominada científica quando produz ciência, ou dela deriva,
ou acompanha seu modelo de tratamento” (SALOMON, 1977, p. 135).
Monografia é uma dissertação (em sentido lato) sobre um ponto particular de uma ciência, de
uma arte, de uma localidade, sobre um mesmo assunto ou sobre assuntos relacionados.
Normalmente escrito apenas por uma pessoa. É o principal tipo de texto científico. Trabalho
acadêmico que apresenta o resultado de investigação pouco complexa e sobre tema único e bem
delimitado.
REFERÊNCIAS - referências dos documentos consultados para a elaboração do Projeto é um
item obrigatório. Nelas normalmente constam os documentos e qualquer fonte de informação
consultados no Levantamento de Fontes.
Entre outros temas que vimos ao longo do trabalho.

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REFERÊNCIAS
BELLO, José Luiz de Paiva. Metodologia Científica. In: ________. Pedagogia em Foco, 1998.
Atualizada em: 14 fev. 2002. Disponível em <http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/met01.htm>.
Acesso em: 21 fev. 2002.
BARBOSA, Lucia Martins et al. A representação social do professor sob o ponto de vista do
aluno. Revista Aprender Virtual, Marília, dez. 2003. Disponível em:
<http://www.aprendervirtual.com/ver_noticia.php?codigo=32>. Acesso em: 2 fev. 2004
BORTOLETTO, Marisa Cintra. O que é ser mãe? A evolução da condição feminina na
Maternidade através dos tempos. Viver Psicologia, São Paulo, v. I, n. 3, p. 25-27, out. 1992.

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