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Uso Dos Geossintéticos Na Construção Civil - Benevenuto - Sobrinho - Neto - 2017
Uso Dos Geossintéticos Na Construção Civil - Benevenuto - Sobrinho - Neto - 2017
1.Introdução
1.1 Aspectos Gerais
Desde os primórdios da história antes de Cristo, já existiam relatos da utilização
de materiais para melhorar a qualidade dos solos e em obras de contenção, como por
exemplo a utilização de misturas de solo com palha, uso de bambus, etc...., os quais são
materiais que possuem fibras resistentes em sua composição. Na Babilônia eram usados
materiais fibrosos no processo de construção de "Ziggurates", que eram templos
construídos em barro reforçado por galhos e juncos. Esses templos atingiam até cinquenta
metros de altura. (EHRLICH; BECKER, 2009).
Os romanos utilizavam troncos na construção de muros de contenção e os chineses
empregaram argila, cascalho e fibras naturais na construção da Grande Muralha. Há
relatos dos uso de solos comprimidos reforçados com bambus na construção de
residências no Irã. A Torre de Babel, obra realizada no primeiro milênio, também foi
construída com solo reforçado (INGOLD, 1983).
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Graduando em engenharia civil Unitoledo (2017). E-mail: fabiobenevenuto11@hotmail.com
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Graduando em engenharia civil Unitoledo (2017). E-mail: Waldir-sj@hotmail.com
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Pós-graduando em Docência do Ensino Técnico e Superior, UNITOLEDO (2017). Graduado em
Engenharia Civil, UNESP-FEIS (2007). E-mail:neto_mozart@hotmail.com
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Após a Segunda Guerra Mundial, as indústrias petroquímicas tiveram um grande
desenvolvimento que deu origem à difusão dos produtos em plástico, dando início a era
dos Geossintéticos. Estima-se que as utilizações primárias de geotêxteis exercendo
funções de filtração foram em obras nas regiões litorâneas nos Países Baixos e nos
Estados Unidos (VERTEMATTI, 2001).
O termo "Geo" se refere a terra e "sintético" aos materiais poliméricos que são
utilizados em sua fabricação (COSTA et al., 2015). A Associação brasileira de normas
técnicas define os geossintéticos, na NBR 12553 (2003), como produtos poliméricos
sintéticos ou naturais, industrializados, desenvolvidos para utilização em obras
geotécnicas, desempenhando uma ou mais funções, dentre as quais destacam-se:
separação, controle de erosão superficial, proteção, impermeabilização, reforço, filtração
e drenagem.
Os geossintéticos são materiais industrializados que possuem componentes
fabricados com polímeros sintéticos ou naturais e uma tecnologia nova que vem ganhando
força no mercado a cada dia. Por meio dessa técnica foram solucionados diversos
problemas da engenharia civil, possibilitando diversas atividades, tais como: a construção
em solos frágeis, o reforço em taludes instáveis, drenagem de áreas, o alívio de erosão,
entre outros. A seleção dos geossintéticos para atender às exigências da obra deve se
basear em propriedades de engenharia que traduzam as condições técnicas a que serão
submetidos quando em serviço. Essas propriedades são determinadas a partir de ensaios
de campo ou, mais comumente, de laboratório, os quais, para serem realistas, precisam
reproduzir os aspectos importantes da interação do geossintético com o meio em que será
inserido. Além disso, esses materiais devem apresentar vida útil compatível com as das
obras onde são empregados (BUENO, 2003).
Segundo Stevens (1990) a expressão "polímero" foi criada no ano de 1933 pelo
sueco Jons Jakob Berzelius (1779-1848) para estabelecer os compostos químicos com
pesos múltiplos. O termo vem do grego e os prefixos "Poli" e "meros" significam,
respectivamente, "muitos" e "partes", ou seja, é um composto formado por muitas partes.
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referente ao primeiro uso de reforço em pavimentação vem da Carolina do Sul nos
Estados Unidos por volta de 1930, onde foi utilizado um geotêxtil composto de algodão.
(COSTA et al., 2015) e (BECKAM e MILLS, 1935). Porém, a utilização regularizada
desse material só passou a acontecer na década de 40 com o desenvolvimento dos
mecanismos de fabricação.
A era dos geossintéticos no Brasil iniciou-se no ano de 1971. Nesse mesmo ano
certa quantidade de grupos técnicos foram criados na Alemanha, Estados Unidos e França
para a elaboração de normas especificas (VERTEMATTI, 2001). Segundo Carvalho,
Wolle e Pedrosa (1986), no Brasil a primeira obra de grande porte a utilizar o reforço de
solo foi executada em meados da década de 80 no trecho de rodovia que liga Taubaté a
Campos do Jordão, ano também em que a ABMS (Associação Brasileira de Mecânica
dos Solos e Engenharia Geotécnica) elaborou a Comissão Técnica de Geossintéticos, com o
intuito de dilvulgação dos mesmos e suas aplicações (SIEIRA, 2003).
Vertematti (2004), cita no Manual Brasileiro de Geossintéticos que atualmente, o
desenvolvimento urbano das grandes metrópoles, aliado ao porte das obras da engenharia
moderna, dificulta a livre escolha do melhor terreno, pois as melhores localidades já
possuem edificações e os poucos espaços que restam se tornam mais valorizados. São
nessas condições que as novas soluções da geotecnia são executadas, em situações
adversas, onde as sondagens apontam solos que precisam de tratamentos, inclusões,
reforços, etc., para se adaptar às solicitações das grandes obras.
Nos últimos anos, os geossintéticos vêm exercendo um papel importante,
substituindo ou melhorando técnicas que já existem, possibilitando associações e
combinações com solos e agregados, resultando em soluções mais rápidas, com menor
peso, mais esbeltas, confiáveis e com menos custo. Segundo Costa et al. (2015), os
principais tipos de geossintéticos são: Geocélula, Geogrelhas, Georredes,
Geomembranas, Geocompostos, Geotubos e Geotêxtil.
Os ensaios realizados em geossintéticos em geral são normatizados pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pela American Society for Testing
and Materials (ASTM), os principais ensaios são de determinação da espessura (NBR
12569), determinação da gramatura (NBR 12568), ensaio de tração (ASTM 4632, ASTM
4885, ASTM 4884, ASTM 4595, ASTM 4545, NBR 12824), resistência ao rasgamento
(ASTM 4633, ASTM 4533), permissividade (ASTM 4491), transmissibilidade (ASTM
4716), determinação da abertura de filtração (ASTM 4751), razão entre gradientes
(ASTM 5101), solicitação de perfuração (ASTM 4833), ensaio em cilindro de CBR (NBR
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13359), ensaio de degradação (ASTM 4594), e ação de radiação ultravioleta (ASTM
4355).
2. Objetivo
Apresentar os principais geossintéticos e suas aplicações na engenharia civil, bem
como suas vantagens ao substituir os materiais tradicionais que geralmente são utilizados
em obra.
3. Metodologia
Para esse estudo realizou-se uma pesquisa exploratória sobre o tema, por meio de
fontes secundárias como teses e livros dos mais renomados autores, o que possibilitou a
descrição das utilizações dos geossintéticos, bem como seu contexto histórico. Os
resultados serão apresentados de forma qualitativa, com conceitos e ideias sobre o
descrito no desenvolvimento.
4. Resultados
Os itens a seguir apresentam os resultados da pesquisa, ou seja, os geossintéticos
mais utilizados, bem como sua definição, composição e aplicação.
4.1 Geotêxtil
O geotêxtil é um material imensamente aproveitável para construção civil. Graças
à sua eficiência de adequação à vários ambientes bem como o desempenho de várias
funções fundamentais, tornou-se um material imprescindível no reforço de aterros,
construção de drenagens, estruturas de contenção, e outras tantas aplicações
(DALDEGAN, 2017). Como matéria-prima desse geossintético são usados polímeros
como: garrafas PET trituradas, mantas recicladas, polímero re-extrudado e polímero
virgem.
De acordo com Vertematti (2001), o material é composto essencialmente de fibras
de alta resistência em polipropileno ou poliéster. Já é empregado desde 1950 no Japão,
Europa e Estados Unidos e ultimamente vem ganhando lugar no Brasil nos últimos anos.
Segundo Vertematti (2004), um grande passo no desenvolvimento dos materiais
geossintéticos foi a fabricação de geotêxteis não tecidos de filamentos contínuos, na
metade dos anos 60, na França, na Inglaterra e nos EUA. Pode atuar na absorção acústica,
proteção de outros geossintéticos, recuperação de pavimentos, reforço de solo, filtração,
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drenagem, separação de camadas de solo, etc... Os principais ensaios realizados em
geotêxteis são os ensaios de tração (ASTM 4632) e determinação de abertura de filtração
(ASTM 4751).
Segundo Daldegan (2017), as mantas geotêxteis podem ainda ser classificadas em
Geotêxtil tecido e Geotêxtil não tecido.
Figura 1. Geotêxtil tecido . Fonte: (VERTEMATTI, 2004, Figura 2. Geotêxtil não tecido. Fonte:
p. 8 ) (VERTEMATTI, 2004, p. 8)
Possui uma ampla área de utilização. Podemos citar como exemplo a proteção de
geomembranas, reforço de taludes e muros, estabilização de subleito, reforço de aterros
com solos moles, filtração, drenagem, entre outros. Apresenta alta resistência à ruptura e à
tração, rapidez e facilidade na execução e de baixo custo. Nas imagens observa-se
alguns dos usos citados acima, na figura 3 a manta geotêxtil é empregada no reforço de
talude e na figura 4 é utilizada na drenagem de ferrovias.
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Figura 3. Reforço de talude. Fonte: (BIDIM, Figura 4. Drenagem de ferrovias. Fonte:
2003) (GEOFOCO, 2017)
Figura 5. Aplicação do Geotêxtil. Fonte: Figura 6. Aplicação deo Geptêxtil. Fonte: (CTG,
(CTG, 2013) 2013)
4.2 Geocélula
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confinam mecanicamente os materiais nela inseridos, com função predominante de
reforço e controle de erosão. Na figura 7 observa-se a estrutura da geocélula:
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Lavoie et al. (2017) afirma que no comércio brasileiro há dois tipos diferentes de
geocélulas geralmente aplicadas em obras geotécnicas. Uma delas é produzida por tiras
de polietileno de alta densidade (PEAD), e soldadas entre si por ultrassom. O outro tipo
de geocélula é produzido por tiras de geotêxtil de polipropileno (PP), tratada com
termofixação superficial e aditivos a fim de porporcionar uma resistência maior aos raios
ultravioleta. É importante destacar que tanto o polietileno e o polipropileno são polímeros
estáveis quimicamente, e possuem uma resistência a longo prazo bem alta, especialmente
se comparados aos demais polímeros geralmente aplicados em geossintéticos, tendo
como exemplo, o poliéster e o PVC.
4.3 Geogrelha
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As geogrelhas têm a mesma função do aço no concreto armado, possuem altissíma
resistência a esforços de tração, enquanto o solo resiste aos esforços de compressão
(GEOSSINTEC, 2017). Ainda de acordo com a empresa Geossintec (2017), as principais
aplicações desse geossintético são em reforço de aterro sobre solos moles, bases de
pavimento, sub-leitos e fundações, também são indicados para taludes íngremes. Devido a
sua resistência a tração, possibilita a utilização dos solos locais na obra, não sendo
necessário a substituição dos mesmos por solos mais nobres, gerando assim uma certa
economia com a eliminação ou redução de empréstimos e bota-fora. Nas figuras 11 e 12 a
geogrelha é aplicada no reforço de pavimento da rodovia Iquitos no Peru.
Figura 11. Aplicação da geogrelha. Fonte: Figura 12. Aplicação da geogrelha. Fonte:
(METALICA, 2017) (METALICA, 2017)
4.4 Georrede
A Georrede é um item destinado a drenagem de gases e líquidos em obras de
engenharia uma vez que pode proporcionar grande vazão embora possua uma seção
transversal pequena. É constituído de uma estrutura tridimensional com alto volume de
vazios bem como excelente resistência ao intemperismo, mecânica e química (TEGAPE,
2017). Geralmente é aplicada em associação com outros tipos de geossintéticos,
originando os geocompostos, pode ser aplicada por exemplo entre uma geomembrana e
um geotêxtil, entre duas geomembranas, entre dois geotêxteis, ou ainda como prevenção
para que os canais não sejam obstruídos por resíduos ou pelo solo. Na figura 13 observa-
se a estrutura da georrede e na figura 14 a georrede associada entre dois geotêxteis.
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Figura 14. Georrede e geotêxtil associados.
Figura 13. Estrutura da georrede. Fonte: (IBDA,
2017) Fonte: (DRENOTEC, 2017)
4.5 Geomembrana
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(CENTERGEO, 2017). Na figura 15 observa-se a estrutura da geomembrana e na figura
16 como ela é comercializada, ou seja, na forma de rolos.
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Segundo o Manual Técnico Geomembrana PEAD da empresa Neoplastic (2017),
existem algumas vantagens e desvantagens dos tipos de geomembranas mencionados
anteriormente. São elas:
PEAD Polietileto de alta densidade: boa resistência contra diversos agentes
químicos, boas características de resistência e solda, boas características de
resistência mecânica, bom desempenho a baixas temperaturas, baixo atrito de
interface se for de superfície lisa, PEAD é relativamente rígido, formação de
rugas, difícil conformação ao sub-leito, sujeita ao FST (Stress Cracking).
PVC Polivinil Clorado: boa trabalhabilidade, flexível, facilidade de soldagem,
bom atrito de interface mesmo quando aplicado em superfícies lisas, boas
características de resistência mecânica, baixa resistência a ultravioleta, sulfetos e
intemperes, baixo desempenho quando exposto a altas e baixas temperaturas,
baixa resistência química a algumas substâncias.
4.6 Geotubo
Couto (2011), define os geotubos como sendo estruturas longas e cilindricas
fabricadas com têxteis sintéticos como poliéster e propileno, seu comprimento pode variar
até trezentos metros e seu diâmetro de seis e meio centímetros a vinte e três cetímetros
(KANANET, 2017). Na figura 19 observa-se um geotubo corrugado com aberturas ao
longo de seu comprimento.
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convencionais em concreto perfurado, cerâmica perfurada e concreto poroso. Na citação
de Couto (2011) os geotubos ainda podem ser utilizados em obras de quebra-mar,
reduzindo significativamente a energia das ondas e ainda o fluxo de sedimentos, chegam a
custar três vezes menos quando comparados ao quebra-mar convencional composto de
pedras e ainda não provocam impacto visual no ambiente já que ficam submersos.
Não se trata de uma técnica nova, originou-se na Alemanha por volta de 1967, é
muito utilizado em obras costeiras tais como: controle de erosão, formação de diques,
defesas costeiras e recifes artificiais. Podem ser preenchidos com areia, concreto, terra,
entre outros. Seu preenchimento não se limita a esses meios mas pode ser realizado com
bombas de iodo, dragas de sucção ou retroescavadeiras. Os geotubos também são
encontrados em forma de "grandes bolsas", são as chamadas Geobags. Os primeiros
experimentos bem sucedidos com esse geossintético foram realizados nas praias de
Cancún no México como quebra-mar e na regeneração de praias devastadas pelo furacão
Gilbert em 1988. (MONROY, 2017). A figura 20 apresenta um exemplo das geobags e a
figura 21 relata uma imagem das praias de Cancún onde são aplicadas as geobags para
restauração da praia após o furacão Gilbert.
Figura 20. Geobags. Fonte: (ALLONDA, 2017) Figura 21. Aplicação das geobags na praia de
Cancún. Fonte: (HYATT REGENCY CANCUN,
2006)
4.7 Geocompostos
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uso em reforço, onde são agregados geossintéticos distintos. A figura 24 apresenta um
exemplo de geocomposto drenante formado por geotêxteis e georrede.
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Figura 26. Geocomposto para drenagem. Figura 27. Geocomposto para reforço. Fonte:
Fonte: (NTC BRASIL, 2017) (MATRIN, 2017)
Figura 28. Geocomposto em baldrames. Fonte: Figura 29. Geocomposto em muro de arrimo.
(GEOFOCO, 2017) Fonte: (GEOFOCO, 2017)
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5. Discussão dos resultados
6. Conclusão
Referências
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Linear Dimensional Changes of Nonrigid Thermoplastic Sheeting or Film at Elevated Temperature
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 1238 - Standard Test Method for
Melt Flow Rates of Thermoplastics by Extrusion Plastometer
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 2240 - Standard Test Method for
Rubber Property—Durometer Hardness
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 4355 - Standard Test Method for
Deterioration of Geotextiles by Exposure to Light, Moisture and Heat in a Xenon Arc Type Apparatus
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 4491 - Standard Test Methods
for Water Permeability of Geotextiles by Permittivity
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 4533 - Standard Test Method for
Trapezoid Tearing Strength of Geotextiles
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AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 4545 - Standard Practice for
Determining the Integrity of Factory Seams Used in Joining Manufactured Flexible Sheet
Geomembranes
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 4594 - Standard Test Method for
Effects of Temperature on Stability of Geotextiles
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 4595 - Standard Test Method for
Tensile Properties of Geotextiles by the Wide-Width Strip Method
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 4632 - Test method for breaking
load and elongation of geotextiles (Grab Method)
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 4633 - Standard Test Method for
Energy Measurement for Dynamic Penetrometers
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 4716 - Standard Test Method for
Determining the (In-plane) Flow Rate per Unit Width and Hydraulic Transmissivity of a Geosynthetic
Using a Constant Head
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 4751 - Standard Test Methods
for Determining Apparent Opening Size of a Geotextile
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 4833 - Standard Test Method for
Index Puncture Resistance of Geomembranes and Related Products
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 4884 - Test method for seam
strength of sewn geotextiles
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 4885 - Standard Test Method for
Determining Performance Strength of Geomembranes by the Wide Strip Tensile Method
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 5101 - Test method for
measuring the soil-geotextile system clogging potencial by the gradient ratio.
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 5199 - Standard Test Method for
Measuring the Nominal Thickness of Geosynthetics
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 6706-1 - Standard Test Method
for Measuring Geosynthetic Pullout Resistance in Soil
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 751 - Standard Test Methods for
Coated Fabrics
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 792 - Standard Test Methods for
Density and Specific Gravity (Relative Density) of Plastics by Displacement
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D1621 - Standard Test Method for
Compressive Properties of Rigid Cellular Plastics
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