Você está na página 1de 6

Faculdade Estácio Do Pará/FAP

Curso de Bacharelado em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda


Prof.ª. Ana Paula Vilhena
Comunicação Empresarial Integrada

Ana Gabriela Silva


Cristovão Magno
Gabriel Baeta
Juliana Tavares
Luiz Gustavo Figueiredo

Estudo de caso da empresa Fácil Construir

Turma: 2001

Belém/Pa
2020
1. Introdução

A empresa Fácil Construir, se encontra a mais 10 de anos no ramo de materiais de


construção. Erguida em 2002, por Alexandre e Marcos, começou apenas vendendo
cimento e argamassa, porém, com o ramo se ampliando e novas lojas surgindo, a
empresa se viu na obrigação de inovar e hoje, conta com os mais diversos produtos em
seu salão de vendas. Além dos principais materiais para construção, a loja conta artigos
para banho, quarto, sala e cozinha.
A loja, atualmente, se encontra na Av. Senador Lemos, no município de Belém e conta
com 37 funcionários divididos em vendedores, promotores de vendas, caixas,
carregadores, faxineiros
 Missão
Possibilitar a nossos clientes a solução completa em materiais de construção e
acabamentos para a obra, oferecendo produtos e serviços de qualidade e que atendam
suas expectativas, proporcionando satisfação e bem estar.
 Visão

Ser a empresa destaque no ramo comerciário de materiais de construção e acabamentos


na Região Metropolitana de Belém, sendo reconhecida pela qualidade de seus produtos
e serviços.
 Valores

Dedicação
Conhecimento
Credibilidade
Respeito as Pessoas
Ética  
Transparência

2. Análise de dados
Dos 37 funcionários foram entrevistados 21 – funcionários que trabalham na loja, o
restante trabalha no depósito que fica localizado em outra região de Belém – que
responderam a um questionário com 6 perguntas. As perguntas 1 e 2 são divididas em
“Concordo totalmente ou parcialmente” e “Discordo totalmente ou parcialmente” e as
perguntas 5 e 6 dívidas em “Sempre, raramente e nunca.
Após aplicação dos questionários com os funcionários da empresa, foi feita uma
tabulação dos dados que originaram gráficos e pode-se observar melhor o
funcionamento da empresa.
Comunicação

29%

Concordo totalmente
Concordo Parcialmente

71%

A maioria dos funcionários concordam totalmente sobre a comunicação, 71% mais


precisamente. Porém, 29% concordam parcialmente, na maioria os carregadores e 3
vendedores. Notou-se que existe uma boa comunicação, mesmo com certas diferenças, e
se a empresa firmar neste segmento a comunicação só tende a melhorar. Para alcançar
melhoras na empresa, tendo em vista que a maior parte de reclamação foram dos
carregadores quanto a falta de visita do gerente no depósito, seria necessário que o
gerente comparecesse com mais frequência ao depósito para suprir as necessidades que
os carregadores possam vir a ter. Após uma análise da infraestrutura da empresa,
especificamente da estrutura, podemos concluir, de acordo com a Angeloni, que a
comunicação é flexível havendo sempre um diálogo entre funcionários, gerentes e
chefes. Portanto, para essa comunicação ser favorável a todos os membros da empresa,
é necessário que haja principalmente ética no trabalho e uma boa convivência entre os
funcionários.

Aprimoração de conhecimento
5%
5%

Concordo Totalmente
Concordo Parcialmente
Discordo Totalmente
29%
Discordo Parcialmente

62%
Quanto ao nível da prática de conhecimento de 21 funcionários, 13 deles, ou seja, 62%
concordam totalmente e 2, ou seja, 10% discordam totalmente ou parcialmente. O
funcionário, em sua maioria os vendedores, concordam totalmente sobre as práticas de
conhecimento, alegando que a empresa o tempo todo está fornecendo treinamento ou
cursos. Já uma caixa e um profissional de T.I. relatarem a ausência de treinamento para
eles. Contudo, é sempre bom reforçar o conhecimento, atendendo-os, pois, segundo
Angeloni, é necessário um contínuo aprendizado para sempre estar aguçando a
criatividade e inteligibilidade do funcionário.

Prática de conhecimento

10% Não soube responder


14%
Palestras
Treinamento na admissão

76%

Observou-se que para o compartilhamento de conhecimento dos funcionários, 76%


optaram pelo método das palestras, porque é necessário que todos os funcionários
tenham o conhecimento do produto para que possam repassá-lo ao cliente. Segundo
Nonaka e Takeuchi, o conhecimento priorizado na empresa para repassar as
informações é o conhecimento explícito. Dessa forma, os representantes fazem palestras
para transmitir o valor do produto, para que ele serve, como é utilizado, fazer
comparação de qualidade com os outros produtos, para que o funcionário possa mostrar
outras opções para o cliente, sendo assim, fazer com que o cliente escolha qual a melhor
opção em termos de qualidade e preço do produto. No entanto, 14% escolhido pelos
funcionários, foi o treinamento ao ser admitindo na empresa, mas por ser um
treinamento básico, não era tão eficaz. Como uma sugestão, eles poderiam sim utilizar o
treinamento, mas de forma intensa, pelo menos uma vez por mês, para que o
funcionário tenha uma visão hostílica de toda a empresa e por sua vez obter
conhecimento tanto explicito quanto o tácito.
Meio de comunicação
5%
5%

10%

81%

Analisou-se que o meio de comunicação, utilizado por 81% dos funcionários, é o


WhatsApp, por ser o meio mais rápido, de fácil acesso e de longe o mais prático.

Liberdade de opinião
5%

14%

Sempre
Raramente
Nunca

81%

Para o bom funcionamento de uma empresa é essencial que exista uma cultura de
trabalho em equipe e compartilhamento de conhecimento. Mas para esse
compartilhamento existir é necessário que a instituição dê liberdade e incentivo a
criatividade e inovação de cada funcionário, visto que a variabilidade de modelos
mentais proporciona um maior leque de ideias, conhecimentos e novas práticas na
organização. Nesse sentido, a pesquisa mostra que 81% dos funcionários afirmam que a
empresa incentiva tal aspecto de inovação e sentem-se livres para propor suas ideias.
Contrapondo-se a isto, 5% sentem-se impedidos de fazer o mesmo.
Benefícios aos funcionários
14%

Sempre
Raramente
48% Nunca

38%

A maioria dos funcionários afirmam que a empresa sempre costuma oferecer benefícios
aos que se destacam, 48% mais precisamente. Porém 14% dos funcionários se contrapõe
a este argumento. Notou-se que a bonificação é somente concedida aos vendedores,
pelos promotores de vendas das empresas de tintas e argamassas. É gerada uma
promoção a um determinado produto, e dependendo da quantidade vendida há uma
bonificação ofertada. Do contrário, os carregadores e caixas não recebem nenhum tipo
de bonificação.

3. Conclusão
Após analisar os gráficos e fazer os relatórios, pode-se concluir que a empresa, apesar
de ter boa comunicação interna com os funcionários e colaboradores, eles ainda pecam
na comunicação externa. A fachada da loja não é chamativa, não se vê anúncios pelas
ruas e os que tem em frente à loja são quase imperceptíveis. Quando questionados, os
funcionários falaram que nunca tiveram problema e que sempre há cliente, mas isso
talvez seja por serem cliente fixos. Faz-se necessário melhorar a comunicação externa,
pois, mesmo já tendo sem consolidado no mercado, a empresa não pode se manter
apenas com cliente fixo e uma boa comunicação, sempre eleva o nível do lugar.
4. Referências bibliográficas
ANGELONI, Maria Terezinha (Org.) Organizações do conhecimento: infraestrutura,
pessoas e tecnologia. São Paulo: Saraiva, 2002.
ARGENTI, Paul. Comunicação Empresarial: A construção da identidade, imagem e
reputação. 6ª Ed. 2014.
NONAKA I; TEKEUCHI H. The knowledge-Creating Compnay: How japanse
companies create the dynamic of innovation. Oxford University Press. Nova Iorque,
1995.

Você também pode gostar