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João 16:33
IDENTIFICANDO A ENFERMIDADE
Vivemos numa época de desenvolvimento e progresso cultural, material
e tecnológico. Há muitos países desenvolvidos como a França e o Japão que
apesar de um grande índice de desenvolvimento humano e cientifico, têm
apresentados problemas graves de enfermidades que não necessariamente
originam no corpo, mas na alma. As chamadas “Enfermidades da alma” eram
problemas que no passado estavam sobre o tratamento das religiões, num
determinado momento da modernidade foi tratado pela psicologia e pela
psicanalise, porém atualmente é a psiquiatria que impera com propostas de um
tratamento mais adequado para as questões do sofrimento humano.
A cada dia os conceitos da psiquiatria tornam se comuns no cotidiano
das pessoas: depressão, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade,
transtorno do sono, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), transtorno
bipolar, entre outros, fazem parte dos diálogos das pessoas, inclusive dos
crentes.
Não era comum ouvirmos falar desses problemas de “enfermidades da
alma” dentro da igreja, mas hoje em dia é cada vez mais comum ouvirmos
notícias de algum membro com transtornos psíquicos, de maneira que as
igrejas no Brasil e no mundo vem pontuando o aumento de casos como,
depressão e suicídios de obreiros e pastores. É por esse motivo que o EBOM
2019, escolheu esse tema tão importante para somar na formação de obreiros
e membros da Assembleia de Deus Madureira.
II. POSSESSÃO
1 Pedro 5:8
A atividade demoníaca
O Método de exorcismo
Jesus é o grande exorcista do Novo testamento, seu método diferencia
do exorcismo judaico e pagão da época. Enquanto os métodos dos judeus e
dos pagãos utilizavam formulas de encantamento, rituais e objetos sagrados e
mágicos para expulsar o demônio, Jesus utilizava apenas a Palavra. Seus
discípulos seguem o ensino do Mestre e expulsam demônios em nome de
Jesus.
“Em nome de Jesus” ou “No nome de Jesus”
Muitos crentes confundem a maneira de expulsar o demônio. No Brasil
principalmente por temos uma cultura da pajelança, ou seja, temos uma
mistura sincrética da religião cristã com uma cultura indígena, quando não, de
religiões africanas, faz com que alguns crentes expulsam demônios como um
mágico, achando que as palavras literais da Bíblia ou o nome literal de Jesus
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demônio trará mais sete. (conf. Marcos 11: 24 – 26). Por isso, fica o alerta de
Paulo:
Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia.
1 Coríntios 10:12
O que é a Solidão?
A solidão é a dolorosa constatação da ausência de contatos profundos e
significativos com outra pessoa, muitas vezes vem marcada por um sentimento
de vazio ou de abandono.
É importante distinguir solidão de isolamento social. Na solidão o estar
só é involuntário, somos forçados a ficar sozinhos por alguma situação ou
motivo, enquanto o isolamento é muitas vezes um retiro voluntário, ou seja, a
pessoa decide tirar um tempo para si, seja para refletir ou resolver algum
problema pessoal, de trabalho ou retira-se para um descanso físico ou mental.
A solidão pode ser transitória ou Crônica
A solidão transitória dura pouco tempo ou no máximo alguns meses,
ela é provocada por alguma circunstância ou evento que ocorre na vida da
pessoa: afastamento por mudança de moradia, viagem, desentendimento ou
discussão, por divorcio ou morte de um familiar ou amigo.
Já a solidão crônica é fruto da personalidade do indivíduo, uma timidez,
baixa estima, ou comportamento insensível com outras pessoas, até mesmo,
autoimagem negativa com pessoas que acham que possuem problemas
estéticos, com alguma deficiência física ou mental ou comportamento estranho
ao da maioria.
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Os efeitos da Solidão
A pessoa que sofre de solidão pode apresentar vários efeitos, que vão
desde o afastamento da vida social à morte silenciosa. A vítima que sofre de
solidão pode ser afetada pelos seguintes problemas:
- Baixa autoestima e sentimento de desvalorização de si mesma e dos outros;
- Depressão e sensação de uma vida vazia, sem sentido;
- Comportamento exibicionista – muitos para conseguir uma atenção, procuram
fazer um investimento exagerado em vestimentas, coisas, ou atuam como o
“palhaço da turma” fazendo brincadeiras para tentar conseguir um contato;
- Fuga para o trabalho - evitam participar de festas ou tirar férias e tempo para
descanso;
- Fuga para o álcool, drogas, vício em pornografia, violência para com o
próximo ou qualquer coisa que possa funcionar como um anestésico do
sentimento de solidão;
- Em casos mais graves, a solidão pode auxiliar no desenvolvimento de
doenças cardíacas, estresse e depressão.
Causas da solidão
Uma boa parte das causas de solidão nos dias de hoje estão ligadas aos
novos hábitos da vida moderna. Muitos avanços da humanidade são como os
remédios, ajudam muito de um lado e prejudicam do outro.
A vida urbana em grandes conglomerados e a tecnologia têm gerado
novos hábitos de isolamento por motivos de estresse, desrespeito, violência,
problemas com mobilidade e a facilidade de comunicação à distância.
Apesar de as redes sociais permitirem contatos com outras pessoas,
não basta ter um número grande de amigos para sanar a solidão, é preciso ter
relacionamentos mais qualitativos, o que implica em investimento de tempo nos
relacionamentos de maneira também presencial, com afeto e carinho.
Dificilmente uma pessoa sente-se abraçada por via de uma rede social ou por
uma mídia. O afeto humano que consola e traz cura ocorre mediante o corpo.
É interessante que Jesus ao prometer consolo, não disse que seriamos
consolados pela Bíblia, mas que enviaria o consolador para habitar em nosso
meio, orientando e consolando o crente, enquanto esperamos a volta de Cristo.
Também, podemos contar com a ajuda e o consolo de verdadeiros irmãos em
Cristo.
Como tratar a solidão?
Para finalizarmos nosso tema, vamos ver algumas orientações, que segundo
Gary R. Collins (2014), podemos tomar para tratar do sentimento de solidão:
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BIBLIOGRAFIA:
BÍBLIA, Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. Tradução de
João Ferreira de Almeida. Edição rev. e atualizada no Brasil. Brasília:
Sociedade Bíblia do Brasil, 1993.
COLLINS, Gary R. Aconselhamento Cristão - Edição Século 21. ed. Vida
Nova, São Paulo 2014.
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