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1
2
Conselho editorial
Adda Daniela Lima Figueiredo Echalar (UFG)
Amado Batista Mainegra (Universidad de La Habana)
Artemisia Caldas (UFPI)
Cândido Oliveira Martins (UCP – Lisboa)
Carla Conti de Freitas (UEG)
Carlos Cardoso Silva (UFG)
Daniela Costa Lima (UFG)
Denise Bianca Maduro Silva (UFMG)
Denise Silva Araújo (UFG)
Doris Pires Vargas Bolzan (UFSM)
Eleno Marques de Araujo (UNIFIMES)
Enilda Rodrigues de Almeida Bueno (UFT)
Marlene Barbosa de Freitas Reis (UEG)
Odette Gonzalez Aportela (Universidad de La Habana)
Rafael Castro Rabelo (IFG)
Rodrigo Bombonati de Souza Moraes (UFG)
Shirleide Silva Cruz (UnB)
Yara Fonseca de Oliveira e Silva (UEG)
Andréa Kochhann
[ Organização ]
GOIÂNIA | 2019
Todos nós possuímos a razão, ou seja, essa
capacidade de bem julgar e de discernir o
verdadeiro do falso. Nem todos os homens,
porém, utilizam corretamente sua razão.
René Descartes
Dedicamos esta obra
a todos que dialogam
abertamente sobre a
educação e apresentam
caminhos percorridos no
sentido de pensar uma
educação emancipadora
que valoriza o ser humano.
Direitos reservados à
EDITORA SCOTTI
Av. República do Líbano, nº 2311
CEP 74125-125 Goiânia-GO
(62) 98121-6148 | (62) 3211-3458
E-mail: editorascotti@gmail.com
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
2019
Sumário
Prefácio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1 Formação docente e currículo: um diálogo necessário
sobre o escrito e o praticado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Ândrea Carla Machado de Moraes
Andréa Kochhann
2 Teorias tradicionais, críticas e pós-críticas do currículo:
projeto educativo da escola e do professor . . . . . . . . . . . . . . 35
Renato Barros de Almeida
3 Relação entre universidade e escola: um diálogo
ecessário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
n
Alisson Silva da Costa
Nathália Barros Ramos
4 Prácticas integrales de extensión universitaria: r eflexiones
teóricas de una experiencia de formación en contexto. . . . 55
Amado Batista Mainegra
Odette González Aportela
5 Aspectos formativos de docentes que atuam nas insti-
tuições conveniadas de Educação Infantil do Distrito
Federal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
Dayse Kelly Barreiros de Oliveira
Ellen Michelle Barbosa de Moura
6 As dificuldades de aprendizagem, as crianças e as infân-
cias nas produções acadêmicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
Maria Goretti Quintiliano Carvalho
Eva Maria da Glória Gouveia
Maria Antônia Gomes da Conceição
Maria Sílvia Soares Cardoso
7 A medicalização da infância pela disfunção cere-
bral mínima e pelo transtorno do déficit de atenção e
hiperatividade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
Rodrigo Bombonati de Souza Moraes
8 Indisciplina nos espaços escolares: um estudo bibliográ-
fico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
Camilla Sousa Oliveira
Eleno Marques de Araujo
Wellington Jhonner D. Barbosa da Silva
9 Estágio supervisionado e a regência de licenciandos de
Matemática em Escola de Campo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
Roseli Araújo Barros
Carlos Jose Trindade da Rocha
10 Identidade docente: análise dos relatórios de Estágio no
curso de Letras / UFT Porto Nacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
Karla Vitoriano e Silva Almeida
11 Valorização docente: elementos contidos no plano de car-
reira do magistério público do Distrito Federal. . . . . . . . . . 151
Frederico Guilherme Campos de França
Solange Cardoso
12 Um olhar docente sobre a educação em Saúde. . . . . . . . . . . 167
Ana Marlusia Alves Bomfim
Ana Raquel de Carvalho Mourão
13 A perspectiva descartiana e a pesquisa em educação: diá-
logos iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 177
Carlos Cardoso Silva
14 As tecnologias de gestão utilizadas no curso de Adminis-
tração da Fabec Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193
Rafael Castro Rabelo
15 Violência psicológica doméstica: em público para vários
públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209
Simone Leão Lima Pieruccetti
Prefácio
O
livro Educação: diálogos abertos e caminhos percorridos chegou
a mim com um pedido muito especial para prefaciá-lo. O título
me remeteu a um apelo do Papa Francisco de que “apenas os
que dialogam podem construir pontes e vínculos” e a um engajamento
da organizadora da obra para que os seus conhecimentos e de seus cole-
gas pudessem ser materializados em um livro.
Escrever ou organizar um livro como este que agrega estudos
sobre os diferentes níveis da educação e como eles se articulam é de
fato um ato de resistência e de coragem. É colocar-se aberto ao diálogo
a partir do caminho já percorrido para que novas possibilidades sejam
vislumbradas nesta estação de fortes ventos e áridas paisagens.
No percurso realizado no decorrer da leitura de cada capítulo,
não pude deixar de ler a realidade a qual os autores estão hoje imbri-
cados: cenário de incerteza e de luta para a manutenção ou criação de
direitos à educação sejam eles no acesso ou na permanência do cidadão
desde a primeira infância até a vida adulta, perpassando por discussões
sobre a formação de professores, currículo, violência, entre outros.
Ao passar cada página, me deparei com a esperança, no sentido
freiriano, que cada autor, ao compartilhar o conhecimento advindo de
suas pesquisas e de seus estudos, expressa como condição para uma
nova realidade. Fica o convite à leitura!
Carla Conti de Freitas – Doutora em Políticas Públicas/UFRJ
13
Apresentação
O
livro “Educação: diálogos abertos e caminhos percorridos”
contempla quinze textos que se articulam direta ou indire-
tamente por abordarem temáticas da educação no sentido de
possibilitar diálogos abertos e, de certo modo, apresentar caminhos
percorridos, seja no tocante à formação docente, identidade docente,
valorização e carreira docente, currículo, didática, infância, tecnologias
ou violência, tanto na Educação Básica como Ensino Superior.
O texto de autoria de Ândrea Carla Machado de Moraes e
Andréa Kochhann, intitulado “Formação docente e currículo: um
diálogo necessário sobre o escrito e o praticado”, partiu de estudos no
GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisci-
plinaridade e dos mestrados em educação das autoras, que abrangeram
as temáticas currículo e formação docente. Dessa forma, o texto se con-
figura por um recorte de uma das dissertações e objetiva discutir sobre
a influência do currículo escrito e praticado na formação docente, se
alicerçando em Apple, Pacheco, Goodson, Sacristán, Saviani e outros.
É importante entender o currículo da instituição para analisar a identi-
dade docente, que almeja formar. Um currículo escrito ao ser efetivado
delineia a formação inicial docente.
O texto de autoria de Renato Barros de Almeida, intitulado
“Teorias tradicionais, críticas e pós-críticas do currículo: projeto
educativo da escola e do professor”, é resultado de um estudo tendo
como temática a discussão do projeto educativo de escola e do pro-
15
Educação: diálogos abertos e caminhos percorridos
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Apresentação
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Educação: diálogos abertos e caminhos percorridos
18
Apresentação
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Educação: diálogos abertos e caminhos percorridos
Andréa Kochhann
(Organizadora)
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1
Formação docente e currículo:
um diálogo necessário sobre o escrito
e o praticado
Ândrea Carla Machado de Moraes
Andréa Kochhann
E
ste texto parte de reflexões de estudos no GEFOPI – Grupo de
Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade e
dos mestrados em educação das autoras, que investigaram os
currículos do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás,
focando principalmente nos currículos de 2004 e 2009. Contudo, se
depararam com a problemática de compreenderem as questões concei-
tuais para depois debruçarem nas análises dos documentos. Com esse
pano de fundo o presente texto se apresenta, enquanto um recorte de
uma das dissertações e objetiva discutir sobre a influência do currículo
escrito e praticado na formação docente. A base teórica da discussão
está em Apple, Pacheco, Goodson, Sacristán, Saviani e outros.
É importante entender o currículo da instituição para analisar
a identidade docente que almeja formar. Um currículo escrito ao ser
efetivado delineia a formação inicial docente. Considerando a base
teórica, o currículo é uma construção social, imerso em uma cultura,
que se apresenta vivo e em constante transformação, sem neutralidade
de expressão porque é elaborado pelos pares da instituição que muitas
vezes o escrevem para ser um mero documento que atende as exigên-
cias formais, mas não exercitam o que foi escrito.
21
Ândrea Carla Machado de Moraes / Andréa Kochhann
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FORMAÇÃO DOCENTE E CURRÍCULO
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Ândrea Carla Machado de Moraes / Andréa Kochhann
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FORMAÇÃO DOCENTE E CURRÍCULO
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FORMAÇÃO DOCENTE E CURRÍCULO
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FORMAÇÃO DOCENTE E CURRÍCULO
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Ândrea Carla Machado de Moraes / Andréa Kochhann
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FORMAÇÃO DOCENTE E CURRÍCULO
Considerações
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Ândrea Carla Machado de Moraes / Andréa Kochhann
tam o que foi escrito. Essa elaboração se expressará pela vertente teórica,
prática ou crítica, o que demonstra a influência cultural e, que pode ser
transformada à medida que a sociedade muda e principalmente, por
ser considerada a educação como um processo e que necessita de uma
solidez teórica, adquirida conforme formação inicial ou continuada.
Nessa linha de pensamento, o delineamento do currículo se
aproxima à tendência histórico-crítica, que visa transformação social,
o olhar crítico e não a reprodução social. É preciso entender o currículo
da instituição para analisar a identidade docente, no caso em questão,
da(o) pedagoga(o), que almeja formar. Um currículo escrito ao ser efeti-
vado delineia a formação inicial da identidade docente.
Referências
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Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu (Orgs.). Currículo, cultura e sociedade. 6. ed.
São Paulo: Cortez, 2002.
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Diário Oficial da União (DOU), Poder Executivo, Brasília, DF, 16 de maio,
2006.
GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. São Paulo: Vozes, 2013.
GUIMARÃES, Valter Soares. Formação e profissão docente: cenários e
propostas. Goiânia: Ed. da PUC Goiás, 2009.
GUIMARÃES, Valter Soares. Formar para o mercado ou para a autonomia?
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profissão. Campinas, SP: Papirus, 2004.
KRAHE, Elizabeth Diefenthaeler. Reforma curricular de licenciaturas.
URFGS (Brasil) - UMCE (Chile): década de 1990. Porto Alegre: Editora
UFRGS, 2009.
MACHADO, Andréa Kochhann. Desenvolvimento Curricular do Curso
de Pedagogia da UEG (2000-2010). Dissertação (mestrado) -– Pontifícia
Universidade Católica de Goiás, Mestrado em Educação, Goiânia, 2013.
PACHECO, J. A. Currículo: teoria e práxis.Portugal:Porto Editora, 1996.
32
FORMAÇÃO DOCENTE E CURRÍCULO
33
2
Teorias tradicionais, críticas
e pós-críticas do currículo: projeto
educativo da escola e do professor
Renato Barros de Almeida
A
epígrafe poética de Guimarães Rosa “Uma coisa é pôr ideias
arranjadas, outra é lidar com um país de pessoas, de carne
e sangue, de mil-e-tantas misérias... Tanta gente – dá susto
se saber – e nenhuma se sossegam: todas nascendo, crescendo, se
casando, querendo colocação de emprego, comida, saúde, riqueza, ser
importante, querendo chuva e negócios bons...”, nos faz refletir sobre
a distância entre a ideia pronta e a realidade e discutir as teorias do
currículo: perspectivas tradicionais, críticas e pós-críticas nos fazem
pensar sobre “ideia e a realidade”, na busca de compreender de que
modo às teorias podem subsidiar a aproximar o campo teórico da
materialidade na educação brasileira oportunizando que a escola
cumpra sua função social.
Propõe-se assim, pensar inicialmente sobre a escola, a educação
e sua função social e posteriormente discute-se o conceito de currículo
entendendo este como o(s) caminho(os) para a materialidade da pro-
posição de função educacional das instituições de ensino. Finalmente,
aborda-se o currículo e suas teorias como projeto educativo da escola e
do professor.
Como se pode perceber, na sociedade atual há indícios de uma
escola como espaço de educação que segrega, exclui e demarca cam-
pos distintos de acordo com as classes sociais. Em um fragmento de
o Grande Sertão Veredas, Guimarães Rosa escreve “que isso foi sem-
pre que me invocou o senhor sabe: eu careço de que o bom seja bom
35
Renato Barros de Almeida
Conceito de currículo
36
TEORIAS TRADICIONAIS, CRÍTICAS E PÓS-CRÍTICAS DO CURRÍCULO
37
Renato Barros de Almeida
Teorias do currículo
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TEORIAS TRADICIONAIS, CRÍTICAS E PÓS-CRÍTICAS DO CURRÍCULO
39
Renato Barros de Almeida
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TEORIAS TRADICIONAIS, CRÍTICAS E PÓS-CRÍTICAS DO CURRÍCULO
Teorias pós-críticas
41
Renato Barros de Almeida
42
TEORIAS TRADICIONAIS, CRÍTICAS E PÓS-CRÍTICAS DO CURRÍCULO
Considerações
Referências
BURAS, Kristen L.; APPLE, Michael W. Currículo, poder e lutas educacionais.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
LIMONTA, Sandra Valéria; SANTOS, Lívia de Souza Lima. Educação integral
e escola de tempo integral: currículo, conhecimento e ensino. In: LIMONTA,
Sandra Valéria et al. Educação integral e escola Pública de Tempo Integral.
Goiânia: PUC Goiás, 2013.
LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias de currículo. São
Paulo: Cortez, 2011.
SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo. Uma reflexão sobre a prática. Porto
Alegre: ArtMed, 2000.
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica.
São Paulo: Autores Associados, 2007.
SILVA, Tomaz Tadeu da.Documentos de identidade: uma introdução às
teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.
2 Discutimos aqui a concepção de currículo integrado como uma teoria curricular que
busca ir além da transmissão de conteúdos isolados em disciplinas, e que ao mesmo tempo,
não internalize, sem reflexão, todo e qualquer conhecimento que circula pela sociedade
(LIMONTA; SANTOS, 2013)
43
3
Relação entre Universidade e Escola:
um diálogo necessário
A
presente reflexão possui a extensão universitária e a formação
de professores como lócus de análise, ressaltando a relação e a
interlocução entre Universidade e escola a partir da análise de
documentos oficiais.
Para essa discussão partimos da apreciação das propostas dos
programas voltados para a formação de professores e a extensão uni-
versitária. Tomamos como ponto de partida a extensão por esta ser um
dos elementos essenciais do tripé universitário. Tendo em vista o fato
da extensão estar ligada aos movimentos sociais e a educação popular
desde a sua origem, acreditamos que essa possibilita uma articulação e
transformação das relações e concepções entre Universidade e escola.
Permitindo que a Universidade não feche a cortina para a realidade
concreta, possibilitando um espaço de interlocução. Nessa perspectiva
a extensão universitária se configura como espaço articulador, segundo
o documento, Política Nacional de Extensão Universitária, essa
(...) tornou-se o instrumento por excelência de inter-relação da
Universidade com a sociedade, de oxigenação da própria Universidade,
de democratização do conhecimento acadêmico, assim como de
(re) produção desse conhecimento por meio da troca de saberes
com as comunidades. Uma via de mão-dupla ou, como se definiu
nos anos seguintes, uma forma de “interação dialógica” que traz
múltiplas possibilidades de transformação da sociedade e da própria
Universidade Pública (FORPROEX, 2012, p. 10).
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Alisson Silva da Costa / Nathália Barros Ramos
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RELAÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLA
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Alisson Silva da Costa / Nathália Barros Ramos
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RELAÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLA
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Alisson Silva da Costa / Nathália Barros Ramos
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RELAÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLA
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Alisson Silva da Costa / Nathália Barros Ramos
Considerações finais
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RELAÇÃO ENTRE UNIVERSIDADE E ESCOLA
Referências
ANFOPE. XI Encontro Nacional: Formação dos Profissionais da Educação
e Base Comum Nacional: Construindo Um Projeto Coletivo. Florianópolis –
SC, 2002.
BRASIL. Lei 9.394 de 20 de dez. de 1996. Diretrizes e Bases da Educação
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Brasília – DF, 2001.
______. Lei nº 13.174 de 21 de out. de 2015. Insere inciso VIII no art. 43
da Lei no 9.394, de 20 de dez. de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para incluir, entre as finalidades da educação superior, seu
envolvimento com a educação básica. Brasília-DF, 2015.
______. Resolução CNE/CP 2, de 19 de fev. de 2002. Institui a duração e a
carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de
professores da Educação Básica em nível superior. Brasília – DF, 2002.
______. Portaria MEC/CAPES nº 38, de 12 de dez. de 2007. Programa de
Bolsa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid). Brasília– DF, 2007.
______. Portaria CAPES nº 38, de 28 de fev. de 2018. Institui o Programa de
Residência Pedagógica. Brasília– DF, 2018a.
______. Resolução CNE/CES Nº 7, de 18 de dezembro de 2018. Diretrizes
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CONAE 2010: Conferência Nacional de Educação. Documento Final.
Fórum Nacional de Educação. – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria
Executiva Adjunta, 2010.
CURADO SILVA, Kátia Augusta Pinheiro Cordeiro. A Formação de
Professores na Perspectiva Crítico-Emancipadora. Linhas Críticas, Brasília,
DF, v. 17, n. 32, p. 1331, jan./abr. 2011.
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Alisson Silva da Costa / Nathália Barros Ramos
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4
Prácticas integrales de extensión
universitaria: reflexiones teóricas de una
experiencia de formación en contexto
Amado Batista Mainegra1
Odette González Aportela2
L
a educación constituye hoy día un factor esencial del desarrollo
social y económico ampliamente reconocido y un reto inaplazable
para toda la sociedad, por las profundas y constantes transforma-
ciones a que se encuentra sometida bajo la influencia de la revolución
científica-técnica-productiva y las crecientes demandas de la población.
Esta situación impone no pocos cambios en todos los campos de acción
relacionados con la formación constante y continua de los recursos
humanos, tal y como se refrendara en la Declaración de la Conferencia
de Cartagena, emitida en la Conferencia Regional de Educación Supe-
rior, en la que al analizar el contexto de la región se estableció que:
en un mundo donde el conocimiento, la ciencia y la tecnología juegan un
papel de primer orden, el desarrollo y el fortalecimiento de la Educación
Superior constituyen un elemento insustituible para el avance social, la
generación de riqueza, el fortalecimiento de las identidades culturales,
la cohesión social, la lucha contra la pobreza y el hambre, la prevención
del cambio climático y la crisis energética, así como para la promoción
de una cultura de paz. (UNESCO, 2008, p. 41)
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Amado Batista Mainegra / Odette González Aportela
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Prácticas integrales de extensión universitaria
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Amado Batista Mainegra / Odette González Aportela
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Prácticas integrales de extensión universitaria
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Amado Batista Mainegra / Odette González Aportela
profesionales que egresan, a través de una formación cada vez más inte-
gral. El desafío planteado a este proceso sustantivo, a través del desar-
rollo de una promoción de la cultura desde una concepción integral,
ha tenido una marcada expresión en el escenario latinoamericano con-
temporáneo. En el caso particular de Cuba, la sistematización realizada
por Batista (2016), les permite a los autores de este trabajo presentar de
manera resumida las principales tendencias de la extensión universita-
ria como proceso integrador, reconociendo la definición que aporta este
autor sobre las prácticas integrales de extensión universitaria (PIEU),
las que concibió como:
el conjunto de actividades que propenden a la promoción de la cultura
en su más amplia acepción, desde un enfoque de integración armónica
de procesos sustantivos universitarios, por lo que contribuyen a la
formación integral de los futuros profesionales al mismo tiempo que
se cumple con el encargo social de la educación superior. (Batista,
2016, p. 84)
60
Prácticas integrales de extensión universitaria
Para asumir este desafío, los autores del presente trabajo cor-
roboran el criterio de Batista (2016), al plantear la necesidad de asu-
mir algunos elementos del Enfoque Histórico Cultural (EHC) para
sustentar una enseñanza desarrolladora en el diseño del proceso de
enseñanza-aprendizaje (PEA) dentro de las Prácticas Integrales de
Extensión Universitaria, el cual se debe caracterizar por ser un pro-
ceso en el que:
• el estudiante sea un ente activo y participativo en su propio
aprendizaje;
• se favorezca la motivación del estudiante a desarrollar una
actitud crítica y analítica;
• haya una flexibilidad en el proceso, fundamentalmente, en
cuanto al contexto en el que se desarrolla, los tipos de interac-
ción, las formas de comunicación y los materiales de estudio;
• se propicie el aprendizaje en grupo y el trabajo colaborativo, y
• el profesor tenga un papel orientador, estimulador, controla-
dor y evaluador.
Otro sustento importante para el desarrollo de las PIEU es el
empleo de la Investigación Basada en Diseño como recurso metodoló-
gico. Asumir el diseño y posterior implementación de las PIEU que se
proponen, desde los principios de una Investigación Basada en Diseño
(IBD), permitirá desarrollar unas PIEU con una concepción investiga-
tiva intrínseca. La necesidad de desarrollar una PIEU con un marcado
carácter participativo, en el que la selección de las acciones se realice
sobre bases científicas, de manera tal que incluya la transformación del
problema y de los propios actores del proceso, sustenta la selección de la
IBD, dada las herramientas metodológicas que ofrece a partir del aná-
lisis de dos tipos de datos, como resultado de los ciclos iterativos de
puesta en práctica, recogida y análisis de datos.
Estos ciclos iterativos responden a una espiral permanentemente
auto-reflexiva, en la que se concibe la reflexión inicial sobre los proble-
mas diagnosticados y la importancia del tema tratado, la planificación,
puesta en práctica de las acciones diseñadas y observación de cómo
funcionan, reflexión y ajuste de las acciones para comenzar un nuevo
ciclo. Es un proceso que sigue una evolución sistemática, y en el que
se recogen e interpretan cualitativamente datos sobre los que se basa
una rigurosa reflexión a partir de la integración grupal, el análisis de
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Consideraciones
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Prácticas integrales de extensión universitaria
Referencias Bibliográficas
Alarcón, R. La extensión universitaria promotora del cambio y la
transformación sociocultural. Discurso inaugural del XIII Congreso
Latinoamericano de Extensión Universitaria. La Habana, del 4 al 7 de junio,
2015. Impresiones Palcograf.
Apeztegui, M. J., Kanovich, S. y Rasnik, S. La construcción de procesos
pedagógicos alternativos: cuando la protagonista es la extensión. XI Congreso
Iberoamericano de Extensión Universitaria “Integración Extensión, Docencia
e Investigación para la inclusión social”. Memorias del Congreso, compilado
por Menéndez, G., Lucci, C. y Urbani, M., 1ra Edición, 2011, 800p. ISBN: 978-
987-657-711-3, Santa Fé, Universidad Nacional del Litoral, Argentina.
Batista, A. “Estrategia metodológica de integración de procesos sustantivos
universitarios: contribución de la extensión universitaria a la promoción de
salud en la Universidad de La Habana”. Tesis para optar por el grado de Doctor
en Ciencias de la Educación. Centro de Estudios para el Perfeccionamiento de
la Educación Superior (CEPES), Universidad de La Habana, 2016, 243p.
Buttazzoni, A., Berger, D., Cano, A., Correa, N., Migliaro, A., Rocha, J., y
Texeira, F. Extensión Universitaria: aportes para un debate pendiente. Texto
de la ponencia presentada en la II Jornadas de Gestión Universitaria Integral,
Argentina, 2010.
Camilloni, A. La inclusión de la extensión en la formación de los estudiantes
de la Universidad Nacional del Litoral. Revista de Extensión Universitaria +E,
Año 1, nº1: 2011, p. 76-79, Argentina.
Camilloni, A., Rafaghelli, M., Kessler, M. E., Menéndez, G., Boffelli, M., Sordo,
S., Pellegrino, E. y D. Malario. Integración docencia y extensión. Otra forma
de enseñar y de aprender. Universidad Nacional del Litoral (UNL), Santa Fé,
Argentina, 2013, 96p.
Deler, G. “La estrategia como resultado científico en la investigación
pedagógica”. Trabajo inédito. 2007.
Galarza, J. y Almuiñas, J. L. Responsabilidad Social Universitaria y Dirección
estratégica en las Instituciones de Educación Superior. 9no Congreso
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5
Aspectos formativos de docentes
que atuam nas instituições conveniadas
de Educação Infantil do Distrito Federal
Dayse Kelly Barreiros de Oliveira
Ellen Michelle Barbosa de Moura
O
percurso histórico da Educação Infantil é permeado pela
necessidade das famílias de que alguém cuide das crianças
e do cuidar, entretanto a partir da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB) de 1996 tem-se um marco importante
quando a mesma passa se tornar a primeira etapa da Educação Básica
e com isso começa a efetivar a inclusão de outras dimensões. A luta
histórica pela garantia da educação na primeira infância é necessária
e contínua, pois as crianças pequenas merecem uma educação pautada
nos pilares cuidar e educar considerada de modo indissociado.
Nesse viés, em 2009, aprova-se a Emenda Constitucional nº
59/2009 que versa sobre a obrigatoriedade da oferta da Educação
Básica a partir dos quatro anos de idade, mas somente em 2013, a Lei
nº 12.796/2013 altera a LDB (BRASIL, 2013), o que tem influenciado
as políticas públicas para essa área. Alves e Pinto (2011) apontam que
uma parcela significativa das crianças pobres só consegue ter acesso à
escola a partir da faixa etária obrigatória, por isso essa ampliação foi
tão importante. Outro ponto a destacar é a questão do financiamento
dessa etapa de ensino, pois, mesmo após as mudanças na legislação, à
disponibilização dos recursos financeiros para essa etapa é insuficiente,
o que contribui para a precarização (CRUZ, 2017).
A discussão relativa à Educação Infantil amplia o foco sobre como
a formação está pensando os currículos e discussões para essa etapa, e
também, a necessidade de pesquisas que procurem compreender se a
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Aspectos formativos de docentes
Entendendo a temática
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Aspectos formativos de docentes
cursos lato e stricto sensu. Gatti (2010) nos lembra de que somente em
2006, após muita discussão, o Conselho Nacional de Educação aprovou
as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Pedagogia, pro-
pondo-os como licenciatura e atribuindo a estes a formação de profes-
sores para a Educação Infantil e Anos Iniciais da escolarização. Auto-
res tais como Gatti (2016), Barreto (2015), Araújo, Rodrigues e Aragão
(2017) problematizam essa formação afirmando que a formação inicial
ainda se apresenta de modo incipiente, que o currículo da mesma pre-
cisa ser revisto, que os estudantes graduandos reportam aos professores
a falta da relação teoria e prática, entre outros.
A pós-graduação surge a partir da necessidade do mercado de
trabalho, o qual passa a demandar profissionais com conhecimentos
cada vez mais específicos para garantir o aumento da produtividade,
aspecto esse que os cursos de graduação não contemplavam (OLI-
VEIRA, 1995). E assim, a formação ganhava uma continuidade não
somente para especializar, mas também como uma oportunidade de
preencher lacunas encontradas na formação inicial. Existem muitas
pós-graduações ofertadas na área da Educação Infantil, principal-
mente, por instituições particulares.
Diante do exposto, fica claro que tanto a formação inicial quanto
a continuada precisam ser pesquisadas para que o entendimento sobre
elas possibilite discussões e possíveis mudanças no que tange ao Ensino
Superior. Adiante, esclareceremos que caminhos metodológicos foram
escolhidos para viabilizar esta pesquisa.
Caminhos percorridos
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Aspectos formativos de docentes
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Quantidade
Formação Quantidade Específica
Geral
Magistério 24
Ensino médio 140 Outros (curso
116
técnico)
140 Pedagogia 140
Presencial: 121
Graduação
Outros (2 cursos) 5
À distância: 19
Quantidade
Formação Quantidade Específica
Geral
Educação Infantil 10
Pós-graduação
Presencial: 37
(lato sensu) mín.
360h Outros 32
À distância: 5
Em Educação 0
Mestrado/
0
doutorado
Outros 0
Fonte: Quadro elaborado pelas autoras a partir dos dados compilados referentes ao ano de 2015.
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Considerações
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Dayse Kelly Barreiros de Oliveira / Ellen Michelle Barbosa de Moura
Referências
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Aspectos formativos de docentes
81
6
As dificuldades de aprendizagem,
as crianças e as infâncias nas produções
acadêmicas1
Maria Goretti Quintiliano Carvalho
Eva Maria da Glória Gouveia
Maria Antônia Gomes da Conceição
Maria Sílvia Soares Cardoso
A
escola, ao desconsiderar as características próprias de cada
indivíduo, os conteúdos trabalhados na instituição escolar se
tornam “uma coisa estranha” para aqueles que as atividades
são diferentes da sua realidade, provocando nos alunos dificuldades
de compreensão, porque, para eles, é uma situação totalmente nova e
estranha. Essa dificuldade provavelmente acarretará uma sequência de
reprovações e repetições que desestimulam a criança que podem, com
o tempo, abandonar a escola, levando a criança a enfrentar situações de
fracasso escolar. Em contrapartida, as crianças que têm familiaridade
com a cultura escolar, terão o reforço do que elas convivem no seu dia
a dia, levando-as a terem êxito na aprendizagem dos conteúdos ensina-
dos pela escola (NASCIMENTO, 2013).
Nesse sentido, este trabalho teve por objetivo geral pesquisar e
mostrar que questões relacionadas à dificuldade de aprendizagem e
fracasso escolar são problemas que atingem quotidianamente a educa-
ção e que são vistos, na maioria dos casos, como dificuldade de apren-
dizagem da própria criança. E por objetivos específicos, identificar as
concepções de dificuldades de aprendizagem que fundamentaram as
pesquisas sobre dificuldades de aprendizagem e fracasso escolar; e veri-
ficar de que forma as dificuldades de aprendizagem e fracasso escolar
são tratados nesses trabalhos.
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As dificuldades de aprendizagem
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Considerações finais
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Maria Carvalho / Eva Gouveia / Maria Antônia Conceição / Maria Cardoso
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As dificuldades de aprendizagem
Referências
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93
Maria Carvalho / Eva Gouveia / Maria Antônia Conceição / Maria Cardoso
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As dificuldades de aprendizagem
95
7
A medicalização da infância pela disfunção
cerebral mínima e pelo transtorno do
déficit de atenção e hiperatividade
Rodrigo Bombonati de Souza Moraes
N
o Brasil, existem alguns trabalhos científicos – teses e disser-
tações – que buscam criticar a medicalização da infância
(PEREIRA, 2010; GUARIDO, 2008; FREITAS, 1996). Tais
trabalhos contribuem muito para a discussão ora apresentada, além de
abrirem a possibilidade de aprofundarmos a questão do controle sobre
a infância em outra perspectiva e apontar diversas consequências que
transcendem o campo educacional.
Por outro lado, o tema do Transtorno do Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH), diagnosticado em crianças em idade escolar,
ainda anima muitas pesquisas consideradas científicas na tentativa de
descobrir suas causas e modos de tratamento. Já o tema da Disfunção
Cerebral Mínima (DCM), diagnosticada nessa mesma parcela da popu-
lação, possuía as mesmas preocupações na década de 1970. Ao compa-
rar as formas clínicas que constituem essas duas “doenças” (definição,
prevalência, sintomas comportamentais, dificuldades escolares e comor-
bidades, etiologia, diagnóstico e tratamento), observamos certa conti-
nuidade na forma de produção de verdade sobre o corpo infantil.
Neste capítulo, fruto de reflexão feita em tese de doutorado, obje-
tiva-se realizar uma comparação entre essas duas “patologias mentais”
a partir dos discursos que as constroem. Ou seja, trabalhamos as con-
ceituações sobre o TDAH comparativamente à Disfunção Cerebral
Mínima (DCM) para perceber o processo de continuidade ou desvio
de um em relação à outra. O que nos aparece como fundamental é, por
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Rodrigo Bombonati de Souza Moraes
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A medicalização da infância
Definições
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Rodrigo Bombonati de Souza Moraes
Prevalência
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A medicalização da infância
Etiologia
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Rodrigo Bombonati de Souza Moraes
Diagnósticos
Tratamentos
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A medicalização da infância
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Rodrigo Bombonati de Souza Moraes
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A medicalização da infância
Considerações
105
Rodrigo Bombonati de Souza Moraes
Referências
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106
A medicalização da infância
107
8
Indisciplina nos espaços escolares:
um estudo bibliográfico
O
presente estudo teve por objetivo, a partir de uma revisão
bibliográfica, buscar compreender as recorrentes queixas sobre
o comportamento inadequado dos estudantes em sala de aula,
a indisciplina. Para tanto, os estudos de Boarini (1998), realizados no
Brasil e mundo a fora, afirmam que a principal queixa dos educadores
nos dias de hoje é a indisciplina de seus alunos. Além disso, o autor
frisa, dentro de sua linha de pesquisa, que são inúmeros os indícios de
que o referido fenômeno alcança dimensões mundiais.
Sendo assim, compreender a origem da problemática faz-se
extremamente necessária. Para isso, Garcia (2006), parte da colocação
de que a indisciplina é proveniente de um conjunto de crenças que sofre
influências sociais, ou seja, uma construção social própria da escola.
Seguindo a perspectiva de Piaget (1994), a indisciplina no coti-
diano escolar leva ao questionamento de como advém o desenvolvi-
mento da moralidade neste contexto. A construção deste conceito, den-
tro da instituição de ensino, requer a abrangência de diversas análises,
levando em consideração como ocorre o estabelecimento das regras, a
maneira como estas são aplicadas, o princípio de justiça utilizado nos
estabelecimentos escolares, se este envolve a coação ou a punição por
exemplo. Dessa forma, seguindo os preceitos apontados nesta teoria,
constatamos que a maneira como os alunos percebem as regras estabe-
lecidas nas instituições de ensino fazem parte das reflexões abordadas
no decorrer deste texto.
109
Camilla Oliveira / Eleno de Araujo / Wellington Silva
110
Indisciplina nos espaços escolares
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Camilla Oliveira / Eleno de Araujo / Wellington Silva
Conceituando disciplina
Conceituando indisciplina
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Indisciplina nos espaços escolares
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Indisciplina nos espaços escolares
Considerações finais
119
Camilla Oliveira / Eleno de Araujo / Wellington Silva
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Católica de São Paulo, São Paulo, 1992.
120
Indisciplina nos espaços escolares
121
Camilla Oliveira / Eleno de Araujo / Wellington Silva
122
9
Estágio supervisionado e a regência
de licenciandos de Matemática em
Escola de Campo
Roseli Araújo Barros
Carlos Jose Trindade da Rocha
O
desenvolvimento profissional dos docentes é um processo que
envolve a compreensão das situações concretas que se produ-
zem nos contextos escolares onde eles atuarão. Para isso, um
dos elementos mais importantes dessa formação é, sem dúvida, o
momento do estágio.
É nesta etapa que o acadêmico tem a oportunidade de ver aliadas
a teoria e a prática, possibilitando-o estabelecer articulações entre estas,
construindo, assim, seus saberes docentes e sua formação profissional.
Para tanto, é preciso que este acadêmico assuma um papel mais ativo
em termos de formação e atuação profissional.
Neste contexto, conforme o Caderno de Orientações da Pró-Rei-
toria de Graduação – PRG (GOIÁS, 2010), em seu Art. 2º, o Estágio é o
ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de tra-
balho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de acadêmicos
que estejam frequentando o ensino regular em instituições de Educa-
ção Superior, de Educação Profissional, de Ensino Médio, da Educação
Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental, na modalidade pro-
fissional da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O Estágio Supervisionado no Curso de Licenciatura em Matemá-
tica na Universidade Estadual de Goiás – UEG é um espaço de reflexão
e construção de conhecimento. Logo, investigar as situações que envol-
vem esse componente curricular torna-se relevante ao oferecer refle-
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Roseli Araújo Barros / Carlos Jose Trindade da Rocha
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Estágio supervisionado e a regência de licenciandos
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Roseli Araújo Barros / Carlos Jose Trindade da Rocha
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Estágio supervisionado e a regência de licenciandos
Aspectos Metodológicos
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Estágio supervisionado e a regência de licenciandos
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Estágio supervisionado e a regência de licenciandos
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Estágio supervisionado e a regência de licenciandos
Considerações Finais
Referências
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Roseli Araújo Barros / Carlos Jose Trindade da Rocha
134
10
Identidade docente: análise dos
Relatórios de Estágio no curso de Letras
/ UFT Porto Nacional
Karla Vitoriano e Silva Almeida
A
presente pesquisa tem como enfoque principal discutir a forma-
ção docente resultante da análise de relatórios de acadêmicos do
curso de Letras/UFT-Porto Nacional, ao realizarem suas ativi-
dades de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Língua Inglesa
e Literaturas. A metodologia utilizada neste trabalho fundamentou-se
no referencial teórico da Análise Crítica do Discurso (ACD) para a
análise dos relatórios e em referencial da educação para compreender as
implicações do estágio na profissionalização docente. Foram analisados
dois (2) relatórios, isto se explica pelo fato de que além das turmas de
estágio em língua inglesa serem pequenas, variando entre três a cinco
acadêmicos, os relatórios escritos são virtuais e disponibilizados em
blogs criados por cada aluno e com acesso restrito. Conforme aponta
Tardif (2002, p. 288) a respeito do estágio, este é concebido como um
momento extremamente importante para o desempenho dos professo-
res em formação, pois os habilita à sua prática profissional.
Este capítulo está dividido em três partes. Na primeira, fizemos
uma breve contextualização da pesquisa descrevendo o problema, obje-
tivos e metodologia da pesquisa. Na segunda, discutimos sobre o rela-
tório de estágio enquanto gênero textual na concepção de Bakhtin. E,
na terceira parte, procedemos à análise dos relatórios de estágio a fim
de identificar a identidade docente descrita pelos acadêmicos nos rela-
tórios produzidos por eles ao final da disciplina Prática de Ensino e
Estágio Supervisionado em Língua Inglesa e Literaturas.
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Karla Vitoriano e Silva Almeida
Contextualizando a pesquisa
136
IDENTIDADE DOCENTE
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Karla Vitoriano e Silva Almeida
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IDENTIDADE DOCENTE
139
Karla Vitoriano e Silva Almeida
140
IDENTIDADE DOCENTE
identidade dos indivíduos, pois “as identidades sociais não estão nos
indivíduos, mas emergem na interação entre os indivíduos em práticas
discursivas particulares nas quais estão posicionados” (MOITA LOPES,
2002, p.37) vão aos poucos sendo moldadas por que se constituírem à
medida que os indivíduos se relacionam com os outros e nas experiên-
cias que vivenciam nas suas práticas cotidianas.
Moita Lopes (2002, p.31) afirma que o “discurso como constru-
ção social é, portanto, percebido como uma forma de ação no mundo”
e assim os indivíduos ao interagirem com seus pares através dos seus
discursos e das comunicações discursivas agem na realidade em que
se encontram inseridos e vão sendo por ela também transformados.
“Foucault (1972) argumenta que as identidades não são escolhidas, mas
são inscritas em relações discursivas de poder específicas nas quais
são construídas” (apud MOITA LOPES, 2002, p.35). Neste processo os
seres humanos tornam-se conscientes de si mesmos e dos outros, cons-
truindo sua identidade social nessa relação dialética.
Passemos agora a um breve histórico do curso de Letras da UFT/
Porto Nacional, uma reflexão sobre o Projeto Pedagógico do Curso
(PPC) e posterior análise dos relatórios produzidos pelos acadêmicos e
entregues ao final da disciplina de Prática de Ensino e Estágio Supervi-
sionado I e IV realizado no ano de 2016.
141
Karla Vitoriano e Silva Almeida
142
IDENTIDADE DOCENTE
144
IDENTIDADE DOCENTE
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Karla Vitoriano e Silva Almeida
146
IDENTIDADE DOCENTE
147
Karla Vitoriano e Silva Almeida
Considerações Finais
148
IDENTIDADE DOCENTE
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TARDIF, M. Saberes Docentes e Formação Profissional. Petrópolis: Vozes,
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149
11
Valorização docente: elementos contidos
no plano de carreira do magistério
público do Distrito Federal
Frederico Guilherme Campos de França
Solange Cardoso
O
problema central da nossa investigação é buscar respostas
para a maneira como o professor se constrói na sua carreira.
Focamos na estrutura do plano de carreira dos professores de
educação básica da rede pública do Distrito Federal, os comparativos
mínimos que podemos fazer com outras realidades brasileiras e como
isso pode ser apontado como elemento de valorização profissional. E,
valorização é algo que precisa ser dimensionado de antemão. Afinal, o
governo brasileiro em suas diversas esferas, afirma trabalhar, dentro
de suas possibilidades, para garantir a valorização tanto da educação
quanto dos professores. Para Frigotto (2010) a desonrosa remuneração
somada as condições de trabalho docente e a forma irrisória sobre a
imagem do professor divulgada na mídia que contribuem significativa-
mente para desprestígio social e cultural.
Partimos da premissa de que os valores de remuneração são
importantes para a construção de quaisquer profissionais, não
ficando os professores fora dessa lógica. Entretanto, a categoria pro-
fissional dos professores possui suas especificidades que influen-
ciam a forma como eles podem vir a enxergar o que se faz necessário
para sentirem-se efetivamente valorizados. Procuramos apontar que
existem conquistas. E que essas são fruto de lutas épicas. Mas é um
longo trabalho encontrar no próprio professorado a maneira como
eles lidam com o tema valorização. Porquanto, nas análises feitas
por entidades sindicais, governamentais e acadêmicas, a valorização
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Procedimentos metodológicos
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Considerações finais
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Referências
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VALORIZAÇÃO DOCENTE
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Um olhar docente sobre a educação
em Saúde
O
objeto deste capítulo é a educação em saúde, tendo como recorte
a partir da literatura brasileira sobre a temática e com enfo-
que na atuação docente. A Educação em Saúde, como prática
social, é um fator contributivo para que o sujeito tome consciência de
suas necessidades e torne-se copartícipe em busca de soluções para os
seus problemas de saúde.
As práticas de educação em saúde abrangem a participação dos
profissionais de saúde, por meio de ações de prevenção, promoção da
saúde e práticas curativas; os gestores que desempenham o papel em
apoiar os profissionais e a população que faz necessário desenvolver
seus conhecimentos e aumentar sua autonomia nos cuidados a saúde,
de maneira individual e coletiva (FALKENBERG et al., 2014).
No entanto, a prática educativa é um ofício complexo, que vai
além do repasse de informações, sendo também uma estratégia de pro-
moção à saúde, por meio da qual é possível a transformação da reali-
dade e dos valores que amparam os hábitos deletérios, que prejudicam a
saúde (SALCI et al., 2013; PASSOS-SOARES; FALCÃO; UZÊDA, 2017).
Para que a promoção da saúde ocorra de forma efetiva, utilizando
a educação em saúde como ferramenta relevante, torna-se premente a
compreensão do tema e dos conceitos que ela compreende. É imperioso
destacar que a mesma deve ser associada ao diálogo, informação, ins-
trução e escuta qualificada (BOEHS, 2007).
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UM OLHAR DOCENTE SOBRE A EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Considerações Finais
Referências
BRAGA, E. P. P. C. A importância dos grupos de educação em saúde
na atenção básica/ Estratégia da Saúde da Família. 2013. Monografia.
(Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família) – Faculdade
de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Brumadinho, 2013.
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UM OLHAR DOCENTE SOBRE A EDUCAÇÃO EM SAÚDE
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A perspectiva descartiana e a pesquisa em
educação: diálogos iniciais
A
Filosofia Moderna nasce numa posição de autonomia para
refletir a modernidade, nesta perspectiva René Descartes (1596
– 1650) apresenta uma forma de pensar a partir de um método
para responder questões que ocorrem ao indivíduo diante da existên-
cia. Por meio do cogito ergo sum (penso, logo existo), Descartes conclui
que pode duvidar da verdade de todas as coisas.
O presente texto discute a influência do racionalismo na pes-
quisa em educação, assumindo como eixo principal a visão de René
Descartes a partir do texto Discurso sobre o Método. Nesse contexto,
procura-se abordar as articulações entre o racionalismo e a educação.
Primeiramente, tentar-se-á compreender a concepção racionalista e,
depois, trabalhar-se-á a articulação com a pesquisa em educação.
A compreensão do processo que constitui a racionalidade
moderna exige, obrigatoriamente, o exame das estruturas epistemoló-
gicas que fundamentam a articulação interna dos princípios relativos
ao conhecimento e à razão a partir do século XVII (SANTOS, 1995).
Para tal, se torna importante conhecer a teoria descartiana.
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existo, é o primeiro e mais certo de todos, que ocorre a quem quer que
filosofa com ordem. (DESCARTES, 1995, p. 55).
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Descartes (1991) apresenta para essa luz natural, que para muitos
seria transcendental e metafísica, uma filosofia prática, que apreende
a inteligência das coisas na sua gênese, fugindo de um abstracionismo
vago e de ordem inspirativa porque ela fornece condições para que pos-
samos dominar a natureza que nos cerca. Essa condição de controle
da natureza é por meio do método – que é racional, ou seja, guiado
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Considerações finais
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Carlos Cardoso Silva
Referências
CHÂTELET, François. História da Razão. Ed. Jorge Zahar, Rio de Janeiro,
1994.
CHAUÍ, Marilena. A universidade em ruínas. In: Trindade, Helgio (Org.)
Universidade em ruínas: na república dos professores. Petrópolis, RJ: Vozes,
1999.
DESCARTES, René. Discurso do Método. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado
Jr. – 5ª ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991. – Os pensadores.
______. Regras para a Direção do Espírito. Trad. Pietro Nasseti. São Paulo:
ed. Martin Claret, 2004 – Coleção Obras Primas.
______. Princípios da Filosofia. Lisboa: Editorial Presença, 1995.
______. Obras escolhidas. Introdução: Gilles-Gaston Granger. 3ª ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1994. FERREIRA, Liliana S. Educação & História.
Ijuí, Editora Unijuí, 2001.
FOUREZ, G. A construção da Ciência. SP: Unesp, 1995.
HESSEN, J. Teoria do Conhecimento. Coimbra: Armênio Amado Ed., 1987.
JAPIASSU, Hilton. Introdução às Ciências Humanas. São Paulo, ed. Letras
e Letras, 1994.
JAPIASSU, Hilton Peneira. Introdução ao pensamento epistemológico. 6.
ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991.
JOLIVET, Regis. Curso de Filosofia. Trad. Eduardo P. Mendonça, 19ª ed. Rio
de Janeiro: Agir, 1995.
MARQUES, Mário Osório. Conhecimento e modernidade em reconstrução.
Ijuí, Editora Unijuí, 1993.
MESQUITA AYRES, J. R. C. Razão, Ciência e Pedagogia da emancipação.
Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 1, n.1, 1997.
REZENDE, Antonio. (Org.). Curso de Filosofia: para professores e alunos
dos cursos de segundo grau e de graduação. 9ª ed. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Ed.: SEAF, 1998.
SANTOS, B. S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Porto: Afrontamento,
1995.
192
14
As tecnologias de gestão utilizadas no
curso de Administração da Fabec Brasil
A
relevância de se investigar esta questão evidencia-se na contri-
buição que traz para se compreender as tecnologias de gestão
utilizadas no curso regular de administração, em especial de
uma IES privada em Goiânia na atualidade, seus elementos e suas
contradições.
Optou-se pelo estudo de caso, onde o objetivo geral foi descrever
a gênese da tecnologia da informação como campo de conhecimento
e de práticas voltadas para o curso de Administração da Fabec Brasil.
Com este objetivo, selecionei, entre outras, obras de dois autores
da área da tecnologia da informação: Manuel Castells e Nelson Pretto.
Primeiramente, apresento o delineamento do objeto de estudo, logo
procuro mostrar o desenvolvimento da tecnologia da informação na
sociedade, para em seguida, considerar a importância dessa tecnologia
da informação no campo da educação, em especial no âmbito do curso
de administração da Fabec Brasil.
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As tecnologias de gestão
Considerações finais
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Rafael Castro Rabelo
Referencias
BERNARDI, Luiz Antônio. Manual de empreendedorismo e gestão:
fundamentos, estratégias e dinâmicas. 1. ed. – 5. reimpr. São Paulo: Atlas,
2007.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. A era da informação: economia,
sociedade e cultura. V. 1. 10 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.
GARCEZ, Renata Oliveira. O uso da tecnologia de informação e
comunicação, no ensino, por professores universitários. Dissertação
(Mestrado em Educação).Universidade Federal de Pelotas.Pelotas-RS, 2007.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3.ed. São Paulo:
Atlas, 1996.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12.ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2006.
LIBANEO, José Carlos. Oliveira, João F. Toschi, Mirza S. Educação
escolar:políticas, estrutura e organização. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
LONGO, Gilson Luiz Palma. Tecnologia EAD: reflexos no ensino de
administração. Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Mestrado
Acadêmico em Educação da Universidade do Vale de Itajaí . Itajaí: UNIVALI,
2008.
MORAN, José Manuel. Contribuições para uma pedagogia da educação
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MONTEIRO, A.; LEITE, C.; LIMA, L. Ensinar e aprender com tecnologias
digitais no Ensino Superior. In: MOREIRA, J. A. e MONTEIRO, A. (Ed.).
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PRETTO, N. L. – Desafios da educação na sociedade do conhecimento.
Revista de Educação CEAP. , v.10, p.19 – 26, 2002.
TONUS, M. Interações digitais: uma proposta de ensino de radiojornalismo
por meio das TIC. Tese (Doutorado). 240 p. Programa de Pós-Graduação
em Multimeios da Universidade de Campinas. Campinas: UNICAMP, 2007.
Disponível em: . Acesso em 15 jun. 2009.
VAZQUEZ, B. S. Das Memórias Humanas à Memória Virtual Coletiva:
Uma Construção a partir da História de Vida Utilizando AVA. Dissertação
(Mestrado) Programa de PósGraduação em Multimeios da Universidade de
Campinas. Campinas: UNICAMP, 2009.
208
15
Violência psicológica doméstica:
em público para vários públicos
A
violência psicológica vivida no contexto doméstico-familiar
está longe de ser um fato novo na história. Esta violência
sempre esteve ligada de alguma maneira a situações de opres-
são e gênero, num encadeamento contínuo ao longo de séculos em
várias culturas onde estereótipos são socialmente ensinados e assi-
milados sem muitos questionamentos demonstrando com isso de um
lado tanto uma submissão forçada, quanto de outro, uma manipula-
ção e abuso de poder.
Mesmo não sendo considerado ainda um crime, devido a seu
caráter subjetivo e falta de materialidade, situações de violência psicoló-
gica doméstica são muitas vezes levadas ao âmbito judicial (delegacias,
tribunais...) sendo mediadas ou analisadas pelo enfoque da Psicologia
Jurídica, pois muitas delas culminam, em se tratando das sofridas por
mulheres, em: separações e divórcios e até mesmo em violências dire-
cionadas e sentidas também por crianças.
Pretende-se com este trabalho, dar luz a uma situação que insiste
em permanecer obscurecida socialmente: Até que ponto a violência
psicológica doméstica contribui para distúrbios do aparelho psíquico
em mulheres (e em crianças) sem que isso seja levado em conta com a
devida importância?A violência psicológica doméstica pode se apresen-
tar de forma contínua transcendendo gerações de maneira impensada e
acrítica a ponto de se perpetuar e se justificar numa cultura que educa
e compactua com o silêncio, contribuindo com o seu obscurecimento.
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Simone Leão Lima Pieruccetti
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Violência psicológica doméstica
1 Paism: um marco na abordagem da saúde reprodutiva no Brasil, Maria José Martins Duarte
Osis, Centro de Pesquisa das Doenças Materno-Infantis de Campinas.C. P. 6181, Campinas,
SP 13081-970, Brasil. Acessado em 7/01/2019 às 22:49h. https://www.scielosp.org/article/
csp/1998.v14suppl1/S25-S32/#ModalArticles
2 O autor Losandro Antônio Tedeschi (2016), em seu artigo: Os desafios da escrita feminina
na história das mulheres, levanta críticas e discorre acerca das dificuldades de se encontrar
histórias sobre mulheres e escritas por mulheres nomeando esta prevalência masculina
como “androgenismo na história”!
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Simone Leão Lima Pieruccetti
e escrita bem como ter participação na vida política, cenário este que
começou a mudar a partir dos anos 80, quando enfim, alguns historia-
dores despertam o interesse em pesquisar histórias escritas por mãos
de mulheres tendo mulheres como protagonistas! (TEDESCHI, 2016)
Utilizando-se de “poderes” informais e diversas estratégias, as
mulheres em sua “mísera” vida feminina, articulavam sua subordi-
nação e resistência às sombras do poder masculino sendo, por muito
tempo, comparada simbolicamente a animais que despertam cultural-
mente alguma sensação de medo e desprezo, como serpentes, víboras,
hostilizando assim, de alguma maneira seu potencial e protagonismo,
mulheres precisaram por vezes, ainda mesmo que de maneira poética,
dos cantos; das profundezas; do submundo; como se fossem ratos que
necessitam cuidadosamente agir de maneira furtiva como ressaltou
suavemente Ecléa Bosi (1995), para que seu “existir” fosse minima-
mente notado.
A violência psicológica doméstica se consolidou ao longo da his-
tória como uma forma de opressão, como uma violência de gênero3, e
ainda infelizmente parece manter-se nessa esfera, como se precisasse ser
comentada apenas no ambiente “privado”4, nos porões, nas cozinhas, e
silenciada ao menor sinal de “passos” se aproximando... A ideia de que
o ambiente familiar, por suas ligações afetivas, protege seus membros,
levanta questionamentos.
3 Chauí (1980) afirma que a violência é compreendida como um processo pelo qual um
indivíduo é transformado de sujeito em coisa num processo onde a assimetria característica
das relações de gênero está presente.
4 Segundo autores, como Sofia Aboim, podemos verificar as contribuições que o feminismo
teve para a desconstrução das visões do que seja “neutro” no ambiente público e privado,
mostrando como as desigualdades de gênero são construídas nestas relações. (Aboim, Sofia.
Do público e do privado: uma perspectiva de gênero sobre uma dicotomia moderna.
Revista Estudos Feministas, Florianópolis, janeiro-abril/2012).
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Violência psicológica doméstica
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Violência psicológica doméstica
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5 Fonte: http://svs.aids.gov.br/dantps/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/estudos/
violencia/. Recuperado em 31/05/2019 às 00h11.
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Violência psicológica doméstica
Fonte: http://www.brasil.gov.br/noticias/cidadania-e-inclusao/2018/08/ligue-180-recebeu
-mais-de-72-mil-denuncias-de-violencia-contra-mulheres-no-primeiro-semestre.Publicado:
07/08/2018 16h15, última modificação: 07/08/2018 18h54. Recuperado em 30/05/2019 às 23h55.
Considerações finais
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Violência psicológica doméstica
Referências
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Simone Leão Lima Pieruccetti
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Sobre a organizadora
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Sobre os autores
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Educação: diálogos abertos e caminhos percorridos
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Sobre os autores
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Educação: diálogos abertos e caminhos percorridos
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SOBRE O LIVRO
Formato: 15,5x23 cm
Tipologia: Minion Pro
Número de Páginas: 230
Suporte do livro: E-book
EDITORA SCOTTI
Av. República do Líbano, nº 2311 - CEP 74125-125 Goiânia-GO
(62) 98121-6148 | (62) 3211-3458
E-mail: editorascotti@gmail.com
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Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Simone Leão Lima Pieruccetti
ISBN: 978-65-81104-03-0
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