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Trabalho solicitado pela Professora Mirian das Mercês Pereira.

Disciplina de
Forragicultura e Conservação de Pastagens da Universidade Católica do Tocantins.
Renata Alves Saraiva, acadêmica de Medicina Veterinária.

SÍNTESE

Quando se trabalha forragicultura e conservação de pastagens, é fundamental para


melhor entendimento dos alunos, que se inicie a aula apresentando as principais
definições dos termos mais utilizados durante a mesma. E assim foi feito.

Para Ribeiro e Santos (2019), a Forragicultura se define em uma ciência importante


que tem como base o estudo das plantas forrageiras e a relação destas com os
animais, o solo e meio ambiente. A partir desta definição já surge a pergunta? O que
são plantas forrageiras? O que é forragem? Então, plantas forrageiras são aquelas
apropriadas para consumo animal, e forragem é a parte comestível destas plantas que
podem servir de alimento para o animal no pastejo ou colhidas e fornecidas no cocho,
através de silagem (úmido) ou feno (seco).

A alimentação dos animais se dá através na pastagem, ou seja, num espaço fechado


e separado de outras áreas por cerca, que podem conter pastagem com plantas
forrageiras já estabelecidas ali naturalmente (nativa) ou adaptadas (cultivada).

Para melhor rendimento na produção do gado, por exemplo, é indicado conduzir os


animais na pastagem (pastoreio) para que os mesmos façam a colheita das forragens
(pastejo) conforme as ordens dos piquetes (subdivisão de uma unidade de manejo de
pastejo). A duração nesses piquetes vão de acordo com a quantidade de forragem
disponível que esteja acessível para consumo desse gado. O gado diante da
pastagem realiza um processo preferência, onde discrimina certas áreas ou forragens
por terem uma maior patabilidade por outros. Fazem ainda uma seleção, onde
removem as amostras de forragem em detrimento de outras.
Alguns produtores optam, em relação ao método de pastejo, por uma lotação rotativa,
onde os animais são manejados entre um ou mais piquetes de uma forma controlada
para melhor consumo de pastagem, ou invés de uma lotação contínua, onde ficariam
de forma irrestrita por toda a área de pastagem subdivisão ou alternância. Após a
saída desses animais de um piquete, a pastagem passa por um período de descanso,
e o número de animais que pode ser colocado naquela área é mediante a taxa de
lotação, geralmente expressa por UA (unidade animal) / ha (hectare).

“O uso de pastagens na produção de ruminantes é a forma mais econômica de


alimentação dos rebanhos. Estas quando bem manejadas e utilizadas respeitando-
se suas características fisiológicas e exigências climáticas e de fertilidade do solo,
essas pastagens mantêm-se produtivas por muito tempo.” (CARVALHO, et al.
2017).

Todos estes processos citados e muitos outros existentes, são essenciais para se
obter um ganho médio de peso ou uma produção média de leite destes animais.
Portanto, é indispensável o estudo da forragicultura, e de acordo com Ribeiro e Santos
(2019), é essencial para o aperfeiçoamento de práticas de manejo e desenvolvimento
de tecnologias que possam assegurar, além do adequado suprimento nutricional aos
animais, uma produção mais eficiente, sustentável e competitiva no cenário global.

REFERÊNCIAS

CARVALHO, Wellyngton Tadeu Vilela; et al. Pastagens degradadas e técnicas de


recuperação: Revisão. Pubvet. v.11, n.10, p.1036-1045, Out. 2017.

RIBEIRO, Júlio César; SANTOS, Carlos Antônio dos. Forragicultura: Ciência,


Tecnologia e Biodiversidade. Atena editora. 2019.

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