Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CARBOIDRATOS
FELK
2º período
Características estruturais dos carboidratos
• Outras denominações:
• Hidratos de carbono
• Açúcares.
• Propriedades:
• solúveis em água e insolúveis em solventes orgânicos
• brancos e cristalinos
• maioria com saber doce
• estão ligados à produção energética.
Classificação dos carboidratos
(quanto ao número de monômeros)
• Assim, conforme mencionamos, os monossacarídeos podem ser poli-
hidroxialdeídos ou poli-hidroxicetonas.
• Uma forma mais simples de designarmos é como aldoses ou cetoses,
respectivamente.
• Os monossacarídeos mais simples encontrados na natureza
apresentam três átomos de carbono e são, consequentemente,
denominados de trioses.
• A aldotriose (aldose com três átomos de carbono) é o gliceraldeído, e
a cetotriose (cetose com 3 carbonos) correspondente à
dihidroacetona (Figura 5.1)
Classificação dos carboidratos
(quanto ao número de monômeros)
A Figura 5.3
mostra as
aldoses com
seis carbonos,
denominadas
aldohexoses.
Classificação dos carboidratos
(quanto ao número de monômeros)
A cetose correspondente mais importante está
mostrada na Figura 5.4.
O carbono mais altamente oxidado, aquele envolvido
no grupo aldeído, é, por convenção, designado como
carbono 1 (C1).
Nas cetoses, o grupo cetona torna-se o carbono 2
(C2).
Os monossacarídeos mais comuns são as aldoses
Classificação dos carboidratos
(quanto ao número de monômeros)
• O nome genérico do monossacarídeo é dado baseado no número de carbonos
mais a terminação “ose”.
• 03 carbonos – trioses
• 04 carbonos – tetroses
• 05 carbonos – pentoses
• 06 carbonos – hexoses
• 07 carbonos – heptoses
• Carbono anomérico
• A maior parte dos monossacarídeos existe na forma cíclica, ou seja, como anéis de
cinco ou seis elementos.
• A reação intramolecular, que leva à ciclização da molécula, envolve o grupo carbonila
e dá origem a outro centro quiral, além daqueles já presentes na molécula.
• Os dois isômeros cíclicos possíveis, denominados de anômeros, são designados α ou
ß, de acordo com as duas configurações possíveis no átomo de carbono que era o
carbono carbonílico na forma de cadeia aberta (como o carbono 1 de uma
aldohexose).
Classificação • Assim, a forma cíclica da aldohexose pode
existir em duas formas distintas, em
dos relação ao arranjo espacial dos
carboidratos substituintes livres do carbono 1 (C-1).
(quanto ao • Como um modo de melhor compreender
esse arranjo, podemos imaginar esses
número de grupos se projetando em relação ao plano
monômeros) do anel.
Classificação • Por convenção, quando a hidroxila estiver
dos escrita acima do plano do anel, como se
projetada para fora do plano de
carboidratos representação da molécula, essa é a
(quanto ao forma α.
número de • Na posição oposta, designamos a forma
da aldohexose como sendo b (Figura 5.6).
monômeros)
Os mais importantes
• Por isso, os grupos –OH são enumerados de modo que possam ser
distinguidos (esse sistema de enumeração segue aquele dos carbonos
aos quais os grupos –OH estão ligados), e a notação do tipo de
configuração do carbono anomérico também deve ser mencionada
aos se especificar a ligação glicosídica entre os monossacarídeos.
Classificação dos carboidratos
(quanto ao número de monômeros)
• Dessa maneira, podemos ter, por exemplo, uma ligação glicosídica
entre duas moléculas de monossacarídeos na forma α (1→4) ou na
forma α (1→6).
Leite
Lactose Glicose + Galactose
Oligossacarídeos de glicoproteínas na invasão
de uma célula pelo vírus da gripe
• Confira na Figura 5.10 as seguinte etapas:
1. Entrada do vírus: o vírus da gripe geralmente entra no organismo através do
trato respiratório. O vírus invade então uma célula, utilizando o sistema de
síntese de proteínas da mesma para sintetizar proteínas virais e,
consequentemente, fazer mais cópias de si mesmo. A célula libera os novos
vírus que invadem outras células.
Oligossacarídeos de glicoproteínas na invasão
de uma célula pelo vírus da gripe
• Confira na Figura 5.10 as seguinte etapas:
2. O organismo se defende: o sistema de defesa (sistema imune) tem várias
estratégias de defesa, incluindo as chamadas células T killer, as quais
atacam as células infectadas. Anticorpos podem, eventualmente, ser
produzidos e podem neutralizar os vírus antes que estes infectem as
células.
Oligossacarídeos de glicoproteínas na invasão
de uma célula pelo vírus da gripe
• Confira na Figura 5.10 as seguinte etapas:
3. Uso de fármacos: Não há cura para a infecção viral, mas alguns fármacos
podem diminuir a severidade e a duração da gripe. O Tamiflu, por exemplo,
inibe a enzima N, evitando a reprodução do vírus no interior da célula
infectada.
Oligossacarídeos de glicoproteínas na invasão
de uma célula pelo vírus da gripe
• Confira na Figura 5.10 as seguinte etapas:
4. O vírus pode sofrer mutação: no processo de replicação podem ocorrer
alterações (mutações) no material genético viral. Isso leva a novos vírus que
o sistema imune não mais reconhece.
Oligossacarídeos de glicoproteínas na invasão
de uma célula pelo vírus da gripe
• Confira na Figura 5.10 as seguinte etapas:
• Hemaglutinina H – Proteína que permite a ligação do vírus à célula
hospedeira e a sua conseqüente infecção (funcionam como receptores para o
ancoramento do vírus).
• Neuraminidase N (Enzima N) – Enzima que permite a liberação das cópias
virias produzidas no interior da célula infectada.
Oligossacarídeos de glicoproteínas na invasão
de uma célula pelo vírus da gripe
• Confira na Figura 5.10 as seguinte etapas:
• Anticorpos – Podem se ligar a Hemaglutinina H (receptores) bloqueando a
entrada do vírus nas células sãs.
Intolerância à lactose
Ainda quanto à sua estrutura, os polissacarídeos podem ser lineares ou ramificados (Figura 5.11).
Classificação dos carboidratos
(quanto ao número de monômeros)
POLISSACARÍDEO FUNÇÃO E FONTE
• Os tipos de amido podem ser distinguidos uns dos outros com base
em outra porção do polímero, a amilopectina.
• Função do glicogênio
• Em animais e humanos, esse polissacarídeo é encontrado principalmente nas
células musculares e hepáticas.
• É sintetizado a partir da glicose quando os níveis no sangue estão altos e
serve como uma fonte pronta para os tecidos do corpo quando os níveis de
glicose no sangue diminuem.
Glicogênio
• Células hepáticas
• O glicogênio compõe 6-10% do fígado em peso. Quando os alimentos são
ingeridos, os níveis de glicose no sangue aumentam e a insulina liberada
no pâncreas promove a captação de glicose nas células do fígado.
• A insulina também ativa enzimas envolvidas na síntese de glicogênio, como
a glicogênio sintase.
• Enquanto os níveis de glicose e insulina são suficientemente altos, as cadeias
de glicogênio são alongadas pela adição de moléculas de glicose, um processo
denominado gliconeogênese.
Glicogênio
• Células hepáticas
• À medida que os níveis de glicose e insulina diminuem, a síntese de glicogênio
cessa. Quando os níveis de glicose no sangue caem abaixo de um certo nível,
o glucagon liberado pelo pâncreas sinaliza para as células do fígado para
decompor o glicogênio.
• Ele então é decomposto por glicogenólise em glicose-1-fosfato, que é
convertido em glicose e liberado na corrente sanguínea.
• Assim, o glicogênio serve como o principal amortecedor dos níveis de glicose
no sangue, armazenando glicose quando os níveis estão altos e liberando
quando os níveis estão baixos.
Glicogênio
• Células hepáticas
• A quebra de glicogênio no fígado é fundamental para o fornecimento de
glicose para atender às necessidades energéticas do corpo. Além do glucagon,
cortisol, epinefrina e norepinefrina também estimulam a degradação do
glicogênio.
Glicogênio
Glicogênio muscular
• Funções
• A celulose é o principal componente da parede celular das células vegetais, o que
confere rigidez para as plantas.
• Industrialmente, é processada para produção de papéis e fibras.
• Ela também pode sofrer outros tipos de modificações e servir para a elaboração de
plásticos.
• A produção de papel a partir da celulose é uma importante atividade econômica no
Brasil.
Quitina
• A quitina é um outro exemplo de polissacarídeo com função
estrutural, que possui considerável força mecânica.
• A quitina forma o exoesqueleto de invertebrados, como insetos e
crustáceos, estando ainda presente na parede celular de fungos.
• A quitina é um homopolissacarídeo linear formado da união de
moléculas de N-acetil-D-glicosamina (Figura 5.13), através de ligações
glicosídicas b (1 → 4).
Quitina
• Vitamina C
• Vitamina C
• Vitamina C
• Essa doença era comumente relatada no século XVIII pela marinha inglesa como
decorrência da ausência de alimentos frescos durante as longas viagens
marítimas, antes da introdução de frutas cítricas na dieta dos marinheiros.
• A vitamina C é lábil, podendo ser facilmente oxidada pelo ar, o que é seguido pela
hidrólise ou quebra da ligação éster e pela perda da atividade como vitamina.
Derivados de Carboidratos