Você está na página 1de 33

Alimentação e Nutrição

dos Roedores
Laetitia Mendonça 32058
Maria Luísa 32070
Patricia Machado 32074
Raquel Fernandes 32069
Hamsters
Hamsters são roedores (membros da ordem
biológica Rodentia) parentes distantes dos
camundongos e ratos. Os hamsters são
pequenos, quase sem cauda, relativamente
limpos, acessíveis, fáceis de cuidar e populares
como animais de estimação.

Uma característica única dos hamsters é a saída


das bochechas que se estende ao longo de
ambos os lados da cabeça e pescoço até os
ombros. Na natureza, essas grandes bolsas
permitem que os hamsters recolham comida
durante as viagens de forrageamento e, em
seguida, carreguem o alimento de volta ao
ninho para consumo mais tarde.
Hamsters
Em seu ambiente nativo, eles vivem em tocas sob o solo,
onde armazenam alimentos e fazem ninhos. Eles
procuram alimento regularmente, armazenando-os em
suas bolsas até que possam carregá-los de volta para
suas tocas.

Os hamsters são animais omnívoros. Alimentam-se


principalmente de sementes, frutas e vegetais, comendo
ocasionalmente insetos. Os hamsters são pseudoruminantes
(sistema digestivo pseudo-ruminante possui três
compartimentos no estômago e não possui rúmen), ou seja,
são animais que se alimentam praticamente de tudo e
realizam o reaproveitamento de nutrientes não digeridos.
Coprofagia
A coprofagia em hamsters nada mais é do que o hábito
de comer fezes. Praticam coprofagia constantemente
permitindo a reabsorção de nutrientes e vitaminas .

Os hamsters têm uma parte especial de seu sistema


digestivo chamada ceco, o ceco dos pseudoruminantes
contêm muitos microrganismos necessários para a
digestão de uma grande quantidade de materiais
vegetais, dessa forma, esses microrganismos quebram as
paredes das células vegetais para expor os nutrientes
internos.
Coprofagia
Porém, há um problema. A comida que um hamster come não chega ao ceco até o final do
processo digestivo. Quando passa pelo intestino delgado, as paredes celulares ainda estão lá, o
que significa que os nutrientes não podem ser absorvidos. Uma vez que a comida atinge o ceco e
as paredes celulares estão quebradas o bolo alimentar já está praticamente pronto para ser
eliminado. Já passou pela parte do sistema digestivo responsável pela absorção desses nutrientes.
E é aí que entra a coprofagia.

Agora que as paredes das células vegetais estão quebradas o bolo alimentar já se transformou em
fezes que serão excretadas. Portanto a única maneira de absorver esses nutrientes é comendo as
fezes. Porém cabe destacar que existem 2 tipos de fezes. As fezes “normais” que são encontradas
onde o hamster está e os cecotrofos (muito conhecidas como fezes noturnas) que são fezes mais
suaves que ocorrem principalmente à noite. Portanto, quando o hamster está comendo as fezes,
ele está comendo as fezes noturnas, ninguém verá essas fezes, pois ingerem diretamente no ânus.
Coprofagia
E esse processo é necessário para o hamster. Por se tratar de um processo natural e necessário,
não adiantará mudar a alimentação do hamster, mesmo quando possuir uma alimentação
saudável e equilibrada ele continuará a comer fezes pois ele precisa digerir mais de uma vez alguns
alimentos para obter todos os benefícios.

Ou seja, não existe qualquer motivo para preocupação, não se pode impedir o hamster de ingerir
fezes, além de causar stress poderá prejudicar a sua saúde.
Alimentação
As frutas devem ser oferecidas como um petisco, são
alimentos que podem conter altos índices glicémicos ou
seja alto nível de açúcar e por isso é preciso ter cautela.
Ao contrário de legumes e verduras não é obrigatório
oferecê-las. As verduras devem ser oferecidas
diariamente, caso o hamster não esteja acostumado a
consumir esses alimentos, é necessário realizar uma
introdução aos poucos.
Alguns alimentos seguros para os hamsters são:
abóbora, alface, banana, couve-flor, pepino, repolho,
espinafres, salsa.
A dieta dos hamsters jovens deve conter 16 % de proteína, mas no caso dos adultos este valor
deverá ser ligeiramente inferior entre 12 a 14 %.
Porquinho-da-Índia
Aparência e características do porquinho-da-índia abissínio
Entre todas as raças dos porquinhos-da-índia, os abissínios são umas
das raças mais conhecidas. Esta espécie tem um peso máximo de
1800 gramas e um comprimento entre os 22 e 35 centímetros.

Os abissínios têm diversas cores, como monocromáticos (preto,


branco, castanho) ou multicolor e também as cores carapaça de
tartaruga (brindle) (combinação de preto, branco e castanho) e ruão
(roan).

Estes animais são muito alegres e de confiança e rapidamente


habituam-se aos seus novos lares.

Curiosidade: Os porquinhos-da-índia não são tão ignorantes quanto se possa pensar. Com
muito treino, elogios e guloseimas, estes roedores podem aprender muitos truques!
Alimentação e Sistema digestivo
O sistema digestivo dos porquinhos-da-índia é muito complexo. E, por essa razão,
pequenos erros na alimentação destes roedores pode causar problemas digestivos.
Uma das características do aparelho digestivo dos porquinhos-da-índia é que a comida
ingerida é empurrada à medida que o pequeno roedor ingere mais comida. Por isso é
que estes animais comem de forma quase constante. É também por esta razão que eles
precisam de alimentos muito ricos em fibras, como o feno. Também se pode acrescentar
ao feno verduras como o pepino, alface ou cenouras. Mesmo os alimentos secos
altamente energéticos, devem ser oferecidos de forma limitada. O peso a mais é
prejudicial para a saúde dos animais. Além disso, eles devem ter sempre água fresca à
disposição.
Os dentes incisivos
Os quatro dentes incisivos dos porquinhos-da-índia
abissínios são afiados e estão preparados para cortar os
alimentos. Dado que estes roedores comem em grandes
quantidades, os seus dentes continuam sempre a crescer
para compensar o desgaste natural. Assim, uma
alimentação adequada permite que exista um equilíbrio
entre o desgaste e o crescimento dos dentes.
Estes dentes situam-se na zona frontal da boca,
estando dois situados no maxilar superior e dois no
inferior. Os donos destes animais devem ter em atenção
o desenvolvimento destes dentes nos porquinhos-da-
índia abissínios bebés para evitar má oclusão.
Estômago
Aqui dá-se a primeira separação dos ingredientes da comida. Em primeiro lugar, o suco
gástrico torna o bolo alimentar bastante ácido, permitindo assim que as enzimas atuem. Estas
enzimas quebram as proteínas de forma que possam ser absorvidas e utilizadas pelo corpo.
Os músculos ao redor do estômago garantem que os alimentos se misturem com as enzimas
e hormonas, formando o chamado quimo. Além disso, estes músculos fazem com que o
estômago seja esvaziado através do piloro para o duodeno.
Pâncreas e Fígado
A digestão passa para uma outra fase com a chegada do suco pancreático produzido no pâncreas e da
bile, produzida pelo fígado. Estes dois órgãos comunicam com o duodeno e por isso recebem as
substâncias por eles produzidas.
O fígado também pode armazenar provisoriamente o excesso de açúcar na forma de glicogénio. Além
disso, este órgão é o principal responsável pelos processos de desintoxicação. A bile interfere no
processo degradando as gorduras e transformando o pH do quimo para alcalino.

Importante: tal como na maioria dos vertebrados, a vitamina C é absorvida na parte inicial do
intestino delgado. E tal como os seres humanos, os porquinhos-da-índia abissínios não conseguem
sintetizar a vitamina C, uma substância essencial ao bom funcionamento do corpo. Por isso, é
aconselhável comprar comida para estes roedores com vitamina C.
O intestino delgado
A comida já parcialmente digerida pelo estômago e pelo duodeno chega ao jejuno. Aqui dá-se a fase
principal da digestão dos abissínios. Esta parte do intestino apresenta vilosidades intestinais que
permitem a absorção dos produtos da alimentação pela corrente sanguínea. No entanto, só os
ingredientes da ração já bastante decompostos podem ser absorvidos e assim chegar aos órgãos do
corpo para a sua manutenção.

Assim, pode-se concluir que é nesta parte do intestino que grande parte dos nutrientes já digeridos
entram em circulação no corpo.

Uma alimentação inadequada vai criar em primeiro lugar problemas no intestino delgado. Por isso é
tão relevante dar a estes roedores uma ração de acordo com as suas necessidades. A partir daqui os
alimentos digeridos resumem-se basicamente a fibras cruas, ou seja, a componentes da parede celular
das plantas.
Intestino grosso
Nesta fase da digestão ocorre o início da fase de produção de fezes. No entanto, o bolo fecal é
ainda bastante mole e macio, muito diferentes das fezes que serão excretadas.

As paredes do intestino estão protegidas por uma camada de muco que garante o transporte
deste material até ao ânus. No entanto, ainda há tempo para que vitaminas, especialmente do
complexo B, assim como algumas proteínas, sejam absorvidas. Nesta fase ocorre também a
recuperação de água. Além disso, em toda esta parte do intestino grosso existem bactérias que
fazem fermentação e processos metabólicos específicos. É a altura em que a parede intestinal vai
absorver ácidos gordos de cadeia curta. A partir desta fase esses nutrientes já não podem ser
absorvidos.
Saúde
Os porquinhos-da-índia abissínios são considerados uma raça robusta. Apesar disso, pode sofrer
das doenças típicas da espécie, como dentes desalinhados, situação que pode ocorrer devido a
uma alimentação ou posição incorretas.
Além disto, alguns aspetos podem correr
mal na criação. Um exemplo importante é
o do assim chamado gene ruão (cor do
pelo). Ou seja, o cruzamento entre dois
porquinhos-da- índia ruão daria origem a
descendentes com deficiências genéticas
cujas consequências podem mesmo ser
fatais.
Chinchila
As chinchilas são roedores herbívoros com
uma grande esperança média de vida, pois
costumam viver entre 10 e 20 anos. Estes
animais são muito sociáveis, sobretudo com
os da sua espécie. A maioria das doenças
que têm são devidas a uma dieta
equilibrada, pelo que saber a correta
alimentação das chinchilas é fundamental
para que estes roedores cresçam saudáveis
e de forma adequada.
Nutrição
As chinchilas, tal como os porquinhos-da-índia, têm dentes com crescimento contínuo durante a sua
vida, sendo importante ter sempre à disposição feno de boa qualidade para permitir o desgaste
dentário. Estes mamíferos são fermentadores do intestino grosso, assim, é importante que a dieta seja
rica em fibra.
Para além do feno, a ração homogénea
peletizada para chinchilas, vegetais com folhas
verdes (repolho deve ser evitado, por que
causa flatulência) e água (disponibilizada em
bebedouro ou taça) fazem parte da dieta
destes animais. A fruta não deve ser dada com
frequência, mas sim como uma guloseima,
pois estes mamíferos têm predisposição para
obesidade.
Dieta básica
A sua alimentação baseia-se principalmente em 3 componentes com as suas correspondentes
percentagens:

 75% de feno
 20% de ração (peletizada) e mistura de alimentos
 5% de verduras e frutas

Além disso, deve ter em conta que o aparelho digestivo destes roedores é muito delicado (a flora
intestinal), pelo que se tiver de introduzir um novo alimento na sua dieta, terá de o fazer muito
pouco a pouco para se habituarem adequadamente. A mobilidade intestinal das chinchilas
também deve estar continuamente ativa para um correto funcionamento do seu organismo.
Dieta básica
A correta alimentação das chinchilas deve ser composta pela seguinte dieta:

 32% de hidratos de carbono


 30% de fibra
 15% de proteína
 10% de alimento húmido
 6% de minerais
 4% de açúcar
 3% de gorduras saudáveis

No entanto, devemo-nos lembrar que para além de uma alimentação adequada, estes animais
devem contar com água limpa e fresca 24 horas por dia e uma gaiola bem cuidada e limpa para
viver.
O feno
O feno é o alimento base para estes roedores. A sua percentagem corresponde a 75% da
alimentação total, devido a ser composto principalmente de fibra e celulose. Estes
elementos não podem faltar na alimentação das chinchilas, porque são os que o intestino
destes animais precisa para estar em contínuo movimento e, também para o desgaste
progressivo dos seus dentes pois, tal como acontece com outros roedores, os dentes das
chinchilas nunca param de crescer. Também existem alguns suplementos de cálcio como
pedras ou blocos de cálcio para as chinchilas desgastarem os dentes, mas em geral, com a
ingestão de feno já é suficiente.

Para a correta alimentação das chinchilas,


recomenda-se diferentes tipos de feno para
chinchilas, como o dente-de-leão, o feno de timothy,
o de cardo mariano, e o de alfafa, para que a
chinchila adquira todos os nutrientes que precisa no
seu organismo e além disso, não se aborreça
comendo sempre o mesmo.
A ração ou pellets
A ração ou os pellets (barrinhas de cor verde geralmente) são também um elemento principal para a
alimentação das chinchilas. O mais importante é que a ração seja de qualidade e adequada para estes
roedores, e não seja para outros animais como hamsters ou cobaias. A sua percentagem corresponde
a uns 20% no total, que se pode dividir em 15% de ração de alta qualidade ou pellets, e uns 5% de
misturas. As misturas são uma mistura de diferentes alimentos adequados para as chinchilas

A quantidade recomendada de ração diária para chinchilas


é de 30 gramas ao dia, ou seja, um pequeno punhado
diário. Mas este valor é aproximado e deve ser
reconsiderado segundo as necessidades da chinchila, seja
porque tem alguma doença ou porque é mais pequena ou
mais adulta.
As verduras e as frutas
As verduras e frutas constituem a menor percentagem da alimentação das chinchilas, apenas
uns 5%. Apesar de serem muito saudáveis e constituir uma grande fonte de vitaminas e
minerais para estes roedores, recomenda-se uma ingestão moderada, sobretudo de frutas,
porque podem causar diarreia e outras condições mais graves. Uma porção diária de fruta ou
verdura será suficiente para cobrir as necessidades alimentares da nossa chinchila.

As verduras mais recomendadas são


aquelas de folha verde, como por exemplo,
as folhas de cenoura, as de endívia, a
rúcula, as acelgas, os espinafres, etc. Em
contrapartida, as frutas mais
recomendadas é a maçã, embora possa
experimentar dar-lhe de comer outras
frutas que gostem, mas o melhor é que
sejam sem caroço.
Guloseimas
Os frutos secos sem sal são as guloseimas das chinchilas. As sementes de girassol, as avelãs,
as nozes ou as amêndoas, são alimentos que estes roedores gostam. Claro que, sempre com
moderação, em quantidades muito pequenas e tendo cuidado com a alimentação da sua
chinchila não se baseie apenas em guloseimas.
Digestão
As chinchilas são animais monogástricos, ou seja, possuem um estomago simples, mono
compartimentado (onde os alimentos passam por um primeiro processo de digestão), e
um ceco, uma porção do intestino onde se encontra uma cultura de bactérias responsáveis
pela fermentação dos alimentos e por degradar as partículas de celulose, o principal
componente das plantas, que caso contrário, não seria ingerido. Já no intestino grosso, apenas
uma pequena parte dos nutrientes é absorvida, perdendo-se o restante nas fezes.

Algumas fezes são posteriormente consumidas e novamente digeridas pela chinchila,


proporcionando um reaproveitamento dos nutrientes que não são absorvidos pelo intestino
numa primeira digestão. A este processo chamamos cecotrofia.

Este processo é benéfico, pois contém um elevado teor nutricional e culturas vivas de bactérias
que ajudam a manter a flora intestinal da chinchila saudável.

Todo este processo de digestão tem uma duração média de quinze horas.
Esquilo da Mongólia
Conhecidos como ratos-do-deserto, gerbos ou esquilos da Mongólia, pertencem a uma família
diferente, só sua e não são ratos nem esquilos. O nome científico dos gerbos da Mongólia, Meriones
unguiculatus, significa pequeno guerreiro com garras.
Ele pode ser criado como animal de estimação, por conta de ser um animal pacífico e sociável.
O gerbo tem orelhas pequenas e pelos na cauda, para
melhor conservar o calor. Em ambiente selvagem, os
gerbos vivem em famílias de até 20 indivíduos, liderados
por um macho e uma fêmea. Apenas esses procriam no
grupo. Todos esses roedores são escavadores talentosos:
eles usam as patas dianteiras, curtas, para cavar, e as suas
longas patas traseiras arremessam a areia longe.
Esquilo da Mongólia
Os gerbos cavam várias câmaras nas suas tocas. Elas servem para armazenar comida, dormir, e
fazer as suas necessidades. As tocas têm mais de uma saída, para o caso de ser preciso escapar
de predadores, como as cobras. Asseados, gostam de tomar "banho": eles rebolam na areia para
retirar a sujeira de seus corpos. A limpeza, para os gerbos é, além de um ato de higiene, uma
forma de estabelecer uma ligação social.
Ao contrário de seus primos hamsters,
que se limpam sozinhos, os gerbos
limpam e penteiam-se uns aos outros.
Cuidados a ter:
Para quem deseja ter um gerbo como animal de estimação, existem cuidados muito especiais a
serem tomados, tanto para o bem-estar do roedor, como para os outros habitantes da residência.
Alguns desses cuidados são:

• Manter a higiene do terrário do gerbo


• Evitar o contacto de outros animais como cães e gatos com o gerbo, para evitar o stress do
roedor, bem como risco de vida
• Dar alimentação adequada ao gerbo e usar bebedouros próprios para ele.
• Não fornecer brinquedos de plástico, pois o gerbo vai roer e poderá ter problemas
gastrointestinais
• Estar sempre atento a sinais como: focinho vermelho, cauda roída, inchaços (podem ser
tumores) e qualquer outro alerta de anormalidade. Nesses casos, deve- se procurar um
veterinário
Digestão
O trato gastrointestinal do gerbo da Mongólia é semelhante ao dos outros roedores, ou seja, é
monogástrico, com um estômago florestal e um estômago glandular.

O intestino tem um ceco bem desenvolvido com saculações. As camadas da parede intestinal são
constituídas pela túnica mucosa com a lâmina epitelial da mucosa, a lâmina própria da mucosa e a
lâmina muscular da mucosa. A tela submucosa contém vasos sanguíneos, vasos linfáticos e o plexo de
Meissner. A túnica muscular é constituída por uma camada interna de musculatura circular e uma
camada externa de músculos longitudinais. Externamente, o tubo do trato gastrointestinal é coberto
pela túnica serosa.
Alimentação
Os esquilos da Mongólia são granívoros (comedores de sementes). A dieta dos gerbos consiste
principalmente de sementes e um pouco de alimento vegetal na forma de ervas, mas também
proteínas. Gerbos capturam pequenos insetos na natureza, por isso é bom se sua dieta também
contém proteínas animais.

Uma percentagem de proteína ideal para o crescimento de Gerbos parece ser de 16%.A percentagem
de fibra bruta na dieta deve ser de no máximo 10% para ótima digestibilidade e absorção da dieta.

Como os gerbos vivem naturalmente em áreas secas, eles são muito econômicos com a água. Os
gerbos não bebem muito e produzem pouca urina. No entanto, devem ter sempre água potável fresca
e limpa disponível.

Muito ativos por natureza, estes pequenos roedores precisam de muita energia, mas também de uma
boa alimentação para estarem em boa forma. A saúde e o bem-estar de um gerbo dependem de uma
alimentação correta, rica, mas acima de tudo equilibrada.
Alimentação
Para além da ração, pode-se fornecer outros alimentos, mas em pequenas quantidades. Os mais
seguros são os seguintes:
 Frutas: Deve-se retirar as sementes e limitar as frutas ácidas. As frutas mais seguras para o
gerbo são: abacaxi, ameixa, amora, banana, uva, laranja, maçã, mirtilo, manga, mamão,
morango, melancia, marmelo, pêssego, damasco, pêra, tomate, figo, framboesa e a groselha.
 Vegetais: Especificamente espargos, beterraba (fresca), pimentão, favas, brócolos, cenoura,
couve, couve-flor, courgette, agrião, feijão verde, pastinaga, ervilha, batata e batata-doce
(cozidas), milho doce e agrião.
 Sementes e outros alimentos: Nomeadamente amêndoa (sem casca), avelã, amendoim
(sem sal), sementes de abóbora, sementes de girassol, nozes, pinhão, alface (evitar alto teor
de água), aveia, cevada, massa (seca ou cozida), manteiga de amendoim (sem sal), arroz
(cozido), quinoa (cozida) e leite de soja.
Alimentação
Os legumes fornecem vitaminas e minerais ao roedor, mas não devem ser propostos em
abundância. Como não há legumes no ambiente natural do gerbo, o seu sistema digestivo pode
apresentar problemas. O alto teor de água e açúcar podem originar consequências prejudiciais ao
sistema digestivo do animal. Além disso, muito açúcar pode aumentar o nível de açúcar no sangue.

Alimentar um gerbo requer muito cuidado, pois o menor passo em falso pode levar a sérios
problemas digestivos. Para que o roedor permaneça dinâmico e com boa saúde, é essencial
escolher cuidadosamente o tipo de alimento que deseja oferecer. Isto é ainda mais importante
quando se trata de refeições prontas e completas.
Alimentação
Em resumo, a escolha deve ser sistematicamente baseada no estilo de vida do gerbo, bem como
nas especificidades que lhe são próprias. Considere o seu ambiente, a sua idade, mas também o
seu grau de atividade. Obviamente, um gerbo que brinca muito precisará de mais energia, assim
como uma fêmea prenha.
Curiosidade sobre os coelhos
Ao contrario do que muita gente pensa os coelhos
não são roedores! São lagomorfos.
O que mais diferencia os coelhos dos roedores são
os dentes: eles possuem quatro dentes incisivos
(dois superiores e dois inferiores), já
os roedores têm apenas dois.
Não é somente por conta dos dentes que coelhos
costumam ser chamados de roedores. Na verdade,
os animais destas duas ordens têm vários
comportamentos em comum. Por isso é que os
cuidados com eles também tendem a ser parecidos

Você também pode gostar