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BAKHTIN; VOLOCHINOV. “Marxismo e filosofia da linguagem”. C.

3, pp __ - __

Seminário de Linguagem Sociedade e História:


Cap. 3: FILOSOFIA DA LINGUAGEM E PSICOLOGIA OBJETIVA

Divisão em 9 partes conforme proposto pelo autor:

Parte 1:
 A tarefa da definição objetiva do psiquismo: definir consciência
 Consciência: pesquisa subjetiva do homem; reduzida e estudada apenas do
ponto de vista biológico porque é formada através do meio social; psiquismo
subjetivo é esperado por fatores sociais
 É o objeto de uma análise ideológica de onde se depreende uma
interpretação sócio-ideológica
 Psiquismo subjetivo: é uma bagunça de abstração; tem uma base de
formação ual!; o signo (semiótico)
 Psiquismo subjetivo = consciência: região de fronteira entre o mundo exterior
e o organismo de contato entre ambos
 O atendimento de ambos se dá pelo signo (o psiquismo subjetivo só poder
ser analisado ao signo); psiquismo subjetivo se dá pela palavra

Parte 2:
 A ideia da psicologia compreensiva e interpretativa (ideia antiga)
 fundamentação nas ciências ideológicas
 Wilhelm Dilthey:
- se tirar a significação da atividade psíquica o que sobra são processos
fisiológicos apenas
- vivência significa e não apenas existe
- significação como forma de afirmação
- psicologia: objetivo de descrever e compreender o psíquico
- ideia fundamentada no idealismo
- a ideologia é explicada a partir da psicologia como sua expressão
- Dilthey não considerou o caráter social do signo e nem a relação completa
da significação com o signo
- para ele o signo só se torna signo quando há uma expressão interior
(psíquica) dentro dele
- retira o sentido do mundo material e o transporta para o mundo espiritual
- não há como separar a significação de um signo. O signo é um objeto real
e a significação dele deve ser entendida e interpretada a partir desse objeto
- a passagem da vivencia para sua expressão é quantitativa e e se realiza
nos limites de uma mesma qualidade
- todo material significo pode mudar em outro, como expressão fácil para
verbal, mas essa mudança nunca extrapola os limites do material significo

Parte 3: A realidade sígnica do psiquismo

 Tudo o que acontece dentro do organismo pode tornar-se material de


experiência de vida. Tudo que é interior pode ser exteriorizado ou
adquirir significação sígnico. Afirma o discurso interior como material
sígnico do psiquismo, e o que é isso? No livro ele diz “grande
quantidade de movimento dotados de significação sígnica”, ou seja,
conjunto de fatos que juntos possuem esse sentido psíquico tão
buscado
 Palavra é a base para o pensamento por assim dizer. Se retirar a
palavra perde o fator principal do psiquismo e se retirar todos os
movimentos que geram a palavra não haveria mais o psiquismo
Ele separa agora a fisiologia do psiquismo apresentando o que o
fisiólogo estudante é apenas os movimentos e não os significados
 Depois mostra a relação do fisiologista e do biólogo de saberem a
função social da expressão. O biólogo precisa saber onde o ser humano
pertence especificamente o fisiólogo não precisa do psiquismo para ver
um reflexo condicionado ou seja não precisa das significações
ideológicas.
 Objeto da psicologia é o conteúdo do psiquismo do organismo individual.

Parte 4: O ponto de vista da psicologia funcional


 Não é o conteúdo do psiquismo e sim a função desse conteúdo no
psiquismo individual
 Conteúdo da vivência difere de psiquismo mas se iguala fenômeno físico
direcionado à vivência
-Este aspecto do conteúdo objetivo da vivência pertence à natureza, à
cultura, à história então está fora da psicologia
-Outro aspecto da vivência é a função de um determinado conteúdo
objetivo na unidade fechada da vida psíquica individual
 Psicologia funcional > não é o que da vivência mas sim o como
O psicólogo estuda como são pensados os conteúdos objetivos no
psiquismo individual subjetivo
Oposta à psicologia interpretativa de Dilthey
Estabelece uma fronteira essencial e rígida entre o psiquismo e a ideologia
Tudo que tem significação é excluído dos limites do psiquismo
Função psíquica não é um processo fisiológico
A não compreensão do signo ideológico e da natureza específica da sua
existência <- o problema da ideologia
O problema do psiquismo não poderá ser resolvido enquanto o problema do
ideológico não tiver solução
Parte 5: O psicologismo e o antipsicologismo

Psicologismo espontaneísta e antipsicologismo agudo (oscilação do


psicologismo fundamentalista)
Acabam com o esudo da pesquisa subjetivista que se dá pelo mundo
externo através do signo
Vai

Alternância do psicologismo e antipsicologismo é destacadar uma síntese


dialética
Filosofia burguesa até o presente não soube solucionar de maneira
apropriada com o problema da ideologia e com o da psicologia
Não correlacionam o psiquismo subjetivo com a ideologia
Parte 6: Discurso interior
Signo ideológico promove o limite da diferença entre psicologia e idealismo
O signo exterior se banha nos signos interiores
O signo exterior tem origem no local de armazenamento dos signos interiores e
ele se renova quando a sua compreensão é renovada
O problema de estabelecer limite entre psiquismo e ideologia é que o
psiquismo é individual e a ideologia é social SÓ QUE NÃO
O social significa natural, ou seja, individuo como posto na biologia Assim, o
psiquismo tb se torna individual
Individual: ser da naturez e personalidade
Cada produto ideológico tem a sua individualidade do criador
PSIQUISMO
estágio de desenvolvimento interior
elementos ideológicos unidos não naturalizados
IDEOLOGIA
processo de exteriorização do material ideológico
pensamento toma forma apoiando-se aos signos ideológicos assimilados
anteriormente
2 orientações para a expressão semiótica
1 - Direção ao sujeito
2- a partir do sujeito com direção a ideologia
Parte 7: Signo interior

A vivência que é apresentada somento para a auto-observação – introspecção


Experiência exterior romperia a auto-observação? Se você entende como
funciona tudo que ele tá falando no capítulo não há rompimento
O signo interior representa também o signo exterior
A auto-observação só acontece se for dito em voz alta ou ao menos escrita tem
que sair da mente pro mundo não importa como
A partir da auto-observação pode se desenvolver em uma auto-objetivação
moral mas também pode chegar à compreensão
A auto-observação acaba quando não há mais nada para observar
A análise do discurso interior lembram os parágrafos do discurso interior
lembram os parágrafos do discurso monólogo
Basicamente falar sozinho manter um diaogo mental só que sem formar
efetivamente aplavras
Tudo nesse tópico sobre discurso inteiror é além da linguística então ele só
quis falar pra dar mais trabalho pra nós

Partes 8 e 9: A natureza sócioideológica do psiquismo e Conclusões

Delimitação de fronteiras entre o psíquico e o ideológico; psíquico


extraterritorial ao organismo do indivíduo signo ideológico (exterior pro inteiror)
“deve entrar no inteiror do organismo para se concretizar”
Atividade psíquica – interior ao exterior
Ele põe uma dialética indissolúvel: psiquismo termina quando se torna
ideologia e a ideologia termina onde se começa o psiquismo. Interação
dialética entre signo interior e exterior Bakhtin não foi compreendido não foi
adequada
Crítica ao Simmel: pois para ele é ignorado o signo como uma forma de
realidade comum ao psiquismo e à ideologia, menospreza o aspecto social
tanto psíquica qto ideológica

Síntese dialética viva entre psíquica e o ideológico entre interior e exterior é


sempre reiterado na palavra mesmo que insignificante. No ato discursivo a
experiência de vida subjetiva é eliminada da fala objetiva, no entanto, no ato de
receptor se torna subjetiva na compreensão receptiva toda palavra é composta
de muitos ênfases sociais multidirecionais e é o produto de muitas interações
de forças sociais ao sair de um indivíduo.

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