03/12/2016 Revista 

Portuária ­ Economia e Negócios ­ A Ineficiência da Infraestrutura Logística do Brasil

sábado, 03 de dezembro de 2016

(/noticia/16141)
23/09/2014 00:00
Últimas Notícias
A Ine ciência da Infraestrutura Logística
do Brasil Notícias
(/noticia/16141)
Por Maxwell Augusto Meireles Barboza Notícias distribuídas pela PR Newswire

Di culdades e custos do transporte de cargas no país. OneCoin oferece dinheiro digital para
todos através da Criptomoeda Global
Gravata (http://www.revistaportuaria.com.br/prnewswire?
Este trabalho aborda o custo e as di culdades do transporte de cargas em virtude da ine ciência da rkey=20161202PT58676& lter=7834)
infraestrutura logística no Brasil. Tal abordagem se justi ca devido os custos logísticos serem bastante SÓFIA, Bulgária, sex, dez 2 2016 15:00
signi cativos, em especial com transporte que no âmbito das empresas acabam por elevar o preço dos OneCoin, a primeira e única criptomoeda
produtos, tornando o país menos competitivo no cenário internacional. O trabalho analisa a ine ciência do mundo a guardar documentos KYC em
da infraestrutura logística e do transporte de cargas no Brasil, visualizando os gargalos e as necessidades seu blockchain, estabeleceu um objetivo
de investimentos nos diversos segmentos através das políticas públicas e investimentos do setor privado. desa ador – tornar-se a moeda virtual
global preferida dos usuários comuns.
  (Logo:
Introdução
Genesys completa a aquisição da
Não há crescimento econômico sustentável sem a existência de infraestrutura e ciente e e caz, que Interactive Intelligence para criar a
atenda aos objetivos diversos de uma nação: viabilizando o produto potencial, integrando a população à empresa líder do mundo em experiência
economia nacional, por meio de modais de transportes e sistemas de comunicações e cientes que do cliente omnichannel
interliguem, de fato, as regiões do país e minimizem o desperdícios de recursos ao otimizar sua utilização. (http://www.revistaportuaria.com.br/prnewswire?
A grave crise nanceira do Estado brasileiro, nas duas últimas décadas, tornou-o incapaz de gerar rkey=20161201PT47652& lter=7834)
poupança para nanciar o investimento necessário nesta área. O rápido declínio dos investimentos das SAN FRANCISCO, qui, dez 1 2016 23:03
estatais, particularmente a partir de 1984, levou à deterioração dos serviços e do estoque de capital em A Genesys® (www.genesys.com/pt), líder
infraestrutura, o que provocou elevação dos custos gerais da economia, traduzidos em perdas mundial de soluções omnichannel para
substanciais de competitividade interna e externa, causadas por ine ciências na produção de serviços de contact centers e experiência do cliente,
transportes. completou a aquisição da Interactive
Intelligence anunciada previamente. Logo -
O Governo ciente da precariedade da infraestrutura lança em 2007 o Programa de Aceleração do
http
Crescimento (PAC) com o objetivo de reduzir as de ciências do Brasil em quatro áreas principais:
saneamento, logística, energia e habitação. A economia brasileira e a carência do país em infraestrutura Operative, Inc. anuncia aquisição pela
logística vêm levando o governo brasileiro a priorizar o setor de transportes no PAC. A precariedade da SintecMedia
infraestrutura de transporte, brasileira, pode ser vista através do Índice de E ciência Logística, criado pelo (http://www.revistaportuaria.com.br/prnewswire?
Banco Mundial em 2007, no qual o Brasil ocupa, apenas, o 41º lugar numa lista de 155 países. rkey=20161201PT57986& lter=7834)
  NOVA YORK, qui, dez 1 2016 17:30
NOVA YORK, 1 de dezembro de 2016
1 Conhecendo os problemas dos modais de transporte no Brasil /PRNewswire/ -- A Operative Media, Inc.,
O problema e o desa o para o setor de transportes estão no processo de distribuição, no trajeto das líder mundial em soluções de gestão de
fábricas até o cliente nal. A etapa de distribuição deve ser analisada com a sua devida importância, pois publicidade digital para os principais
este envolve mais do que carregar e descarregar mercadoria e ou produtos, tendo um alto grau de grupos de comunicação, anunciou hoje que
complexidade. O grande desa o da área de logística é descobrir e selecionar o melhor modal a ser será adquirida
utilizado, para cada tipo de transporte. Transporte rodoviário, aéreo, marítimo ou ferroviário. Cada rota
IBS Software assina contrato de longo
há uma ou mais possibilidades de escolha, que dependem de fatores determinantes, entre eles a
prazo com Asiana Airlines
disponibilidade de infraestrutura, contudo a escolha do modal deve ser feita mediante análise profunda de
(http://www.revistaportuaria.com.br/prnewswire?
custos. Não se pode dizer que exista um modal mais “adequado” dentro das atividades logísticas. Os
rkey=20161201PT58376& lter=7834)
diversos modais são escolhidos dentro de uma relação de custo-benefício, conforme o nível de serviço
SEUL, Coreia do Sul, qui, dez 1 2016 16:23
esperado pelo cliente em receber as mercadorias, conforme citação de Keedi e Mendonça (2000), cada
A IBS Software (IBS), especialista em
tipo de modal apresentado, possui peculiaridades e características próprias, que não nos permite a rmar
soluções de TI para transporte e logística,
qual é a melhor opção de modal a ser utilizado. A partir da comparação entre estes modais é possível,
assinou um contrato multi-milionário em
identi car qual é o melhor ou mais adequado para cada situação a ser empregado.
dólares de 10 anos com a Asiana Airlines
Dentre os modais citados, o aeroviário é o mais rápido, e também o mais caro, sendo utilizado Cargo, uma das maiores transportadoras
normalmente para transporte de produtos perecíveis e, encomendas urgentes. Keedi (2004, p. 38) ensina
que o modal aéreo realiza o papel mais ágil entre todos os modais, no entanto merece atenção em relação Navegg - Como otimizar o uso de dados no
a sua estrutura de funcionamento. Já os modais com custo mais acessível, como o marítimo e o ferroviário, Natal
esbarram na desvantagem dos prazos de trânsito maiores. No Brasil, o transporte rodoviário ainda acaba (http://www.revistaportuaria.com.br/prnewswire?
sendo a opção mais viável, pois tem um custo adequado e um prazo de entrega razoável, atendendo a rkey=20161201PT58822& lter=7834)
maioria dos tipos e segmentos de clientes. CURITIBA, Brasil, qui, dez 1 2016 15:58
A data mais importante do ano para o
Os modais brasileiros em geral apresentam problemas e precisam de investimentos do governo para comércio está se aproximando. Por isso, as
melhoria e possível adequação das suas de ciências. O sistema rodoviário, o mais utilizado no país, empresas precisam otimizar o uso de dados
enfrenta situação ruim fora dos eixos das grandes capitais. As estradas são precárias e não oferecem para realizar ações mais assertivas, captar
segurança ao transporte. O sistema adotado para as privatizações dos pedágios acabou por onerar o a atenção do cliente e converter.

http://www.revistaportuaria.com.br/noticia/16141 1/6
03/12/2016 Revista Portuária ­ Economia e Negócios ­ A Ineficiência da Infraestrutura Logística do Brasil
transporte, deixando o custo dos fretes mais alto. O transporte ferroviário poderia ser uma opção
'Tecnologia proporciona igualdade na
interessante, dada à extensão territorial do país, mas ainda enfrenta di culdades de integração e de
concorrência', diz CEO da SAP Brasil em
renovação tanto da infraestrutura básica como das composições. Com a privatização, espera-se um ganho
SEMINÁRIO MULHERES LÍDERES
quantitativo e qualitativo no setor, porém os resultados ainda demorarão a aparecer, visto a defasagem e
(http://www.revistaportuaria.com.br/prnewswire?
o abandono sofrido pelo setor nas últimas décadas. Segundo (Vianna, 2004) nossas rodovias sofrem há
rkey=20161201PT58724& lter=7834)
décadas com a falta de investimentos governamental, ao modal que transporta 80% de nossa produção, e
SÃO PAULO, qui, dez 1 2016 15:23
que ainda sim, se encontra em estado precário, com trechos em péssimo estado e trechos quase
"A tecnologia proporciona igualdade nas
inexistentes.
condições de concorrência porque
Os portos também precisam de investimentos para sua expansão e modernização. O setor esbarra em democratiza o mundo dos negócios para
várias barreiras legais para sua expansão devido às necessidades ambientais e de mão de obra, que empreendedores e pequenas empresas",
querem manter privilégios completamente incompatíveis com a realidade do mercado atual. Ainda o destacou Cristina Palmaka, CEO da SAP
sistema portuário brasileiro acaba perdendo em produtividade pela falta de equipamentos necessários Brasil, na quarta
para movimentação de cargas. Esta defasagem está ligada ao passado recente de nossas exportações, pois
o Brasil tinha como base de exportações os produtos primários, estes são transportados a granel e até "Impulsionada por jovens, nova epidemia
1995 o país não realizava operações de contêineres na cabotagem, incrementado este processo apenas de HIV/AIDS não está descartada", alerta
no nal da década de 90 (OLIVEIRA, 2005). Fundo PositHiVo
(http://www.revistaportuaria.com.br/prnewswire?
Para que se possam identi car com facilidade os problemas geradores da ine ciência do transporte de
rkey=20161201PT58632& lter=7834)
cargas no Brasil, serão analisados individualmente, a seguir, os problemas de cada modal de transporte.
SÃO PAULO, qui, dez 1 2016 14:48
1.1 Transporte aéreo Foi apresentado ontem pelo Ministério da
Saúde o novo boletim epidemiológico de
No transporte aéreo a falta de infraestrutura logística e a burocracia no transporte, fazem com que a
HIV/AIDS no Brasil. O novo relatório
liberação das mercadorias demore até uma semana. Já no comércio exterior, as mercadorias de primeira
apresenta dados ainda mais alarmantes do
classe normalmente viajam de avião. No Brasil temos menos de 1% do transporte de cargas para o
que havia conhecimento até o momento.
exterior sendo feito por aviões, estas mercadorias representam mais de 10% do total. Nos aeroportos
Um dos
normalmente chegam apenas produtos com alto valor agregado e que necessitam ser entregues com
urgência. O transporte de mercadorias através do modal aéreo se caracteriza por serem ágeis e indicados TRACE lança o TRACE Matrix, a edição de
para mercadorias de alto preço, pequenos volumes e encomendas com urgência (FIRJAN, 2013). 2016 sobre o índice de risco de suborno
em negócios globais
É mais competitivo e utilizado para produtos eletrônicos, como por exemplo, computadores, softwares,
(http://www.revistaportuaria.com.br/prnewswire?
celulares, etc., e que necessitam de um transporte rápido em função do seu valor agregado, também
rkey=20161201PT57442& lter=7834)
devido à sensibilidade e a desvalorização tecnológica destes produtos (KEEDI, 2000, p. 209). Entretanto
ANNAPOLIS, Maryland, qui, dez 1 2016
nos aeroportos brasileiros, esta vantagem competitiva do modal aéreo de entrega rápida, acaba se
10:00
perdendo devido à burocracia. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, 2013, divulga um estudo que
A TRACE International, a organização líder
mostra que, em cinco aeroportos brasileiros de carga, o tempo de liberação dos produtos é de
na de nição das normas contra subornos,
aproximadamente 175 horas. Esta espera parece mais longa se compararmos com outros aeroportos do
anunciou o lançamento de uma nova
mundo. Por exemplo, em Londres, a liberação da carga demora cerca de oito horas, já nos Estados Unidos,
edição do TRACE Matrix, um índice de
seis horas, e, na China, demora só quatro horas. Um dos setores mais prejudicados é o farmacêutico. Uma
riscos de subornos em negócios globais.
carga de remédios de R$ 35 milhões tem o custo no valor de R$ 287 mil no aeroporto do Rio de Janeiro.
Desenvolvido
Esta despesa é aproximadamente 40 vezes maior do que o custo para se transportar a mesma carga no
aeroporto de Cingapura (FIRJAN, 2013).
Contra o aquecimento global: Legrand
1.2 O transporte rodoviário rea rma sua decisão de reduzir seu
consumo de energia
O transporte rodoviário é o principal meio de transporte de cargas no Brasil. Mesmo o Governo Federal
(http://www.revistaportuaria.com.br/prnewswire?
aumentando os investimentos nos demais modais, o modal rodoviário ainda é bastante expressivo, sendo
rkey=20161201PT56779& lter=7834)
responsável por quase 63% e 770 bilhões de toneladas por quilômetro útil, movimentadas em nosso país
LIMOGES, França, qui, dez 1 2016 08:00
no ano de 2008. Este volume é superior ao registrado em 2006 quando atingiu 14%, segundo estudo do
O grupo se une ao programa Science Based
Instituto (ILOS, 2012a).
Targets e apoia a Global Alliance for Energy
A grande utilização do modal rodoviário e devido o mesmo ser um dos modais com preço unitário mais Productivity (Aliança Global para
elevado, perdendo apenas para o aéreo, faz com que o transporte rodoviário tenha grande impacto nos Produtividade Energética). A poucos dias
custos logísticos do Brasil. Apesar do país possuir uma extensa malha rodoviária, uma das mais extensas da entrada em vigor do acordo de Paris
do mundo, o Brasil ainda está muito atrasado se compararmos com as potências mundiais, tendo apenas
13% de nossas rodovias pavimentadas. Já os Estados Unidos, possui características territoriais Première mundial do BMW Art Car por
semelhantes a do Brasil, possui 4,37 milhões de km de rodovias pavimentadas, aproximadamente 20 John Baldessari na Art Basel em Miami
vezes maior do que a malha brasileira que é de aproximadamente 214 mil km. A Índia possui expansão Beach 2016
territorial três vezes menor que a brasileira e mesmo assim possui uma malha rodoviária pavimentada (http://www.revistaportuaria.com.br/prnewswire?
aproximadamente sete vezes maior do que a do Brasil (BRASIL, 2010). rkey=20161201PT54114& lter=7834)
MIAMI BEACH, Florida, qui, dez 1 2016
O conjunto dos fatores resulta para este problema enfrentado pelo Brasil, o asfalto de má qualidade, falta 04:00
de conservação, falhas de construção, e o excesso de peso dos caminhões são fatores que afetam MIAMI BEACH, Florida, 1 de dezembro de
diretamente as condições das rodovias. Alguns estudos apontam que 1% de carga acima do limite em um 2016 /PRNewswire/ -- Durante a
eixo aumenta em 4,32% o desgaste do pavimento. Logo, se a sobrecarga for de 5%, uma rodovia que foi exposição da Art Basel em Miami Beach
projetada para durar dez anos acaba tendo sua vida útil reduzida para 8,1 anos. Se o peso exceder 20%, deste ano, o BMW Art Car por John
esta durabilidade cai para apenas 4,5 anos (REIS, 2011a). Baldessari celebrou sua première mundial,
Este re exo do mau estado das rodovias é traduzido através do aumento no custo operacional do em 30 de novembro
transporte de carga. Os buracos na pista levam os veículos a diminuírem a velocidade, diminuindo também 12
o número de viagens possíveis de se realizar por dia e, consequentemente, aumenta o custo por viagem.
(http://www.revistaportuaria.com.br/prnewswir
Ainda, quanto pior estiver o estado de conservação da rodovia, maior será o desgaste do veículo
aumentando invariavelmente os custos variáveis, como peças, lubri cação, combustível, pneus e lavagem start=2& lter=7834) 3
(REIS, 2011b). De acordo com a CNT (2010), os custos operacionais das frotas nacionais poderiam ser (http://www.revistaportuaria.com.br/prnewswir
reduzidos aproximadamente em 25% caso as rodovias pavimentadas do País estivessem em ótimo estado start=3& lter=7834)  > 
de conservação. (http://www.revistaportuaria.com.br/prnewswir
1.3 Transporte ferroviário start=2& lter=7834)  >> 

http://www.revistaportuaria.com.br/noticia/16141 2/6
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  (http://www.revistaportuaria.com.br/prnewswir
Diversos são os fatores que comprometem a e ciência do modal ferroviário brasileiro. Entre eles, é start=31& lter=7834)
possível identi car gargalos físicos, nanceiros e institucionais. Não é possível apontar apenas uma única
barreira à dinamização do sistema ferroviário, mas a conjunção de todas resulta em uma malha que
necessita de expansão e modernização. No tocante aos gargalos físicos, as Pesquisas CNT de Ferrovias Como desenvolver inteligência
(2011) apontou a existência de mais de 355 invasões de faixas de domínio que forçam a diminuição da emocional para vencer nos negócios
velocidade das composições de 40 km/h para 5 km/h. Essa redução de velocidade restringe a e ciência do (/noticia/17803)
transporte ferroviário, eleva os custos operacionais do modal e o torna menos e caz. Outro entrave físico
identi cado pela Pesquisa da CNT são as passagens em nível que, além de reduzir a velocidade e di cultar
as manobras em áreas densamente povoadas, elevam o risco de ocorrência de acidentes. A análise de
viabilidade mostra que a solução deste problema é economicamente vantajosa, já que os custos das Governadores se reúnem com presidente
intervenções para a eliminação das passagens em níveis mais problemáticos somam R$ 7,1 bilhões Temer para discutir novo regime scal
gerando benefícios socioeconômicos que chegam a R$ 19,2 bilhões. (/noticia/17802)

Ainda conforme a mesma pesquisa, parte dos gargalos identi cados na atual malha brasileira são re exos
do processo histórico de construção das ferrovias no Brasil. Como exemplo, tem-se a não uniformidade da
largura das vias férreas ou bitolas, que di culta a integração do sistema. É interessante observar que essa ACII sedia reunião sobre o Centro
heterogeneidade tem impactos econômicos relevantes no que se refere à operação do modal. A variedade
Integrado de Armazenamento e
de bitolas nas ferrovias nacionais impôs um adicional de custo para o sistema, pois di culta a conexão
Distribuição em Itajaí (CIADI)
entre as malhas e gera custos de transbordo e maior tempo na movimentação. Esses fatores inibem os
(/noticia/17795)
ganhos com economias de escala do transporte ferroviário e reduz os efeitos multiplicadores da provisão
de infraestrutura férrea, como o desenvolvimento de regiões e atividades econômicas impactadas pelo
transporte (CNT FERROVIAS, 2011).

Os investimentos públicos, por outro lado, deveriam ter promovido a expansão da malha com a Maersk Line compra Hamburg Süd e
construção de ferrovias como a Ferrovia Norte-Sul e a Ferrovia de Integração Oeste-Leste. Veri cou-se, forma gigante do transporte marítimo
porém, um reduzido volume de recursos destinados ao setor, o que resultou na não conclusão das (/noticia/17794)
principais obras de infraestrutura ferroviária necessárias à integração do modal (CNT FERROVIAS, 2011).

2 Portos brasileiros Agricultores catarinenses investem no

cultivo hidropônico (/noticia/17790)
 

Como os problemas dos portos brasileiros são vários, será destacada uma pesquisa realizada pelo
Instituto (ILOS 2012b), onde são elencados os principais problemas enfrentados nos portos do Brasil.
Abertas inscrições para intercâmbio na
2.1 Burocracia: A grande quantidade de documentos, as diversas exigências legais das agências
Europa e América do Norte
reguladoras, somado ao tempo de liberação de embarque/desembarque de cargas, devido à veri cação da
(/noticia/17786)
documentação pertinente aos produtos nos portos do País, fazem com que essa burocracia seja o principal
gargalo identi cado pelos usuários do setor portuário em uma pesquisa feita pelo Instituto (ILOS, 2012b).
Aproximadamente 61% dos 189 que foram entrevistados identi caram a presença deste problema nos
portos – este número é bem superior à mesma pesquisa realizada em 2009, quando o percentual era de 13º salário: pagar dívidas, usar no m de
apenas 32% dos entrevistados que citavam a burocracia nos portos brasileiros como um problema, e
ano ou poupar? (/noticia/17778)
também à de 2007 (33%).

2.2 Portos saturados: Observam-se las de caminhões esperando algum espaço para descarregar no
porto de Santos, é uma imagem, comum nos últimos meses, ilustra e destaca como o segundo problema
citado pelos usuários de portos em 2012: a saturação das estruturas portuárias e a inevitável necessidade Quer tirar férias e o chefe não deixa? Tire
de esperar horas ou mesmo dias para embarcar ou desembarcar mercadorias nos pátios. Os essa e outras dúvidas sobre o tema
entrevistados, sendo mais da metade com (53%) apontaram a saturação do porto, como um problema (/noticia/17775)
relevante que atrapalha os negócios. Já em 2007, esse índice era alto, de 51%, em 2009 havia caído para
33%, conforme estudo apresentado pelo Instituto (ILOS 2012b).

2.3 Infraestrutura de acesso rodoviário: Com a saturação dos portos, o acesso à área portuária pelas 13º Salário - tire dúvidas sobre atrasos,
rodovias é o terceiro aspecto mais relevante e mais preocupante por parte dos usuários. O estudo do valores e multas (/noticia/17770)
(ILOS 2012b) mostra que este é um problema que esta perdurando já há alguns anos. Em 2007, 53% dos
entrevistados indicaram o acesso rodoviário como sendo um problema; já em 2009, esse percentual caiu
para 49%; em 2012 subiu para 51%. Observa-se que a insu ciente disponibilidade de vias, próximo às
cidades, di culta o tráfego, gerando engarrafamentos, a de ciência e inexistência de vias exclusivas geram Bandeira tarifária de luz volta a car
competição entre caminhão e ferrovia, quando as mesmas deveriam ser complementares, acaba por se verde em dezembro (/noticia/17768)
tornar a principal reclamação (ILOS 2012b).

2.4 Custo portuário: Entre os entrevistados (51%) identi caram os custos de manuseio da carga no pátio,
a documentação, o deslocamento para o navio, entre outros como sendo o quarto maior entrave deste
setor em 2012. Sendo muito dinheiro gasto para que o usuário consiga importar ou exportar via portos Evento vai reunir contabilistas de todo o
nacionais. Está mesma pesquisa realizada em 2007 apontou o percentual de 47% dos entrevistados, e em Estado em Itajaí hoje, 25 (/noticia/17765)
2009 este caiu para 42% (ILOS 2012b).

2.5 De ciência na armazenagem: Mesmo quando o usuário consegue transpor as las e a falta de acesso
ao porto até chegar ao pátio do terminal, este ainda se depara com a falta de espaço e de capacidade de Evento vai reunir contabilistas de todo o
armazenagem das mercadorias nos portos brasileiros. Em 2012, 49% reclamaram e apontaram este Estado em Itajaí amanhã, 25
problema, em 2009 (31%), já em 2007, registrou o percentual de 51% de descontentamento sobre a falta (/noticia/17764)
de espaço (ILOS 2012b).

2.6 Demora na liberação dos produtos: Exigências burocráticas criam outro problema: o tempo em que as
cargas com as mercadorias são liberadas e chegam ao porto. Conforme a pesquisa realizada pelo Instituto
Ilos ano passado 47% dos entrevistados em 2012 considerava um problema preocupante. A discrepância
Chegou a Black Friday: dicas de como se
com relação à pesquisa de 2009, quando o percentual era de apenas 25%. Um dos fatores que de fato prevenir das fraudes virtuais

http://www.revistaportuaria.com.br/noticia/16141 3/6
03/12/2016 Revista Portuária ­ Economia e Negócios ­ A Ineficiência da Infraestrutura Logística do Brasil
in uenciou para o aumento signi cativo deste número e que ano passado, a Receita Federal implantou (/noticia/17762)
uma operação nos portos do País com a nalidade de conter a ilegalidade no comércio internacional e
aumentou a scalização no canal vermelho, o faz com que se exija a veri cação presencial das
mercadorias. Com o aumento de trabalho, a denominada Operação Maré Vermelha
(http://veja.abril.com.br/noticia/economia/brasileiros-tem-prejuizo-com-operacao-mare-vermelha) Portonave conquista mais dois prêmios
acabou sobrecarregando os scais da Receita, que continuaram a trabalhar em seus turnos normais, (/noticia/17756)
prejudicando as empresas (http://veja.abril.com.br/noticia/economia/empresas-tem-prejuizo-com-mare-
vermelha-da-receita) e brasileiros (http://veja.abril.com.br/noticia/economia/mare-vermelha-acabou-e-
brasileiros-continuam-sem-receber-encomendas) que esperavam mercadorias vindas do exterior.
Contudo há cargas que acabam não sendo recebidas (http://veja.abril.com.br/noticia/economia/mare- 10 ideias para ter funcionários motivados
vermelha-acabou-e-brasileiros-continuam-sem-receber-encomendas). em plena crise (/noticia/17754)

2.7 Custo com demurrage: Este nome se dá quando uma empresa demora em fazer o carregamento ou
descarregamento de mercadorias e o navio acaba ultrapassando o tempo de atracação reservado. Similar
de como é feito em um estacionamento de veículos, cobra-se um adicional pela "estadia" extra e esse 10 sites para monitorar os melhores
custo é chamado de demurrage. A reclamação da cobrança desse pedágio extra vem aumentando,
preços na Black Friday (/noticia/17751)
conforme mostra a pesquisa do Instituto Ilos em 2007, apenas 21% reclamavam; em 2009 subiu para 23%
e em 2012 esse percentual aumentou signi cativamente atingindo 45% (ILOS 2012b).

2.8 Autoridades públicas: A morosidade dos serviços de análise, liberação e autorização das agências
públicas envolvidas com o porto – Anvisa, Ibama, Receita e Polícia Federal. Em 2012, 43% dos Zehn Bier realiza primeira exportação
entrevistados identi caram a existência do problema. Em 2009 o percentual era menor, de 31%. Já em (/noticia/17735)
2007 este item ainda não contemplava a pesquisa. A Secretaria Especial de Portos (SEP) recentemente
desenvolveu o programa Porto 24h, colocando as agências para funcionar durante todo dia, uma iniciativa
para tentar agilizar os processos (ILOS 2012b).
Alesc homenageia Adjori/SC pelos 35
2.9 Janela de atracação de navios: Este termo se dá devido ao espaço de tempo entre a saída de um navio, anos de fundação (/noticia/17730)
a atracação e operação do seguinte em um berço portuário, denominada de janela de atracação, este
aspecto é alvo de queixas dos usuários do setor portuário brasileiro. De acordo com os entrevistados, o
problema é a escassez de mão de obra, em especial os práticos e a defasagem dos equipamentos
brasileiros que acabam por atrasar a movimentação e prejudicam a la de navios, que têm horário Norma internacional vai alterar rotina de
marcado também em outros portos (ILOS 2012b). contabilistas a partir do ano que vem.
2.10 Acesso ferroviário: A de ciência da malha ferroviária do Brasil já é de conhecimento de nossas (/noticia/17723)
autoridades como sendo um gargalo logístico que impede o desenvolvimento da economia do país,
sabendo disso a presidente Dilma Rousseff e sua equipe, tentaram tirar do papel o plano de investir 91
bilhões de reais até 2025 na construção de 10 mil quilômetros de trilhos no território nacional, este
dinheiro que viria captado da iniciativa privada. Os problemas ferroviários são identi cados como um ENAEX 2016: evento discute mercados
problema preocupante por 39% dos entrevistados, contra 33% em 2009 e 36% em 2007 (ILOS 2012b). dos EUA e China para o comércio exterior
brasileiro (/noticia/17718)
 

3 Entraves logísticos no agronegócio brasileiro

Dada a relevância na exportação de commodities para o País, abordarei um pouco sobre o agronegócio Arquivo
brasileiro que é responsável por boa parcela do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que ainda emprega
aproximadamente 38% de mão de obra e realiza 36% das nossas exportações. O agronegócio é o setor
mais importante de nossa economia. Porém, mesmo tendo recordes de safra sucessivos nas últimas
décadas, acaba esbarrando no sistema de transporte e armazenagem, que acaba por comprometer o
escoamento da safra, travando o desenvolvimento ainda maior do agronegócio no Brasil (MENDONÇA,
2009).

Explicando porque se torna necessário esta infraestrutura para o agronegócio, é devido à dimensão
territorial do Brasil, o caminho da fazenda até o porto de exportação é muito longo, necessitando de um
bom sistema de transporte e silos para estocagem dos produtos. O País com sua capacidade instalada têm
condições de armazenar 80% da produção total de grãos, fazendo com que alguns veículos de transporte
como trens e caminhões, acabem se tornando silos móveis para armazenar a produção nacional até o
escoamento dos grãos para portos e ou indústrias (CONAB, 2003).

A produção de grãos do Brasil cresceu 50% entre os anos de 2000 a 2003, já a capacidade de
armazenagem não acompanhou este mesmo desenvolvimento da produção, tendo como crescimento
apenas 5,7%. Este é um dos fatores que fazem com que a rentabilidade dos produtores de grãos seja bem
menor se compararmos com outros países. O aumento da produção agrícola só será e caz com uma
estratégia e com planos concomitantes de escoamento e armazenagem da produção (LIMA FILHO, 2005).

O transporte ferroviário é insu ciente conforme estudo feito pela (CNT FERROVIAS, 2011), as hidrovias
além da baixa extensão é subaproveitada e, apesar do extenso litoral do país, a navegação de cabotagem
não ocupa lugar de destaque, devido aos problemas enfrentados nos portos destacados pelo Instituto
(ILOS, 2012b). Ainda não há um planejamento para integração dos diferentes meios de transporte, de
forma a otimizar o custo-benefício de cada um deles. Todos estes aspectos acabam comprometendo o
custo nal do produto, também coloca em risco a competitividade dos produtos e impossibilita que muitos
negócios sejam executados nos prazos estabelecidos em contrato. Tudo isso acarreta no aumento dos
custos que por sua vez reduz a competitividade dos produtos brasileiros no comércio internacional.

A dependência do modal rodoviário provoca congestionamentos e demora a descarga nos silos e

armazéns dos portos brasileiros, elevando os custos de movimentação. Devido às particularidades do
território brasileiro, o ideal para movimentação da safra seria a utilização dos modais ferroviário e
hidroviário, aumentando em parte a competitividade dos produtos (NOGUEIRA JÚNIOR, 2011). Temos

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como exemplo o custo para o transporte da soja produzida no Mato Grosso, para escoar a produção de
soja até o porto de Santos, acaba tendo um custo três vezes maior que levar a mesma carga do Brasil à
China.

Considerações Finais

A logística é um dos entraves para o crescimento da produção agrícola, industrial, automobilística entre
outros setores no Brasil, no entanto mesmo com essa de ciência o país ainda é considerado um grande
produtor, estando entre os três principais exportadores agrícolas do mundo, atrás apenas da União
Europeia e Estados Unidos.

O investimento realizado em infraestrutura não acompanhou o crescimento da produção, gerando

gargalos logísticos para seu escoamento. O investimento em infraestrutura comparada com países
desenvolvidos foi insigni cante há décadas, logo, retrata a nossa atual conjuntura, aliado ao pouco
recurso destinado para este m, soma-se os desvios de recursos oriundos da corrupção no Brasil.

O maior problema gerado pela falta de infraestrutura é que esta precariedade eleva o valor dos produtos,
fazendo com que os mesmos se tornem menos competitivos no comércio internacional, observamos que o
custo de transporte por ora ca mais barato no transporte do Brasil para outros países, do que dentro do
próprio território nacional.

O País se torna refém do transporte rodoviário, que também não escapa das más condições de
pavimentação das vias, isto quando as mesmas são pavimentadas, este modal já é caro se compararmos
com outros modais, como ferroviário utilizado com alternativa para escoar produtos commodities em
vários países, o fato de o modal rodoviário ter um valor mais alto, aliado a problemas de pavimentação e
falta de estradas pavimentadas acaba por tornar este modal com valor ainda mais elevado.

De uma forma geral, é possível a rmar que, para solucionar os gargalos físicos, de investimento e
institucionais é fundamental uma maior atenção por parte do Governo Federal no que se refere também
ao modal ferroviário. Para viabilizar a modernização e o crescimento da malha serão necessários, além de
incentivos à participação da iniciativa privada, planejamento e comprometimento do ente estatal no que
se refere tanto aos investimentos públicos quanto à garantia de estabilidade institucional.

De fato, observa-se que o governo está ciente da necessidade de reformular e ampliar os investimentos
que há décadas foram insigni cantes se compararmos com investimentos de outros países, só assim
poderá atender com a infraestrutura adequada o crescimento da demanda por exportações do País.
Através do Plano Nacional de Logística Terrestre desenvolvido pelo Ministério dos Transportes que o País
pretende diminuir a dependência do transporte rodoviário e aumentar os investimentos para ampliar o
funcionamento dos portos, aeroportos e malhas férreas, pois só com um plano estrutural logístico
integrado onde possa desenvolver todos os modais de forma a atender a demanda do transporte de
cargas, fará com que o país cresça de forma mais acentuada, caso contrário o Brasil entrará em apagões
logísticos onde os prestadores de serviço, transportadoras, etc, escolherão para quem prestar os serviços.

Referências

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Planejamento, 2010.

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