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O
ideal seria que a totalidade de domicílios fosse visitada e a população recebesse informação
in loco, entretanto isso nem sempre é possível . Alguns passos devem ser observados para o
andamento adequado da visita domiciliar. A visita deve ser regrada, obedecendo sempre os
mesmos critérios, garantindo a cobertura completa do domicílio, incluindo área externa e interna.
• A inspeção domiciliar deve iniciar na parte externa da casa (pátio), nos fundos.
• A inspeção interna deve ser realizada dos fundos para frente da residência.
• Orientar sobre proteções individuais – uso de telas em janelas e portas, uso de repelentes
tópicos e ambientais.
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Criadouros
Todos os depósitos que possam armazenar água são considerados possíveis criadouros. E
sempre que possível devem ser eliminados.
Depósitos
Focos e técnicas de pesquisa: os depósitos devem ser inspecionados com uso de fonte
luminosa (lanterna ou sol+espelho), observando que as larvas e pupas tendem a se refugiar no
fundo dos depósitos quando expostas à iluminação ou ao movimentação. Quando o pesca-
larva for utilizado, a superfície da água deve ser percorrida rapidamente e após todo o volume
de água, fazendo movimentos em forma de ‘oito’ até o fundo do depósito. O material deve ser
recolhido e colocado em uma bacia com água limpa, para avaliação da presença de larvas. Os
criadouros encontrados sempre devem ser mostrados para os moradores da casa. Eles devem
também receber orientações.
Coletas e transporte de materiais: as larvas devem ser transferidas para os ‘tubitos’ com
auxílio de uma pipeta, no número máximo de dez (larvas ou pupas) por tubito. Os tubitos
devem estar com álcool a 70% e devem ser fechados com algodão, cuidadosamente, para
evitar a presença de bolhas de ar. As larvas não devem ser transportadas vivas. O rótulo do
tubito deve ser preenchido, a lápis, no momento da coleta.
Depósito tratado: depósito no qual foi aplicado inseticida, pois não há possibilidade de
eliminação.
Depósito eliminado: depósito que foi destruído ou inutilizado como criadouro. As formas de
inutilização pode ser a remoção mecânica, como a retirada de pneus do pátio, ou adaptação,
colocar telas nas saídas das caixas d’água.
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Infestação
Estratos de infestação
Estrato I: áreas com transmissão de dengue clássica pelo menos por dois anos, consecutivos
ou não, com risco de ocorrência de febre hemorrágica.
Estrato IV: áreas não infestadas (sem o vetor, municípios negativos). O município passa a
ser considerado não infestado quando permanecer pelo menos 12 meses consecutivos sem a
presença do vetor, conforme levantamento de índices bimensais.
Levantamento do índice: é feito por meio de pesquisa larvária, para conhecer o grau de
infestação, dispersão e densidade do Aedes aegypti.
Indice de infestação predial (%): número de imóveis positivos para Aedes aegypti x 100 /
número de imóveis inspecionados.
De 1% a 3,9%: alerta.
Superior a 4 %: risco.
Pontos estratégicos: são locais onde há grande concentração de depósitos para desova do
mosquito. Devem ser atualizados e inspecionados regularmente (quinzenalmente). Esses
lugares são tipicamente: cemitérios, borracharias, depósitos de sucata e ferro-velho, depósitos
de materiais de construção. Em média, um município apresenta um ponto estratégico para
cada 250 imóveis.
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REFERÊNCIAS
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