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MATERIAL DE APOIO
Circuitos Eletrônicos 1
O termo circuito elétrico é rotineiramente utilizado para se referir tanto a um sistema elétrico real
quanto a um modelo elétrico de qualquer sistema físico. Usando as várias possíveis relações entre
tensão e corrente podemos fazer analogias com sistemas elásticos (e.g., conjunto mola-amortecedor
de uma suspensão), pneumáticos (i.e, qualquer sistema que envolva o uso de ar ou gás comprimido),
hidráulicos (e.g., sistema de distribuição de água em um prédio), ou biológicos (transmissão de sinais
entre nervos e músculos), para citar alguns exemplos.
Porém usando apenas circuitos elétricos não se consegue meios para representar duas funções
mecânicas: amplificação de potência e chaveamento. Para uma dada potência mecânica, amplificação
significa aumentar o torque, a velocidade ou ambos. Para uma dada potência elétrica, isso implicaria
aumentar a tensão e/ou a corrente a partir de componentes do próprio circuito. Da mesma forma,
chaveamento mecânico implica em acionar/desligar algo. A contrapartida elétrica seria ser capaz de
interromper/reiniciar o fluxo de corrente por meios puramente elétricos.
Ambas as funções são impossíveis de fazer com componentes elétricos. Antes da eletrônica, foram
inventados os componentes eletromecânicos, por exemplo, os relés.
Aspectos básicos de circuitos.
Estas funções só são capazes de serem executadas eletricamente com o uso de componentes
denominados eletrônicos, desenvolvidos a partir dos conceitos da física quântica: especificamente
diodos (para o chaveamento), válvulas e transistores (para ajustes de amplificação).
Mecânico Eletrônico
Amplificação
Hoje em dia há vários circuitos que
utilizam diferentes tipos de
diodos/transistores ou ainda novos
componentes derivados destes.
Todos estes circuitos são ditos
Chaveamento
eletrônicos, em distinção aos
puramente elétricos
Aplicações e limitações da teoria de circuitos.
A teoria de circuitos deve ser vista como um caso particular da teoria eletromagnética: o estudo de
cargas elétricas estáticas ou em movimento. A teoria de circuitos permite a resolução de problemas
mais detalhados de forma muito menos complexa do que a sua resolução literal a partir de equações de
campo.
Não há como fugir do estudo do campo eletromagnético e da física quântica para se analisar em
detalhes o comportamento de qualquer componente eletroeletrônico, a propagação de energia no
espaço ou a interferência entre sistemas por radiação. Contudo, pode-se abrir mão destas e usar a
teoria de circuitos caso queria se analisar a interligação de componentes cujas características já são bem
conhecidas e não importaram as razões que motivam tais comportamentos dos componentes
individuais.
Formalmente falando, pode-se abrir mão do uso da teoria eletromagnética em favor da teoria de
circuitos para estudar qualquer sistema elétrico (ou qualquer sistema físico análogo a um sistema
elétrico) desde que 3 (três) premissas sejam atendidas:
Aplicações e limitações da teoria de circuitos.
A carga líquida em cada componente do sistema é sempre zero. Isso quer dizer que nenhum
componente pode acumular um excesso de carga positiva ou negativa. Existem componentes que
acumulam carga em circuitos, mas a carga total sempre é nula: isto é, sempre acumulam
quantidades iguais de cargas opostas.
Não há nenhum acoplamento magnético entre os componentes de um sistema. Isso
obrigatoriamente envolveria a existência de radiação eletromagnética entre os componentes, e
teria de ser usada a teoria eletromagnética. Contudo, acoplamentos magnéticos restritos ao interior
de um componente em si são permitidos e utilizados na teoria de circuitos.
Efeitos elétricos acontecem instantaneamente em todo o sistema. Neste caso, este sistema é
definido como um sistema de parâmetros concentrados. (O oposto seria um sistema de parâmetros
distribuídos.)
É importante que fique claro quando se pode considerar um sistema como sendo de parâmetros
concentrados. De fato, mesmo que os sinais elétricos se propaguem com velocidades bem próxima a da
luz, esta é finita! Logo, nada a rigor seria instantâneo. Em que condições pode-se pressupor esta
instantaneidade?
Aplicações e limitações da teoria de circuitos.
Sinais elétricos se propagam como ondas eletromagnéticas e qualquer onda é definida em termos do
seu comprimento de onda l, proporcional a sua frequência de oscilação f e a sua velocidade de
propagação no meio v (c é o símbolo consagrado para velocidade da luz no vácuo, apenas).
𝑣
l=
𝑓
Neste caso, um sistema é dito de parâmetros concentrados se o comprimento de onda do sinal for
grande em comparação às dimensões físicas do sistema envolvido. Quantitativamente, é costume
(regra prática, não é definição científica!) se considerar isso quando o comprimento de onda for igual
ou maior a 10 vezes a dimensão do sistema. Assim, um mesmo sistema pode ser de parâmetros
concentrados ou distribuídos conforme sua frequência de operação!
As restrições listadas anteriormente parecem bastante amplas. Ainda assim, permitem que a teoria de
circuitos seja usada em muitas situações, tantas que neste curso inicial de circuitos precisamos limitar
ainda um pouco mais. Os circuitos analisados neste curso serão ainda invariantes no tempo e lineares.
Um sistema é invariante no tempo se sua relação entrada-saída independe do tempo. Se sua entrada for
retardada de 𝑡0 segundos, sua saída também será pelo mesmo tempo sem afetar sua forma e
amplitude.
Um sistema variante no tempo, por sua vez, tem suas características alteradas com o tempo: a massa de
um foguete varia à medida que seu combustível vai sendo queimado; as propriedades de um circuito
podem se alterar caso a temperatura em torno dele varie significativamente. Nesses casos, a resposta
de saída depende da entrada em si e de quando esta foi aplicada ao sistema.
Aplicações e limitações da teoria de circuitos.
Uma fonte ideal de tensão é um elemento de circuito capaz de manter uma tensão prescrita nos seus
terminais (a tensão nominal) independentemente da corrente que flui entre eles. Da mesma forma, uma fonte ideal
de corrente é capaz de manter uma corrente prescrita nos seus terminais (a corrente nominal) independentemente
da tensão entre eles. Isto quer dizer que não há como calcular a corrente de uma fonte ideal de tensão ou a tensão de
uma fonte ideal de corrente sem o conhecimento do restante do circuito que ela alimenta.
Fontes ideais independentes, por sua vez, estabelecem seus valores nominais de tensão ou corrente sem
depender de tensões ou correntes existentes em outros pontos do circuito. São geralmente representadas por um
círculo. Fontes independentes de tensão incluem as polaridades da tensão na sua representação; fontes
independentes de corrente possuem uma seta indicando o sentido do fluxo. Alguns exemplos:
Os tipos de fontes ideais mais comum possuem símbolos próprios. Os mais comuns são a bateria e tensão alternada (a.c.
ou c.a.) senoidal.
+
Fonte ideal de ou
tensão AC
senoidal
CA
-
Símbolos usuais para uma bateria.
O terminal positivo é sempre o traço longo.
Fontes ideais (de tensão ou corrente) também podem ser dependentes ou controladas. Nestes casos, sua
representação é por losangos em vez de círculos, com a especificação da relação de controle. Tanto a fonte de
corrente dependente ou a fonte de tensão dependente podem ser controladas por uma tensão ou corrente existente
em outro lugar do circuito, o que resulta num total de 4 possibilidades:
Fontes.
a) Fonte de tensão controlada por tensão: A relação m entre a tensão de controle 𝑉𝑥 e a tensão nominal m𝑉𝑥 é
adimensional.
b) Fonte de tensão controlada por corrente: A relação 𝑟𝑚 entre a corrente de controle e a tensão nominal tem a
dimensão volt por ampère.
Fontes.
c) Fonte de corrente controlada por tensão: A relação 𝑔𝑚 entre a tensão de controle e a corrente nominal tem a
dimensão ampère por volt.
d) Fonte de corrente controlada por corrente: A relação b entre a corrente de controle 𝑖𝑥 e a tensão nominal b𝑖𝑥 é
adimensional.
Resistências.
Lei de Ohm
Resistividade elétrica (r) é a propriedade que um dado material possui de resistir ao fluxo de cargas. Resistência (R),
por sua vez, é a propriedade de um sistema ou elemento do circuito de impedir o fluxo de corrente por ele. Sua
unidade é o Ohm (W), em homenagem a Georg Simon Ohm. A Lei de Ohm expressa resistência como sendo a
proporção entre a tensão e corrente nos terminais de um elemento puramente condutor.
𝑣
𝑅=
𝑖
Resistor
O resistor ideal é o elemento de circuito que apresenta apenas resistência como propriedade elétrica.
Logo, a tensão em seus terminais é diretamente proporcional à corrente elétrica que flui por ele.
Também é assumido que o valor de sua resistência é constante e invariante no tempo. A potência em
um resistor é sempre positiva, caracterizando-o como um elemento passivo (pois p > 0 implica em
potência dissipada pelo elemento).
𝑝 = 𝑣𝑖
𝑣 𝑣2
𝑝 = 𝑅𝑖 𝑖 = 𝑅𝑖 2 𝑝=𝑣 =
𝑅 𝑅
Tipos de chaves
Chaves são classificadas pela quantidade de contatos que fazem, particularmente quantos polos (poles) e quantas
posições de conexão (throws). Alguns exemplos:
SPST (single pole, single throw): 1 polo, 1 posição;
SPDT (single pole, double throw): 1 polo, 2 posições;
DPDT (double pole, double throw): 2 polos, 2 posições;
3P6T (three poles, six throws): 3 polos, 6 posições
Caso uma chave apenas ligue/desligue um circuito é denominada interruptor. Caso esta chave ligue um circuito ao
mesmo tempo que desliga outra, é denominada de comutador ou chave comutadora.
Em alguns casos a ação de contato deve ser momentânea, no que são usados os interruptores push-button (i.e.,
botões de pressão), de 2 tipos:
Normalmente Aberto (NA, normally open – NO): funciona como um circuito aberto se não apertado. Ao apertá-
lo, fecha-se o circuito;
Normalmente Fechado (NF, normally closed – NC): funcionam como um circuito fechado se não apertado. Ao
apertá-lo, abre-se o circuito.
Chaves e acionadores.
BOTÃO DE PRESSÃO
(push-button)
CHAVE
DESLIZANTE
INTERRUPTOR DE BALANCIM
(Alavanca oculta que necessita
ser levada de uma a outra
posição indexada)
CHAVE LIGA-DESLIGA
(Com ou sem center-off, i.e.,
ponto neutro em que todas as
posições estão desconectadas)
Chaves e acionadores.
Notações
A – Disjuntor
B - Fusível
Construindo modelos.
Soluções
Problema Definição das realizadas Resultados
inicial especificações (modelos obtidos
implementados)
Construindo modelos.
Erros de verificação
ERRO #1: ERROS DE SOLUÇÃO. Todos os erros devidos aos cálculos numéricos computacionais executados
(problemas de convergência dos algoritmos, de arredondamento de variáveis, de discretização). São avaliados pela
verificação de cálculos (calculation verification).
ERRO #2: ERROS DE ALGORITMOS E CÓDIGO. Todos os erros devidos às diferenças entre a solução exata do
problema e a solução obtida por cálculos da simulação, geralmente interativos (e.g., algoritmos inadequados, erros
de programação). São avaliados pela verificação de código (code verification).
ERROS DE ALGORTIMOS E CÓDIGO, em geral, não são passíveis de ajustes em simuladores comerciais de circuitos
pois, geralmente não são de código aberto. Tais ajustes são factíveis nos programas em que o próprio engenheiro
escreve o código.
Construindo modelos.
Erros de validação
ERRO #3: ERROS DE FORMA DO MODELO. Todos os erros devidos às diferenças entre a solução exata do modelo
matemático e as medições realizadas nos experimentos com os modelos físicos.
ERRO #4: ERROS DE MEDIÇÕES EXPERIMENTAIS. Todos os erros devidos às diferenças entre os valores reais e o
valores medidos experimentalmente de grandezas físicas ou respostas do sistema.
Validação é um processo físico. Testes de validação atestam se os resultados obtidos com o modelo realmente
atendem ao problema que deveriam solucionar.
Construindo modelos.
Um modelo pode, então, ser definido como uma representação simplificada de um sistema complexo
capaz de reproduzir os aspectos considerados relevantes do sistema original no contexto particular de
interesse.
Sem a modelagem de sistemas, todos os projetos de engenharia seriam processos de tentativa-e-erro
ou simples repetições de técnicas consagradas pelo tempo de uso, não necessariamente pela sua
adequação ao contexto do problema.
Um modelo sempre começa como um conceito. Especificamente em Engenharia, um modelo
conceitual engloba:
O sistema físico, sua vizinhança e os aspectos de interesse de análise;
O ambiente de operação do sistema e seu uso pretendido;
As considerações físicas que permitem simplificar o sistema e os fenômenos de interesse;
As respostas do sistema que precisam obtidas quantitativamente;
A exatidão necessária nestas respostas quantitativas.
Construindo modelos.
A Teoria de Circuitos possui uma das melhores relações custo-benefício para construção de modelos.
Seus modelos conceituais são os mais indicados para sistemas eletroeletrônicos, ao mesmo tempo
que englobam vários outros possíveis sistemas físicos.
Os modelos matemáticos resultantes podem ser resolvidos analiticamente ou
computacionalmente, permitindo testar diferentes abordagens sem ter de construir protótipos.
Por último, todos os modelos matemáticos podem ser implementados em protótipos físicos de
pequenas dimensões, baixo peso e custo aceitável a partir dos vários componentes
eletroeletrônicos comercialmente disponíveis.
Componentes reais.
Baterias reais
Baterias reais
𝑡 𝑡
1
𝐶𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴ℎ = 𝑖 𝑑𝑡 = 𝑣 𝑑𝑡
0 𝑅 0 A capacidade da bateria, i.e., quanta
carga elétrica a bateria pode prover
antes de se descarregar (fornecida pelos
fabricantes em Ampères-hora, Ah) pode
ser estimada a partir da determinação
da área sob a curva de do gráfico de
tensão versus tempo de uma bateria
descarregada com um resistor R dividida
pelo valor deste resistor.
Componentes reais.
Notação ANSI
Notação IEC
Valor fixo Variável Variável Variável
Figuras adaptadas a partir de:
(tipo comum) (reostato) (potenciômetro) (trimpot)
SCHERZ, P; MONK, S. Pratical Electronics for Inventors.
4ª edição. McGraw-Hill Education, 2016.
Componentes reais.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Valor em ohms. Geralmente, indicado no corpo por anéis coloridos ou números.
TOLERÂNCIA
Indicada em %, é a maior diferença entre o valor indicado e o valor real da peça.
POTÊNCIA DISSIPADA
Taxa temporal real da energia dissipada pela peça durante sua operação.
Potência nominal: Máximo de calor suportado pela peça, proporcional ao tamanho da peça.
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO COM A TEMPERATURA
Variação do valor nominal de resistência com a temperatura. Pode ser positivo (quando a resistência aumenta
com a temperatura), ou negativo (quando esta diminui com a temperatura). Indicada em ppm/°C
RESISTÊNCIA TÉRMICA (THERMAL RESISTANCE)
Grau de dificuldade de dissipação do calor gerado pelo resistor para o ambiente ao seu redor. Indicada em K/W.
Define a temperatura na superfície do resistor em relação à temperatura ambiente e a potência consumida
(carga). Varia com a condutividade térmica dos materiais utilizados (incluindo a placa); as dimensões do
resistor; e o tipo de montagem
Componentes reais.
SÉRIE E-24
24 valores por década.
SÉRIE E-96
96 valores por década.
SÉRIE E-192
192 valores por década.
Exemplo de valores de
resistores de 5% entre
1kW e 10kW (série E-24):
1,0 – 1,2 – 1,3 – 1,5 – 1,6 –
1,8 – 2,0 – 2,2 – 2,4 – 2,7 –
3,0 – 3,3 – 3,6 – 3,9 – 4,2 –
4,7 – 5,1 – 5,6 – 6,2 – 6,8 –
7,5 – 8,2 – 9,1 – 10,0kW
Componentes reais.
Referência de 0V
Tensão elétrica é uma medida relativa em relação a um
referencial. Não à toa, também é conhecida como diferença de
potencial (d.d.p.) . É importante que todos os potenciais em
um circuito sejam referidos em relação à mesma referência
elétrica, denominada referência de 0V ou referência de tensão.
Referência de 0V
(terra do circuito)
Caminho de retorno
Corrente elétrica precisa de um circuito fechado entre os terminais de alimentação para circular. Afinal, circuito
aberto não possui corrente. Este caminho de retorno, portanto é fundamental para funcionamento do circuito.
Em placas de circuito impresso e em sistemas elétricos complexos, o caminho de retorno deve ser cuidadosamente
planejado a fim de garantir o funcionamento correto. São comuns vários caminhos distintos, e estes caminhos são todos
chamados de terra, mesmo que nem todos estejam de fato aterrados. Por isso que é comum expressões que circuitos
complexos têm ‘vários terras’: terra digital, terra analógico, terra de alta potência, entre outros.
Caminho de retorno
Fonte Carga
RETORNO COMUM OU
RETORNO FLUTUANTE.
O caminho de retorno se dá
ao se fechar diretamente a Fonte Carga OU Fonte Carga
conexão com o polo negativo
da fonte, não conectada à
retorno flutuante nenhuma estrutura adicional.
Fonte Carga
RETORNO ATERRADO.
O caminho de retorno acontece por uma das duas
alternativas anteriores (conexão direta ao terminal Fonte Carga
negativo da fonte ou conexão por estrutura de
metal) com o potencial mais negativo conectado à
infraestrutura de aterramento da instalação.
(estaca de aterramento)
Grande parte das interferências entre circuitos reais ocorrem por caminhos de
retorno planejados e mal dimensionados, bem como por caminhos de retorno
imprevistos, gerados por fenômenos eletromagnéticos de acoplamento radiativo.
Figuras adaptadas a partir de:
SCHERZ, P; MONK, S. Pratical Electronics for Inventors.
4ª edição. McGraw-Hill Education, 2016.
Lanterna (NILSSON)
O conector faz o caminho de retorno da corrente, unindo o invólucro às pilhas. Também é responsável por manter o
contato elétrico entre pilhas e lâmpada mediante a aplicação da mola (que pode esquentar ou variar sua pressão
mecânica). Logo, não é um condutor perfeito, sendo modelado por um resistor 𝑅1 . Raciocínio semelhante pode ser
feito pelo invólucro, modelado por um resistor𝑅𝑐 . O interruptor é do tipo SPST, sendo utilizado o símbolo
correspondente. O modelo conceitual final resultante está abaixo.
Repare que três componentes físicos bem diferentes foram modelados pelo mesmo componente elétrico porque o
fenômeno elétrico que ocorre neles, após as simplificações devidas aos aspectos de interesse, é o mesmo.
A necessidade de outras aspectos de interesse resultaria em outras simplificações e, consequentemente, outros
modelos. Por isso, um mesmo sistema físico pode ter vários modelos distintos, de complexidades diferentes
Turma D
2013/2
Avisos finais