Você está na página 1de 26

Aula 1 de auxiliar de departamento pessoal.

02 Documentos para admissão


Cópias solicitadas para admissão:

1 ou 2 retratos 3x4;

 CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social);


 Cópia da carteira de identidade;
 Cópia do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas);
 Cópia do título de eleitor;
 Cópia do certificado de reservista para os homens;
 Cópia do PIS (Programa de Integração Social);
 Cópia da certidão de casamento ou nascimento;
 Cópia da certidão de filhos menores de 14 anos;
 Caderneta de vacinação dos filhos menores de 5 anos;
 Comprovante de endereço;
 Comprovante de escolaridade

03 Cadastro Geral de Empregados e Desempregados


Toda empresa tem que informar ao CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) todas as
informações de entrada e saída de empregados.

      Para ver um modelo de CAGED clique aqui.

O prazo é sempre o dia 07 do mês subsequente ao mês de competência informado, conforme Medida
Provisória n.º 2076-33 de 26 de Janeiro de 2001. 

     Ex.: Informações sobre o mês de janeiro devem ser entregues no dia 07 de fevereiro. 

De acordo com a Portaria n.º 561, no artigo 1º, parágrafo 2º, os documentos devem ser guardados por 36
meses a contar da data de postagem do mesmo. 

     A declaração do CAGED pode ser enviada das seguintes maneiras

 Via CAGED Web (www.caged.gov.br/cagedweb/);


 Por meio do aplicativo CAGED Net: (Para fazer o download clique aqui);
 Também está disponível opção de declaração On-line, através do Formulário Eletrônico do
CAGED - FEC no endereço (https://www.caged.gov.br/formulario).
 Se gravado em disquete, pode ser entregue em qualquer Delegacia ou Sub-Delegacia do
Trabalho.
 Como última opção, pode ser enviado via Correios para:

"SISTEMA CAGED INFORMATIZADO - Rua Teixeira de Freitas 31 / 11º andar - Lapa -


Rio de Janeiro/RJ - CEP 20021-350."

 
 

A omissão ou atraso da declaração sujeita o estabelecimento ao recolhimento da multa automática. Neste


caso, é necessário preencher o Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF, em duas vias,
da seguinte forma: 

     Para ver um modelo de DARF clique aqui.

Abaixo do campo 01: "Multa Automática Lei Nº 4923/65";

No campo 04 (Código da Receita): "2877";

No campo 05 (Número de Referência): "3800165790300843-7"

A multa é calculada de acordo com o tempo de atraso e a quantidade de empregados omitidos.

Para encontrar o período de atraso, iniciar a contagem a partir da data máxima permitida para a postagem
das informações, ou seja, o dia 07 do mês subsequente à movimentação não declarada. 

Período de Atraso Valor por Empregado (R$)

até 30 dias 4,47

de 31 a 60 dias 6,70

acima de 60 dias 13,40

      Para calcular a multa você deve multiplicar o número de funcionários pelo valor referente aos dias de
atraso de entrega.

número de funcionários x valor referente


 

aos dias de atraso = valor da multa


   Agora, é hora de você começar praticar.

Responda as atividades na caixa de comentário e não se esqueça de guardar sua resposta para poder pedir
seu certificado ao final do curso. 

1) Uma empresa admitiu 20 funcionários, transferiu 5 funcionários para o Paraná e atrasou a entrega do
CAGED em 61 dias. Quanto pagará de multa?

      R:     número de fundionários (25) x valor referente aos dias de atraso (61 dias / R$13,40)  = valor da
multa (R$335,00)

              25 x 13,40 = 335,00


 

2) Uma empresa demitiu 10 funcionários, admitiu 5 funcionários e atrasou a entrega do CAGED em 41


dias. Quanto pagará de multa?

 3) Uma empresa admitiu 10 funcionários, demitiu 20 funcionários, transferiu 3 funcionários para São
Paulo e atrasou a entrega do CAGED em 29 dias. Quanto pagará de multa?

 04 Hora Salário


Para calcular quanto você deve receber (ou pagar) de hora extra, é necessário que você saiba quanto vale
cada hora trabalhada.

      Se você trabalha 4 horas por dia, no final do mês você trabalhou 120 horas.

      Se você trabalha 6 horas por dia, no final do mês você trabalhou 180 horas.

      Se você trabalha 8 horas por dia, a lei arredonda para um total de 220 horas.

  A lei diz que a carga horária semanal é de no máximo 44 horas por semana.

 O cálculo então é o seguinte: o valor do salário dividido pela quantidade de horas trabalhadas (120, 180
ou 220)

 salário / horas trabalhadas = hora salário

 Atividades (Não esqueça de guardar suas respostas!)

 Calcule o valor da hora salário para as jornadas de 4 horas, 6 horas e 8 horas de trabalho para os
seguintes salários:

 a) R$ 790,00

 R:     4 horas     790,00 / 120 = R$ 6,58 p/hora

         6 horas     790,00 / 180 = R$ 4,38 p/hora

         8 horas     790,00 / 220 = R$ 3,59 p/hora

 b) R$ 555,00

 R:4 hora: 555,00/120= R$ 4,62p/hora

c) R$ 689,00

 d) R$ 1.200,00
 e) R$ 833,00

 f) R$ 1.500,00

 05 Horas Extras


Para calcular quanto você deve ganhar (ou pagar) de hora extra, você precisa ter entendido bem a aula
sobre hora salário.

Cada hora a mais trabalhada vale o valor da hora salário + 50% em dias normais ou + 100% aos
domingos e feriados.

     Digamos que o salário de um trabalhador seja R$ 1.200,00, sua carga horária é de 8 horas por dia e
ele trabalhou 3 horas extras numa terça-feira.

     1.200,00 (salário) / 220 (carga horária de 8 horas) = 5,45 (valor da hora salário)

     5,45 (hora salário) + 2,72 (50%) = 8,17 (valor de cada hora extra)

     Já que foram 3 horas extras...

     8,17 (valor de cada hora extra) x 3 horas= 24,51 (total do valor das horas extras)

     Salário final = R$ 1.224,51

     Lembre-se! A empresa pode decidir pagar as horas extras em folgas. Isto é o que chamamos
"Banco de Horas". 

Calcule o valor da hora extra: (Guarde seus cálculos!)

1) 2 horas extras num feriado para salário de R$ 850,00 e carga horária de 8 horas de trabalho 

2) 4 horas extras num domingo e 4 horas num feriado para salário de R$ 780,00 e carga horária de 8 horas
de trabalho 

 3) 6 horas extras numa terça-feira e 1 hora extra numa quarta-feira para salário de R$ 620,00 e carga
horária de 6 horas de trabalho 

 06 Desconto do Vale Transporte


 Fornecer vale transporte NÃO é benefício e sim uma obrigação da empresa, mas uma porcentagem de no
máximo 6% é descontada do salário do trabalhador. 

 Existem duas formas de se calcular o desconto no salário do vale transporte. Uma beneficia o funcionário
e a outra beneficia a empresa.

      Vamos começar pela que beneficia o funcionário. (Só conta os dias úteis)
 

     salário / 30 dias = quanto o funcionário ganha por dia

     quanto o funcionário ganha por dia x número de dias trabalhados = valor do salário dos
dias trabalhados

     valor do salário dos dias trabalhados x 6% = valor do desconto no salário

     Ex.: Salário R$ 780,00 e 22 dias úteis

     780,00 (salário) / 30 (dias do mês) =  26,00 (salário p/ dia)

     26,00 (salário p/ dia) x 22 (dias trabalhados) = 572,00 (valor do salário apenas dos dias úteis)

     572,00 (valor do salário dos dias trabalhados) x 6% = R$ 34,32

     Vamos ver como fazemos o cálculo que beneficia a empresa (Esta é a forma mais utilizada, pois o
cálculo é muito mais fácil.)

     salário x 6% = valor do desconto no salário

     Ex.: Salário R$ 780,00

     780,00 x 6% = R$ 46,80

 Note que pelo cálculo que beneficia o funcionário, o desconto seria de R$ 34,32, e o cálculo que
beneficia a empresa o desconto seria R$ 46,80.
 

     A empresa pode optar por não descontar o vale transporte do salário de seus funcionários.

Se o desconto do vale transporte for igual ao valor total da passagem, o funcionário pode optar por não
receber o vale transporte, tendo que assinar um documento de comprovação.

     Calcule o valor do desconto do vale transporte das duas formas: (Guarde seus cálculos!)

1) Salário R$ 930,00 e 22 dias trabalhados

2) Salário R$ 520,00 e 20 dias trabalhados

3) Salário R$ 640,00 e 22 dias trabalhados

07 Adicional de Insalubridade
 A Constituição Federal assegura aos trabalhadores urbanos e rurais, dentre outros, o adicional de
remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas.

Do Adicional De Insalubridade
Por: Adriano Martins Pinheiro

A Constituição Federal assegura aos trabalhadores urbanos e rurais, dentre outros, o adicional de
remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei. (Art 7º, XXIII)

O artigo 189 da CLT prescreve:

 
"Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou
métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância
fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos."

Incumbe à NR-15 regular as atividades e operações insalubres. Os limites estabelecidos regulam


principalmente:

Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente;

Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto;

Limites de Tolerância para Exposição ao Calor;

Limites de Tolerância para Radiações Ionizantes;

Agentes Químicos cuja Insalubridade é caracterizada por Limite de Tolerância e Inspeção no Local de
Trabalho;

Limites de Tolerância para Poeiras Minerais;

Trabalho sob Condições Hiperbáricas; Agentes Químicos;

Agentes Biológicos, comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho;

Radiações Não Ionizantes;

 
Vibrações;

Frio;

Umidade.

O Limite de Tolerância refere-se à concentração ou intensidade máxima ou mínima, atinente à natureza e


o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral.

A atividade em condições insalubres proporciona ao obreiro o adicional de insalubridade que incide sobre
o salário base do empregado ou previsão mais benéfica em Convenção Coletiva de Trabalho. O
percentual equivale a:

40% para insalubridade de grau máximo;

20% para insalubridade de grau médio

e 10% para insalubridade de grau mínimo.

A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorre no momento que o empregador adota medidas


que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância, com a utilização de equipamentos
de proteção individual ao trabalhador (EPI), que diminuam a intensidade do agente agressivo aos
mencionados limites. (Art. 194 CLT)

A CLT faz ressalva de que são consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de
trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco
acentuado. Acrescenta ainda que o trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um
adicional de 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações
nos lucros da empresa. Pode o empregado optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja
devido.
 

Ressalte-se a previsão da Súmula 47 do TST:

"O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa
circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional."

Por fim, importante também a Orientação Jurisprudencial:

I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha
direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial
elaborada pelo Ministério do Trabalho.

II - A limpeza em residências e escritórios e a respectiva coleta de lixo não podem ser consideradas
atividades insalubres, ainda que constatadas por laudo pericial, porque não se encontram dentre as
classificadas como lixo urbano na Portaria do Ministério do Trabalho. (ex-OJ nº 170 da SBDI-1 - inserida
em 08.11.2000)

("Nº 4 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. LIXO URBANO. (Nova redação em decorrência da


incorporação da Orientação Jurisprudencial nº 170 da SBDI-1, DJ 20.04.2005)

Bibliografia:

Carrion, Valentim, 1931 -

Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho - 30. ed. atual. por Eduardo Carrion. - São Paulo :
Saraiva, 2005

NR-15 (mte.gov.br)

 
Adriano Martins Pinheiro

São Paulo/Capital

adrianopinheiro.direito@gmail.com

Perfil do Autor

Estagiário em Direito, Técnico em Qualidade, escritor em diversos sites, colaborador de jornais regionais
e participante em palestras e apresentações sobre temas diversos. email:
adrianopinheiro.direito@gmail.com

(Artigonal SC #793334)

Fonte do Artigo - http://www.artigonal.com/direito-artigos/do-adicional-de-insalubridade-793334.html

No passado o cálculo do adicional de insalubridade era feito sobre o salário mínimo, mas hoje é calculado
sobre o salário base do trabalhador (sem horas extras).

O Perito do Ministério do Trabalho determina os graus da condição insalubre (se existente):

1) Grau mínimo - adicional de 10%

2) Grau médio - adicional de 20%

3) Grau máximo - adicional de 40%

     Se um trabalhador ganha R$ 780,00 e seu emprego tem um grau de insalubridade médio. O cálculo é o
seguinte:

780,00 x 20% = R$ 156,00 (adicional)


 

salário final = R$ 936,00

     Calcule o adicional de insalubridade para todos os graus: (Guarde seus cálculos!)

1) Salário R$ 1.200,00

Grau mínimo = R$ 120,00

Grau médio = R$ 240,00

Grau máximo = R$ 480,00

2) Salário R$ 3.000,00

3) Salário R$ 590,00

4) Salário R$ 820,00

5) Salário R$ 662,00

08 Adicional de Periculosidade
   São periculosas as atividades ou operações, onde a natureza ou os seus métodos de trabalhos configure
um contato permanente com substancias inflamáveis ou explosivos, em condição de risco acentuado.

Exemplo: frentista de posto de combustível, operador em distribuidora de gás, etc.

 
A periculosidade é caracterizada por perícia a cargo de Engenheiro do Trabalho ou Médico do Trabalho,
registrados no Ministério do Trabalho.

  

O valor do adicional de periculosidade é 30% do salário base (sem horas extras) do trabalhador.

 Se a função do empregado for tanto insalubre quanto perigosa, o trabalhador pode escolher qual adicional
é mais vantajoso (adicional de insalubridade ou de periculosidade), mas não pode receber os dois.

   Se um frentista tem um salário de R$ 628,00, o cálculo do adicional de periculosidade é:

R$ 628,00 x 30% = R$ 188,40

Salário total = R$ 816,40

     Calcule o valor do adicional de periculosidade para os seguintes salários: (Guarde seus cálculos!)

1) R$ 780,00

     780 x 30% = R$ 234,00

2) R$ 1.200,00

3) R$ 3.000,00

4) R$ 820,00

 
5) R$ 662,00

09 Contribuição Sindical
contribuição sindical está prevista nos artigos 578 a 591 da CLT. Possui natureza tributária e é recolhida
compulsoriamente pelos empregadores no mês de janeiro e pelos trabalhadores no mês de abril (salário
referente à março) de cada ano.

 A Contribuição Sindical dos empregados será recolhida de uma só vez e corresponderá à remuneração de
um dia de trabalho, qualquer que seja a forma de pagamento.

     As empresas deverão remeter dentro de 15 dias contados do recolhimento, uma relação com nome,
função, salário no mês a que corresponde a contribuição e o seu respectivo valor.

     De acordo com o art. 598 da CLT, a fiscalização do trabalho pode aplicar multas de 7,5657 a
7.565,6943 Ufir pelas infrações a dispositivos relacionados à Contribuição Sindical.

     Para mais informações clique aqui.

     Então para calcular o desconto da contribuição sindical...

salário / 30 dias do mês = contribuição sindical

Ex.: R$ 570,00 (salário) / 30 (dias do mês) = R$ 19,00 (contribuição sindical)

     Calcule a contribuição sindical equivalente aos seguintes salários: (Guarde seus cálculos!)

1) R$ 850,00

2) R$ 1.200,00
3) R$ 2.000,00

4) R$ 680,00

5) R$ 1.500,00

Respostas (Antes faça os exercícios!)

10 Desconto do INSS
  Vamos aprender como calcular o desconto do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social).

 A partir de 1o de janeiro de 2010  


Salário  Alíquota 
até R$ 1.024,97 8% 
de R$ 1.024,98 a R$ 1.708,27  9% 
de R$ 1.708,28 até R$ 3.416,54  11% 

 Praticamente todos os anos esta tabela muda, então você deve sempre se manter atualizado.

     Para mais informações clique aqui. 

     Note que R$ 3.416,54 é o teto máximo de INSS. Se o salário do trabalhador for maior que R$
3.416,54, mesmo assim, a contribuição será sobre o valor de R$ 3.416,54.

     Ex.: Salário R$ 3.416,54 x 11% = R$ 375,81 (INSS)

     Salário R$ 4.000,00 = R$ 375,81 (INSS)

     Note que o salário aumentou, mas o INSS não.

 
     Calcule o INSS: (Guarde seus cálculos.)

1) R$ 520,00

2) R$ 900,00

3) R$ 1.700,00

4) R$ 2.000,00

5) R$ 3.100,00

6) R$ 4.500,00

11 13º Salário

 Ao pagamento do 13º salário faz jus o trabalhador urbano ou rural, o trabalhador avulso e o doméstico.

     Pode ser dividido em duas parcelas, sendo a primeira, considerada um adiantamento.

     A primeira parcela pode ser paga do 01/fevereiro a 30/novembro ou por ocasião das férias (se
solicitado pelo empregado).

     Para mais informações clique aqui.

     A segunda parcela deve ser paga até o dia 20 de dezembro.

     Para mais informações clique aqui.

O salário que é levado em consideração, é o salário do mês anterior à data do pagamento da primeira
parcela do 13º.
 

     Para o mês entrar no cálculo para o 13º, é necessário que o trabalhador tenha sido admitido antes do
dia 15.

Ex.: Se João foi admitido no dia 02/01 e ganha R$ 510,00. O cálculo é o seguinte.

R$ 510,00 (salário) x 12 (meses trabalhados) / 12 (meses do ano) = R$ 510,00 (valor total do 13º
salário)

R$ 510,00 (valor do 13º) / 2 = R$ 255,00 (valor da primeira parcela)

     Na segunda parcela entra os descontos de INSS e de imposto de renda (se o trabalhador tiver que
pagar IR)

     Vamos ver quanto será a segunda parcela do 13º do João. Use a tabela do INSS da aula 10.

R$ 510,00 (valor do 13º) x 8% (alíquota do INSS) = R$ 40,80 (valor do desconto do INSS)

R$ 510,00 (valor do 13º) - R$ 255,00 (primeira parcela do 13º) - R$ 40,80 (INSS) = R$ 214,20 (valor
da segunda parcela)

     Note que a segunda parcela é sempre menor que a primeira devido aos descontos.

     Calcule o 13º em duas parcelas.

1) Salário R$ 2.000,00 admitido em 03/03


 

     2.000,00 (salário) x 10 (meses trabalhados) / 12 (meses do ano) = 1.666,66 (valor total do 13º)

     1.666,66 (valor total do 13º) / 2 = 833,33 (primeira parcela)

     1.666,66 (valor total do 13º) x 9% = 149,99 (INSS)

     1.666,66 - 833,33 - 149,99  = 683,34 (segunda parcela)

2) Salário R$ 550,00 admitido em 15/08

3) Salário R$ 650,00 admitido em 20/08

4) Salário R$ 930,00 admitido em 07/07

5) Salário R$ 1.500,00 admitido em 03/07

 12 Férias
 O trabalhador tem direito às férias após 1 ano de trabalho numa empresa.

     A lei não permite que se acumule duas férias. Se isso ocorrer, a empresa deve pagar as férias em dobro
(em dinheiro e não em folga).

     Para mais informações clique aqui.

É obrigatório que o trabalhador receba a notificação de férias de 30 a 15 dias antes do período.

 2 dias antes das férias o trabalhador deve receber.o salário referente ao mês das férias adiantado + 1/3.
 

     Não podemos esquecer de descontar o INSS.

     Calculamos assim:

     R$ 1.000,00 (salário) / 3 =  R$ 333,33 (valor do 1/3 das férias)

     R$ 1.000,00 (salário) + R$ 333,33 (valor do 1/3 das férias) = R$ 1.333,33 (salário + 1/3)

  

R$ 1.333,33 (salário + 1/3) x 9% (INSS) = R$ 119,99 (desconto do INSS)

     R$ 1.333,33 (salário adiantado) - R$ 119,99 (INSS)  = R$ 1.213,33 (salário das férias)

     Se o empregado recebe horas extras, adicional de periculosidade, etc, este contam para calcular o 1/3
de férias.

     Calcule o salário das férias.

1) Um funcionário sairá de férias. Seu salário é R$ 800,00, adicional de insalubridade de 40% e R$
300,00 de horas extras. Quanto irá receber?

800,00 (salário base) x 40% = R$ 320,00 (adicional de insalubridade)

800,00 (salário base) + 320,00 (insalubridade) + 300,00 (horas extras) = R$ 1.420,00 (salário total)

 
1.420,00 (salário) / 3 = R$ 473,33 (1/3 de férias)

1.420,00 (salário) + R$ 473,33 (1/3 de férias) = R$ 1.893,33 (salário + 1/3)

R$ 1.893,33 (salário + 1/3) x 11% (alíquota do INSS) = R$ 208,26 (desconto do INSS)

R$ 1.893,33 (salário + 1/3) - R$ 208,26 (INSS) = R$ 1.685,07 (salário das férias)

  

2) Um funcionário sairá de férias. Seu salário é R$ 1.800,00 mais adicional de periculosidade. Quanto irá
receber?

3) Um funciionário sairá de férias. Seu salário é R$ 1.200,00, carga horária de 6 horas, recebe adicional
de periculosidade, realizou 3 horas extras num domingo e 3 horas extras numa segunda-feira. Quanto irá
receber de férias?

 13 Abono Pecuniário (Vender Férias


A legislação brasileira limita a dez dias a quantidade de tempo das férias que pode ser vendida pelo
funcionário à empresa. Ou seja, o trabalhdor fica 20 dias em casa e trabalha 10 dias durante as férias.

     Para quem está endividado e precisando de dinheiro, pode valer a pena vender dez dias das férias, mas
sem esquecer de que parte da quantia a que tem direito não será paga antes das férias.

     Para mais informações clique aqui.

A decisão de vender ou não os dez dias é do empregado e a empresa não pode forçar ninguém a tomar
essa decisão.

Calculamos as férias normalmente que devem ser recebidas até 2 dias antes das férias

 
R$ 510,00 (salário)

R$ 510,00 (salário) / 3 = R$ 170,00 (valor do 1/3 de férias)

R$ 510,00 (salário) +  R$ 170,00 (valor do 1/3 de férias) - R$ 54,40 (INSS) = R$ 625,60 (salário total
das férias adiantado)

  

No dia normal do pagamento do salário, o trabalhador receberá mais 10 dias trabalhados sem 1/3

R$ 510,00 (salário) / 30 (dias do mês) = R$ 17,00 (salário por dia)

R$ 17,00 (salário por dia) x 10 (dias de férias trabalhados) = R$ 170,00 (valor de 10 dias)

R$ 170,00 (10 dias trabalhados)

     Não se paga Imposto de Renda sobre a venda dos 10 dias de férias. Para mais informações clique aqui.

     Resolva estas questões:

1) Um trabalhador sairá de férias e solicitou o abono pecuniário. Seu salário é R$ 1.500,00, mais
adicional de insalubridade de 20% e teve uma premiação de R$ 45,38. Quanto receberá?

Até 2 dias antes das férias:

1.500,00 (salário) + 300,00 (adicional de insalubridade) + 45,38 (premiação) + 615,12 (1/3) - 270,65
(INSS) = R$ 2.189,85 (salário total adiantado)

 
No dia normal do salário:

1.845,38 (salário + adicional + premiação) / 30 (dias do mês) = R$ 61,51 (valor de 1 dia)

61,51 (valor de 1 dia) x 10 (dias vendidos) = R$ 615,10 (valor da venda dos 10 dias de férias)

2) Um trabalhador sairá de férias e solicitou o abono pecuniário. Seu salário é R$ 800,00 mais adicional
de insalubridade de 40%. Quanto receberá?

3) Um trabalhador sairá de férias e solicitou o abono pecuniário. Seu salário é R$ 650,00 mais uma
premiação de R$ 100,00. Quanto receberá?

 14 FGTS

  FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) 

  No início de cada mês, as empresas depositam, em contas abertas na CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
em nome dos seus empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário.

     Esse dinheiro não é descontado do salário do trabalhador, a empresa faz com seus recursos próprios.

Calculamos assim:

R$ 1.000,00 (salário) x 8% (alíquota do FGTS) = R$ 80,00 (valor mensal do FGTS)

Calcule o depósito mensal do FGTS:

 
1) Salário R$ 800,00

2) Salário R$ 1.500,00

3) Salário R$ 780,00

4) Salário R$ 510,00

RESPOSTAS DOS EXERCICIOS

Aula 03

1) Respondida na aula.

2) 100,50

3) 147,51

Aula 04

a) Respondida na aula.

b) 4,62; 3,08 e 2,52

c) 5,74; 3,82 e 3,13

d) 10,00; 6,66 e 5,45

e) 6,94; 4,62 e 3,78

f) 12,50; 8,33 e 6,81

Aula 05

1) R$ 15,44
2) R$ 56,64

3) R$ 36,12

Aula 06

1) R$ 40,92 / R$ 55,80

2) R$ 20,79 / R$ 31,20

3) R$ 28,15 / R$ 38,40

Aula 07

1) Respondida na aula

2) R$ 300,00 / R$ 600,00 / R$ 1.200,00

3) R$ 59,00 / R$ 118,00 / R$ 236,00

4) R$ 82,00 / R$ 164,00 / R$ 328,00

5) R$ 66,20 / R$ 132,40 / R$ 264,80

Aula 08

1) Respondida na aula

2) R$ 360,00

3) R$ 900,00

4) R$ 246,00

5) R$ 198,60
 

Aula 09

1) R$ 28,33

2) R$ 40,00

3) R$ 66,66

4) R$ 22,60

5) R$ 50,00

Aula 10

1) R$ 41,60

2) R$ 72,00

3) R$ 153,00

4) R$ 220,00

5) R$ 341,00

6) R$ 375,81

Aula 11

1) Respondida na aula

2) 1a parcela R$ 114,58

    2a parcela R$ 96,25

3) 1a parcela R$ 108,33


    2a parcela R$ 91,00

4) 1a parcela R$ 232,50

    2a parcela R$ 195,30

5) 1a parcela R$ 375,00

    2a parcela R$ 315,00

Aula 12

1) Respondida na aula

2) R$ 2.776,80

3) R$ 1.934,19

Aula 13

1) Respondida na aula

2) Antes: R$ 1.358,94; Depois: R$ 373,33

3) Antes: R$ 920,00; Depois: R$ 250,00

Aula 14

1) R$ 64,00

2) R$ 120,00

3) R$ 62,40

4) R$ 40,80

Você também pode gostar