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CURTIDAS NÃO
PAGAM AS CONTAS
Índice
PARTE 1:
INTRODUÇÃO
Você já está atrasado, mas não tem jeito de encontrar. Já revirou tudo! Até
xingou o cachorro no meio do caminho. Talvez até culpou alguém. E nada.
AHA!
Bendita chave!
“Finalmente alguém que me entende! Alguém que passa um plano simples
para eu seguir, que não envolva fazer um diário a cada hora do que está
acontecendo na minha vida!”
UFA!
“Por que parece que eu trabalho cada vez mais, mas não ganho mais por isso?!”
Talvez você até se questione: será que tem algo errado comigo? Parece que só eu
não consigo!
Eu conheço bem esse sentimento. É daqueles chatos que nos acordam às
3:42am e não deixam voltar a dormir (bem na hora que o bebê finalmente
descansou!)
Logo você vai entender por que isso acontece. E mais: como resolver esse
problema de uma vez por todas.
Em resumo: é uma ótima rede para você direcionar suas energias e crescer o
seu negócio. E aqui neste livro você aprenderá exatamente como fazer isso.
Você pode ter o melhor produto ou serviço do mundo… e ainda assim morrer
de fome.
Você pode ser o melhor vendedor do mundo …e ainda assim morrer de fome.
Você pode ser tão motivado como o Tony Robbins …e ainda assim morrer de
fome.
Você pode oferecer um serviço incrível e publicar o melhor conteúdo …e ainda
assim morrer de fome.
Você pode ter o negócio mais perfeito, honesto e íntegro, o qual as pessoas
praticamente aplaudem de pé, tamanha a qualidade que você oferece… e
ainda assim morrer de fome.
Outros grandes empreendedores se deram conta cedo da importância do
marketing em qualquer negócio. David Packard, um dos sócios fundadores da
Hewlett-Packard, já dizia:
E por que falo tudo isso em um livro chamado Segredos do Instagram? O que
isso muda ou afeta o que você precisa saber para ter sucesso nas redes? Em
uma única palavra:
Tudo.
Esse é um dos grandes erros de muitos que "tentaram algo nas redes": erraram
nas prioridades.
Acreditaram que era "só postar, "só criar conteúdo de qualidade", e tudo se
resolveria. Pois não é bem assim que as coisas funcionam. E, se você está aqui,
talvez você tenha passado por algo parecido, certo?
Você chegou até aqui procurando dicas de marketing. Mas você vai sair com
um conhecimento avançado de marketing, persuasão e publicidade.
É meu trabalho agora como seu mentor não entregar só o que você quer —
dicas de Instagram — , mas, sim, o que você precisa:
A solução definitiva para você nunca mais ficar um dia sequer sem novos
clientes ou pacientes.
Isso é uma promessa ousada? You betcha. Mas é uma que tenho certeza de que
posso cumprir e entregar. Como sei disso? Porque não é só o meu resultado
que tenho como prova, mas também o de vários alunos.
O Diego tem hoje a maior escola online para engenheiros e arquitetos do
Brasil. E foi dele que eu ouvi: “você foi responsável por alguns milhões de
faturamento no meu negócio”.
“Me ensinou em menos de 1 mês aquilo que, em anos, eu pagava uma
empresa pra fazer por mim e nunca dava resultados. Em uma semana, vendi
um tratamento referente a 8 vezes o valor do curso.”
“E agora, quando surge uma desistência ou algum horário vago na minha
agenda, é só eu ativar meu anúncio e aguardar. As mensagens no WhatsApp
simplesmente começam a pipocar. É uma sensação incrível!
O Ailan me comentou:
"Eu não entendia nada de marketing digital. Nada mesmo. E, mesmo assim,
em 4 meses, consegui ganhar R$20.800,00 começando do zero.”
Esses são só alguns dos resultados de alunos e clientes. Como esses, há
centenas de outros.
Em Setembro de 2010, digitei no Google pela primeira vez “como ganhar
dinheiro na internet”. E então a minha vida mudou.
LIBERDADE.
Só isso.
Poder viajar mais. Trabalhar de onde quisesse. Ser livre para controlar o meu
destino.
Em uma conversa sentado à beira da praia em San Sebastian, no norte da
Espanha, comentei com um amigo:
“Eu quero dar um jeito de ganhar algo na internet… E que não dependa do
meu tempo, como a arquitetura depende.”
A minha ideia era só ganhar um extra. Só ajudar a pagar as contas e ter mais
liberdade para crescer como arquiteto. E deu.
Eis que, o que começou com uma ideia despretensiosa, me atingiu como uma
paixão fulminante. Parecia que, finalmente, havia encontrado o que
procurava todos esses anos.
Sempre fui muito ligado à tecnologia e computadores. Eu era nerd na época
que ser nerd era feio, que era sinônimo de sofrer bullying. E eu preenchia
todos os pré-requisitos:
Enquanto muitos ainda faziam as aulas básicas de AutoCAD (software antigo
"oficial" de arquitetos e engenheiros), eu já havia aprendido a usar antes de
sequer me mudar para Porto Alegre (sou de uma pequena cidade no interior
do Rio Grande do Sul).
Até o final da minha formação, já tinha testado e aprendido a usar pelo menos
5 software diferentes para realizar os projetos. Inclusive, acredito que fui o
primeiro e único do "meu ano" a já usar um software com tecnologia BIM
(Building Information Modeling). Hoje é a tecnologia padrão para qualquer
escritório decente.
E, quando descobri que poderia usar essas habilidades para ganhar dinheiro
ao invés de matar seres espaciais, não conseguia pensar em mais nada…
Acabei largando tudo. Me joguei de cabeça. Pulei do precipício e nem queria
paraquedas.
“Se é pra tentar algo diferente, que seja agora! Qualquer coisa eu volto pra
Arquitetura.”
Mais de uma década depois e cá estou eu, escrevendo um livro de marketing
para pequenos negócios no Instagram.
As porradas da vida
Claro que nem sempre foi assim. Para chegar até aqui houve muitos longos
dias e semanas de trabalho. 12 horas por dia, 6 dias por semana.
Por isso, parei de comentar. Fiquei quieto, baixei a cabeça e fui trabalhar.
Assim como meu pai me ensinou — pelo exemplo — a vida inteira.
Descobria outro "método"… até que quebrava de novo. E eu tinha que começar
do zero outra vez.
Eu estava procurando o que era copywriting, a arte barra ciência de persuadir
com palavras, seja em qual mídia for. Eu nem sabia que tinha um nome para
isso. Só tinha a necessidade de aprender mais.
Com calma, fui me acertando. Fui melhorando e aprendendo mais e mais.
Devorando livros e cursos. Participando de treinamentos dentro e fora do
Brasil.
Posso dizer com satisfação que, junto da minha esposa Andrea, já viajei para
71 países. Inclusive, em 2013, passei um ano inteiro viajando pelo Sudeste da
Ásia. Comecei pela Tailândia e dei a volta no sentido anti-horário:
Falo isso não para me gabar, mas sim para demonstrar aqui um princípio de
vida que eu sigo religiosamente:
Sim, este é um livro de negócios. Um livro que irá te ensinar marketing,
conseguir mais clientes, vender mais e, por fim, ganhar mais.
Para quem é
Este é um livro escrito para empreendedores, profissionais e donos de
pequenos negócios.
Em muitos casos, o seu fundador é o próprio CEO da empresa. A pessoa que
"toca" o negócio.
O número de funcionários varia bastante. Depende muito se for comércio ou
serviços. Mas, geralmente, são negócios enxutos. Focados em conseguir uma
melhor margem de lucro, e não só aumentar o faturamento. Muitas vezes até
com menos de 10 funcionários.
Se você se encaixa nesse perfil, então seja bem-vindo! Você está no lugar
certo.
A promessa do livro é revelar os "Segredos do Instagram" para ajudar você a
bombar o seu negócio. Mas não é só isso que vou entregar. Vou muito além.
Preciso que você se comprometa a ler todo o livro de mente aberta. Entender
os conceitos por trás dele. Não desistir. E, o mais importante, colocar tudo em
prática.
Então simbora!
Regras da casa
Antes de mais nada, vamos estabelecer algumas "regras da casa". Assim,
garantimos que estamos de acordo sobre o que você pode esperar.
Outro dia procurei no jornal, mas não encontrei. E olha que me esforcei!
Procurava um texto específico. Havia o anúncio do nascimento de várias
pessoas. Mas nenhuma delas dizia que um "marqueteiro nato" havia nascido.
Por isso, podemos concluir com toda certeza:
Inclusive, o marketing moderno pode ser muito mais simples do que você
imagina. Logo você vai ver como tudo se encaixa.
2) Você não precisará passar horas criando conteúdo nas redes sociais.
Mas não são obrigatórias. Há outras maneiras mais inteligentes de se fazer
marketing nas redes sociais.
O tipo de marketing que falo aqui não envolve grandes invenções. Muitas
vezes, é mais uma questão de mudar como você apresenta e posiciona o seu
produto do que mudar ele propriamente dito.
Às vezes é, sim, mudar o que você oferece. Combinar elementos, adicionar
algo, tirar parte, etc.
Ser criativo é burrice. Você perde muito tempo tentando descobrir um
caminho que outros já foram. É mais fácil aprender com eles e emular —
nunca copiar — adaptando para o seu negócio.
6) Você não encontrará algo hype, manipulação ou técnicas de vendas
ultrapassadas.
O que vou mostrar aqui é um marketing ético e eficiente. Daqueles que você
se orgulha de que outras pessoas vejam.
Se você quer resultados que a maioria não tem, então você precisa
obrigatoriamente fazer o que a maioria não faz, certo?
Não vou mostrar aqui como criar sua conta, onde está cada botão, qual o
melhor filtro usar para a sua foto, etc. Só faço isso se — e esse é um
importante se — isso significa mais vendas e clientes para você. Daí sim!
O tempo é escasso. Por isso, quero ir direto no 20/80 do que mais vai dar
resultado para você. Todas outras dúvidas técnicas são fáceis de achar no
Google e Youtube.
Para finalizar nossa introdução, vou deixar claro como vamos trabalhar juntos
aqui:
E como eu recomendo que você leia este livro? O mais óbvio seria ler da
primeira até a última página, como qualquer outro, certo?
…e outras que você pode fazer uma leitura mais dinâmica, aproveitando só
que precisa — a parte guia de cada seção do Instagram.
Livros de lazer são livros de ficção. Os quais você lê para se entreter, assim
como você assiste a um filme. Mas isto é um livro de negócios.
A gente não quer ler um livro. O que a gente quer são resultados!
Não. Eu sou daqueles que, quando você pede uma opinião sincera, pode ter
certeza: é isso que você receberá.
Podemos até brigar. Discutir. Discordar. Mas, no final, ambos crescemos
juntos. Sem papas na língua, sem enrolação, direto ao ponto.
Portanto, tendo em mente que o meu maior objetivo para você é gerar
resultados, e não simplesmente te distrair lendo um livro…
…até porque senão seria melhor você esperar para ler o último livro de
conclusão de Game of Thrones, quando o George R. R. Martin lançá-lo em
2047…
1. Marketing Raiz®: aqui recomendo que você leia por inteiro, palavra
por palavra. Esse é um curso express em marketing que eu te garanto:
aprenda isso e você nunca mais vai sofrer por não conseguir cobrar um
preço melhor, ou não saber se diferenciar da concorrência.
2. Preparação: aqui vale também ler com calma. É onde vamos pegar o
que aprendemos no capítulo anterior e começar a traduzir em termos
práticos. Esses serão depois usados no Instagram ou, na verdade, onde
você bem entender! A fundação e princípios permanecem sempre com
você. Pode ser na nova rede social do momento, no jornal, na TV ou até
na sua loja.
3. Execução: aqui recomendo que você leia em 3 etapas. Funciona assim:
Segundo, leia com calma aqueles capítulos mais importantes para você.
Veja as dicas e coloque-as em prática. Você não vai conseguir executar
tudo ao mesmo tempo. Portanto, não faz sentido já ler tudo de cabo a
rabo. Prefiro que você leia e aplique o que aprender.
Terceiro, aí, sim, depois você volta com calma e explora mais
funcionalidades. Veja o que você pode implementar, o que mais tem
disponível. Até porque dentro de um capítulo de funcionalidade há
diversas dicas "globais". Dicas de como pensar e adaptar, independente
da rede em que você estiver.
4. Extras: aqui vale fazer o mesmo processo anterior. Dê antes uma
passada rápida para ganhar uma visão geral. Depois, leia com calma os
capítulos mais importantes para você neste momento. Após, volte e
complemente lendo os que faltaram.
Eu não sabia nem o que responder. Tinha acabado de palestrar para mais de
3.000 pessoas em um evento em São Paulo. E quem esperava do lado do palco
como a próxima palestrante era a Cris Arcangeli.
Eu não tinha percebido, mas a Cris estava logo ali, assistindo a minha
palestra. Era a próxima a entrar. E, quando nos cruzamos depois que terminei,
foi o que ela me disse.
A minha riqueza eu meço em minutos, e não em reais. Quanto tempo eu tive
para fazer o que gosto… para cuidar da minha saúde… da minha família…
para fazer um bom churrasco… ou não fazer nada e ficar tranquilo com isso.
Nisso comentei que havia viajado já para mais de 71 países com a minha
esposa, a Andrea. E foi sobre isso que ela soltou esse comentário:
Se foi da boca para fora ou não, eu não sei. No entanto, a lição ainda vale:
mais importante do que QUANTO você ganha, é COMO você ganha.
O sucesso de verdade é dividido em duas etapas. Primeiro, você o conquista.
Depois, você o aproveita. Poucos conseguem o primeiro. Menos ainda
conseguem o segundo.
Se você entender só o que está neste capítulo, eu garanto que este livro já vai
ter valido a pena para você. Isso é uma promessa.
A verdadeira liberdade não é um 0 a mais na sua conta. A verdadeira liberdade
é ter a tranquilidade de que, mesmo que você perca tudo, você tem total
confiança na sua habilidade de conquistar tudo de novo.
Marketing Raiz® é a arte barra ciência de criar desejo pelo o que você
oferece, independente da rede social do momento.
Anote e grave bem isso: Marketing Raiz é criar desejo pelo o que você oferece.
É isso que, como Peter Drucker diria, irá tornar a venda supérflua.
Em outras palavras, quanto melhor for o seu marketing (criar desejo), menos
você precisará vender.
Faz sentido? É algo que você gostaria? Ótimo. Porque é o que as melhores
marcas fazem.
Para entender como isso acontece — e o que apresentei nesta palestra que a
Cris assistiu — começamos com um diagrama simples:
Seus prospectos lá fora possuem desejos. O desejo de perder peso, de ganhar
mais dinheiro, de conquistar a amada, de viajar, de uma nova casa, e assim
por diante.
Para explicar melhor, vamos usar como exemplo uma das maiores
commodities do mundo:
Água.
Eu não imagino que você venda algo que seja mais commodity do que água.
Portanto, se eu te mostrar como o Marketing Raiz® te ajuda a vender até água
— sem nem precisar estar no deserto — então você concorda que com certeza
vai te ajudar ainda mais com o que você oferece, certo?
Entonces, água.
Imagine agora a Fernanda. Fernanda tem sede. Portanto, Fernanda tem um
desejo de saciar essa sede. Se essa sede for grande o suficiente, ela agora
tomará uma ação. Qual? A de tomar água.
O que você precisa fazer é criar um novo desejo na Fernanda. Esse é o
trabalho do marketing: criar desejos pelo o que você oferece, lembra?
Que tal perguntarmos para a Coca-cola? Afinal, foi justo isso que eles fizeram.
Em 1996, a marca Glacéau smartwater® foi lançada nos Estados Unidos. O
resultado? Um sucesso. De acordo com a própria empresa, a smartwater® se
tornou a "marca líder de água premium".
Segundo, as campanhas tinham um foco. E um certeiro. Um público jovem:
mulheres, de 25 a 35 anos, com consciência sobre suas saúdes.
- Mulher, 32 anos;
- Classe média para alta;
- Preocupada com a própria saúde;
- Faz exercícios e é bastante ativa;
- Vive em áreas urbanas;
- Come comida orgânica e saudável;
- Pesquisa sobre o que come e bebe.
1
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Woman_doing_Yoga_in_Russia.jpg
Primeiro, entendemos o que as outras águas oferecem. Como regra geral:
água. Nada demais. Água. Algumas talvez com sabor. Outras com uma
embalagem diferente. Mas, no final, água.
Como se diferenciar?
Já vimos que a Fernanda se preocupa com o que ingere. Se mostrarmos para
ela que a nossa água tem vantagens saudáveis que os outros não oferecem,
talvez a gente encontre uma brecha aí.
Ou que tal um processo de destilação a vapor? Para deixar a água mais pura?
Começa a ver a imagem de como a nossa água faria mais sentido para uma
pessoa como a Fernanda?
Reparou como os valores expressados em nosso produto — saúde, sabor,
orgânico — refletem os valores e a identidade da própria Fernanda? Em outras
palavras, ao comprar a nossa água, damos uma chance da Fernanda poder se
afirmar dizendo:
E assim surgiu uma campanha que, só em 2018/19, vendeu U$831 milhões. É
um mercado enorme de U$12 bilhões anualmente. Portanto, muito
concorrido.
O anúncio finaliza com um zoom no logo da empresa (e "Can't Touch This"
segue tocando. É sério. Está escrito ali!). Logo em seguida, o narrador
anuncia:
Conscientemente não. Se você perguntar, ninguém vai afirmar que beber água
te deixa mais esperto. Há, sim, outras bebidas que prometem isso, mas essas
já são outra história (e de pouca ciência comprovada).
Até porque não estou chutando aqui. Essa é uma campanha comprovada de
anos. Só estou fazendo uma engenharia reversa do processo. Assim você pode
aplicar o mesmo princípio.
Ninguém acredita também que beber Coca-cola vai fazer com que o Papai
Noel desça na sua chaminé, certo? Mas isso não invalida a conexão emocional
que essa ideia gera. E com a smartwater® é a mesma coisa.
É uma conexão sugerida. É a história certa — ou uma "mentira" como Seth
Godin chama em seu brilhante livro "Todos Marqueteiros Mentem Contam
Histórias" — para o público certo.
E, voltando ao nosso diagrama, como isso conecta? Você percebeu o que
aconteceu?
Começamos com um desejo inicial de tomar água. Através do Marketing de
Conteúdo (temos um capítulo só sobre isso mais além), educamos nosso
público-alvo que a nossa água é diferente. Não só melhor. Diferente.
“Qualquer água não serve. Para uma pessoa como eu, a mais indicada é uma
smartwater®.”
E, assim, fechamos o nosso ciclo. Mas não paramos aqui. Com esse mesmo
diagrama podemos entender de uma vez por todas a diferença entre
marketing e vendas.
Marketing é o processo de criar um novo desejo pelo o que a gente oferece. É
sair do velho desejo para um novo desejo.
O resultado?
São vistos como vendedores malas. O que dá para entender. Afinal, você está
tentando empurrar algo para alguém que talvez ainda nem saiba que coisa é
essa!
O ideal é que você passe ao menos 80% do seu tempo trabalhando o seu
marketing — criando desejo pelo o que você oferece — e só 20% do tempo em
vendas.
É a isso que me referi antes quando falei que "Marketing Raiz® é a arte barra
ciência de criar desejo pelo o que você oferece, independente da rede social
do momento.”
É, antes, ter uma fundação sólida. Depois, adaptarmos para onde faça mais
sentido. No caso deste livro, o Instagram.
Vale a pena revisar quantas vezes for necessário este capítulo. Você não irá
encontrar em nenhum outro lugar uma explicação mais simples do que essa.
Como eu sei? Eu precisei de mais de 300 livros e uma boa dezena de cursos
para chegar nisso. Inclusive, recomendo os meus favoritos ao final deste livro.
Mais tarde vamos voltar a esse exemplo. Ainda temos algumas lições
importantes para tirar daqui. Por ora, seguimos!
Diminuir os seus custos é sempre uma opção. Mas há um limite do quanto
você consegue espremer. Chega um ponto em que não dá mais. E se, depois de
tudo que você espremeu, isso ainda não for suficiente, o que sobra para você?
Que diferença faria no seu negócio, e na sua vida, conseguir dobrar o seu
faturamento mantendo o seu custo inicial?
Esse é o poder de um bom marketing. Grave bem isso e use sempre como o
seu mantra:
Aquela que, se bem feita, você pode sempre (depender) confiar e usar.
Entende agora por que eu fico tão animado para falar sobre isso?
A Blueprint é uma ferramenta que desenvolvi para te ajudar a ter, em uma
única página, todo o seu plano de marketing. Assim você sabe facilmente o
que precisa fazer todos os dias.
● Mercado: a base de tudo é o seu cliente. Entendê-lo melhor do que
talvez até ele se entenda. Quem ele é, o que faz, o que pensa, quais suas
crenças, desejos, o que mantém ele acordado à noite, e assim por
diante.
● Marketing: tendo uma visão clara de quem é o seu cliente ideal (e não
qualquer cliente), montamos agora uma estratégia de marketing
completa. Essa envolve 4 sub-passos: Posicionamento, Ponto De
Diferenciação, Percepção e Pacto.
Esse é o resumo geral de como funciona a Blueprint de Marketing e como ela
pode te ajudar.
É bastante recomendado que você tenha essa visão completa de marketing
antes de criar qualquer post. É ela que te dará a base para todo o seu
marketing.
Por ter adquirido este livro, você ganha um acesso gratuito a um workshop
online completo sobre o assunto. Depois, quando ficar melhor para você,
recomendo que você assista e participe.
https://brunopicinini.com/cnpac/voce
Marketing não é algo que você pode "parar de fazer porque as contas estão
apertadas". Isso é confundir marketing com publicidade.
Marketing acontece o tempo inteiro. Desde a cor da parede do seu
consultório… passando pelas palavras que você escolhe para o seu post… até
o fundo dos seus stories no Instagram.
Marketing e vendas às vezes são vistos como palavras pejorativas. O que me
entristece muito.
Outro erro comum: confundir marketing e vendas. Na próxima parte, vamos
passar rapidamente pelas definições certas do que é Marketing, Publicidade,
Vendas e Copywriting. Assim, você terá claro qual o papel de cada um.
— Peter Drucker
“Cara… fiz um post aqui. Não tá dando muito resultado. Tu pode adicionar
uns gatilhos ou algo assim pra ver se melhora?”
Marketing não são gatilhos mágicos que "forçam" alguém a fazer o que não
quer. E mesmo que fizesse, você não constrói um negócio sério de verdade
dessa maneira.
“Legal essa campanha da Heineken! Vamos adaptar e fazer algo parecido!”,
falou o empreendedor logo antes de torrar uma grana em algo que nunca ia
dar certo.
Custa muito mais que só a perda financeira imediata da venda. É como um
veneno que lentamente se instala no seu negócio e, eventualmente, suga toda
a sua margem.
O rastreamento é fundamental.
É ele que dirá, no centavo e no minuto, se cada campanha sua está
performando bem e quanto.
2
https://www.businessinsider.com/10-biggest-advertising-spenders-in-the-us-2015-7
Pergunte: quanto você acha que você vai vender mês que vem?, e 90% dos
empreendedores travam. Não têm a mínima ideia. Vão depender de sorte e do
acaso.
O que você precisa é de um sistema confiável, eficiente e previsível que diga
para você no detalhe:
“Mês que vem você pode esperar cerca de 87 novos clientes com um ticket
médio de R$ 255,00 e um custo de aquisição de R$ 76 por cliente.”
Isso é um sistema.
Me dói no fundo da alma. Vou em restaurantes, lojas e bares… compro algo…
e ninguém pede nenhuma informação de contato!
Me responda:
P: Qual seria a sua reação natural se você visse alguém perseguindo
você alucinadamente?
R: Você fugiria.
Você acha que com os seus clientes é diferente? Claro que não! Vamos aqui
também corrigir isso para que você pare de perseguir e passe a atrair os
melhores clientes até você.
Vamos ver, agora, como criar o seu plano completo de marketing para o
Instagram.
Ele me olhou com uma cara estranha. Não entendeu muito bem.
Imaginou a cena? E sabe por que eu conto essa cena imaginária? É por um
bom motivo. Quero que você escape de uma armadilha em que muitos caem:
Outra armadilha boba: não levar em conta os seus objetivos e prioridades na
hora de montar uma boa estratégia. Explico.
Eu posso dizer para você que postar 3 vídeos por dia 20 stories por dia por 1
ano inteiro dá resultado. Você duvidaria disso? Imagino que não. Então… por
que você não faz?
Ponto.
Claro que não estou incentivando que você seja preguiçoso e escolha não
fazer nada. Aí também não funciona. Às vezes alguns sacrifícios serão
necessários. Dou um exemplo meu:
Eu não tenho paciência para ficar documentando a minha vida inteira nas
redes. Nem gosto. Muitos operam assim. Inclusive, outro dia a Andrea, minha
esposa, me mostrou uma influencer que estava fazendo uma live …enquanto
amamentava a filha!
Se para ela funciona, sem problemas. Eu não quero isso para minha vida. Eu
quero é estar 100% focado em momentos assim (mindfulness). Não viver
grudado em uma tela enquanto a vida passa pela frente e a gente nem
percebe.
Mas vale deixar claro: isso sou *eu*. Se para ela, ou para você, funciona,
ótimo.
O importante é que você tenha claro o que funciona para você. E que não se
julgue com base no que funciona e serve para os outros.
Como um empreendedor você tem que fazer o oposto do que a escola
ensinou: ignore o que você é ruim, redobre os esforços no que você é foda.
Simples assim.
Descubra no que você é bom e o que você faz de maneira única.
Automatize, elimine e/ou delegue todo o resto.
Isso é importante para que nós, juntos, possamos criar um plano
personalizado. Um que funciona com base em você e nas suas habilidades. E
não um genérico sem levar em conta quem você é e no que você é bom.
Pode ser que você se destaque em vídeos. Ou talvez escrevendo. Ou uma
combinação dos dois. Ou talvez, ainda, como Scott Adams, autor das tiras em
quadrinhos do Dilbert, você consiga combinar duas habilidades de um jeito
que ninguém mais consegue:
“Há dois caminhos para o sucesso: ser o melhor do mundo em algo, ou estar entre
os 25% melhores em duas ou mais áreas. Eu me encaixo na segunda categoria ao
ser razoavelmente bom em desenhar negócios e humor.”
© Scott Adams, todos os direitos reservados
E como você descobre onde você se destaca? Deixa eu te ajudar.
Tire um tempo para pensar com calma nisso tudo. Recomendaria até ir a um
café e, se possível, não levar o celular. Ou ponha no modo avião. Costumo
recomendar para alunos e clientes:
Como Abraham Lincoln disse uma vez (apesar de não ter sido ele o autor
original desta frase):
“Se eu tivesse 5 horas para cortar uma árvore, eu passaria as primeiras 4
afiando o machado.”
É com base nisso que agora vamos decidir o resto. É com isso que criamos o
plano perfeito para você, suas habilidades e seus objetivos.
Espero que você esteja animado… porque eu estou! É demais poder ver o
plano certo surgindo na nossa frente. Saber que, assim que você terminar esta
leitura e exercícios, você saberá exatamente o que, como e quando fazer o que
precisa para bombar no Instagram.
Por quê?
Por que você está aqui? Por que você dedica o seu tempo — tempo que você
poderia usar para lazer, saúde ou família — e investe ele aqui? Já parou para
pensar nisso?
O que eu aprendi ao longo dos anos, e ajudando mais de 15.000 alunos com
seus desafios de empreendedorismo e marketing, é que muitas vezes a gente
esquece por que a gente faz o que faz.
Todos temos aquela fagulha inicial. Aquela ideia lá no passado que deu início
a tudo. De repente foi um "Basta!" para algo que você não aguentava mais. Ou
um convite de alguém. Ou um momento eureka!. Ou uma grande missão e
propósito.
É muito triste quando vemos médicos formados sem aquele brilho no olhar do
trabalho que fazem. Aquele sonho quando criança quando perguntavam:
Por isso, deixo um espaço aqui para você tirar um tempo para responder. Te
garanto: vai ajudar, e muito, em todo resto.
Acho que é impossível eu criar um curso, ou escrever um livro, sem falar
disso. Se você me acompanha há mais tempo, você já deve ter ouvido falar
disso. Mas não consigo evitar:
Foi graças a ele que a minha jornada começou. E é assustador o quanto tudo se
realizou. Queria muito ter a folha onde escrevi pela primeira vez isso. Lembro
até hoje. Infelizmente a perdi. Mas nela eu tinha escrito frases como:
Essas são algumas das coisas que havia escrito. E foi o poder desse exercício
que me ajudou a torná-las realidade.
Que tal resolver isso de uma vez por todas? Sim? Ótimo. Pois este exercício irá
te ajudar com isso. Para fazê-lo é muito simples. Aqui as recomendações:
Escuta: se você nem sequer se permitir sonhar com a sua vida ideal, quais as
chances de torná-la realidade?
Como tornar isso realidade? Não se preocupe com isso agora. A gente dá um
jeito depois. O que importa agora é dar um alvo claro para onde direcionar
sua mente e subconsciente. Eles que irão te ajudar a conquistar tudo o que
você quiser nesta vida.
Preparado, então?
Se fizermos uma analogia à casa, acabamos de aplainar o terreno e colocar a
fundação. Agora vamos elaborar o projeto e começar a levantar as primeiras
paredes.
Vamos lá!
Voos baratos.
Eles não tentam ser a mais luxuosa, nem a mais confortável, e nem ter a
melhor comida. O lema e o objetivo são um só: voos com preços acessíveis e
no horário.
Certa vez, uma senhora cliente da empresa reclamou repetidamente sobre o
serviço que a Southwest Airlines prestava. Ela, inclusive, ficou famosa dentro
da empresa. Depois de cada vôo, ela escrevia uma carta reclamando de vários
itens:
Sentia falta de uma primeira classe; não gostava que não havia comida no
voo; não gostava do procedimento de embarque; não gostava dos uniformes
mais esportivos das comissárias; e muito menos do ambiente casual de voo
pelo qual a empresa é conhecida.
“Cara Sra. Crabapple, nós vamos sentir a sua falta. Com amor, Herb.”
Eu amo você. De verdade. Você é meu cliente. E isso é o que mais me importa.
…mas tenta me ligar Domingo às 9:17am me cobrando algo pra ver o que
acontece.
Adotar a postura de que qualquer cliente tem sempre razão é péssimo para os
negócios.
1. Seus funcionários ficam infelizes por ter que atender demandas sem
sentido de péssimos clientes;
2. Você premia clientes agressivos, porque são esses que irão criar
escândalos até conseguir o que querem;
3. Nem todo cliente é igual. Alguns serão eternamente ingratos e
infelizes, não importa o que você faça;
4. O seu serviço ao cliente se deteriora ao perder tempo e energia com
clientes assim;
5. Talvez direcione o seu negócio para o caminho errado ao tentar atender
todas as demandas dos clientes errados.
Deixar claro o que você gosta ou não gosta não é ser chato, mas, sim, ter
personalidade. Saber se impor e lutar pelo o que você acredita. Ter plena
confiança de quem você é e do seu trabalho.
Isso pode até soar estranho. Muitos ditos "gurus" de negócio talvez até
recomendem o contrário. Engraçado que muitos deles só escrevem sobre ter
um negócio, mas não tem um negócio em si. Se tivessem, talvez mudariam de
opinião.
Para os outros 98% que sabem que isso é loucura, há um caminho melhor.
E isso não significa ignorar ou perder clientes. Pelo contrário até: você tem
chance de atrair mais fãs verdadeiros… e não só seguidores que te trocam
como uma operadora de celular quando estão insatisfeitos.
É uma mistura de respeito e confiança pelo seu trabalho e pelo o que faz. As
pessoas podem até não concordar com você. Mas, se você estabelecer os seus
limites com educação, eles irão ao menos te respeitar.
“Eu faço os meus anúncios e coloco limite de até 50 anos de idade”, ele
comentava em nosso grupo.
Essa era uma conversa em um grupo com 2 grandes amigos. Discutíamos
sobre anúncios. Nisso, um deles — um dos maiores educadores financeiros do
Brasil — falou que era isso que ele fazia nos seus anúncios.
Com base na minha experiência, e no meu próprio negócio, aquilo me pareceu
estranho. Achava muito difícil que "abaixo de 50 anos" seria o seu público
ideal. Até porque, em termos gerais, só depois de uma certa idade que se
pensa mais a sério em investimentos. Primeiro, porque as prioridades mudam.
Segundo, porque é quando talvez sobre mais dinheiro para investir.
“Tá… mas pera aí. Esse é o seu público que te segue no Instagram. Um que
naturalmente será mais jovem.
Essa é a pergunta do milhão. Literalmente. É sabendo responder ela que eu
cheguei no meu primeiro milhão de reais. E com você não será diferente.
Portanto, preste bastante atenção nisso:
Quem te segue não necessariamente são os seus clientes. E muito menos os
seus melhores clientes.
Para provar, mostrei pra ele — acompanhe o perfil dos meus seguidores:
Enquanto, no Instagram, só 37,4% dos seguidores possuem mais de 35 anos,
dentre os clientes a mesma faixa etária representa 64,5%!
Consegue imaginar a diferença que isso faz em suas campanhas? Tanto a
curto como a longo prazo?
Foi um importante insight que trouxe mudanças imediatas. Ainda mais com
anúncios Afinal, pensa só:
O quanto você acha que muda quando você cria um conteúdo pensando que
está falando com alguém de 35 anos… e alguém de 55 anos? Ainda mais
falando de finanças.
E você percebe e concorda comigo que, se você misturar as mensagens (a
mensagem que era para o de 35 vai agora para o de 55, e vice-versa), o
resultado tende a cair… e muito?
Fica claro para você a importância de conhecer e saber no detalhe quem é o
seu cliente ideal? O resultado do seu Instagram, conteúdos e campanhas
dependem disso.
Se você sempre sofreu para transformar seguidores em clientes, o início da
resolução do mistério começa aqui. Até porque, como você deve saber, nem
todo o cliente é igual.
Tem aquele que não só compra mais, como nunca dá nenhuma dor de cabeça.
Pelo contrário até: é uma pessoa agradabilíssima e que você respeita muito.
Tem "aquele". Sabe qual é né? Vive chorando por desconto… reclama por
tudo… faz escândalo quando possível… e assim vai.
Pense sobre isso e anote tudo o que vier em mente. Vai ser importante para o
próximo passo.
Talvez você já ouviu falar do "avatar" do seu cliente, ou persona. Isso é uma
personificação de quem seria o seu cliente ideal. E é isso que iremos fazer
agora.
Por isso, preencha os seguintes dados de quem seria o seu cliente ideal:
- Nome e Idade:
- Renda:
- Formação:
- Família:
- Crenças:
- Desejos:
- Sentimentos:
Depois, busque uma foto de alguém que represente esse cliente. Agora,
deixe-a sempre em um local visível toda vez que for criar uma campanha para
esse público.
E, por último, trace a Jornada do Herói do seu cliente. É isso que você precisa
ter muito claro para poder criar um bom marketing. Lembre-se:
“Eu não aceito qualquer cliente. Os meus clientes ideais são aqueles que,
geralmente, têm algum tipo de dor no quadril ou nas costas e mais um fator
em comum importante:
“Eu consigo avaliar e saber qual a chance de ajudá-los e evitar uma cirurgia
desnecessária. E, quando faço isso, esse é o cara que vai mais valorizar o meu
trabalho. E mais vai me indicar para outras pessoas.”
Percebe a diferença e o poder disso? Não que qualquer cliente seja ruim, mas
é uma questão de prioridades. Se você só tem tempo para atender um cliente,
qual é a melhor escolha:
Aquele que te vê como mais um qualquer e depois que sai dali você nunca
mais ouve falar…
Por isso, pinte uma imagem com palavras de como é a vida ANTES e DEPOIS
do seu herói após a sua ajuda. No exemplo aqui, pense o estado mental e
emocional de alguém que está prestes a ser operado… e, depois, voltando à
vida normal, tendo se livrado de uma cirurgia.
Mastermind são aqueles eventos fechados de, geralmente, 10 a 30 pessoas. A
ideia? Compartilhar conhecimento e crescer juntos.
Os valores variam. De R$30.000 por ano… até R$100.000 ou mais por ano.
Eu não sei você, mas eu não sabia o que era um ionizador de água. Quer
dizer… eu tinha uma ideia. Mas não sabia todos benefícios e vantagens. E por
que isso é importante? Porque a mensagem muda completamente.
Se você é como ele, você talvez cometa o mesmo erro: fale muito do seu
produto e por que ele é o mais indicado. Mas isso não irá adiantar se o seu
prospecto nem sequer deseja o seu produto ou serviço ainda. Vai passar
batido.
“Ok. Então, se o seu objetivo é abrir mercados e achar novos clientes, você
precisa começar de baixo.
“Você deve criar toda a sua mensagem e o seu marketing partindo do
pressuposto que a sua cliente ideal nem sequer sabe o que é um ionizador de
água. Muito menos de que precisa de um!”
(Obs.: pesquisando, vi que esses são alguns dos benefícios que empresas que
vendem ionizadores de água prometem. Entretanto, não há estudos
científicos suficientes para provar nenhuma dessas promessas. Deixo aqui
como aviso de utilidade pública.)
Seria só depois, dentro do meu conteúdo, que eu introduziria o ionizador de
água. Explicaria o que é, seus benefícios, para quem é recomendado, estudos
científicos, etc.
Agora, vamos supor que a pessoa já sabe o que é um ionizador. E mais: ela
está decidida a comprar um. Só falta escolher o modelo.
Nesse ponto não faria sentido começar tão atrás. E nem explicar, de novo, o
que é um ionizador. A pessoa já sabe. Já conhece. E quer, inclusive, comprar
um. O que fazer então?
Aqui ela:
A Mensagem perfeita não irá adiantar para nada, mesmo que seja para a
pessoa certa, se feita no momento errado. Assim como tentar falar de
ionizadores de água para alguém que nem sabe o que esses são — quanto mais
os seus benefícios — é inútil e uma perda de tempo e dinheiro.
1. Inconsciente: esta é a maior parte do seu mercado. Pessoas que não
conhecem nem você, nem sua marca ou empresa, e nem sabe o quão
melhor suas vidas poderiam ficar com a sua ajuda. Ex.: alguém que nem
sequer sabe o que é um ionizador de água;
2. Ciente do Problema: aqui é quando a pessoa descobre que tem um
problema na sua vida que quer resolver. Ela está ciente disso, mas não,
necessariamente, ainda buscando uma solução. Ex.: “Essa água só
filtrada dessa maneira não parece ser o melhor pra mim e pra minha
família.”
3. Ciente da Solução: boas notícias! Existe uma solução para o seu
problema. É isso que a pessoa descobre nesta fase. Agora ela começa a,
ativamente, procurar uma solução. Ex.: “Quem será que vende
ionizadores de água? Quais os modelos e valores?”
4. Ciente do Produto: nisso, ela pesquisa e descobre as diferentes
empresas, modelos, bem como suas vantagens e desvantagens. Ela é
agora um prospecto informado. Sabe como pode resolver o seu
problema e quais produtos fariam isso. Ex.: “Gostei bastante do modelo
amarelinho. O XG é mais caro, mas acho que se paga no longo prazo.”
5. Ciente Total: aqui a pessoa já comprou um produto e já é cliente.
Talvez queira mais do mesmo. Ou precise repor o estoque. Ou limpar o
aparelho. Ou precise de manutenção. É um cliente que irá voltar mais
vezes. Ex.: “Já faz 1 ano que eu comprei o meu ionizador de água. Acho
que está na hora de limpar os filtros!”
Mais adiante vamos ver como fazer isso em termos práticos lá no Instagram.
Por ora, foque aqui em entender esse processo. É brutalmente importante. É
isso que vai fazer com que mais pessoas prestem mais atenção em você. Por
quê?
E repare:
Essa é a diferença de se ter o apoio do Marketing Raiz®. É ter uma fundação
sólida. Uma que vem muito antes de sequer criar o seu primeiro post.
Agora vamos além. Repare que no gráfico acima há algumas informações
extras. Essas estão aí para ajudar você de maneira prática. Deixa eu explicar
uma por uma:
1. Níveis de Consciência: esses são os níveis de consciência que você
acabou de aprender. Do Inconsciente até o Ciente Total;
2. Tempo de Comunicação: quanto mais Inconsciente, maior a base da
pirâmide. E, portanto, maior o tempo de comunicação necessário até
que a pessoa vire o seu cliente;
3. Preço: quanto mais Inconsciente, menor o preço inicial que você deveria
cobrar. Não é que você "não pode", mas só porque é mais difícil. E dá pra
entender o porquê: tenta parar alguém na rua que você não conhece e
pedir R$1.000. Difícil, né? Agora, ligue para o seu melhor amigo e peça
os mesmos R$1.000. A chance aumenta, certo? …CERTO?! (Se não
aumenta, você tem outros problemas para se preocupar além do seu
Instagram 😁).
4. Tamanho do Mercado: há muito mais pessoas na parte debaixo da
pirâmide do que na de cima. E isso é importantíssimo de se entender.
Por quê? Porque isso irá mudar sua mensagem e é o grande segredo
para você escalar um negócio de 6-dígitos (pelo menos R$ 100.000 de
faturamento) para um de 7 (R$1.000.000 ou mais) ou quem sabe
8-dígitos (R$10.000.000 ou mais). Até o final deste livro isso vai ficar
claro. 'guenta as pontas aí!
“Beleza Brunão… entendi isso… mas como é isso na fucking prática?! Como eu
uso isso para vender mais e conseguir mais clientes?!”
Como você viu, conforme muda quem você quer alcançar, muda a sua
mensagem. Cada nível tem um tipo de conteúdo que funciona melhor. E,
inclusive, vamos ver em seguida como turbinar eles.
Se o seu objetivo é trazer novos clientes, que nunca ouviram falar de você e,
talvez, nem saibam que possuem determinado problema, então Dicas,
Histórias e Segredos são mais recomendados.
Seria nesse nível que criaríamos conteúdo de Topo de Funil, como
costumamos chamar. São conteúdos abertos. De um interesse para um
público maior.
Seguimos aqui.
- “Novo ionizador de água promete água 3x mais limpa na metade do
tempo.”
- “LANÇAMENTO! Modelo XYZ de ionização de água. Última tecnologia
em água limpa e saudável. De R$ 997,00 por só R$ 697,00. Válido
enquanto o estoque durar. Aproveite!”
Ficou mais claro como isso funciona? Notou como isso segue uma sequência
que acompanha a jornada do seu cliente? E como é isso que vai tornar a sua
Mensagem mais relevante em cada etapa?
O principal é que você entenda que você deve adaptar sua mensagem para
cada etapa da jornada.
Já ajudei muitos alunos que ofereciam algo diferente e assumiam que todos
sabiam o que estavam falando. Criavam Mensagens do tipo:
Nisso eu perguntava:
“Quantos dos seus clientes você acha que sabem o que é esse tipo de terapia?”
Uma das melhores experiências de vida que já tive e que recomendo a todos foi
fazer um safari no Kruger Park, na África do Sul e avistar um leão desses, assim,
tão de perto.
Em 2019, fizemos um safári pela África do Sul no Kruger Park. Essa foi uma
das minhas viagens preferidas. Uma que recomendo a todos. A África tem
muito a oferecer. E a reserva nacional Kruger, uma das maiores da África, é
incrível.
Dormimos 3 dias lá dentro. O que por si só já vale a experiência. Jantar a luz
da lua, na beira do rio Olifante, onde mais cedo havíamos avistado uma
família de hipopótamos se banhando. Não tem preço.
E lá estava ele.
O leão?
No fucks given.
Ficava lá atirado, balançando o rabo, sem preocupação alguma. Como se
falasse implicitamente aqui quem manda sou eu.
Passamos do lado dele. A Andrea implorando para que eu não abrisse o vidro
do carro (o leão estava do meu lado). E eu louco de vontade para abrir. Queria
vê-lo sem nenhuma barreira na frente.
Experiência marcante. Nunca vou esquecer. E assim como tivemos a sorte de
encontrá-lo ali, 5 minutos depois ele se foi. Não para longe. Saiu da estrada e
foi deitar embaixo de um arbusto logo ao lado. Era ainda perto, mas mal
conseguíamos ver sua juba. Se tivéssemos chegado 10 minutos depois, eu
teria perdido uma das melhores experiências da minha vida.
Big Five é o nome dado há muitos anos por caçadores africanos. São os 5
animais mais difíceis de caçar. Por isso, o Big Five ("Os Cinco Grandes"). São
eles:
Por fazer parte desse grupo, são 5 animais que muitos querem ver. Elefante e
búfalo é fácil — você encontra toda hora. Os outros 3 são mais difíceis.
Porque eu quero que você também tenha o seu Big Five. Só que, nesse caso, é
para as categorias de conteúdo que você irá postar no seu Instagram.
Claro que não. Seja um perfil pessoal, profissional, marca ou empresa, o que
você não quer é entediar as pessoas. Esse é o pecado capital do marketing:
Ser chato.
O que recomendo que você faça é que você defina o seu Big Five. Ou seja:
1. Não se tornar entediante: com o seu Big Five você terá sempre algo
novo e diferente para falar. Você não será o "chato que só sabe falar de
trabalho". Longe disso.
2. Facilitar para criar novos conteúdos: com mais categorias, mais fácil
será ter ideias para publicar novos conteúdos. O que facilita o seu
trabalho.
3. Se diferenciar no mercado: assim como vimos com o Dilbert logo
acima — onde ele combinou duas habilidades médias para criar algo
diferente — só por trazer mais temas diferentes, você automaticamente
já se destaca e se diferencia do resto.
Tenha 5 categorias, mas procure com que essas façam sentido de certa
maneira. Que elas conversem entre si. Você decidir que você irá falar de
veganismo, programação em Java, mineração de asteroides, Dragon Ball e jiu
jitsu vai ter menos chances de dar certo não é mesmo?
E a quantidade de posts de cada categoria segue essa ordem: são mais posts
de marketing do que de saúde, por exemplo.
Para você ter um guia referência, divida assim: 40%, 25%, 15%, 10%, 10%.
Lembra que comentei que é um erro você perseguir demais? Que o melhor
seria antes atrair? Isso te deixa em uma posição muito mais favorável para
conseguir um novo cliente. E mais: por um preço melhor.
Partimos do pressuposto de parar de perseguir, e começar a atrair. Em
termos práticos, isso significa adicionar um passo extra. E é esse passo que
deixará com que seus prospectos levantem a mão e digam:
Antes de continuar, vale o aviso: não estou falando aqui de funis mirabolantes
e complicados. Daqueles que dão dor de cabeça só de olhar. Esses funcionam?
Claro. Mas possuem um alto grau de complexidade para se executar.
Se você ainda não fatura ao menos R$1.000.000 anualmente, eu não pensaria
nisso. Acima disso? Talvez. Sou amigo de empreendedores que faturam mais
de R$1.000.000 por mês… e não têm nada disso. Mantêm simples. Até porque
é o simples que funciona e que você escala. Podemos ir além:
Muitos empreendedores se sabotaram e, por isso, deixaram de ter melhores
resultados ao complicar antes da hora.
Talvez você nem tinha pensado nisso. Mas vale o aviso aqui porque o que eu
já vi de alunos querendo complicar com funis complexos antes da hora não é
brincadeira.
1. Comunicar;
2. Conversar;
3. Converter.
Feito isso, o segundo passo é colocar iscas lá fora para chamar a atenção das
pessoas certas. Os que se interessarem e "levantarem a mão" serão o que
chamamos de leads: prospectos para oferecermos nossos produtos e serviços.
E é depois, no terceiro passo, que fazemos uma oferta para essas leads.
A principal é que agora você para de fazer ofertas e tentar vender para pessoas
que você não sabe se querem o que você tem a oferecer. Chamamos isso de
tráfego frio.
Você, primeiro, qualifica em prospectos (ou leads) e, para esses, é que você
faz uma oferta. E por que isso é melhor? Explico.
Porque agora você está conversando com leads qualificados. Pessoas que, ao
menos, demonstraram um mínimo de interesse pelo que você faz ou tem a
oferecer (e já vamos ver como fazer isso na prática com alguns exemplos).
Faz sentido? Tomara que sim. Porque esse é o melhor caminho para crescer.
Isso é o que 95% das marcas aí fora fazem. Mas não você. Ou, pelo menos, não
você a partir de agora. Vá por outro caminho. Seja diferente. Lembra dos
Níveis de Consciência? Pois é.
Aqui alguns modelos de Iscas Digitais que passo para alunos usarem como base
para criar esse material
Crie um guia rápido em formato PDF que você oferece em troca do e-mail da
pessoa. Esses devem ter temas do tipo:
- Os 11 melhores spots de surf do litoral paulista (se a sua loja for em SP).
Notou a diferença? Notou como isso é um conteúdo de Topo de Funil muito
melhor? E com mais potencial de alcançar possíveis interessados no que
você vende. E repare bem:
E sabe por que? Porque a única pessoa que interessa nesse momento é o seu
cliente. Portanto, é melhor falar sobre o que interessa a ele, e não a você.
Agora, pense comigo: as pessoas que deixarem seu e-mail para baixar o tal
material… qual a chance de elas terem pelo menos interesse em uma carteira
para surfistas?
Maior, certo?
Eu dei um exemplo com um PDF, que é o que recomendo. Mas você pode fazer
com artigos, vídeos ou outros tipos de conteúdo. Até porque:
- Para os que clicaram, você pode fazer uma campanha de remarketing
pelo Facebook, Instagram e Google;
- Para os que assistiram ao vídeo através de um remarketing no YouTube;
- E, para os que fizeram optin (o nome para o ato de digitar o seu e-mail
em algum site), você pode disparar e-mails.
Pegou a ideia?
Com isso, você passa a ter agora um "funil" bastante eficiente. Um sistema
confiável para garantir que você coleta informações de contato de todos que
chegarem até você.
Imagine o quão bom é acordar sabendo que, caso você queira, você tem à sua
disposição uma lista de clientes qualificados. Uma que você pode entrar em
contato instantaneamente. De repente convidando para uma novidade que
você tem essa semana?
“E é sempre necessário?”
Não. Se você for bastante persuasivo — o que é diferente de empurrar goela
abaixo — você pode ir para um convite direto. Por exemplo: uma promoção de
Dia dos Namorados no seu restaurante. Ou um evento na sua loja.
No entanto, como regra geral, procure fazer em 2 passos, através da Atração
Magnética.
Certa vez Alexandre O Grande chega à travessia de um rio. Ali encontra um
filósofo que se recusa a sair da frente.
Essa é uma passagem do livro Virtudes da Guerra, de Steven Pressfield (o
mesmo autor do excelente livro A Guerra da Arte).
Lembra do que conversamos antes? É o seguinte: postar 3x por dia por 365
dias seguidos pode dar resultado? Pode, claro. Mas e se você não pode ou não
quer fazer isso?
O que você precisa é de um calendário de publicação que funcione para você.
Só isso que importa. É adaptar o que as redes oferecem e se adequar a você,
sua personalidade, suas habilidades, sua disponibilidade e seus objetivos.
Eu posso falar, publique 30 stories por dia. Mas isso não vai adiantar nada se,
enquanto eu falo, você pensa:
“Ah tá bom… explica pras minhas 2 filhas pra elas me darem tempo pra fazer
isso.”
Então, vamos começar com uma página em branca. Vamos partir do único
ponto de partida que interessa aqui: você.
Há muitas vezes que eu poderia fazer algo… mas não quero. Nada me dá mais
prazer do que passar umas boas horas longe das redes. Me ocupando. Me
divertindo. Jogando futevôlei. Batendo um bom papo. Fazendo um churrasco
para os amigos e/ou família.
Agora, dito isso, deixa eu passar o que considero um bom calendário mínimo
de publicação para você seguir.
Essa é uma visão geral de um mínimo recomendado. E, mesmo assim, não é
pouco. Para alguém com outras responsabilidades, achar 15 minutos para
mais isso não é nada fácil. E por isso voltamos ao início do capítulo:
Não gosta de IGTV? Tranquilo. Não faça. Foque naquilo que você gosta mais.
Que você sabe que você pode manter a longo prazo.
Você pode fazer um plano maluco. 6x por semana. 1h30 cada treino. Lindo.
…mas assim você mantém a longo prazo. Faz agora parte da sua rotina.
Com o Instagram é a mesma coisa: eu prefiro que você monte um calendário
que faça sentido para você e — isso é importante — que você consiga manter
por, no mínimo, 1 ano.
Ele é um dos grandes nomes das redes sociais. De resultados não se pode
discutir. Mas eu não quero a vida dele pra mim. Viver conectado em um ritmo
frenético. Assim como não quero a vida do Elon Musk pra mim (semanas de
80+ horas de trabalho).
A questão é entender e ter a maturidade para sermos felizes com as nossas
decisões.
Serve para você? Ótimo. Isso que importa. Sempre considere onde você se
encaixa em tudo isso.
“O que alguém precisa acreditar para que seja quase impossível viver sem o
seu serviço ou produto?”
Repare a da smartwater®:
Vamos analisar com calma. Depois passo uma fórmula pronta para você usar.
E como você monta a sua? Aqui uma fórmula para você seguir. Uma que
aprendi com diferentes mentores. Em especial, crédito a Rich Schefren e
Russell Brunson. Dois dos que mais aprendi nesses 10 anos.
1. Primeiro responda o seguinte: "O que alguém precisa acreditar para que
seja quase impossível viver sem o seu serviço ou produto?" Isso te ajuda
a pensar nos seus diferenciais.
2. Depois, encaixe a resposta nessa fórmula: “Para [PÚBLICO]:
[PRODUTO] é o único [CATEGORIA] que [BENEFÍCIOS] porque
[DIFERENCIAL] sem / mesmo que [OBJEÇÕES].”
Obs para profissionais: onde na fórmula está escrito [PRODUTO / SERVIÇO],
você pode trocar por você e pelo seu nome. Óbvio que você não é um produto
ou serviço. Sei bem do medo de se comercializar a profissão (um medo
justificável por sinal). A adaptação é só para explicar como pode funcionar
para você.
A mesma fórmula pode ser usada para criar uma Declaração de
Posicionamento para sua marca ou empresa. O processo é igual. Só o que
muda é o que você está posicionando no mercado.
E já adianto um aviso:
Você vai ver que, na hora de você bolar a sua Declaração, talvez não flua tão
fácil. Melhor já avisar agora do que depois você se assustar. Mas isso é
normal! Insista que uma hora sai.
Se você faz parte da nossa comunidade Mestres do Marketing®, então talvez
você já tenha visto a minha MasterClass sobre Marketing de Conteúdo. É
uma das notas mais altas de alunos de todo o treinamento.
Neste capítulo vamos ver algumas das lições aprendidas ali. Nosso objetivo?
Não é só criar conteúdos quaisquer, mas sim conteúdos que vendem.
Se for para dedicar o seu tempo para criar conteúdo, que sejam conteúdos
que vendem. Não o tempo inteiro. Mas que, ao menos, avancem a venda. Para
que aumentem as chances de um dia os seus seguidores virem a se tornar seus
clientes.
Partindo da sua Declaração de Posicionamento, o seu foco agora é produzir
conteúdos que avancem a venda. E que conteúdos são esses?
Deixa eu expandir em cima disso para ficar claro. Aqui os melhores tipos de
conteúdo para você criar — aqueles que te ajudam a conseguir mais clientes!
Essa vai ser a base de todo próximo conteúdo que você criar. E você reparou
algo? Há um benefício muito bom de se manter focado aí. Sabe qual é?
Simples:
Foi o que um aluno — um advogado de direitos médicos e hospitalares — me
respondeu quando perguntei por que ele tinha usado algumas hashtags na
descrição do seu perfil. Não só me parecia confuso, como eu sabia que essa
estratégia não traria muitos clientes. E isso é algo que acontece com
frequência.
Mas fica a pergunta: será que os outros sabem o que estão fazendo? Será que
eles têm os resultados que você gostaria? E se eles fizeram o mesmo que você,
só copiaram a ideia dos outros sem questionar?
É quando um mercado inteiro adota certas "práticas" por anos a fio… e
ninguém se pergunta se essa é a melhor maneira. Resultado? Uma repetição
de péssimas práticas.
O que vou mostrar aqui para você é como fazer uma pesquisa e engenharia
reversa do que funciona de verdade. Para, assim, garantir que você tem mais
ideias e está na direção certa.
Porque esses são os que você definiu, com uma boa base de Marketing Raiz®,
que é o que vai te ajudar a crescer. E foram estrategicamente planejados em
cima do seu diferencial, e não de outros.
Esse foi o resultado de um desafio que eu me propus no passado. Comentei
sobre ele algumas vezes em nossa comunidade, bem como lições aprendidas
de toda a experiência.
E sabe o que foi interessante? Não só os resultados, mas sim outros fatos
importantes:
A ideia era simples: eu tinha um treinamento que mostrava como criar um
negócio online do zero.
A maneira mais fácil de fazer isso é criar um produto 100% digital que você
promove e vende através da internet.
E os melhores produtos para isso são o que chamamos de infoprodutos. Ou
seja: ebooks, cursos online, vídeos e tantos outros.
O que eu ensinava era como sair do zero até ter o seu negócio criado e
gerando lucro.
A má notícia é que eu não consigo contar tudo em detalhes aqui. Da escolha
do mercado até as vendas em si foi um processo completo. E eu precisaria
mais espaço do que tenho neste livro para explicar tudo.
Eu tenho um workshop online completo sobre o assunto. É nele que mostro
como criar o seu primeiro curso online começando do zero. Mesmo que você
ache que não nasceu para marketing e mesmo que nem goste de vender.
Neste workshop de cerca de 90 minutos eu mostro os bastidores desse desafio.
Mostro, em detalhes, como tudo aconteceu. Do planejamento até a escala.
Caso esse seja um assunto que te interesse, então te convido a conhecer e
participar. Para isso, basta acessar o seguinte link:
https://brunopicinini.com/cnpac/experts
De todas as formas, a lição principal que trago veio do que você irá aprender
agora. Repare no gráfico:
Está vendo o 5º mês? Quando bateu em R$19.979,75? Reparou na diferença
dos outros meses? Foi um salto de R$3 a 4 mil reais, para quase R$20 mil.
O que mudou?
Quase nada. Na verdade, houve uma única mudança. Todo o resto — página
de vendas, funil, e-mails, etc — permaneceu igual. Mas então… o que causou
esse resultado?
Deixa eu explicar.
Eu queria resultados rápidos. E não queria passar horas criando conteúdo.
Como fazer? Optei por anúncios pagos. Por quê? Pensa comigo:
Se eu invisto R$1 em algum anúncio e esse me traz uma venda de R$2, qual é
o próximo passo?
Não. Eu agora pago por isso. E pago rindo. Afinal, para cada R$1 que eu
investir, eu ganho R$2. Por que não continuar? É o mais perto possível de uma
máquina de imprimir dinheiro.
“Na teoria, teoria e prática são a mesma coisa. Mas, na prática, não são.”
Pode ver que nos primeiros meses não consegui ir muito longe. Investia um
pouco, mas não vendia muito. Portanto, não conseguia aumentar o meu
orçamento e escalar. E assim foi por 4 meses. Até que tudo mudou.
Lá descobri um post sobre cachorros que havia viralizado. Falava de um sinal
de perigo que cachorros dão. E um que muitos donos ignoram: pressionar a
cabeça contra a parede.
“Na maioria das vezes, esse comportamento é um resultado direto de dano
cerebral assim como de uma resposta à dor.”, dizia a PetMD.
“Isso geralmente indica danos ao sistema nervoso, que podem resultar de
uma série de causas, incluindo doença do prosencéfalo (na qual o
prosencéfalo e as partes do tálamo do cérebro são danificadas) e alguns tipos
de envenenamento tóxico. Essa condição pode afetar cães de qualquer raça ou
faixa etária ”, concluía.
Ouch.
Pensei um pouco, combinei com o que sabia de Marketing Raiz®, e usei uma
das fórmulas comprovadas de títulos que você vai aprender mais adiante. O
resultado foi este:
A escolha da foto com um Shih Tzu não foi coincidência. Eu sabia que era uma
raça comum no Brasil e que tinha uma chance maior de chamar a atenção. O tipo
de foto — uma mais natural e não-profissional — também não é coincidência. Eu
sabia que assim teria uma maior taxa de cliques por parecer um amigo te
avisando de algo importante
Agora, você que me diga:
Se você tivesse um cachorro, e se esse anúncio passasse na sua frente, você
conseguiria não clicar?
Não né? Parece um artigo útil que um amigo compartilhou. E esse era justo o
efeito que eu queria causar. Até porque era sim um artigo útil. Um que depois
terminava chamando a atenção para os cuidados que você deve ter com o seu
cachorro…
Os resultados falam por si só. Onde antes eu investia R$1.000, e vendia
R$1.200, começou a retornar até R$2.000. Com isso, fui aumentando o
orçamento, o que gerou os resultados que comentei antes.
Lembro que, na época, foi o maior CTR (taxa de cliques de um anúncio, do
inglês Click Through Rate) e o menor CPC (custo por clique, do inglês Cost Per
Click) que já tive. E o melhor:
Portanto, jamais sinta-se obrigado a ser "original" ou "criativo". Não temos
tempo para isso. Muito melhor ir no que já é comprovado que funciona… e só
adaptar para o que a gente precisa.
Então, aqui abaixo, compilei uma lista dos meus locais preferidos para se
conseguir ideias para conteúdo.
Meu objetivo é, como falei antes: ter um manual completo de referência e
acervo. Um que você possa consultar a qualquer hora para resolver qualquer
dúvida ou problema relacionado a transformar o Instagram em uma máquina
de prospectar.
1. O Cliente Ideal: sempre que puder, volte a sua pesquisa inicial que
você fez sobre o seu cliente. Ali é onde você encontrará ideias dos
melhores conteúdos para se publicar. E talvez não seja o conteúdo que
vai gerar mais curtidas, nem viralizar. Mas, talvez, seja aquele que irá te
trazer mais clientes. E o que você prefere: curtidas …ou clientes?
2. Declaração de Posicionamento: mesmo motivo do anterior — quanto
mais você se mantiver focado dentro da sua estratégia personalizada,
maiores as chances de sucesso. Pense no seguinte: o sol emite 384,6
yotta watts de energia todos os dias. O que equivale a esse número com
mais 22 zeros. E, se você ficar embaixo dele por 1 hora, o máximo que
vai acontecer é uma leve queimadura. No entanto, com só um pouco
dessa energia concentrada, você cria um feixe laser capaz de cortar
diamantes. Moral da história: foco.
3. Categorias: quais são as 5 categorias de conteúdo em que você decidiu
focar? Outros assuntos podem até chamar mais a atenção. Mas eles
estão contribuindo para construir a sua marca e perfil? Outro caso que
o foco irá fazer a diferença, ainda mais no longo prazo.
4. Comentários: mantenha-se atento aos comentários e mensagens que
chegam até você. A regra é que, se apareceu uma vez, há grandes
chances de que seja a mesma pergunta de, pelo menos, outras 5
pessoas. E, além disso, se você responder a pergunta de quem interage
com você, isso demonstrará que você lê os comentários e incentivará
um maior engajamento.
5. Pesquisas: eu tenho diversas pesquisas pré-programadas e
automatizadas. Para aqueles que participam de algum workshop, para
clientes, seguidores, e assim por diante. São uma ótima fonte de
perguntas e ideias.
Dica Extra Ninja: use a maior loja online do mundo para suas pesquisas. Faça
o seguinte: vá até a Amazon e compre alguns dos livros mais vendidos da sua
área. Agora, abra-os no aplicativo Kindle que a Amazon oferece. Ali clique em
Notebooks, e depois procure para filtrar por "Destaques Populares".
Você pode abrir o livro no aplicativo Kindle no seu computador e procurar por
"Destaques populares"
Daí você pode ordenar por localização (ou por popularidade) e pronto — uma
lista completa do que as pessoas destacaram nos livros mais famosos do seu
mercado.
Você pode tanto adaptar para uma ideia, como só criar uma imagem com tal
citação mencionando o autor. Muitos perfis explodiram em seguidores só
fazendo isso. Bacana, né?
Agora, sim, você verá como tudo irá se encaixar. Finalmente entenderá
porque dicas e macetes que para outros funcionavam muito bem, para você
não davam nenhum resultado. O que faltava era uma base de Marketing Raiz®
para, depois, partirmos para o resto.
Bora começar?
Há algumas recomendações para você seguir no seu perfil. Essas garantem
que você responde à principal pergunta silenciosa que todos que chegam até a
você fazem:
Essa é a resposta que o seu perfil — junto com seu nome, logo e descrição na
bio — irá responder.
Vamos lá!
Usuário
A sua primeira decisão é qual nome de usuário você quer. Hoje eu uso
@brunopicinini, mas nem sempre foi assim.
Quando comecei, a minha ideia era ter um negócio que tivesse mais de um
autor, e não só eu. Portanto, comecei o negócio com o nome "Empreendedor
Digital". E todos nomes e perfis seguiam essa linha.
Em 2018, decidi mudar tudo para focar em desenvolver meu nome como
marketing pessoal. Foi quando troquei todos os perfis e nomes para Bruno
Picinini (@brunopicinini).
O nome era Empreendedor Digital. Tentei trocar direto para Bruno Picinini, mas
não consegui. Motivo: o nome estava mudando completamente, e isso não era
permitido.
Entre cada mudança, uma espera de 7 dias. Mas hoje tenho ele como quero.
O Instagram é um pouco mais relapso. Já vi pessoas que num dia tinham um
perfil falando de gravidez… e, na semana seguinte, alteravam para um perfil
falando de veganismo!
Nome
Decidido o seu usuário, vamos agora falar do nome em si.
A Andrea, minha mulher, prefere o Martinelli. Por ela, eu usaria esse como
sobrenome principal. E talvez até tenha razão (…como sempre né?! Longe de
mim discordar! 😜 ). Mas como já tenho tudo amarrado com Picinini, ficou
assim.
- Quantidade de sobrenomes: o ideal é só um. Exemplo: Bruno Picinini,
sem incluir o Martinelli. Facilita a sua vida e é mais fácil de falar. Não
que seja proibido usar mais de um. Só uma recomendação geral do que
eu vejo funcionar melhor.
- Nomes descritivos: algumas pessoas colocam um termo relacionado
ao que fazem no próprio nome. Não só ajuda com pesquisas relevantes
ao tema, como também já deixa claro sobre o que o seu perfil se trata.
Por exemplo, veja como o especialista em vendas Thiago Concer usa.
(@thiagoconceroficial. Obs: ele usa o "oficial", ao contrário do que falei
acima. E isso não é problema. Até porque ele tem mais seguidores para
justificar). Nome: "Thiago Concer | Vendas".
- Sonoridade: a sonoridade do nome é tão ou talvez mais importante
que o visual. É fácil falar o seu nome? Seja pessoal ou empresa? Isso
ajuda bastante. Às vezes pode acontecer de você ter um nome bonito,
mas difícil de falar. Aí é sua decisão usá-lo: por um lado você ganha no
status do nome, por outro perde na dificuldade de pronunciar e de te
encontrar. Exemplo: uma amiga dentista com o sobrenome Wunderlich
Rocha. Rocha é mais fácil. Wunderlich é mais garboso. Qual usar? Só ela
pode dizer.
- Ser claro é melhor do que ser engraçado: evite usar nomes
"engraçadinhos". Humor é algo bastante difícil de se usar no marketing.
Então, na dúvida, opte pelo claro e direto. Por exemplo, uma vez uma
participante da nossa comunidade fechada Mestres do Marketing®
perguntou nossa opinião sobre o nome que havia escolhido para o seu
perfil/curso: "Ô TCHITCHER!" Uma brincadeira de como seus alunos a
chamavam. Minha recomendação: trocar o nome. Melhor um mais claro
que ninguém erre. Pode funcionar? Pode. Mas você estará colocando
um obstáculo a mais para si mesmo, sem precisar.
Percepção é realidade.
Cada detalhe conta. E já que o seu logo aparece em quase tudo que você faz
no Instagram, vale pensar nele. Aqui algumas considerações:
Descrição na Bio
Na descrição é onde temos um pouco mais de liberdade. Aqui vamos formatar
o que definimos nos passos anteriores — e você fez isso …CERTO?! — em uma
mensagem concisa. Os objetivos são 3:
3
https://www.statista.com/statistics/277125/share-of-website-traffic-coming-from-mobile-devices
Acompanhe:
1. Maestria: o que você já conquistou? Como isso serve para ajudar a
elevar o seu posicionamento e percepção dos seus clientes? Exemplos
do meu perfil: +15.000 alunos,, Autor bestseller Veja, 71 países (já
explico esse último).
2. Missão: quem você quer ajudar a fazer o quê? Exemplo: "Te ajudo a
conseguir mais clientes!"
3. Método: como você faz isso? Aqui vale ter o seu CTA (do inglês, Call To
Action) chamando para clicar no link do seu perfil. Esse deve levar para
o início do funil que vimos lá em Atração Magnética, lembra? Se não,
👇
volte e revise. Um emoji de mão indicando para baixo ou similar ( )
ajuda. Assim como um link descritivo com um benefício embutido.
Exemplo: https://exemplo.com/perder-peso
Agora, por que os 71 países no meu perfil?
Isso faz parte do meu Marketing Pessoal. Por quê? Lembra do que falei em
Categorias, para você ter mais de um assunto sobre o qual você fala? Isso
ajuda você a se diferenciar, a se tornar alguém mais interessante. Afinal, as
Incluo isso como uma conquista porque é (1) algo que me orgulho muito, (2)
revela algumas das minhas prioridades e valores e (3) atrai outras pessoas que
se conectam com isso.
O que é descoberto por dicas implícitas tem muito mais força do que o que é
dito explicitamente. No bom e velho português:
Não diga que você é foda. Demonstre e deixe que as pessoas cheguem a essa
conclusão.
O fato de eu incluir "71 países" ali é um exemplo dessa regra de demonstrar ao
invés de dizer. Afinal, pense comigo: o que está implícito ao dizer que eu
viajei por 71 países? Não é uma regra, mas muitos irão supor coisas do tipo:
- “Algum resultado ele tem… Afinal, viajar por 71 países não é barato.”
- “Deve ser alguém interessante, com muita história pra contar! Imagina
o que ele já não viu…”
- “Eu gostaria de poder fazer isso também!”
Muitos vivem vicariamente os seus sonhos através de outras pessoas. E você
pode ser uma dessas pessoas aspiracionais.
Dica extra: se você pretende usar bastante stories, você pode deixar alguma
🏆
instrução nesse sentido na sua descrição. Exemplo: " O melhor está nos
stories!" Isso incentiva que mais pessoas visualizem os seus stories.
Os Destaques são stories que você salva e disponibiliza para que outros vejam
mais vezes
Você é livre para colocar qualquer story como destaque. No entanto, há alguns
temas que recomendo que você priorize. São os que mais irão ajudar você
aumentar suas vendas e conseguir mais clientes usando o Instagram.
Se esse não é o seu objetivo, então fique à vontade para ignorar esta parte 🙃.
Quais são eles? Alguns já vimos anteriormente. E agora, cada vez mais, você
verá como tudo se encaixa como um quebra-cabeça que veio com manual de
instruções mostrando qual peça colocar e em qual ordem.
Vamos à lista:
Design Geral
Há anos, a Apple é a prova da importância de um bom design. Quando você
tem um produto agradável, que as pessoas gostam e querem ter quase como
uma obra de arte, isso ajuda no seu marketing. Tanto no desejo do produto em
si, como na elasticidade do seu preço.
Idealmente, você teria um designer contratado, ou ao menos um freelancer,
para fazer suas imagens. Se for um trabalho bem feito, isso ajuda na
construção da sua marca e como ela é percebida no mercado.
Há diversos perfis hoje que não têm um design tão rebuscado e estão muito
bem obrigado. O Alfredo Soares (@alfredosoares) por exemplo:
Não há um padrão tão claro de fontes e cores no seu design. E não é isso que o
impede de ter sucesso com o seu perfil. Até porque — e isso é importante — o
que mais conta é a substância e qualidade do que ele traz. E isso ele tem de
sobra.
Não necessariamente. Trago isso só para mostrar que, como para muita coisa
em marketing, não há uma regra absoluta. Quer ver outro exemplo?
O que você acha que funciona melhor: um anúncio profissional caprichado…
ou um vídeo "amador", desses gravados segurando o celular com a mão
mesmo, sem dar muita bola para nada?
Pensou?
E tem outro detalhe que faz toda a diferença: um vídeo mais espontâneo não
parece estar tentando vender alguma coisa.
Porque temos uma cegueira natural a anúncios: se avistamos um anúncio,
ignoramos. Automaticamente e sem pensar. Mas e se não parece um anúncio?
E se parece alguém amigável? Apenas falando algo do meu interesse?
Talvez eu preste atenção nos próximos 5 segundos… que viram 10… que viram
30… e quando ver, eu já cliquei.
Pegou a ideia?
Você foca antes na SUBSTÂNCIA (Por Que, Quem & O Que) e depois no
MÉTODO (Como, Quando & Onde).
Recomendações de Design
Nós poderíamos passar horas aqui falando sobre design, teoria das cores,
fontes, kerning, serifado, não-serifado e muito mais. Não é à toa que há
ensinos superiores completos só sobre isso.
Como empreendedor e dono de um pequeno negócio, imagino que seu
objetivo não seja se tornar o próximo Picasso, certo? Então vamos a algumas
dicas simples para que você tenha o 20/80 do que você precisa de design. Ou
seja:
Consegue reparar aqui também a linha de design que o perfil segue? O estilo
que é seguido em cada postagem? Mesmo variando — frases e ilustrações —
ainda nota-se um padrão que é seguido pelo perfil.
- Coolors: ótima ferramenta simples de usar. Você pode tanto usar o
gerador deles para criar uma paleta de cores da sua preferência, como
usar a função Explore, onde eles mostram algumas paletas de cores
mais usadas.
- Adobe Color: ferramenta completa da Adobe para criar paletas de
cores. No menu à esquerda, recomendo escolher a opção Triad ou
Complimentary para melhores resultados.
- Paletton: outra ótima ferramenta. Recomendo usar o modelo de Triad
no menu superior. Depois de escolher sua cor e tons primários, dê uma
olhada em Presets, logo abaixo, para ver mais alternativas.
Com fontes, a ideia é simplificar também: ter uma fonte primária que você
mais usa, e outra secundária para complementar.
Seja qual for a ferramenta que você usar para criar o seu site, procure não
mudar muito os templates prontos.
Todo minuto que você dedicar para mexer em algo que (1) já está bom e (2)
que, se você não for designer, você não irá conseguir fazer muito melhor, é
um minuto que você poderia dedicar a tantas outras tarefas mais produtivas.
Por exemplo, eu tenho uma licença especial do plugin Elementor (que é um
plugin freemium para Wordpress, o construtor de sites mais popular do
mundo). Inclusive, todos os membros ativos da nossa comunidade Mestres do
Marketing® tem acesso a esse plugin sem custo algum.
Caso, ainda assim, você queira explorar outras fontes, então recomendo
visitar o Google Fonts.
O grande segredo, na verdade, não é nem ter acesso às fontes em si, mas sim
saber como combiná-las. Algo que você deixaria para o seu designer.
- Contato: você tem a opção de deixar seu e-mail, telefone e endereço
como contato. Se isso faz sentido para o seu negócio, use-o.
- Perfil Pessoal, Criador de Conteúdo e Comercial: há diferenças
entre eles, mas como regra geral e para simplificar, troque o seu perfil
para Perfil de Negócios. Você faz isso indo no seu Perfil > Menu
hambúrguer em cima à direita > Configurações > Conta > e, lá embaixo,
"Trocar para Conta Comercial". Isso irá te permitir anunciar e ter ainda
outras funcionalidades.
- Insights: use e abuse das próprias ferramentas que o Instagram te
oferece. Elas são excelentes para descobrir quais posts geraram mais
engajamento, mais curtidas, mais compartilhamentos e até quais
geraram mais visitas ao seu perfil e cliques para o link do perfil. Explico
porque isso é importante.
Uma estratégia que você pode usar é impulsionar aqueles posts que deram
mais resultado. Afinal, eles já são comprovados que funcionam, certo? Mas
quais seriam os melhores conteúdos para você impulsionar?
Obs.: quando falo aqui impulsionar, pode ser literalmente usando o botão
"Impulsionar" — que não é o mais recomendado, mas é melhor do que nada —
ou fazendo através do Gerenciador de Anúncios — mais complexo, mas com
mais controle.
- Post A: Curtidas: 500. Compartilhamentos: 100. Visitas ao Perfil: 25.
Cliques para o site: 5.
- Post B: Curtidas: 100. Compartilhamentos: 25. Visitas ao Perfil: 50.
Cliques para o site: 15.
No entanto, eu diria que 95% dos que lêem este livro deveriam optar pelo Post
B. Por quê? Porque esse jogo de "alcance e reconhecimento" é um jogo para
empresas com orçamentos de publicidade de R$10 milhões pra cima.
Para nós, faz muito mais sentido dedicar nosso tempo a campanhas em que a
gente consiga responder à pergunta mais importante para se escalar um
negócio rápido:
Lembra que falei disso no capítulo de "Como encontrar ideias"? Se não
lembrar, volte lá. Meu objetivo é sempre encontrar a fórmula em que eu
coloco R$ 1 e volta mais do que isso. Pode ser R$ 1,30… R$ 1,50… R$ 2,00…
R$ 3,50… R$ 5,00. Ou mesmo que volte R$ 1, sem problemas: eu agora
divulguei meu negócio de graça e tenho a chance de oferecer outros produtos.
Mais adiante, eu vou mostrar para você como ter mais alcance e
reconhecimento da sua marca do jeito certo. De uma maneira que faz muito
mais sentido e que traz resultados mensuráveis. Você nunca mais precisará
fazer o Marketing de Esperança: aquele em que você investe o seu dinheiro e
reza para que dê certo!
E o Post B tem mais chances de tornar isso realidade. Porque é o que gerou
mais clique para o site.
A resposta?
Aquela que fizer mais sentido para você, suas habilidades e os seus objetivos.
Lembra que falamos disso lá no início? Mais uma prova do porquê eu havia
dito que aquela base inicial era importante. Tudo vai se encaixando.
- Tem gente que fez 21 lives seguidas às 5:07am e deu super certo
(Thiago Nigro | Primo Rico, @thiago.nigro). Mas quem antes teria
recomendado isso como uma estratégia válida?
- Outros quase não postam no Feed, mas postam ao menos 30 vezes por
dia nos stories (literalmente).
- Outros ainda fazem só Lives. 2x por dia.
- Outros abandonaram o YouTube e agora se dedicam só ao Instagram.
- Outros fazem conteúdos completos nos próprios stories e salvam como
destaque.
É essa 1 hora que vai te dar essas respostas. E cada uma dessas valem muito
mais do que qualquer dica específica ou "gatilho emocional" que eu possa te
ensinar.
Dito isso, vamos, então, aos tipos de conteúdo que você pode publicar.
Obs.: coloquei, ao final desta parte, uma lista de ideias de conteúdo que
você pode usar. Algumas se aplicam melhor ao Feed, outras a stories,
outras a vídeos …mas muitas se aplicam em mais de uma categoria.
Por isso, ao invés de repetir inúmeras vezes, resumi tudo aqui no final.
Assim fica mais fácil de você consultar toda vez que precisar de uma
nova ideia para o tipo de conteúdo que estiver criando.
O feed é a sua principal vitrine. É o que quem visita o seu perfil irá enxergar.
O desafio: toda semana ele irá mudar. Então, como você garante que, ainda
assim, os conteúdos certos apareçam? Aqueles que irão aumentar as chances
de atrair mais seguidores e transformar esses em clientes?
Objetivo
Antes de mais nada, o primeiro passo é decidir qual é o objetivo da minha
postagem.
Imagem
O Instagram é uma rede extremamente visual. Portanto, o principal de
qualquer post é a imagem ou foto que você posta. Ela que vai chamar a
atenção e vai fazer com que o usuário pare para ver o seu post — para daí,
quem sabe, engajar de alguma maneira.
Só pelos ícones de destaque já conseguimos identificar que ele segue uma
linha de design. Ele é um exemplo de alguém que preza muito por isso. E se
nota em todo o seu trabalho.
E ele varia bastante nas postagens. Ora um vídeo, ora uma foto, ora uma
chamada, ora um meme, e assim por diante.
- Big 5: além do seu design e padrão, procure manter-se dentro do seu
Big 5 — as 5 categorias que você trata em seu perfil. Isso criará uma
consistência. Assim seus seguidores sabem o que esperar. Eles também
irão saber que, se o assunto é tal, você é a pessoa recomendada.
- Feedback Imediato: mantenha um ouvido perto do seu mercado. Fique
atento a como cada post performa. Quais geram mais engajamento?
Quais geram mais cliques? Tente entender o porquê. Às vezes um post
despretensioso que eu faço acaba dando resultados acima da média.
Nesses casos, pode ter certeza que eu vou explorar e investigar isso. Se
possível, irei replicar o padrão em outros posts.
Dados esses conselhos iniciais, quais seriam os tipos de imagem com maior
chance de engajamento que você poderia usar?
Há mais de um. Passo aqui embaixo algumas recomendações. De qualquer
maneira, no final desta Parte, há uma lista completa de ideias de conteúdos.
Carrossel
Você pode também optar por mostrar uma sequência de imagens em formato
de carrossel.
É um formato diferente, que permite você adicionar até 10 imagens em
sequência. Você pode usar isso para contar uma história completa, passar um
tutorial ou o que mais fizer sentido para o seu perfil.
Repare como o post é uma ótima alternativa para engajamento. Também note
como ele segue uma linha editorial e um estilo de design próprio em seu perfil,
mantendo uma identidade.
Vídeo
Outra alternativa que você tem é postar vídeos no seu Feed. O consumo de
vídeos cresceu exponencialmente nos últimos anos. Não só é muito fácil de
gravá-los — qualquer smartphone decente consegue — como as conexões
hoje em dia suportam fazer uso deles sem problema algum.
Ahhhh… saudades da época da minha conexão discada de 33,6 Kb/s! A inveja
que eu sentia de um grande amigo que tinha uma conexão de 56 Kb/s! Era
uma baita vantagem em nossas noites de StarCraft Broodwar, um antigo jogo
RTS da Blizzard que eu virava noites jogando.
- Gancho, História, Oferta (GHO): uma fórmula que ensino nas aulas
do módulo de Marketing Magnético® dentro do Sistema Acelerador de
Marketing® é essa — GHO, ou Gancho, História, Oferta. Funciona
assim:
Certa vez em Barcelona me lesionei jogando futebol. Vinha jogando muito
seguido e fui tentar um chute de longa distância. Coloquei toda a força e
soltei a perna. Até foi gol… mas na hora senti romper algo perto da virilha.
O que era pra ser um simples estiramento se tornou um problema maior.
Depois de muito tempo parado, ainda sentia dores. Ia jogar e algo fisgava lá
dentro. Consultava médicos e fisioterapeutas, fazia exame de imagens… e
nada.
Era frustrante!
Se você já passou por algo assim, você sabe como é o sentimento. Não me
importo em parar para descansar e me recuperar. O que me incomodava era
não saber se me recuperaria. Se todo o esforço feito estava valendo a pena.
Isso que me doía.
Para alguns médicos a única solução era "ir para a faca". Suspeitavam de IFA,
mais conhecida como a Síndrome do Impacto Femoroacetabular. Uma pequena
síndrome que acontece com um mal desenvolvimento do encaixe do fêmur no
quadril.
Obviamente não queria operar. Insisti. No 3º fisioterapeuta que fui, ele ouviu
minha história com atenção. Acreditava que não precisaria operar. Pediu para
insistirmos. E foi o que fizemos.
Nisso, ele posicionou os meus pés em cima de uma bola terapêutica e elevou o
meu quadril. Depois procurou um ponto perto de onde eu indicava a minha
dor. E nisso… um susto!
A dor foi tanta que nem consegui acabar a sessão. Tive que ir embora porque
não aguentava mais. Mas, dois dias depois, voltei. Ainda doía, só que bem
Pense agora do meu ponto de vista… A raiva (carga emocional) e frustração
que senti durante esse um ano. Lembrando de médicos que insistiam que eu
operasse, mesmo não tendo certeza. Abraham Maslow tinha razão:
“Se a única ferramenta que você tem é um martelo, então todo problema
parece um prego.”
E como transformo tudo isso em um gancho para chamar a atenção das
pessoas nos meus vídeos e anúncios? Uma das maneiras é começando com
uma boa pergunta que pare o nosso cliente ideal e praticamente o obrigue a te
ouvir. Uma do tipo:
Ou, talvez, sendo para alguém já com o pé na porta da ala cirúrgica, que tal
essa variação:
“Será que você pode evitar aquela cirurgia marcada com algumas sessões de
fisioterapia?”
Podemos ainda ir além. Usar o que chamei em minha MasterClass de
Storytelling do Inimigo Comum:
“Quantos médicos ‘recomendam’ uma cirurgia porque é só o que sabem fazer e
onde ganham mais dinheiro… mas que poderia ser evitada?”
Viu como há mais de uma maneira de usar a mesma história para diferentes
ganchos?
Essa estratégia é a que eu chamo de Pergunta Instigante. É um dos 7 tipos
de ganchos que eu uso e ensino para começar todo o anúncio. O importante é
você entender que, sem chamar a atenção da pessoa, todo resto não adianta:
Criado o Gancho, agora entramos com a nossa História. Nesse caso, seria essa
que acabei de contar sobre a minha lesão.
Aqui falo oferta, mas pode ser qualquer tipo de chamada. Pode ser para
comentar algo… para seguir… para baixar algo… para cadastrar o seu e-mail…
para engajar… ou, sim, comprar algo.
E isso levaria para a sua página de Atração Magnética, como vimos nos
capítulos anteriores.
Percebe como tudo se encaixa conforme progredimos? Esse é o poder de um
Marketing Raiz® bem feito.
No entanto, ela não funciona mais tão bem como funcionava no passado.
Explico.
Essa é a velha história da novidade: o primeiro a fazer colhe muito mais
benefícios do que todos os outros que vêm depois.
No início, o Instagram tinha menos usuários. E cada um desses postava
menos conteúdo. Resultado: conseguia mostrar quase 100% do que era
publicado para os seus seguidores. Hoje? Se você conseguir 10%, comemore!
Organicamente falando, claro. Com anúncios pagos o céu é o limite, por isso
que faço uso também desse caminho.
Então, some o fato de (1) hoje haver mais usuários, (2) postando mais e (3)
reaproveitando conteúdo com estratégia de nuggets… como o Instagram fica?
É fisicamente impossível mostrar tudo para todos. Não há espaço suficiente
no seu Feed. Portanto, ele precisa selecionar. Como ele faz isso? Com algumas
estratégias. Por exemplo:
Como regra geral, ele primeiro mostra o seu post para uma pequena parcela
do seu público e monitora: como foi? Deu engajamento? Pessoal gostou?
Dependendo da resposta, agora o seu post é mostrado para mais pessoas.
Agora uma hipótese pessoal — pense do ponto de vista do Instagram, o que
seria melhor para a rede:
Eles conseguiram, através da inteligência artificial e da leitura dos hábitos dos
seus clientes, saber quando alguém estava grávida e, nessa hora, oferecer um
produto relacionado.
Tudo foi por água abaixo quando algumas mulheres começaram a receber
propagandas como se estivessem grávidas… sendo que nem elas mesmas
sabiam disso!
Foi visto como uma invasão de privacidade tremenda e a empresa se
desculpou e acabou abandonando a campanha.
As redes sabem quem você é e o que você faz muitas vezes melhor do que você
mesmo.
Então, voltando ao assunto principal, não é que você não possa ou não deva
usar nuggets. Só não dependa exclusivamente disso. E nem faça achando que
é a solução mágica para resolver todos os seus problemas.
Como parte de uma estratégia global faz todo sentido. Como único artifício é
limitado.
Deixa eu explicar.
Eu vejo todos os canais onde eu publico como um grande campo de testes. O
que será que funciona melhor hoje? Qual gancho? Qual história? Qual
ângulo?
Então, quando você lê um post meu, esse não é só um post. Mas, sim, um
teste. Um que vou monitorar com cuidado.
Quando alguma ideia, post ou vídeo dá mais resultado do que eu esperava…
opa! Tem algo aí! Como posso, agora, reaproveitar isso para outros canais?
Talvez um novo vídeo expandindo em cima? Stories? Destaques? Podcast? Ou
a minha preferida:
Anúncios.
Pense comigo: vimos que o alcance orgânico do Instagram — e de qualquer
rede, na verdade — será obrigatoriamente limitado. Como vencer isso? Posso
lutar morro acima… OU… colocar o Facebook e o Instagram para trabalhar pra
mim? Como? Falando na linguagem universal:
Dinheiro.
Olhe um exemplo:
“Vou gravar um vídeo com essa pegada para rodar com anúncios.”
Repare no vídeo:
É um vídeo, digamos… despretensioso. Gravei sentado no chão, alguém passa
atrás, o som está ruim. Mas a vantagem? Parece natural. Não parece que estou
tentando vender nada. Só um amigo. Alguém que teve uma ideia e decidiu
gravar algo.
Dentro dessa imagem há algumas lições importantes que eu quero que você
aprenda:
329 mil cliques. 6.5 milhões de pessoas alcançadas. 18.8 milhões de impressões.
7.634 comentários. 7.2 milhões de engajamentos. 20 mil compartilhamentos.
Pergunta: com base em todos esses números e pessoas alcançadas — 6.5
milhões só com esse anúncio — você acha que isso colabora para o meu
negócio crescer?
Mesmo que muitos não comprem agora, muitos agora me conhecem. Ou, ao
menos, me viram alguma vez. E isso vai criando familiaridade. O que, por sua
vez, aumenta as vendas e o ciclo se repete.
Por isso é importante ter essa visão ampla do seu negócio. Isso te permite
tomar melhores decisões. E repare em outro grande benefício:
Ou seja: não investi 1 real sequer sem saber se esse me dava lucro ou não.
Gravei de novo.
Às vezes, só por inserir algo diferente nos primeiros 5 a 10 segundos e, depois,
voltar com o mesmo vídeo que vinha dando certo, também funciona muito
bem. Isso porque muitos saem logo nos primeiros segundos (ou minutos, no
caso de um vídeo mais longo).
Não espere que isso dure ou tenha um impacto tão grande como o original.
Mas é uma alternativa rápida de se extrair um pouco mais daquele ativo que é
comprovado que funciona.
Não é à toa que você não teve resultados suficientes até então. Infelizmente
aí fora há muitos “consultores em marketing digital” que são só isso:
consultores. Nunca precisaram vender nada. E, portanto, não sabem o que
funciona de verdade. Só sabem identificar o que acham que funciona.
A diferença é que, assim como você, eu estou aqui todos os dias colocando a
cara a tapa. Também mato meu um leão por dia. Entendo e passo o que
funciona. E não o que eu gostaria que funcionasse.
Não é assim que funciona. Esse vídeo se encaixou no momento certo e com a
minha estratégia de marketing. Como eu me posiciono no mercado.
Raramente você irá me ver de camisa, por exemplo. Gravata, então? Nem
pensar.
Agora, se você é um cirurgião plástico em busca de novos clientes, talvez não
seria a maneira ideal de prospectar. Pode não passar muita credibilidade.
“Isso significa, então, que todos os meus vídeos precisam ter aquele look
profissional?”
Longe disso. O segredo é adaptar. É bom, sim, ter vídeos mais pessoais. Isso
conecta. Mas, nesse caso, talvez seria você um pouco mais arrumado, com
uma camisa de fim de semana, e em algum lugar bacana. Um bar na praia,
algum visual interessante, no quintal da sua casa, etc.
Entendeu como não tem uma única forma de se fazer? Que o segredo é
adaptar para você e para a sua personalidade?
Legenda
Decidido seu vídeo ou imagem, agora chegamos na legenda do seu post.
Será que ela afeta muito os resultados? Ou não faz diferença? Quantas
pessoas lêem? E dessas que lêem, quantas tomam uma ação?
Esse é o custo escondido e inerente de toda decisão. Porque, afinal, ao optar
pela opção A, você está dizendo "Não" para as opções B, C, D, E, ad infinitum.
E talvez uma dessas outras opções daria 3x mais resultado na metade do
tempo.
Vale sempre ponderar e pensar quanto do seu tempo vale investir em cada
etapa. E a legenda é uma das mais difíceis de acertar. Por quê? O motivo é que
enquanto "é só postar" uma imagem (quando pronta), uma boa descrição dá
mais trabalho. Muitos até não gostam e não se sentem confortáveis em
escrever.
Some isso ao fato de que o Instagram é uma rede efêmera — o que você posta
hoje aparece por poucos dias, talvez até horas, no Feed dos seus seguidores —
e isso deixa ainda mais claro que é um custo alto para um retorno baixo.
É tudo uma questão de equilíbrio. Não são todos posts que eu escrevo longas
descrições. Costumo decidir com base nos seguintes fatores:
- Ideia em si: muitas vezes o próprio post já dita se vai precisar de uma
legenda. Às vezes é só uma foto bacana que quis postar e, portanto, não
tem necessidade de uma legenda tão grande. Outras vezes é um tutorial
completo sobre algo. Nesse caso, o post nem faria sentido sem a
legenda.
- Disponibilidade: como está minha disponibilidade de tempo e
energia? Estou a fim de escrever uma legenda melhor? Isso também
Decidido isso, agora vamos aos tipos de legendas que eu mais uso e
recomendo.
Exemplos:
Tranquilo, né? Depois combine isso com boas formas de títulos e você já
aumenta as chances de ter um post — ou qualquer tipo de conteúdo, na
verdade — com mais curtidas, compartilhamentos e engajamento.
“Errado. O objetivo de um título é um só: fazer com que você leia o subtítulo.
“…ler a próxima?”
A primeira linha seria o 20/80 da legenda: é onde 20% dos esforços geram 80%
dos resultados. Talvez mais. Porque você pode ter uma legenda perfeita de
2.200 caracteres escritas por Shakespeare…
Portanto, se optar, por exemplo, por uma legenda longa, volte e dedique um
bom tempo para acertar a primeira linha. Como ela pode ser melhor? Como
ela pode chamar mais a atenção? Como faço para que ela cumpra o seu papel
— ler a segunda linha — da melhor maneira possível?
Terminando a legenda
Algo para se manter em mente para todo tipo de conteúdo que você criar:
Nós tendemos a lembrar muito bem do que está no início e no fim de um
conteúdo. O meio se perde.
O fim é onde você deixa o seu CTA ou oferta. CTA vem do inglês Call To
Action, ou, no bom e velho português, Chamada Para Ação.
Pedir para compartilhar é um CTA. Perguntar a opinião dos seus seguidores
também. Ou pedir para visitar o link no seu perfil para saber mais.
Todos são CTAs. E a partir de agora eu quero que você adote essa regra:
Vamos ver, então, alguns tipos de CTA que você pode usar:
Esses então são alguns CTA básicos para você usar nos seus posts. E
lembre-se:
Resultado? Em Agosto de 2016, o Facebook lançava o Instagram Stories e,
com isso, era o começo do fim para o Snapchat. O app ainda existe. Mas se
antes já era difícil, agora complicou ainda mais.
Ruim para o SnapChat, bom para nós. Ainda em 2019, o Instagram Stories
contou com mais de 500 milhões de usuários diários ativos. Um enorme
sucesso.
Dito isso, a maneira que eu vejo e recomendo usar os Stories é como um
reality show da sua vida e do seu negócio. É onde você mostra o seu lado mais
humano. Onde você mostra o que acontece por trás dos bastidores. E isso vale
para todos os negócios.
Lembra do que conversamos? Pessoas confiam e fazem negócios com pessoas,
não com marcas ou empresas.
Se você é um profissional ou um expert, isso fará ainda mais sentido. Talvez
você faça um posicionamento parecido com o que eu faço e desenvolva o seu
nome como marca pessoal. É um caminho.
Mas, mesmo que você seja uma empresa ou marca, valeria adicionar um
elemento humano ali. Independente do cargo ou posição que você ocupa.
Como eu foco em pequenos negócios lucrativos, a tendência é que não
tenham grandes equipes de marketing ou redes sociais. Talvez um ou dois
responsáveis pela área, mas não mais do que isso. Mesmo assim, é um
ambiente mais conectado do que uma grande empresa com 100+ funcionários.
Pensando dessa maneira, acredito que vale (e muito) você se envolver na
criação de alguns dos conteúdos das redes sociais. Por mais que você pense
em depois terceirizar parte para alguém da sua equipe. Por quê? Explico.
Nisso passamos por Olinda, Porto de Galinhas, Maracaípe, Praia dos
Carneiros, Praia de Antunes, Porto de Pedras e Praia da Laje.
Nessa última, nos hospedamos em uma pequena pousada de só 5 cabanas,
cujos donos eram um casal: ele suiço, ela mineira. O tratamento era
impecável. Era o carinho e o calor brasileiros combinados com o toque e
requinte de um suiço/francês: o melhor dos dois mundos.
Em casa.
“Patrícia.”
Quanta diferença faz na sua percepção de um local e restaurante quando o
próprio dono te atende? Pergunta como você está. O trato é outro, certo?
Você acha que os clientes dele sabem disso? Difícil. Se a gente não faz um
esforço consciente para que essa informação chegue até eles, eles que não irão
atrás dela. Eles já têm muito com o que se preocupar.
Aproveite esse espaço que o Instagram dá para conectar e falar mais sobre
você, sua empresa e tudo o que você faz para entregar um produto e serviço
de qualidade.
As pessoas não irão valorizar o que desconhecem. Elas não sabem o esforço
que você coloca para ter a qualidade que tem.
1. Pessoal: compartilhe um lado mais pessoal. O que você gosta de fazer
no fim de semana? Como é a sua vida? Onde você vai? Quanto maior for
o seu personagem, mais as pessoas irão se interessar por você e te
acompanhar.
2. Bastidores: no que você está trabalhando? O que acontece por trás
para garantir a qualidade do que você entrega? Consegue mostrar ou
explicar o processo que acontece por trás que nós não vemos?
3. Pesquisas: pesquiso bastante usando redes. E com Stories não é
diferente. Para este próprio livro fiz isso várias vezes. Abria uma sticker
de Perguntas sobre marketing e Instagram. Depois respondia as que
considerava mais importantes e as anotava para incluir aqui.
4. Teasers e Seeding: solte pequenos trechos do que está por vir,
novidades. Por exemplo, com este livro, postei diversos trechos ao
longo da jornada. Comentei mais de uma vez as lições que estava
escrevendo. Tudo para construir uma antecipação para o que estava por
vir.
5. Stickers: explore os possíveis stickers que você pode usar em seus
stories. Perguntas, Opinião, Localização, Quiz, Contagem Regressiva
(excelente para lançamentos e eventos) e tantos outros que irão surgir.
Muito mais difícil que aprender como usar o Instagram em si, é aprender a
como usar o Instagram para vender.
Isso é o que poucos ensinam. Até porque são poucos que sabem usar de
verdade. De "especialistas" no Instagram as redes estão cheias. Agora
especialistas que já faturaram pelo menos R$10 milhões com a sua empresa e
sabem ensinar já é um público mais restrito. Um que você tem sorte por eu
fazer parte e poder passar as lições do que funcionam de verdade aqui para
você.
Por isso, prefiro dedicar este espaço e tempo para incluir o que você não
encontra aí fora. Que é uma boa dose Marketing Raiz® aplicada na prática no
Instagram.
Quando há algo específico que acho que vale mencionar — como, por
exemplo, usar o sticker de Contagem Regressiva para lançamentos e eventos,
ou o de Perguntas para fazer pesquisas de mercado — aí menciono aqui sem
problemas para você ter a ideia como referência para aplicar.
E tem algumas exceções que quero incluir aqui, sim. Pequenos macetes que
podem te ajudar. São eles:
- Como pintar a tela: uma dica bacana que pode ser útil.
Para fazer isso, basta você tirar uma foto ou abrir qualquer imagem. Depois,
clique no ícone para desenhar e escolha qualquer cor. Agora basta clicar em
qualquer ponto da tela principal, segurar o dedo e… voilà! Pronto.
Se você escolher antes a ferramenta de marca texto e repetir o processo, agora
você também pinta a tela mas com um pouco de opacidade.
Legal né?
- Imagem com som: um tipo de story que funcionou muito bem para
mim como anúncio foi uma imagem com texto e a minha voz narrando
junto. Isso não é possível fazer nativamente no Instagram. Ao menos
não de uma maneira direta. Vou te ensinar aqui como fazer sem usar
outros aplicativos.
1. Grave o áudio: grave um vídeo normalmente nos Stories. Não se
preocupe com o que aparece de fundo. Isso não aparecerá depois.
2. Pinte a tela: feito isso, agora pinte a tela conforme ensinei antes (basta
selecionar o pincel, escolher uma cor e depois clicar na tela e segurar).
3. Escreva o seu texto: agora escreva o seu texto ou adicione o que você
quiser.
4. Voilà: pronto! Você pode agora postar, salvar ou tratar como qualquer
outro story.
Você pode também fazer parecido com aplicativos como o Splice, VideoShop e
InShot. Mas quis mostrar como fazer sem nenhum deles para que você não
precise baixar nenhum outro app se não quiser.
- Grave vídeos e corte usando o CutStory: um app que gosto e uso
muito é um chamado CutStory. Hoje, quando você grava um vídeo
diretamente no Instagram, o máximo que ele aceita são 6 stories de 15
segundos cada. Se você importa, o máximo que ele vai aceitar do vídeo
é 1 minuto, cortado em 4 trechos de 15 segundos. Mas e se você quiser
mais? CutStory ao resgate! Faça o seguinte:
Baixe o aplicativo CutStory. A versão gratuita dele permite já fazer muita
coisa, mas vem com marca d'água. Na época que baixei, paguei um valor único
de R$14,90 para liberar as funcionalidades que queria. O preço atual pode ter
mudado.
Para fazer essa divisão, abra o aplicativo CutStory. Importe o seu vídeo. Faça
as modificações que quiser (ou nenhuma). Daí clique em exportar e escolha
"Instagram Stories". O app irá transformar o seu vídeo em diversos segmentos
de 15 segundos.