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CURTIDAS NÃO
PAGAM AS CONTAS
Índice
PARTE 1:
INTRODUÇÃO
Você já está atrasado, mas não tem jeito de encontrar. Já revirou tudo! Até
xingou o cachorro no meio do caminho. Talvez até culpou alguém. E nada.
AHA!
Bendita chave!
“Finalmente alguém que me entende! Alguém que passa um plano simples
para eu seguir, que não envolva fazer um diário a cada hora do que está
acontecendo na minha vida!”
UFA!
“Por que parece que eu trabalho cada vez mais, mas não ganho mais por isso?!”
Talvez você até se questione: será que tem algo errado comigo? Parece que só eu
não consigo!
Eu conheço bem esse sentimento. É daqueles chatos que nos acordam às
3:42am e não deixam voltar a dormir (bem na hora que o bebê finalmente
descansou!)
Logo você vai entender por que isso acontece. E mais: como resolver esse
problema de uma vez por todas.
Em resumo: é uma ótima rede para você direcionar suas energias e crescer o
seu negócio. E aqui neste livro você aprenderá exatamente como fazer isso.
Você pode ter o melhor produto ou serviço do mundo… e ainda assim morrer
de fome.
Você pode ser o melhor vendedor do mundo …e ainda assim morrer de fome.
Você pode ser tão motivado como o Tony Robbins …e ainda assim morrer de
fome.
Você pode oferecer um serviço incrível e publicar o melhor conteúdo …e ainda
assim morrer de fome.
Você pode ter o negócio mais perfeito, honesto e íntegro, o qual as pessoas
praticamente aplaudem de pé, tamanha a qualidade que você oferece… e
ainda assim morrer de fome.
Outros grandes empreendedores se deram conta cedo da importância do
marketing em qualquer negócio. David Packard, um dos sócios fundadores da
Hewlett-Packard, já dizia:
E por que falo tudo isso em um livro chamado Segredos do Instagram? O que
isso muda ou afeta o que você precisa saber para ter sucesso nas redes? Em
uma única palavra:
Tudo.
Esse é um dos grandes erros de muitos que "tentaram algo nas redes": erraram
nas prioridades.
Acreditaram que era "só postar, "só criar conteúdo de qualidade", e tudo se
resolveria. Pois não é bem assim que as coisas funcionam. E, se você está aqui,
talvez você tenha passado por algo parecido, certo?
Você chegou até aqui procurando dicas de marketing. Mas você vai sair com
um conhecimento avançado de marketing, persuasão e publicidade.
É meu trabalho agora como seu mentor não entregar só o que você quer —
dicas de Instagram — , mas, sim, o que você precisa:
A solução definitiva para você nunca mais ficar um dia sequer sem novos
clientes ou pacientes.
Isso é uma promessa ousada? You betcha. Mas é uma que tenho certeza de que
posso cumprir e entregar. Como sei disso? Porque não é só o meu resultado
que tenho como prova, mas também o de vários alunos.
O Diego tem hoje a maior escola online para engenheiros e arquitetos do
Brasil. E foi dele que eu ouvi: “você foi responsável por alguns milhões de
faturamento no meu negócio”.
“Me ensinou em menos de 1 mês aquilo que, em anos, eu pagava uma
empresa pra fazer por mim e nunca dava resultados. Em uma semana, vendi
um tratamento referente a 8 vezes o valor do curso.”
“E agora, quando surge uma desistência ou algum horário vago na minha
agenda, é só eu ativar meu anúncio e aguardar. As mensagens no WhatsApp
simplesmente começam a pipocar. É uma sensação incrível!
O Ailan me comentou:
"Eu não entendia nada de marketing digital. Nada mesmo. E, mesmo assim,
em 4 meses, consegui ganhar R$20.800,00 começando do zero.”
Esses são só alguns dos resultados de alunos e clientes. Como esses, há
centenas de outros.
Em Setembro de 2010, digitei no Google pela primeira vez “como ganhar
dinheiro na internet”. E então a minha vida mudou.
LIBERDADE.
Só isso.
Poder viajar mais. Trabalhar de onde quisesse. Ser livre para controlar o meu
destino.
Em uma conversa sentado à beira da praia em San Sebastian, no norte da
Espanha, comentei com um amigo:
“Eu quero dar um jeito de ganhar algo na internet… E que não dependa do
meu tempo, como a arquitetura depende.”
A minha ideia era só ganhar um extra. Só ajudar a pagar as contas e ter mais
liberdade para crescer como arquiteto. E deu.
Eis que, o que começou com uma ideia despretensiosa, me atingiu como uma
paixão fulminante. Parecia que, finalmente, havia encontrado o que
procurava todos esses anos.
Sempre fui muito ligado à tecnologia e computadores. Eu era nerd na época
que ser nerd era feio, que era sinônimo de sofrer bullying. E eu preenchia
todos os pré-requisitos:
Enquanto muitos ainda faziam as aulas básicas de AutoCAD (software antigo
"oficial" de arquitetos e engenheiros), eu já havia aprendido a usar antes de
sequer me mudar para Porto Alegre (sou de uma pequena cidade no interior
do Rio Grande do Sul).
Até o final da minha formação, já tinha testado e aprendido a usar pelo menos
5 software diferentes para realizar os projetos. Inclusive, acredito que fui o
primeiro e único do "meu ano" a já usar um software com tecnologia BIM
(Building Information Modeling). Hoje é a tecnologia padrão para qualquer
escritório decente.
E, quando descobri que poderia usar essas habilidades para ganhar dinheiro
ao invés de matar seres espaciais, não conseguia pensar em mais nada…
Acabei largando tudo. Me joguei de cabeça. Pulei do precipício e nem queria
paraquedas.
“Se é pra tentar algo diferente, que seja agora! Qualquer coisa eu volto pra
Arquitetura.”
Mais de uma década depois e cá estou eu, escrevendo um livro de marketing
para pequenos negócios no Instagram.
As porradas da vida
Claro que nem sempre foi assim. Para chegar até aqui houve muitos longos
dias e semanas de trabalho. 12 horas por dia, 6 dias por semana.
Por isso, parei de comentar. Fiquei quieto, baixei a cabeça e fui trabalhar.
Assim como meu pai me ensinou — pelo exemplo — a vida inteira.
Descobria outro "método"… até que quebrava de novo. E eu tinha que começar
do zero outra vez.
Eu estava procurando o que era copywriting, a arte barra ciência de persuadir
com palavras, seja em qual mídia for. Eu nem sabia que tinha um nome para
isso. Só tinha a necessidade de aprender mais.
Com calma, fui me acertando. Fui melhorando e aprendendo mais e mais.
Devorando livros e cursos. Participando de treinamentos dentro e fora do
Brasil.
Posso dizer com satisfação que, junto da minha esposa Andrea, já viajei para
71 países. Inclusive, em 2013, passei um ano inteiro viajando pelo Sudeste da
Ásia. Comecei pela Tailândia e dei a volta no sentido anti-horário:
Falo isso não para me gabar, mas sim para demonstrar aqui um princípio de
vida que eu sigo religiosamente:
Sim, este é um livro de negócios. Um livro que irá te ensinar marketing,
conseguir mais clientes, vender mais e, por fim, ganhar mais.
Para quem é
Este é um livro escrito para empreendedores, profissionais e donos de
pequenos negócios.
Em muitos casos, o seu fundador é o próprio CEO da empresa. A pessoa que
"toca" o negócio.
O número de funcionários varia bastante. Depende muito se for comércio ou
serviços. Mas, geralmente, são negócios enxutos. Focados em conseguir uma
melhor margem de lucro, e não só aumentar o faturamento. Muitas vezes até
com menos de 10 funcionários.
Se você se encaixa nesse perfil, então seja bem-vindo! Você está no lugar
certo.
A promessa do livro é revelar os "Segredos do Instagram" para ajudar você a
bombar o seu negócio. Mas não é só isso que vou entregar. Vou muito além.
Preciso que você se comprometa a ler todo o livro de mente aberta. Entender
os conceitos por trás dele. Não desistir. E, o mais importante, colocar tudo em
prática.
Então simbora!
Regras da casa
Antes de mais nada, vamos estabelecer algumas "regras da casa". Assim,
garantimos que estamos de acordo sobre o que você pode esperar.
Outro dia procurei no jornal, mas não encontrei. E olha que me esforcei!
Procurava um texto específico. Havia o anúncio do nascimento de várias
pessoas. Mas nenhuma delas dizia que um "marqueteiro nato" havia nascido.
Por isso, podemos concluir com toda certeza:
Inclusive, o marketing moderno pode ser muito mais simples do que você
imagina. Logo você vai ver como tudo se encaixa.
2) Você não precisará passar horas criando conteúdo nas redes sociais.
Mas não são obrigatórias. Há outras maneiras mais inteligentes de se fazer
marketing nas redes sociais.
O tipo de marketing que falo aqui não envolve grandes invenções. Muitas
vezes, é mais uma questão de mudar como você apresenta e posiciona o seu
produto do que mudar ele propriamente dito.
Às vezes é, sim, mudar o que você oferece. Combinar elementos, adicionar
algo, tirar parte, etc.
Ser criativo é burrice. Você perde muito tempo tentando descobrir um
caminho que outros já foram. É mais fácil aprender com eles e emular —
nunca copiar — adaptando para o seu negócio.
6) Você não encontrará algo hype, manipulação ou técnicas de vendas
ultrapassadas.
O que vou mostrar aqui é um marketing ético e eficiente. Daqueles que você
se orgulha de que outras pessoas vejam.
Se você quer resultados que a maioria não tem, então você precisa
obrigatoriamente fazer o que a maioria não faz, certo?
Não vou mostrar aqui como criar sua conta, onde está cada botão, qual o
melhor filtro usar para a sua foto, etc. Só faço isso se — e esse é um
importante se — isso significa mais vendas e clientes para você. Daí sim!
O tempo é escasso. Por isso, quero ir direto no 20/80 do que mais vai dar
resultado para você. Todas outras dúvidas técnicas são fáceis de achar no
Google e Youtube.
Para finalizar nossa introdução, vou deixar claro como vamos trabalhar juntos
aqui:
E como eu recomendo que você leia este livro? O mais óbvio seria ler da
primeira até a última página, como qualquer outro, certo?
…e outras que você pode fazer uma leitura mais dinâmica, aproveitando só
que precisa — a parte guia de cada seção do Instagram.
Livros de lazer são livros de ficção. Os quais você lê para se entreter, assim
como você assiste a um filme. Mas isto é um livro de negócios.
A gente não quer ler um livro. O que a gente quer são resultados!
Não. Eu sou daqueles que, quando você pede uma opinião sincera, pode ter
certeza: é isso que você receberá.
Podemos até brigar. Discutir. Discordar. Mas, no final, ambos crescemos
juntos. Sem papas na língua, sem enrolação, direto ao ponto.
Portanto, tendo em mente que o meu maior objetivo para você é gerar
resultados, e não simplesmente te distrair lendo um livro…
…até porque senão seria melhor você esperar para ler o último livro de
conclusão de Game of Thrones, quando o George R. R. Martin lançá-lo em
2047…
1. Marketing Raiz®: aqui recomendo que você leia por inteiro, palavra
por palavra. Esse é um curso express em marketing que eu te garanto:
aprenda isso e você nunca mais vai sofrer por não conseguir cobrar um
preço melhor, ou não saber se diferenciar da concorrência.
2. Preparação: aqui vale também ler com calma. É onde vamos pegar o
que aprendemos no capítulo anterior e começar a traduzir em termos
práticos. Esses serão depois usados no Instagram ou, na verdade, onde
você bem entender! A fundação e princípios permanecem sempre com
você. Pode ser na nova rede social do momento, no jornal, na TV ou até
na sua loja.
3. Execução: aqui recomendo que você leia em 3 etapas. Funciona assim:
Segundo, leia com calma aqueles capítulos mais importantes para você.
Veja as dicas e coloque-as em prática. Você não vai conseguir executar
tudo ao mesmo tempo. Portanto, não faz sentido já ler tudo de cabo a
rabo. Prefiro que você leia e aplique o que aprender.
Terceiro, aí, sim, depois você volta com calma e explora mais
funcionalidades. Veja o que você pode implementar, o que mais tem
disponível. Até porque dentro de um capítulo de funcionalidade há
diversas dicas "globais". Dicas de como pensar e adaptar, independente
da rede em que você estiver.
4. Extras: aqui vale fazer o mesmo processo anterior. Dê antes uma
passada rápida para ganhar uma visão geral. Depois, leia com calma os
capítulos mais importantes para você neste momento. Após, volte e
complemente lendo os que faltaram.
Eu não sabia nem o que responder. Tinha acabado de palestrar para mais de
3.000 pessoas em um evento em São Paulo. E quem esperava do lado do palco
como a próxima palestrante era a Cris Arcangeli.
Eu não tinha percebido, mas a Cris estava logo ali, assistindo a minha
palestra. Era a próxima a entrar. E, quando nos cruzamos depois que terminei,
foi o que ela me disse.
A minha riqueza eu meço em minutos, e não em reais. Quanto tempo eu tive
para fazer o que gosto… para cuidar da minha saúde… da minha família…
para fazer um bom churrasco… ou não fazer nada e ficar tranquilo com isso.
Nisso comentei que havia viajado já para mais de 71 países com a minha
esposa, a Andrea. E foi sobre isso que ela soltou esse comentário:
Se foi da boca para fora ou não, eu não sei. No entanto, a lição ainda vale:
mais importante do que QUANTO você ganha, é COMO você ganha.
O sucesso de verdade é dividido em duas etapas. Primeiro, você o conquista.
Depois, você o aproveita. Poucos conseguem o primeiro. Menos ainda
conseguem o segundo.
Se você entender só o que está neste capítulo, eu garanto que este livro já vai
ter valido a pena para você. Isso é uma promessa.
A verdadeira liberdade não é um 0 a mais na sua conta. A verdadeira liberdade
é ter a tranquilidade de que, mesmo que você perca tudo, você tem total
confiança na sua habilidade de conquistar tudo de novo.
Marketing Raiz® é a arte barra ciência de criar desejo pelo o que você
oferece, independente da rede social do momento.
Anote e grave bem isso: Marketing Raiz é criar desejo pelo o que você oferece.
É isso que, como Peter Drucker diria, irá tornar a venda supérflua.
Em outras palavras, quanto melhor for o seu marketing (criar desejo), menos
você precisará vender.
Faz sentido? É algo que você gostaria? Ótimo. Porque é o que as melhores
marcas fazem.
Para entender como isso acontece — e o que apresentei nesta palestra que a
Cris assistiu — começamos com um diagrama simples:
Seus prospectos lá fora possuem desejos. O desejo de perder peso, de ganhar
mais dinheiro, de conquistar a amada, de viajar, de uma nova casa, e assim
por diante.
Para explicar melhor, vamos usar como exemplo uma das maiores
commodities do mundo:
Água.
Eu não imagino que você venda algo que seja mais commodity do que água.
Portanto, se eu te mostrar como o Marketing Raiz® te ajuda a vender até água
— sem nem precisar estar no deserto — então você concorda que com certeza
vai te ajudar ainda mais com o que você oferece, certo?
Entonces, água.
Imagine agora a Fernanda. Fernanda tem sede. Portanto, Fernanda tem um
desejo de saciar essa sede. Se essa sede for grande o suficiente, ela agora
tomará uma ação. Qual? A de tomar água.
O que você precisa fazer é criar um novo desejo na Fernanda. Esse é o
trabalho do marketing: criar desejos pelo o que você oferece, lembra?
Que tal perguntarmos para a Coca-cola? Afinal, foi justo isso que eles fizeram.
Em 1996, a marca Glacéau smartwater® foi lançada nos Estados Unidos. O
resultado? Um sucesso. De acordo com a própria empresa, a smartwater® se
tornou a "marca líder de água premium".
Segundo, as campanhas tinham um foco. E um certeiro. Um público jovem:
mulheres, de 25 a 35 anos, com consciência sobre suas saúdes.
- Mulher, 32 anos;
- Classe média para alta;
- Preocupada com a própria saúde;
- Faz exercícios e é bastante ativa;
- Vive em áreas urbanas;
- Come comida orgânica e saudável;
- Pesquisa sobre o que come e bebe.
1
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Woman_doing_Yoga_in_Russia.jpg
Primeiro, entendemos o que as outras águas oferecem. Como regra geral:
água. Nada demais. Água. Algumas talvez com sabor. Outras com uma
embalagem diferente. Mas, no final, água.
Como se diferenciar?
Já vimos que a Fernanda se preocupa com o que ingere. Se mostrarmos para
ela que a nossa água tem vantagens saudáveis que os outros não oferecem,
talvez a gente encontre uma brecha aí.
Ou que tal um processo de destilação a vapor? Para deixar a água mais pura?
Começa a ver a imagem de como a nossa água faria mais sentido para uma
pessoa como a Fernanda?
Reparou como os valores expressados em nosso produto — saúde, sabor,
orgânico — refletem os valores e a identidade da própria Fernanda? Em outras
palavras, ao comprar a nossa água, damos uma chance da Fernanda poder se
afirmar dizendo:
E assim surgiu uma campanha que, só em 2018/19, vendeu U$831 milhões. É
um mercado enorme de U$12 bilhões anualmente. Portanto, muito
concorrido.
O anúncio finaliza com um zoom no logo da empresa (e "Can't Touch This"
segue tocando. É sério. Está escrito ali!). Logo em seguida, o narrador
anuncia:
Conscientemente não. Se você perguntar, ninguém vai afirmar que beber água
te deixa mais esperto. Há, sim, outras bebidas que prometem isso, mas essas
já são outra história (e de pouca ciência comprovada).
Até porque não estou chutando aqui. Essa é uma campanha comprovada de
anos. Só estou fazendo uma engenharia reversa do processo. Assim você pode
aplicar o mesmo princípio.
Ninguém acredita também que beber Coca-cola vai fazer com que o Papai
Noel desça na sua chaminé, certo? Mas isso não invalida a conexão emocional
que essa ideia gera. E com a smartwater® é a mesma coisa.
É uma conexão sugerida. É a história certa — ou uma "mentira" como Seth
Godin chama em seu brilhante livro "Todos Marqueteiros Mentem Contam
Histórias" — para o público certo.
E, voltando ao nosso diagrama, como isso conecta? Você percebeu o que
aconteceu?
Começamos com um desejo inicial de tomar água. Através do Marketing de
Conteúdo (temos um capítulo só sobre isso mais além), educamos nosso
público-alvo que a nossa água é diferente. Não só melhor. Diferente.
“Qualquer água não serve. Para uma pessoa como eu, a mais indicada é uma
smartwater®.”
E, assim, fechamos o nosso ciclo. Mas não paramos aqui. Com esse mesmo
diagrama podemos entender de uma vez por todas a diferença entre
marketing e vendas.
Marketing é o processo de criar um novo desejo pelo o que a gente oferece. É
sair do velho desejo para um novo desejo.
O resultado?
São vistos como vendedores malas. O que dá para entender. Afinal, você está
tentando empurrar algo para alguém que talvez ainda nem saiba que coisa é
essa!
O ideal é que você passe ao menos 80% do seu tempo trabalhando o seu
marketing — criando desejo pelo o que você oferece — e só 20% do tempo em
vendas.
É a isso que me referi antes quando falei que "Marketing Raiz® é a arte barra
ciência de criar desejo pelo o que você oferece, independente da rede social
do momento.”
É, antes, ter uma fundação sólida. Depois, adaptarmos para onde faça mais
sentido. No caso deste livro, o Instagram.
Vale a pena revisar quantas vezes for necessário este capítulo. Você não irá
encontrar em nenhum outro lugar uma explicação mais simples do que essa.
Como eu sei? Eu precisei de mais de 300 livros e uma boa dezena de cursos
para chegar nisso. Inclusive, recomendo os meus favoritos ao final deste livro.
Mais tarde vamos voltar a esse exemplo. Ainda temos algumas lições
importantes para tirar daqui. Por ora, seguimos!
Diminuir os seus custos é sempre uma opção. Mas há um limite do quanto
você consegue espremer. Chega um ponto em que não dá mais. E se, depois de
tudo que você espremeu, isso ainda não for suficiente, o que sobra para você?
Que diferença faria no seu negócio, e na sua vida, conseguir dobrar o seu
faturamento mantendo o seu custo inicial?
Esse é o poder de um bom marketing. Grave bem isso e use sempre como o
seu mantra:
Aquela que, se bem feita, você pode sempre (depender) confiar e usar.
Entende agora por que eu fico tão animado para falar sobre isso?
A Blueprint é uma ferramenta que desenvolvi para te ajudar a ter, em uma
única página, todo o seu plano de marketing. Assim você sabe facilmente o
que precisa fazer todos os dias.
● Mercado: a base de tudo é o seu cliente. Entendê-lo melhor do que
talvez até ele se entenda. Quem ele é, o que faz, o que pensa, quais suas
crenças, desejos, o que mantém ele acordado à noite, e assim por
diante.
● Marketing: tendo uma visão clara de quem é o seu cliente ideal (e não
qualquer cliente), montamos agora uma estratégia de marketing
completa. Essa envolve 4 sub-passos: Posicionamento, Ponto De
Diferenciação, Percepção e Pacto.
Esse é o resumo geral de como funciona a Blueprint de Marketing e como ela
pode te ajudar.
É bastante recomendado que você tenha essa visão completa de marketing
antes de criar qualquer post. É ela que te dará a base para todo o seu
marketing.
Por ter adquirido este livro, você ganha um acesso gratuito a um workshop
online completo sobre o assunto. Depois, quando ficar melhor para você,
recomendo que você assista e participe.
https://brunopicinini.com/cnpac/voce
Marketing não é algo que você pode "parar de fazer porque as contas estão
apertadas". Isso é confundir marketing com publicidade.
Marketing acontece o tempo inteiro. Desde a cor da parede do seu
consultório… passando pelas palavras que você escolhe para o seu post… até
o fundo dos seus stories no Instagram.
Marketing e vendas às vezes são vistos como palavras pejorativas. O que me
entristece muito.
Outro erro comum: confundir marketing e vendas. Na próxima parte, vamos
passar rapidamente pelas definições certas do que é Marketing, Publicidade,
Vendas e Copywriting. Assim, você terá claro qual o papel de cada um.
— Peter Drucker
“Cara… fiz um post aqui. Não tá dando muito resultado. Tu pode adicionar
uns gatilhos ou algo assim pra ver se melhora?”
Marketing não são gatilhos mágicos que "forçam" alguém a fazer o que não
quer. E mesmo que fizesse, você não constrói um negócio sério de verdade
dessa maneira.
“Legal essa campanha da Heineken! Vamos adaptar e fazer algo parecido!”,
falou o empreendedor logo antes de torrar uma grana em algo que nunca ia
dar certo.
Custa muito mais que só a perda financeira imediata da venda. É como um
veneno que lentamente se instala no seu negócio e, eventualmente, suga toda
a sua margem.
O rastreamento é fundamental.
É ele que dirá, no centavo e no minuto, se cada campanha sua está
performando bem e quanto.
2
https://www.businessinsider.com/10-biggest-advertising-spenders-in-the-us-2015-7
Pergunte: quanto você acha que você vai vender mês que vem?, e 90% dos
empreendedores travam. Não têm a mínima ideia. Vão depender de sorte e do
acaso.
O que você precisa é de um sistema confiável, eficiente e previsível que diga
para você no detalhe:
“Mês que vem você pode esperar cerca de 87 novos clientes com um ticket
médio de R$ 255,00 e um custo de aquisição de R$ 76 por cliente.”
Isso é um sistema.
Me dói no fundo da alma. Vou em restaurantes, lojas e bares… compro algo…
e ninguém pede nenhuma informação de contato!
Me responda:
P: Qual seria a sua reação natural se você visse alguém perseguindo
você alucinadamente?
R: Você fugiria.
Você acha que com os seus clientes é diferente? Claro que não! Vamos aqui
também corrigir isso para que você pare de perseguir e passe a atrair os
melhores clientes até você.
Vamos ver, agora, como criar o seu plano completo de marketing para o
Instagram.
Ele me olhou com uma cara estranha. Não entendeu muito bem.
Imaginou a cena? E sabe por que eu conto essa cena imaginária? É por um
bom motivo. Quero que você escape de uma armadilha em que muitos caem:
Outra armadilha boba: não levar em conta os seus objetivos e prioridades na
hora de montar uma boa estratégia. Explico.
Eu posso dizer para você que postar 3 vídeos por dia 20 stories por dia por 1
ano inteiro dá resultado. Você duvidaria disso? Imagino que não. Então… por
que você não faz?
Ponto.
Claro que não estou incentivando que você seja preguiçoso e escolha não
fazer nada. Aí também não funciona. Às vezes alguns sacrifícios serão
necessários. Dou um exemplo meu:
Eu não tenho paciência para ficar documentando a minha vida inteira nas
redes. Nem gosto. Muitos operam assim. Inclusive, outro dia a Andrea, minha
esposa, me mostrou uma influencer que estava fazendo uma live …enquanto
amamentava a filha!
Se para ela funciona, sem problemas. Eu não quero isso para minha vida. Eu
quero é estar 100% focado em momentos assim (mindfulness). Não viver
grudado em uma tela enquanto a vida passa pela frente e a gente nem
percebe.
Mas vale deixar claro: isso sou *eu*. Se para ela, ou para você, funciona,
ótimo.
O importante é que você tenha claro o que funciona para você. E que não se
julgue com base no que funciona e serve para os outros.
Como um empreendedor você tem que fazer o oposto do que a escola
ensinou: ignore o que você é ruim, redobre os esforços no que você é foda.
Simples assim.
Descubra no que você é bom e o que você faz de maneira única.
Automatize, elimine e/ou delegue todo o resto.
Isso é importante para que nós, juntos, possamos criar um plano
personalizado. Um que funciona com base em você e nas suas habilidades. E
não um genérico sem levar em conta quem você é e no que você é bom.
Pode ser que você se destaque em vídeos. Ou talvez escrevendo. Ou uma
combinação dos dois. Ou talvez, ainda, como Scott Adams, autor das tiras em
quadrinhos do Dilbert, você consiga combinar duas habilidades de um jeito
que ninguém mais consegue:
“Há dois caminhos para o sucesso: ser o melhor do mundo em algo, ou estar entre
os 25% melhores em duas ou mais áreas. Eu me encaixo na segunda categoria ao
ser razoavelmente bom em desenhar negócios e humor.”
© Scott Adams, todos os direitos reservados
E como você descobre onde você se destaca? Deixa eu te ajudar.
Tire um tempo para pensar com calma nisso tudo. Recomendaria até ir a um
café e, se possível, não levar o celular. Ou ponha no modo avião. Costumo
recomendar para alunos e clientes:
Como Abraham Lincoln disse uma vez (apesar de não ter sido ele o autor
original desta frase):
“Se eu tivesse 5 horas para cortar uma árvore, eu passaria as primeiras 4
afiando o machado.”
É com base nisso que agora vamos decidir o resto. É com isso que criamos o
plano perfeito para você, suas habilidades e seus objetivos.
Espero que você esteja animado… porque eu estou! É demais poder ver o
plano certo surgindo na nossa frente. Saber que, assim que você terminar esta
leitura e exercícios, você saberá exatamente o que, como e quando fazer o que
precisa para bombar no Instagram.
Por quê?
Por que você está aqui? Por que você dedica o seu tempo — tempo que você
poderia usar para lazer, saúde ou família — e investe ele aqui? Já parou para
pensar nisso?
O que eu aprendi ao longo dos anos, e ajudando mais de 15.000 alunos com
seus desafios de empreendedorismo e marketing, é que muitas vezes a gente
esquece por que a gente faz o que faz.
Todos temos aquela fagulha inicial. Aquela ideia lá no passado que deu início
a tudo. De repente foi um "Basta!" para algo que você não aguentava mais. Ou
um convite de alguém. Ou um momento eureka!. Ou uma grande missão e
propósito.
É muito triste quando vemos médicos formados sem aquele brilho no olhar do
trabalho que fazem. Aquele sonho quando criança quando perguntavam:
Por isso, deixo um espaço aqui para você tirar um tempo para responder. Te
garanto: vai ajudar, e muito, em todo resto.
Acho que é impossível eu criar um curso, ou escrever um livro, sem falar
disso. Se você me acompanha há mais tempo, você já deve ter ouvido falar
disso. Mas não consigo evitar:
Foi graças a ele que a minha jornada começou. E é assustador o quanto tudo se
realizou. Queria muito ter a folha onde escrevi pela primeira vez isso. Lembro
até hoje. Infelizmente a perdi. Mas nela eu tinha escrito frases como:
Essas são algumas das coisas que havia escrito. E foi o poder desse exercício
que me ajudou a torná-las realidade.
Que tal resolver isso de uma vez por todas? Sim? Ótimo. Pois este exercício irá
te ajudar com isso. Para fazê-lo é muito simples. Aqui as recomendações:
Escuta: se você nem sequer se permitir sonhar com a sua vida ideal, quais as
chances de torná-la realidade?
Como tornar isso realidade? Não se preocupe com isso agora. A gente dá um
jeito depois. O que importa agora é dar um alvo claro para onde direcionar
sua mente e subconsciente. Eles que irão te ajudar a conquistar tudo o que
você quiser nesta vida.
Preparado, então?
Se fizermos uma analogia à casa, acabamos de aplainar o terreno e colocar a
fundação. Agora vamos elaborar o projeto e começar a levantar as primeiras
paredes.
Vamos lá!
Voos baratos.
Eles não tentam ser a mais luxuosa, nem a mais confortável, e nem ter a
melhor comida. O lema e o objetivo são um só: voos com preços acessíveis e
no horário.
Certa vez, uma senhora cliente da empresa reclamou repetidamente sobre o
serviço que a Southwest Airlines prestava. Ela, inclusive, ficou famosa dentro
da empresa. Depois de cada vôo, ela escrevia uma carta reclamando de vários
itens:
Sentia falta de uma primeira classe; não gostava que não havia comida no
voo; não gostava do procedimento de embarque; não gostava dos uniformes
mais esportivos das comissárias; e muito menos do ambiente casual de voo
pelo qual a empresa é conhecida.
“Cara Sra. Crabapple, nós vamos sentir a sua falta. Com amor, Herb.”
Eu amo você. De verdade. Você é meu cliente. E isso é o que mais me importa.
…mas tenta me ligar Domingo às 9:17am me cobrando algo pra ver o que
acontece.
Adotar a postura de que qualquer cliente tem sempre razão é péssimo para os
negócios.
1. Seus funcionários ficam infelizes por ter que atender demandas sem
sentido de péssimos clientes;
2. Você premia clientes agressivos, porque são esses que irão criar
escândalos até conseguir o que querem;
3. Nem todo cliente é igual. Alguns serão eternamente ingratos e
infelizes, não importa o que você faça;
4. O seu serviço ao cliente se deteriora ao perder tempo e energia com
clientes assim;
5. Talvez direcione o seu negócio para o caminho errado ao tentar atender
todas as demandas dos clientes errados.
Deixar claro o que você gosta ou não gosta não é ser chato, mas, sim, ter
personalidade. Saber se impor e lutar pelo o que você acredita. Ter plena
confiança de quem você é e do seu trabalho.
Isso pode até soar estranho. Muitos ditos "gurus" de negócio talvez até
recomendem o contrário. Engraçado que muitos deles só escrevem sobre ter
um negócio, mas não tem um negócio em si. Se tivessem, talvez mudariam de
opinião.
Para os outros 98% que sabem que isso é loucura, há um caminho melhor.
E isso não significa ignorar ou perder clientes. Pelo contrário até: você tem
chance de atrair mais fãs verdadeiros… e não só seguidores que te trocam
como uma operadora de celular quando estão insatisfeitos.
É uma mistura de respeito e confiança pelo seu trabalho e pelo o que faz. As
pessoas podem até não concordar com você. Mas, se você estabelecer os seus
limites com educação, eles irão ao menos te respeitar.
“Eu faço os meus anúncios e coloco limite de até 50 anos de idade”, ele
comentava em nosso grupo.
Essa era uma conversa em um grupo com 2 grandes amigos. Discutíamos
sobre anúncios. Nisso, um deles — um dos maiores educadores financeiros do
Brasil — falou que era isso que ele fazia nos seus anúncios.
Com base na minha experiência, e no meu próprio negócio, aquilo me pareceu
estranho. Achava muito difícil que "abaixo de 50 anos" seria o seu público
ideal. Até porque, em termos gerais, só depois de uma certa idade que se
pensa mais a sério em investimentos. Primeiro, porque as prioridades mudam.
Segundo, porque é quando talvez sobre mais dinheiro para investir.
“Tá… mas pera aí. Esse é o seu público que te segue no Instagram. Um que
naturalmente será mais jovem.
Essa é a pergunta do milhão. Literalmente. É sabendo responder ela que eu
cheguei no meu primeiro milhão de reais. E com você não será diferente.
Portanto, preste bastante atenção nisso:
Quem te segue não necessariamente são os seus clientes. E muito menos os
seus melhores clientes.
Para provar, mostrei pra ele — acompanhe o perfil dos meus seguidores:
Enquanto, no Instagram, só 37,4% dos seguidores possuem mais de 35 anos,
dentre os clientes a mesma faixa etária representa 64,5%!
Consegue imaginar a diferença que isso faz em suas campanhas? Tanto a
curto como a longo prazo?
Foi um importante insight que trouxe mudanças imediatas. Ainda mais com
anúncios Afinal, pensa só:
O quanto você acha que muda quando você cria um conteúdo pensando que
está falando com alguém de 35 anos… e alguém de 55 anos? Ainda mais
falando de finanças.
E você percebe e concorda comigo que, se você misturar as mensagens (a
mensagem que era para o de 35 vai agora para o de 55, e vice-versa), o
resultado tende a cair… e muito?
Fica claro para você a importância de conhecer e saber no detalhe quem é o
seu cliente ideal? O resultado do seu Instagram, conteúdos e campanhas
dependem disso.
Se você sempre sofreu para transformar seguidores em clientes, o início da
resolução do mistério começa aqui. Até porque, como você deve saber, nem
todo o cliente é igual.
Tem aquele que não só compra mais, como nunca dá nenhuma dor de cabeça.
Pelo contrário até: é uma pessoa agradabilíssima e que você respeita muito.
Tem "aquele". Sabe qual é né? Vive chorando por desconto… reclama por
tudo… faz escândalo quando possível… e assim vai.
Pense sobre isso e anote tudo o que vier em mente. Vai ser importante para o
próximo passo.
Talvez você já ouviu falar do "avatar" do seu cliente, ou persona. Isso é uma
personificação de quem seria o seu cliente ideal. E é isso que iremos fazer
agora.
Por isso, preencha os seguintes dados de quem seria o seu cliente ideal:
- Nome e Idade:
- Renda:
- Formação:
- Família:
- Crenças:
- Desejos:
- Sentimentos:
Depois, busque uma foto de alguém que represente esse cliente. Agora,
deixe-a sempre em um local visível toda vez que for criar uma campanha para
esse público.
E, por último, trace a Jornada do Herói do seu cliente. É isso que você precisa
ter muito claro para poder criar um bom marketing. Lembre-se:
“Eu não aceito qualquer cliente. Os meus clientes ideais são aqueles que,
geralmente, têm algum tipo de dor no quadril ou nas costas e mais um fator
em comum importante:
“Eu consigo avaliar e saber qual a chance de ajudá-los e evitar uma cirurgia
desnecessária. E, quando faço isso, esse é o cara que vai mais valorizar o meu
trabalho. E mais vai me indicar para outras pessoas.”
Percebe a diferença e o poder disso? Não que qualquer cliente seja ruim, mas
é uma questão de prioridades. Se você só tem tempo para atender um cliente,
qual é a melhor escolha:
Aquele que te vê como mais um qualquer e depois que sai dali você nunca
mais ouve falar…
Por isso, pinte uma imagem com palavras de como é a vida ANTES e DEPOIS
do seu herói após a sua ajuda. No exemplo aqui, pense o estado mental e
emocional de alguém que está prestes a ser operado… e, depois, voltando à
vida normal, tendo se livrado de uma cirurgia.
Mastermind são aqueles eventos fechados de, geralmente, 10 a 30 pessoas. A
ideia? Compartilhar conhecimento e crescer juntos.
Os valores variam. De R$30.000 por ano… até R$100.000 ou mais por ano.
Eu não sei você, mas eu não sabia o que era um ionizador de água. Quer
dizer… eu tinha uma ideia. Mas não sabia todos benefícios e vantagens. E por
que isso é importante? Porque a mensagem muda completamente.
Se você é como ele, você talvez cometa o mesmo erro: fale muito do seu
produto e por que ele é o mais indicado. Mas isso não irá adiantar se o seu
prospecto nem sequer deseja o seu produto ou serviço ainda. Vai passar
batido.
“Ok. Então, se o seu objetivo é abrir mercados e achar novos clientes, você
precisa começar de baixo.
“Você deve criar toda a sua mensagem e o seu marketing partindo do
pressuposto que a sua cliente ideal nem sequer sabe o que é um ionizador de
água. Muito menos de que precisa de um!”
(Obs.: pesquisando, vi que esses são alguns dos benefícios que empresas que
vendem ionizadores de água prometem. Entretanto, não há estudos
científicos suficientes para provar nenhuma dessas promessas. Deixo aqui
como aviso de utilidade pública.)
Seria só depois, dentro do meu conteúdo, que eu introduziria o ionizador de
água. Explicaria o que é, seus benefícios, para quem é recomendado, estudos
científicos, etc.
Agora, vamos supor que a pessoa já sabe o que é um ionizador. E mais: ela
está decidida a comprar um. Só falta escolher o modelo.
Nesse ponto não faria sentido começar tão atrás. E nem explicar, de novo, o
que é um ionizador. A pessoa já sabe. Já conhece. E quer, inclusive, comprar
um. O que fazer então?
Aqui ela:
A Mensagem perfeita não irá adiantar para nada, mesmo que seja para a
pessoa certa, se feita no momento errado. Assim como tentar falar de
ionizadores de água para alguém que nem sabe o que esses são — quanto mais
os seus benefícios — é inútil e uma perda de tempo e dinheiro.
1. Inconsciente: esta é a maior parte do seu mercado. Pessoas que não
conhecem nem você, nem sua marca ou empresa, e nem sabe o quão
melhor suas vidas poderiam ficar com a sua ajuda. Ex.: alguém que nem
sequer sabe o que é um ionizador de água;
2. Ciente do Problema: aqui é quando a pessoa descobre que tem um
problema na sua vida que quer resolver. Ela está ciente disso, mas não,
necessariamente, ainda buscando uma solução. Ex.: “Essa água só
filtrada dessa maneira não parece ser o melhor pra mim e pra minha
família.”
3. Ciente da Solução: boas notícias! Existe uma solução para o seu
problema. É isso que a pessoa descobre nesta fase. Agora ela começa a,
ativamente, procurar uma solução. Ex.: “Quem será que vende
ionizadores de água? Quais os modelos e valores?”
4. Ciente do Produto: nisso, ela pesquisa e descobre as diferentes
empresas, modelos, bem como suas vantagens e desvantagens. Ela é
agora um prospecto informado. Sabe como pode resolver o seu
problema e quais produtos fariam isso. Ex.: “Gostei bastante do modelo
amarelinho. O XG é mais caro, mas acho que se paga no longo prazo.”
5. Ciente Total: aqui a pessoa já comprou um produto e já é cliente.
Talvez queira mais do mesmo. Ou precise repor o estoque. Ou limpar o
aparelho. Ou precise de manutenção. É um cliente que irá voltar mais
vezes. Ex.: “Já faz 1 ano que eu comprei o meu ionizador de água. Acho
que está na hora de limpar os filtros!”
Mais adiante vamos ver como fazer isso em termos práticos lá no Instagram.
Por ora, foque aqui em entender esse processo. É brutalmente importante. É
isso que vai fazer com que mais pessoas prestem mais atenção em você. Por
quê?
E repare:
Essa é a diferença de se ter o apoio do Marketing Raiz®. É ter uma fundação
sólida. Uma que vem muito antes de sequer criar o seu primeiro post.
Agora vamos além. Repare que no gráfico acima há algumas informações
extras. Essas estão aí para ajudar você de maneira prática. Deixa eu explicar
uma por uma:
1. Níveis de Consciência: esses são os níveis de consciência que você
acabou de aprender. Do Inconsciente até o Ciente Total;
2. Tempo de Comunicação: quanto mais Inconsciente, maior a base da
pirâmide. E, portanto, maior o tempo de comunicação necessário até
que a pessoa vire o seu cliente;
3. Preço: quanto mais Inconsciente, menor o preço inicial que você deveria
cobrar. Não é que você "não pode", mas só porque é mais difícil. E dá pra
entender o porquê: tenta parar alguém na rua que você não conhece e
pedir R$1.000. Difícil, né? Agora, ligue para o seu melhor amigo e peça
os mesmos R$1.000. A chance aumenta, certo? …CERTO?! (Se não
aumenta, você tem outros problemas para se preocupar além do seu
Instagram 😁).
4. Tamanho do Mercado: há muito mais pessoas na parte debaixo da
pirâmide do que na de cima. E isso é importantíssimo de se entender.
Por quê? Porque isso irá mudar sua mensagem e é o grande segredo
para você escalar um negócio de 6-dígitos (pelo menos R$ 100.000 de
faturamento) para um de 7 (R$1.000.000 ou mais) ou quem sabe
8-dígitos (R$10.000.000 ou mais). Até o final deste livro isso vai ficar
claro. 'guenta as pontas aí!
“Beleza Brunão… entendi isso… mas como é isso na fucking prática?! Como eu
uso isso para vender mais e conseguir mais clientes?!”
Como você viu, conforme muda quem você quer alcançar, muda a sua
mensagem. Cada nível tem um tipo de conteúdo que funciona melhor. E,
inclusive, vamos ver em seguida como turbinar eles.
Se o seu objetivo é trazer novos clientes, que nunca ouviram falar de você e,
talvez, nem saibam que possuem determinado problema, então Dicas,
Histórias e Segredos são mais recomendados.
Seria nesse nível que criaríamos conteúdo de Topo de Funil, como
costumamos chamar. São conteúdos abertos. De um interesse para um
público maior.
Seguimos aqui.
- “Novo ionizador de água promete água 3x mais limpa na metade do
tempo.”
- “LANÇAMENTO! Modelo XYZ de ionização de água. Última tecnologia
em água limpa e saudável. De R$ 997,00 por só R$ 697,00. Válido
enquanto o estoque durar. Aproveite!”
Ficou mais claro como isso funciona? Notou como isso segue uma sequência
que acompanha a jornada do seu cliente? E como é isso que vai tornar a sua
Mensagem mais relevante em cada etapa?
O principal é que você entenda que você deve adaptar sua mensagem para
cada etapa da jornada.
Já ajudei muitos alunos que ofereciam algo diferente e assumiam que todos
sabiam o que estavam falando. Criavam Mensagens do tipo:
Nisso eu perguntava:
“Quantos dos seus clientes você acha que sabem o que é esse tipo de terapia?”
Uma das melhores experiências de vida que já tive e que recomendo a todos foi
fazer um safari no Kruger Park, na África do Sul e avistar um leão desses, assim,
tão de perto.
Em 2019, fizemos um safári pela África do Sul no Kruger Park. Essa foi uma
das minhas viagens preferidas. Uma que recomendo a todos. A África tem
muito a oferecer. E a reserva nacional Kruger, uma das maiores da África, é
incrível.
Dormimos 3 dias lá dentro. O que por si só já vale a experiência. Jantar a luz
da lua, na beira do rio Olifante, onde mais cedo havíamos avistado uma
família de hipopótamos se banhando. Não tem preço.
E lá estava ele.
O leão?
No fucks given.
Ficava lá atirado, balançando o rabo, sem preocupação alguma. Como se
falasse implicitamente aqui quem manda sou eu.
Passamos do lado dele. A Andrea implorando para que eu não abrisse o vidro
do carro (o leão estava do meu lado). E eu louco de vontade para abrir. Queria
vê-lo sem nenhuma barreira na frente.
Experiência marcante. Nunca vou esquecer. E assim como tivemos a sorte de
encontrá-lo ali, 5 minutos depois ele se foi. Não para longe. Saiu da estrada e
foi deitar embaixo de um arbusto logo ao lado. Era ainda perto, mas mal
conseguíamos ver sua juba. Se tivéssemos chegado 10 minutos depois, eu
teria perdido uma das melhores experiências da minha vida.
Big Five é o nome dado há muitos anos por caçadores africanos. São os 5
animais mais difíceis de caçar. Por isso, o Big Five ("Os Cinco Grandes"). São
eles:
Por fazer parte desse grupo, são 5 animais que muitos querem ver. Elefante e
búfalo é fácil — você encontra toda hora. Os outros 3 são mais difíceis.
Porque eu quero que você também tenha o seu Big Five. Só que, nesse caso, é
para as categorias de conteúdo que você irá postar no seu Instagram.
Claro que não. Seja um perfil pessoal, profissional, marca ou empresa, o que
você não quer é entediar as pessoas. Esse é o pecado capital do marketing:
Ser chato.
O que recomendo que você faça é que você defina o seu Big Five. Ou seja:
1. Não se tornar entediante: com o seu Big Five você terá sempre algo
novo e diferente para falar. Você não será o "chato que só sabe falar de
trabalho". Longe disso.
2. Facilitar para criar novos conteúdos: com mais categorias, mais fácil
será ter ideias para publicar novos conteúdos. O que facilita o seu
trabalho.
3. Se diferenciar no mercado: assim como vimos com o Dilbert logo
acima — onde ele combinou duas habilidades médias para criar algo
diferente — só por trazer mais temas diferentes, você automaticamente
já se destaca e se diferencia do resto.
Tenha 5 categorias, mas procure com que essas façam sentido de certa
maneira. Que elas conversem entre si. Você decidir que você irá falar de
veganismo, programação em Java, mineração de asteroides, Dragon Ball e jiu
jitsu vai ter menos chances de dar certo não é mesmo?
E a quantidade de posts de cada categoria segue essa ordem: são mais posts
de marketing do que de saúde, por exemplo.
Para você ter um guia referência, divida assim: 40%, 25%, 15%, 10%, 10%.
Lembra que comentei que é um erro você perseguir demais? Que o melhor
seria antes atrair? Isso te deixa em uma posição muito mais favorável para
conseguir um novo cliente. E mais: por um preço melhor.
Partimos do pressuposto de parar de perseguir, e começar a atrair. Em
termos práticos, isso significa adicionar um passo extra. E é esse passo que
deixará com que seus prospectos levantem a mão e digam:
Antes de continuar, vale o aviso: não estou falando aqui de funis mirabolantes
e complicados. Daqueles que dão dor de cabeça só de olhar. Esses funcionam?
Claro. Mas possuem um alto grau de complexidade para se executar.
Se você ainda não fatura ao menos R$1.000.000 anualmente, eu não pensaria
nisso. Acima disso? Talvez. Sou amigo de empreendedores que faturam mais
de R$1.000.000 por mês… e não têm nada disso. Mantêm simples. Até porque
é o simples que funciona e que você escala. Podemos ir além:
Muitos empreendedores se sabotaram e, por isso, deixaram de ter melhores
resultados ao complicar antes da hora.
Talvez você nem tinha pensado nisso. Mas vale o aviso aqui porque o que eu
já vi de alunos querendo complicar com funis complexos antes da hora não é
brincadeira.
1. Comunicar;
2. Conversar;
3. Converter.
Feito isso, o segundo passo é colocar iscas lá fora para chamar a atenção das
pessoas certas. Os que se interessarem e "levantarem a mão" serão o que
chamamos de leads: prospectos para oferecermos nossos produtos e serviços.
E é depois, no terceiro passo, que fazemos uma oferta para essas leads.
A principal é que agora você para de fazer ofertas e tentar vender para pessoas
que você não sabe se querem o que você tem a oferecer. Chamamos isso de
tráfego frio.
Você, primeiro, qualifica em prospectos (ou leads) e, para esses, é que você
faz uma oferta. E por que isso é melhor? Explico.
Porque agora você está conversando com leads qualificados. Pessoas que, ao
menos, demonstraram um mínimo de interesse pelo que você faz ou tem a
oferecer (e já vamos ver como fazer isso na prática com alguns exemplos).
Faz sentido? Tomara que sim. Porque esse é o melhor caminho para crescer.
Isso é o que 95% das marcas aí fora fazem. Mas não você. Ou, pelo menos, não
você a partir de agora. Vá por outro caminho. Seja diferente. Lembra dos
Níveis de Consciência? Pois é.
Aqui alguns modelos de Iscas Digitais que passo para alunos usarem como base
para criar esse material
Crie um guia rápido em formato PDF que você oferece em troca do e-mail da
pessoa. Esses devem ter temas do tipo:
- Os 11 melhores spots de surf do litoral paulista (se a sua loja for em SP).
Notou a diferença? Notou como isso é um conteúdo de Topo de Funil muito
melhor? E com mais potencial de alcançar possíveis interessados no que
você vende. E repare bem:
E sabe por que? Porque a única pessoa que interessa nesse momento é o seu
cliente. Portanto, é melhor falar sobre o que interessa a ele, e não a você.
Agora, pense comigo: as pessoas que deixarem seu e-mail para baixar o tal
material… qual a chance de elas terem pelo menos interesse em uma carteira
para surfistas?
Maior, certo?
Eu dei um exemplo com um PDF, que é o que recomendo. Mas você pode fazer
com artigos, vídeos ou outros tipos de conteúdo. Até porque:
- Para os que clicaram, você pode fazer uma campanha de remarketing
pelo Facebook, Instagram e Google;
- Para os que assistiram ao vídeo através de um remarketing no YouTube;
- E, para os que fizeram optin (o nome para o ato de digitar o seu e-mail
em algum site), você pode disparar e-mails.
Pegou a ideia?
Com isso, você passa a ter agora um "funil" bastante eficiente. Um sistema
confiável para garantir que você coleta informações de contato de todos que
chegarem até você.
Imagine o quão bom é acordar sabendo que, caso você queira, você tem à sua
disposição uma lista de clientes qualificados. Uma que você pode entrar em
contato instantaneamente. De repente convidando para uma novidade que
você tem essa semana?
“E é sempre necessário?”
Não. Se você for bastante persuasivo — o que é diferente de empurrar goela
abaixo — você pode ir para um convite direto. Por exemplo: uma promoção de
Dia dos Namorados no seu restaurante. Ou um evento na sua loja.
No entanto, como regra geral, procure fazer em 2 passos, através da Atração
Magnética.
Certa vez Alexandre O Grande chega à travessia de um rio. Ali encontra um
filósofo que se recusa a sair da frente.
Essa é uma passagem do livro Virtudes da Guerra, de Steven Pressfield (o
mesmo autor do excelente livro A Guerra da Arte).
Lembra do que conversamos antes? É o seguinte: postar 3x por dia por 365
dias seguidos pode dar resultado? Pode, claro. Mas e se você não pode ou não
quer fazer isso?
O que você precisa é de um calendário de publicação que funcione para você.
Só isso que importa. É adaptar o que as redes oferecem e se adequar a você,
sua personalidade, suas habilidades, sua disponibilidade e seus objetivos.
Eu posso falar, publique 30 stories por dia. Mas isso não vai adiantar nada se,
enquanto eu falo, você pensa:
“Ah tá bom… explica pras minhas 2 filhas pra elas me darem tempo pra fazer
isso.”
Então, vamos começar com uma página em branca. Vamos partir do único
ponto de partida que interessa aqui: você.
Há muitas vezes que eu poderia fazer algo… mas não quero. Nada me dá mais
prazer do que passar umas boas horas longe das redes. Me ocupando. Me
divertindo. Jogando futevôlei. Batendo um bom papo. Fazendo um churrasco
para os amigos e/ou família.
Agora, dito isso, deixa eu passar o que considero um bom calendário mínimo
de publicação para você seguir.
Essa é uma visão geral de um mínimo recomendado. E, mesmo assim, não é
pouco. Para alguém com outras responsabilidades, achar 15 minutos para
mais isso não é nada fácil. E por isso voltamos ao início do capítulo:
Não gosta de IGTV? Tranquilo. Não faça. Foque naquilo que você gosta mais.
Que você sabe que você pode manter a longo prazo.
Você pode fazer um plano maluco. 6x por semana. 1h30 cada treino. Lindo.
…mas assim você mantém a longo prazo. Faz agora parte da sua rotina.
Com o Instagram é a mesma coisa: eu prefiro que você monte um calendário
que faça sentido para você e — isso é importante — que você consiga manter
por, no mínimo, 1 ano.
Ele é um dos grandes nomes das redes sociais. De resultados não se pode
discutir. Mas eu não quero a vida dele pra mim. Viver conectado em um ritmo
frenético. Assim como não quero a vida do Elon Musk pra mim (semanas de
80+ horas de trabalho).
A questão é entender e ter a maturidade para sermos felizes com as nossas
decisões.
Serve para você? Ótimo. Isso que importa. Sempre considere onde você se
encaixa em tudo isso.
“O que alguém precisa acreditar para que seja quase impossível viver sem o
seu serviço ou produto?”
Repare a da smartwater®:
Vamos analisar com calma. Depois passo uma fórmula pronta para você usar.
E como você monta a sua? Aqui uma fórmula para você seguir. Uma que
aprendi com diferentes mentores. Em especial, crédito a Rich Schefren e
Russell Brunson. Dois dos que mais aprendi nesses 10 anos.
1. Primeiro responda o seguinte: "O que alguém precisa acreditar para que
seja quase impossível viver sem o seu serviço ou produto?" Isso te ajuda
a pensar nos seus diferenciais.
2. Depois, encaixe a resposta nessa fórmula: “Para [PÚBLICO]:
[PRODUTO] é o único [CATEGORIA] que [BENEFÍCIOS] porque
[DIFERENCIAL] sem / mesmo que [OBJEÇÕES].”
Obs para profissionais: onde na fórmula está escrito [PRODUTO / SERVIÇO],
você pode trocar por você e pelo seu nome. Óbvio que você não é um produto
ou serviço. Sei bem do medo de se comercializar a profissão (um medo
justificável por sinal). A adaptação é só para explicar como pode funcionar
para você.
A mesma fórmula pode ser usada para criar uma Declaração de
Posicionamento para sua marca ou empresa. O processo é igual. Só o que
muda é o que você está posicionando no mercado.
E já adianto um aviso:
Você vai ver que, na hora de você bolar a sua Declaração, talvez não flua tão
fácil. Melhor já avisar agora do que depois você se assustar. Mas isso é
normal! Insista que uma hora sai.
Se você faz parte da nossa comunidade Mestres do Marketing®, então talvez
você já tenha visto a minha MasterClass sobre Marketing de Conteúdo. É
uma das notas mais altas de alunos de todo o treinamento.
Neste capítulo vamos ver algumas das lições aprendidas ali. Nosso objetivo?
Não é só criar conteúdos quaisquer, mas sim conteúdos que vendem.
Se for para dedicar o seu tempo para criar conteúdo, que sejam conteúdos
que vendem. Não o tempo inteiro. Mas que, ao menos, avancem a venda. Para
que aumentem as chances de um dia os seus seguidores virem a se tornar seus
clientes.
Partindo da sua Declaração de Posicionamento, o seu foco agora é produzir
conteúdos que avancem a venda. E que conteúdos são esses?
Deixa eu expandir em cima disso para ficar claro. Aqui os melhores tipos de
conteúdo para você criar — aqueles que te ajudam a conseguir mais clientes!
Essa vai ser a base de todo próximo conteúdo que você criar. E você reparou
algo? Há um benefício muito bom de se manter focado aí. Sabe qual é?
Simples:
Foi o que um aluno — um advogado de direitos médicos e hospitalares — me
respondeu quando perguntei por que ele tinha usado algumas hashtags na
descrição do seu perfil. Não só me parecia confuso, como eu sabia que essa
estratégia não traria muitos clientes. E isso é algo que acontece com
frequência.
Mas fica a pergunta: será que os outros sabem o que estão fazendo? Será que
eles têm os resultados que você gostaria? E se eles fizeram o mesmo que você,
só copiaram a ideia dos outros sem questionar?
É quando um mercado inteiro adota certas "práticas" por anos a fio… e
ninguém se pergunta se essa é a melhor maneira. Resultado? Uma repetição
de péssimas práticas.
O que vou mostrar aqui para você é como fazer uma pesquisa e engenharia
reversa do que funciona de verdade. Para, assim, garantir que você tem mais
ideias e está na direção certa.
Porque esses são os que você definiu, com uma boa base de Marketing Raiz®,
que é o que vai te ajudar a crescer. E foram estrategicamente planejados em
cima do seu diferencial, e não de outros.
Esse foi o resultado de um desafio que eu me propus no passado. Comentei
sobre ele algumas vezes em nossa comunidade, bem como lições aprendidas
de toda a experiência.
E sabe o que foi interessante? Não só os resultados, mas sim outros fatos
importantes:
A ideia era simples: eu tinha um treinamento que mostrava como criar um
negócio online do zero.
A maneira mais fácil de fazer isso é criar um produto 100% digital que você
promove e vende através da internet.
E os melhores produtos para isso são o que chamamos de infoprodutos. Ou
seja: ebooks, cursos online, vídeos e tantos outros.
O que eu ensinava era como sair do zero até ter o seu negócio criado e
gerando lucro.
A má notícia é que eu não consigo contar tudo em detalhes aqui. Da escolha
do mercado até as vendas em si foi um processo completo. E eu precisaria
mais espaço do que tenho neste livro para explicar tudo.
Eu tenho um workshop online completo sobre o assunto. É nele que mostro
como criar o seu primeiro curso online começando do zero. Mesmo que você
ache que não nasceu para marketing e mesmo que nem goste de vender.
Neste workshop de cerca de 90 minutos eu mostro os bastidores desse desafio.
Mostro, em detalhes, como tudo aconteceu. Do planejamento até a escala.
Caso esse seja um assunto que te interesse, então te convido a conhecer e
participar. Para isso, basta acessar o seguinte link:
https://brunopicinini.com/cnpac/experts
De todas as formas, a lição principal que trago veio do que você irá aprender
agora. Repare no gráfico:
Está vendo o 5º mês? Quando bateu em R$19.979,75? Reparou na diferença
dos outros meses? Foi um salto de R$3 a 4 mil reais, para quase R$20 mil.
O que mudou?
Quase nada. Na verdade, houve uma única mudança. Todo o resto — página
de vendas, funil, e-mails, etc — permaneceu igual. Mas então… o que causou
esse resultado?
Deixa eu explicar.
Eu queria resultados rápidos. E não queria passar horas criando conteúdo.
Como fazer? Optei por anúncios pagos. Por quê? Pensa comigo:
Se eu invisto R$1 em algum anúncio e esse me traz uma venda de R$2, qual é
o próximo passo?
Não. Eu agora pago por isso. E pago rindo. Afinal, para cada R$1 que eu
investir, eu ganho R$2. Por que não continuar? É o mais perto possível de uma
máquina de imprimir dinheiro.
“Na teoria, teoria e prática são a mesma coisa. Mas, na prática, não são.”
Pode ver que nos primeiros meses não consegui ir muito longe. Investia um
pouco, mas não vendia muito. Portanto, não conseguia aumentar o meu
orçamento e escalar. E assim foi por 4 meses. Até que tudo mudou.
Lá descobri um post sobre cachorros que havia viralizado. Falava de um sinal
de perigo que cachorros dão. E um que muitos donos ignoram: pressionar a
cabeça contra a parede.
“Na maioria das vezes, esse comportamento é um resultado direto de dano
cerebral assim como de uma resposta à dor.”, dizia a PetMD.
“Isso geralmente indica danos ao sistema nervoso, que podem resultar de
uma série de causas, incluindo doença do prosencéfalo (na qual o
prosencéfalo e as partes do tálamo do cérebro são danificadas) e alguns tipos
de envenenamento tóxico. Essa condição pode afetar cães de qualquer raça ou
faixa etária ”, concluía.
Ouch.
Pensei um pouco, combinei com o que sabia de Marketing Raiz®, e usei uma
das fórmulas comprovadas de títulos que você vai aprender mais adiante. O
resultado foi este:
A escolha da foto com um Shih Tzu não foi coincidência. Eu sabia que era uma
raça comum no Brasil e que tinha uma chance maior de chamar a atenção. O tipo
de foto — uma mais natural e não-profissional — também não é coincidência. Eu
sabia que assim teria uma maior taxa de cliques por parecer um amigo te
avisando de algo importante
Agora, você que me diga:
Se você tivesse um cachorro, e se esse anúncio passasse na sua frente, você
conseguiria não clicar?
Não né? Parece um artigo útil que um amigo compartilhou. E esse era justo o
efeito que eu queria causar. Até porque era sim um artigo útil. Um que depois
terminava chamando a atenção para os cuidados que você deve ter com o seu
cachorro…
Os resultados falam por si só. Onde antes eu investia R$1.000, e vendia
R$1.200, começou a retornar até R$2.000. Com isso, fui aumentando o
orçamento, o que gerou os resultados que comentei antes.
Lembro que, na época, foi o maior CTR (taxa de cliques de um anúncio, do
inglês Click Through Rate) e o menor CPC (custo por clique, do inglês Cost Per
Click) que já tive. E o melhor:
Portanto, jamais sinta-se obrigado a ser "original" ou "criativo". Não temos
tempo para isso. Muito melhor ir no que já é comprovado que funciona… e só
adaptar para o que a gente precisa.
Então, aqui abaixo, compilei uma lista dos meus locais preferidos para se
conseguir ideias para conteúdo.
Meu objetivo é, como falei antes: ter um manual completo de referência e
acervo. Um que você possa consultar a qualquer hora para resolver qualquer
dúvida ou problema relacionado a transformar o Instagram em uma máquina
de prospectar.
1. O Cliente Ideal: sempre que puder, volte a sua pesquisa inicial que
você fez sobre o seu cliente. Ali é onde você encontrará ideias dos
melhores conteúdos para se publicar. E talvez não seja o conteúdo que
vai gerar mais curtidas, nem viralizar. Mas, talvez, seja aquele que irá te
trazer mais clientes. E o que você prefere: curtidas …ou clientes?
2. Declaração de Posicionamento: mesmo motivo do anterior — quanto
mais você se mantiver focado dentro da sua estratégia personalizada,
maiores as chances de sucesso. Pense no seguinte: o sol emite 384,6
yotta watts de energia todos os dias. O que equivale a esse número com
mais 22 zeros. E, se você ficar embaixo dele por 1 hora, o máximo que
vai acontecer é uma leve queimadura. No entanto, com só um pouco
dessa energia concentrada, você cria um feixe laser capaz de cortar
diamantes. Moral da história: foco.
3. Categorias: quais são as 5 categorias de conteúdo em que você decidiu
focar? Outros assuntos podem até chamar mais a atenção. Mas eles
estão contribuindo para construir a sua marca e perfil? Outro caso que
o foco irá fazer a diferença, ainda mais no longo prazo.
4. Comentários: mantenha-se atento aos comentários e mensagens que
chegam até você. A regra é que, se apareceu uma vez, há grandes
chances de que seja a mesma pergunta de, pelo menos, outras 5
pessoas. E, além disso, se você responder a pergunta de quem interage
com você, isso demonstrará que você lê os comentários e incentivará
um maior engajamento.
5. Pesquisas: eu tenho diversas pesquisas pré-programadas e
automatizadas. Para aqueles que participam de algum workshop, para
clientes, seguidores, e assim por diante. São uma ótima fonte de
perguntas e ideias.
Dica Extra Ninja: use a maior loja online do mundo para suas pesquisas. Faça
o seguinte: vá até a Amazon e compre alguns dos livros mais vendidos da sua
área. Agora, abra-os no aplicativo Kindle que a Amazon oferece. Ali clique em
Notebooks, e depois procure para filtrar por "Destaques Populares".
Você pode abrir o livro no aplicativo Kindle no seu computador e procurar por
"Destaques populares"
Daí você pode ordenar por localização (ou por popularidade) e pronto — uma
lista completa do que as pessoas destacaram nos livros mais famosos do seu
mercado.
Você pode tanto adaptar para uma ideia, como só criar uma imagem com tal
citação mencionando o autor. Muitos perfis explodiram em seguidores só
fazendo isso. Bacana, né?
Agora, sim, você verá como tudo irá se encaixar. Finalmente entenderá
porque dicas e macetes que para outros funcionavam muito bem, para você
não davam nenhum resultado. O que faltava era uma base de Marketing Raiz®
para, depois, partirmos para o resto.
Bora começar?
Há algumas recomendações para você seguir no seu perfil. Essas garantem
que você responde à principal pergunta silenciosa que todos que chegam até a
você fazem:
Essa é a resposta que o seu perfil — junto com seu nome, logo e descrição na
bio — irá responder.
Vamos lá!
Usuário
A sua primeira decisão é qual nome de usuário você quer. Hoje eu uso
@brunopicinini, mas nem sempre foi assim.
Quando comecei, a minha ideia era ter um negócio que tivesse mais de um
autor, e não só eu. Portanto, comecei o negócio com o nome "Empreendedor
Digital". E todos nomes e perfis seguiam essa linha.
Em 2018, decidi mudar tudo para focar em desenvolver meu nome como
marketing pessoal. Foi quando troquei todos os perfis e nomes para Bruno
Picinini (@brunopicinini).
O nome era Empreendedor Digital. Tentei trocar direto para Bruno Picinini, mas
não consegui. Motivo: o nome estava mudando completamente, e isso não era
permitido.
Entre cada mudança, uma espera de 7 dias. Mas hoje tenho ele como quero.
O Instagram é um pouco mais relapso. Já vi pessoas que num dia tinham um
perfil falando de gravidez… e, na semana seguinte, alteravam para um perfil
falando de veganismo!
Nome
Decidido o seu usuário, vamos agora falar do nome em si.
A Andrea, minha mulher, prefere o Martinelli. Por ela, eu usaria esse como
sobrenome principal. E talvez até tenha razão (…como sempre né?! Longe de
mim discordar! 😜 ). Mas como já tenho tudo amarrado com Picinini, ficou
assim.
- Quantidade de sobrenomes: o ideal é só um. Exemplo: Bruno Picinini,
sem incluir o Martinelli. Facilita a sua vida e é mais fácil de falar. Não
que seja proibido usar mais de um. Só uma recomendação geral do que
eu vejo funcionar melhor.
- Nomes descritivos: algumas pessoas colocam um termo relacionado
ao que fazem no próprio nome. Não só ajuda com pesquisas relevantes
ao tema, como também já deixa claro sobre o que o seu perfil se trata.
Por exemplo, veja como o especialista em vendas Thiago Concer usa.
(@thiagoconceroficial. Obs: ele usa o "oficial", ao contrário do que falei
acima. E isso não é problema. Até porque ele tem mais seguidores para
justificar). Nome: "Thiago Concer | Vendas".
- Sonoridade: a sonoridade do nome é tão ou talvez mais importante
que o visual. É fácil falar o seu nome? Seja pessoal ou empresa? Isso
ajuda bastante. Às vezes pode acontecer de você ter um nome bonito,
mas difícil de falar. Aí é sua decisão usá-lo: por um lado você ganha no
status do nome, por outro perde na dificuldade de pronunciar e de te
encontrar. Exemplo: uma amiga dentista com o sobrenome Wunderlich
Rocha. Rocha é mais fácil. Wunderlich é mais garboso. Qual usar? Só ela
pode dizer.
- Ser claro é melhor do que ser engraçado: evite usar nomes
"engraçadinhos". Humor é algo bastante difícil de se usar no marketing.
Então, na dúvida, opte pelo claro e direto. Por exemplo, uma vez uma
participante da nossa comunidade fechada Mestres do Marketing®
perguntou nossa opinião sobre o nome que havia escolhido para o seu
perfil/curso: "Ô TCHITCHER!" Uma brincadeira de como seus alunos a
chamavam. Minha recomendação: trocar o nome. Melhor um mais claro
que ninguém erre. Pode funcionar? Pode. Mas você estará colocando
um obstáculo a mais para si mesmo, sem precisar.
Percepção é realidade.
Cada detalhe conta. E já que o seu logo aparece em quase tudo que você faz
no Instagram, vale pensar nele. Aqui algumas considerações:
Descrição na Bio
Na descrição é onde temos um pouco mais de liberdade. Aqui vamos formatar
o que definimos nos passos anteriores — e você fez isso …CERTO?! — em uma
mensagem concisa. Os objetivos são 3:
3
https://www.statista.com/statistics/277125/share-of-website-traffic-coming-from-mobile-devices
Acompanhe:
1. Maestria: o que você já conquistou? Como isso serve para ajudar a
elevar o seu posicionamento e percepção dos seus clientes? Exemplos
do meu perfil: +15.000 alunos,, Autor bestseller Veja, 71 países (já
explico esse último).
2. Missão: quem você quer ajudar a fazer o quê? Exemplo: "Te ajudo a
conseguir mais clientes!"
3. Método: como você faz isso? Aqui vale ter o seu CTA (do inglês, Call To
Action) chamando para clicar no link do seu perfil. Esse deve levar para
o início do funil que vimos lá em Atração Magnética, lembra? Se não,
👇
volte e revise. Um emoji de mão indicando para baixo ou similar ( )
ajuda. Assim como um link descritivo com um benefício embutido.
Exemplo: https://exemplo.com/perder-peso
Agora, por que os 71 países no meu perfil?
Isso faz parte do meu Marketing Pessoal. Por quê? Lembra do que falei em
Categorias, para você ter mais de um assunto sobre o qual você fala? Isso
ajuda você a se diferenciar, a se tornar alguém mais interessante. Afinal, as
Incluo isso como uma conquista porque é (1) algo que me orgulho muito, (2)
revela algumas das minhas prioridades e valores e (3) atrai outras pessoas que
se conectam com isso.
O que é descoberto por dicas implícitas tem muito mais força do que o que é
dito explicitamente. No bom e velho português:
Não diga que você é foda. Demonstre e deixe que as pessoas cheguem a essa
conclusão.
O fato de eu incluir "71 países" ali é um exemplo dessa regra de demonstrar ao
invés de dizer. Afinal, pense comigo: o que está implícito ao dizer que eu
viajei por 71 países? Não é uma regra, mas muitos irão supor coisas do tipo:
- “Algum resultado ele tem… Afinal, viajar por 71 países não é barato.”
- “Deve ser alguém interessante, com muita história pra contar! Imagina
o que ele já não viu…”
- “Eu gostaria de poder fazer isso também!”
Muitos vivem vicariamente os seus sonhos através de outras pessoas. E você
pode ser uma dessas pessoas aspiracionais.
Dica extra: se você pretende usar bastante stories, você pode deixar alguma
🏆
instrução nesse sentido na sua descrição. Exemplo: " O melhor está nos
stories!" Isso incentiva que mais pessoas visualizem os seus stories.
Os Destaques são stories que você salva e disponibiliza para que outros vejam
mais vezes
Você é livre para colocar qualquer story como destaque. No entanto, há alguns
temas que recomendo que você priorize. São os que mais irão ajudar você
aumentar suas vendas e conseguir mais clientes usando o Instagram.
Se esse não é o seu objetivo, então fique à vontade para ignorar esta parte 🙃.
Quais são eles? Alguns já vimos anteriormente. E agora, cada vez mais, você
verá como tudo se encaixa como um quebra-cabeça que veio com manual de
instruções mostrando qual peça colocar e em qual ordem.
Vamos à lista:
Design Geral
Há anos, a Apple é a prova da importância de um bom design. Quando você
tem um produto agradável, que as pessoas gostam e querem ter quase como
uma obra de arte, isso ajuda no seu marketing. Tanto no desejo do produto em
si, como na elasticidade do seu preço.
Idealmente, você teria um designer contratado, ou ao menos um freelancer,
para fazer suas imagens. Se for um trabalho bem feito, isso ajuda na
construção da sua marca e como ela é percebida no mercado.
Há diversos perfis hoje que não têm um design tão rebuscado e estão muito
bem obrigado. O Alfredo Soares (@alfredosoares) por exemplo:
Não há um padrão tão claro de fontes e cores no seu design. E não é isso que o
impede de ter sucesso com o seu perfil. Até porque — e isso é importante — o
que mais conta é a substância e qualidade do que ele traz. E isso ele tem de
sobra.
Não necessariamente. Trago isso só para mostrar que, como para muita coisa
em marketing, não há uma regra absoluta. Quer ver outro exemplo?
O que você acha que funciona melhor: um anúncio profissional caprichado…
ou um vídeo "amador", desses gravados segurando o celular com a mão
mesmo, sem dar muita bola para nada?
Pensou?
E tem outro detalhe que faz toda a diferença: um vídeo mais espontâneo não
parece estar tentando vender alguma coisa.
Porque temos uma cegueira natural a anúncios: se avistamos um anúncio,
ignoramos. Automaticamente e sem pensar. Mas e se não parece um anúncio?
E se parece alguém amigável? Apenas falando algo do meu interesse?
Talvez eu preste atenção nos próximos 5 segundos… que viram 10… que viram
30… e quando ver, eu já cliquei.
Pegou a ideia?
Você foca antes na SUBSTÂNCIA (Por Que, Quem & O Que) e depois no
MÉTODO (Como, Quando & Onde).
Recomendações de Design
Nós poderíamos passar horas aqui falando sobre design, teoria das cores,
fontes, kerning, serifado, não-serifado e muito mais. Não é à toa que há
ensinos superiores completos só sobre isso.
Como empreendedor e dono de um pequeno negócio, imagino que seu
objetivo não seja se tornar o próximo Picasso, certo? Então vamos a algumas
dicas simples para que você tenha o 20/80 do que você precisa de design. Ou
seja:
Consegue reparar aqui também a linha de design que o perfil segue? O estilo
que é seguido em cada postagem? Mesmo variando — frases e ilustrações —
ainda nota-se um padrão que é seguido pelo perfil.
- Coolors: ótima ferramenta simples de usar. Você pode tanto usar o
gerador deles para criar uma paleta de cores da sua preferência, como
usar a função Explore, onde eles mostram algumas paletas de cores
mais usadas.
- Adobe Color: ferramenta completa da Adobe para criar paletas de
cores. No menu à esquerda, recomendo escolher a opção Triad ou
Complimentary para melhores resultados.
- Paletton: outra ótima ferramenta. Recomendo usar o modelo de Triad
no menu superior. Depois de escolher sua cor e tons primários, dê uma
olhada em Presets, logo abaixo, para ver mais alternativas.
Com fontes, a ideia é simplificar também: ter uma fonte primária que você
mais usa, e outra secundária para complementar.
Seja qual for a ferramenta que você usar para criar o seu site, procure não
mudar muito os templates prontos.
Todo minuto que você dedicar para mexer em algo que (1) já está bom e (2)
que, se você não for designer, você não irá conseguir fazer muito melhor, é
um minuto que você poderia dedicar a tantas outras tarefas mais produtivas.
Por exemplo, eu tenho uma licença especial do plugin Elementor (que é um
plugin freemium para Wordpress, o construtor de sites mais popular do
mundo). Inclusive, todos os membros ativos da nossa comunidade Mestres do
Marketing® tem acesso a esse plugin sem custo algum.
Caso, ainda assim, você queira explorar outras fontes, então recomendo
visitar o Google Fonts.
O grande segredo, na verdade, não é nem ter acesso às fontes em si, mas sim
saber como combiná-las. Algo que você deixaria para o seu designer.
- Contato: você tem a opção de deixar seu e-mail, telefone e endereço
como contato. Se isso faz sentido para o seu negócio, use-o.
- Perfil Pessoal, Criador de Conteúdo e Comercial: há diferenças
entre eles, mas como regra geral e para simplificar, troque o seu perfil
para Perfil de Negócios. Você faz isso indo no seu Perfil > Menu
hambúrguer em cima à direita > Configurações > Conta > e, lá embaixo,
"Trocar para Conta Comercial". Isso irá te permitir anunciar e ter ainda
outras funcionalidades.
- Insights: use e abuse das próprias ferramentas que o Instagram te
oferece. Elas são excelentes para descobrir quais posts geraram mais
engajamento, mais curtidas, mais compartilhamentos e até quais
geraram mais visitas ao seu perfil e cliques para o link do perfil. Explico
porque isso é importante.
Uma estratégia que você pode usar é impulsionar aqueles posts que deram
mais resultado. Afinal, eles já são comprovados que funcionam, certo? Mas
quais seriam os melhores conteúdos para você impulsionar?
Obs.: quando falo aqui impulsionar, pode ser literalmente usando o botão
"Impulsionar" — que não é o mais recomendado, mas é melhor do que nada —
ou fazendo através do Gerenciador de Anúncios — mais complexo, mas com
mais controle.
- Post A: Curtidas: 500. Compartilhamentos: 100. Visitas ao Perfil: 25.
Cliques para o site: 5.
- Post B: Curtidas: 100. Compartilhamentos: 25. Visitas ao Perfil: 50.
Cliques para o site: 15.
No entanto, eu diria que 95% dos que lêem este livro deveriam optar pelo Post
B. Por quê? Porque esse jogo de "alcance e reconhecimento" é um jogo para
empresas com orçamentos de publicidade de R$10 milhões pra cima.
Para nós, faz muito mais sentido dedicar nosso tempo a campanhas em que a
gente consiga responder à pergunta mais importante para se escalar um
negócio rápido:
Lembra que falei disso no capítulo de "Como encontrar ideias"? Se não
lembrar, volte lá. Meu objetivo é sempre encontrar a fórmula em que eu
coloco R$ 1 e volta mais do que isso. Pode ser R$ 1,30… R$ 1,50… R$ 2,00…
R$ 3,50… R$ 5,00. Ou mesmo que volte R$ 1, sem problemas: eu agora
divulguei meu negócio de graça e tenho a chance de oferecer outros produtos.
Mais adiante, eu vou mostrar para você como ter mais alcance e
reconhecimento da sua marca do jeito certo. De uma maneira que faz muito
mais sentido e que traz resultados mensuráveis. Você nunca mais precisará
fazer o Marketing de Esperança: aquele em que você investe o seu dinheiro e
reza para que dê certo!
E o Post B tem mais chances de tornar isso realidade. Porque é o que gerou
mais clique para o site.
A resposta?
Aquela que fizer mais sentido para você, suas habilidades e os seus objetivos.
Lembra que falamos disso lá no início? Mais uma prova do porquê eu havia
dito que aquela base inicial era importante. Tudo vai se encaixando.
- Tem gente que fez 21 lives seguidas às 5:07am e deu super certo
(Thiago Nigro | Primo Rico, @thiago.nigro). Mas quem antes teria
recomendado isso como uma estratégia válida?
- Outros quase não postam no Feed, mas postam ao menos 30 vezes por
dia nos stories (literalmente).
- Outros ainda fazem só Lives. 2x por dia.
- Outros abandonaram o YouTube e agora se dedicam só ao Instagram.
- Outros fazem conteúdos completos nos próprios stories e salvam como
destaque.
É essa 1 hora que vai te dar essas respostas. E cada uma dessas valem muito
mais do que qualquer dica específica ou "gatilho emocional" que eu possa te
ensinar.
Dito isso, vamos, então, aos tipos de conteúdo que você pode publicar.
Obs.: coloquei, ao final desta parte, uma lista de ideias de conteúdo que
você pode usar. Algumas se aplicam melhor ao Feed, outras a stories,
outras a vídeos …mas muitas se aplicam em mais de uma categoria.
Por isso, ao invés de repetir inúmeras vezes, resumi tudo aqui no final.
Assim fica mais fácil de você consultar toda vez que precisar de uma
nova ideia para o tipo de conteúdo que estiver criando.
O feed é a sua principal vitrine. É o que quem visita o seu perfil irá enxergar.
O desafio: toda semana ele irá mudar. Então, como você garante que, ainda
assim, os conteúdos certos apareçam? Aqueles que irão aumentar as chances
de atrair mais seguidores e transformar esses em clientes?
Objetivo
Antes de mais nada, o primeiro passo é decidir qual é o objetivo da minha
postagem.
Imagem
O Instagram é uma rede extremamente visual. Portanto, o principal de
qualquer post é a imagem ou foto que você posta. Ela que vai chamar a
atenção e vai fazer com que o usuário pare para ver o seu post — para daí,
quem sabe, engajar de alguma maneira.
Só pelos ícones de destaque já conseguimos identificar que ele segue uma
linha de design. Ele é um exemplo de alguém que preza muito por isso. E se
nota em todo o seu trabalho.
E ele varia bastante nas postagens. Ora um vídeo, ora uma foto, ora uma
chamada, ora um meme, e assim por diante.
- Big 5: além do seu design e padrão, procure manter-se dentro do seu
Big 5 — as 5 categorias que você trata em seu perfil. Isso criará uma
consistência. Assim seus seguidores sabem o que esperar. Eles também
irão saber que, se o assunto é tal, você é a pessoa recomendada.
- Feedback Imediato: mantenha um ouvido perto do seu mercado. Fique
atento a como cada post performa. Quais geram mais engajamento?
Quais geram mais cliques? Tente entender o porquê. Às vezes um post
despretensioso que eu faço acaba dando resultados acima da média.
Nesses casos, pode ter certeza que eu vou explorar e investigar isso. Se
possível, irei replicar o padrão em outros posts.
Dados esses conselhos iniciais, quais seriam os tipos de imagem com maior
chance de engajamento que você poderia usar?
Há mais de um. Passo aqui embaixo algumas recomendações. De qualquer
maneira, no final desta Parte, há uma lista completa de ideias de conteúdos.
Carrossel
Você pode também optar por mostrar uma sequência de imagens em formato
de carrossel.
É um formato diferente, que permite você adicionar até 10 imagens em
sequência. Você pode usar isso para contar uma história completa, passar um
tutorial ou o que mais fizer sentido para o seu perfil.
Repare como o post é uma ótima alternativa para engajamento. Também note
como ele segue uma linha editorial e um estilo de design próprio em seu perfil,
mantendo uma identidade.
Vídeo
Outra alternativa que você tem é postar vídeos no seu Feed. O consumo de
vídeos cresceu exponencialmente nos últimos anos. Não só é muito fácil de
gravá-los — qualquer smartphone decente consegue — como as conexões
hoje em dia suportam fazer uso deles sem problema algum.
Ahhhh… saudades da época da minha conexão discada de 33,6 Kb/s! A inveja
que eu sentia de um grande amigo que tinha uma conexão de 56 Kb/s! Era
uma baita vantagem em nossas noites de StarCraft Broodwar, um antigo jogo
RTS da Blizzard que eu virava noites jogando.
- Gancho, História, Oferta (GHO): uma fórmula que ensino nas aulas
do módulo de Marketing Magnético® dentro do Sistema Acelerador de
Marketing® é essa — GHO, ou Gancho, História, Oferta. Funciona
assim:
Certa vez em Barcelona me lesionei jogando futebol. Vinha jogando muito
seguido e fui tentar um chute de longa distância. Coloquei toda a força e
soltei a perna. Até foi gol… mas na hora senti romper algo perto da virilha.
O que era pra ser um simples estiramento se tornou um problema maior.
Depois de muito tempo parado, ainda sentia dores. Ia jogar e algo fisgava lá
dentro. Consultava médicos e fisioterapeutas, fazia exame de imagens… e
nada.
Era frustrante!
Se você já passou por algo assim, você sabe como é o sentimento. Não me
importo em parar para descansar e me recuperar. O que me incomodava era
não saber se me recuperaria. Se todo o esforço feito estava valendo a pena.
Isso que me doía.
Para alguns médicos a única solução era "ir para a faca". Suspeitavam de IFA,
mais conhecida como a Síndrome do Impacto Femoroacetabular. Uma pequena
síndrome que acontece com um mal desenvolvimento do encaixe do fêmur no
quadril.
Obviamente não queria operar. Insisti. No 3º fisioterapeuta que fui, ele ouviu
minha história com atenção. Acreditava que não precisaria operar. Pediu para
insistirmos. E foi o que fizemos.
Nisso, ele posicionou os meus pés em cima de uma bola terapêutica e elevou o
meu quadril. Depois procurou um ponto perto de onde eu indicava a minha
dor. E nisso… um susto!
A dor foi tanta que nem consegui acabar a sessão. Tive que ir embora porque
não aguentava mais. Mas, dois dias depois, voltei. Ainda doía, só que bem
Pense agora do meu ponto de vista… A raiva (carga emocional) e frustração
que senti durante esse um ano. Lembrando de médicos que insistiam que eu
operasse, mesmo não tendo certeza. Abraham Maslow tinha razão:
“Se a única ferramenta que você tem é um martelo, então todo problema
parece um prego.”
E como transformo tudo isso em um gancho para chamar a atenção das
pessoas nos meus vídeos e anúncios? Uma das maneiras é começando com
uma boa pergunta que pare o nosso cliente ideal e praticamente o obrigue a te
ouvir. Uma do tipo:
Ou, talvez, sendo para alguém já com o pé na porta da ala cirúrgica, que tal
essa variação:
“Será que você pode evitar aquela cirurgia marcada com algumas sessões de
fisioterapia?”
Podemos ainda ir além. Usar o que chamei em minha MasterClass de
Storytelling do Inimigo Comum:
“Quantos médicos ‘recomendam’ uma cirurgia porque é só o que sabem fazer e
onde ganham mais dinheiro… mas que poderia ser evitada?”
Viu como há mais de uma maneira de usar a mesma história para diferentes
ganchos?
Essa estratégia é a que eu chamo de Pergunta Instigante. É um dos 7 tipos
de ganchos que eu uso e ensino para começar todo o anúncio. O importante é
você entender que, sem chamar a atenção da pessoa, todo resto não adianta:
Criado o Gancho, agora entramos com a nossa História. Nesse caso, seria essa
que acabei de contar sobre a minha lesão.
Aqui falo oferta, mas pode ser qualquer tipo de chamada. Pode ser para
comentar algo… para seguir… para baixar algo… para cadastrar o seu e-mail…
para engajar… ou, sim, comprar algo.
E isso levaria para a sua página de Atração Magnética, como vimos nos
capítulos anteriores.
Percebe como tudo se encaixa conforme progredimos? Esse é o poder de um
Marketing Raiz® bem feito.
No entanto, ela não funciona mais tão bem como funcionava no passado.
Explico.
Essa é a velha história da novidade: o primeiro a fazer colhe muito mais
benefícios do que todos os outros que vêm depois.
No início, o Instagram tinha menos usuários. E cada um desses postava
menos conteúdo. Resultado: conseguia mostrar quase 100% do que era
publicado para os seus seguidores. Hoje? Se você conseguir 10%, comemore!
Organicamente falando, claro. Com anúncios pagos o céu é o limite, por isso
que faço uso também desse caminho.
Então, some o fato de (1) hoje haver mais usuários, (2) postando mais e (3)
reaproveitando conteúdo com estratégia de nuggets… como o Instagram fica?
É fisicamente impossível mostrar tudo para todos. Não há espaço suficiente
no seu Feed. Portanto, ele precisa selecionar. Como ele faz isso? Com algumas
estratégias. Por exemplo:
Como regra geral, ele primeiro mostra o seu post para uma pequena parcela
do seu público e monitora: como foi? Deu engajamento? Pessoal gostou?
Dependendo da resposta, agora o seu post é mostrado para mais pessoas.
Agora uma hipótese pessoal — pense do ponto de vista do Instagram, o que
seria melhor para a rede:
Eles conseguiram, através da inteligência artificial e da leitura dos hábitos dos
seus clientes, saber quando alguém estava grávida e, nessa hora, oferecer um
produto relacionado.
Tudo foi por água abaixo quando algumas mulheres começaram a receber
propagandas como se estivessem grávidas… sendo que nem elas mesmas
sabiam disso!
Foi visto como uma invasão de privacidade tremenda e a empresa se
desculpou e acabou abandonando a campanha.
As redes sabem quem você é e o que você faz muitas vezes melhor do que você
mesmo.
Então, voltando ao assunto principal, não é que você não possa ou não deva
usar nuggets. Só não dependa exclusivamente disso. E nem faça achando que
é a solução mágica para resolver todos os seus problemas.
Como parte de uma estratégia global faz todo sentido. Como único artifício é
limitado.
Deixa eu explicar.
Eu vejo todos os canais onde eu publico como um grande campo de testes. O
que será que funciona melhor hoje? Qual gancho? Qual história? Qual
ângulo?
Então, quando você lê um post meu, esse não é só um post. Mas, sim, um
teste. Um que vou monitorar com cuidado.
Quando alguma ideia, post ou vídeo dá mais resultado do que eu esperava…
opa! Tem algo aí! Como posso, agora, reaproveitar isso para outros canais?
Talvez um novo vídeo expandindo em cima? Stories? Destaques? Podcast? Ou
a minha preferida:
Anúncios.
Pense comigo: vimos que o alcance orgânico do Instagram — e de qualquer
rede, na verdade — será obrigatoriamente limitado. Como vencer isso? Posso
lutar morro acima… OU… colocar o Facebook e o Instagram para trabalhar pra
mim? Como? Falando na linguagem universal:
Dinheiro.
Olhe um exemplo:
“Vou gravar um vídeo com essa pegada para rodar com anúncios.”
Repare no vídeo:
É um vídeo, digamos… despretensioso. Gravei sentado no chão, alguém passa
atrás, o som está ruim. Mas a vantagem? Parece natural. Não parece que estou
tentando vender nada. Só um amigo. Alguém que teve uma ideia e decidiu
gravar algo.
Dentro dessa imagem há algumas lições importantes que eu quero que você
aprenda:
329 mil cliques. 6.5 milhões de pessoas alcançadas. 18.8 milhões de impressões.
7.634 comentários. 7.2 milhões de engajamentos. 20 mil compartilhamentos.
Pergunta: com base em todos esses números e pessoas alcançadas — 6.5
milhões só com esse anúncio — você acha que isso colabora para o meu
negócio crescer?
Mesmo que muitos não comprem agora, muitos agora me conhecem. Ou, ao
menos, me viram alguma vez. E isso vai criando familiaridade. O que, por sua
vez, aumenta as vendas e o ciclo se repete.
Por isso é importante ter essa visão ampla do seu negócio. Isso te permite
tomar melhores decisões. E repare em outro grande benefício:
Ou seja: não investi 1 real sequer sem saber se esse me dava lucro ou não.
Gravei de novo.
Às vezes, só por inserir algo diferente nos primeiros 5 a 10 segundos e, depois,
voltar com o mesmo vídeo que vinha dando certo, também funciona muito
bem. Isso porque muitos saem logo nos primeiros segundos (ou minutos, no
caso de um vídeo mais longo).
Não espere que isso dure ou tenha um impacto tão grande como o original.
Mas é uma alternativa rápida de se extrair um pouco mais daquele ativo que é
comprovado que funciona.
Não é à toa que você não teve resultados suficientes até então. Infelizmente
aí fora há muitos “consultores em marketing digital” que são só isso:
consultores. Nunca precisaram vender nada. E, portanto, não sabem o que
funciona de verdade. Só sabem identificar o que acham que funciona.
A diferença é que, assim como você, eu estou aqui todos os dias colocando a
cara a tapa. Também mato meu um leão por dia. Entendo e passo o que
funciona. E não o que eu gostaria que funcionasse.
Não é assim que funciona. Esse vídeo se encaixou no momento certo e com a
minha estratégia de marketing. Como eu me posiciono no mercado.
Raramente você irá me ver de camisa, por exemplo. Gravata, então? Nem
pensar.
Agora, se você é um cirurgião plástico em busca de novos clientes, talvez não
seria a maneira ideal de prospectar. Pode não passar muita credibilidade.
“Isso significa, então, que todos os meus vídeos precisam ter aquele look
profissional?”
Longe disso. O segredo é adaptar. É bom, sim, ter vídeos mais pessoais. Isso
conecta. Mas, nesse caso, talvez seria você um pouco mais arrumado, com
uma camisa de fim de semana, e em algum lugar bacana. Um bar na praia,
algum visual interessante, no quintal da sua casa, etc.
Entendeu como não tem uma única forma de se fazer? Que o segredo é
adaptar para você e para a sua personalidade?
Legenda
Decidido seu vídeo ou imagem, agora chegamos na legenda do seu post.
Será que ela afeta muito os resultados? Ou não faz diferença? Quantas
pessoas lêem? E dessas que lêem, quantas tomam uma ação?
Esse é o custo escondido e inerente de toda decisão. Porque, afinal, ao optar
pela opção A, você está dizendo "Não" para as opções B, C, D, E, ad infinitum.
E talvez uma dessas outras opções daria 3x mais resultado na metade do
tempo.
Vale sempre ponderar e pensar quanto do seu tempo vale investir em cada
etapa. E a legenda é uma das mais difíceis de acertar. Por quê? O motivo é que
enquanto "é só postar" uma imagem (quando pronta), uma boa descrição dá
mais trabalho. Muitos até não gostam e não se sentem confortáveis em
escrever.
Some isso ao fato de que o Instagram é uma rede efêmera — o que você posta
hoje aparece por poucos dias, talvez até horas, no Feed dos seus seguidores —
e isso deixa ainda mais claro que é um custo alto para um retorno baixo.
É tudo uma questão de equilíbrio. Não são todos posts que eu escrevo longas
descrições. Costumo decidir com base nos seguintes fatores:
- Ideia em si: muitas vezes o próprio post já dita se vai precisar de uma
legenda. Às vezes é só uma foto bacana que quis postar e, portanto, não
tem necessidade de uma legenda tão grande. Outras vezes é um tutorial
completo sobre algo. Nesse caso, o post nem faria sentido sem a
legenda.
- Disponibilidade: como está minha disponibilidade de tempo e
energia? Estou a fim de escrever uma legenda melhor? Isso também
Decidido isso, agora vamos aos tipos de legendas que eu mais uso e
recomendo.
Exemplos:
Tranquilo, né? Depois combine isso com boas formas de títulos e você já
aumenta as chances de ter um post — ou qualquer tipo de conteúdo, na
verdade — com mais curtidas, compartilhamentos e engajamento.
“Errado. O objetivo de um título é um só: fazer com que você leia o subtítulo.
“…ler a próxima?”
A primeira linha seria o 20/80 da legenda: é onde 20% dos esforços geram 80%
dos resultados. Talvez mais. Porque você pode ter uma legenda perfeita de
2.200 caracteres escritas por Shakespeare…
Portanto, se optar, por exemplo, por uma legenda longa, volte e dedique um
bom tempo para acertar a primeira linha. Como ela pode ser melhor? Como
ela pode chamar mais a atenção? Como faço para que ela cumpra o seu papel
— ler a segunda linha — da melhor maneira possível?
Terminando a legenda
Algo para se manter em mente para todo tipo de conteúdo que você criar:
Nós tendemos a lembrar muito bem do que está no início e no fim de um
conteúdo. O meio se perde.
O fim é onde você deixa o seu CTA ou oferta. CTA vem do inglês Call To
Action, ou, no bom e velho português, Chamada Para Ação.
Pedir para compartilhar é um CTA. Perguntar a opinião dos seus seguidores
também. Ou pedir para visitar o link no seu perfil para saber mais.
Todos são CTAs. E a partir de agora eu quero que você adote essa regra:
Vamos ver, então, alguns tipos de CTA que você pode usar:
Esses então são alguns CTA básicos para você usar nos seus posts. E
lembre-se:
Resultado? Em Agosto de 2016, o Facebook lançava o Instagram Stories e,
com isso, era o começo do fim para o Snapchat. O app ainda existe. Mas se
antes já era difícil, agora complicou ainda mais.
Ruim para o SnapChat, bom para nós. Ainda em 2019, o Instagram Stories
contou com mais de 500 milhões de usuários diários ativos. Um enorme
sucesso.
Dito isso, a maneira que eu vejo e recomendo usar os Stories é como um
reality show da sua vida e do seu negócio. É onde você mostra o seu lado mais
humano. Onde você mostra o que acontece por trás dos bastidores. E isso vale
para todos os negócios.
Lembra do que conversamos? Pessoas confiam e fazem negócios com pessoas,
não com marcas ou empresas.
Se você é um profissional ou um expert, isso fará ainda mais sentido. Talvez
você faça um posicionamento parecido com o que eu faço e desenvolva o seu
nome como marca pessoal. É um caminho.
Mas, mesmo que você seja uma empresa ou marca, valeria adicionar um
elemento humano ali. Independente do cargo ou posição que você ocupa.
Como eu foco em pequenos negócios lucrativos, a tendência é que não
tenham grandes equipes de marketing ou redes sociais. Talvez um ou dois
responsáveis pela área, mas não mais do que isso. Mesmo assim, é um
ambiente mais conectado do que uma grande empresa com 100+ funcionários.
Pensando dessa maneira, acredito que vale (e muito) você se envolver na
criação de alguns dos conteúdos das redes sociais. Por mais que você pense
em depois terceirizar parte para alguém da sua equipe. Por quê? Explico.
Nisso passamos por Olinda, Porto de Galinhas, Maracaípe, Praia dos
Carneiros, Praia de Antunes, Porto de Pedras e Praia da Laje.
Nessa última, nos hospedamos em uma pequena pousada de só 5 cabanas,
cujos donos eram um casal: ele suiço, ela mineira. O tratamento era
impecável. Era o carinho e o calor brasileiros combinados com o toque e
requinte de um suiço/francês: o melhor dos dois mundos.
Em casa.
“Patrícia.”
Quanta diferença faz na sua percepção de um local e restaurante quando o
próprio dono te atende? Pergunta como você está. O trato é outro, certo?
Você acha que os clientes dele sabem disso? Difícil. Se a gente não faz um
esforço consciente para que essa informação chegue até eles, eles que não irão
atrás dela. Eles já têm muito com o que se preocupar.
Aproveite esse espaço que o Instagram dá para conectar e falar mais sobre
você, sua empresa e tudo o que você faz para entregar um produto e serviço
de qualidade.
As pessoas não irão valorizar o que desconhecem. Elas não sabem o esforço
que você coloca para ter a qualidade que tem.
1. Pessoal: compartilhe um lado mais pessoal. O que você gosta de fazer
no fim de semana? Como é a sua vida? Onde você vai? Quanto maior for
o seu personagem, mais as pessoas irão se interessar por você e te
acompanhar.
2. Bastidores: no que você está trabalhando? O que acontece por trás
para garantir a qualidade do que você entrega? Consegue mostrar ou
explicar o processo que acontece por trás que nós não vemos?
3. Pesquisas: pesquiso bastante usando redes. E com Stories não é
diferente. Para este próprio livro fiz isso várias vezes. Abria uma sticker
de Perguntas sobre marketing e Instagram. Depois respondia as que
considerava mais importantes e as anotava para incluir aqui.
4. Teasers e Seeding: solte pequenos trechos do que está por vir,
novidades. Por exemplo, com este livro, postei diversos trechos ao
longo da jornada. Comentei mais de uma vez as lições que estava
escrevendo. Tudo para construir uma antecipação para o que estava por
vir.
5. Stickers: explore os possíveis stickers que você pode usar em seus
stories. Perguntas, Opinião, Localização, Quiz, Contagem Regressiva
(excelente para lançamentos e eventos) e tantos outros que irão surgir.
Muito mais difícil que aprender como usar o Instagram em si, é aprender a
como usar o Instagram para vender.
Isso é o que poucos ensinam. Até porque são poucos que sabem usar de
verdade. De "especialistas" no Instagram as redes estão cheias. Agora
especialistas que já faturaram pelo menos R$10 milhões com a sua empresa e
sabem ensinar já é um público mais restrito. Um que você tem sorte por eu
fazer parte e poder passar as lições do que funcionam de verdade aqui para
você.
Por isso, prefiro dedicar este espaço e tempo para incluir o que você não
encontra aí fora. Que é uma boa dose Marketing Raiz® aplicada na prática no
Instagram.
Quando há algo específico que acho que vale mencionar — como, por
exemplo, usar o sticker de Contagem Regressiva para lançamentos e eventos,
ou o de Perguntas para fazer pesquisas de mercado — aí menciono aqui sem
problemas para você ter a ideia como referência para aplicar.
E tem algumas exceções que quero incluir aqui, sim. Pequenos macetes que
podem te ajudar. São eles:
- Como pintar a tela: uma dica bacana que pode ser útil.
Para fazer isso, basta você tirar uma foto ou abrir qualquer imagem. Depois,
clique no ícone para desenhar e escolha qualquer cor. Agora basta clicar em
qualquer ponto da tela principal, segurar o dedo e… voilà! Pronto.
Se você escolher antes a ferramenta de marca texto e repetir o processo, agora
você também pinta a tela mas com um pouco de opacidade.
Legal né?
- Imagem com som: um tipo de story que funcionou muito bem para
mim como anúncio foi uma imagem com texto e a minha voz narrando
junto. Isso não é possível fazer nativamente no Instagram. Ao menos
não de uma maneira direta. Vou te ensinar aqui como fazer sem usar
outros aplicativos.
1. Grave o áudio: grave um vídeo normalmente nos Stories. Não se
preocupe com o que aparece de fundo. Isso não aparecerá depois.
2. Pinte a tela: feito isso, agora pinte a tela conforme ensinei antes (basta
selecionar o pincel, escolher uma cor e depois clicar na tela e segurar).
3. Escreva o seu texto: agora escreva o seu texto ou adicione o que você
quiser.
4. Voilà: pronto! Você pode agora postar, salvar ou tratar como qualquer
outro story.
Você pode também fazer parecido com aplicativos como o Splice, VideoShop e
InShot. Mas quis mostrar como fazer sem nenhum deles para que você não
precise baixar nenhum outro app se não quiser.
- Grave vídeos e corte usando o CutStory: um app que gosto e uso
muito é um chamado CutStory. Hoje, quando você grava um vídeo
diretamente no Instagram, o máximo que ele aceita são 6 stories de 15
segundos cada. Se você importa, o máximo que ele vai aceitar do vídeo
é 1 minuto, cortado em 4 trechos de 15 segundos. Mas e se você quiser
mais? CutStory ao resgate! Faça o seguinte:
Baixe o aplicativo CutStory. A versão gratuita dele permite já fazer muita
coisa, mas vem com marca d'água. Na época que baixei, paguei um valor único
de R$14,90 para liberar as funcionalidades que queria. O preço atual pode ter
mudado.
Para fazer essa divisão, abra o aplicativo CutStory. Importe o seu vídeo. Faça
as modificações que quiser (ou nenhuma). Daí clique em exportar e escolha
"Instagram Stories". O app irá transformar o seu vídeo em diversos segmentos
de 15 segundos.
Feito isso, basta agora você voltar ao Instagram, voltar ao menu de postar
Stories e selecionar os seus 10 segmentos e, outra vez… voilà!
Uma estratégia é usar de loops abertos. É sugerir algo, mas só revelar a
resposta mais adiante. É começar com uma grande promessa, mas que você só
tem a resposta completa ao assistir toda a sequência de stories.
Outra dica é usar artifícios visuais. Uma simples seta indicando para o lado
funciona muito bem. Essa é uma estratégia que aplico com frequência. Veja
um exemplo:
Já vi gente, inclusive, vendendo acesso a ela, o que é ilegal. Pessoas que, por
sinal, perderam suas contas ao fazer isso. Portanto, não o faça.
O que você pode fazer é usar para dar um conteúdo extra para alunos, por
exemplo. Acredito que o Bruno Perini (@bruno_perini) faz isso. Ele oferece o
seu curso e depois adiciona os alunos em uma lista especial, onde publica
conteúdos exclusivos.
Ao contrário do Snapchat, o YouTube é uma rede muito mais robusta. Não só
tem toda a força da Alphabet — o nome do conglomerado por trás da Google
depois da reestruturação — como é o 2º maior canal de pesquisas do mundo e
o 2º site mais acessado do mundo (em ambos casos, o 1º é o Google). Mas em
visitas orgânicas o YouTube é o 1º.
Agora que você sabe o que é o IGTV, vamos ver como utilizá-lo da melhor
maneira. Ou seja: vamos ver como utilizá-lo para conseguir mais clientes e
vender mais. Que é no final o que a gente quer, certo?
Bora então!
Não é o canal com mais força do Instagram. Então, se for pra avaliar as
alternativas do ponto de vista do Custo da Oportunidade — lembra que
falamos disso? — aqui não seria a minha escolha número #1.
Antes de falar do Reels em si, quero passar uma meta dica que serve não só
para o Instagram, mas para qualquer rede social. É o seguinte:
Pense numa versão em menor escala do que é descrito no brilhante livro
"Cruzando o Abismo" de Geoffrey Moore.
Agora, adicione outro fator em cima:
4
Créditos de imagem: https://vidadeproduto.com.br
A tendência é que eles incentivem e premiem quem usar as novidades. Porque
é o que eles mais querem.
Comentei antes de como há um limite do quanto o Instagram consegue
mostrar para cada usuário. Ele precisa selecionar. Não há outra alternativa.
Agora… com novas funcionalidades? Eles serão um pouco mais generosos.
Ele estava em um mastermind com outros empreendedores. Todos usavam
Snapchat. Naquela semana o Instagram havia lançado os Stories. Resolveram
testar:
Resultado?
Cerca de 4x mais engajamento. Com o mesmo conteúdo, só que agora no
Instagram.
A vantagem com o Reels sobre o TikTok é que, por enquanto e em termos de
Brasil, o Instagram tem um público maior. Não só maior, mas também mais
velho. Isso pode ou não ser bom para você.
Por exemplo, para o meu trabalho, TikTok não é a melhor rede. Pode
funcionar? Pode. Sempre pode. Mas aí voltamos no Custo da Oportunidade
(viu porque eu falei que isso era importante?). Usando o mesmo tempo que eu
dedicaria ali, eu tenho mais resultados investindo no Instagram (ou até em
outras atividades).
Para deixar claro que tudo o que você aprendeu até aqui — e tudo que irá
aprender continuando a sua educação — pode ser adaptado para ser usado
aqui também.
Vou passar a você algumas dicas, mas a verdade é que as duas principais já
foram:
1. Grave um vídeo normal: só porque há zilhões de funcionalidades e
filtros para você fazer vídeos incríveis com efeitos especiais e um
stop-motion de dar inveja ao Steven Spielberg, não significa que você
precisa necessariamente usá-los. Eu posto vídeos normais de 30
segundos com dicas. É eu falando para câmera postando conteúdo de
qualidade. Ponto. E não tem nada errado com isso.
2. Filtros: depois que você fizer isso, vale sim tirar um tempo e dar uma
explorada nas funcionalidades que o Instagram tem a oferecer. Que
filtros? Que tipo de edição? Às vezes pode gerar ideias para um
conteúdo diferente.
Um que gosto de fazer, que me deu bons resultados e que aprendi com o
meu amigo Gustavo Ciccone (@dr.gustavociccone), é postar vídeos com
um efeito de chroma key. Esse é o efeito em que o próprio filtro recorta
você e ignora o fundo, substituindo-o por um fundo verde. Agora você
pode adicionar um vídeo ou imagem de fundo e comentar sobre ela,
com você aparecendo na frente.
3. Seja direto: são no máximo 30 segundos. Isso obriga você a ser direto.
É até um bom treino. Muitos enrolam muito para começar de vez o
conteúdo. Aqui é aprender a usar a fórmula GHO (Gancho, História,
Oferta) que você aprendeu antes. Você precisa rapidamente capturar a
atenção e passar o seu conteúdo. Eu costumo deixar a parte da Oferta
em si na descrição. Pedidos para curtir, uma pergunta, indicação para ir
É pegar a base do Marketing Raiz® que você vem agora descobrindo e aplicar
onde fizer mais sentido para você.
Se todo o seu conteúdo é organizado em pastas (folders), então hashtags são
como pequenos post-its que você coloca em cada pasta para classificar. E
enquanto um mesmo arquivo só pode estar dentro de uma única pasta, você
pode ter várias tags em cada pasta.
Por exemplo, você pode ter um post-it verde em 3 pastas diferentes,
significando que em todas as 3 pastas há documentos de suas finanças.
No Instagram, usamos as #hashtags para indicar sobre o que um conteúdo se
trata e conseguir um tráfego extra. Já tive posts em que consegui até 16%
mais visitas só por incluir hashtags.
Então, como encontrar as ideias para você e como usá-las da melhor maneira?
Não uso sempre as mesmas. Vario as que uso. Às vezes copio algumas, outras
vezes escrevo na hora o que acredito que faz sentido. Tentar ser espertinho
demais muitas vezes é pior do que fazer de um jeito mais natural e orgânico.
Como então encontrar as suas hashtags para você usar?
1. Big 5: percebeu quantas vezes a gente voltou nisso? Pois é. O seu ponto
de partida é sempre aí. É isso que dará unidade e irá manter o seu perfil
coeso. Então, o que eu faço é abrir o Instagram e começo a procurar por
"#" e as minhas categorias: empreendedorismo, marketing, etc. Só de
passar uma por uma você já terá outras sugestões do que você pode
usar.
2. Expandindo: depois, o que você faz é pegar as hashtags mais genéricas
e digitá-las (ou copiar e colar) na pesquisa outra vez. Agora aparecerão
ainda mais sugestões. Algumas mais genéricas, outras mais específicas.
Depois de anotar algumas quantas ideias, você as categoriza da seguinte
forma:
Não se preocupe em classificar tão precisamente. É só para dar uma ideia
geral do que esperar.
Não tem nenhum grande segredo ou revolução a se fazer aqui. Com certeza
não é uma dica secreta ninja que um velho ancião chinês revelou em uma live
secreta às 3:08am de uma Terça chuvosa (#TrueStory) que irá salvar o seu
negócio.
Grave isso:
— Donald Coduto
Além disso, um comentário extra: ao final deste livro eu deixo a seguinte
instrução:
“PS: quando terminar de ler este livro, tire uma foto da capa onde você estiver
lendo (mobile, desktop, ou outros) e poste no Instagram com a hashtag #cnpac
(abreviação de Curtidas Não Pagam As Contas) e me marcando no perfil
@brunopicinini.
Então fica recomendação para, primeiro, tirar foto do livro com a hashtag
#cnpac me marcando onde você postar (@brunopicinini), mas, segundo, para
que adapte estas ideias para o seu negócio.
Só cuidado pra não abusar e nem cair na armadilha de alguns abusados aí fora.
É comum escutar histórias de pessoas que ofereceram postar no Instagram
uma foto em troca de desconto. Aí quando você vai verificar o perfil, o cara
tem 347 seguidores e ".oficial" no nome.
Aqui é uma seção teoricamente simples, mas que quero fazer um bom alerta
antes de passar as dicas em si. É o seguinte, olha só:
O que eles querem é que tanto você como os seus usuários passem o maior
tempo possível com o aplicativo aberto. Por quê? Porque quanto mais tempo
de uso, mais espaço publicitário eles têm. Com isso, eles conseguem mostrar
mais anúncios. E o que eles ganham com isso? Bingo!
Então, se você perguntasse aos executivos por trás do Instagram, o que eles
recomendariam? Provavelmente que você passe horas no Instagram, publique
dezenas de conteúdos todos os dias, responda todas as mensagens e todas as
mensagens privadas.
Se você fizesse isso, você concorda que há uma chance maior de os deuses do
algoritmo te premiarem com um maior engajamento?
Provavelmente, certo?
Falamos sobre isso antes. Então, não vou me estender muito aqui. Mas quero
deixar claro:
Não só acredito como luto para mostrar às pessoas que elas também não
deveriam querer isso. Perdem-se momentos simples da vida. De observar e
relaxar. De deixar o seu cérebro respirar.
No entanto, sempre mantenha em mente o Custo da Oportunidade que
vimos antes: esse tempo poderia ser aproveitado de melhores maneiras.
Algo que todos nós precisamos fazer mais nos dias de hoje.
1. Escolha: antes de tudo, escolha o quanto e como você quer lidar com
isso. Não deixe que as redes ditem o que você deve ou não fazer. Como
vimos, por elas você virava o novo Show de Truman. Isso é sim uma
escolha sua. E ninguém pode tirar isso de você.
2. Responda: responda conforme você achar que faz sentido. Se tem mais
tempo ou está a fim, ótimo, com certeza agrega. Mas muitos dos meus
alunos têm negócios para tocar, famílias para se dedicar e saúde para
cuidar. Vale sempre pensar que cada minuto investido ali vai ser tirado
de outro lugar. Vale a pena? Depende. Por isso é importante avaliar com
cuidado e atenção.
3. Responda em Stories: hoje não consigo responder todos comentários
e mensagens. O que faço então é ficar de olho no que mandam para (1)
responder aquelas que achar que vale responder e (2) tirar uma
screenshot e responder no formato de stories. Assim já gero conteúdo
para os meus stories e, de quebra, mostro que eu olho, sim, as
mensagens que me mandam.
Para fazer isso, você pode dar acesso à sua equipe por dentro do Facebook.
Aqui o passo a passo:
Pronto! Agora eles podem te ajudar a responder mensagens tanto da sua
página do Facebook como do Instagram através dessa ótima ferramenta.
1. Opções de conversa: fica mais fácil controlar as mensagens por ali.
Você pode marcar como não lidas, acompanhar, excluir e outras
funcionalidades.
2. Adicionar rótulos: você pode adicionar rótulos para coordenar melhor
a comunicação entre seus clientes e a sua equipe. Rótulos como de
clientes, urgente, propostas, e outros podem ajudar nesse sentido.
3. Adicionar notas: pode também adicionar notas relevantes. Assim
quem for acessar depois vê o que já aconteceu e em que ponto está a
conversa.
Uma maneira de lidar com o excesso de mensagens é criar uma resposta
automatizada combinada com um FAQ das perguntas mais frequentes.
Por exemplo, pode ser que 60% das mensagens sejam perguntando sobre
preço ou local. Você pode ter uma resposta pronta para isso que assim a
própria pessoa já encontra o que buscava de maneira fácil e rápida.
E, ao final, deixe uma instrução dizendo que, caso a dúvida não esteja ali,
entrarão em contato em breve. Ou até, deixe um telefone de contato caso a
pessoa queira já ligar e tirar a dúvida.
Quando anunciei que tinha começado a escrever este livro, alguém me
mandou a seguinte pergunta:
Mesmo que isso fosse possível, não vale a pena. Até porque ele é atualizado
diversas vezes. Então assim que você "quebrasse o código", ele já teria mudado
outra vez. Mas tem uma maneira mais fácil de conseguir o que você quer.
Pense assim:
O legal é que as Lives proporcionam um ótimo canal para se fazer isso. Você
pode fazê-las sozinho, ou em parceria com outros canais. A primeira é a mais
fácil e direta. A segunda traz algumas vantagens como a exposição para um
novo público que a outra pessoa já tem acesso.
Mas, claro, nem sempre é tão fácil assim. Se você não conhece a pessoa ou
não tiver um motivo muito bom do porquê ela deve aceitar uma live com
você, será difícil ela aceitar o seu convite.
1. Alguém que indique: se você tiver alguém que conhece a pessoa ou
pode te indicar, isso ajuda e muito. Seria o pé na porta que pode fazer
com que a pessoa aceite. É o jeito mais óbvio, e sempre a primeira
alternativa a explorar.
2. Convidar para uma entrevista: se você conseguir posicionar esse
convite da maneira certa, você pode massagear o ego da pessoa ao
convidá-la para uma entrevista. Em um mundo ideal, você é o
convidado a ser entrevistado. Mas isso já é melhor que nada. Há uma
chance de alguns aceitarem.
3. Onipresença: outra alternativa é preparar o terreno com calma. Por
exemplo, primeiro, escolher 10 pessoas que você gostaria de gravar uma
Live. Segundo, estar sempre lá. Comente e curta posts, marque em
posts e stories suas, indique, recomende, e assim por diante. Com isso,
eventualmente, você será visto. Já aumentará a chance de você receber
um sim quando convidar tal pessoa para algo.
4. Comece com perfis menores: uma maneira mais fácil é começar com
perfis menores. Ao invés de mirar nos maiores, comece aqueles que
possuem até 5x mais seguidores que você. Com esses haverá uma
chance maior de aceitar o seu convite. Lembrando que seguidor por
1. (PRÉ) Pense como um lançamento: claro que, se for uma live
"qualquer", você não precisa elaborar muito. É ligar, falar e engajar.
Agora, se for uma live mais planejada — na qual você talvez pretenda
fazer uma oferta — então vale encarar como um lançamento (logo em
seguida passo um roteiro simples de um Lançamento Express para o
Instagram). Isso ajuda a criar o buzz antes e ter mais gente participando
da sua live ou collab.
2. (PRÉ) Use suas redes para anunciar: tanto antes como depois, use
outras redes — e-mail, YouTube, Telegram, grupos de WhatsApp,
Facebook, Linkedin, Grupos do Facebook — para anunciar sua live e o
tema. Crie 3 tópicos rápidos no modelo DDD que aprendi com o fera
Juliano Torriani (@julianotorriani). DDD significa Desejos, Dores e
Dúvidas. Exemplo:
Ele usou todos os 5 hacks aqui de cima. Ele promoveu antes, divulgou onde
podia e fez anúncios de tráfego pago. Com isso ele aumentou o alcance da sua
live e collab, e também o número de participantes.
Eles fizeram uma live e nela divulgaram o sorteio. O prêmio era uma
coletânea de livros relacionados ao assunto da live. E alguns deles você não
conseguia comprar em nenhum lugar. Seriam só disponibilizados ali.
Para participar, era simples: comentar na postagem do dia seguinte com a
hashtag #boradestravar. Essa era uma hashtag própria que o Samuel criou
para lançar um dos seus cursos. E a recomendação era a mesma que sugeri
acima:
Mais de 5 mil comentários neste post. Repare que não foi um post qualquer. É o
post que fazia mais sentido promover e incentivar para ajudar no seu lançamento
Assim, ele conseguiu aumentar muito o engajamento. Isso serve tanto para o
algoritmo do Instagram, como para uma prova social ferrenha.
Veja, a verdade é que não há ponto sem nó. É tudo muito bem amarrado para
aumentar as chances de se ter um lançamento de sucesso.
Se você conseguir ligar a câmera ao vivo e engajar com quem aparecer, ao
terminar abra um bom vinho (recomendo um D.V. Catena Cabernet-Malbec) e
comemore:
Você já fez algo que muitos morrem de medo de fazer e talvez passem a vida
inteira prometendo que “um dia quem sabe…”.
Não minimize a sua coragem. Depois você acostuma. Mas no início? É um
desafio com certeza. Isso me faz lembrar uma vez uma piada que o genial
comediante de stand up Jerry Seinfeld fez:
“Fizeram uma pesquisa que mostrou que o medo número #1 do povo
americano é falar em público. Segundo lugar, morrer.
“Pensa nisso! As pessoas têm mais medo de falar em público do que morrer!
“Ou seja: se olharmos um funeral, a grande maioria preferia estar dentro do
caixão do que fazendo a cerimônia do velório!”
Guias do Instagram está para os seus posts assim como os destaques estão
para os seus stories:
É uma ótima maneira de fazer uma curadoria do seu melhor conteúdo e
destacá-los.
Essa é uma funcionalidade recente do Instagram. E, como você viu em Reels,
toda nova funcionalidade merece nossa atenção. A tendência é que o
Instagram premie quem usa suas novas funcionalidades.
Para criar é bem simples: abra a página do seu perfil, clique no ícone "+", no
canto superior direito, e depois selecione "Guia". Ali irão aparecer algumas
opções do que você quer destacar. Entre elas estão os guias de Locais,
Produtos e Publicações. Daí basta você escolher aquela mais adequada ao que
você quer criar na sua curadoria.
Você irá reparar que os Guias que sugiro aqui não são aleatórios. São todos
pensados com o objetivo acima em mente:
Você pode contar como é o processo por trás de cada produto ou
serviço. Demonstrar a qualidade que você entrega. O carinho e cuidado
em cada passo. E é por isso que você não tem medo de oferecer uma
garantia incondicional de 30 dias completa — ela representa toda a
confianá que você tem no seu produto!
Não são posts desconexos. Todos fazem parte de um todo. Todos avançam a
venda e, a cada passo, aumentam as chances de transformar seguidores em
clientes.
Uma boa dica é usar a funcionalidade do Compras no Instagram (Instagram
Shopping).
Desde 2018, eles introduziram algumas de suas funcionalidades. Depois, em
2019, permitiram que algumas marcas pudessem vender diretamente dentro
do app. E, em 2020, expandiram para o mainstream.
No Brasil, ainda não temos todas as funcionalidades (ao menos enquanto
escrevo este livro). Mas acredito que em breve será possível. Até porque isso
faz parte de um plano maior — Facebook Pay — e deve ser prioridade para a
rede.
Independente de comprar diretamente dentro do app, você pode habilitar a
funcionalidade e já fazer uso. Para fazer isso, aqui o artigo oficial de suporte
do Instagram com os passos para habilitar:
A grande vantagem é poder indicar produtos seus para compra nos locais
habilitados marcando-os em posts e stories.
Isso não substitui um processo de vendas completo — seja online ou em um
local físico — mas é uma ótima porta de entrada.
1. Produtos de Topo de Funil: coloque à venda os seus produtos mais
baratos, de entrada. Afinal, o seu objetivo inicial é conseguir um cliente.
E a primeira venda é sempre a mais difícil. Depois, já tendo um cliente
dentro do seu funil (que vale muito mais que uma simples lead que
deixou um email para baixar um material gratuito), você faz ofertas de
outros produtos e serviços.
Yes! Chegamos. Depois de vistas dicas gerais das funcionalidades do
Instagram, agora quero deixar aqui um guia de referência. Esse você pode
consultar quando quiser para pegar ideias de conteúdo.
As ideias são "abertas". Ou seja: podem funcionar onde você quiser. Algumas
irão naturalmente funcionar melhor para o Feed… outras para os Stories…
outras para Reels… e outras para todos!
O importante é você entender a ideia por trás e adaptar como achar melhor.
Tutoriais e guias de instruções são, provavelmente, o tipo mais simples de
postagem de blog na qual você pode trabalhar. Eles são fáceis porque
envolvem você falando sobre coisas com as quais você já está familiarizado,
como seu produto ou serviço.
Pense no seu trabalho recente e é provável que encontre algumas ótimas
ideias para você escrever um tutorial.
Você tem sua rotina matinal. Você aproveita as notícias on-line e descobre as
tendências mais recentes do seu setor. Por que não transformar sua rotina
matinal em um post de blog?
3. Eventos atuais
Semelhante ao ponto acima, este é ainda mais genérico. O que você gosta de
ler? O que chama sua atenção? O que você vai conversar com seus amigos?
Escreva sobre isso!
As notícias estão sempre acontecendo, desde o último filme da Marvel… até
as mais recentes palhaçadas da vida pública e do governo. O brilho de
escrever um post sobre os eventos atuais é que as pessoas já estão procurando
mais informações e pensamentos sobre esses assuntos. Seu post de opinião
sobre eventos atuais pode se tornar a próxima sensação viral!
É ainda melhor se você puder associar os eventos atuais ao seu produto ou
serviço.
4. Assuntos Controversos
Você só precisa descobrir qual polêmica interessa a você e como você pode
adicionar à conversa. Certifique-se de usar as palavras-chave em torno da
controvérsia também.
Como as controvérsias são altamente emocionais, você precisa ser cuidadoso
e escolher suas palavras com calma.
Listas de verificação são um dos tipos mais simples de conteúdo a serem
feitos. Você provavelmente faz listas o tempo todo, como sua lista de
compras, listas de suprimentos, listas de tarefas, etc.
Tudo o que você precisa fazer é usar o mesmo conceito e aplicá-lo ao seu
setor ou blog.
Se você está na fotografia, anote sua lista de verificação de fotos de noivado
para se certificar de que você tem tudo o que precisa para a sessão perfeita.
Para aperfeiçoar a lista de verificação, execute uma tarefa comum. Depois,
divida essa em itens curtos e acionáveis.
Em seguida, você pode compartilhar essa lista de verificação para ajudar
outras pessoas a começar.
6. Listas
Quem não ama listas, certo? Os artigos de lista estão sempre entre os mais
compartilhados na internet. Você pode criar uma lista de praticamente
qualquer coisa.
Talvez seja uma lista de seus lugares favoritos para comer ou sua lista de
leitura de verão, ou seus aplicativos da web favoritos. As possibilidades são
infinitas.
7. Infográficos
De gráficos a listas de mitos versus fatos , tudo que você pode imaginar pode
ser transformado em um infográfico. É por isso que todo mundo os ama!
Examine sua lista de clientes e determine qual deles obteve êxito no uso de
seu produto.
Envie e-mails para seus melhores clientes, converse sobre como eles usaram
seu produto ou serviço para melhorar seus negócios e compartilhe o estudo de
caso em seu blog. Você ficará surpreso como um único estudo de caso pode
inspirar e atrair milhares de novos clientes.
9. Perfis
Como você já deve imaginar, vale colocar informações sobre o porquê de ter
escolhido escrever um artigo sobre essa pessoa. Mas não se limite a isso:
considere, também, adicionar alguns fatos que não são bem conhecidos, de
modo que sua postagem possa se destacar de qualquer outro recurso.
10. Entrevistas
Você pode realizar uma entrevista em questão de minutos. Quem é uma
pessoa importante em sua área de interesse que você acredita que despertaria
o interesse de seus leitores?
Como é uma questão única, é muito mais fácil para essas pessoas ocupadas
responderem.
12. Comentários
Todos procuramos opiniões antes de comprar. É o que todo mundo faz hoje
em dia. Então, por que não escrever um comentário sobre o último gadget ou
serviço que você comprou?
Passe alguns minutos do seu dia, anote os prós e contras do seu produto e dê
sua recomendação. Embora possa não parecer muito trabalho para você, isso
pode gerar muito tráfego.
13. Comparações
Depois de fazer a postagem de revisão, você pode seguir com uma postagem
de comparação. Pense em algumas alternativas que podem ser trabalhadas e
apresente os prós e contras de cada ideia.
Em um estilo semelhante a uma revisão, uma comparação é como uma
revisão de grupo. Enquanto você não está indo tão profundamente como uma
revisão, você é capaz de ser mais difundido com seus pensamentos e opiniões.
Os blogs de vídeo, ou “vlogging”, estão se tornando cada vez mais populares
nos dias de hoje. Os blogs de vídeo dão a você o luxo de discutir muito
conteúdo com relativamente pouco esforço.
Em vez de gastar tempo escrevendo um post no blog, usando formatação
especial, adicionando imagens, etc, você pode simplesmente configurar uma
webcam e falar o que pensa.
15. Podcasts
Se você quiser publicar mais em seu site, mas não gosta de fazer vídeos,
considere podcasting. Enquanto você pode definitivamente construir seu
podcasting em um show completo, também pode começar com um simples
MP3s para compartilhar seus pensamentos.
Lembre-se de que, à medida que você cria sua presença de som, você precisa
facilitar a inscrição dos seus inscritos no programa. Eles podem ler seu blog e
conferir seus MP3s ocasionais, mas você provavelmente desejará ter uma
página no iTunes, Sticher, etc.
16. Recursos
Quer se trate de conjuntos de ferramentas, livros, sites, ou o que for, crie o
hábito de compilar uma lista de recursos e compartilhá-la com seus leitores.
Apenas certifique-se de dar a eles mais do que apenas o nome do recurso. É
importante explicar por que você está recomendando isso.
Alguma vez você já se perguntou por que as estações de notícias sempre falam
sobre algo que está dando errado? Conflitos e problemas atraem multidões. E
Digamos que você esteja executando um ótimo blog com mais de 1.000
inscritos. Considere escrever um post sobre como você melhorou seu SEO
para gerar mais tráfego.
Muitas vezes as pessoas ficam presas tentando escrever novos conteúdos,
quando você pode escrever uma postagem que atua como uma coleção de
discussões recentes.
Vasculhe alguns blogs e ouça alguns podcasts. Em seguida, escreva todas as
suas citações favoritas, ideias e tópicos em um post de blog e compartilhe seu
post de citações para que seus leitores possam ver também.
Iniciantes em qualquer indústria ou campo querem ser como seus heróis. Se
você é fã de basquete, você quer ser como Michael Jordan ou Kobe. Se você
está em tecnologia, você quer ser o próximo Steve Jobs. Todos nós queremos
saber como eles realizam as grandes coisas que fizeram.
Para este tipo de post, compartilhe sua rotina diária ou semanal com as
pessoas. Deixe-os ver “os bastidores” na vida real do seu negócio. Você não
precisa compartilhar segredos corporativos nem nada tão confidencial assim.
A ideia é deixar as pessoas trabalharem com você através de um post no blog.
Inclusive é um conteúdo mais pessoal do que profissional, para criar uma
conexão emocional com quem te acompanha.
As postagens de paródia são semelhantes às postagens engraçadas gerais, mas
se concentram mais em tomar algo que é lugar comum em sua indústria e
fazer comédia.
Outro dia eu li um post sobre 20 razões para ficar longe da Argentina. Você
sabe o que continha? 20 razões, escritas como negativas, que realmente
destacavam as belezas da Argentina (fora comida e vinho!). O post engraçado
não precisa, necessariamente, estar relacionado ao seu blog. Ele pode ser feito
puramente por diversão.
Se seu post é irônico, ou cheio de sarcasmo, considere escrever um post de
paródia e dar às pessoas um sorriso. Quem sabe, suas “20 razões porque eu
quero um ornitorrinco de estimação” podem, pelo simples fato de serem
diferentes e até malucas, gerar atração?
23. Questionários
Não se esqueça de adicionar um compartilhamento social ao final dos
resultados do teste para que outras pessoas possam ver e participar.
Pesquisas e enquetes são como testes, mas mais para o seu benefício, em vez
de testar o conhecimento do leitor. Você pode pesquisar entre os seus
seguidores para descobrir novos recursos para seus produtos, obter ideias
Comentei como fiz isso para este livro. Também já fiz toda vez que queria
mais ideias de posts e conteúdos. Não só você ouve direto do seu público,
como também interage e engaja com ele.
Outro post divertido que você deve considerar é um post sobre as notícias
locais em sua área. Esse tipo de postagem pode ser especialmente útil se você
administra uma empresa que trabalhe nessa comunidade.
Você poderia escrever um longo post respondendo a todas as perguntas
frequentes. Mas pode ser mais benéfico criar uma série de blogs.
28. Depoimentos
29. Sorteios
Sorteios são uma ótima maneira de criar engajamento e alcançar novos
seguidores. Uma maneira de fazer é oferecer o sorteio de algo de interesse dos
seus seguidores — como livros ou algum presente físico — acompanhado de
uma mensagem do tipo:
Comentei na seção de hashtags, mas vale o lembrete aqui: você pode seguir
hashtags sobre os assuntos com os quais você trabalha. Assim, você garante
que no seu perfil sempre haverão posts com ideias que você pode aproveitar.
32. Cupons
Às vezes o conteúdo em si pode ser um cupom ou anúncio especial de algum
evento que está acontecendo na semana.
Se há alguma notícia ou fato atual relevante ao que você faz, use isso a seu
favor. Crie algum conteúdo para comentar sobre o assunto. Aproveite o buzz
atual que o tema já tem e surfe na mesma onda.
Pois quero passar agora um plano de 30 dias para você fazer isso. Desde a
preparação até a execução.
Bora começar?
Preparação
A ideia é simples: vamos fazer um Lançamento Express dentro do seu
Instagram. Depois, vamos aproveitá-lo para deixar salvo nos seus destaques.
A vantagem? Mais de uma, na verdade:
Exemplo: pode ser que alguém faça uma pergunta na caixa de perguntas, e
que a resposta em si esteja dentro desse destaque. Daí você pode responder
com uma foto indicando:
Antes de começarmos, vale um aviso: eu não sei como você fez crescer o seu
perfil. Talvez, dependendo da maneira que você vinha divulgando até aqui,
você não tenha atraído os seguidores certos. E por "certos" eu me refiro a um
único fator:
Foi ele que me ensinou a Regra dos 41/39/20. O que é essa regra e como
funciona?
É essa proporção que irá ditar o quanto cada fator importa dentro de uma
campanha. E são eles:
- 41% é o Público;
- 39% é a Oferta;.
- 20% é a Copy e o Criativo.
Muitos conhecem por "Regra 40/40/20". Mas ele atualizou para 41/39/20 —
para enfatizar que o público certo é primordial em qualquer campanha —
o que eu assino embaixo.
E como a Regra 41/39/20 te ajuda? É ela que responde o desafio que coloquei
acima:
Isso corresponde a 41% das chances de sucesso de qualquer campanha sua.
Aqui eu vou te ajudar a bolar uma boa Oferta (39%) com a Copy e Criativos
certos (20%). Mas nunca esqueça:
Se você seguir as recomendações deste livro, você irá cada vez mais atrair o
público certo. Vamos tentar trabalhar com o que você tem agora. Como não
Preços e Valores
O primeiro passo é criar uma boa Oferta.
Há uma fórmula para se seguir para criarmos Ofertas Irresistíveis. Vou
passar ela em seguida para você. Antes disso, o principal que você precisa
entender é o seguinte:
Imagine que eu tenho uma nota de R$10 na mão. E te ofereço trocá-la por
uma de R$10 sua. O quão animado você ficaria? Não muito, certo? Afinal,
você vai acabar com os mesmos R$10.
Agora imagine que eu ofereço uma nota de R$100 em troca da sua de R$10.
Você teria vontade de trocar? Claro que sim. É um valor 10x maior.
Oferecer algo em que o VALOR seja muito maior do que o PREÇO que você
cobra por isso. Quanto maior essa diferença, mais irresistível será a sua oferta.
Entenda isso e você já estará na frente de 90% dos outros.
Mas agora eu quero ensinar você a ir além.
O que faria você desistir de trocar uma nota sua de R$10 por uma nota de
R$100?
Dentro dessa resposta se encontra uma lição fundamental de Marketing
Raiz®. Tire dois minutos para pensar antes de continuar. Será um bom
exercício.
Pensou?
Você guarda ela como uma recordação carinhosa do seu avô. Sempre te ajuda
a lembrar de todas lições que ele te ensinou. Também serve como consolo nas
horas difíceis. É olhar para ela e imaginar como se ele estivesse ali do seu
lado… incentivando e apoiando.
Agora me responda:
Se fosse essa nota de R$10, você ainda trocaria por uma nota de R$100?
Talvez mesmo que fosse uma nota de R$1.000 ou R$10.000 você ainda assim
não trocaria, certo?
Saímos de uma simples nota de R$10 que você trocaria sem pensar por uma
de R$100, para agora um objeto de desejo seu que você jamais trocaria. Não
importa o preço.
Quando você chega nesse nível de valor no seu marketing, aí que o jogo muda.
Aprenda e grave bem essa lição que você acabou de aprender:
O Valor Intrínseco — o que o seu produto ou serviço entrega em termos
práticos — é limitado.
Portanto, toda vez que você quiser aumentar o seu preço, olhe mais para o
Valor Extrínseco do que para o Intrínseco.
É só assim que você consegue justificar porque uma bolsa qualquer custa
R$100, enquanto uma Hermès Birkin 40 Fucsia sai pela bagatela de
R$46.990,00. Ou, copiado diretamente da loja online
“Quando você eliminar o impossível, o que sobrar, por mais que pareça
improvável, será a verdade.”
É quando você passa a vender status… poder… luxúria… que preços assim
fazem sentido.
Captou a lição? Espero que sim. Entenda isso que você acabou de aprender e
você nunca mais sofrerá por não saber cobrar um preço melhor.
Mantenha em mente que, independente do que você faça, você pode (e deve)
criar uma Oferta como indico aqui. Explico.
Aqui, para Empreendedores e Experts, faz mais sentido falar de se "criar uma
oferta". São pessoas que já vendem produtos e serviços.
Mas eu trabalho também com muitos Profissionais. E sei que esses têm uma
aversão a qualquer menção de comercialização do que fazem. Uma aversão
que, muitas vezes, é correta e justificada. O que você menos quer é
comercializar o seu trabalho.
Dito isso, pense Oferta no sentido amplo da palavra. Como um cirurgião
plástico por exemplo — você não quer sair anunciando:
Não precisa ser um gênio para entender que isso seria um tiro no pé, não é
mesmo?
1. Gancho: sem atenção, você não vai longe. A disputa pela atenção é a
grande briga do século XXI. Você não compete só com seus colegas e
concorrentes, mas sim com Netflix, jornais, esportes e tantos outros.
Todos disputam a atenção do seu prospecto. Fórmula simples para um
bom gancho:
2. História: se você quiser ter melhores resultados com o seu marketing,
grave isso: aprenda a contar boas histórias. Não vou conseguir, em um
parágrafo, explicar o que falei em mais de uma hora de uma
MasterClass de StoryTelling que fiz para membros da nossa
comunidade. Mas recomendo aqui que, depois, você invista em
aprender a arte e ciência do storytelling. Ela te ajuda a justificar e
introduzir a sua Oferta.
3. Descrição: o que você está oferecendo exatamente? Cuidado para não
passar muito tempo descrevendo detalhes entediantes. O que o seu
prospecto quer saber de verdade é Como isso vai me ajudar a resolver os
meus problemas e melhorar a minha vida?
4. Bônus: quando possível, inclua bônus e premiuns juntos. Todos
gostamos do extra que ganhamos de graça. A sobremesa inesperada. Um
presentinho incluído sem custos. Pense no que você poderia oferecer
junto com o seu produto ou serviço principal. Nem precisa ser tão
relacionado. Por exemplo, muitos dão uma caneca de café junto com
certas compras. É um presente bacana, barato e que leva a sua marca
para a casa da pessoa.
5. Preço: qual é o preço que tudo isso somado custaria normalmente? O
seu produto ou serviço mais todos extras. Em um restaurante, por
exemplo, você pode, ao invés de servir pratos, oferecer experiências.
Como? Criando uma Oferta completa. No Dia dos Namorados, você
poderia criar uma Oferta que inclua 5 pratos, uma mesa especial à luz
de velas com rosas e ainda uma limusine para buscar e levar os clientes.
É uma oferta para todos? Não. É uma oferta para o seu Cliente Ideal.
6. Desconto: se fizer sentido, demonstre ou dê um desconto no pacote
inteiro como incentivo. Aqui valem alguns avisos:
(1) Não dê desconto sem um bom motivo ("Um valor de custo para
convidar você a vir conhecer nossa nova loja.”).
7. Escassez Real: inclua sempre algum tipo de escassez básica. É o gatilho
e o motivador final para fazer a pessoa agir. Como diria Gary Halbert,
um dos maiores copywriters que já existiu: “Eu sei exatamente o que eu
quero. E é tudo aquilo que eu não tenho agora.” Alguns gatilhos de
escassez mais comuns: estoque limitado, por tempo limitado, vagas
limitadas, antes que todos descubram, o preço vai aumentar, bônus só
incluídos nesta promoção, última chance, edição especial, medo de
ficar de fora (FOMO, Fear of Missing Out).
8. Garantia: toda transação vem com um risco embutido, “E se eu me
arrepender? E se eu não gostar?”. A Amazon tornou a garantia e
devolução como uma prática comum e esperada pelos clientes. Em
todos os meus treinamentos eu ofereço sempre uma garantia
completa e incondicional de 7 dias. Se nos primeiros 7 dias você
quiser cancelar, pelo motivo que for, cancelamos e devolvemos todo o
seu dinheiro.
Por isso, procure pensar: como posso assumir o risco do meu cliente?
Uma boa garantia pode se tornar o que eu ensino que todos os negócios
devem ter, que é um Ponto De Diferenciação. Um deles é ter uma
Garantia Extraordinária. Essa é só uma das 30 maneiras que ensino de
como encontrar o seu diferencial. E uma que pode funcionar muito
bem. Repare como a marca Osprey, fabricante de bolsas e mochilas, usa
a sua:
“Nós da Osprey iremos reparar qualquer dano ou defeito, seja por qualquer
motivo, sem custo algum. Não importa se foi comprado em 1974 ou ontem. Se
nós não conseguimos arrumar para que você possa usar a sua mochila outra
vez, teremos o maior prazer em substituí-la. Temos orgulho desta garantia,
tanto que ela leva a assinatura do fundador da empresa e designer-chefe,
Mike Pfotenhauer.”
Se os dois passos anteriores estão bem elaborados, agora o que nos resta não é
reinventar a roda. Nosso objetivo agora deve ser entender como comunicar o
que já foi definido antes da maneira mais sucinta e clara possível.
Um negócio bem estruturado em Marketing Raiz® é o que irá salvar a
sua escrita.
Tenha tudo que vimos até aqui bem definido, e o resto fluirá mais facilmente.
Pensando nisso, passo logo abaixo um roteiro para um mini-lançamento no
Instagram. Será que você deveria sempre usá-lo? Não. Você deve adaptá-lo
para o que você faz.
Esse mini-roteiro é um que uso como Expert. Como Empreendedor ou
Profissional vale você adaptar um pouco. E nessa hora siga o seu instinto:
Faz sentido incluir essa parte aqui? Melhor fazer assim ou de uma maneira
diferente?
Exemplo: uma sugestão é usar descontos ou cupons como incentivo para
trazer quem é seguidor para a sua loja. Agora, fazer isso como um profissional
(por exemplo, um dentista) não é a melhor ideia. Até porque o conselho nem
deixa falar de valores dessa forma na profissão.
Vamos a ele:
Não tenha medo de misturar todos os formatos de mídia. Você pode começar
com texto e stickers… depois trocar para vídeos… apresentar algumas fotos…
voltar para vídeo… para, depois, incluir screenshots… e assim por diante.
Programação
Agora temos a nossa base montada. Passei aqui um roteiro completo — desde
a Preparação, passando pela Oferta, até um Roteiro de Vendas — para você
transformar seguidores em clientes. Mas mantenha em mente o seguinte:
Tudo isso que você fez até aqui é a base para múltiplas campanhas.
Não se limite a só a uma. Essa é apenas uma das várias campanhas que você
pode fazer. E o início é sempre mais trabalhoso. É muita coisa para pensar e
definir. O cliente ideal, a oferta, os criativos, a copy e etc.
Lembra do exemplo lá do início, quando expliquei a diferença entre marketing
e vendas?
Pois aqui você vê claramente porque recomendo que você passe 80% do seu
tempo fazendo marketing (criando desejo), e só 20% promovendo as vendas
(convertendo quem já quer em clientes).
Desses 4 passos, só o último é uma venda mais clássica. Todos anteriores são
o seu marketing. É quando você trabalha para criar desejo pela sua Oferta.
Assim, quando você faz o lançamento dela, já não precisa de tanto esforço
para vendê-la — os seus seguidores já querem comprá-la.
Primeiro, fiz um roteiro aqui de 21 dias. Por quê? Porque queria dar um
tempo suficiente para você se preparar e também porque, com mais dias, há
uma chance maior de impacto.
Pense quando a Apple lança um novo iPhone. Mesmo ele sendo quase igual a
todos os modelos anteriores, com pouquíssimas alterações (além de agora não
incluir o carregador para "proteger o meio ambiente" e cobrar mais do que no ano
passado), olha o buzz que eles geram em cada lançamento. É recorde atrás de
recorde.
Se você prestar atenção, verá que o lançamento em si acontece em um
determinado dia… mas o processo como um todo começa muito antes.
Desde os primeiros boatos… aos anúncios… as entrevistas… e assim por
diante.
Então, quanto mais você trabalhar o seu marketing, maior será a chance
da venda quando você lançar.
Segundo, você não precisa seguir esse roteiro à risca. Ele é só um indicativo
geral. Você pode (e deve) adaptá-lo. Para ofertas rápidas você pode fazer algo
muito mais direto. Talvez não precise de tanta explicação e nem tirar tantas
dúvidas.
Portanto, mantenha a calma. Faça o que der, ignore o que quiser e, acima de
tudo, coloque o seu projeto para rodar! Mesmo que você faça tudo em um dia
e só tenha uma simples oferta de 3 passos:
Essa é uma fórmula simples de 3 passos que aprendi com Frank Kern e John
Carlton. Dois dos meus mentores ao longo dos anos.
Aqui um resumo geral do que recomendo como um bom calendário de
publicação para o seu Instagram. É parecido com o que eu sigo.
Vale lembrar: isso é só uma recomendação geral. Você pode (e deve) adaptar
para a sua disponibilidade e energia. Ir na academia por uma hora 5x na
semana dá resultado? Dá… mas não adianta se você parar depois de um mês.
DIÁRIO: 30 mins./dia
Pesquisa 5 mins./dia Veja o feed e stories de perfis que te inspiram. Observe posts,
comentários, engajamento. Anote ideias.
Feed & Reels: 10 mins./dia Escreva ou grave o seu post escolhendo um dos seus Big Five.
1-2/dia Crie a legenda e prepare 6-8 hashtags para postar junto.
Stories: 7 mins./dia Procure postar alguns stories ao longo do dia. Foto comentando
5-20/dia algo, vídeo rápido, screenshot de depoimento, etc.
SEMANAL: 20 mins./semana
5 mins. Uma vez por semana, faça algum tipo de CTA (Call To Action)
CTA para algo. Pode ser para entrar na sua lista, visitar seu site,
comprar um produto, cupom, evento etc. Use Stories e Feed.
30 a 60 Pode ser sozinho ou em collabs com outros perfis. Não tenha
Live mins. medo de se conectar com perfis de áreas diferentes. Trocar
experiências e ver as coisas de outros ângulos.
MENSAL: 45 mins./mês
45 mins. Uma vez por mês, siga o roteiro passado aqui para divulgar nos
Mini seus stories. Use Posts e Reels para sugerir com que as pessoas
Lançamento assistam seus stories daquele dia. Depois, salve como Destaque,
e faça novas chamadas.
O grande dilema das redes é que, apesar dos seus muitos benefícios, esses
vêm com um alto custo. Inclusive, peço encarecidamente a você:
Ele é muito maior do que muitos sequer têm noção. Agora, talvez, depois do
documentário O Dilema das Redes, as pessoas estejam se atentando um pouco
mais para isso.
Se o meu trabalho não fosse tão conectado com as redes, eu já teria excluído
meu perfil das redes sociais. Por quê? Pelo motivo acima: o custo de se usá-las
é muito maior que os "benefícios" que recebemos. Sim, "benefícios" entre
aspas. Muitos deles são artificiais, criados à base da manipulação de químicos
em nosso cérebro. Em especial, a dopamina.
Tome cuidado.
Tome cuidado para que você não tenha perdas em outras áreas, na tentativa
de fazer o Instagram funcionar para você. Eu já notei o quanto meus níveis de
ansiedade sobem quanto mais tempo eu fico conectado. E mesmo justificando
que é "a trabalho", o dano está aí.
Como resolver?
Recomendo que você use o processamento em massa (batching). Essa é uma
técnica de produtividade simples: agrupe tarefas parecidas e execute-as em
lote.
Isso evita que você passe o dia inteiro sendo interrompido pelas redes (é
quase impossível você, ao menos alguma vez, abrir "só para postar algo" e não
terminar perdendo 15 minutos no scroll infinito). Também serve para manter
a nossa sanidade mental. Não sei você, mas, pra mim, não existe dinheiro
nesse mundo que valha uma boa noite de sono.
Em um mundo em que os números de ansiedade e transtornos psicológicos
batem recordes, vamos fazer a nossa parte para, ao menos, cuidarmos de nós
mesmos, beleza?
Assim você tem toda a base e os complementos dos quais precisa para usar o
seu Instagram para construir a sua marca, conseguir novos clientes e nunca
precisar brigar por preço.
Uma leitura obrigatória para todos é o livro Ready, Fire, Aim do Mark Ford.
Considero um dos melhores livros sobre negócios que você pode ler. E faz
ainda mais sentido se você trabalha com infoprodutos. Mas as lições valem
para todos. Ainda mais vindo de alguém com um patrimônio de mais de
U$100 milhões: é alguém que sabe do que fala.
Você não leu errado. Essa é a ordem recomendada. Preparar, Fogo, Apontar.
Por que essa é a maneira recomendada?
A dinâmica do mundo hoje é brutal. O que era novo hoje, amanhã está
desatualizado. Foi-se o tempo em que uma empresa passava anos
desenvolvendo um novo jogo, software ou produto para só depois lançá-lo no
mercado.
Os japoneses chamam esse processo de Kaizen. Kaizen, ou CANI, significa
constante e interminável melhoria (constant and never ending improvement). O
Kaizen é considerado um dos grandes responsáveis por levar o Japão de país
quebrado e destruído após a 2º Guerra Mundial…
E é por isso que Mark Ford recomenda essa maneira de conduzir os negócios.
Portanto, veja a sua empresa, a sua marca, os seus produtos, os seus serviços e
todo o seu marketing como algo em constante evolução.
Fogo!
Lance. Coloque o seu produto no mercado. Faça uma oferta. Divulgue a sua
marca e o seu negócio. Fale com as pessoas. Colete feedback.
O que deu certo? O que deu errado? O que deu MUITO certo? O que deu
MUITO errado?
Dentro de cada uma dessas lacunas há pistas do melhor caminho. Lembre-se
do que Tony Robbins já dizia:
Apontar.
Porque, afinal, você gastou um tempão em outras que não deram tantos
resultados, certo? Agora, com as suas energias 100% focadas aí, será que os
resultados não se multiplicam?
Essa é a filosofia por trás de tudo o que eu faço. Uma que tem funcionado
muito bem para mim e para tantos outros.
Chegamos no Cálice Sagrado! Automatizar as redes sociais! De todos pedidos
que recebi do que incluir neste livro, dois eram frequentes:
Mas então… seria possível automatizar o Instagram? Ter tudo rodando no
piloto automático, sem você nunca mais precisar fazer nada?
A má notícia é: claro que não. Não é assim que as redes funcionam. E fuja
correndo de quem te prometer que isso é sim possível: há grandes chances
dessa pessoa estar oferecendo "3% de retorno ao mês garantido" daqui 12
meses.
Suponhamos o seguinte:
Você recebeu por um direct no próprio Instagram que um headhunter te
encontrou e te indicou para o mais alto cargo da empresa. Você agora será o
CEO do Instagram!
No início você não acreditou. Achou que era mais alguma pegadinha. Mas
quando você viu seu nome sendo anunciado no New York Times como uma
“incrível surpresa”, você concluiu que era verdade.
Pegou a ideia?
Elementar, meu caro Watson. É claro que você escolheria menos automações!
“Como acompanhar as mudanças do algoritmo e os melhores jeitos de usá-lo
de uma maneira constante e confiável, sem que passe um tempo e eu pense
‘será que ainda é assim?’” [sic]
Eu tento passar aqui o melhor do que funciona hoje. E, inclusive, já alerto
sobre as possíveis mudanças. Como, por exemplo, quando sugeri para que
você focasse em novas funcionalidades que o Instagram — ou qualquer rede,
na verdade — lançasse.
Aqui outra dica que aprendi com Elon Musk para que você nunca mais fique
na mão:
Os Primeiros Princípios
Na dúvida, procure os Primeiros Princípios.
…até o Instagram.
Pois é. Eu procuro balizar minhas decisões assim. E recomendo que você faça
o mesmo. Isso te permite julgar melhor as ideias de outros, assim como ter
clareza e confiança de que você está no caminho certo. E já adianto um aviso:
Certas "mutretas" podem funcionar por um tempo. Mas se elas vão contra o
que é melhor para a plataforma, pode ter certeza: eventualmente elas
desaparecem. E talvez até quem as usou seja penalizado depois de anos (já vi
diversos perfis sendo excluídos assim).
Eu tenho minha equipe para responder a maioria das mensagens. Mas,
algumas poucas que acredito serem interessantes, eu tiro uma
screenshot e também respondo nos stories. Por que faço assim e não
respondo direto à pessoa?
É isso então.
Sempre leve em conta os Primeiros Princípios — não só aqui, mas em toda a
sua vida — e tome suas decisões baseado neles. Assim, você garante um
pensamento mais claro e nunca mais ficará na mão de alguém querendo te
empurrar a "nova sensação do momento" que daqui 6 meses não funciona
mais.
Agora, há muitos que estão recém começando e querem usar o Instagram
como base. Talvez possuam uma ideia, mas não têm bem certeza de como
fazer para torná-la rentável.
Pois bem — aqui vou dar uma visão geral para que você possa se decidir. E
mesmo que você já tenha outros produtos e serviços os quais divulga, poderá
usar alguma das ideias para gerar uma renda extra.
Ao contrário do YouTube, por exemplo, você não consegue ativar um
"programa de parceiros" para mostrar anúncios direto da própria rede no seu
conteúdo. Ao menos, por enquanto, isso não é possível. Quem sabe no futuro.
1. Produto próprio
O primeiro (e mais óbvio) é o caminho que eu uso: oferecer um produto
próprio.
Se você já tem seu produto ou serviço, você pode optar pelo mesmo caminho.
Se você ainda não tem, mas gostaria de ter, então recomendo que dê uma
olhada no meu workshop online gratuito onde mostro como criar e vender um
curso online do zero.
Esse faz parte de um projeto chamado o Código dos Experts Milionários. Ele
é um estudo que fiz de experts que, assim como eu, já venderam pelo menos
R$10 milhões em treinamentos e cursos online. Meu objetivo era um só:
Encontrar padrões no que eu e outros fazíamos, para que mais gente pudesse
replicar.
https://brunopicinini.com/cnpac/experts
2. Afiliados
A segunda possibilidade que você tem é trabalhar como afiliado.
Afiliados é o nome que se usa para "vendedores por comissão" na internet. Por
que se chamam afiliados? Talvez porque alguém lá atrás se deu conta de que,
algumas vezes, a palavra vendedor pode soar pejorativa. Solução: criar um
novo termo.
Independente do nome, quando você trabalha como afiliado, o seu objetivo é
construir audiência e gerar tráfego. Para essas pessoas você indica, então,
através de um link especial ou de outras maneiras, produtos que você
promove.
Pode ser uma boa maneira de começar. Afinal, você só precisa se preocupar
com a parte do tráfego e da audiência. O produto e vendas ficam por conta do
produtor.
A desvantagem é que você tem menos controle. Quem está no comando é o
produtor. Pode ser que amanhã ele decida acabar com o programa de afiliados
e você não recebe mais nada. E aí, como você fica?
3. Publicidade
Por último, temos a publicidade clássica:
Esse pode ser um post no feed, stories, vídeos, ou uma combinação de todos
eles.
Você recebe um valor por cada postagem citando a empresa, e é assim que
você ganha o seu dinheiro.
Também não gosto dessa alternativa por motivos parecidos ao anterior: você
não tem controle algum. Você depende inteiramente de outras empresas e
perfis quererem anunciar com você.
Mas é, com certeza, uma escolha válida. E que faz total sentido para perfis
maiores de alguns influencers.
Como praticantes do Marketing Raiz® de qualidade, só ter mais seguidores
não nos interessa muito. Queremos clientes. Porque são clientes que vão nos
dar caixa, pagar nossas contas e manter o negócio funcionando, certo?
Dito isso, se forem seguidores de qualidade — aqueles com chances de se
tornarem clientes — então claro que iremos querer mais deles. E como você
faz para alcançá-los?
Se for um perfil de qualidade (em seguida mostro como garantir isso) e que
faça sentido com o que você faz, há uma chance de uma parcela dos
seguidores desse perfil agora se tornarem seus seguidores. E, com sorte,
também se tornarem seus clientes.
1. O influenciador do Instagram tira uma captura de tela da sua página e
apresenta suas últimas 9 imagens, dizendo na legenda para as pessoas
seguirem você;
2. O influenciador do Instagram faz um vídeo nos seus stories dizendo às
pessoas para seguirem você;
Tudo isso pode ser tão simples como entrar em contato, perguntar se ele/ela
faz post patrocinado, combinar um preço e rodar a campanha.
Houve algum aumento nas vendas? Se você conseguir fazer um rastreamento
de alguma maneira para saber no centavo quantas vendas vieram daí, melhor
ainda!
Talvez você possa oferecer um cupom especial. Ou, quem sabe, uma página ou
link separado só para esse período ou promoção? Isso ajuda você a concluir se
a campanha valeu ou não a pena (e se vale repeti-la no futuro).
Por exemplo, um perfil voltado mais para adolescentes e gamers terá um valor
de post patrocinado muito menor do que um perfil de negócios. E por que isso
acontece? Simples:
Dependendo do assunto, do influenciador e do tema, esse pode ser um
público de maior ou menor valor. Então, isso deve ser considerado na hora de
combinar uma promoção com algum influenciador.
A melhor maneira de descobrir o preço ideal para o seu mercado é fazer uma
pesquisa com 5 a 10 influenciadores. Mande uma mensagem e diga que você
está interessado em fazer um post patrocinado. Se aceitarem, peça valores.
Agora compare entre eles.
Com isso você consegue ter um medidor e ganhar uma ideia geral do quanto
custa um post patrocinado dentro do seu mercado. Facilita para você julgar o
que vale a pena, além de ajudar na negociação.
Agora, assim como nenhum seguidor é igual ao outro, com influenciador é a
mesma coisa.
Dois influenciadores diferentes podem ter 200.000 seguidores, mas só um
deles tem respeito e autoridade para indicar algo. Por quê? Vários fatores
podem influenciar aqui. Desde como a conta foi crescendo, ao tipo de
conteúdo que é postado.
Então, como julgar e garantir que você irá investir no lugar certo?
Se você tem um negócio local, será que você ainda pode aproveitar o que os
deuses do Instagram têm a oferecer pra você? Claro que sim! Basta fazermos
algumas adaptações.
Dito isso, o que você pode fazer para tirar o melhor proveito do Instagram?
1. Bastidores: com as redes, você tem a chance de mostrar um pouco mais
dos bastidores que muitas vezes você não consegue no dia a dia. Não
ignore isso. As pessoas gostam de ver o que acontece por trás das
cortinas. Como a empresa funciona. Como a sua marca faz o que faz.
2. Diferenciais: recentemente, um amigo abriu um restaurante
especializado em churrasco Texano. Esse é aquele tipo de churrasco
defumado por horas com carnes como brisket, pulled pork e costelinha
de porco. Algo pouco comum ainda no Brasil, mas que vem crescendo.
Eu, então, sugeri que ele dedicasse um tempo para explicar o que é o
churrasco Texano e como ele é diferente. Fazer toda temática do lugar
também em sintonia com isso. Só assim as pessoas conseguem valorizar
a diferença do que estão comendo. Senão, como elas vão saber? E as
redes podem ser um dos locais que você usa para fazer isso.
3. Leve ao seu local: se você depende exclusivamente de atendimento ou
vendas locais, então é importante que você faça chamadas constantes
para conhecer o local. Seja com uma chamada direta, cupons, eventos,
entre outros.
4. Considere vender online: considere, também, vender online para
depois ser atendido localmente. Ao menos assim você já garante um
fluxo de caixa e, depois, cabe à pessoa visitar o estabelecimento. Às
Primeiro, vá até Pesquisar e, depois, Locais. Ali, digite o nome do seu
local e veja se já aparece. Se aparecer, ótimo — pode continuar para o
próximo passo. Se não aparecer, você deve ir até o Facebook e criar um
novo post fazendo um Check in no seu local. Caso o local não exista, há
a opção de criá-lo. Feito isso, pode ser que demore ainda um tempo até
que ele apareça nos locais do Instagram.
Segundo, agora clique no seu local e, depois, em Mais informações. Na
próxima tela deve haver um botão no canto superior direito escrito
Reivindicar. Clique ali, comece o processo e pronto.
E lembre-se sempre:
Um excelente produto, serviço e atendimento estão no cerne de todo o seu
marketing. Você pode até colocar batom em um porco, mas chuta só… ele
continua sendo um porco!
Portanto, foco no que mais importa e no que faz a maior diferença. Depois use
as redes para alavancar essa fundação sólida que só um ótimo produto e
serviço podem te proporcionar.
“Um soldado irá lutar duro e por muito tempo para ganhar uma fita colorida.”
É incrível o que as pessoas fazem para ganhar qualquer símbolo de status. É
uma necessidade humana embutida dentro de nós. Uma até hoje presente com
o neurotransmissor serotonina, responsável pela nossa sede por poder.
Esse é o resultado após anos de sobrevivência e evolução. Afinal, se você era
visto como o alpha da sua matilha, as suas chances de procriar e sobreviver
aumentavam.
E o selo de verificação é a versão moderna da "fita colorida" a que Napoleão se
referia.
No entanto, essa é uma que traz sim algumas vantagens: autoridade,
autenticidade, confiabilidade, maior engajamento (seus posts e comentários
têm prioridade), e, talvez, até um suporte melhor.
1. Autêntico: sua conta deve representar uma pessoa real, empresa ou
entidade registrada.
2. Única: sua conta deve ser a presença exclusiva da pessoa ou empresa
que representa. Apenas uma conta por pessoa ou empresa pode ser
verificada, com exceções para contas em idiomas específicos. Não
verificamos contas de interesse geral (exemplo: @puppymemes).
Eles não querem dar o selo de verificação para qualquer um, mas sim para
aqueles perfis que possuem uma real necessidade por serem figuras públicas.
O primeiro passo é ter esses 4 itens em dia. Garanta a autenticidade do seu
perfil, do seu conteúdo e preencha todo o seu perfil.
Depois, você pode ir nas configurações da sua conta, clicar em Conta e, logo
após, Solicitar verificação. Esse é o caminho mais óbvio.
Agora, deixa eu te mostrar uns hacks extras que podem te ajudar com a
verificação.
Caso você queira verificar a sua página no Facebook, siga estes passos:
Tráfego pago é um dos meus assuntos preferidos. Com certeza uma das áreas
de melhor retorno do seu tempo e dinheiro. E uma que recomendo que você
se dedique e invista para continuar sua educação.
Por quê? Explico. E explico respondendo uma pergunta comum que aparece
sobre esse assunto.
Talvez você sinta que tráfego pago é um bicho de 7 cabeças. Algo difícil de
dominar. Algo que pode fazer o seu dinheiro desaparecer sem retorno algum.
Eu conheço essa sensação. Eu também me sentia assim quando comecei.
“Que? Colocar dinheiro em anúncios? Não é muito arriscado?”, era o que eu
pensava.
Obs.: reparou na sequência que eu usei aqui em cima? Vimos ela lá na
parte de Lançamento Express para o Instagram. É o modelo 3S de histórias que
ensinei: Sente, Sentia, Solução. Aproveito para comentar só como exemplo de
como você deve adaptar o que você aprender aqui para a mídia em que estiver.
A ideia do tráfego orgânico é linda. Você publica e, sem investir um centavo,
você tem milhares de pessoas alcançadas e engajando com você. Muitos
curtem… outros compartilham… outros marcam você em stories… e alguns
até se tornam clientes…
…ou o único comentário que aparece é do seu amigo e para por aí.
Falamos disso antes: as redes exigem cada vez mais de você. Alcançar esse
nível orgânico é possível? Com certeza. Mas exige um comprometimento
grande.
“Ah mas tudo bem… Depois ao menos é tráfego de graça que eu ganho.”
Quando eu tenho a opção, eu prefiro pagar com dinheiro. Porque ele é
renovável e eu posso ganhar mais. Já o tempo? É o nosso único bem
não-renovável e de estoque limitado. Portanto, eu sempre opto por gastar o
bem renovável.
Foi-se o tempo que com poucos posts você conseguiria muito tráfego
orgânico gratuito. Mesmo que um vídeo ou post seu viralize, o que você faz
depois? Você, talvez, tenha um pico de vendas e para por aí. E no resto do
ano?
O que você precisa é de um sistema consistente e previsível para atrair
clientes.
Era o que a minha gerente de contas do Facebook me perguntava. Queria
saber porque, dependendo do investimento, poderia ter um bônus de até 20%
do Facebook para investir mais.
Se eu coloco R$100 e isso gera vendas com um faturamento de R$200 e,
portanto, lucro de R$100 (ROI 100%), qual é o meu orçamento?
Eu estou dobrando o meu dinheiro. Falamos disso antes quando comentei do
desafio que me propûs criando um negócio online do zero. Foi assim que
cresci ele de maneira tão rápida. E sem ter presença ou sequer seguidores nas
redes sociais.
Certa vez, quando havia acertado a mão em uma campanha, cheguei a investir
até R$17 mil por dia só no Facebook. Sem contar Google Ads, Outbrain,
Taboola e outros.
E um comentário recorrente era o de automatizar o Instagram. É fácil entender
o porquê.
Não são todos que querem postar todos os dias. Querem usar as redes, mas
sem ter que virar escravo e refém delas.
Pois, se você é um desses, saiba que o tráfego pago é o mais perto possível que
você pode chegar disso.
1. Faça 10 posts: independente de quantos seguidores você tenha, faça 10
posts. Ou use os que você já tenha feito antes.
2. Veja as informações (insights) de cada um: abra o Instagram, vá até
o seu perfil e clique em "Informações". Ali você consegue ter uma visão
geral da sua conta (alcance, interações, seguidores, etc.). Consegue
também fazer uma análise dos seus posts, stories, IGTV e outros. Pode
filtrar depois por alcance, comentários, impressões, visitas ao site, ao
perfil, etc.
3. Crie uma lista semelhante: vá até o gerenciador de anúncios no
Facebook e crie uma lista semelhante dos seus seguidores ou quem
interagiu com o seu perfil.
4. Promova os 3 melhores: agora escolha os 3 melhores posts. Podem ser
os 3 que deram melhor engajamento. Ou os 3 que deram mais visitas ao
Obs.: eu havia criado links para os artigos e tutoriais da central de ajuda do
Facebook de cada passo. Infelizmente, muitas vezes eles trocam o link. Então,
para evitar uma experiência ruim para você em que os links aparecem
quebrados, achei melhor removê-los. Mas você encontra todos facilmente
visitando a Central de Ajudas do Facebook e procurando artigos relevantes.
Por exemplo, 90% das minhas campanhas de maior sucesso são vídeos de até
2 minutos. Só que você só consegue usar um vídeo assim através do
Gerenciador de Anúncios. O Instagram em si só permite postar vídeos de até 1
minuto.
Terceiro, a maneira que eu uso de tempos em tempos é para promover
rapidamente um post que eu notei que deu bom engajamento e vendas. Esse,
para não complicar, talvez eu use o botão Promover e coloque uma verba de
guerra, entre R$100 e R$150.
Se isso mostrar potencial, aí sim vou tirar um tempo para criar um post mais
completo e direcionado. Esse último será criado através do Gerenciador e com
todas configurações de campanha para que, se der resultado, eu consiga
escalar.
Aliás, isso é um fator importante. É outra faceta do Custo da Oportunidade que
tanto falamos. Entenda o seguinte:
O que você não quer é perder um tempão criando várias campanhas de
resultado fraco. Porque em cada campanha você perde tempo criando,
monitorando, analisando. E isso é um tempo precioso demais. Tempo que
você poderia usar para atividades de maior retorno. Entre elas, uma
campanha de grande escala.
Tráfego pago é um assunto enorme. Eu precisaria de mais um livro inteiro
para explicar tudo o que você pode fazer. E mesmo um livro talvez não seria
suficiente! Preciso mostrar em vídeos, disponibilizar material, templates de
anúncios, entre outros.
Sei que muitos tentam por conta própria e não conseguem. E isso pode ser
muito frustrante. Se você é alguém que gosta de uma ajuda mais direta, então
isso pode te ajudar:
Dê uma olhada em um dos meus workshops gratuitos no link logo abaixo.
Além disso, considere participar de nossa comunidade e treinamentos quando
houver vagas.
Muitos não precisam disso. Só com as indicações aqui em cima já conseguem
se virar por conta própria. Se esse é você, ótimo. Sem problemas.
No entanto, há outros que preferem uma instrução mais detalhada. Preferem
poder contar com o apoio de uma comunidade para tirar dúvidas. Ver o passo
a passo com calma, para aí executar.
https://brunopicinini.com/cnpac/voce
O Instagram é uma das redes mais visuais hoje em dia. Portanto, vale a pena
você saber como chamar a atenção com suas fotos e imagens, certo?
Aqui (abaixo) passo algumas dicas e ideias do que você pode fazer para
melhorar o seu engajamento e retenção com o que você posta.
Teste tudo.
Independente do que eu ou outros falarem, teste no seu negócio. A mesma
ideia que funcionou super bem para mim, para você pode dar errado. E o
oposto é também verdadeiro: o que deu errado para mim, pode funcionar
muito bem para você.
Dado esse importante aviso, aqui algumas das ideias que já vi funcionar muito
bem.
Não precisa ser você descabelado no Domingo pela manhã logo após
acordar… ou será que valeria a pena?
Para ele funciona. Porque se encaixa perfeitamente na sua persona e no tipo
de cliente que ele quer atrair. Também serve como uma quebra de padrão de
como seria "normal" um cara como ele aparecer (terno e camisa).
Você pode testar uma foto com a sua família, uma selfie no ambiente de
trabalho, uma foto da sua equipe, outras dos bastidores, e assim por diante.
Seja profissional
Contradizendo o anterior, teste uma foto mais profissional. Mas tente que ela
seja diferente, e não só uma daquelas com fundos neutros.
Quem sabe uma foto profissional em um ambiente inusitado? Em um local
diferente? Ou fazendo algo diferente?
E se você fizesse uma sessão de fotos profissionais durante um churrasco da
sua família? Ou algum evento?
Manteria a qualidade profissional das fotos e, ao mesmo tempo, humanizaria
você como pessoa. Sim, você é o médico profissional dedicado, com mais de 6
especializações ao redor do mundo…
Isso agrega personalidade no seu trabalho. Diferencia você dos outros ao
humanizá-lo. Ainda mais na medicina que muitos reclamam da falta de calor
Faça o oposto
Tente fazer o oposto do que o seu mercado está acostumado e veja o que
acontece.
Finanças sempre foi um assunto de "terno e gravata". Boring. Ela quebrou
todas regras e tornou o aprendizado financeiro algo divertido. Quebrou
padrões, fez piadas, se mostrou "gente como a gente". O próprio lema dela
indicava isso:
“Desfudendo o Brasil.”
Hoje fui revisitar e ela mudou para “Dinheiro não precisa ser tabu!”, muito
pior e com menos força. Talvez tenha sido um pedido dos canais e grandes
mídias que ela agora participa. O outro era mais icônico. Eram 3 palavras que
representavam o cerne de quem ela é e o que você poderia esperar.
Edição: agora fui olhar outra vez por outro motivo e ela voltou a usar “
Desfudendo o Brasil desde 2015”. Uma ótima decisão! De repente ela viu a dica
aqui e mudou de ideia? Quem sabe…
Porque sabem que isso é o que muitos dos seus seguidores aspiram. Além de
servir como uma prova de autoridade e resultados.
Por isso, volte no seu Cliente Ideal e identifique o que eles aspiram. O que a
palavra sucesso representa para eles. Em todos os sentidos: financeiro, saúde,
mental, relacionamentos, etc.
Uma foto de uma família feliz e unida é bastante aspiracional. E uma mais
tranquila de se postar do que "esbanjar". Aí vai muito de cada um, que tipo de
imagem quer passar e que público quer atrair.
Se for então um casal… olhando o filhinho de 1 ano e meio… andando em
cima de um cachorro (de preferência um Golden Retriever)… é sucesso na
certa!
E, outra vez, serve para também ser uma foto aspiracional de uma família bem
resolvida e uma boa vida.
Proporção Áurea
Aqui uma dica para instantaneamente melhorar as suas fotos:
Fuja do centro!
Use a Proporção Áurea para te ajudar. Você talvez já tenha ouvido falar dela.
Por exemplo, no meu iPhone, eu tenho a opção de ativar as linhas guias com
essa divisão. Fica assim:
Agora tudo o que você precisa fazer é garantir que os elementos principais de
sua foto estejam nesses terços. Ou em suas linhas (horizontais e verticais), ou
nos encontros das mesmas.
Conclusão
Com isso você tem já algumas ideias do que você pode testar no seu
Instagram.
Em 2014, fui para San Diego, na Califórnia. Fui participar do Traffic &
Conversion Summit do pessoal da Digital Marketer. Evento bem grande (mais
de 3.000 pessoas) e muito bem organizado. Sem falar que gosto muito de San
Diego.
Tem praia, estrutura e bastante opções do que fazer. Além de ter diversos
eventos de marketing e outros não tão longes dali, como em Los Angeles e Las
Vegas.
Foi lá que participei desse evento de 3 dias. Aprendi bastante. Mas o mais
engraçado é que, desses 3 dias de evento, a lição que mais me marcou foi uma
que o autor passou "sem querer".
Foi um comentário bobo. Dito como um complemento a outro ponto que ele
estava fazendo. Seria a batata frita de acompanhamento ao hambúrguer. E o
que foi que ele disse? Foi o seguinte:
“Tudo o que eu fiz foi sempre vendo o que já funcionava lá fora… e
melhorando o processo.
“Eu que não quero ser o pioneiro. Pra quê? Sabe como você reconhece um
pioneiro? É fácil reconhecê-lo:
“Pioneiros são aqueles enterrados com a cara na lama com flechas nas costas.
Rah!
Verdade. Por que arriscar ser um pioneiro? Quando você vai à loja e compra
uma televisão nova, o vendedor nunca te pergunta:
Então pra que se arriscar em terras desconhecidas? Deixe que outros façam
isso. Vamos ver o que eles descobriram e adaptar para nós. Palavra-chave:
adaptar.
Não é para copiar. Isso é plágio e um crime. É para emular e adaptar. Pegar a
mesma ideia — independente de quem ou como foi feita — e adaptar para nós.
Até porque o que funcionava ontem pode já não funcionar tão bem hoje. E se
você tentar descobrir tudo sempre por conta própria, você passa a semana
fazendo só isso.
Não é à toa que um dos módulos do Sistema Acelerador de Marketing® com
nota mais alta é a seção chamada Acervo "Copie & Cole" de Marketing. Ali
reúno templates, modelos comprovados de anúncios, iscas digitais, títulos,
modelos de anúncio de Facebook, de Google Ads, Instagram, E-mails, entre
outros.
Engenharia reversa.
Naquele mês que o faturamento bateu na casa dos R$20.000, o responsável foi
um post que não tinha sido minha ideia.
Usando o processo abaixo, eu pesquisei e vi que aquela postagem havia
viralizado em outro lugar. Nisso, adaptei e conectei ao que eu fazia.
Em uma tradução semi-literal seria os "100 dos Sonhos". E quem seriam os
Dream 100?
Esse é um conceito de vendas em que ele indica que você faça uma lista de
quem seriam os seus "100 clientes dos sonhos". Para cada negócio será
diferente. Você terá os seus Dream 100, eu terei os meus.
Agora faça como Russell Brunson recomenda em seu livro Traffic Secrets:
Esse último é o que nos interessa aqui. E por dois bons motivos.
Isso irá te ajudar com ideias para você emular e adaptar para o seu perfil.
Segundo, participe e interaja com os seus Dream 100. Coloque-se no radar
deles. Apareça. Pode ser que um dia… quem sabe… surja uma chance de fazer
algo junto. Uma live. Uma menção. Um simples oi.
1. Visão geral: na primeira vez que visitei Paris, usei bastante o metrô.
Barato e rápido. Mas e se achar no sistema? Desculpa o meu francês,
mas eu não falo porra nenhuma da língua. Mas depois que você entende
as cores das linhas e as trocas, fica bem fácil. É isso que a gente quer
aqui. Quem são seus concorrentes? Quem são os top players? O que eles
fazem, de que maneira, que tipo de linguagem, cores, engajamento…
tudo. Anote e avalie o que puder.
2. Não-concorrentes: agora expanda para não-concorrentes. Por que se
basear só no que os seus concorrentes e colegas fazem? Expanda os
seus horizontes. As melhores ideias talvez virão de outros mercados e
que serão vistas como novas no seu. Como procurar? Veja quem mais
vende para o mesmo cliente que você. Independente do produto ou
serviço. Você só quer saber como eles chamam a atenção das mesmas
pessoas que você também quer chamar.
3. Marcas e perfis: agora comece a categorizar. Veja o que os outros
fazem. Veja tanto o que você poderia emular para o seu negócio como o
que você poderia fazer de diferente. Para se destacar dos demais. É usar
uma base comprovada e adicionar um tempero de algo novo. Algo
diferente o suficiente para você ser visto como único.
4. Conteúdo: agora analise os conteúdos postados. De que tipo são?
Posts? IGTV? Stories? Quantos por dia? Poucos ou muitos? Que outros
insights você consegue tirar?
5. No detalhe: agora vá mais a fundo — veja comentários e curtidas. Veja
que tipo de interação há. O que as pessoas comentam? Que tipo de CTA
há nos posts? Vá no perfil e clique para ir ao site — aonde esse leva? A
uma landing page? A uma página de vendas?
6. Engaje: curta ou comente. Tanto para ver que tipo de reação isso gera,
mas também para que o algoritmo agora "te escolha" para mostrar mais
Acesso a todos anúncios que uma página ou perfil estejam rodando no momento.
E o melhor?
Totalmente de graça.
Se estiver no Instagram, tudo o que você precisa é acessar o perfil que você
quer ver os anúncios, clicar em … no canto superior direito, depois em Sobre
esta conta e, finalmente mais embaixo, Anúncios Ativos - Ver anúncios.
Siga esses 3 passos para ver os anúncios ativos de qualquer página. Aqui a página
oficial do meu grande amigo Rodrigo Polesso (@emagrecerdevezoficial)
Pronto! Agora você tem acesso a todos anúncios que estão rodando no
momento do perfil. Legal, né?
É ótimo para fazer esse processo de engenharia reversa. Ver não só o que
publicam de conteúdo, mas o que impulsionam e divulgam nas redes.
Você visita a página e procura por um widget na barra lateral chamado
"Transparência da Página". Se não estiver na aba lateral, tente no Sobre da
página.
Agora, clique em Ver tudo e, depois, em Ir para a biblioteca de anúncios.
Pronto! Aí tem todos anúncios que a página que você visitou está rodando no
momento.
Além disso, depois, caso queira levar as coisas para o próximo nível, você
pode considerar usar ferramentas que catalogam anúncios ao redor do mundo
para pegar ainda mais ideias.
Agora, vale o aviso: são ferramentas que, por baixo, começam em U$100 por
mês ou até mais em muitos casos. Então, só vale a pena se você for usar
constantemente.
Em um primeiro momento e para 95% dos casos, não acho que seja
necessário. Com o que o Facebook te permite ver hoje e mais tudo o que você
tem para fazer, você terá um melhor retorno do seu tempo e dinheiro
aplicando o que você aprendeu aqui.
Incesto de Marketing
Já assistiu Game of Thrones?
Lembra da cena nos primeiros episódios em que vemos o Jaime Lannister
transando com a Cersei?
(Para quem não assistiu ou leu os livros da série, Jaime e Cersei são irmãos.)
Pois é. No marketing às vezes acontece a mesma coisa. É o que eu chamo de
Incesto de Marketing. E vale a pena você evitar.
Veja bem, o que você geralmente faz quando não sabe como usar, por
exemplo, o Instagram para divulgar o seu negócio? Você vai atrás de
informação e exemplos, certo?
Será que eles também não copiaram dos outros sem saber?
Por isso, cuidado. Nossa tendência é copiar os outros sem questionar. Assumir
que se todos estão fazendo assim, então é porque deve funcionar, não é mesmo?
Nada poderia estar mais longe da verdade. Inclusive, quer um atalho para o
sucesso? É bem simples. Aqui ele:
Poucos, certo?
As pessoas querem muitas coisas. Mas, se você parar para analisar friamente,
quantos realmente conseguem? Isso serve para provar uma máxima bem
simples:
Por que, então, você copiaria alguém que, por estatística e inferência, tem
grandes chances de não ter ideia do que está fazendo?
O mesmo processo e maneira que você gera resultados em uma academia você
leva para os seus negócios.
Não é coincidência (e nem sorte) que eu tenha o percentual de gordura
corporal abaixo de 10%: a minha saúde e corpo são levados tão a sério como
eu vejo o meu negócio e o fluxo de caixa do mesmo.
Não exatamente.
Pode parecer isso, mas o que precisava era alertar você sobre em quem você
decide se basear.
Há muita gente aí fora com muito resultado. Os outliers. O segredo está em
achá-los e se basear no que esses fazem. Siga aqueles que os resultados (e
não o que falam) comprovam que sabem do que estão falando.
Muitas vezes não será tão fácil encontrá-los. Mas vale cada minuto investido
aqui. Isso para que você não corra o risco de seguir e emular de alguém que
está transando com a própria irm… que não sabe o que faz!
Quem você enxergar anunciando bastante, vale olhar com carinho. Porque é
provável que a pessoa tenha na ponta do lápis se vale ou não continuar
anunciando. Senão, seriam grandes as chances de que ela já teria parado.
Haverão alguns poucos casos de gente que anuncia sem saber se dá retorno. E,
inclusive, perdendo dinheiro! Mas esses, geralmente, são grandes instituições
burras que não sabem o que fazem, ou pequenos negócios que logo mais irão
ficar sem oxigênio e parar.
Não compre.
Aqui algumas ferramentas muito boas que recomendo que você dê uma
olhada.
Você não precisa sempre usá-las. Mas é bom conhecê-las e saber o que faz
cada uma. Assim, se um dia você precisar, você já sabe onde encontrar a
resposta.
Por exemplo, o Canva, é um ótimo app não só para imagens, mas para vários
outros trabalhos de design. Capas, posters, imagens e tantos outros. Vale
conhecer!
Essa é uma lista de algumas ferramentas recomendadas que você pode usar.
Agora, eu te garanto: se você digitar no Google "ferramentas para o
Instagram", haverão mais centenas de outros apps. Desde uma gama enorme
de editores de fotos… até gerenciadores de redes.
Foque em ter toda a base de Marketing Raiz® e suas fundações bem
estruturadas e, depois, sim, use aplicativos para ajudar no que precisa. Só não
cometa o erro de acreditar que é algum app que vai, milagrosamente, salvar o
seu perfil e aumentar o seu fluxo de caixa, ok?
Escolhi a profissão porque me dava bem com matemática no colégio e tinha
um interesse em artes. Gostava de desenhar. Já havia feito cursos de desenho
e tudo mais. Acho fantástico o trabalho que os concept artists fazem.
Concept artist são os artistas que desenvolvem as ideias dos escritores e
diretores para, depois, serem usadas em filmes, jogos, animações, gibis e
tantas outras mídias. São eles que criam o universo e todas ideias que você
depois enxerga em sua versão final onde quer que apareçam.
Até hoje acompanho vários perfis e, uma que outra vez, visito fóruns sobre o
assunto para ver o trabalho de alguns desses profissionais. Gosto mais de ver
os trabalhos em progressos e rascunhos do que o trabalho final.
É um tipo de arte que eu admiro e que me inspira. E uma com a qual, por um
breve período, eu acreditava que poderia trabalhar profissionalmente. Queria
poder transformar ideias em "realidade", mesmo que no papel.
Nisso, comecei a estudar, ir atrás, conhecer esse mundo. Sempre sonhando
com todas as criações fantásticas que eu iria criar. E, assim, eu segui por um
bom tempo:
“Hummm… eu estou estudando… estou entendo a teoria por trás… estou me
dedicando…
Talvez fosse até um mecanismo de auto-defesa. Porque na nossa imaginação
tudo é perfeito. Tudo funciona. Mas e na realidade? Não é bem por aí.
Estava me comparando com artistas profissionais com anos de mercado.
Óbvio que não tinha como ficar parecido. Assim como qualquer coisa que vale
a pena nessa vida, há um preço para se pagar.
Depois de um tempo, decidi: tenho que começar a treinar. Só teoria não ajuda.
Eu tenho que colocar em prática. E foi isso que fiz. Ajustei a cabeça e comecei.
Os resultados não eram horríveis, longe disso (veja abaixo). Mas também não
eram nem perto do que eu gostaria. Ainda mais se eu realmente quisesse
trabalhar na área.
Tempos atrás acreditava que iria trabalhar com ilustração gráfica. Gostava
muito. Mas será que eu estava disposto a “pagar o preço” para chegar lá?
E foi aí que eu me dei conta:
Para chegar onde eu dizia que queria chegar, havia um preço a pagar. Um que
envolvia anos de estudo e prática. Muita prática. E com isso concluí:
Simples assim.
Chegou esse dia que eu vi que estava só me enganando. Estudava teorias e
mais teorias. Mas a verdade é que, enquanto eu não colocasse em prática,
nada iria adiantar.
Lembra do que eu falei logo quando começamos? Sobre o que eu queria para
você com este livro? Repito aqui:
O meu maior objetivo é que você tenha resultados, e não te entreter
passando o tempo lendo um livro.
Escute: nada vai adiantar se você agora não colocar em prática o que
aprendeu. Talvez até você já tenha começado a aplicar. E isso é ótimo. Porque
é aí que você irá encontrar os resultados:
Testando muito.
Vender milhares de cópias deste livro é legal? Com certeza. Mas sabe o que é
ainda mais legal?
Eu dou sempre o meu máximo para ajudar você com isso. Publico conteúdo
diariamente. Participo ativamente da nossa comunidade exclusiva. E procuro
sempre adicionar novas aulas e treinamentos em meus cursos.
Tudo para garantir que você tenha todas as informações que você precisa.
No entanto, chega um ponto que só mais informação não adianta. Outro dia
gravei um Reels pro meu Instagram:
Às vezes é melhor você ter uma boa ideia que você executa (e para qual você
dedica todas as suas energias). Isso é muito melhor do que ter cem ideias
pegando pó em um armário mental escondido na sua cabeça.
Meu objetivo com a nossa comunidade é criar esse espaço onde isso pode
acontecer. Tudo com apoio direto meu (semana passada postei um único
vídeo-resposta para uma aluna de 12 minutos), como de outros membros e de
todos os treinamentos que são disponibilizados por lá.
https://brunopicinini.com/cnpac/voce
Agora, independente de como você escolher continuar a sua educação, quero
deixar um conselho final.
Tem que pensar, testar, refletir, superar obstáculos e tentar de novo. Até dar
certo.
Eaí… quantas?
Nos apoiar e não nos julgar por algo que é natural e esperado de qualquer
atividade nessa vida: errar, cair e tentar de novo.
–Bruno Picinini
PS: quando terminar de ler este livro, tire uma foto da capa onde você estiver
lendo (mobile, desktop, ou outros) e poste no Instagram com a hashtag
#cnpac (abreviação de Curtidas Não Pagam As Contas) e me marcando no
perfil @brunopicinini.
Esta é uma hashtag que já estou seguindo. Assim consigo acompanhar e dar
um alô para os leitores do livro, além de poder acompanhar e ver que tipo de
resultados estão tendo.
● Marketing Raiz®: é fazer com que os outros valorizem o que você
oferece. É tudo o que acontece ANTES de você sequer falar do seu
produto e/ou serviço e que independe da rede social do momento.
● Vendas: é fazer com que pessoas que já conhecem e desejam o seu
produto comprem agora mesmo. É o que acontece DURANTE a
apresentação do seu produto e/ou serviço.
● Publicidade: é a ciência e arte de vendas multiplicada pelas mídias.
● Copywriting: é a ciência e arte de persuadir com palavras.
● CTR: Click Through Rate, ou em uma tradução Livre Taxa de Cliques -
quantas pessoas visualizaram seu anúncio e clicaram;
● CPC: Custo Por Clique (Cost Per Click) - o quanto você paga por cada
clique em seu anúncio e/ou banner;
● CPA: Custo Por Ação (Cost Per Action) - o custo pago por uma
determinada ação de um usuário (registro, venda, etc.);
● CPL: Custo Por Lead (Cost Per Lead) - quanto você está pagando por
cada lead que você receber. A lead em si pode ser um e-mail, contato,
telefone, etc.;
● CPV: Custo Por Venda (em inglês seria Cost Per Sale) - quanto você
paga por cada venda realizada do seu produto;
● SEO: Search Engine Optimization - o processo de otimizar um site para
que esse tenha melhores posições no Google e, consequentemente,
mais tráfego;
● CRM: Customer Relationship Management, em uma tradução livre,
Gerenciamento do Relacionamento com Clientes;
● M.O.E.D.A: algo que seja Mensurável, Óbvio, Específico, Definido e
Acionável. Você deve sempre falar na MOEDA do seu cliente para que
seja algo tangível, específico e de interesse dele;
● ODI: Oferta Direta Irresistível. Um dos 3 tipos de conteúdo que você
pode anunciar e promover com uma oferta clara e específica para algo
que você vende;
● OAC: Oferta de Alta Conversão - é a sua oferta que irá comandar todo
seu marketing e crescimento do seu negócio;
Alguns estão com o nome em inglês porque não sei quais possuem versão
traduzida e nem a qualidade da mesma. Mas imagino que, se houver em
português, deve ser bom o suficiente para valer a leitura.
Dito isso, fica uma dica final aqui: se você ainda não domina inglês o
suficiente para ler um livro inteiro sem "sofrer", então eu faria como
prioridade número #1 na sua vida aprender inglês.
Uma grande parcela dos negócios de maior sucesso do Brasil não teve
genialidade alguma. Tudo o que aconteceu foi que alguém, que tinha domínio
suficiente da língua inglesa, olhou para o mercado lá fora e pensou:
Empreendedorismo
- Ready, Fire, Aim, por Mark Ford
- Inovação e Empreendedorismo, por Peter Drucker
- Empresas Feitas Para Vencer: por que Algumas Empresas Alcançam a
Excelência... e Outras Não, por Jim Collins
- Good Strategy Bad Strategy: The Difference and Why It Matters Kindle
Edition, por Richard Rumelt.
- Star Principle, por Richard Koch
- Cruzando o Abismo, Geoffrey A Moore
- Hooked: How to Build Habit-Forming Products Kindle Edition
- The 80% Approach, Dan Sullivan
- Principles: Life and Work Kindle Edition, por Ray Dalio
- Zero to One, por Peter Thiel
Desenvolvimento Pessoal
- The 4 Hour Work Week, por Tim Ferris
- The Millionaire Fastlane, por MJ DeMarco
- The Art of Thinking Clearly, por Rolf Dobelli, Eric Conger
Outros
- Homo Sapiens, por Yuval Noah Harari
- Homo Deus, por Yuval Noah Harari
- Seeking Wisdom, por Peter Bevelin
- Poor Charlie's Almanack: The Wit and Wisdom of Charles T. Munger.
- malcolm gladwell
- The Social Animal, by Elliot Aronson and Joshua Aronson
- Guns, Germs, and Steel: The Fates of Human Societies, por Jared
Diamond Ph.D.
- Shoe Dog: A Memoir by the Creator of Nike, por Phil Knight
- Open, por Andre Agassi
- When I Stop Talking, You'll Know I'm Dead: Useful Stories from a
Persuasive Man Paperback, por Rich Cohen | Jerry Weintraub