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TEORIA POLÍTICA I - ADAM SMITH


Temos que construir um sistema político que tenha em conta a essência humana e que possa ao
menos diminuir os conflitos que advenham de tal condição. É um filósofo moral. Apresenta uma
crítica aos monopólios que existiam em relação às colônias. O prejuízo saí ao custo de todos,
inclusive à Inglaterra. Não se apresenta como alguém que seja contra os impostos, tanto é que foi
diretor de aduana em Edimburgo. 

O objetivo é encontrar um equilíbrio entre liberdade, segurança e prosperidade. A liberdade pode ser
encontrada num sistema político que respeite a vida, a prosperidade, a propriedade do cidadão e
daquilo onde participam. É imprescindível que o sistema respeite a liberdade natural do ser humano
e seus instintos básicos, donde isto seja compatível em relação à segurança de toda a sociedade. É
notório que cada pessoa tenha interesse em maximizar sua prosperidade. Esta fará de tudo que seja
possível para consegui-lo, se a liberdade lhe permite. O melhor é permitir este instinto, que por sua
vez, em excesso, pode vir à comprometer à competição. O mercado permite com que os indivíduos
tenham liberdade e recursos para perseguir sua própria concepção de bem-estar. 

Bernard Mandeville argumenta que, paradoxalmente, los vícios privados están en el origen del bien
público. Locke afirma: El ser humano es egoísta. A soberba é vício, mas sem ela não existiria a
indústria do luxo. Sem disputas, não haveriam juízes nem advogados. Sem vícios, egoísmo e
competição a industria e toda uma economia são capazes de colapsar. Para Adam Smith, o instinto
do interesse individual permite de forma inconsciente alcançar a felicidade privada e contribui para
um desenvolvimento social positivo. Nós não decidimos que nossa realização pessoal implicará no
bem-estar social, mas sim uma mão-invisível. É a soma dos desejos pessoais que cria esta situação
de satisfação dos bens que necessitamos. 

O estado há de existir, mas não deve interferir em excesso - nem tampouco na moral. Sith ataca a
interferência nas decisões dos entes privados. O controle do Estado não só é indesejável como é
injusto e contra-produtivo. Nenhuma autoridade centro possui capacidade para aquisição e
processamento de informação em suficiência para determinar quais são as melhores decisões
individuais. O papel do governo deve ser manter a paz, regular para que os impostos não sejam
demasiado altos e administrar justiça. Não há mercado sem estado. A mão invisível se encargará
de que todo corra de forma mais eficiente. O mercado precisa de uma confiança e uma segurança
jurídica para que possa funcionar com estabilidade. Os impostos surgem para essa necessidade de
financiamento dos serviços públicos essenciais. 

Os mercados tem tendência ao monopólio. Devem existir marcos institucionais que permita o
funcionamento justo do mercado e da livre concorrência. O bem-estar é avaliado pela riqueza
agregada de uma nação. A prosperidade de cada individuo se associa a sua produtividade e a
produtividade advém da divisão do trabalho. A alienação, advinda de tal divisão, precisa ser ser
combatida. O governo é autorizado para investimento em educação e cultura para coibir esta
tendência. Adam Smith que nos presenta a defesa do mercado, da liberdade econômica e do
liberalismo ao mesmo tempo que ele proporciona a base para críticas de autores contra o
liberalismo que vem depois. 

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