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ESTATUTO 

DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Prof. Andréia Cordeiro

OS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Art. 7º ao 69
CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA – Art. 19 ao 52-D
Art. 25. Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus
descendentes.
Parágrafo único. Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da
unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança
ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.
Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção,
independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
§2º - Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento, colhido
em audiência.
 Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou
a suspensão do poder familiar

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QUESTÕES DE CONCURSO
FCC (2018) A comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes corresponde, no
Estatuto da Criança e do Adolescente, ao conceito de família
a) biológica.
b) consanguínea.
c) natural.
d) vertical.
e) parental.

QUESTÕES DE CONCURSO
CESPE (2018) - A respeito do poder familiar dos pais, assinale a opção correta.

a) A condenação criminal do pai ou da mãe implica a destituição automática do poder familiar,


especialmente no caso de condenação por crime doloso sujeito à pena de reclusão praticado contra o
próprio filho ou filha.
b) O poder familiar será exercido apenas pelo pai, a quem compete prover o sustento e o bem-estar
da família.
c) O fato de a mãe e o pai terem direitos iguais e deveres e responsabilidades compartilhados no
cuidado e na educação da criança implica que apenas as crenças e culturas que lhes sejam comuns
deverão ser transmitidas às crianças.
d) A perda do poder familiar poderá ser decretada pelo conselho tutelar do município no caso de
descumprimento injustificado dos deveres de sustento, guarda e educação dos filhos.
e) A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a
suspensão do poder familiar; nesse caso, a família deverá ser incluída em serviços e programas oficiais
de proteção, apoio e promoção.

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QUESTÕES DE CONCURSO
CESPE (2017) Considerando o direito fundamental da criança e do adolescente à convivência familiar,
segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, é CORRETO afirmar:
a) Para a concessão da guarda, tutela e adoção de criança e adolescente, é imprescindível a prévia
suspensão ou destituição do poder familiar de ambos os pais.
b) E garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou pai privado de liberdade, por
meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional,
pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial.
c) Por expressa determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente, buscando preservar a
integridade emocional, as crianças com idade inferior a sete anos não podem visitar os pais privados de
liberdade.
d) A falta ou a carência de recursos materiais dos pais, por si só, autoriza o Ministério Público a ajuizar
ação de suspensão ou destituição do poder familiar.
e) Todas as alternativas anteriores estão incorretas.

QUESTÕES DE CONCURSO
SEAS (2017) Quanto ao Direito à Convivência Familiar e Comunitária previsto no ECA, pode-se afirmar
corretamente que
a) a permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se
prolongará por mais de 6 (seis) meses, salvo comprovado interesse público, devidamente
fundamentado pela autoridade judiciária.
b) toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou
institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 12 (doze) meses, devendo a autoridade
judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar,
decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família
substituta.
c) quando a criança ou adolescente estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou
institucional, deve a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe
interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração
familiar ou colocação em família substituta, bem como se há necessidade de reavaliação permanente.
d) a permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se
prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior
interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.

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OS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Art. 7º ao 69
EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER– Art. 53 ao 59
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua
pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como
participar da definição das propostas educacionais.

OS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Art. 7º ao 69
EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER– Art. 53 ao 59
 Direito ao Respeito - arts. 4º, 15 e 17 do ECA.
“Direito natural” inerente à pessoa humana.
O sentido da norma é enfatizar a necessidade de que toda e qualquer intervenção pedagógica
realizada junto a crianças e adolescentes deve ser centrada na idéia do respeito: respeito aos direitos
fundamentais assegurados pela lei e pela Constituição Federal, respeito à individualidade de cada
educando e às diferenças encontradas e, é claro, respeito à peculiar condição da pessoas em
desenvolvimento (conforme art. 6º, in fine, do ECA).
A violação deste direito pode importar na prática, por parte do educador, do crime previsto no art.
232, do ECA.

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OS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Art. 7º ao 69
EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER– Art. 53 ao 59
 O dispositivo traz alguns dos princípios que devem nortear a educação, reproduzindo, em parte, o
art. 205, da CF/88:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
 A educação, portanto, não pode ser mero sinônimo para o ensino das disciplinas tradicionais
(português, matemática, história, geografia etc.), mas, sim, deve estar fundamentalmente voltada ao
preparo para o exercício da cidadania, inclusive para o trabalho qualificado, através da
aprendizagem/profissionalização e o ensino de seus direitos fundamentais.
 “O preparo para o exercício da cidadania” importa na devida informação quanto a seus direitos e
deveres, assim como, na formação (e conscientização) política, no sentido mais puro da palavra, razão
pela qual os Sistemas de Ensino devem estimular a criação de entidades estudantis, através das quais
os jovens aprenderão a se organizar e reivindicar seus direitos, inclusive o de uma educação de
qualidade para todos.

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Prof. Andréia Cordeiro

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