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C O N G R E G A ÇÃ O C R I S T Ã N O B R A S I L

M É T O D O D E T E O R I A E S O L F E J O ( M T S – 2 0 1 4)

AUXÍLIO AOS INSTRUTORES

NO ENSINO DA DIVISÃO MUSICAL

PELA LINGUAGEM RÍTMICA E SOLFEJO

E COMENTÁRIOS SOBRE OUTROS ASPECTOS DO MTS

A G O S T O - 2 0 1 5

Valter Lemos – Setor Pinheiros – Curitiba/Pr – julho/2015 – Fones: (41) 3524-4947 e 9692-5047 – email: valtercombustivel@hotmail.com
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NOVA METODOLOGIA DE ENSINO MUSICAL – CCB


CONCEITOS INCORPORADOS NO MTS–2014
LINHA DE RACIOCÍNIO (Quebra de paradigmas):
1. Quando possível, adotar o Sistema de Ano/Período Letivo (fevereiro a novembro) nas aulas do GEM,
respeitando as férias escolares.
2. Aulas de Teoria e Solfejo preferencialmente em Grupo, para melhor aproveitamento, motivação e prática de
tocar em conjunto. Os conceitos são cumulativos e se repetem no decorrer dos módulos.
3. Sistemas de marcação de compasso:
Modo Italiano: (A própria Itália utiliza o Sistema Universal/Francês, e não o Italiano).
Sistema de marcação de compassos que pulsa os tempos verticalmente para baixo, com gesto angular
pesado,induzindo a acentuações equivocadas, ficando os tempos com a mesma acentuação (forte).
O compasso italiano é adotado no MTS para o estudo da Linguagem Rítmica, porém nos Módulos 1 e 2
comprovamos que a Linguagem Rítmica é feita sem compasso, com as pulsações no mesmo lugar (sistema de
marcação próprio e independente), sendo assim, podemos realizar sem prejuízo, todos os exercícios do MTS sem
posicionar os tempos no compasso italiano ou francês, independente do compasso ser binário, ternário ou
quaternário, simples ou composto. Quanto a aplicação da acentuação métrica, orientar-se pela barra de
compasso que indica o tempo forte. Evitar trabalhar com dois sistemas de marcação para não dificultar para o
Instrutor e o aluno. Usar apenas o Sistema Universal Francês no Solfejo e Regência.
Modo Francês (Padrão Universal-1709):
Sistema universal de marcação de compassos utilizado no Solfejo e Regência, trabalhando valores (figuras e
pausas) e leitura de notas com entoação. Favorece a aplicação correta da acentuação métrica e a
interpretação musical pela delicadeza dos gestos. Este Sistema pulsa o 1º tempo verticalmente para baixo (o
mais pesado), o 2º à esquerda (leve), o 3º à direita (leve), o último para cima (o mais leve).
4. Linguagem Rítmica: É uma linguagem que usa fonemas (sílabas) para auxiliar a compreensão de ritmos e
divisões musicais. É a moderna prática de divisão musical que trabalha valores (figuras e pausas, não notas),
usando a sílaba TÁ e variantes, sem entoação, com gesto vertical elíptico em sentido horário, com pulsações
no mesmo lugar (ascendente e descendente). Não depende de posicionar os tempos no compasso italiano ou francês.
O “TÁ”, com as variantes Tá-ti, Tá-fa-Ti-fi, Tá-te-ti, Tá-fa-Te-fe-Ti-fi, é a linguagem silábica mais apropriada
para a Língua Portuguesa, conforme demonstra a Profª Maria Helena Maestre Gios da UNESP.
No novo MTS é padrão o uso da prosódia Tá e variantes.
A Linguagem Rítmica desenvolve ritmos e divisões musicais, trabalhando valores (figuras e pausas, não
notas) considerando a acentuação métrica (dinâmica natural), mas sem entoação (melodia), sem fermata
(dar apenas o valor), sem ligadura de portamento (pronunciar o Tá em cada nota diferente), sem expressão
(poco rall, articulação, dinâmica artificial-pp-p-mf-f escrita na partitura, etc), seguindo o princípio do
metrônomo.
5. Solfejo: É a entoação das notas, marcando o ritmo com a mão direita no sistema universal (francês), obedecendo
seus valores e altura, como preparação para a entoação dos hinos. Há também a opção de apenas falar o nome das
notas (Leitura Métrica).
O Instrutor pode usar qualquer recurso didático como, por exemplo, tocar as lições com um instrumento
musical para dar ao aluno a noção de entoação das notas. Quem não conseguir entoar deve apenas falar o
nome das notas. As lições de solfejo a duas vozes só têm sentido completo com entoação das notas. As
instruções de Solfejo (postura corporal, principais gestos, marcação dos compassos nos três planos - níveis)
servem de base para a regência. (A partir da página 8 deste resumo).
6. Levare: É o Gesto Preparatório (Respiração) usado no Solfejo e Regência como “chamada de atenção” para
entrada simultânea de um grupo. Indica o andamento, a intensidade e o caráter expressivo da música.
O formato do Levare apresentado no MTS é para entrada no 1º tempo (ritmo tético), sendo definido como
valendo 1 tempo, porém ele pode variar o formato, altura, posição, duração (1 tempo, 1/2 tempo, 1/3 de
tempo), conforme o tempo inicial da lição ou hino.
No Solfejo, o Levare é feito apenas com a mão direita. Na Regência é com as duas mãos.
7. Fermata: Prolonga o som ou silêncio por tempo indeterminado, além do próprio valor.
A fermata envolve parada da pulsação rítmica da música, suspendendo a contagem regular dos tempos.
É uma ênfase na música que se realiza em 3 momentos: Preparação, Sustentação e Corte.
Preparação: é um maior relevo no gesto no movimento ou tempo anterior;
Obs: A Preparação não é necessária no Solfejo, é mais apropriada para a Regência.

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Sustentação: é a duração que varia conforme o valor métrico, o comprimento da frase, o andamento, se a
fermata é suspensiva ou conclusiva, o caráter expressivo da música, etc.
Corte ou Fecho: é a interrupção do som, após o tempo da figura e sustentação, com movimento circular da
mão (laço), em sentido anti-horário, terminando para fora do eixo do corpo.
Fermata Suspensiva (duração curta) – aparece durante o período ou trecho musical. No final do movimento
circular anti-horário (laço), a cauda do corte é o Levare (respiração curta) para a próxima entrada;
Femata Conclusiva (duração longa) – aparece no final de um período (estrofe ou coro). Após o corte completo
do som (laço), segue o Levare (respiração longa) para a próxima entrada. O final de um período é indicado pela
barra dupla ou barra final.
Ver sugestões de como realizar as fermatas nas lições e hinos citados no MTS nas págs. 33 a 44 deste resumo.
Nas páginas finais deste resumo, temos um trabalho com sugestões de como solfejar/reger fermatas
Suspensivas e Conclusivas envolvendo as 367 fermatas do hinário 5.
8. Metrônomo: É um relógio que mede o tempo musical (andamento) através de batidas regulares por minuto
(bpm). A batida pode representar 1 tempo ou fração de tempo. Usar em todos os exercícios do MTS para
desenvolver o ritmo do grupo e andamento na Linguagem Rítmica e Solfejo. Realizar as lições na velocidade
indicada, os hinos na velocidade média e depois, na máxima. Ver Instruções de Utilização do Metrônomo na
página 24 deste resumo.
9. Afinador: Integrado com o Metrônomo, serve para aferir a afinação de instrumentos ou vozes. Reproduz sons
da Escala Cromática do Lá2 ao Lá6, tendo o Lá3 de 440 Hertz como base de afinação.
Na função sintonizador, serve para afinar os instrumentos com precisão, pela luz verde.
10. Endecagrama: É um sistema de pautas com 11 linhas e 10 espaços, que une as claves de sol e fá, separadas pela
linha do Dó central, para facilitar o estudo da clave de fá da forma correta, partindo do Dó central, sem a ideia de
transposição, terça acima, linha acima, espaço acima.
Sistema: É o conjunto de 2 ou 3 pentagramas unidos por chave ou barra.
11. Fraseologia: É o estudo das frases (semifrases e motivos), englobando respirações, acentuações métricas,
ritmos iniciais e terminação das frases.
12. Círculo das Quintas: Permite visualizar facilmente a ordem dos sustenidos e bemóis e a sequência das
tonalidades por 5ªs ascendentes e descendentes.
13. Agógica: É a variação momentânea e parcial do andamento musical. Nos hinos temos apenas o poco rall.
14. Dinâmica: Variação de intensidade dos sons. Dinâmica não escrita aplicada em nossos hinos: pp, p, mf, f.
15. Articulação: É o estudo das várias maneiras de pronunciar as notas musicais (Legato, Staccato, Portato ou
Non Legato, Tenuto, Martelato). No hinário usar apenas Legato e Non Legato. Ex:
a) Execução menos ligada (Non Legato): notas soltas, com ênfase, para Hinos de Louvor (Solene, Majestoso,
Júbilo). Cantar firme, com vigor.
b) Execução mais ligada (Legato): notas bem unidas, com suavidade, para Hinos de Súplica (Veneração,
Submissão, Humildade). Cantar com mais suavidade.
Ver nas páginas 27 a 31 deste resumo a relação dos hinos de louvor e súplica (anotar no hinário).
16. Expressão: É o conjunto de características da música que podem variar com a interpretação. Engloba variações de
andamento, intensidade, forma de tocar ou cantar as notas (acentuação, articulação e fraseado). A música
interpretada com expressão transmite as emoções desejadas pelo compositor e o intérprete. (págs. 16 e 27
deste resumo).
17. Conteúdo do MTS-2014 quanto a Linguagem Rítmica e Solfejo:
44 exercícios de Linguagem Rítmica, 40 novas lições de Solfejo, apenas 17 lições de Solfejo do antigo Bona,
95 Hinos para elucidar pontos teóricos, sendo a maioria para Solfejo do Hino inteiro ou parte do mesmo
(soprano e qualquer outra voz).
18. Aplicação do MTS 2ª Edição ao Hinário – Proposta de Uniformização do Ensino e das Orquestras:
Estimular o diálogo entre Encarregados e Instrutores no compartilhamento do conhecimento técnico.
A fidelidade ao ensino dentro dos conceitos do novo MTS minimizará em muito as diferenças expressivas
entre as orquestras na execução dos hinos. Manter postura consistente no ensino, orientando os alunos de
forma clara, eficiente e simples, sem uso exagerado de termos técnicos. Usar o metrônomo (não como
elemento estranho) desde as primeiras lições (evitando barreiras e bloqueios no aprendizado), para
interiorizar ritmo e andamento (pulso) na execução da Linguagem Rítmica, Solfejo, Métodos e Hinos.

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ORIENTAÇÃO
Para melhor aproveitamento nos Grupos de Estudos Musicais (GEM), solicitamos aos encarregados,
instrutores e candidatos que leiam e sigam todas as Instruções de Utilização do MTS.

Aos alunos:
 O MTS tem um conteúdo resumido e bem objetivo garantindo um aprendizado efetivo;
 Os conceitos são cumulativos: se repetem no decorrer dos módulos; O instrutor deve analisar junto
com os alunos os assuntos que aparecem em cada estudo.
 Não pular assuntos ou fases sem compreender, pois o MTS é progressivo e nos direciona para a
perfeita execução dos nossos hinos.
 Utilizar o metrônomo desde o início para desenvolver ritmo e andamento;
 Repetir os exercícios enquanto necessário para melhor entendimento e assimilação;
 Instrutor e aluno treinar ritmo todos os dias;
 O estudo em grupo é uma preparação para tocar em conjunto. Dessa forma, se ganha tempo, e
qualquer irmão melhor preparado, poderá realizar o ensino em grupo;
 Receber treinamento de percepção auditiva: Ditados rítmicos e melódicos;
 Passar por avaliações, provas, ditados, etc;
 Início do método do instrumento já a partir do módulo 6;
 O teste para RJM poderá ser aplicado após o estudo do módulo 10;
 O Instrutor poderá agregar material de apoio e outros recursos didáticos no ensino.

Materiais para cada Grupo de Estudo Musical (GEM):


 Quadro branco com pauta;
 Suporte ou cavalete para quadro;
 Canetões de cores diferentes;
 Apagadores;
 Folhas pautadas;
 Metrônomo (para cada instrutor).

Materiais para alunos (as):


 MTS-2014;
 Hinário de Música em Dó (para pesquisas, estudos e anotações);
 Metrônomo (pode baixar no celular, se preferir);
 Caderno de Música;
 Lápis.
 Borracha

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MTS-2014: ESTUDO DA DIVISÃO MUSICAL PELA LINGUAGEM RÍTMICA E SOLFEJO


Sistemas de marcação de compassos:
M o d o I t a l i a n o : (A própria Itália utiliza o Sistema Universal/Francês, e não o Italiano).
Este Sistema de marcação de compassos é adotado no MTS para o estudo da Linguagem Rítmica. Porém,
a Linguagem Rítmica é feita livremente com os pulsos no mesmo lugar, com gesto vertical elíptico (ascendente e
descendente), e não depende de posicionar os tempos no compasso italiano. Quanto à acentuação métrica,
orientar-se pela barra de compasso que indica o tempo forte.
M o d o F r a n c ê s (Padrão Universal-1709):
Sistema universal de marcação de compassos utilizado no Solfejo e Regência, trabalhando valores (figuras e
pausas) e leitura de notas com entoação. Favorece a aplicação correta da acentuação métrica e a interpretação
musical pela delicadeza dos gestos. Este Sistema pulsa o 1º tempo verticalmente para baixo (o mais pesado), o 2º
à esquerda (leve), o 3º à direita (leve), o último para cima (o mais leve).
L i n g u a g e m R í t m i c a : É uma linguagem que usa fonemas (sílabas) para auxiliar a compreensão de ritmos
e divisões musicais. É a moderna prática de divisão musical que trabalha valores (figuras e pausas, não notas),
usando a sílaba TÁ e variantes, sem entoação, com gesto vertical elíptico em sentido horário, com pulsações no
mesmo lugar (ascendente e descendente). Não depende de posicionar os tempos no compasso italiano ou francês.
O uso da prosódia Tá e variantes é padrão no novo MTS.
O “TÁ”, com suas variantes Tá-ti, Tá-fa-Ti-fi, Tá-te-ti, Tá-fa-Te-fe-Ti-fi, é a linguagem silábica mais apropriada
para a Língua Portuguesa, conforme demonstra a Profª Maria Helena Maestre Gios da UNESP.
Nos módulos 1 e 2 comprovamos que a Linguagem Rítmica é feita sem compasso, com as pulsações no mesmo lugar
(sistema próprio e independente), sendo assim, podemos realizar todos os exercícios do MTS sem posicionar os
tempos no compasso italiano ou francês, independente do compasso ser binário, ternário ou quaternário, simples ou
composto. Quanto a acentuação métrica, orientar-se pela barra de compasso que indica o tempo forte.
Facilitar a representação na escrita, a visualização, a distribuição no espaço e o
FINALIDADE DA ELIPSE VERTICAL:
entendimento das subdivisões dos tempos, evitando acentuação nas partes fracas.
FORMA E POSIÇÃO DO GESTO (com a mão direita, até mesmo os canhotos):
Gesto arredondado (vertical elíptico) em sentido horário, à direita do eixo do corpo na altura da cintura até o
peito, com toque leve na superfície e simultâneo à pronúncia contínua da sílaba Tá, sem acentuação com a voz ou
mão a cada pulsação. O movimento começa e termina embaixo no toque da superfície (pulso completo, fechando
o ciclo do som: começo, meio e fim). No final da música o som é interrompido no início de um tempo imaginário.

POSTURA FÍSICA PARA A LINGUAGEM RÍTMICA E SOLFEJO (Posição: corpo, cabeça, braço, mão, pulso, dedos)
1. Estando sentado, manter o corpo na posição vertical. Estando em pé, apoiar o corpo ereto igualmente
sobre as duas pernas;
2. Cabeça: erguida naturalmente, mantendo o equilíbrio com o pescoço e as costas.
3. Flexionar ligeiramente o braço direito (cotovelo formando ângulo quase reto com o antebraço);
4. Polegar em linha reta com o antebraço;
5. Movimentar a mão dentro da área do tronco, nunca acima dos ombros nem abaixo da cintura;
6. Mão à direita do eixo do corpo, em forma de concha, polegar unido ao indicador (ou não), palma voltada
para baixo, dedos arredondados e unidos (não colados);
7. Pulso com leve flexibilidade na indicação do tempo;
8. Mão na altura do peito para iniciar. Manter a amplitude do gesto entre a altura da cintura e o peito (externo).

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MÓDULO 1:
MÚSICA, RITMO, ORIENTAÇÃO PARA O MOVIMENTO DA MÃO, PROPRIEDADES DO SOM
O ensino aos alunos deve seguir o conteúdo do MTS, porém aqui os exercícios são apresentados de forma reduzida,
uma rápida visão, apenas para auxiliar o trabalho do Instrutor.
Música: é a arte dos sons (revelação do belo). Som: é tudo o que ouvimos.
Sons naturais: são os emitidos pela natureza (sibilar dos ventos, marulho das águas, etc);
Sons produzidos (pelo homem): Musicais (voz ou instrumentos) e Não musicais (máquinas, veículos, etc).
Os 3 elementos mais importantes da música são: Melodia, Harmonia e Ritmo.
INICIANDO PELO RITMO:
Ritmo: é o elemento que divide o tempo combinando sons curtos, longos e silêncios.
Ritmo uniforme: é uma série de batidas (pulsos) iguais e constantes. Ex: batida do coração.
Página 7: RITMO – Noção de ritmo uniforme (pulsação) e unidade de tempo.
Neste exercício, não usar movimento elíptico nem som (prosódia, sílaba Tá), mas apenas tocar a mão numa
superfície com gesto retilíneo, rompendo o silêncio e formando unidades de tempo. Utilizar o metrônomo a 60
bpm, repetir o exercício até que todos os alunos tenham assimilado e interiorizado o ritmo/pulso. Para aferir a
pulsação do grupo, pode-se silenciar e depois ativar o som do metrônomo.

Para entrada simultânea do grupo, usar a “respiração” no tempo de 1 batida do metrônomo na velocidade da lição.
No início, com o metrônomo ligado a 60 bpm, após ouvir três batidas (1, 2, 3), o grupo percebe a velocidade,
devendo respirar na 4ª batida, e entrar ao mesmo tempo na próxima batida. O grupo deve manter a velocidade das
pulsações, seguindo o metrônomo.
Página 8: GESTUAL Batida ou pulsação vertical elíptica do tempo:

O gesto da batida (pulso) com a mão direita é de baixo para cima, iniciando e terminando embaixo (no mesmo ponto), ou
seja, o pulso termina no exato momento que inicia o próximo pulso. Este conceito de pulso/tempo completo se aplica a
toda prática musical (Linguagem Rítmica, Solfejo, Canto, Execução Instrumental, Regência), ou seja, o tempo tem que soar
inteiro, devendo ser interrompido de imediato no início do próximo tempo.
Exercício 1: Este exercício deverá ser realizado com gesto elíptico, em silêncio, sem a sílaba TÁ.
1. Fazer com a mão uma série de batidas, tendo o cuidado de produzir movimentos regulares, de modo que o
espaço entre um som e outro seja do mesmo tamanho. Aqui o som é o da batida na superfície, não o som da voz.

O traço vertical isolado representa o ritmo (batida) e o silêncio (pausa).


LINGUAGEM RÍTMICA: É o uso da sílaba Tá e variantes no estudo da divisão musical.
2. Bater o ritmo (pulso) e cantar um som prolongado (sílaba “TÁAA”). Atenção para não acentuar o “A” no
prolongamento do som (sílaba TÁ) a cada pulsação.
A batida na base da elipse deve ser instantânea e leve como o toque numa superfície quente.
O traço horizontal liga as batidas prolongando o som (sílaba TÁ) por dois ou mais pulsos (tempos).
A pronúncia da sílaba TÁ seguindo o gesto da mão é simultânea ao toque na superfície (base da elipse). O som
deverá ser constante até o término do último pulso, quando a mão tocar a superfície (tempo imaginário). Sendo
assim, o pulso estará feito na sua totalidade. A pronúncia deverá ser constante e sem acentuar a cada
batida/pulso. Fazer o exercício em grupos de 4, 6 e 8 pulsos. Isto fortalecerá a contagem de pulsos mentalmente.

Trabalhando divisão (tempo), timbre (voz) e duração do som.

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1 Elipse = 1 batida (pulso) = 1 sílaba TÁ = 1 traço vertical = 1 tempo.


Metrônomo: Utilizar desde o início em todos os exercícios para auxiliar no ritmo e andamento.
3. Bater o ritmo (pulsação) e cantar a sílaba “TÁAAA” (TÁ---) apenas onde os ritmos estiverem ligados por traços
horizontais. Atenção para não cantar “TÁ-A-A-A (sustentar o “A”, não separar). Som contínuo sem apoio nos
pulsos intermediários. No traço vertical isolado a batida é em silêncio (pausa), sem o TÁ. O som não deve invadir
a pausa.

Trabalhando divisão/timbre/duração/silêncio (pausa).


Página 9: PROPRIEDADES DO SOM
Timbre: usar a entonação da própria voz. Pode ser usado algum instrumento musical.
Exercício: Conforme a fonte geradora, o aluno deve responder se é som ou ruído: piano, trator, saxofone, motor do
carro, órgão, latido do cachorro, buzina, violino, gato miando, canto, trombone, batida de martelo.
Duração (prolongação): o traço horizontal prolonga o som por 2 ou mais pulsos, conforme o nº de traços verticais.
Exercício: Produzir som dando exemplo de pulso curto (1 elipse) e pulso longo (4 elipses).
Intensidade (volume): traço horizontal fino (som fraco); traço grosso (som forte). Utilizando um instrumento ou na
entonação (voz), mostrar ao aluno a diferença entre som fraco (p), meio-forte (mf) e forte (f) e que o som forte não
é exagerado nem estridente. O som médio (mf) é uma intensidade intermediária entre o fraco (p) e o forte (f).
Altura (entoação): Diferenciar som grave, médio e agudo, usando a entonação da voz ou instrumento musical.
Exercício: Tocar o Dó3, Dó4, Dó5. O aluno deve identificar qual nota corresponde ao Dó grave, médio e agudo.
10. Fazer a linguagem rítmica, manter a mesma velocidade, e considerar:
Traços finos – som fraco; traços grossos – som forte.

Trabalhando divisão/timbre/duração/intensidade/silêncio
Orientar o aluno que o objetivo dos exercícios 5, 7, 8, 9 e 10 é a intensidade (uma das propriedades do som).
Repetir cada exercício até dominar, para então avançar para o próximo exercício. Ao realizar os exercícios o aluno
deve fortalecer a contagem mentalmente.
MÓDULO 2:
Página 11: FIGURAS: São valores que representam os ritmos e as diferentes durações dos sons.
Neste módulo, o traço vertical (batida) é substituído por uma figura, normalmente a mínima, semínima ou colcheia. As
batidas continuam “no mesmo lugar”, sem compasso. (1 Elipse = 1 tempo = 1 batida = sílaba TÁ = 1 figura).
O aluno deverá desenhar no caderno as figuras de som e silêncio (pausas) até decorá-las, saber seus nomes e números
relativos (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64), a proporção entre elas.

Para complementar o estudo das figuras, observar a tabela dos valores comparativos na página 87 do MTS, onde
cada figura rítmica vale o dobro da seguinte e a metade da anterior.

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NB: Como explicado no MTS pág. 11, a grafia das colcheias, semicolcheias, fusas e semifusas podem ser feitas com
bandeirolas ou ligadas por barras de união. Em canto coral, como em nossos hinos, usam-se bandeirolas. Em música
instrumental, usam-se ligá-las por barras de união.
Página 11: NÚMEROS RELATIVOS:
Aplicar os exercícios abaixo para que o aluno possa ter a compreensão perfeita dos números relativos. (aplicar estes
exercícios logo após o estudo das Figuras de som e Silêncio)

Página 12: A partir daqui o aluno deverá utilizar o Hinário em Dó para realizar os exercícios.
Exercícios 6, 7, 8 e 9: Trabalhando timbre (voz), duração (som e silêncio) – variando a figura:
1º semínima, 2º mínima, 3º colcheia. (Trabalhando apenas figuras, não as notas dó, ré, mi...). Nestes exercícios,
independente da figura ser mínima, semínima ou colcheia, elas sempre estarão valendo um pulso (tempo).
Após o aluno compreender totalmente estes exercícios, fazer aplicando a intensidade (propriedade do som), primeiro
piano (p), depois forte (f) na velocidade = 84 bpm.
6. Fazer a linguagem rítmica como nos exercícios do módulo 1, considerando que:

Aplicável nos compassos simples 2/4, 3/4 e 4/4 (Ver módulo 3).

7. Fazer a linguagem rítmica considerando que: a semibreve tem duração de 2 batidas

Aplicável nos compassos simples 2/2 e 3/2 (Ver módulo 3).

8. Fazer a linguagem rítmica considerando que: a semínima tem duração de 2 batidas

Aplicável nos compassos simples 2/8, 3/8 e 4/8 (Ver módulo 3).

9. Fazer a linguagem rítmica considerando: a semínima 1 batida e as pausas correspondentes, silêncio.

Aplicável nos compassos simples 2/4, 3/4 e 4/4 (módulo 3).

10. Fazer a linguagem rítmica considerando: a semínima com duração de 1 batida.


A figura que está na linha como um som médio; acima da linha, som agudo; abaixo da linha, som grave.

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Não confundir altura com intensidade.


Utilizar a voz ou algum instrumento para mostrar a diferença entre som grave, médio e agudo.
Imaginar a 1ª figura como um som qualquer e entoar o TÁ a intervalos de 2ªs, 3ªs, 5ªs, 8ªs, etc.
Trabalhando divisão, timbre (voz), duração, intensidade, altura e silêncio:

Nos Módulos 1 e 2 são trabalhadas as 4 propriedades do som: Timbre, Duração, Intensidade e Altura, e Silêncio.
Após estudar os exercícios 6 a 10, perguntar aos alunos em que trecho das lições foi aplicada cada propriedade do
som (timbre, duração, intensidade e altura).
MÓDULO 3:
COMPASSO, BARRAS DE COMPASSO, FÓRMULA DE COMPASSO, COMPASSOS SIMPLES,
ACENTUAÇÃO MÉTRICA DOS COMPASSOS, METRÔNOMO
Tempo: É a medida que determina o ritmo e a duração das figuras de som e silêncio no compasso.
Compasso: Agrupamento de tempos, de 2 em 2, 3 em 3, 4 em 4, 5 em 5, 7 em 7. Separa os valores alternando
entre forte e fraco.
Barra de compasso: Linha divisória que representa o compasso e indica o tempo forte (apoio) e a sílaba tônica.
Barra dupla: Separa períodos ou trechos da música, e só tem função de barra de compasso quando coincide com a
mesma (compasso completo).
Barra final: Conclusão da escrita musical.
Fórmula de compasso: São 2 números sobrepostos no início do 1º compasso para indicar os compassos binários,
ternários, quaternários, etc (simples ou compostos). Há casos em que aparece outra fórmula ao longo da música.
Compasso Simples: Número superior (2, 3, 4, etc), indica a quantidade de tempos em cada compasso.
Número inferior: (2, 4, 8, etc), indica a figura que representa a Unidade de Tempo (U.T.).
Unidade de compasso: É a soma das U.T., e representa o compasso inteiro.
Métrica: É a técnica que trata da medida do compasso e do ritmo (estruturação da melodia). O ritmo e a acentuação
têm origem na poesia. Antes de existir o compasso, os acentos musicais coincidiam com os acentos das palavras.
Fórmula rítmica: é um grupo de valores com sentido musical. Mínimo rítmico binário: Tem no mínimo 2 valores.
Mínimo rítmico ternário: Tem no mínimo 3 valores.
Acentuação Métrica (dinâmica natural): É a combinação do tempo forte (apoio) com os tempos fracos do compasso.
Identifica se o compasso é binário, ternário ou quaternário.

Tempo forte: Não exagerar. Seguir o exemplo dos acentos das sílabas gramaticais das palavras.
Tempo forte = apoio = tésis = repouso. Tempo fraco = impulso = arsis. Ictus é o nome da acentuação de um ritmo.
Prosódia Musical: é a coincidência do acento tônico da palavra com o acento métrico da música. É o ajuste da
palavra à música ou da música à palavra, tendo por base o acento tônico de um lado, e, a acentuação métrica de
outro. Não falar soletrado acentuando igualmente todas as sílabas, nem cantar soletrado acentuando nota por
nota. Falar ou cantar com fluidez de modo mais orgânico.
Pausa da semibreve: Preenche um compasso inteiro, qualquer que seja a fórmula de compasso e é escrita no
centro do compasso.
Metrônomo: É um relógio que determina o andamento musical através de batidas regulares por minuto (bpm). A
batida pode representar 1 tempo ou fração de tempo. Pode ser usado como Afinador ou Sintonizador.
Ver Instruções de Utilização do Metrônomo nos Grupos de Estudos Musicais (GEM’s) e Ensaios. (Pág. 26, deste resumo)
Ler no Hinário “Instruções de Utilização do hinário - Velocidade e Interpretação dos hinos”
MÓDULO 4:
PENTAGRAMA, CLAVE, NOTAS MUSICAIS, ESCALA, LINHAS E ESPAÇOS SUPLEMENTARES,
LINHA DE OITAVA, DIAPASÃO
LEITURA DE NOTAS: (pág. 25)Nota tem nome, valor e altura.
Leitura de notas: Não ensinar leitura de notas utilizando a mão para representar linhas e espaços. Ensinar pela
nota de referência da clave de sol, seguir a sequência grau por grau ascendente e descendente que é mais
didático, facilitando a aprendizagem.

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Na página 24, o Instrutor deverá ligar o diapasão soando a nota Lá. Os alunos deverão reproduzir cantando na
mesma altura do som referência. Depois, silenciar o diapasão e cantar o Lá na mesma altura do diapasão. Após
alguns segundos, ativar o som do diapasão e aferir a altura. Depois, fazer o mesmo com as notas Sol descendo até
o Dó3. Nos exercícios da pág. 25, fazer a linguagem rítmica falando o nome das notas (sem entoar), pulsando os
tempos no mesmo lugar, sem o compasso italiano.

MÓDULO 5:
SOLFEJO, RESPIRAÇÃO
SOLFEJO: Consiste em cantar o nome das notas musicais, marcando o ritmo com a mão direita no sistema universal
francês, obedecendo seus valores e altura. Há a opção de apenas falar o nome das notas que é a Leitura Métrica.
RESPIRAÇÃO: Consiste em inspirar e expirar o ar.
Fases da respiração: Inspiração, Suspensão, Expiração. Inspirar e Expirar de forma calma, relaxada e constante, sem
tensão ou rigidez. Usar a Suspensão, segurando o ar pelo diafragma com a garganta aberta, para expansão da
capacidade respiratória. Na Expiração, usar o “O” ou “A”, mantendo o fluxo de ar.
Na respiração diafragmática, o movimento correto do diafragma aumenta sua força, diminui o trabalho respiratório e
aumenta a ventilação nos pulmões.
No Canto, a inspiração deve ser realizada pelo nariz que filtra, aquece e umidifica o ar inalado, dando melhores
condições para que o ar penetre nos pulmões.
Nos instrumentos de sopro, a respiração só pelo nariz não é suficiente, é necessário abrir de forma conveniente as
laterais da boca possibilitando uma respiração suficiente e mais rápida. A técnica respiratória varia conforme o
calibre do instrumento (diâmetro do tubo, formato e tamanho do bocal ou boquilha, etc).
Na inspiração, sinta o ar inflando 1º o abdômen, 2º a parte superior das costas, 3º o peito.
A Expiração deve ser feita pela boca, dosando o fluxo de ar constante através do diafragma. A velocidade do ar na
expiração determina o volume do som: maior velocidade (som mais forte); menor velocidade (som mais suave).
Controlar a velocidade de ar conforme o tamanho da frase.
Se a respiração for realizada pela porção superior do tórax, apenas uma parte da capacidade total pulmonar será
utilizada. Quando respiramos pelo diafragma, conseguimos aumentar significativamente a capacidade volumétrica
dos pulmões, assim como a oxigenação. Um bom controle respiratório auxilia nas retomadas de ar, além de diminuir
o esforço muscular para expelir o ar. Para os cantores, a postura e a tensão ou relaxamento de cada músculo
influenciam na boa emissão da voz, levando a um maior domínio das notas entoadas, maior firmeza e duração
(fôlego). O controle do diafragma (e demais músculos envolvidos na respiração) evita desgaste e calos nas pregas vocais.
Os exercícios de respiração são importantes para potencializar a capacidade respiratória, podendo ser realizados
independente do solfejo, canto ou execução instrumental. Para Solfejar, Cantar ou executar Instrumento musical com
som de boa qualidade é necessário ter o controle da respiração.
Atentar para a postura (corpo ereto) e cuidado da boca, músculos faciais, correta posição da mandíbula e dentes,
fazer exercícios de conscientização diafragmática, exercícios respiratórios com movimentos do tronco e membros
para conciliar a coordenação do tempo e da profundidade da respiração, encher balões, etc.
Instrumentistas de cordas e teclados deverão também interromper o som juntamente com os demais, para que haja
coincidência nas respirações. Ler no Hinário “Instruções de utilização do hinário – Respirações.
Diafragma: É um músculo de forma côncava que separa o abdômen do tórax, principal responsável pela respiração
(70% do trabalho respiratório). Controla a entrada/saída de ar dos pulmões (é como o êmbolo da seringa).
QUEM CONTINUAR COM O MODELO ITALIANO PARA SOLFEJO/REGÊNCIA, DEVE UTILIZAR O MOVIMENTO ARREDONDADO (ELIPSE).

SOLFEJO É BASE PARA A REGÊNCIA


MODO FRANCÊS:
Sistema universal de marcação de compassos que pulsa o 1º tempo verticalmente para baixo (o mais pesado), o 2º à
esquerda (leve), o 3º à direita (leve), o último para cima (o mais leve), favorecendo a aplicação da acentuação métrica
correta e a interpretação musical pela delicadeza dos gestos.
É utilizado no Solfejo e Regência, trabalhando valores (figuras e pausas) e entoação das notas.
No compasso francês, os gestos são feitos em configurações arredondadas na passagem entre os tempos.

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Ótima oportunidade para atualizar o gestual.


Movimento da mão:

Inicialmente exercitar os gestos da marcação dos compassos até fazê-los com firmeza.
Em seguida, repetir os gestos com o uso do metrônomo a 60 bpm, pois ele proporciona a regularidade das batidas.
Exercitar também em outras velocidades.

REGRAS PARA O SOLFEJO (ALGUMAS FLEXÍVEIS)


P O S T U R A A O S O L F E J A R (Posição do corpo, cabeça, braço, mão, pulso, dedos)
1. Estando sentado, manter o corpo na posição vertical. Estando em pé, apoiar o corpo ereto igualmente
sobre as duas pernas;
2. Cabeça: erguida naturalmente, mantendo o equilíbrio com o pescoço e as costas.
3. Flexionar ligeiramente o braço direito (cotovelo formando ângulo quase reto com o antebraço);
4. Polegar em linha reta com o antebraço;
5. Movimentar a mão dentro da área do tronco, nunca acima dos ombros nem abaixo da cintura;
6. Mão à direita do eixo do corpo, em forma de concha, polegar unido ao indicador (ou não), palma voltada
para baixo, dedos arredondados e unidos (não colados);
7. Pulso com leve flexibilidade na indicação do tempo;
8. Mão na altura do peito para iniciar. Manter a amplitude do gesto entre a altura da cintura e o peito (externo).

PRINCIPAIS GESTOS DO SOLFEJO


1. P R E P A R A Ç Ã O : Posição da mão na parte de um tempo ou no tempo anterior ao do Levare.
No momento de máxima atenção de todos e silêncio total, fazer imediatamente o Levare.
2. L E V A R E : Gesto da mão direita e respiração feito na parte de um tempo ou no tempo anterior ao da
entrada. É a “chamada de atenção” para entrada simultânea do grupo, e indica o andamento do solfejo.
Antes do Levare, internalizar o andamento do solfejo.
3. E N T R A D A : Início do solfejo.

O MTS define o Levare como valendo 1 tempo (U.T.), porém há algumas variantes.
O Levare indicado abaixo é para entrada no 1º tempo (em ritmo tético), mas pode variar o formato, a altura, a
posição, a duração (1 tempo, 1/2 tempo, 1/3 de tempo), conforme o ritmo inicial do solfejo.

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GESTUAL NA MARCAÇÃO DOS COMPASSOS – DESENHO DOS PADRÕES


Os padrões quaternário, ternário e binário, são desenhados à direita do eixo do corpo.
O tamanho do padrão é proporcional ao tamanho do grupo.
A altura do padrão depende do instrutor estar no mesmo plano, acima ou abaixo do grupo. Normalmente, limita-
se a altura do gesto entre a cintura e o externo (peito).

POSIÇÃO DA MÃO NO ESPAÇO PARA A MARCAÇÃO DO 1º TEMPO


Em qualquer compasso: mão na altura do externo (peito).
1. Compasso Quaternário: Mão na direção do ombro, deixando espaço ao 2º tempo que é lateral para dentro
para o eixo do corpo;
2. Compasso Ternário: Mão na direção do bolso (peito) mais próxima do eixo, pois o 2º tempo é lateral para fora
do eixo do corpo;
3. Compasso Binário: Mão na direção do bolso (peito) mais próxima do eixo, pois embaixo no apoio do 1º tempo
há a curva em forma de “cachimbo” lateral para fora do eixo do corpo.

POSIÇÃO DOS TEMPOS NA MARCAÇÃO (Desenho dos padrões)


Na marcação dos compassos, os tempos têm acentos (ictus) claros e posições definidas no espaço conforme suas
medidas de movimento.
Em todos os compassos (binário, ternário, quaternário), o 1º tempo é vertical para baixo (tempo Forte) e o último
tempo (fraco) é lateral para dentro em direção à linha do 1º tempo e para cima.
1. Compasso Quaternário: O 2º tempo (fraco) é lateral para dentro (eixo do corpo), o 3º tempo (meio-forte) é
lateral para fora, o 4º tempo (fraco) é lateral para a linha do 1º tempo e para cima.
2. Compasso Ternário: O 2º tempo (fraco) é lateral para fora do eixo do corpo, o 3º tempo (fraco) é lateral para a linha
do 1º tempo e para cima.
3. Compasso Binário: Embaixo no ictus (apoio) do 1º tempo há a curva em forma de “cachimbo” para fora do
eixo do corpo subindo até a altura do plano intermediário, o 2º tempo (fraco) é lateral para a linha do 1º
tempo e para cima.
Há um declive no apoio (ictus) de cada tempo onde o gesto é arredondado e reflexivo na direção do plano mais
alto, curvando-se no sentido oposto ao do próximo tempo, seguindo a sequência dos tempos, sempre num ligado
contínuo.
MARCAÇÃO EM TRÊS PLANOS HORIZONTAIS (NÍVEIS)
1. Em qualquer compasso: O 1º tempo (plano inferior) é arredondado e reflexivo no apoio subindo ao plano
intermediário;
2. Compasso quaternário: O 2º tempo (plano intermediário) é arredondado e pouco reflexivo no apoio,
curvando-se para o 3º tempo que é no mesmo plano; O 3º tempo é arredondado e reflexivo no apoio subindo ao
plano superior;
3. Compasso ternário: O 2º tempo (plano intermediário) é arredondado e reflexivo no apoio subindo ao plano
superior;
4. Compasso binário: O 2º tempo (plano intermediário), marcado na linha do 1º tempo, é arredondado e
reflexivo no apoio subindo ao plano superior.

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SEGUE RELAÇÃO DE HINOS CITADOS NO MTS PARA ESTUDO COM AS VARIANTES DO LEVARE:
Conforme o ritmo inicial, o Levare pode ser de 1 tempo, 1/2 tempo ou 1/3 de tempo, na velocidade da lição ou
hino, feito sempre no tempo anterior ou fração anterior.
Para iniciar o solfejo, seguir a sequência: Preparação – Levare – Entrada:
Preparação: É posicionar a mão na fração anterior ou na parte fraca do tempo anterior ao do Levare.
a) Levare de 1 tempo (feito no tempo anterior) – Para entrada de hinos em ritmo tético (tempo forte), ou em
ritmo acéfalo no MTS (pausa inicial de 1 tempo), ou em anacruse (tempo fraco, com notas iniciais formando 1
tempo), em compassos simples.
Hinos em ritmo tético (compassos simples): 1, 3, 19, 28, 31, 64, 75, 114, 131, 144, 207, 245, 254, 261, 368,
388, 419, 424, 440, 455, 458, 460, 463, 468, 470, 472.
Hinos em anacruse com notas iniciais formando 1 tempo (compassos simples): 2, 12, 39, 110, 134, 157, 179,
181, 182, 211, 303, 348, 359, 408, 431, 432, 433, 436, 446, 452, 462, 464, 465, 469, 478.
MTS: Ritmo Acéfalo (compassos simples): Lições 3 e 4 (pág. 30), lição 8 (pág. 42), lição 2 (pág. 48). Fazer o
Levare de 1 tempo na pausa inicial.
b) Levare de 1/2 tempo (feito no apoio do tempo): Para entrada de hinos em ritmo acéfalo (pausa inicial de 1/2
tempo), ou em anacruse fracionada (nota inicial de 1/2 tempo), nos compassos simples, principalmente em
andamento lento.
Hinos em ritmo acéfalo (compassos simples): 208 e 377. Levare de 1/2 tempo na pausa inicial subentendida.
Hinos em anacruse fracionada com nota inicial de 1/2 tempo (compassos simples): 88, 273, 378, 434, 441, 467, 471.
MTS: Ritmo Acéfalo (compassos simples): Lição 4 (pág. 66). Fazer o Levare de 1/2 tempo na pausa inicial.
c) Levare de 1/3 de tempo (feito no movimento anterior): Para qualquer entrada de hinos em compasso composto,
seja em ritmo tético (tempo forte), ou em anacruse iniciando no 1º, 2º ou 3º movimento do tempo composto,
principalmente em andamento lento.
Hinos em ritmo tético (compassos compostos): 23, 33, 124, 196, 282, 322, 346, 415.
Hinos em anacruse iniciando no 1º movimento do tempo composto (tempo completo): 293, 362, 459.
Hinos em anacruse fracionada iniciando no 3º movimento do tempo composto: 24, 41, 42, 118, 197, 205,
257, 342, 453, 457. Obs: Apenas o hino 27 inicia no 2º movimento do tempo composto.

LINGUAGEM RÍTMICA EM ANACRUSE FRACIONADA (SEM LEVARE)


A entrada é na parte fraca (no te ou ti), não na base da elipse (Tá).
1) Compassos Simples:
a) Anacruse fracionada com figura inicial de 1/2 tempo - 2ª parte da elipse. (parte fraca do 1º, 2º ou 3º
tempo). A mão parte do “Tá” para a entrada no “ti”.
Hinos 25, 29, 66, 67, 70, 88, 148, 161, 172, 190, 227, 232, 236, 255, 273, 274, 275, 283, 289, 318, 324, 337,
349, 353, 356, 357, 375, 378, 391, 398, 407, 410, 434, 441, 467, 471, 475, 476.
b) Ritmo acéfalo com figura inicial de 1/2 tempo - 2ª parte da elipse. (parte fraca do 1º tempo). A mão parte
do “Tá” para a entrada no “ti”. Hinos 208, 377.
2) Compassos Compostos:
a) Anacruse fracionada iniciando no 2º movimento do tempo (2ª parte da elipse). A mão parte do “Tá” para a
entrada no “te”. (5º movimento do compasso). Hino 27.
b) Anacruse fracionada iniciando no 3º movimentos do tempo (3ª parte da elipse). A mão parte do “te” para a
entrada no “ti”.
Hinos 7, 16, 21, 24, 35, 36, 41, 42, 47, 60, 81, 83, 107, 112, 117, 118, 138, 141, 142, 154, 166, 191, 192, 197,
199, 202, 205, 206, 216, 231, 240, 246, 257, 280, 294, 297, 306, 313, 315, 325, 326, 341, 342, 351, 372, 421,
422, 438, 448, 453, 457.

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MARCAÇÃO PULSANDO A UNIDADE DE TEMPO OU A SUBDIVISÃO (PARTES DE TEMPO):


1. Compassos simples: Hinos em andamento igual a 40 bpm ou mais, marcar a U.T. (1 pulsação por tempo); Hinos
em andamento abaixo de 40 tempos, marcar a subdivisão (2 pulsações por tempo).
No H5, marcar uma pulsação por tempo em todos os hinos, com exceção do hino 419 que é pela subdivisão,
com 2 pulsações por tempo (2/2 subdividido = 4 movimentos: 1e2e, ou o 4/4: 1,2,3,4).
2. Compassos compostos: Hinos em andamento lento igual a 120 bpm ou menos (40 tempos/min ou menos),
pulsar a Unidade de Movimento (3 pulsações por tempo); Hinos em andamento acima de 120 bpm (mais de 40
tempos/min), pulsar a Unidade de Tempo (1 pulsação por tempo).
Relação de hinos em compassos compostos com velocidade máxima igual ou menor que 120 bpm, que
podem ser solfejados/regidos pela subdivisão: 7, 16, 23, 24, 35, 36, 45, 81, 83, 86, 91, 118, 124, 125, 141, 142,
196, 197, 199, 256, 288, 306, 315, 326, 342, 346, 351, 372, 415, 417, 421, 422, 430, 453.

GESTO DA MÃO NO FECHO/CORTE DE FERMATA, INDICANDO INTERRUPÇÃO DO SOM


Depois de marcar o tempo da figura, o gesto da mão no fecho de fermata é com movimento circular, anti-horário,
terminando para fora do eixo do corpo. O sentido anti-horário sinaliza a interrupção do som.
Fermata é um momento especial de ênfase na música. Como preparação para a fermata, dar maior relevo no gesto
no movimento ou tempo anterior.
No fecho de fermata ou fecho final, o corte de um tempo que deve soar inteiro é feito no início do outro tempo. O
corte tem que ser preciso, não deve faltar nem sobrar som. Exige a atenção de todos.
Não se faz corte de suspensão (pausa coroada), basta um leve movimento vertical da mão pelo tempo
necessário.
Nos estudos do MTS, em compassos simples, temos exemplos de fermata suspensiva “sem vírgula de
respiração após a fermata”: Lição 4, página 35 (uma fermata), lição 2, página 48 (uma fermata), lição 12,
página 61 (3 fermatas). São exemplos de fermatas continuativas que devem ser sustentadas pelo tempo
necessário, e, após o movimento circular abaixo, continuar sem respiração.
Há outra maneira de sustentar a fermata movimentando lentamente a mão no sentido vertical pelo tempo
necessário, para depois prosseguir, sem respiração.
No Solfejo, fazer o fecho da fermata marcando os tempos com laço apenas com a mão direita, e na Regência
da Orquestra, com as duas mãos.
1. Fermata suspensiva (duração curta) – aparece durante o período ou trecho musical. A cauda do corte de
fermata suspensiva já é o Levare para a próxima entrada.
2 Fermata conclusiva (duração longa) – aparece no final de um período (estrofe ou coro). Após o corte da
fermata conclusiva no final da estrofe (meio do hino) vem o Levare para a próxima entrada.

A LINGUAGEM RÍTMICA NÃO CONSIDERA FERMATAS

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Compassos simples subdivididos (H5): são usados no 1º tempo das entradas em anacruse fracionada ou ritmo
acéfalo (hinos 208 e 377) e no hino 419 inteiro (binário: 1e2e) o mais lento, que opcionalmente pode ser regido
em 4/4 (69 a 88) pela U.T. (liso).
Compassos compostos subdivididos (H5): são usados em andamentos lentos igual a 120 bpm ou menos (40
tempos compostos por minuto ou menos). 34 Hinos em compassos compostos com velocidade máxima igual ou
menor que 120 bpm, que podem ser solfejados/regidos pela subdivisão: 7, 16, 23, 24, 35, 36, 45(9/4), 81, 83, 86,
91, 118, 124, 125, 141, 142, 196, 197, 199, 256, 288, 306, 315, 326, 342(9/4, 6/4), 346, 351, 372, 415((9/8, 6/8),
417, 421, 422, 430, 453.

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A PARTIR DA PÁGINA 30, REALIZAR OS EXERCÍCIOS DE SOLFEJO DE DUAS MANEIRAS:


1º Linguagem Rítmica: Fale a sílaba “Tá” em sincronia com o gesto vertical elíptico, pulsando os tempos no mesmo
lugar, considerando os acentos métricos e as respirações. Contar as pausas pronunciando (1,2...) ou não (silêncio).
Para facilitar o estudo, vamos fazer a Linguagem Rítmica sem o compasso italiano.
Não temos necessidade de trabalhar com dois sistemas de marcação.
Idem para a pulsação dos tempos, subdividindo em partes iguais e pronunciando as sílabas em sincronia com o gesto
da mão:
Na Subdivisão Binária (Tá-ti, pág. 39);
Bi-subdivisão Binária (Táfa-Tifi, pág 49);
Subdivisão Ternária (Tá-te-ti, pág. 63);
Bi-subdivisão Ternária (Táfa-Tefe-Tifi, pág. 63).
Obs: Temos Tri-subdivisão ternária nos hinos 7, 24, 86, 197 e 306 em compasso composto 6/4:
U.T. (mínima pontuada), Subdivisão (semínima), Bi-subdivisão (colcheia), Tri-subdivisão (semicolcheia).
ENTRADA: Usar a “respiração” como “chamada de atenção” na entrada de lição ou hino. Conforme o caso, a
“respiração” pode ser de 1 tempo, 1/2 tempo ou 1/3 de tempo, na velocidade da lição ou hino.
2º Solfejo: Cante o nome das notas em sincronia com o gesto arredondado da mão (ligado contínuo), pulsando e
posicionando os tempos no compasso francês. Considere os acentos métricos e as respirações.
O correto é cantar e não falar o nome das notas.
Faça o “Levare e a respiração” como “chamada de atenção” na entrada de lição ou hino. Conforme o caso, o “Levare”
pode ser de 1 tempo, 1/2 tempo ou 1/3 de tempo, na velocidade da lição ou hino.
ESTUDOS PELA LINGUAGEM RÍTMICA E SOLFEJO (pág. 30)
L I N G U A G E M R Í T M I C A : Fale a sílaba TÁ pulsando os tempos no mesmo lugar, sem compasso.
S O L F E J O : Marcar o compasso francês entoando as notas.
O Solfejo a duas vozes nas págs. 36, 44, 45, só tem sentido completo entoando as notas.
Usar o metrônomo a 60 bpm (pág. 30), e em outras velocidades conforme indicação a partir da pág. 35.
MÓDULO 6:
INTERVALOS, MELODIA, HARMONIA, SINAIS DE ALTERAÇÃO, ESCALA CROMÁTICA, FERMATA
APÓS ESTUDAR ESTE MÓDULO – O ALUNO PODE INICIAR O ESTUDO DO MÉTODO DO INSTRUMENTO.
INTERVALO: Distância entre dois sons. Quanto ao nº de graus o intervalo pode ser de 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª, 9ª,
etc. O intervalo é composto quando ultrapassa a 8ª.
Quanto ao nº de semitons o intervalo pode ser Maior, menor Justo, Aumentado ou diminuto. Semitom é o menor
intervalo na música ocidental (1/2 tom). Tom é o intervalo formado por 2 semitons, um diatônico (notas de nomes
e sons diferentes), outro cromático (notas de nomes iguais e sons diferentes). Uníssono são dois sons de mesma
altura (nomes de notas iguais ou diferentes). Enarmônico é o intervalo uníssono com nomes de notas diferentes.
Melódico é o intervalo em que as notas são ouvidas sucessivamente. Harmônico é o intervalo em que as notas são
ouvidas simultaneamente. Na música oriental os microtons (quartos de tom, etc) são intervalos menores que o
semitom.
MELODIA: Combinação de sons sucessivos (forma horizontal).
HARMONIA: Combinação de sons simultâneos (forma vertical). As 4 vozes de nossos hinos são melodias, o Soprano
é a melodia principal. Contralto, Tenor e Baixo são vozes que compõem a harmonia.
ACORDE: Combinação de 3 ou mais sons simultâneos.
ARPEJO: Execução sucessiva das notas de um acorde.
SINAIS DE ALTERAÇÃO (OU ACIDENTES): Modificam a altura das notas. Sustenido eleva ½ tom. Bemol abaixa ½ tom.
Dobrado sustenido eleva 1 tom. Dobrado bemol abaixa 1 tom. Bequadro anula o efeito de qualquer alteração, a
nota volta ao natural.
ESCALA CROMÁTICA: Formada por 12 semitons, sendo 5 cromáticos e 7 diatônicos. Divide a 8ª em 12 semitons
iguais (sistema temperado) e não constitui tonalidade.
FERMATA(COROA): Prolonga o som ou silêncio por tempo indeterminado, além do seu próprio valor. Suspensão é a
coroa sobre a pausa. Cesura é a coroa sobre a barra de compasso, indicando pequena interrupção entre dois sons.
Diferenciar o tempo do corte da fermata suspensiva (duração curta) e conclusiva (duração longa).
A fermata tem preparação (dar maior relevo no gesto no movimento ou tempo anterior), sustentação (marcar os
tempos ou movimentos do prolongamento) e corte (no final da sustentação, cortar com movimento circular anti-
horário (para fora - em laço). Na fermata suspensiva a cauda do corte é o Levare (respiração) para seguir. Na
suspensão e cesura não há momento de corte, basta um leve movimento ascendente da mão pelo tempo necessário.
A FERMATA NÃO É CONSIDERADA NA LINGUAGEM RÍTMICA.

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MÓDULO 7:
SUBDIVISÃO DOS TEMPOS (BINÁRIA E TERNÁRIA), PONTO DE AUMENTO,
LIGADURA, SÍNCOPA, CONTRATEMPO, ENDECAGRAMA
SUBDIVISÃO BINÁRIA: Divide o tempo em duas partes iguais. A 1ª parte é forte, a 2ª é fraca. Dela derivam todos os
compassos simples. Fazer os exercícios, págs. 39 a 41.
Os acentos métricos das subdivisões dos tempos são iguais à acentuação métrica do compasso, predominando o
acento tônico do compasso (no 1º tempo). Demais acentos são secundários. Os acentos secundários se destacam
em andamento lento.
SUBDIVISÃO TERNÁRIA: Divide o tempo em três partes iguais. A 1ª parte é forte, a 2ª e a 3ª são fracas. Dela derivam
todos os compassos compostos. Fazer todos os exercícios a partir da pág. 63.
PONTO DE AUMENTO: Aumenta a metade do valor da figura ou pausa. Pode-se usar até 3 pontos, cada qual
valendo a metade do anterior. No hinário, temos somente o hino 228 com duplo ponto.
LIGADURA: Linha curva que une os sons. De Valor liga notas de mesma altura. De Portamento liga 2 notas de
alturas diferentes. De Fraseado liga diversas notas identificando semifrases e frases (não é grafada no hinário).
LIGADURA DE PORTAMENTO NÃO É CONSIDERADA NA LINGUAGEM RÍTMICA
SÍNCOPA: Som articulado em tempo fraco ou parte fraca do tempo e prolongado até o tempo forte ou parte forte
do tempo. Desloca os acentos naturais, antecipando para o início do som. A nota sincopada perde o acento forte
do prolongamento causando uma tensão pela ausência do acento esperado. Síncopa Regular (figuras de mesma
duração).
Síncopa Irregular (figuras de durações diferentes). Fazer os exercícios da Pág. 42.
CONTRATEMPO: Notas em tempo fraco ou parte fraca do tempo, e pausas no tempo forte ou parte forte do tempo.
Desloca os acentos naturais para os tempos fracos.
Contratempo regular (figura e pausa têm a mesma duração).
Contratempo irregular (figura e pausa com duração diferente). Fazer os exercícios da Pág. 42.
ENDECAGRAMA: Orienta o estudo da clave de fá da forma correta, tendo o Dó central como nota referencial, sem a
ideia de transposição, terça acima, linha acima, espaço acima. Partindo do Dó central, estudar por grau conjunto
descendente. Fazer os exercícios das págs. 43 a 45.
MÓDULO 8:
FRASES (MOTIVO, SEMIFRASE), RITMOS INICIAIS (TÉTICO, ANACRÚSTICO, ACÉFALO),
TERMINAÇÃO DAS FRASES, BI-SUBDIVISÃO DOS TEMPOS
FRASE: É a ideia musical completa formada pela junção de pequenos grupos de notas.
FRASEAR: É tornar evidente, pelas acentuações, o início e o final de cada frase.
FRASEADO: É a forma de dispor as frases (semifrases, motivos) no discurso musical.
MOTIVO: É um grupo rítmico de tamanho variável dentro das frases que permite reconhecer a melodia da música.
É o ponto de partida da frase musical.
SEMIFRASE: É o agrupamento de 2 ou 3 motivos.
FRASEOLOGIA: É o estudo das frases englobando respirações, acentuações métricas, motivos, semifrases, ritmos
iniciais e terminação das frases.
TERMINAÇÃO DAS FRASES OU SEMIFRASES: É determinada pelo acento tônico que pode coincidir ou não com a
última nota. Masculina: acento tônico na última nota (tempo forte). Feminina: acento tônico antes da última
nota. Na terminação das frases considerar a acentuação métrica e a diminuição gradual do som no solfejo e
execução instrumental. Ex: hino 2. (Pág. 48).
RITMOS INICIAIS: A classificação como tético, anacrústico ou acéfalo, depende do acento tônico coincidir ou não
com o tempo forte do compasso na frase musical.
Tético: Inicia no tempo forte. Compasso completo. Ex: hinos 1, 3, 26, 28, 31, 32. (Pág. 47).
Anacrústico: A parte sonora é meio compasso ou menos no binário ou quaternário, e 2 tempos ou menos no
compasso ternário, sendo suprimidas as pausas. Compasso incompleto.
Fazer Levare de 1 tempo nos hinos 2, 6, 9, 10. Fazer Levare de 1/2 tempo nos hinos 25, 29, 66, 67, 70.
Acéfalo: A parte sonora é maior que a metade do compasso binário ou quaternário, e maior que 2 tempos no
compasso ternário. Compasso completo iniciando por pausa. Fazer o Levare de 1/2 tempo nos hinos 208 e 377 na
pausa inicial subentendida.
Fazer Levare de 1/3 de tempo em qualquer entrada de hino em compasso composto.
BI-SUBDIVISÃO BINÁRIA DOS TEMPOS:
BI-SUBDIVISÃO: É a divisão da subdivisão. Fazer os exercícios das págs. 50, 51, 60 e 61.

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MÓDULO 9:
ESCALAS DIATÔNICAS MAIORES E MENORES, ARMADURA DE CLAVE, ACIDENTES, TONALIDADE, CÍRCULO DAS 5ªS
ESCALAS DIATÔNICAS MAIORES: Seguindo a mesma estrutura da escala modelo de Dó Maior, são reproduzidas por
5ªs ascendentes, escalas maiores com até 7 sustenidos, e, por 5ªs descendentes, escalas maiores com até 7
bemóis.
ESCALAS DIATÔNICAS MENORES (OU RELATIVAS MENORES): Têm as mesmas notas e mesma Armadura de Clave das
escalas diatônicas maiores. A tônica da escala relativa menor é o 6º grau da escala maior (ou uma 3ª menor
abaixo). Complemento de Escalas Menores - Ver Apêndice - pág. 85.
ORDEM DOS ACIDENTES: Segue o Círculo das Quintas por 5ªs ascendentes (sustenidos) e 5ªs descendentes
(bemóis).
ACIDENTES: Modificam a altura das notas.
Acidentes fixos: São escritos junto à clave e formam a Armadura de Clave, informando quais notas serão
sustenizadas ou bemolizadas, em qualquer oitava, em toda a música.
Acidentes ocorrentes: Alteram notas de mesma altura, dentro do mesmo compasso.
Acidentes de precaução: Evitam erros na leitura.
TONALIDADE: É identificada a partir da Armadura de Clave: Um semitom (um grau) acima do último sustenido,
uma 5ª acima do último bemol (corresponde ao penúltimo bemol). Todos os hinos estão escritos em tonalidades
maiores (alguns com modulação para o modo menor – trechos).
SEQUÊNCIA DAS TONALIDADES: Mostra que o nosso Sistema Tonal é constituído por 30 tons, sendo 15 maiores e 15
menores. Considerando que temos apenas 12 sons, o total de tonalidades é 24, sendo 12 maiores e 12 menores.
As demais são tonalidades enarmônicas (Dó# = Réb; Fá# = Solb; Dób = Si).
CÍRCULO DAS QUINTAS: Representa a relação entre os sons das escalas. A reprodução das escalas por 5ªs justas
ascendentes (com até 7 sustenidos) e 5ªs justas descendentes (com até 7 bemóis) forma o círculo das 5ªs, e
estabelece a ordem dos sustenidos e bemóis. (pág. 58)

MÓDULO 10:
SUBDIVISÃO, BI E TRI-SUBDIVISÃO TERNÁRIA DOS TEMPOS, QUIÁLTERAS, TERCINAS, COMPASSO COMPOSTO
SUBDIVISÃO TERNÁRIA: Divisão do tempo em três partes iguais. A 1ª parte é forte, a 2ª e a 3ª são fracas. Dela
derivam todos os compassos compostos. Fazer todos os exercícios a partir da pág. 63.
BI-SUBDIVISÃO TERNÁRIA: Divisão da subdivisão. Fazer exercícios, págs. 68, 69, 73.
TRI-SUBDIVISÃO TERNÁRIA NOS HINOS: A tri-subdivisão em compassos 6/4 é representada pela semicolcheia do
grupo rítmico colcheia pontuada + semicolcheia. Fazer os exercícios das págs. 77 (hino 197), 80 (hino 24) e no
hinário (hinos 7 e 86).
QUIÁLTERAS: No hinário só temos tercinas (3 notas no lugar de 2 do mesmo tipo) que são quiálteras aumentativas.
Nos compassos simples a tercina tem a contagem da subdivisão ternária (Tá-te-ti), não obedecendo normalmente
à subdivisão binária. Ignorar o termo Hemíolas que é mais profundo do que parece e não temos exemplos no
hinário. Usar o termo quiáltera aumentativa e diminutiva. Fazer exercícios sobre quiálteras a partir da pág. 64.
COMPASSO COMPOSTO: É aquele cuja unidade de tempo (figura pontuada) tem uma subdivisão ternária e cada
subdivisão é chamada movimento. Eliminando-se as indicações de tercinas dos compassos simples, obtêm-se os
compassos compostos. Na tercina (compasso simples) e na subdivisão do tempo composto a contagem (prosódia,
pronúncia) é a mesma: Tá-te-ti.
FÓRMULA DE COMPASSO: São 2 nºs sobrepostos indicados no início do 1º compasso.
Nº superior (6, 9, 12) indica a quantidade de movimentos (terços de tempo) do compasso. Nº inferior (2, 4, 8)
indica a figura de movimento (terço de tempo). Para saber se o compasso é binário, ternário ou quaternário,
divide-se o nº superior por 3 e multiplica-se a figura (nº inferior) por 3.
Nos compassos compostos U.T. e U.C. são figuras pontuadas. Os compassos ternários compostos não têm U.C. e
sim Unidade de Som (U.S.) representada por 2 figuras pontuadas com ligadura.

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MÓDULO 11:
ANDAMENTO, DINÂMICA, ARTICULAÇÃO
ANDAMENTO: Velocidade que regula a duração dos sons. Determina precisamente o valor das figuras. É a indicação de
velocidade que se imprime à execução de um trecho musical. O andamento é indicado sempre acima do pentagrama,
no início da obra. Pode ser indicado por um termo italiano (andante, moderato, alegro, etc) ou por indicação
metronômica. Pode ser: lento, moderado e rápido.
Agógica: Variação momentânea e parcial do andamento de uma obra musical, alterando a expressão. Nos hinos temos
apenas o poco rall. Poco rall significa pouco rallentando, redução gradativa do andamento, a partir da letra “p”.
Ler no hinário5: “Instruções de utilização do Hinário – Velocidade e Interpretação dos hinos”.
DINÂMICA: Variação de intensidade dos sons (fraco ao forte). Dinâmica aplicada aos nossos hinos: pp, p, mf, f.
ARTICULAÇÃO: É o estudo das várias maneiras de pronunciar as notas musicais (Legato, Staccato, Portato ou Non
Legato, Tenuto, Martelato). A articulação pertence à técnica do instrumento.
LEGATO: Execução ligada (unida). Passagem de um som a outro sem interrupção. É aplicado também nas ligaduras
de portamento (ou expressão).
PORTATO OU NON LEGATO: Notas soltas, não ligadas.
TENUTO: Nota sustentada em seu valor e intensidade. Não usar nos hinos, pode produzir o “efeito barriga”.
STACCATO: Notas destacadas (staccato simples). A nota fica com a 1/2 do seu valor, a outra 1/2 é pausa.
MARTELATO: Acento muito forte. A nota fica com 1/4 do seu valor, o restante é pausa. Não usado nos hinos.
No hinário, usamos apenas Legato e Non Legato. Exemplo:
Execução menos ligada (Non Legato): notas soltas, com ênfase, para Hinos de Louvor (Solene, Majestoso, Júbilo):
Cantar firme, com vigor.
Execução mais ligada (Legato): notas bem unidas, para Hinos de Súplica (Veneração, Submissão, Humildade).
Cantar com mais suavidade.
POCO RALL, DINÂMICA ARTIFICIAL E ARTICULAÇÕES NÃO SÃO CONSIDERADOS NA LINGUAGEM RÍTMICA

MÓDULO 12:
EXPRESSÃO, COMPASSOS ALTERNADOS
EXPRESSÃO: Conjunto de características da música, variando com a interpretação. Engloba variações de andamento,
intensidade, forma de tocar ou cantar as notas (acentuação, articulação e fraseado). A música interpretada com
expressão transmite as emoções desejadas pelo compositor e o intérprete.
A expressão dos hinos é conforme a inspiração da poesia.
COMPASSOS ALTERNADOS: São 2 ou mais compassos de fórmulas diferentes, tocados alternadamente. No hinário,
os hinos em compassos alternados vêm com as fórmulas escritas em cada compasso alterado.
Significado, Interpretação, Articulação e Dinâmica das Expressões:
EXPRESSÃO SIGNIFICADO INTERPRETAÇÃO ARTICULAÇÃO DINÂMICA
Solene Pomposo, magnífico Com virtuosidade Menos ligado entre mf e f
Majestoso Suntuoso, grandioso, imponente Com grandiosidade Menos ligado entre mf e f
Júbilo Grande alegria ou contentamento Execução alegre Menos ligado entre p e f
Veneração Venerar, com respeito e devoção Suavidade Mais ligado entre p e f
Submissão Submeter-se, obediência voluntária Equilíbrio sonoro Mais ligado entre pp e mf.
Humildade Reconhecendo as próprias fraquezas Som delicado Mais ligado entre pp e mf.
Ler no hinário “Instruções de utilização do Hinário - Velocidade e Interpretação
A arte de se tocar em bom estilo com expressão musical própria deve ser uma constante e eterna busca de todo
musicista.
Para se obter um bom desempenho expressivo, com resultados mais agradáveis do que apenas tocar notas, é
necessário conhecer bem e praticar a gramática musical e seus diferentes estilos e formas de expressão. Sem esse
conhecimento o músico não terá a consciência da sua deficiência de expressão e se sentirá incapaz de se expressar
como os outros.
Dicas que darão ao iniciante uma boa base do que deve observar e praticar:

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1. Numa leitura à 1ª vista, prestar atenção onde estão as tensões e repousos da música. Buscar entender pela
retórica quando o sentido é de afirmação, exclamação, interrogação, reticências, vírgulas e conclusão, para
enfatizar uma ideia.
2. Cada vez que muda a ênfase, a sentença tem um significado diferente, como quando se toca um nota com
acento errado, a música tem interpretação diferente da esperada.
3. Tocar com expressão significa tocar algumas notas mais fortes, com mais ênfase, e outras mais fracas, com as
sutilezas de entonação de uma conversa.
4. Colocar acentos no lugar certo depende da habilidade de experimentar todas as possibilidades até alcançar
uma maturidade lógica de expressão.
5. Criar o hábito de tocar com expressão, procurando sentir cada nota, perceber o que não saiu bom e praticar
muito até conseguir tocar com clareza de expressão lógica (saber o que está fazendo).
Com frequência se toca muito forte, quando se tem várias opções de frasear (crescendo/diminuendo,
dim/cresc, cresc/cresc, dim/dim, cresc, dim). Experimentar todas as possibilidades escolhendo o que mais
combina com o trecho, a mais óbvia. Observar a acentuação correta.
Para interpretar fielmente uma obra musical é necessário compreender as intenções e sentimentos do compositor.
A capacidade de transmitir sentimentos e expressões depende do preparo técnico, da sensibilidade e da cultura
musical do intérprete, e isto varia de um para outro.
LINGUAGEM RÍTMICA – AUXÍLIO DIDÁTICO
Linguagem Rítmica: Prática de divisão musical que trabalha valores (figuras e pausas), sem leitura de notas.
A Elipse facilita a visualização e distribuição da subdivisão dos tempos no espaço.
1 Elipse = 1 tempo inteiro (divisão) = 1 batida (pulsação) = 1 sílaba TÁ = 1 traço vertical ou figura.
O tempo inicia embaixo, percorre todo o contorno da elipse, e termina embaixo no toque da superfície.
FORMA DO GESTO (com a mão direita, até mesmo os canhotos):
O gesto é vertical elíptico, leve, instantâneo, sentido horário indicando continuidade sonora, sem acentuação
com a voz ou mão a cada pulsação, na altura da cintura até o externo (peito).
O gesto elíptico é realmente necessário onde há subdivisão.
Tempo Simples – Subdivisão Binária. Exemplo para compassos 4/4, 3/4 e 2/4.

Tempo Composto – Subdivisão Ternária. Exemplo para compassos 6/8, 9/8 e 12/8.

Tri-subdivisão ternária no hinário: Nos hinos 7, 24, 86, 197 e 306, em compasso 6/4, temos exemplos de tri-
subdivisão representada pela semicolcheia do grupo rítmico colcheia pontuada + semicolcheia.

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Resumo das combinações de grupos rítmicos encontrados no MTS e Hinário, mostrando:


1) Divisão (1 tempo simples ou composto);
2) Subdivisão (1/2 tempo simples, 1/3 de tempo composto);
3) Bi-subdivisão (1/4 de tempo simples, 1/6 de tempo composto);
4) Tri-subdivisão (1/12 de tempo composto).
1. Compassos Simples 4/4, 3/4 e 2/4: (Subdivisão e Bi-subdivisão Binária)
U.T. (semínima), Subdivisão (colcheia), Bi-subdivisão (semicolcheia).

2. Compassos Simples 3/2 e 2/2. (Subdivisão e Bi-subdivisão Binária)


U.T. (mínima), Subdivisão (semínima), Bi-subdivisão (colcheia).

3. Compassos Simples 3/8: (Subdivisão e Bi-subdivisão Binária)


U.T. (colcheia), Subdivisão (semicolcheia), Bi-subdivisão (fusa). Não temos hinos em compasso
3/8, apenas uma lição do MTS (página 61).

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4. Compassos Compostos 6/8, 9/8 e 12/8: (Subdivisão, Bi-subdivisão e Tri-subdivisão Ternária)


U.T. (semínima pontuada), Subdivisão (colcheia), Bi-subdivisão (semicolcheia), Tri-subdivisão (fusa).

5. Compassos Compostos 6/4 e 9/4: (Subdivisão e Bi-subdivisão Ternária)


U.T. (mínima pontuada), Subdivisão (semínima), Bi-subdivisão (colcheia).

6. Tri-subdivisão ternária nos hinos 7, 24, 86, 197 e 306, em compasso composto 6/4:
U.T. (mínima pontuada), Subdivisão (semínima), Bi-subdivisão (colcheia), Tri-subdivisão (semicolcheia).
Hinos: 7, 24, 306 (Coro) 86 (Coro) 197

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Grupos Rítmicos Simples aplicados nos estudos do MTS e Hinos, tendo a semínima como
Unidade de Tempo (U.T.) – Págs. 40 e 50 – MTS:
Aplicação direta em Compassos Simples 2/4, 3/4 e 4/4 e indireta em 2/2 e 3/2 (trocar cada figura pela
anterior. Ex: semínima por mínima) e indireta em 3/8 (trocar cada figura pela seguinte. Ex: semínima por
colcheia).

Grupos 1 e 2: Tratam da Unidade de Tempo (Divisão).


Grupos 3, 4 e 5: Tratam da Subdivisão Binária da Unidade de Tempo.
Grupos 6, 7, 8, 9 e 10: Tratam da Bi-Subdivisão Binária da Unidade de Tempo.

Grupos Rítmicos Compostos aplicados nos estudos do MTS e Hinos, tendo a semínima
pontuada como Unidade de Tempo (U.T.) – Pág. 68 – MTS:
Aplicação direta em compassos compostos 6/8, 9/8 e 12/8 e indireta em 6/4 e 9/4 (trocar cada figura pela
anterior. Ex: semínima por mínima).

Grupo 1: Trata da Unidade de Tempo (Divisão).


Grupos 2, 4 e 5: Tratam da Subdivisão Ternária da Unidade de Tempo.
Grupos 3, 6, 9 e 10: Tratam da Bi-Subdivisão Ternária da Unidade de Tempo.
Grupos 7 e 8: Tratam da Tri-Subdivisão Ternária da Unidade de Tempo.

Segue abaixo tratamento de todos os Grupos Rítmicos Simples e Compostos,


sua aplicação nos hinos, com instruções sobre prosódia, acentuação, início e
término do tempo, hinos do Grupo Especial Simples e Composto, etc.

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NOVO CONCEITO RÍTMICO


CLASSIFICAÇÃO DOS GRUPOS RÍTMICOS
OS HINOS FORAM CLASSIFICADOS NOS GRUPOS RÍTMICOS, CONSIDERANDO-SE SOMENTE A VOZ DO SOPRANO.

Compassos Simples Grupos rítmicos 1 e 2 (Ver elipses, pág. 40 - MTS)


Trata-se da Unidade de Tempo (Divisão). Observar que o acento é somente na cabeça da figura, quando se trata
de figuras maiores que a unidade de tempo. O tempo começa e termina embaixo.

Compassos Simples Grupos rítmicos 3 e 5 (Ver elipses, pág. 40 - MTS)


Trata-se da Subdivisão Binária da Unidade de Tempo.
A parte forte do tempo pronuncia-se Tá e a parte fraca do tempo pronuncia-se ti.
Obs: Cuidado para não pronunciar Thi, pois ficaria assim um acento forte na parte fraca do tempo.

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Compassos Simples Grupos rítmicos 7 e 9 (Ver elipses, pág. 50 - MTS)


Trata-se da Bi-Subdivisão Binária da Unidade de Tempo.

Compassos Simples Junção dos Grupos rítmicos 5 e 9 (Ver elipses, págs. 40 e 50 - MTS)

Compassos Simples Grupos Especiais Simples


Hinos do Grupo Especial são aqueles que possuem mais de dois grupos rítmicos diferentes e/ou com maior grau
de dificuldade.
Hinos do Grupo Especial Simples:
9, 11, 32, 40, 43, 59, 67, 70, 72, 79, 87, 90, 100, 110, 113, 114, 126, 148, 155, 157, 159, 161, 171, 181, 211,
225, 227, 228, 233, 255, 267bx, 273, 275, 285, 298, 300, 303, 304, 320, 334, 337, 355, 338, 356, 359, *398.

Compassos Simples Grupos rítmicos 4, 6 e 8 (Ver elipses, págs. 40 e 50 - MTS)

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Compassos Compostos Grupos rítmicos 1, 2 e Tercinas (Ver elipses 1 e 2, pág. 68 - MTS)


O Grupo 1 trata da Unidade de Tempo (Divisão).
O Grupo 2 trata da Subdivisão Ternária da Unidade de Tempo.
(Ver tercinas, nas págs. 63, 64 e 65 – MTS).

Na Linguagem Rítmica, a Ligadura de Portamento perde o sentido.

Compassos Compostos Grupos rítmicos 3, 4 e 5 (Ver elipses 3, 4 e 5, pág. 68 - MTS)


O Grupo Rítmico 3 trata da Bi-subdivisão Ternária da Unidade de Tempo. É a divisão da subdivisão.

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Compassos Compostos Grupos rítmicos 6, 7, 8, 9 e 10 (Ver elipses 6, 7, 8, 9 e 10, pág. 68 - MTS)

Compassos Compostos Grupos Especiais Compostos


Hinos do Grupo Especial são aqueles que possuem mais de dois grupos rítmicos diferentes e/ou com maior grau
de dificuldade.
Hinos do Grupo Especial Composto: 21, 24, 41, 86, 141, 142, 197, 315, 381, 422.

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Instruções de Utilização do Metrônomo nos Grupos de Estudos Musicais (GEMs) e Ensaios


Figuras mostradas no visor do metrônomo:
 A semínima (figura padrão representando a batida da própria semínima ou de qualquer outra
figura simples ou pontuada).
 2 colcheias (representando a subdivisão binária do tempo simples ou da batida).
 3 colcheias (tercina, representando a subdivsão ternária do tempo composto ou da batida).
a) Para indicar apenas a velocidade das batidas: Com o Beat (= batida) no “zero”, posição neutra,
cada batida representa qualquer figura simples ou pontuada, qualquer tempo ou subdivisão do
tempo simples ou composto. O Beat no zero permite maior agilidade no ajuste de velocidade ao
passar de um hino para outro no decorrer do ensaio ou estudo.
Compasso simples: No H5, a velocidade dos hinos está indicada normalmente pela figura da U.T.
O metrônomo pulsa 1 batida por tempo. (No visor do metrônomo aparece 1 semínima que
representa a batida de qualquer figura simples ou pontuada).
Exceção: No hino 419, em compasso 2/2, por ser o mais lento, a velocidade está indicada em
semínima (figura da subdivisão), ficando as batidas mais próximas , facilitando a compreensão do
ritmo e a contagem, e não pela mínima (figura da U.T.), neste caso o metrônomo pulsa a subdivisão
com 2 batidas por tempo (duplicação de 2/2 para 4/4, recurso teórico, ver Samuel Archanjo).
Compasso composto: No H5, a velocidade dos hinos está indicada normalmente pela figura de
movimento (subdivisão, terço de tempo, 1 batida para cada movimento).
Apenas em 13 hinos (42, 63, 65, 97, 105, 107, 162, 177, 205, 215, 219, 272 e 316), a velocidade
está indicada pela figura da Unidade de Tempo (semínima pontuada em 6/8, 9/8 ou 12/8). Neste
caso, o metrônomo pode pulsar de duas formas:
1. Pela figura da Unidade de Tempo, sendo 1 batida por tempo (a semínima do visor representa
a semínima pontuada ), ficando as batidas mais espaçadas.
2. Pela figura de movimento, sendo 3 batidas por tempo (colocar no visor uma tercina de colcheias
representando a subdivisão), ficando as batidas mais próximas, facilitando a compreensão do
ritmo e a contagem.
Pulsar o metrônomo pela figura da subdivisão nos hinos em andamento lento (40 bpm ou menos
igual a 120 movimentos ou menos no tempo composto) ou em anacruse iniciando numa fração do
tempo simples ou composto: Com 2 batidas por tempo simples (no visor aparecem 2 colcheias);
Com 3 batidas por tempo composto (no visor aparece uma tercina de colcheias).
b) Para indicar velocidade das batidas + Acento Métrico dos compassos: Com o Beat na posição
2, 3 ou 4, indica respectivamente a velocidade com o Acento Métrico (AM) dos compassos
binario, ternário ou quaternário simples ou composto.
Na posição 6 e 9, indica os terços de tempo dos compassos binário (6) e ternário (9) compostos.
Para o 12 (quaternário composto), usar o Beat no 3 que indica os terços do tempo composto.
c) Como Afinador: Reproduz sons da Escala Cromática de Lá1 a Lá5 (A2 a A6).
Nomenclatura: A2 = Lá1, A3 = Lá2, A4 = Lá3. Para aferir a altura das notas.
Cifras: A = Lá; B = Si; C = Dó; D = Ré; E = Mi; F = Fá; G = Sol.
d) Como Sintonizador: Identifica a frequência dos sons pelo índice acústico (ex: G#3, A3) variando
até + ou – 50 centésimos de Hertz. Permite afinar instrumentos ou vozes com precisão
indicando, por meio de luzes, se o som está afinado, baixo ou alto.
 luz verde (som afinado, na frequência normal);
 luz vermelha à esquerda (som desafinado, baixo, abaixo da frequência normal);
 luz vermelha à direita (som desafinado, alto, acima da frequência normal).
Nota: Pilha fraca afeta a precisão do aparelho.

Valter Lemos – Setor Pinheiros – Curitiba/Pr – julho/2015 – Fones: (41) 3524-4947 e 9692-5047 – email: valtercombustivel@hotmail.com
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HINÁRIO Nº 5 – EXPRESSÃO, DINÂMICA E ARTICULAÇÃO – BASE NA INSPIRAÇÃO DA POESIA


LOUVOR: Solene (mf e f), Majestoso (mf e f) e Júbilo (p e f). Execução menos ligada.
SÚPLICA: Veneração (p e f), Submissão (pp e mf), Humildade (pp e mf). Execução mais ligada.
1 Veneração - entre p e f - mais legato 51 Solene - entre mf e f - menos legato
2 Majestoso - entre mf e f - menos legato 52 Solene - entre mf e f - menos legato
3 Solene - entre mf e f - menos legato 53 Solene - entre mf e f - menos legato
4 Veneração - entre p e f - mais legato 54 Júbilo - entre p e f - menos legato
5 Júbilo - entre p e f - menos legato 55 Solene - entre mf e f - menos legato
6 Solene - entre mf e f - menos legato 56 Solene - entre mf e f - menos legato
7 Júbilo - entre p e f - menos legato 57 Solene - entre mf e f - menos legato
8 Júbilo - entre p e f - menos legato 58 Solene - entre mf e f - menos legato
9 Júbilo - entre p e f - menos legato 59 Submissão - entre pp e mf - mais legato
10 Solene - entre mf e f - menos legato 60 Solene - entre mf e f - menos legato
11 Solene - entre mf e f - menos legato 61 Submissão - entre pp e mf - mais legato
12 Majestoso - entre mf e f - menos legato 62 Veneração - entre p e f - mais legato
13 Solene - entre mf e f - menos legato 63 Solene - entre mf e f - menos legato
14 Veneração - entre p e f - mais legato 64 Solene - entre mf e f - menos legato
15 Submissão - entre pp e mf - mais legato 65 Veneração - entre p e f - mais legato
16 Veneração - entre p e f - mais legato 66 Solene - entre mf e f - menos legato
17 Veneração - entre p e f - mais legato 67 Solene - entre mf e f - menos legato
18 Solene - entre mf e f - menos legato 68 Solene - entre mf e f - menos legato
19 Solene - entre mf e f - menos legato 69 Solene - entre mf e f - menos legato
20 Veneração - entre p e f - mais legato 70 Solene - entre mf e f - menos legato
21 Júbilo - entre p e f - menos legato 71 Submissão - entre pp e mf - mais legato
22 Majestoso - entre mf e f - menos legato 72 Majestoso - entre mf e f - menos legato
23 Veneração - entre p e f - mais legato 73 Majestoso - entre mf e f - menos legato
24 Majestoso - entre mf e f - menos legato 74 Solene - entre mf e f - menos legato
25 Júbilo - entre p e f - menos legato 75 Solene - entre mf e f - menos legato
26 Solene - entre mf e f - menos legato 76 Solene - entre mf e f - menos legato
27 Veneração - entre p e f - mais legato 77 Júbilo - entre p e f - menos legato
28 Solene - entre mf e f - menos legato 78 Majestoso - entre mf e f - menos legato
29 Majestoso - entre mf e f - menos legato 79 Majestoso - entre mf e f - menos legato
30 Veneração - entre p e f - mais legato 80 Solene - entre mf e f - menos legato
31 Majestoso - entre mf e f - menos legato 81 Solene - entre mf e f - menos legato
32 Veneração - entre p e f - mais legato 82 Solene - entre mf e f - menos legato
33 Veneração - entre p e f - mais legato 83 Solene - entre mf e f - menos legato
34 Humildade - entre pp e mf - mais legato 84 Majestoso - entre mf e f - menos legato
35 Solene - entre mf e f - menos legato 85 Solene - entre mf e f - menos legato
36 Veneração - entre p e f - mais legato 86 Majestoso - entre mf e f - menos legato
37 Submissão - entre pp e mf - mais legato 87 Solene - entre mf e f - menos legato
38 Veneração - entre p e f - mais legato 88 Submissão - entre pp e mf - mais legato
39 Humildade - entre pp e mf - mais legato 89 Solene - entre mf e f - menos legato
40 Majestoso - entre mf e f - menos legato 90 Solene - entre mf e f - menos legato
41 Solene - entre mf e f - menos legato 91 Solene - entre mf e f - menos legato
42 Solene - entre mf e f - menos legato 92 Majestoso - entre mf e f - menos legato
43 Majestoso - entre mf e f - menos legato 93 Solene - entre mf e f - menos legato
44 Majestoso - entre mf e f - menos legato 94 Solene - entre mf e f - menos legato
45 Veneração - entre p e f - mais legato 95 Majestoso - entre mf e f - menos legato
46 Majestoso - entre mf e f - menos legato 96 Solene - entre mf e f - menos legato
47 Humildade - entre pp e mf - mais legato 97 Solene - entre mf e f - menos legato
48 Solene - entre mf e f - menos legato 98 Solene - entre mf e f - menos legato
49 Veneração - entre p e f - mais legato 99 Solene - entre mf e f - menos legato
50 Júbilo - entre p e f - menos legato 100 Júbilo - entre p e f - menos legato

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101 Júbilo - entre p e f - menos legato 151 Solene - entre mf e f - menos legato
102 Solene - entre mf e f - menos legato 152 Júbilo - entre p e f - menos legato
103 Majestoso - entre mf e f - menos legato 153 Solene - entre mf e f - menos legato
104 Solene - entre mf e f - menos legato 154 Solene - entre mf e f - menos legato
105 Solene - entre mf e f - menos legato 155 Solene - entre mf e f - menos legato
106 Humildade - entre pp e mf - mais legato 156 Solene - entre mf e f - menos legato
107 Solene - entre mf e f - menos legato 157 Solene - entre mf e f - menos legato
108 Majestoso - entre mf e f - menos legato 158 Solene - entre mf e f - menos legato
109 Humildade - entre pp e mf - mais legato 159 Majestoso - entre mf e f - menos legato
110 Solene - entre mf e f - menos legato 160 Solene - entre mf e f - menos legato
111 Majestoso - entre mf e f - menos legato 161 Solene - entre mf e f - menos legato
112 Solene - entre mf e f - menos legato 162 Júbilo - entre p e f - menos legato
113 Solene - entre mf e f - menos legato 163 Solene - entre mf e f - menos legato
114 Solene - entre mf e f - menos legato 164 Júbilo - entre p e f - menos legato
115 Júbilo - entre p e f - menos legato 165 Solene - entre mf e f - menos legato
116 Solene - entre mf e f - menos legato 166 Majestoso - entre mf e f - menos legato
117 Júbilo - entre p e f - menos legato 167 Solene - entre mf e f - menos legato
118 Júbilo - entre p e f - menos legato 168 Solene - entre mf e f - menos legato
119 Solene - entre mf e f - menos legato 169 Veneração - entre p e f - mais legato
120 Solene - entre mf e f - menos legato 170 Solene - entre mf e f - menos legato
121 Solene - entre mf e f - menos legato 171 Júbilo - entre p e f - menos legato
122 Júbilo - entre p e f - menos legato 172 Júbilo - entre p e f - menos legato
123 Veneração - entre p e f - mais legato 173 Solene - entre mf e f - menos legato
124 Solene - entre mf e f - menos legato 174 Solene - entre mf e f - menos legato
125 Solene - entre mf e f - menos legato 175 Solene - entre mf e f - menos legato
126 Solene - entre mf e f - menos legato 176 Veneração - entre p e f - mais legato
127 Veneração - entre p e f - mais legato 177 Submissão - entre pp e mf - mais legato
128 Veneração - entre p e f - mais legato 178 Solene - entre mf e f - menos legato
129 Solene - entre mf e f - menos legato 179 Júbilo - entre p e f - menos legato
130 Submissão - entre pp e mf - mais legato 180 Solene - entre mf e f - menos legato
131 Solene - entre mf e f - menos legato 181 Solene - entre mf e f - menos legato
132 Submissão - entre pp e mf - mais legato 182 Solene - entre mf e f - menos legato
133 Solene - entre mf e f - menos legato 183 Solene - entre mf e f - menos legato
134 Júbilo - entre p e f - menos legato 184 Solene - entre mf e f - menos legato
135 Majestoso - entre mf e f - menos legato 185 Majestoso - entre mf e f - menos legato
136 Júbilo - entre p e f - menos legato 186 Majestoso - entre mf e f - menos legato
137 Humildade - entre pp e mf - mais legato 187 Solene - entre mf e f - menos legato
138 Júbilo - entre p e f - menos legato 188 Solene - entre mf e f - menos legato
139 Veneração - entre p e f - mais legato 189 Solene - entre mf e f - menos legato
140 Júbilo - entre p e f - menos legato 190 Majestoso - entre mf e f - menos legato
141 Solene - entre mf e f - menos legato 191 Veneração - entre p e f - mais legato
142 Humildade - entre pp e mf - mais legato 192 Solene - entre mf e f - menos legato
143 Júbilo - entre p e f - menos legato 193 Solene - entre mf e f - menos legato
144 Solene - entre mf e f - menos legato 194 Solene - entre mf e f - menos legato
145 Humildade - entre pp e mf - mais legato 195 Solene - entre mf e f - menos legato
146 Solene - entre mf e f - menos legato 196 Solene - entre mf e f - menos legato
147 Júbilo - entre p e f - menos legato 197 Solene - entre mf e f - menos legato
148 Solene - entre mf e f - menos legato 198 Solene - entre mf e f - menos legato
149 Júbilo - entre p e f - menos legato 199 Majestoso - entre mf e f - menos legato
150 Majestoso - entre mf e f - menos legato 200 Solene - entre mf e f - menos legato

Valter Lemos – Setor Pinheiros – Curitiba/Pr – julho/2015 – Fones: (41) 3524-4947 e 9692-5047 – email: valtercombustivel@hotmail.com
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201 Solene - entre mf e f - menos legato 251 Solene - entre mf e f - menos legato
202 Júbilo - entre p e f - menos legato 252 Veneração - entre p e f - mais legato
203 Júbilo - entre p e f - menos legato 253 Júbilo - entre p e f - menos legato
204 Solene - entre mf e f - menos legato 254 Majestoso - entre mf e f - menos legato
205 Júbilo - entre p e f - menos legato 255 Majestoso - entre mf e f - menos legato
206 Solene - entre mf e f - menos legato 256 Solene - entre mf e f - menos legato
207 Solene - entre mf e f - menos legato 257 Majestoso - entre mf e f - menos legato
208 Solene - entre mf e f - menos legato 258 Júbilo - entre p e f - menos legato
209 Majestoso - entre mf e f - menos legato 259 Solene - entre mf e f - menos legato
210 Solene - entre mf e f - menos legato 260 Humildade - entre pp e mf - mais legato
211 Solene - entre mf e f - menos legato 261 Veneração - entre p e f - mais legato
212 Solene - entre mf e f - menos legato 262 Solene - entre mf e f - menos legato
213 Majestoso - entre mf e f - menos legato 263 Solene - entre mf e f - menos legato
214 Majestoso - entre mf e f - menos legato 264 Solene - entre mf e f - menos legato
215 Júbilo - entre p e f - menos legato 265 Veneração - entre p e f - mais legato
216 Solene - entre mf e f - menos legato 266 Solene - entre mf e f - menos legato
217 Júbilo - entre p e f - menos legato 267 Majestoso - entre mf e f - menos legato
218 Júbilo - entre p e f - menos legato 268 Veneração - entre p e f - mais legato
219 Júbilo - entre p e f - menos legato 269 Solene - entre mf e f - menos legato
220 Solene - entre mf e f - menos legato 270 Júbilo - entre p e f - menos legato
221 Solene - entre mf e f - menos legato 271 Veneração - entre p e f - mais legato
222 Solene - entre mf e f - menos legato 272 Solene - entre mf e f - menos legato
223 Solene - entre mf e f - menos legato 273 Júbilo - entre p e f - menos legato
224 Solene - entre mf e f - menos legato 274 Veneração - entre p e f - mais legato
225 Solene - entre mf e f - menos legato 275 Solene - entre mf e f - menos legato
226 Solene - entre mf e f - menos legato 276 Veneração - entre p e f - mais legato
227 Solene - entre mf e f - menos legato 277 Júbilo - entre p e f - menos legato
228 Solene - entre mf e f - menos legato 278 Solene - entre mf e f - menos legato
229 Júbilo - entre p e f - menos legato 279 Solene - entre mf e f - menos legato
230 Júbilo - entre p e f - menos legato 280 Solene - entre mf e f - menos legato
231 Solene - entre mf e f - menos legato 281 Júbilo - entre p e f - menos legato
232 Solene - entre mf e f - menos legato 282 Submissão - entre pp e mf - mais legato
233 Solene - entre mf e f - menos legato 283 Solene - entre mf e f - menos legato
234 Submissão - entre pp e mf - mais legato 284 Solene - entre mf e f - menos legato
235 Solene - entre mf e f - menos legato 285 Solene - entre mf e f - menos legato
236 Solene - entre mf e f - menos legato 286 Júbilo - entre p e f - menos legato
237 Solene - entre mf e f - menos legato 287 Solene - entre mf e f - menos legato
238 Humildade - entre pp e mf - mais legato 288 Solene - entre mf e f - menos legato
239 Solene - entre mf e f - menos legato 289 Solene - entre mf e f - menos legato
240 Júbilo - entre p e f - menos legato 290 Solene - entre mf e f - menos legato
241 Solene - entre mf e f - menos legato 291 Solene - entre mf e f - menos legato
242 Majestoso - entre mf e f - menos legato 292 Solene - entre mf e f - menos legato
243 Majestoso - entre mf e f - menos legato 293 Submissão - entre pp e mf - mais legato
244 Solene - entre mf e f - menos legato 294 Júbilo - entre p e f - menos legato
245 Júbilo - entre p e f - menos legato 295 Solene - entre mf e f - menos legato
246 Solene - entre mf e f - menos legato 296 Veneração - entre p e f - mais legato
247 Solene - entre mf e f - menos legato 297 Humildade - entre pp e mf - mais legato
248 Júbilo - entre p e f - menos legato 298 Júbilo - entre p e f - menos legato
249 Solene - entre mf e f - menos legato 299 Solene - entre mf e f - menos legato
250 Solene - entre mf e f - menos legato 300 Solene - entre mf e f - menos legato

Valter Lemos – Setor Pinheiros – Curitiba/Pr – julho/2015 – Fones: (41) 3524-4947 e 9692-5047 – email: valtercombustivel@hotmail.com
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301 Solene - entre mf e f - menos legato 351 Humildade - entre pp e mf - mais legato
302 Júbilo - entre p e f - menos legato 352 Solene - entre mf e f - menos legato
303 Solene - entre mf e f - menos legato 353 Solene - entre mf e f - menos legato
304 Solene - entre mf e f - menos legato 354 Solene - entre mf e f - menos legato
305 Solene - entre mf e f - menos legato 355 Veneração - entre p e f - mais legato
306 Júbilo - entre p e f - menos legato 356 Solene - entre mf e f - menos legato
307 Solene - entre mf e f - menos legato 357 Solene - entre mf e f - menos legato
308 Solene - entre mf e f - menos legato 358 Solene - entre mf e f - menos legato
309 Solene - entre mf e f - menos legato 359 Solene - entre mf e f - menos legato
310 Solene - entre mf e f - menos legato 360 Solene - entre mf e f - menos legato
311 Majestoso - entre mf e f - menos legato 361 Solene - entre mf e f - menos legato
312 Júbilo - entre p e f - menos legato 362 Júbilo - entre p e f - menos legato
313 Júbilo - entre p e f - menos legato 363 Humildade - entre pp e mf - mais legato
314 Solene - entre mf e f - menos legato 364 Solene - entre mf e f - menos legato
315 Solene - entre mf e f - menos legato 365 Humildade - entre pp e mf - mais legato
316 Solene - entre mf e f - menos legato 366 Solene - entre mf e f - menos legato
317 Solene - entre mf e f - menos legato 367 Majestoso - entre mf e f - menos legato
318 Solene - entre mf e f - menos legato 368 Solene - entre mf e f - menos legato
319 Júbilo - entre p e f - menos legato 369 Solene - entre mf e f - menos legato
320 Majestoso - entre mf e f - menos legato 370 Solene - entre mf e f - menos legato
321 Solene - entre mf e f - menos legato 371 Submissão - entre pp e mf - mais legato
322 Solene - entre mf e f - menos legato 372 Solene - entre mf e f - menos legato
323 Solene - entre mf e f - menos legato 373 Solene - entre mf e f - menos legato
324 Solene - entre mf e f - menos legato 374 Veneração - entre p e f - mais legato
325 Solene - entre mf e f - menos legato 375 Solene - entre mf e f - menos legato
326 Solene - entre mf e f - menos legato 376 Solene - entre mf e f - menos legato
327 Solene - entre mf e f - menos legato 377 Solene - entre mf e f - menos legato
328 Majestoso - entre mf e f - menos legato 378 Majestoso - entre mf e f - menos legato
329 Solene - entre mf e f - menos legato 379 Júbilo - entre p e f - menos legato
330 Júbilo - entre p e f - menos legato 380 Solene - entre mf e f - menos legato
331 Solene - entre mf e f - menos legato 381 Solene - entre mf e f - menos legato
332 Solene - entre mf e f - menos legato 382 Solene - entre mf e f - menos legato
333 Solene - entre mf e f - menos legato 383 Solene - entre mf e f - menos legato
334 Solene - entre mf e f - menos legato 384 Solene - entre mf e f - menos legato
335 Júbilo - entre p e f - menos legato 385 Solene - entre mf e f - menos legato
336 Solene - entre mf e f - menos legato 386 Solene - entre mf e f - menos legato
337 Solene - entre mf e f - menos legato 387 Solene - entre mf e f - menos legato
338 Solene - entre mf e f - menos legato 388 Solene - entre mf e f - menos legato
339 Solene - entre mf e f - menos legato 389 Solene - entre mf e f - menos legato
340 Solene - entre mf e f - menos legato 390 Majestoso - entre mf e f - menos legato
341 Solene - entre mf e f - menos legato 391 Solene - entre mf e f - menos legato
342 Solene - entre mf e f - menos legato 392 Solene - entre mf e f - menos legato
343 Júbilo - entre p e f - menos legato 393 Solene - entre mf e f - menos legato
344 Solene - entre mf e f - menos legato 394 Júbilo - entre p e f - menos legato
345 Júbilo - entre p e f - menos legato 395 Majestoso - entre mf e f - menos legato
346 Júbilo - entre p e f - menos legato 396 Solene - entre mf e f - menos legato
347 Majestoso - entre mf e f - menos legato 397 Solene - entre mf e f - menos legato
348 Solene - entre mf e f - menos legato 398 Solene - entre mf e f - menos legato
349 Solene - entre mf e f - menos legato 399 Solene - entre mf e f - menos legato
350 Solene - entre mf e f - menos legato 400 Solene - entre mf e f - menos legato

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401 Solene - entre mf e f - menos legato 451 Solene - entre mf e f - menos legato
402 Humildade - entre pp e mf - mais legato 452 Veneração - entre p e f - mais legato
403 Solene - entre mf e f - menos legato 453 Solene - entre mf e f - menos legato
404 Solene - entre mf e f - menos legato 454 Solene - entre mf e f - menos legato
405 Solene - entre mf e f - menos legato 455 Júbilo - entre p e f - menos legato
406 Solene - entre mf e f - menos legato 456 Júbilo - entre p e f - menos legato
407 Solene - entre mf e f - menos legato 457 Júbilo - entre p e f - menos legato
408 Solene - entre mf e f - menos legato 458 Júbilo - entre p e f - menos legato
409 Júbilo - entre p e f - menos legato 459 Júbilo - entre p e f - menos legato
410 Solene - entre mf e f - menos legato 460 Júbilo - entre p e f - menos legato
411 Solene - entre mf e f - menos legato 461 Solene - entre mf e f - menos legato
412 Veneração - entre p e f - mais legato 462 Majestoso - entre mf e f - menos legato
413 Veneração - entre p e f - mais legato 463 Majestoso - entre mf e f - menos legato
414 Veneração - entre p e f - mais legato 464 Solene - entre mf e f - menos legato
415 Solene - entre mf e f - menos legato 465 Solene - entre mf e f - menos legato
416 Solene - entre mf e f - menos legato 466 Solene - entre mf e f - menos legato
417 Veneração - entre p e f - mais legato 467 Júbilo - entre p e f - menos legato
418 Solene - entre mf e f - menos legato 468 Solene - entre mf e f - menos legato
419 Veneração - entre p e f - mais legato 469 Veneração - entre p e f - mais legato
420 Solene - entre mf e f - menos legato 470 Solene - entre mf e f - menos legato
421 Júbilo - entre p e f - menos legato 471 Solene - entre mf e f - menos legato
422 Solene - entre mf e f - menos legato 472 Júbilo - entre p e f - menos legato
423 Júbilo - entre p e f - menos legato 473 Majestoso - entre mf e f - menos legato
424 Majestoso - entre mf e f - menos legato 474 Júbilo - entre p e f - menos legato
425 Solene - entre mf e f - menos legato 475 Submissão - entre pp e mf - mais legato
426 Solene - entre mf e f - menos legato 476 Solene - entre mf e f - menos legato
427 Solene - entre mf e f - menos legato 477 Majestoso - entre mf e f - menos legato
428 Solene - entre mf e f - menos legato 478 Solene - entre mf e f - menos legato
429 Solene - entre mf e f - menos legato 479 Solene - entre mf e f - menos legato
430 Solene - entre mf e f - menos legato 480 Majestoso - entre mf e f - menos legato
431 Solene - entre mf e f - menos legato
432 Solene - entre mf e f - menos legato
433 Solene - entre mf e f - menos legato
434 Júbilo - entre p e f - menos legato
435 Veneração - entre p e f - mais legato
436 Júbilo - entre p e f - menos legato
437 Majestoso - entre mf e f - menos legato
438 Solene - entre mf e f - menos legato
439 Solene - entre mf e f - menos legato
440 Solene - entre mf e f - menos legato
441 Solene - entre mf e f - menos legato
442 Solene - entre mf e f - menos legato
443 Majestoso - entre mf e f - menos legato
444 Júbilo - entre p e f - menos legato
445 Solene - entre mf e f - menos legato
446 Júbilo - entre p e f - menos legato
447 Solene - entre mf e f - menos legato
448 Majestoso - entre mf e f - menos legato
449 Solene - entre mf e f - menos legato
450 Solene - entre mf e f - menos legato

COROS:

1 Júbilo - entre p e f - menos legato 4 Júbilo - entre p e f - menos legato


2 Majestoso - entre mf e f - menos legato 5 Majestoso - entre mf e f - menos legato
3 Solene - entre mf e f - menos legato 6 Júbilo - entre p e f - menos legato

Valter Lemos – Setor Pinheiros – Curitiba/Pr – julho/2015 – Fones: (41) 3524-4947 e 9692-5047 – email: valtercombustivel@hotmail.com
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SOLFEJO E REGÊNCIA DE FERMATAS EM NOTAS


Fermata (coroa): É o sinal que se coloca acima ou abaixo das notas, pausas ou barras de compasso e serve para
prolongar o som ou silêncio por tempo indeterminado, além do seu próprio valor.
Fermata: É a Coroa colocada sobre a nota, indica prolongação do som.
Suspensão: É a Coroa colocada sobre a pausa, indica prolongação do silêncio.
Cesura: É a Coroa colocada sobre a barra de compasso, indica uma pequena interrupção entre dois sons.
Fermata Suspensiva: Aparece durante o período ou trecho musical – Tem duração curta.
Fermata Conclusiva: Aparece no final de um período – Tem duração longa.
No rallentando: As notas alargadas se tornam fermatas virtuais.

O gesto da mão para representar a fermata deve ter movimento circular anti-horário (laço).

A Fermata é uma parada da pulsação rítmica no fluxo da música, suspende a contagem regular dos tempos, e sua
duração depende do contexto musical.
Na fermata, o músico precisa saber de 2 coisas: quando a fermata termina e quando a música continua.
A fermata é um momento de ênfase na música, pois prolonga um som, um acorde, uma pausa, provoca um
silêncio entre tempos e compassos, e tem sido motivo de controvérsias entre muitos regentes, numa infinidade
de casos onde ela é aplicada.
A duração da fermata é mensurada (medida) ou livre conforme a época e o estilo:
No Período Clássico: A fermata sobre nota era mensurada (medida), significando um desdobramento
(metrificação), aumentando até o dobro do valor métrico, conforme o caso.
No Período Romântico: A duração da fermata era livre e variável (arbitrária), sem qualquer sujeição
metronômica.
Considerando o conceito do Período Clássico, aconselhamos aqui a obediência à relação metronômica entre o
valor e seu prolongamento pelo efeito da fermata, para se estabelecer uma conduta comum entre os regentes.
Em muitos casos, deve-se considerar que o prolongamento pela duplicação do valor da nota com fermata se
torna muito exagerado, sendo impraticável por ultrapassar o limite da resistência respiratória de instrumentistas
de sopro.
Realização da fermata considerando o contexto musical:
1. Na Fermata Suspensiva, o Levare (respiração) significa ao mesmo tempo o corte leve e a continuidade da
condução. A cauda do corte é o próprio Levare (respiração) para seguir.
Quando não há intervalo entre a fermata e a continuidade da música, o sinal para terminar a fermata e o
Levare se combinam num único movimento.
2. Na Fermata Conclusiva, haverá um corte circular (laço) completo do som no sentido anti-horário, uma
cesura/respiração longa, e um Levare antes de prosseguir no tempo.
Obs: Na fermata a mão não deve ficar parada. O movimento vagaroso da mão ao longo da linha horizontal ou
vertical indica a sustentação do som.
Em nossos hinos, a realização da fermata obedece ao fraseado, pois a poesia tem prioridade sobre a música.
Há 3 momentos para a realização da fermata em nota:
1. Preparação: É o gesto com maior relevo/ênfase no tempo ou movimento anterior. A preparação é mais
apropriada para regência, não sendo necessária no solfejo.
2. Sustentação: É o tempo de duração ou prolongamento além do próprio valor, o cerne da questão. A duração
depende do contexto musical.
3. Corte: É a interrupção brusca do som com movimento circular anti-horário (laço).
A duração da fermata varia conforme:
1. O valor métrico que ela sustenta. (A espécie de compasso, o tempo do compasso, a posição sincopada,
sujeição metronômica ). Em valor curto, ela é mais longa; Em valor longo, ela é mais curta.
2. O comprimento da frase (longa ou curta); Em frase longa, ela é mais curta.
3. O andamento (lento ou rápido); Em andamento lento, ela é mais curta.
4. Ela seja suspensiva (duração curta) ou conclusiva (duração longa);
5. O caráter expressivo da música.
Obs: Em nossos hinos, quando há vozes em movimento, a duração da fermata deve considerar o valor da nota da
voz em movimento, e não o valor da nota do soprano. (A fermata só inicia quando todas as vozes tiverem
repousado e convergido para ela).

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CORTE OU FECHO DA FERMATA:


1. Corte/fecho da fermata é o ato de interrompê-la, após cessar o tempo necessário de duração que lhe é
atribuído, com gesto brusco em direção ao tempo seguinte ou parte deste.
É o gesto que sinaliza a interrupção do som, finalizado por um movimento circular da mão, e pela junção (ou
não) do polegar com o indicador.
Seguir a sequência: Tempo da figura, duração da fermata, e corte com movimento circular anti-horário, terminando
para fora do eixo do corpo. O sentido anti-horário sinaliza a interrupção do som.
2. Conceito de tempo completo: Em toda prática musical, o tempo ou movimento deve soar inteiro, e o corte deve
ser feito bruscamente no início do próximo tempo ou movimento. Comparando com a medida linear, vemos que
não há separação entre os metros, e que o centímetro “100” (cem) de um metro coincide com o centímetro “0”
(zero) do próximo metro, assim também um tempo termina no exato momento que inicia o próximo tempo. O corte
tem que ser preciso, não deve faltar nem sobrar som.
3. Na Fermata Suspensiva a cauda do corte é o Levare (respiração), ou seja, corte e Levare (respiração) se
combinam num único movimento para a próxima entrada.
4. Na Fermata Conclusiva há um corte completo do som, uma respiração longa e um novo Levare para seguir no
tempo.
5. Corte (fecho) da fermata em laço de modo mais orgânico: (Cortar no início do próximo tempo ou
movimento, conforme conceito do pulso/tempo completo).
a) Marcar (fazer a contagem) normalmente até o tempo em que estiver a fermata, como se ela não existisse,
daí ela toma sua duração (fazer outra contagem). Marcar o trecho sem a fermata para captar a linha
principal do pensamento musical, e então adicioná-la.
Reforçando a explicação:
1ª opção: Fazer a contagem do valor da nota com fermata (na divisão ou subdivisão) incluindo os tempos
da duração e corte. Exemplo: A nota da fermata vale 2 tempos com acréscimo de mais 1 tempo: contar 1e-
2e-3e e fechar no 4 (laço de 1 tempo no 3e 4).
2ª opção: Marcar o tempo normal da nota com fermata (na divisão ou subdivisão) e depois fazer apenas a
contagem do tempo de duração da fermata e corte (na divisão ou subdivisão). Exemplo: A nota da fermata
vale 2 tempos com acréscimo de mais 1 tempo: contar 1e e fechar no 2 (laço de 1 tempo no 1e 2).
b) Conforme a posição da nota da fermata no compasso, para possibilitar um fecho orgânico em laço, às vezes
é necessário mudar a forma do gesto ou a posição do tempo/movimento anterior ao da duração/fecho ou
do próprio tempo/movimento da fermata. (Já que a fermata envolve parada da pulsação rítmica, há certa
liberdade em alterar a posição dos tempos na marcação, se necessário).
c) Nos casos de fermata em valor curto, fazer direto o laço, que representa ao mesmo tempo o valor da
figura, a duração da fermata e o corte.
d) Para o fecho orgânico em laço de qualquer fermata, a mão deve estar sempre no plano superior (mais alto),
que é o ponto de partida para a mão descer e iniciar o laço em sentido anti-horário.
6. Suspensão e Cesura não têm gesto de corte, basta um leve movimento vertical da mão pelo tempo
necessário. Não temos Suspensão e Cesura nos hinos.
7. Intervalo entre estrofes: Após o corte existe um pequeno intervalo entre uma estrofe e outra e um novo
Levare indica a respiração e conduz ao início da próxima estrofe.
Como no caso do Levare, o corte deve ser feito de maneira coerente com o caráter do hino.
8. Fecho de fermata sobre vozes em movimento: Considerar o valor da nota da voz em movimento, e não o valor
da nota do soprano.
9. No Solfejo, o fecho de nota com fermata é feito em laço com a mão direita.
10. Fecho final de nota sem fermata:
a) No Solfejo, o fecho final de nota sem fermata em lições ou hinos é feito sem laço, sempre no início do
próximo tempo ou movimento. É melhor fazer o gesto curto e brusco do fecho dentro da esfera do
próprio tempo, e como 2ª opção, fazer posicionando a mão no início do próximo tempo ou movimento.
Exemplo: Nota de 2 tempos, fechar no início do 3º tempo. Nota de 3 movimentos, fechar no início do 4º
movimento, etc.
b) Na regência, o fecho final de notas com ou sem fermata é feito em laço com as 2 mãos.

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A INTENÇÃO AQUI É OBEDECER À RELAÇÃO METRONÔMICA ENTRE VALOR E SEU PROLONGAMENTO,


MAS COM CERTA FLEXIBILIDADE (POUCO MAIS, OU POUCO MENOS)
CASOS ENCONTRADOS NO HINÁRIO 5:

B INÁRIO SIMPLES

SUSPENSIVA CONCLUSIVA

1/2 tempo, fica com o dobro ou triplo 1/2 tempo, fica com o triplo ou mais
1 tempo, fica com 1 ½ ou 2 (até o dobro) 1 tempo, fica com 2 ou 2 ½ (o dobro ou mais)
1 ½ tempo, fica com 2 ou 2 ½ 1 ½ tempo, fica 2 ½ ou 3 (até o dobro)
2 tempos, fica com 3, 3 ½ ou 4 (até o dobro)
TERNÁRIO SIMPLES
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
1/2 tempo, fica com o triplo ou mais
1 tempo, fica com 1 ½ ou 2 (até o dobro) 1 tempo, fica com 2 ou 2 ½ (o dobro ou mais)
1 ½ tempo, fica 2 ½ ou 3 (até o dobro)
2 tempos, fica com 2 ½ ou 3 2 tempos, fica com 3, 3 ½ ou 4 (até o dobro)
3 tempos, fica com 4 ou 5 (até + 2)
QUATERNÁRIO SIMPLES
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
1/2 tempo, fica com o dobro ou triplo 1/2 tempo, fica com o triplo ou mais
1 tempo, fica com 1 ½ ou 2 (até o dobro) 1 tempo, fica com 2 ou 2 ½ (o dobro ou mais)
1 ½ tempo, fica 2 ½ ou 3 (até o dobro)
2 tempos, fica com 2 ½ ou 3 2 tempos, fica com 3, 3 ½ ou 4 (até o dobro)
3 tempos, fica com 4 ou 5 (até + 2)

B INÁRIO COMPOSTO
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
1/3 de tempo, fica com 2/3 ou 3/3 (1 tempo) 1/3 de tempo, fica com 3/3 (1 tempo) ou mais
2/3 de tempo, fica com 3/3 (1 tempo) ou mais 2/3 de tempo, fica com 4/3 ou mais
1 tempo, fica com 4/3 ou mais 1 tempo, fica com 2 tempos
2 tempos, fica com 3 tempos
TERNÁRIO COMPOSTO
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
2/3 de tempo, fica com 3/3 (1 tempo) ou mais 2/3 de tempo, fica com 4/3 ou mais
1 tempo, fica com 4/3 ou mais 1 tempo, fica com 2 tempos
2 tempos, fica com 3 tempos
QUATERNÁRIO COMPOSTO
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
2/3 de tempo, fica com 4/3 ou mais
1 tempo, fica com 2 tempos
2 tempos, fica com 3 tempos

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SUGESTÃO DE COMO SOLFEJAR AS FERMATAS NAS LIÇÕES E HINOS APRESENTADOS NO MTS:

Neste trabalho temos 87 fermatas encontradas nas lições e hinos citados no MTS. Há casos idênticos
que serão solfejados da mesma forma.

No hinário 5 temos 367 fermatas, sendo 112 Suspensivas e 255 Conclusivas

Resumo de Instruções:
1. Marcar normalmente os tempos do compasso como se a fermata não existisse, a partir daí vem o
acréscimo de tempos pelo efeito da fermata. Onde for necessário mudar a posição dos tempos,
isto estará explicado por escrito em cada caso.

2. Fazer a contagem do valor da nota com fermata (na divisão ou subdivisão) incluindo os tempos da
duração e corte. Exemplo: A nota da fermata vale 2 tempos com acréscimo de mais 1 tempo: contar
1e-2e-3e e fechar no 4 (laço de 1 tempo no 3e 4).
2ª opção: Marcar o tempo normal da nota com fermata (na divisão ou subdivisão) e depois fazer
apenas a contagem do tempo de duração da fermata e corte (na divisão ou subdivisão). Exemplo: A
nota da fermata vale 2 tempos com acréscimo de mais 1 tempo: contar 1e e fechar no 2 (laço de 1
tempo no 1e 2).

3. Dar sempre preferência para a 1ª opção que é a mais fácil de fazer, o que é suficiente para os
aprendizes. As demais opções são alternativas que exigem mais habilidade, além da contagem dos
tempos.

4. Para o fecho orgânico em laço de qualquer fermata, a mão deve estar sempre no plano superior
(mais alto), que é o ponto de partida para a mão descer e iniciar o laço em sentido anti-horário.

5. Seguir o conceito de pulso completo fechando cada tempo/movimento sempre no início do próximo
tempo/movimento.

6. Seguindo o princípio do Período Clássico, o acréscimo de tempo pelo efeito da fermata, sempre que
possível, procura obedecer à métrica do compasso (sujeição metronômica).

7. No Solfejo, o fecho final de notas sem fermata em lições ou hinos é feito sem laço, mas sempre no
início do próximo tempo ou movimento. Fica mais bonito fazer o gesto curto e brusco do fecho
dentro da esfera do próprio tempo, e como 2ª opção, o mesmo pode ser posicionado no início do
próximo tempo ou movimento. Exemplo: Nota de 2 tempos, fechar no início do 3º tempo. Nota de 3
movimentos, fechar no início do 4º movimento, etc.

8. Quanto aos momentos da fermata (preparação, duração e corte), no solfejo, preocupar apenas com
a duração e corte. O gesto de preparação é mais apropriado para a regência.

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RESUMO DO HINÁRIO – APLICAÇÃO DO LEVARE COM SUAS VARIANTES.


No solfejo/Regência, seguir a sequência: Preparação - Levare - Entrada
Preparação: Posição da mão na fração anterior ou na parte fraca do tempo anterior ao do Levare. No momento
de máxima atenção de todos e silêncio total, fazer imediatamente o Levare.
Levare: Gesto preparatório e respiração, feito na parte de um tempo ou no tempo anterior ao da entrada. É a
Chamada de atenção para entrada simultânea do grupo, e indica o andamento. Antes do Levare, internalizar o
andamento.
Entrada: Início da música.

Levare de 1 tempo (feito no tempo anterior) – Para entrada de hinos em ritmo tético (tempo forte), ou em
ritmo acéfalo (pausa inicial de 1 tempo), ou em anacruse (tempo fraco, com notas iniciais formando 1 tempo), em
compassos simples.
Hinos em ritmo tético (compassos simples: 1, 3, 26, 28, 31, 32, 37, 38, 51, 53, 56, 57, 64, 72, 74, 75, 80, 84, 85,
89, 96, 103, 113, 114, 115, 119, 120, 123, 127, 131, 135, 140, 144, 149, 151, 155, 156, 158, 159, 160, 173, 175,
184, 185, 186, 189, 201, 207, 209, 210, 220, 221, 224, 234, 235, 241, 244, 245, 251, 252, 254, 259, 261, 263, 264,
266, 267, 271, 276, 285, 290, 299, 300, 301, 304, 309, 310, 323, 335, 336, 338, 343, 355, 358, 366, 368, 373, 374,
376, 382, 385, 386, 387, 388, 395, 397, 402, 414, 419, 427, 429, 437, 440, 442, 443, 445, 450, 455, 458, 460, 463,
468, 470, 472, 474, 477, coros 2, 4 e 6.
Hinos em anacruse com notas iniciais formando 1 tempo (compassos simples): 2, 6, 9, 10, 11, 12, 13, 17, 18, 19,
20, 34, 39, 40, 43, 48, 54, 58, 59, 62, 68, 69, 71, 73, 79, 82, 87, 90, 92, 93, 94, 95, 99, 100, 101, 104, 106, 108, 110,
111, 122, 126, 129, 133, 134, 139, 143, 146, 147, 150, 152, 153, 157, 164, 167, 168, 171, 174, 176, 178, 179, 180,
181, 182, 187, 188, 194, 195, 198, 200, 203, 204, 211, 212, 214, 218, 222, 225, 226, 228, 229, 230, 233, 239, 242,
243, 249, 250, 253, 258, 262, 270, 279, 281, 284, 286, 291, 292, 295, 296, 298, 302, 303, 305, 307, 311, 312, 314,
319, 320, 321, 327, 328, 330, 331, 333, 334, 345, 348, 350, 352, 354, 359, 360, 363, 364, 365, 367, 370, 371, 379,
380, 384, 390, 392, 394, 396, 400, 401, 403, 404, 405, 406, 408, 409, 411, 412, 413, 416, 417, 420, 423, 424, 426, 428,
431, 432, 433, 435, 436, 439, 444, 446, 447, 449, 452, 456, 461, 462, 464, 465, 466, 469, 473, 478, 479, coros 1, 3 e 5.

Levare de 1/2 tempo (feito no apoio do tempo): Para entrada de hinos em ritmo acéfalo (pausa inicial de 1/2
tempo), ou em anacruse (nota inicial de 1/2 tempo), nos compassos simples, principalmente em andamento lento.
Hinos em anacruse fracionada com nota inicial de 1/2 tempo (compassos simples): 25, 29, 66, 67, 70, 88, 148,
161, 172, 190, 227, 232, 236, 255, 273, 274, 275, 283, 289, 318, 324, 337, 349, 353, 356, 357, 375, 378, 391, 398,
407, 410, 434, 441, 467, 471, 475, 476.
Hinos em ritmo acéfalo (compassos simples): 208 e 377. Fazer o Levare de 1/2 tempo na pausa inicial
subentendida.

Levare de 1/3 de tempo (feito no movimento anterior): Para qualquer entrada de hinos em compasso composto,
seja em ritmo tético (tempo forte), ou em anacruse iniciando no 1º, 2º ou 3º movimento do tempo composto,
principalmente em andamento lento.
Hinos em ritmo tético (compassos compostos): 4, 5, 8, 14, 15, 22, 23, 30, 33, 45, 46, 49, 50, 52, 55, 65, 76, 77, 78,
91, 97, 98, 102, 105, 109, 116, 124, 130, 132, 136, 137, 145, 163, 165, 169, 177, 183, 196, 213, 217, 219, 223, 237,
247, 256, 260, 265, 268, 272, 277, 278, 282, 308, 316, 317, 322, 329, 332, 339, 340, 344, 346, 347, 361, 369, 381,
383, 389, 393, 415, 430, 451, 454, 480.
Hinos em anacruse iniciando no 1º movimento do tempo composto (tempo completo): 44, 61, 63, 86, 121, 125,
128, 162, 170, 193, 215, 238, 248, 269, 287, 288, 293, 362, 399, 418, 425, 459.
Hinos em anacruse fracionada iniciando no 3º movimento do tempo composto: 7, 16, 21, 24, 35, 36, 41, 42, 47,
60, 81, 83, 107, 112, 117, 118, 138, 141, 142, 154, 166, 191, 192, 197, 199, 202, 205, 206, 216, 231, 240, 246, 257,
280, 294, 297, 306, 313, 315, 325, 326, 341, 342, 351, 372, 421, 422, 438, 448, 453, 457.
Obs: Apenas o hino 27 inicia no 2º movimento do tempo composto.

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PLANILHA DE ANÁLISE DOS HINOS


Analise o hino: ________

1. Qual é a média das velocidades indicadas? ________________________________________________


2. Qual é a tonalidade e sua relativa? _______________________________________________________
3. Qual é a fórmula do compasso e seu correspondente? _______________________________________
4. Qual é a espécie de compasso? _________________________________________________________
5. Qual é o ritmo inicial da estrofe? E do coro? _______________________________________________
6. Qual é a unidade de tempo (U.T.) _______________________________________________________
7. Qual é a unidade de compasso (U.C.) _____________________________________________________
8. Qual é o valor das figuras não pontuadas que aparecem? ____________________________________
9. Qual é o valor das figuras pontuadas que aparecem? ________________________________________
10. Qual é a figura da subdivisão? _________________________________________________________
11. Qual é a figura da Bi-subdivisão? Quantas vezes aparece? ___________________________________
12. Quais tipos de ligadura aparecem? Quantas vezes? _______________________________________
13. Quais tipos de fermata aparecem? Quantas vezes? ________________________________________
14. Quais tipos de síncopa aparecem? Regular ou Irregular? Quantas vezes? ______________________
15. Quais tipos de ligadura aparecem na voz do soprano? Quantas vezes? ________________________
16. Em quais notas desta escala estão os semitons? ___________________________________________
17. Aparece tercina na voz do soprano? Quantas vezes? _______________________________________
18. Há um sinal entre a fórmula de compasso e a nota inicial? Qual é?____________________________
19. Quanto vale a colcheia na tercina de colcheias? ___________________________________________
20. Quanto vale a semínima na tercina formada por semínima + colcheia? ________________________
21. Qual é o intervalo inicial da voz do soprano? _____________________________________________
22. Qual é o intervalo entre as vozes no acorde inicial? ________________________________________
23. Em que vozes aparece o legato? Quantas vezes? __________________________________________
24. Em que vozes aparece passagem melódica sem ligadura? Quantas vezes? ______________________
25. Aparece contratempo na voz do soprano? Quantas vezes? __________________________________
26. Qual é a terminação da 1ª semifrase? ___________________________________________________
27. Qual é a terminação da 1ª frase? _______________________________________________________
28. Há modulação para o modo menor? Em que sistema? ______________________________________
29. A voz do soprano termina em que grau? _________________________________________________
30. A voz do soprano termina na tônica, mediante ou dominante? ______________________________
31. Que tipo de acidente aparece no decorrer do hino? ________________________________________
32. Nesta escala quais são as notas mediante, dominante e sensível? _____________________________
33. Aparece o divisi? Em que vozes? ______________________________________________________
34. Qual é a Expressão, Dinâmica e Articulação do hino? _____________________________________
35. Quantos e quais são os grupos rítmicos diferentes encontrados no hino? ________________________

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Aos Encarregados de Orquestra – Ensaios Locais: Finalidade e Regência:


 É o aperfeiçoamento musical, preparando a orquestra a tocar bem e ajudar a irmandade a cantar;
 Os ensaios devem ser preparados antes pelo Enc. Local que deve consultar no roteiro (enviado pelo
Brás) para ensaiar os hinos, os pontos que devem ser observados, e passar as informações no ensaio;
 Anotar e ensaiar os hinos com trechos problemáticos;
 Corrigir, no ensaio, os erros de execução dos hinos, ocorridos nos cultos durante o mês;
 Nos ensaios, antes de tocar os hinos, o Enc. deve explicar que a regência será no modo francês, com
gestos arredondados, com gesto preparatório (Levare) coincidente com a respiração nas entradas, com
gesto adequado para o fecho de fermatas (suspensiva e conclusiva) e fecho final, para que todos
entendam, e que será trabalhada a acentuação métrica correta, principalmente nos ritmos iniciais e
terminação das frases, bem como a Dinâmica, Fraseado, Articulação e Expressão, já que os músicos
oficializados não frequentam os grupos de estudos. E que será usado o metrônomo, quando necessário,
para indicar e ensaiar a velocidade dos hinos. Essa mudança não é repentina, demanda tempo, estudo e
esforço. Portanto, é grande a responsabilidade do regente à frente da orquestra.
 Ao reger, marcar os tempos principais (tempos inteiros), não todas as notas, a não ser no rall. que o
Enc. pode mudar a forma da regência e marcar nota por nota para ficar mais claro;
 Regência dos hinos pulsando a U.T. (Divisão) ou a unidade de movimento (terços de tempo):
Compassos simples: Hinos em andamento igual a 40 bpm ou mais, pulsar a U.T. (1 batida por tempo);
Hinos em andamento abaixo de 40 tempos, pulsar a subdivisão (2 batidas por tempo). Pulsar 1 batida
por tempo em todos os hinos, com exceção do 419 que é pela subdivisão, com 2 batidas por tempo
(marcar o 2/2 subdividido = 4 movimentos: 1e2e, ou o 4/4 dividido = 4 movimentos: 1,2,3,4).
Compassos compostos: Hinos em andamento igual a 120 bpm ou menos (40 tempos ou menos), pulsar
a unidade de movimento (3 batidas por tempo); Hinos em andamento acima de 120 bpm (mais de 40
tempos), pulsar a unidade de tempo (1 batida por tempo).
 A organista deve dar a introdução na velocidade próxima do máximo para que quando a orquestra
tocar e cair um pouco o andamento, o hino se aproxima da velocidade média. Não deve haver
diferença entre a velocidade da introdução e a velocidade da orquestra. O Enc. deve estabelecer a
velocidade ideal nos ensaios, conferindo pelo metrônomo;
 No culto, o ideal é que o canto da irmandade apareça e a orquestra seja um fundo musical orientando
o canto, não exagerando no volume de som dos instrumentos de sopro;
 No culto, entre as estrofes dos hinos, deve-se respeitar o tempo necessário para que a irmandade
respire e esteja preparada para iniciar a próxima estrofe;
 Na execução dos hinos, cordas e teclados devem interromper o som para que haja coincidência nas
respirações;
 Na execução dos hinos, diferenciar fermata suspensiva (duração curta) de fermata conclusiva (duração
longa);
 Ao tocar a introdução, a organista deve cuidar para não segurar notas repetidas do soprano, a
melodia tem que ficar nítida para a irmandade. De preferência nos ensaios, não pedir para a
irmandade cantar junto com a introdução. A introdução é para mostrar como o hino será tocado e
cantado, é muito importante que seja tocada na velocidade certa.

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Comentário, Análise e Procedimentos em função das mudanças com base nos Tópicos da
Reunião de Enc. Regionais - Brás - out/2014 e Reunião Curitiba/Portão - 16/08/2014
1. Não há mais Teste para Cultos Oficiais.
Músicos e Organistas que já estão tocando nos Cultos, além do Programa de Métodos, devem atualizar seus
conhecimentos musicais com o MTS-2014, para serem oficializados.
2. Organista – Tocar nos Ensaios: Somente depois de aprovada no teste para RJM. Se for batizada, poderá
tocar na “meia hora” dos Cultos Oficiais. A casada, só depois de oficializada. Somente deve tocar nos
ensaios quem tem compromisso com RJM e/ou Culto.
3. Músico – Tocar nos Ensaios: Basta uma consideração entre o Enc. Local e o Instrutor, quanto ao nível
musical relacionado à execução dos hinos.
4. O MTS-2014, nos seus 12 módulos, apresenta exercícios de Teoria e Solfejo direcionados exclusivamente
para o nosso hinário. Tem um conteúdo necessário e suficiente para Testes e Exames de Músicos e Organistas.
Não cobrar o Apêndice nos Testes e Exames de Oficialização.
5. Teste de RJM para Músicos: Pode ser feito pelo Enc. Local.
6. Métodos para Músicos e Organistas: São indicados métodos de referência que estão em domínio público.
 Podem ser utilizados outros métodos similares com conteúdo equivalente.
 Para melhor aproveitamento nas aulas, escolher o método que o Instrutor tiver melhor domínio técnico.
 No Teste e Exame cobrar do músico apenas o método estudado, desde que ele tenha condições de
executar os hinos com perfeição.
 Os instrumentos que originalmente tocam a voz do soprano deverão apresentar também a voz do
contralto, e os que tocam as demais vozes, deverão apresentar a voz principal de seu instrumento e a voz
do soprano.
7. T u b a x : É um saxofone modificado não aceito nas orquestras da CCB por ter o registro do sax contrabaixo.
Está disponível nas afinações Mib, Sib e Dó, tem a mesma digitação do saxofone, porém é mais compacto e de
mais fácil manuseio. Seu nome vem da união das palavras “Tuba” e “Sax”.
O Tubax em Mi bemol tem o registro do saxofone contrabaixo e leva um bocal de saxofone barítono.
O Tubax em Si bemol tem o registro do saxofone Subcontrabaixo.
8. Enc. Local com dificuldade para atendimento de Ensaios: Falar com o ministério espiritual para designar um
Enc. Regional ou Local para o atendimento.
9. Horário de Ensaios Locais: Os ensaios locais devem, sempre que possível, ser realizados antes do culto, podendo
ao final ser servido um pequeno lanche, para em seguida os músicos e organistas participarem do culto.
10. Regência nos Ensaios Locais: Fazer logo à frente da orquestra, e não no púlpito. Até 2 irmãos na regência,
dando sempre preferência ao Enc. Local. O Enc. Regional poderá reger parte do ensaio, procurando ensaiar os
hinos relacionados pelo Enc. Local. Nos ensaios regionais a regência se fará do púlpito.
Antes de tocar os hinos o encarregado deve explicar que a regência será no modo francês, com gestos
arredondados, com gesto preparatório, para que seja entendida por todos.
11. Visitas nos Ensaios Locais: Evitar grandes aglomerações de músicos visitantes nos ensaios locais para não
alterar o equilíbrio e o perfil da orquestra local.
12. Liberdade de estudar: As candidatas têm a liberdade de estudar em qualquer escola ou com qualquer
Instrutora, desde que nos testes ou exames apresentem o conteúdo necessário, e que executem os hinos com a
perfeição esperada.
13. Finalidade dos Ensaios Locais: É o aperfeiçoamento musical, evitando exercícios sem proveito.
 É o aperfeiçoamento musical, preparando a orquestra a tocar bem e ajudar a irmandade a cantar.
 Os ensaios devem ser preparados antes pelo Enc. Local que deve consultar no roteiro para ensaiar os hinos,
os pontos que devem ser observados, e passar as informações no ensaio.
 Anotar e ensaiar os trechos problemáticos.
 Corrigir erros de execução dos hinos ocorridos nos cultos durante o mês.
 Evitar exercício de staccato e de mudança de velocidade.
 Ao reger, marcar os tempos principais e não todas as notas, a não ser no rall. que pode ser marcada nota por
nota para ficar mais claro.

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14. Reuniões Técnicas por Categoria de Instrumento: Os irmãos Enc. Regionais e Locais deverão acompanhar as
reuniões técnicas para aperfeiçoamento por categoria de instrumento, porém as orientações técnicas serão
ministradas por irmãos especialistas em cada instrumento.
15. Posicionamento dos Instrumentos na Orquestra: Seguir a ordem (do soprano ao baixo) por família: Cordas,
Madeiras, Saxofones e Metais. Violas e Violoncelos ficam logo após os Violinos; Sax barítono fica após o sax tenor.
16. Solfejo nas Claves de Sol e de Fá: A partir do módulo 8 os estudos de solfejo deverão ser repassados na
clave de fá. Como os hinos deverão ser solfejados em qualquer outra voz além do soprano, cada candidato
(a) deve possuir um Hinário em Dó, além do MTS-2014, para pesquisas, estudos e anotações. Os candidatos
que estudam instrumentos de cordas poderão usar o Hinário para cordas (Dó) por ter a mesma escrita do Hinário
em Dó nas claves de Sol e Fá. As candidatas a organistas também deverão usar o Hinário em Dó (capa preta)
seguindo o mesmo padrão de aprendizagem, pois no Hinário para Órgão (Dó) as vozes da harmonia são escritas
de forma diferente. Os instrumentos que originalmente tocam a voz do soprano deverão apresentar também
a voz do contralto, e os que tocam as demais vozes, deverão apresentar a voz principal de seu instrumento e
a voz do soprano. (Soprano e Contralto, Contralto/Soprano, Tenor/Soprano, Baixo/Soprano). As violas
deverão estudar também a clave de Dó na 3ª linha.
17. Andamento dos hinos:
 A velocidade máxima indicada no andamento dos hinos foi encontrada de modo a não perder o sentido
espiritual da poesia, e não sobre a condição de se tocar rápido. Na edição do Hinário 5, foram cantados todos
os hinos para se chegar à velocidade mínima e máxima.
 A organista deve dar a introdução na velocidade próxima do máximo para que quando a orquestra tocar e cair
um pouco o andamento, o hino fica na velocidade média. Não deve haver diferença entre a velocidade da
introdução e a velocidade da orquestra. Os encarregados devem estabelecer a velocidade ideal nos
ensaios, conferindo pelo metrônomo.
 A figura metronômica que está na indicação de andamento, não precisa ser necessariamente a unidade de
tempo (U.T.), podendo ser a figura da subdivisão ou a figura de movimento que mais aparece no hino.
Compasso simples: Hino 419, a indicação é pela figura da subdivisão (semínima), nos demais hinos é
pela unidade de tempo (U.T.).
Compasso composto: Temos 13 hinos (42, 63, 65, 97, 105, 107, 162, 177, 205, 215, 219, 272, 316) em que a
indicação é pela unidade de tempo (U.T. = semínima pontuada), nos demais hinos é pela figura de movimento
(subdivisão em terços de tempo).
 Andamento e fórmula de compasso são coisas diferentes. Verificar a velocidade do hino pela indicação de
andamento e não pela fórmula de compasso. Dizer que o compasso 4/4 é lento e o 2/2 é rápido, não é verdade.
 Os hinos na Santa Ceia devem ser tocados, de preferência, na velocidade média para a mínima.
18. Orquestra no culto:
 O ideal é que o canto da irmandade apareça e a orquestra seja um fundo musical orientando o canto, não
exagerando no volume de som dos instrumentos de sopro.
 Entre as estrofes dos hinos, deve-se respeitar o tempo necessário para que a irmandade respire e esteja
preparada para iniciar a próxima estrofe.
 O ideal é que a maior parte da orquestra seja de cordas, madeiras, de preferência instrumentos mais
suaves.
19. Introdução: Ao tocar a introdução, cuidar para não segurar notas repetidas do soprano, a melodia tem que
ficar nítida para a irmandade. De preferência nos ensaios, não pedir para a irmandade cantar junto com a
introdução. A introdução é para mostrar como o hino será tocado e cantado, é muito importante que seja
tocada na velocidade certa.
20. Regência no Poco rall: Iniciando na letra “p”, o encarregado pode mudar a forma da regência, marcando nota
por nota para ficar mais claro.
21. Execução de Fermata: primeiro tocar o valor real da figura e depois prolongar um pouco mais.
22. Harmonização do Hinário 5: Foi feita mais para orquestra. O Hinário 4 era mais para banda.
Ex: Hino 464: no 1º, 2º e 4º sistemas a melodia é exatamente igual, porém a harmonia é diferente.
23. Orientações sobre Respiração: (Linguagem Rítmica, Solfejo, Canto, Execução Instrumental)
Cordas e Teclados também devem interromper o som para que haja coincidência nas respirações.
A partir do módulo 5, pág. 28 do MTS-2014, considerar as respirações indicadas nos exercícios de Linguagem
Rítmica e Solfejo de lições e hinos.

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SUGESTÃO DE AULA TÉCINICA/ENSAIO TÉCNICO/REUNIÃO TÉCNICA PARA APLICAÇÃO PRÁTICA DOS


CONCEITOS INTERPRETATIVOS DO MTS-2014 AOS RESPONSÁVEIS PELO ENSINO E ORQUESTRAS, QUER
SEJA, ENCARREGADOS REGIONAIS, LOCAIS, INSTRUTORES, EXAMINADORAS E INSTRUTORAS
AULA TÉCNICA - ENSAIO TÉCNICO - REUNIÃO TÉCNICA - Programar com instruções específicas.
1) Durante o Estudo do MTS – Aula técnica com instrumentos:
A partir do 7º Módulo, pode-se realizar aula técnica com instrumentos para execução dos hinos
aplicando os conceitos já estudados. Sugestão de hinos em compassos simples com valores da divisão
e subdivisão: 2, 39, 48, 58, 62, 64, 69, 75, 80, 85, 89, 96, 101, 106, 108, 113, 115, 119, 120, 123, 131,
133, 144, 147, 153, 158, 159, 164, 174, 175, 176, 184, 186, 188, 189, 194, 195, 198, 203, 204, 207,
210, 218, 221, 230, 232, 234, 235, 242, 245, 250.
2) Após conclusão do Estudo Teórico do MTS: Sugestão de Aula Técnica - Ensaio Técnico - Reunião
Técnica com Instrumentos da Orquestra para execução dos Hinos – Com aplicação prática de todos
os conceitos interpretativos do MTS. Poderá ser ensaiado qualquer hino.
SUGESTÃO DE ASPECTOS A SEREM TRABALHADOS: (Esta montagem pode ser variável, aqui está apenas uma ideia)
1) Afinação: Ajuste preciso com auxílio do Afinador/Sintonizador. Afinação por categoria. Cada músico deve
possuir um afinador (vem acoplado ao metrônomo)
2) Aquecimento: Escala ou hino com aplicação de dinâmica e articulações.
3) Sincronismo: Mesmo Ritmo, Entradas, Fechos de fermatas suspensivas e conclusivas e Fecho final. Valores
completos, em toda realização musical, seja Linguagem Rítmica, Solfejo, Canto, Regência, execução
instrumental, o tempo tem que soar inteiro, devendo ser interrompido no início do próximo tempo, conforme
o Ciclo do Som (Começo, Meio e Fim – CMF).
4) Andamento: Uso do Metrônomo para indicar a velocidade próxima do máximo (Referência para as organistas
na introdução dos hinos). Velocidade ideal entre a média e a máxima indicada.
5) Respiração:
Todos os instrumentos (Sopros, Cordas e Teclados) devem obedecer aos sinais de respiração. Vírgula maior
(respiração normal); Vírgula menor (respiração curta). Ao respirar, diminuir parte do valor da nota anterior à
respiração, nunca da nota posterior.
A respiração pode ser física (interrompendo o som e inspirando o ar) ou sonora (apenas interrompendo o
som). Cordas e teclados, ao tocarem, deverão também interromper o som para que haja coincidência nas
respirações.
Os Sopros fazem respiração física e/ou sonora nos pontos marcados e antes ou depois das passagens
melódicas com/sem ligaduras, nunca no meio dessas passagens.
Os Teclados e Cordas fazem apenas respiração sonora (só interrompe o som) nos pontos marcados.
As Cordas nas respirações devem parar o arco, aliviando-se a tensão sobre a corda, sem interrupção brusca.
Os Acordeões nas respirações devem interromper o movimento do fole, aliviando-se a pressão sobre o
mesmo, sem interrupção brusca.
Breve noção de técnica respiratória:
Respiração diafragmática: O movimento correto do diafragma aumenta a força, diminui o trabalho respiratório
e aumenta a ventilação nos pulmões.
A inspiração de forma calma, relaxada e constante, deve ser realizada pelo nariz que filtra, aquece e umidifica
o ar inalado, dando melhores condições para que o ar penetre nos pulmões. Sinta o ar inflando 1º o abdômen,
2º a parte superior das costas, 3º o peito.
A expiração, também de forma lenta e relaxada, deve ser feita pela boca, dosando o fluxo de ar constante
através do diafragma (suspensão). Os exercícios de respiração são importantes para potencializar a capacidade
respiratória, podendo ser realizados independente do solfejo, canto ou execução instrumental.
6) Acentuação métrica (dinâmica natural): Não exagerar o tempo forte. Seguir o exemplo dos acentos das sílabas
gramaticais das palavras. Aliviar a sonoridade nos tempos fracos. Aplicar corretamente a prosódia musical.
Não falar soletrado acentuando igualmente todas as sílabas, nem cantar soletrado acentuando nota por nota.
Falar ou cantar com fluidez de modo mais orgânico.
7) Síncopa: Desloca as acentuações naturais. Executar corretamente. A nota sincopada (final do som) perde o
acento forte que é deslocado para o início do som (parte fraca). Produz uma tensão pela ausência do acento esperado.
8) Ritmos Iniciais: A classificação como tético, anacrústico ou acéfalo, depende do ritmo iniciar ou não no tempo
forte do compasso.

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Tético: Inicia no tempo forte. Compasso completo. Ex: hinos 1, 3, 26, 28, 31, 32.
Anacrústico: A parte sonora é meio compasso ou menos no binário ou quaternário, e 2 tempos ou menos no
compasso ternário, sendo suprimidas as pausas. Compasso incompleto. Inicia em tempo fraco (por anacruse
que são notas iniciais que antecedem o tempo forte).
Fazer Levare de 1 tempo nos hinos 2, 6, 9, 10. Fazer Levare de 1/2 tempo nos hinos 25, 29, 66, 67, 70.
Acéfalo: A parte sonora é maior que a metade do compasso binário ou quaternário, e maior que 2 tempos no
compasso ternário. Compasso completo iniciando por pausa.
Fazer o Levare de 1/2 tempo nos hinos 208 e 377 na pausa inicial subentendida.
Fazer Levare de 1/3 de tempo em qualquer entrada de hino em compasso composto.
9) Terminação das frases ou semifrases: A classificação em masculina e feminina, depende do acento tônico
coincidir ou não com o tempo forte. É masculina quando termina no tempo forte. É feminina quando termina
no tempo fraco. Na terminação das frases considerar a acentuação métrica e a diminuição gradual do som no
solfejo e execução instrumental. Ex: hino 2.
(Lembrar que a fraseologia engloba respirações, acentuações métricas, motivos, semifrases, frases, ritmos
iniciais e terminação das frases.
10) Poco Rall: Significa pouco rallentando, redução gradativa do andamento, a partir da letra “p”. No poco rall
pode-se mudar a forma da regência, marcando nota por nota para ficar mais claro.
11) Expressão - Dinâmica – Articulação: (Estabelecidos no MTS)
LOUVOR: Solene (mf e f), Majestoso (mf e f) e Júbilo (p e f). Execução menos ligada (Non legato).
SÚPLICA: Veneração (p e f), Submissão (pp e mf), Humildade (pp e mf). Execução mais ligada (Legato).
12) Dinâmica artificial: crescendo/descrecendo, frases alternando sonoridade efusiva e suavidade (eco), etc.
Dinâmica na regência: Para se graduar a dinâmica sonora, modifica-se a simetria da gesticulação,
assinalando-se com maior ou menor vigor de gestos, a intensidade sonora que se deseja.
13) Expressão: É conforme a inspiração da poesia. Varia com a interpretação de cada regente/musicista. Engloba
variações de andamento, intensidade, forma de tocar ou cantar as notas (acentuação, articulação e
fraseado).
14) Equilíbrio sonoro entre as vozes (SCTB): Sobressair o Soprano (S), CTB gradativamente mais suave.
15) Cuidar com certos hábitos da orquestra: A tendência normal é tocar: rápido e forte, suave e lento, o agudo
forte, o grave suave, acentuar com exagero a nota sincopada, dar valores incompletos, vírgulas iguais,
fermatas iguais, diminuir o volume de som nos valores maiores, dar pausa no ponto da nota, dar fermata no
final dos hinos (onde não há).
16) Estudo das particularidades dos hinos: Passagens melódicas com/sem ligaduras, ligaduras de portamento,
ritmos iniciais (volume para entrada em tempo fraco), terminação masculina e feminina, poco rall, Divisi.
17) Posicionamento dos Instrumentos na Orquestra: Deve ser por famílias: Cordas, Madeiras, Saxofones, Metais.
18) Instrumentos na voz primordial: Nos cultos cada músico deve executar a sua parte. Somente tocar outra
voz quando solicitado pelo Enc. da orquestra.
19) Tocar as notas na altura escrita:
Violinos é padrão tocar nos cultos uma 8ª acima (não duas oitavas) salvo solicitação para tocar como está
escrito. Violas e Violoncelos devem sempre tocar como está escrito (não oitava abaixo, não pizzicato). Flauta
pode tocar uma 8ª acima.
Sax Barítono, como não tem extensão para tocar 8ª abaixo, deve tocar na altura escrita (sem transporte de
8ª – ping-pong), soando exatamente como Violoncelo, Fagote e Bombardino. As tubas podem tocar o baixo
uma 8ª abaixo, se possível.
Evitar cruzamento de vozes ao cantar ou tocar: Violinos e Flautas, por serem instrumentos agudos, quando
executam o Tenor ocorre o cruzamento de vozes. No Coro misto, Homens não devem cantar o Contralto que
é voz feminina, mulheres não devem cantar o Tenor que é voz masculina.
20) Exercícios de Contrastes: Volume (forte-piano) alternando a cada frase, Andamento (lento/rápido)
alternando a cada frase, Articulação (legato/non legato), Timbre (agudo/grave ou alternando cordas,
madeiras, metais).
21) Divisi: É quando há 2 notas de um acorde (normalmente no final dos hinos) a serem tocadas por uma mesma
voz. Os divisis aparecem no tenor e/ou no baixo, mas não ao mesmo tempo. Se a haste que liga 2 notas
estiver para cima, o divisi é do tenor. Se estiver para baixo, o divisi é do baixo.
Casos de divisi no baixo com notas graves (Dó1, Ré1, Mi1 e Fá1): As tubas devem sempre tocar a nota mais
grave afinada e sem exagero na intensidade do som; a outra nota do divisi apenas será tocada se houver
outra categoria executando a voz do baixo, que não alcance a nota grave. No caso das Cordas, a outra nota

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do divisi só será tocada se houver mais de 1 violoncelo executando a voz do baixo. No hinário das Cordas, às
vezes, o divisi do baixo difere dos demais hinários.
22) Hinário para Órgão: É diferente dos demais tipos de hinários não só quanto à posição das notas da harmonia,
devido acomodações para o alcance das mãos, mas também, quanto à forma de execução do contralto, tenor
e baixo, juntando-se as notas repetidas na maioria dos casos, além de inversões entre contralto e tenor. A
execução deve ser a mais ligada possível. O dedilhado é uma sugestão para execução dos hinos, e pode ser
alterado pela organista desde que ela obtenha o mesmo resultado.
A pedaleira apresenta efeito especial: base harmônica, apoio rítmico, com notas mais graves, valores mais
longos, divisão mais simples. Não é um sistema de marcação de tempos. Na maioria dos casos, a pedaleira
dobra com a mão esquerda 8ª abaixo. Certas notas do baixo são executadas com acomodação de altura
(mudança de 8ª). É restrito o uso da semicolcheia na pedaleira.
Este hinário interpreta na escrita as instruções e critérios para execução do contralto (teclado superior), tenor e
baixo (teclado inferior) e baixo (pedaleira), dispensando a sinalização pertinente utilizada no hinário 4.
23) Hinos: Canto normal e na Linguagem Rítmica com entoação.
24) Performance Instrumental: Domínio da técnica permitindo boa qualidade sonora e interpretativa.
25) Regência: Pelo Padrão Universal (francês). O tempo do Levare varia conforme a entrada seja em ritmo tético,
anacrústico e acéfalo, podendo ser de 1 tempo, 1/2 tempo ou 1/3 de tempo. Marcar os tempos, não os
ritmos ou subdivisões. Em andamento lento de 120 bpm para menos, pode-se reger pela subdivisão.
Postura do regente: Semblante alegre, carismático, passando empatia ao conjunto. Fazer as correções de
modo indireto sem expor o músico ou organista. Gestos simples, claros, leves, concisos, coerentes, exatos,
objetivos, bem definidos. O que conta é o efeito do gesto, não a quantidade ou tamanho.
O regente deve explicar o significado de seus gestos para que haja resposta imediata dos músicos.
Com marcação automática, posicionar bem os tempos em pontos distintos para que os músicos possam
perceber bem a pulsação de cada tempo. Marcação não é regência, mas é a base do gestual.
O gesto deve passar o máximo de informações com mínimo esforço. Não fazer mais gestos que o necessário.
O ponto de apoio do tempo deve ser nítido para correta interpretação do sinal. Em andamentos rápidos os
tempos têm indicações iguais nos compassos simples e compostos. Em compassos lentos, na subdivisão, a
cabeça do tempo tem maior apoio, a subdivisão tem indicação menor, para ficar claro onde é o tempo e a
subdivisão. Não é necessário reger o hino todo com as 2 mãos, com a esquerda espelhando a direita em
movimentos simétricos (evitar duas referências). Não havendo necessidade, não usar a mão esquerda.
A função primordial da mão direita é o padrão métrico como um metrônomo, mas pode reforçar informação
expressa pela mão esquerda. A independência das mãos deve ser trabalhada e isto vem do estudo e prática
diária.
O bom regente é aquele que detém o pulso da obra, que tem percepção musical (sonoridade, execução
correta, afinação, sabe quem está tocando errado) e que sabe explicar os símbolos da partitura musical.

Valter Lemos – Setor Pinheiros – Curitiba/Pr – julho/2015 – Fones: (41) 3524-4947 e 9692-5047 – email: valtercombustivel@hotmail.com
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APANHADO DE CONCEITOS:
1. METODOLOGIA: É o estudo dos métodos de ensino de uma arte ou ciência. É a forma de conduzir um conjunto de
regras para ensino de uma ciência ou arte. Orienta sobre as etapas a seguir num determinado processo. É a
explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do
trabalho de pesquisa.
Método: É a ordem ou sistema que se segue no estudo ou ensino de qualquer disciplina. É o modo de
proceder, a maneira de agir. É o caminho para se chegar a um fim. É também uma espécie de manual para
ajudar os alunos a aprender a tocar um instrumento musical.
2. PEDAGOGIA: É a ciência que trata da educação e do ensino. É um conjunto de princípios e métodos de
educação e instrução. É a prática de ensinar.
Pedagogo: É aquele que se dedica ao ensino. O educador, o mestre, o professor. É o responsável pela
melhoria do ensino e aprendizagem. Aquele que é habilitado em educação de crianças, jovens e adultos.
3. DIDÁTICA: É a parte da pedagogia que tem por objetivo colocar em prática os processos de ensino e
aprendizagem. É a técnica e arte de ensinar. Consiste também em “aprender fazendo” pelo esforço conjunto de
professor e aluno. É a técnica de educar por meio da expressão artística, plástica, dramática, lúdica, musical etc.
Elementos da ação didática:
a. Professor: É aquele que ensina uma ciência, uma arte, uma técnica ou outro conhecimento. Precisa de
qualificações acadêmicas e pedagógicas para conseguir transmitir/ensinar a matéria de estudo da melhor
forma possível ao aluno.
b. Aluno, discípulo ou pupilo: É aquele que recebe formação e instrução de um ou vários professores
para adquirir ou ampliar seus conhecimentos.
c. Disciplina (matéria): É qualquer área do conhecimento estudada e ministrada em ambiente escolar. É
também a disposição do aluno em seguir ensinamentos e regras de comportamento, cultivados por uma
escola e por seus professores. O aluno precisa seguir regras que implicam valores e formas de conduta
vindas somente de seus educadores, pais ou professores. Aquele que segue uma disciplina é chamado de
discípulo. Filho criado em regime muito autoritário, recebendo severos castigos, não consegue viver em
ambiente democrático, ou seja, numa escola. Filho, cujos pais lhe dão liberdade excessiva, normalmente é
indisciplinado e cheio de dengos, que não consegue cumprir obrigações rotineiras e sente-se frustrado
quando não é o centro das atenções. O bom desempenho do aluno na escola depende em grande parte
da educação recebida de seus pais. Por outro lado, o professor deve fazer o que diz e viver os valores que
tenta transmitir ao aluno.
4. Função do Mestre: Educar, orientar, conduzir, demonstrar, acompanhar, ajustar e corrigir. Ao aluno
compete estudar e colocar em prática as orientações.
5. Empatia: Aptidão para se pôr no lugar de outra pessoa, compreender seu estado de espírito e seu sentimento.
6. O poder do elogio: O elogio sincero toca a sensibilidade, cria empatia, eleva a autoestima, desperta a
motivação e melhora a pré-disposição para o trabalho ou estudo. É uma forma de desinibir, de eliminar o
medo e a insegurança.
7. Você sabe ouvir as pessoas?: Saber ouvir é uma forma de aprender, conhecer ideias brilhantes, estreitar
relacionamentos, conquistar amizades, promover sensação de bem-estar, saber das necessidades dos outros.
Quem não sabe ouvir não lidera, não aprende, não interpreta, não pratica, não valoriza, não se desenvolve,
não multiplica, não reconhece, não elogia e não recompensa.
8. Bom Humor: Com calma, tolerância e resignação devemos sempre procurar soluções alternativas para
transpor os obstáculos e adversidades do dia-a-dia. A água sempre contorna os obstáculos. A ostra transforma
o grão de areia que a incomoda em uma pérola. O pássaro cantando refaz o ninho destruído. O sândalo
sempre perfuma o machado que o fere. Tudo isso naturalmente. O amor perdoa, educa, une, supera a razão,
traz equilíbrio, elimina as diferenças. Divirta-se com os desafios. Não se estresse! Sorria!
9. Humildade: Devemos ter a humildade para reconhecer que nem sempre sabemos o que devemos saber e
que nem sempre somos o que devemos ser. É dever de todos buscar o novo e correto, consultar fontes de
verdades para renovar e ajustar o que já se sabe, reprogramar atitudes, remodelar comportamentos, libertar-
se de certos paradigmas e preconceitos e da aparente certeza de sabedoria, para se viver com o pleno
conhecimento da verdade.
Com fé em Deus, talento, motivação, atitude e treinamento constante, humildade para reconhecer e corrigir
os erros, forte convicção e coragem para vencer medos, bloqueios e limitações, pode-se conseguir o que
parece ser impossível, o que muitos não conseguem por desistir até mesmo antes de tentar.
10. A importância do sorriso: O sorriso é a porta da comunicação. O poder do sorriso é grande, e saber sorrir
é algo muito importante. O sorriso traduz um estado de alma; é um convite a entrar na intimidade de
alguém. O sorriso silencioso desvenda delicadamente o interior de quem sorri. É por isso que o homem é o
único animal que sorri; e, como é dotado de inteligência e vontade, pode sorrir quando tudo vai bem ou
sorrir quando as coisas correm menos bem – tudo se resume na harmonia interior.
O sorriso simpático pode dissipar uma angústia;
O sorriso de aprovação pode estimular um trabalho;
O sorriso sincero e transparente pode criar uma amizade.
Evite sorriso sarcástico, cínico, hipócrita que pode entristecer, desanimar, humilhar e afastar uma pessoa.
Portanto: Não critique, ajude; não grite, converse; não acuse, ampare; e não se irrite, sorria.

Valter Lemos – Setor Pinheiros – Curitiba/Pr – julho/2015 – Fones: (41) 3524-4947 e 9692-5047 – email: valtercombustivel@hotmail.com

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