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C O N G R E G A ÇÃ O C R I S T Ã N O B R A S I L
M É T O D O D E T E O R I A E S O L F E J O ( M T S – 2 0 1 4)
A G O S T O - 2 0 1 5
Valter Lemos – Setor Pinheiros – Curitiba/Pr – julho/2015 – Fones: (41) 3524-4947 e 9692-5047 – email: valtercombustivel@hotmail.com
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Valter Lemos – Setor Pinheiros – Curitiba/Pr – julho/2015 – Fones: (41) 3524-4947 e 9692-5047 – email: valtercombustivel@hotmail.com
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Sustentação: é a duração que varia conforme o valor métrico, o comprimento da frase, o andamento, se a
fermata é suspensiva ou conclusiva, o caráter expressivo da música, etc.
Corte ou Fecho: é a interrupção do som, após o tempo da figura e sustentação, com movimento circular da
mão (laço), em sentido anti-horário, terminando para fora do eixo do corpo.
Fermata Suspensiva (duração curta) – aparece durante o período ou trecho musical. No final do movimento
circular anti-horário (laço), a cauda do corte é o Levare (respiração curta) para a próxima entrada;
Femata Conclusiva (duração longa) – aparece no final de um período (estrofe ou coro). Após o corte completo
do som (laço), segue o Levare (respiração longa) para a próxima entrada. O final de um período é indicado pela
barra dupla ou barra final.
Ver sugestões de como realizar as fermatas nas lições e hinos citados no MTS nas págs. 33 a 44 deste resumo.
Nas páginas finais deste resumo, temos um trabalho com sugestões de como solfejar/reger fermatas
Suspensivas e Conclusivas envolvendo as 367 fermatas do hinário 5.
8. Metrônomo: É um relógio que mede o tempo musical (andamento) através de batidas regulares por minuto
(bpm). A batida pode representar 1 tempo ou fração de tempo. Usar em todos os exercícios do MTS para
desenvolver o ritmo do grupo e andamento na Linguagem Rítmica e Solfejo. Realizar as lições na velocidade
indicada, os hinos na velocidade média e depois, na máxima. Ver Instruções de Utilização do Metrônomo na
página 24 deste resumo.
9. Afinador: Integrado com o Metrônomo, serve para aferir a afinação de instrumentos ou vozes. Reproduz sons
da Escala Cromática do Lá2 ao Lá6, tendo o Lá3 de 440 Hertz como base de afinação.
Na função sintonizador, serve para afinar os instrumentos com precisão, pela luz verde.
10. Endecagrama: É um sistema de pautas com 11 linhas e 10 espaços, que une as claves de sol e fá, separadas pela
linha do Dó central, para facilitar o estudo da clave de fá da forma correta, partindo do Dó central, sem a ideia de
transposição, terça acima, linha acima, espaço acima.
Sistema: É o conjunto de 2 ou 3 pentagramas unidos por chave ou barra.
11. Fraseologia: É o estudo das frases (semifrases e motivos), englobando respirações, acentuações métricas,
ritmos iniciais e terminação das frases.
12. Círculo das Quintas: Permite visualizar facilmente a ordem dos sustenidos e bemóis e a sequência das
tonalidades por 5ªs ascendentes e descendentes.
13. Agógica: É a variação momentânea e parcial do andamento musical. Nos hinos temos apenas o poco rall.
14. Dinâmica: Variação de intensidade dos sons. Dinâmica não escrita aplicada em nossos hinos: pp, p, mf, f.
15. Articulação: É o estudo das várias maneiras de pronunciar as notas musicais (Legato, Staccato, Portato ou
Non Legato, Tenuto, Martelato). No hinário usar apenas Legato e Non Legato. Ex:
a) Execução menos ligada (Non Legato): notas soltas, com ênfase, para Hinos de Louvor (Solene, Majestoso,
Júbilo). Cantar firme, com vigor.
b) Execução mais ligada (Legato): notas bem unidas, com suavidade, para Hinos de Súplica (Veneração,
Submissão, Humildade). Cantar com mais suavidade.
Ver nas páginas 27 a 31 deste resumo a relação dos hinos de louvor e súplica (anotar no hinário).
16. Expressão: É o conjunto de características da música que podem variar com a interpretação. Engloba variações de
andamento, intensidade, forma de tocar ou cantar as notas (acentuação, articulação e fraseado). A música
interpretada com expressão transmite as emoções desejadas pelo compositor e o intérprete. (págs. 16 e 27
deste resumo).
17. Conteúdo do MTS-2014 quanto a Linguagem Rítmica e Solfejo:
44 exercícios de Linguagem Rítmica, 40 novas lições de Solfejo, apenas 17 lições de Solfejo do antigo Bona,
95 Hinos para elucidar pontos teóricos, sendo a maioria para Solfejo do Hino inteiro ou parte do mesmo
(soprano e qualquer outra voz).
18. Aplicação do MTS 2ª Edição ao Hinário – Proposta de Uniformização do Ensino e das Orquestras:
Estimular o diálogo entre Encarregados e Instrutores no compartilhamento do conhecimento técnico.
A fidelidade ao ensino dentro dos conceitos do novo MTS minimizará em muito as diferenças expressivas
entre as orquestras na execução dos hinos. Manter postura consistente no ensino, orientando os alunos de
forma clara, eficiente e simples, sem uso exagerado de termos técnicos. Usar o metrônomo (não como
elemento estranho) desde as primeiras lições (evitando barreiras e bloqueios no aprendizado), para
interiorizar ritmo e andamento (pulso) na execução da Linguagem Rítmica, Solfejo, Métodos e Hinos.
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ORIENTAÇÃO
Para melhor aproveitamento nos Grupos de Estudos Musicais (GEM), solicitamos aos encarregados,
instrutores e candidatos que leiam e sigam todas as Instruções de Utilização do MTS.
Aos alunos:
O MTS tem um conteúdo resumido e bem objetivo garantindo um aprendizado efetivo;
Os conceitos são cumulativos: se repetem no decorrer dos módulos; O instrutor deve analisar junto
com os alunos os assuntos que aparecem em cada estudo.
Não pular assuntos ou fases sem compreender, pois o MTS é progressivo e nos direciona para a
perfeita execução dos nossos hinos.
Utilizar o metrônomo desde o início para desenvolver ritmo e andamento;
Repetir os exercícios enquanto necessário para melhor entendimento e assimilação;
Instrutor e aluno treinar ritmo todos os dias;
O estudo em grupo é uma preparação para tocar em conjunto. Dessa forma, se ganha tempo, e
qualquer irmão melhor preparado, poderá realizar o ensino em grupo;
Receber treinamento de percepção auditiva: Ditados rítmicos e melódicos;
Passar por avaliações, provas, ditados, etc;
Início do método do instrumento já a partir do módulo 6;
O teste para RJM poderá ser aplicado após o estudo do módulo 10;
O Instrutor poderá agregar material de apoio e outros recursos didáticos no ensino.
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POSTURA FÍSICA PARA A LINGUAGEM RÍTMICA E SOLFEJO (Posição: corpo, cabeça, braço, mão, pulso, dedos)
1. Estando sentado, manter o corpo na posição vertical. Estando em pé, apoiar o corpo ereto igualmente
sobre as duas pernas;
2. Cabeça: erguida naturalmente, mantendo o equilíbrio com o pescoço e as costas.
3. Flexionar ligeiramente o braço direito (cotovelo formando ângulo quase reto com o antebraço);
4. Polegar em linha reta com o antebraço;
5. Movimentar a mão dentro da área do tronco, nunca acima dos ombros nem abaixo da cintura;
6. Mão à direita do eixo do corpo, em forma de concha, polegar unido ao indicador (ou não), palma voltada
para baixo, dedos arredondados e unidos (não colados);
7. Pulso com leve flexibilidade na indicação do tempo;
8. Mão na altura do peito para iniciar. Manter a amplitude do gesto entre a altura da cintura e o peito (externo).
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MÓDULO 1:
MÚSICA, RITMO, ORIENTAÇÃO PARA O MOVIMENTO DA MÃO, PROPRIEDADES DO SOM
O ensino aos alunos deve seguir o conteúdo do MTS, porém aqui os exercícios são apresentados de forma reduzida,
uma rápida visão, apenas para auxiliar o trabalho do Instrutor.
Música: é a arte dos sons (revelação do belo). Som: é tudo o que ouvimos.
Sons naturais: são os emitidos pela natureza (sibilar dos ventos, marulho das águas, etc);
Sons produzidos (pelo homem): Musicais (voz ou instrumentos) e Não musicais (máquinas, veículos, etc).
Os 3 elementos mais importantes da música são: Melodia, Harmonia e Ritmo.
INICIANDO PELO RITMO:
Ritmo: é o elemento que divide o tempo combinando sons curtos, longos e silêncios.
Ritmo uniforme: é uma série de batidas (pulsos) iguais e constantes. Ex: batida do coração.
Página 7: RITMO – Noção de ritmo uniforme (pulsação) e unidade de tempo.
Neste exercício, não usar movimento elíptico nem som (prosódia, sílaba Tá), mas apenas tocar a mão numa
superfície com gesto retilíneo, rompendo o silêncio e formando unidades de tempo. Utilizar o metrônomo a 60
bpm, repetir o exercício até que todos os alunos tenham assimilado e interiorizado o ritmo/pulso. Para aferir a
pulsação do grupo, pode-se silenciar e depois ativar o som do metrônomo.
Para entrada simultânea do grupo, usar a “respiração” no tempo de 1 batida do metrônomo na velocidade da lição.
No início, com o metrônomo ligado a 60 bpm, após ouvir três batidas (1, 2, 3), o grupo percebe a velocidade,
devendo respirar na 4ª batida, e entrar ao mesmo tempo na próxima batida. O grupo deve manter a velocidade das
pulsações, seguindo o metrônomo.
Página 8: GESTUAL Batida ou pulsação vertical elíptica do tempo:
O gesto da batida (pulso) com a mão direita é de baixo para cima, iniciando e terminando embaixo (no mesmo ponto), ou
seja, o pulso termina no exato momento que inicia o próximo pulso. Este conceito de pulso/tempo completo se aplica a
toda prática musical (Linguagem Rítmica, Solfejo, Canto, Execução Instrumental, Regência), ou seja, o tempo tem que soar
inteiro, devendo ser interrompido de imediato no início do próximo tempo.
Exercício 1: Este exercício deverá ser realizado com gesto elíptico, em silêncio, sem a sílaba TÁ.
1. Fazer com a mão uma série de batidas, tendo o cuidado de produzir movimentos regulares, de modo que o
espaço entre um som e outro seja do mesmo tamanho. Aqui o som é o da batida na superfície, não o som da voz.
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Trabalhando divisão/timbre/duração/intensidade/silêncio
Orientar o aluno que o objetivo dos exercícios 5, 7, 8, 9 e 10 é a intensidade (uma das propriedades do som).
Repetir cada exercício até dominar, para então avançar para o próximo exercício. Ao realizar os exercícios o aluno
deve fortalecer a contagem mentalmente.
MÓDULO 2:
Página 11: FIGURAS: São valores que representam os ritmos e as diferentes durações dos sons.
Neste módulo, o traço vertical (batida) é substituído por uma figura, normalmente a mínima, semínima ou colcheia. As
batidas continuam “no mesmo lugar”, sem compasso. (1 Elipse = 1 tempo = 1 batida = sílaba TÁ = 1 figura).
O aluno deverá desenhar no caderno as figuras de som e silêncio (pausas) até decorá-las, saber seus nomes e números
relativos (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64), a proporção entre elas.
Para complementar o estudo das figuras, observar a tabela dos valores comparativos na página 87 do MTS, onde
cada figura rítmica vale o dobro da seguinte e a metade da anterior.
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NB: Como explicado no MTS pág. 11, a grafia das colcheias, semicolcheias, fusas e semifusas podem ser feitas com
bandeirolas ou ligadas por barras de união. Em canto coral, como em nossos hinos, usam-se bandeirolas. Em música
instrumental, usam-se ligá-las por barras de união.
Página 11: NÚMEROS RELATIVOS:
Aplicar os exercícios abaixo para que o aluno possa ter a compreensão perfeita dos números relativos. (aplicar estes
exercícios logo após o estudo das Figuras de som e Silêncio)
Página 12: A partir daqui o aluno deverá utilizar o Hinário em Dó para realizar os exercícios.
Exercícios 6, 7, 8 e 9: Trabalhando timbre (voz), duração (som e silêncio) – variando a figura:
1º semínima, 2º mínima, 3º colcheia. (Trabalhando apenas figuras, não as notas dó, ré, mi...). Nestes exercícios,
independente da figura ser mínima, semínima ou colcheia, elas sempre estarão valendo um pulso (tempo).
Após o aluno compreender totalmente estes exercícios, fazer aplicando a intensidade (propriedade do som), primeiro
piano (p), depois forte (f) na velocidade = 84 bpm.
6. Fazer a linguagem rítmica como nos exercícios do módulo 1, considerando que:
Aplicável nos compassos simples 2/4, 3/4 e 4/4 (Ver módulo 3).
Aplicável nos compassos simples 2/8, 3/8 e 4/8 (Ver módulo 3).
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Nos Módulos 1 e 2 são trabalhadas as 4 propriedades do som: Timbre, Duração, Intensidade e Altura, e Silêncio.
Após estudar os exercícios 6 a 10, perguntar aos alunos em que trecho das lições foi aplicada cada propriedade do
som (timbre, duração, intensidade e altura).
MÓDULO 3:
COMPASSO, BARRAS DE COMPASSO, FÓRMULA DE COMPASSO, COMPASSOS SIMPLES,
ACENTUAÇÃO MÉTRICA DOS COMPASSOS, METRÔNOMO
Tempo: É a medida que determina o ritmo e a duração das figuras de som e silêncio no compasso.
Compasso: Agrupamento de tempos, de 2 em 2, 3 em 3, 4 em 4, 5 em 5, 7 em 7. Separa os valores alternando
entre forte e fraco.
Barra de compasso: Linha divisória que representa o compasso e indica o tempo forte (apoio) e a sílaba tônica.
Barra dupla: Separa períodos ou trechos da música, e só tem função de barra de compasso quando coincide com a
mesma (compasso completo).
Barra final: Conclusão da escrita musical.
Fórmula de compasso: São 2 números sobrepostos no início do 1º compasso para indicar os compassos binários,
ternários, quaternários, etc (simples ou compostos). Há casos em que aparece outra fórmula ao longo da música.
Compasso Simples: Número superior (2, 3, 4, etc), indica a quantidade de tempos em cada compasso.
Número inferior: (2, 4, 8, etc), indica a figura que representa a Unidade de Tempo (U.T.).
Unidade de compasso: É a soma das U.T., e representa o compasso inteiro.
Métrica: É a técnica que trata da medida do compasso e do ritmo (estruturação da melodia). O ritmo e a acentuação
têm origem na poesia. Antes de existir o compasso, os acentos musicais coincidiam com os acentos das palavras.
Fórmula rítmica: é um grupo de valores com sentido musical. Mínimo rítmico binário: Tem no mínimo 2 valores.
Mínimo rítmico ternário: Tem no mínimo 3 valores.
Acentuação Métrica (dinâmica natural): É a combinação do tempo forte (apoio) com os tempos fracos do compasso.
Identifica se o compasso é binário, ternário ou quaternário.
Tempo forte: Não exagerar. Seguir o exemplo dos acentos das sílabas gramaticais das palavras.
Tempo forte = apoio = tésis = repouso. Tempo fraco = impulso = arsis. Ictus é o nome da acentuação de um ritmo.
Prosódia Musical: é a coincidência do acento tônico da palavra com o acento métrico da música. É o ajuste da
palavra à música ou da música à palavra, tendo por base o acento tônico de um lado, e, a acentuação métrica de
outro. Não falar soletrado acentuando igualmente todas as sílabas, nem cantar soletrado acentuando nota por
nota. Falar ou cantar com fluidez de modo mais orgânico.
Pausa da semibreve: Preenche um compasso inteiro, qualquer que seja a fórmula de compasso e é escrita no
centro do compasso.
Metrônomo: É um relógio que determina o andamento musical através de batidas regulares por minuto (bpm). A
batida pode representar 1 tempo ou fração de tempo. Pode ser usado como Afinador ou Sintonizador.
Ver Instruções de Utilização do Metrônomo nos Grupos de Estudos Musicais (GEM’s) e Ensaios. (Pág. 26, deste resumo)
Ler no Hinário “Instruções de Utilização do hinário - Velocidade e Interpretação dos hinos”
MÓDULO 4:
PENTAGRAMA, CLAVE, NOTAS MUSICAIS, ESCALA, LINHAS E ESPAÇOS SUPLEMENTARES,
LINHA DE OITAVA, DIAPASÃO
LEITURA DE NOTAS: (pág. 25)Nota tem nome, valor e altura.
Leitura de notas: Não ensinar leitura de notas utilizando a mão para representar linhas e espaços. Ensinar pela
nota de referência da clave de sol, seguir a sequência grau por grau ascendente e descendente que é mais
didático, facilitando a aprendizagem.
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Na página 24, o Instrutor deverá ligar o diapasão soando a nota Lá. Os alunos deverão reproduzir cantando na
mesma altura do som referência. Depois, silenciar o diapasão e cantar o Lá na mesma altura do diapasão. Após
alguns segundos, ativar o som do diapasão e aferir a altura. Depois, fazer o mesmo com as notas Sol descendo até
o Dó3. Nos exercícios da pág. 25, fazer a linguagem rítmica falando o nome das notas (sem entoar), pulsando os
tempos no mesmo lugar, sem o compasso italiano.
MÓDULO 5:
SOLFEJO, RESPIRAÇÃO
SOLFEJO: Consiste em cantar o nome das notas musicais, marcando o ritmo com a mão direita no sistema universal
francês, obedecendo seus valores e altura. Há a opção de apenas falar o nome das notas que é a Leitura Métrica.
RESPIRAÇÃO: Consiste em inspirar e expirar o ar.
Fases da respiração: Inspiração, Suspensão, Expiração. Inspirar e Expirar de forma calma, relaxada e constante, sem
tensão ou rigidez. Usar a Suspensão, segurando o ar pelo diafragma com a garganta aberta, para expansão da
capacidade respiratória. Na Expiração, usar o “O” ou “A”, mantendo o fluxo de ar.
Na respiração diafragmática, o movimento correto do diafragma aumenta sua força, diminui o trabalho respiratório e
aumenta a ventilação nos pulmões.
No Canto, a inspiração deve ser realizada pelo nariz que filtra, aquece e umidifica o ar inalado, dando melhores
condições para que o ar penetre nos pulmões.
Nos instrumentos de sopro, a respiração só pelo nariz não é suficiente, é necessário abrir de forma conveniente as
laterais da boca possibilitando uma respiração suficiente e mais rápida. A técnica respiratória varia conforme o
calibre do instrumento (diâmetro do tubo, formato e tamanho do bocal ou boquilha, etc).
Na inspiração, sinta o ar inflando 1º o abdômen, 2º a parte superior das costas, 3º o peito.
A Expiração deve ser feita pela boca, dosando o fluxo de ar constante através do diafragma. A velocidade do ar na
expiração determina o volume do som: maior velocidade (som mais forte); menor velocidade (som mais suave).
Controlar a velocidade de ar conforme o tamanho da frase.
Se a respiração for realizada pela porção superior do tórax, apenas uma parte da capacidade total pulmonar será
utilizada. Quando respiramos pelo diafragma, conseguimos aumentar significativamente a capacidade volumétrica
dos pulmões, assim como a oxigenação. Um bom controle respiratório auxilia nas retomadas de ar, além de diminuir
o esforço muscular para expelir o ar. Para os cantores, a postura e a tensão ou relaxamento de cada músculo
influenciam na boa emissão da voz, levando a um maior domínio das notas entoadas, maior firmeza e duração
(fôlego). O controle do diafragma (e demais músculos envolvidos na respiração) evita desgaste e calos nas pregas vocais.
Os exercícios de respiração são importantes para potencializar a capacidade respiratória, podendo ser realizados
independente do solfejo, canto ou execução instrumental. Para Solfejar, Cantar ou executar Instrumento musical com
som de boa qualidade é necessário ter o controle da respiração.
Atentar para a postura (corpo ereto) e cuidado da boca, músculos faciais, correta posição da mandíbula e dentes,
fazer exercícios de conscientização diafragmática, exercícios respiratórios com movimentos do tronco e membros
para conciliar a coordenação do tempo e da profundidade da respiração, encher balões, etc.
Instrumentistas de cordas e teclados deverão também interromper o som juntamente com os demais, para que haja
coincidência nas respirações. Ler no Hinário “Instruções de utilização do hinário – Respirações.
Diafragma: É um músculo de forma côncava que separa o abdômen do tórax, principal responsável pela respiração
(70% do trabalho respiratório). Controla a entrada/saída de ar dos pulmões (é como o êmbolo da seringa).
QUEM CONTINUAR COM O MODELO ITALIANO PARA SOLFEJO/REGÊNCIA, DEVE UTILIZAR O MOVIMENTO ARREDONDADO (ELIPSE).
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Inicialmente exercitar os gestos da marcação dos compassos até fazê-los com firmeza.
Em seguida, repetir os gestos com o uso do metrônomo a 60 bpm, pois ele proporciona a regularidade das batidas.
Exercitar também em outras velocidades.
O MTS define o Levare como valendo 1 tempo (U.T.), porém há algumas variantes.
O Levare indicado abaixo é para entrada no 1º tempo (em ritmo tético), mas pode variar o formato, a altura, a
posição, a duração (1 tempo, 1/2 tempo, 1/3 de tempo), conforme o ritmo inicial do solfejo.
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SEGUE RELAÇÃO DE HINOS CITADOS NO MTS PARA ESTUDO COM AS VARIANTES DO LEVARE:
Conforme o ritmo inicial, o Levare pode ser de 1 tempo, 1/2 tempo ou 1/3 de tempo, na velocidade da lição ou
hino, feito sempre no tempo anterior ou fração anterior.
Para iniciar o solfejo, seguir a sequência: Preparação – Levare – Entrada:
Preparação: É posicionar a mão na fração anterior ou na parte fraca do tempo anterior ao do Levare.
a) Levare de 1 tempo (feito no tempo anterior) – Para entrada de hinos em ritmo tético (tempo forte), ou em
ritmo acéfalo no MTS (pausa inicial de 1 tempo), ou em anacruse (tempo fraco, com notas iniciais formando 1
tempo), em compassos simples.
Hinos em ritmo tético (compassos simples): 1, 3, 19, 28, 31, 64, 75, 114, 131, 144, 207, 245, 254, 261, 368,
388, 419, 424, 440, 455, 458, 460, 463, 468, 470, 472.
Hinos em anacruse com notas iniciais formando 1 tempo (compassos simples): 2, 12, 39, 110, 134, 157, 179,
181, 182, 211, 303, 348, 359, 408, 431, 432, 433, 436, 446, 452, 462, 464, 465, 469, 478.
MTS: Ritmo Acéfalo (compassos simples): Lições 3 e 4 (pág. 30), lição 8 (pág. 42), lição 2 (pág. 48). Fazer o
Levare de 1 tempo na pausa inicial.
b) Levare de 1/2 tempo (feito no apoio do tempo): Para entrada de hinos em ritmo acéfalo (pausa inicial de 1/2
tempo), ou em anacruse fracionada (nota inicial de 1/2 tempo), nos compassos simples, principalmente em
andamento lento.
Hinos em ritmo acéfalo (compassos simples): 208 e 377. Levare de 1/2 tempo na pausa inicial subentendida.
Hinos em anacruse fracionada com nota inicial de 1/2 tempo (compassos simples): 88, 273, 378, 434, 441, 467, 471.
MTS: Ritmo Acéfalo (compassos simples): Lição 4 (pág. 66). Fazer o Levare de 1/2 tempo na pausa inicial.
c) Levare de 1/3 de tempo (feito no movimento anterior): Para qualquer entrada de hinos em compasso composto,
seja em ritmo tético (tempo forte), ou em anacruse iniciando no 1º, 2º ou 3º movimento do tempo composto,
principalmente em andamento lento.
Hinos em ritmo tético (compassos compostos): 23, 33, 124, 196, 282, 322, 346, 415.
Hinos em anacruse iniciando no 1º movimento do tempo composto (tempo completo): 293, 362, 459.
Hinos em anacruse fracionada iniciando no 3º movimento do tempo composto: 24, 41, 42, 118, 197, 205,
257, 342, 453, 457. Obs: Apenas o hino 27 inicia no 2º movimento do tempo composto.
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Compassos simples subdivididos (H5): são usados no 1º tempo das entradas em anacruse fracionada ou ritmo
acéfalo (hinos 208 e 377) e no hino 419 inteiro (binário: 1e2e) o mais lento, que opcionalmente pode ser regido
em 4/4 (69 a 88) pela U.T. (liso).
Compassos compostos subdivididos (H5): são usados em andamentos lentos igual a 120 bpm ou menos (40
tempos compostos por minuto ou menos). 34 Hinos em compassos compostos com velocidade máxima igual ou
menor que 120 bpm, que podem ser solfejados/regidos pela subdivisão: 7, 16, 23, 24, 35, 36, 45(9/4), 81, 83, 86,
91, 118, 124, 125, 141, 142, 196, 197, 199, 256, 288, 306, 315, 326, 342(9/4, 6/4), 346, 351, 372, 415((9/8, 6/8),
417, 421, 422, 430, 453.
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MÓDULO 7:
SUBDIVISÃO DOS TEMPOS (BINÁRIA E TERNÁRIA), PONTO DE AUMENTO,
LIGADURA, SÍNCOPA, CONTRATEMPO, ENDECAGRAMA
SUBDIVISÃO BINÁRIA: Divide o tempo em duas partes iguais. A 1ª parte é forte, a 2ª é fraca. Dela derivam todos os
compassos simples. Fazer os exercícios, págs. 39 a 41.
Os acentos métricos das subdivisões dos tempos são iguais à acentuação métrica do compasso, predominando o
acento tônico do compasso (no 1º tempo). Demais acentos são secundários. Os acentos secundários se destacam
em andamento lento.
SUBDIVISÃO TERNÁRIA: Divide o tempo em três partes iguais. A 1ª parte é forte, a 2ª e a 3ª são fracas. Dela derivam
todos os compassos compostos. Fazer todos os exercícios a partir da pág. 63.
PONTO DE AUMENTO: Aumenta a metade do valor da figura ou pausa. Pode-se usar até 3 pontos, cada qual
valendo a metade do anterior. No hinário, temos somente o hino 228 com duplo ponto.
LIGADURA: Linha curva que une os sons. De Valor liga notas de mesma altura. De Portamento liga 2 notas de
alturas diferentes. De Fraseado liga diversas notas identificando semifrases e frases (não é grafada no hinário).
LIGADURA DE PORTAMENTO NÃO É CONSIDERADA NA LINGUAGEM RÍTMICA
SÍNCOPA: Som articulado em tempo fraco ou parte fraca do tempo e prolongado até o tempo forte ou parte forte
do tempo. Desloca os acentos naturais, antecipando para o início do som. A nota sincopada perde o acento forte
do prolongamento causando uma tensão pela ausência do acento esperado. Síncopa Regular (figuras de mesma
duração).
Síncopa Irregular (figuras de durações diferentes). Fazer os exercícios da Pág. 42.
CONTRATEMPO: Notas em tempo fraco ou parte fraca do tempo, e pausas no tempo forte ou parte forte do tempo.
Desloca os acentos naturais para os tempos fracos.
Contratempo regular (figura e pausa têm a mesma duração).
Contratempo irregular (figura e pausa com duração diferente). Fazer os exercícios da Pág. 42.
ENDECAGRAMA: Orienta o estudo da clave de fá da forma correta, tendo o Dó central como nota referencial, sem a
ideia de transposição, terça acima, linha acima, espaço acima. Partindo do Dó central, estudar por grau conjunto
descendente. Fazer os exercícios das págs. 43 a 45.
MÓDULO 8:
FRASES (MOTIVO, SEMIFRASE), RITMOS INICIAIS (TÉTICO, ANACRÚSTICO, ACÉFALO),
TERMINAÇÃO DAS FRASES, BI-SUBDIVISÃO DOS TEMPOS
FRASE: É a ideia musical completa formada pela junção de pequenos grupos de notas.
FRASEAR: É tornar evidente, pelas acentuações, o início e o final de cada frase.
FRASEADO: É a forma de dispor as frases (semifrases, motivos) no discurso musical.
MOTIVO: É um grupo rítmico de tamanho variável dentro das frases que permite reconhecer a melodia da música.
É o ponto de partida da frase musical.
SEMIFRASE: É o agrupamento de 2 ou 3 motivos.
FRASEOLOGIA: É o estudo das frases englobando respirações, acentuações métricas, motivos, semifrases, ritmos
iniciais e terminação das frases.
TERMINAÇÃO DAS FRASES OU SEMIFRASES: É determinada pelo acento tônico que pode coincidir ou não com a
última nota. Masculina: acento tônico na última nota (tempo forte). Feminina: acento tônico antes da última
nota. Na terminação das frases considerar a acentuação métrica e a diminuição gradual do som no solfejo e
execução instrumental. Ex: hino 2. (Pág. 48).
RITMOS INICIAIS: A classificação como tético, anacrústico ou acéfalo, depende do acento tônico coincidir ou não
com o tempo forte do compasso na frase musical.
Tético: Inicia no tempo forte. Compasso completo. Ex: hinos 1, 3, 26, 28, 31, 32. (Pág. 47).
Anacrústico: A parte sonora é meio compasso ou menos no binário ou quaternário, e 2 tempos ou menos no
compasso ternário, sendo suprimidas as pausas. Compasso incompleto.
Fazer Levare de 1 tempo nos hinos 2, 6, 9, 10. Fazer Levare de 1/2 tempo nos hinos 25, 29, 66, 67, 70.
Acéfalo: A parte sonora é maior que a metade do compasso binário ou quaternário, e maior que 2 tempos no
compasso ternário. Compasso completo iniciando por pausa. Fazer o Levare de 1/2 tempo nos hinos 208 e 377 na
pausa inicial subentendida.
Fazer Levare de 1/3 de tempo em qualquer entrada de hino em compasso composto.
BI-SUBDIVISÃO BINÁRIA DOS TEMPOS:
BI-SUBDIVISÃO: É a divisão da subdivisão. Fazer os exercícios das págs. 50, 51, 60 e 61.
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MÓDULO 9:
ESCALAS DIATÔNICAS MAIORES E MENORES, ARMADURA DE CLAVE, ACIDENTES, TONALIDADE, CÍRCULO DAS 5ªS
ESCALAS DIATÔNICAS MAIORES: Seguindo a mesma estrutura da escala modelo de Dó Maior, são reproduzidas por
5ªs ascendentes, escalas maiores com até 7 sustenidos, e, por 5ªs descendentes, escalas maiores com até 7
bemóis.
ESCALAS DIATÔNICAS MENORES (OU RELATIVAS MENORES): Têm as mesmas notas e mesma Armadura de Clave das
escalas diatônicas maiores. A tônica da escala relativa menor é o 6º grau da escala maior (ou uma 3ª menor
abaixo). Complemento de Escalas Menores - Ver Apêndice - pág. 85.
ORDEM DOS ACIDENTES: Segue o Círculo das Quintas por 5ªs ascendentes (sustenidos) e 5ªs descendentes
(bemóis).
ACIDENTES: Modificam a altura das notas.
Acidentes fixos: São escritos junto à clave e formam a Armadura de Clave, informando quais notas serão
sustenizadas ou bemolizadas, em qualquer oitava, em toda a música.
Acidentes ocorrentes: Alteram notas de mesma altura, dentro do mesmo compasso.
Acidentes de precaução: Evitam erros na leitura.
TONALIDADE: É identificada a partir da Armadura de Clave: Um semitom (um grau) acima do último sustenido,
uma 5ª acima do último bemol (corresponde ao penúltimo bemol). Todos os hinos estão escritos em tonalidades
maiores (alguns com modulação para o modo menor – trechos).
SEQUÊNCIA DAS TONALIDADES: Mostra que o nosso Sistema Tonal é constituído por 30 tons, sendo 15 maiores e 15
menores. Considerando que temos apenas 12 sons, o total de tonalidades é 24, sendo 12 maiores e 12 menores.
As demais são tonalidades enarmônicas (Dó# = Réb; Fá# = Solb; Dób = Si).
CÍRCULO DAS QUINTAS: Representa a relação entre os sons das escalas. A reprodução das escalas por 5ªs justas
ascendentes (com até 7 sustenidos) e 5ªs justas descendentes (com até 7 bemóis) forma o círculo das 5ªs, e
estabelece a ordem dos sustenidos e bemóis. (pág. 58)
MÓDULO 10:
SUBDIVISÃO, BI E TRI-SUBDIVISÃO TERNÁRIA DOS TEMPOS, QUIÁLTERAS, TERCINAS, COMPASSO COMPOSTO
SUBDIVISÃO TERNÁRIA: Divisão do tempo em três partes iguais. A 1ª parte é forte, a 2ª e a 3ª são fracas. Dela
derivam todos os compassos compostos. Fazer todos os exercícios a partir da pág. 63.
BI-SUBDIVISÃO TERNÁRIA: Divisão da subdivisão. Fazer exercícios, págs. 68, 69, 73.
TRI-SUBDIVISÃO TERNÁRIA NOS HINOS: A tri-subdivisão em compassos 6/4 é representada pela semicolcheia do
grupo rítmico colcheia pontuada + semicolcheia. Fazer os exercícios das págs. 77 (hino 197), 80 (hino 24) e no
hinário (hinos 7 e 86).
QUIÁLTERAS: No hinário só temos tercinas (3 notas no lugar de 2 do mesmo tipo) que são quiálteras aumentativas.
Nos compassos simples a tercina tem a contagem da subdivisão ternária (Tá-te-ti), não obedecendo normalmente
à subdivisão binária. Ignorar o termo Hemíolas que é mais profundo do que parece e não temos exemplos no
hinário. Usar o termo quiáltera aumentativa e diminutiva. Fazer exercícios sobre quiálteras a partir da pág. 64.
COMPASSO COMPOSTO: É aquele cuja unidade de tempo (figura pontuada) tem uma subdivisão ternária e cada
subdivisão é chamada movimento. Eliminando-se as indicações de tercinas dos compassos simples, obtêm-se os
compassos compostos. Na tercina (compasso simples) e na subdivisão do tempo composto a contagem (prosódia,
pronúncia) é a mesma: Tá-te-ti.
FÓRMULA DE COMPASSO: São 2 nºs sobrepostos indicados no início do 1º compasso.
Nº superior (6, 9, 12) indica a quantidade de movimentos (terços de tempo) do compasso. Nº inferior (2, 4, 8)
indica a figura de movimento (terço de tempo). Para saber se o compasso é binário, ternário ou quaternário,
divide-se o nº superior por 3 e multiplica-se a figura (nº inferior) por 3.
Nos compassos compostos U.T. e U.C. são figuras pontuadas. Os compassos ternários compostos não têm U.C. e
sim Unidade de Som (U.S.) representada por 2 figuras pontuadas com ligadura.
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MÓDULO 11:
ANDAMENTO, DINÂMICA, ARTICULAÇÃO
ANDAMENTO: Velocidade que regula a duração dos sons. Determina precisamente o valor das figuras. É a indicação de
velocidade que se imprime à execução de um trecho musical. O andamento é indicado sempre acima do pentagrama,
no início da obra. Pode ser indicado por um termo italiano (andante, moderato, alegro, etc) ou por indicação
metronômica. Pode ser: lento, moderado e rápido.
Agógica: Variação momentânea e parcial do andamento de uma obra musical, alterando a expressão. Nos hinos temos
apenas o poco rall. Poco rall significa pouco rallentando, redução gradativa do andamento, a partir da letra “p”.
Ler no hinário5: “Instruções de utilização do Hinário – Velocidade e Interpretação dos hinos”.
DINÂMICA: Variação de intensidade dos sons (fraco ao forte). Dinâmica aplicada aos nossos hinos: pp, p, mf, f.
ARTICULAÇÃO: É o estudo das várias maneiras de pronunciar as notas musicais (Legato, Staccato, Portato ou Non
Legato, Tenuto, Martelato). A articulação pertence à técnica do instrumento.
LEGATO: Execução ligada (unida). Passagem de um som a outro sem interrupção. É aplicado também nas ligaduras
de portamento (ou expressão).
PORTATO OU NON LEGATO: Notas soltas, não ligadas.
TENUTO: Nota sustentada em seu valor e intensidade. Não usar nos hinos, pode produzir o “efeito barriga”.
STACCATO: Notas destacadas (staccato simples). A nota fica com a 1/2 do seu valor, a outra 1/2 é pausa.
MARTELATO: Acento muito forte. A nota fica com 1/4 do seu valor, o restante é pausa. Não usado nos hinos.
No hinário, usamos apenas Legato e Non Legato. Exemplo:
Execução menos ligada (Non Legato): notas soltas, com ênfase, para Hinos de Louvor (Solene, Majestoso, Júbilo):
Cantar firme, com vigor.
Execução mais ligada (Legato): notas bem unidas, para Hinos de Súplica (Veneração, Submissão, Humildade).
Cantar com mais suavidade.
POCO RALL, DINÂMICA ARTIFICIAL E ARTICULAÇÕES NÃO SÃO CONSIDERADOS NA LINGUAGEM RÍTMICA
MÓDULO 12:
EXPRESSÃO, COMPASSOS ALTERNADOS
EXPRESSÃO: Conjunto de características da música, variando com a interpretação. Engloba variações de andamento,
intensidade, forma de tocar ou cantar as notas (acentuação, articulação e fraseado). A música interpretada com
expressão transmite as emoções desejadas pelo compositor e o intérprete.
A expressão dos hinos é conforme a inspiração da poesia.
COMPASSOS ALTERNADOS: São 2 ou mais compassos de fórmulas diferentes, tocados alternadamente. No hinário,
os hinos em compassos alternados vêm com as fórmulas escritas em cada compasso alterado.
Significado, Interpretação, Articulação e Dinâmica das Expressões:
EXPRESSÃO SIGNIFICADO INTERPRETAÇÃO ARTICULAÇÃO DINÂMICA
Solene Pomposo, magnífico Com virtuosidade Menos ligado entre mf e f
Majestoso Suntuoso, grandioso, imponente Com grandiosidade Menos ligado entre mf e f
Júbilo Grande alegria ou contentamento Execução alegre Menos ligado entre p e f
Veneração Venerar, com respeito e devoção Suavidade Mais ligado entre p e f
Submissão Submeter-se, obediência voluntária Equilíbrio sonoro Mais ligado entre pp e mf.
Humildade Reconhecendo as próprias fraquezas Som delicado Mais ligado entre pp e mf.
Ler no hinário “Instruções de utilização do Hinário - Velocidade e Interpretação
A arte de se tocar em bom estilo com expressão musical própria deve ser uma constante e eterna busca de todo
musicista.
Para se obter um bom desempenho expressivo, com resultados mais agradáveis do que apenas tocar notas, é
necessário conhecer bem e praticar a gramática musical e seus diferentes estilos e formas de expressão. Sem esse
conhecimento o músico não terá a consciência da sua deficiência de expressão e se sentirá incapaz de se expressar
como os outros.
Dicas que darão ao iniciante uma boa base do que deve observar e praticar:
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1. Numa leitura à 1ª vista, prestar atenção onde estão as tensões e repousos da música. Buscar entender pela
retórica quando o sentido é de afirmação, exclamação, interrogação, reticências, vírgulas e conclusão, para
enfatizar uma ideia.
2. Cada vez que muda a ênfase, a sentença tem um significado diferente, como quando se toca um nota com
acento errado, a música tem interpretação diferente da esperada.
3. Tocar com expressão significa tocar algumas notas mais fortes, com mais ênfase, e outras mais fracas, com as
sutilezas de entonação de uma conversa.
4. Colocar acentos no lugar certo depende da habilidade de experimentar todas as possibilidades até alcançar
uma maturidade lógica de expressão.
5. Criar o hábito de tocar com expressão, procurando sentir cada nota, perceber o que não saiu bom e praticar
muito até conseguir tocar com clareza de expressão lógica (saber o que está fazendo).
Com frequência se toca muito forte, quando se tem várias opções de frasear (crescendo/diminuendo,
dim/cresc, cresc/cresc, dim/dim, cresc, dim). Experimentar todas as possibilidades escolhendo o que mais
combina com o trecho, a mais óbvia. Observar a acentuação correta.
Para interpretar fielmente uma obra musical é necessário compreender as intenções e sentimentos do compositor.
A capacidade de transmitir sentimentos e expressões depende do preparo técnico, da sensibilidade e da cultura
musical do intérprete, e isto varia de um para outro.
LINGUAGEM RÍTMICA – AUXÍLIO DIDÁTICO
Linguagem Rítmica: Prática de divisão musical que trabalha valores (figuras e pausas), sem leitura de notas.
A Elipse facilita a visualização e distribuição da subdivisão dos tempos no espaço.
1 Elipse = 1 tempo inteiro (divisão) = 1 batida (pulsação) = 1 sílaba TÁ = 1 traço vertical ou figura.
O tempo inicia embaixo, percorre todo o contorno da elipse, e termina embaixo no toque da superfície.
FORMA DO GESTO (com a mão direita, até mesmo os canhotos):
O gesto é vertical elíptico, leve, instantâneo, sentido horário indicando continuidade sonora, sem acentuação
com a voz ou mão a cada pulsação, na altura da cintura até o externo (peito).
O gesto elíptico é realmente necessário onde há subdivisão.
Tempo Simples – Subdivisão Binária. Exemplo para compassos 4/4, 3/4 e 2/4.
Tempo Composto – Subdivisão Ternária. Exemplo para compassos 6/8, 9/8 e 12/8.
Tri-subdivisão ternária no hinário: Nos hinos 7, 24, 86, 197 e 306, em compasso 6/4, temos exemplos de tri-
subdivisão representada pela semicolcheia do grupo rítmico colcheia pontuada + semicolcheia.
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6. Tri-subdivisão ternária nos hinos 7, 24, 86, 197 e 306, em compasso composto 6/4:
U.T. (mínima pontuada), Subdivisão (semínima), Bi-subdivisão (colcheia), Tri-subdivisão (semicolcheia).
Hinos: 7, 24, 306 (Coro) 86 (Coro) 197
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Grupos Rítmicos Simples aplicados nos estudos do MTS e Hinos, tendo a semínima como
Unidade de Tempo (U.T.) – Págs. 40 e 50 – MTS:
Aplicação direta em Compassos Simples 2/4, 3/4 e 4/4 e indireta em 2/2 e 3/2 (trocar cada figura pela
anterior. Ex: semínima por mínima) e indireta em 3/8 (trocar cada figura pela seguinte. Ex: semínima por
colcheia).
Grupos Rítmicos Compostos aplicados nos estudos do MTS e Hinos, tendo a semínima
pontuada como Unidade de Tempo (U.T.) – Pág. 68 – MTS:
Aplicação direta em compassos compostos 6/8, 9/8 e 12/8 e indireta em 6/4 e 9/4 (trocar cada figura pela
anterior. Ex: semínima por mínima).
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Compassos Simples Junção dos Grupos rítmicos 5 e 9 (Ver elipses, págs. 40 e 50 - MTS)
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101 Júbilo - entre p e f - menos legato 151 Solene - entre mf e f - menos legato
102 Solene - entre mf e f - menos legato 152 Júbilo - entre p e f - menos legato
103 Majestoso - entre mf e f - menos legato 153 Solene - entre mf e f - menos legato
104 Solene - entre mf e f - menos legato 154 Solene - entre mf e f - menos legato
105 Solene - entre mf e f - menos legato 155 Solene - entre mf e f - menos legato
106 Humildade - entre pp e mf - mais legato 156 Solene - entre mf e f - menos legato
107 Solene - entre mf e f - menos legato 157 Solene - entre mf e f - menos legato
108 Majestoso - entre mf e f - menos legato 158 Solene - entre mf e f - menos legato
109 Humildade - entre pp e mf - mais legato 159 Majestoso - entre mf e f - menos legato
110 Solene - entre mf e f - menos legato 160 Solene - entre mf e f - menos legato
111 Majestoso - entre mf e f - menos legato 161 Solene - entre mf e f - menos legato
112 Solene - entre mf e f - menos legato 162 Júbilo - entre p e f - menos legato
113 Solene - entre mf e f - menos legato 163 Solene - entre mf e f - menos legato
114 Solene - entre mf e f - menos legato 164 Júbilo - entre p e f - menos legato
115 Júbilo - entre p e f - menos legato 165 Solene - entre mf e f - menos legato
116 Solene - entre mf e f - menos legato 166 Majestoso - entre mf e f - menos legato
117 Júbilo - entre p e f - menos legato 167 Solene - entre mf e f - menos legato
118 Júbilo - entre p e f - menos legato 168 Solene - entre mf e f - menos legato
119 Solene - entre mf e f - menos legato 169 Veneração - entre p e f - mais legato
120 Solene - entre mf e f - menos legato 170 Solene - entre mf e f - menos legato
121 Solene - entre mf e f - menos legato 171 Júbilo - entre p e f - menos legato
122 Júbilo - entre p e f - menos legato 172 Júbilo - entre p e f - menos legato
123 Veneração - entre p e f - mais legato 173 Solene - entre mf e f - menos legato
124 Solene - entre mf e f - menos legato 174 Solene - entre mf e f - menos legato
125 Solene - entre mf e f - menos legato 175 Solene - entre mf e f - menos legato
126 Solene - entre mf e f - menos legato 176 Veneração - entre p e f - mais legato
127 Veneração - entre p e f - mais legato 177 Submissão - entre pp e mf - mais legato
128 Veneração - entre p e f - mais legato 178 Solene - entre mf e f - menos legato
129 Solene - entre mf e f - menos legato 179 Júbilo - entre p e f - menos legato
130 Submissão - entre pp e mf - mais legato 180 Solene - entre mf e f - menos legato
131 Solene - entre mf e f - menos legato 181 Solene - entre mf e f - menos legato
132 Submissão - entre pp e mf - mais legato 182 Solene - entre mf e f - menos legato
133 Solene - entre mf e f - menos legato 183 Solene - entre mf e f - menos legato
134 Júbilo - entre p e f - menos legato 184 Solene - entre mf e f - menos legato
135 Majestoso - entre mf e f - menos legato 185 Majestoso - entre mf e f - menos legato
136 Júbilo - entre p e f - menos legato 186 Majestoso - entre mf e f - menos legato
137 Humildade - entre pp e mf - mais legato 187 Solene - entre mf e f - menos legato
138 Júbilo - entre p e f - menos legato 188 Solene - entre mf e f - menos legato
139 Veneração - entre p e f - mais legato 189 Solene - entre mf e f - menos legato
140 Júbilo - entre p e f - menos legato 190 Majestoso - entre mf e f - menos legato
141 Solene - entre mf e f - menos legato 191 Veneração - entre p e f - mais legato
142 Humildade - entre pp e mf - mais legato 192 Solene - entre mf e f - menos legato
143 Júbilo - entre p e f - menos legato 193 Solene - entre mf e f - menos legato
144 Solene - entre mf e f - menos legato 194 Solene - entre mf e f - menos legato
145 Humildade - entre pp e mf - mais legato 195 Solene - entre mf e f - menos legato
146 Solene - entre mf e f - menos legato 196 Solene - entre mf e f - menos legato
147 Júbilo - entre p e f - menos legato 197 Solene - entre mf e f - menos legato
148 Solene - entre mf e f - menos legato 198 Solene - entre mf e f - menos legato
149 Júbilo - entre p e f - menos legato 199 Majestoso - entre mf e f - menos legato
150 Majestoso - entre mf e f - menos legato 200 Solene - entre mf e f - menos legato
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201 Solene - entre mf e f - menos legato 251 Solene - entre mf e f - menos legato
202 Júbilo - entre p e f - menos legato 252 Veneração - entre p e f - mais legato
203 Júbilo - entre p e f - menos legato 253 Júbilo - entre p e f - menos legato
204 Solene - entre mf e f - menos legato 254 Majestoso - entre mf e f - menos legato
205 Júbilo - entre p e f - menos legato 255 Majestoso - entre mf e f - menos legato
206 Solene - entre mf e f - menos legato 256 Solene - entre mf e f - menos legato
207 Solene - entre mf e f - menos legato 257 Majestoso - entre mf e f - menos legato
208 Solene - entre mf e f - menos legato 258 Júbilo - entre p e f - menos legato
209 Majestoso - entre mf e f - menos legato 259 Solene - entre mf e f - menos legato
210 Solene - entre mf e f - menos legato 260 Humildade - entre pp e mf - mais legato
211 Solene - entre mf e f - menos legato 261 Veneração - entre p e f - mais legato
212 Solene - entre mf e f - menos legato 262 Solene - entre mf e f - menos legato
213 Majestoso - entre mf e f - menos legato 263 Solene - entre mf e f - menos legato
214 Majestoso - entre mf e f - menos legato 264 Solene - entre mf e f - menos legato
215 Júbilo - entre p e f - menos legato 265 Veneração - entre p e f - mais legato
216 Solene - entre mf e f - menos legato 266 Solene - entre mf e f - menos legato
217 Júbilo - entre p e f - menos legato 267 Majestoso - entre mf e f - menos legato
218 Júbilo - entre p e f - menos legato 268 Veneração - entre p e f - mais legato
219 Júbilo - entre p e f - menos legato 269 Solene - entre mf e f - menos legato
220 Solene - entre mf e f - menos legato 270 Júbilo - entre p e f - menos legato
221 Solene - entre mf e f - menos legato 271 Veneração - entre p e f - mais legato
222 Solene - entre mf e f - menos legato 272 Solene - entre mf e f - menos legato
223 Solene - entre mf e f - menos legato 273 Júbilo - entre p e f - menos legato
224 Solene - entre mf e f - menos legato 274 Veneração - entre p e f - mais legato
225 Solene - entre mf e f - menos legato 275 Solene - entre mf e f - menos legato
226 Solene - entre mf e f - menos legato 276 Veneração - entre p e f - mais legato
227 Solene - entre mf e f - menos legato 277 Júbilo - entre p e f - menos legato
228 Solene - entre mf e f - menos legato 278 Solene - entre mf e f - menos legato
229 Júbilo - entre p e f - menos legato 279 Solene - entre mf e f - menos legato
230 Júbilo - entre p e f - menos legato 280 Solene - entre mf e f - menos legato
231 Solene - entre mf e f - menos legato 281 Júbilo - entre p e f - menos legato
232 Solene - entre mf e f - menos legato 282 Submissão - entre pp e mf - mais legato
233 Solene - entre mf e f - menos legato 283 Solene - entre mf e f - menos legato
234 Submissão - entre pp e mf - mais legato 284 Solene - entre mf e f - menos legato
235 Solene - entre mf e f - menos legato 285 Solene - entre mf e f - menos legato
236 Solene - entre mf e f - menos legato 286 Júbilo - entre p e f - menos legato
237 Solene - entre mf e f - menos legato 287 Solene - entre mf e f - menos legato
238 Humildade - entre pp e mf - mais legato 288 Solene - entre mf e f - menos legato
239 Solene - entre mf e f - menos legato 289 Solene - entre mf e f - menos legato
240 Júbilo - entre p e f - menos legato 290 Solene - entre mf e f - menos legato
241 Solene - entre mf e f - menos legato 291 Solene - entre mf e f - menos legato
242 Majestoso - entre mf e f - menos legato 292 Solene - entre mf e f - menos legato
243 Majestoso - entre mf e f - menos legato 293 Submissão - entre pp e mf - mais legato
244 Solene - entre mf e f - menos legato 294 Júbilo - entre p e f - menos legato
245 Júbilo - entre p e f - menos legato 295 Solene - entre mf e f - menos legato
246 Solene - entre mf e f - menos legato 296 Veneração - entre p e f - mais legato
247 Solene - entre mf e f - menos legato 297 Humildade - entre pp e mf - mais legato
248 Júbilo - entre p e f - menos legato 298 Júbilo - entre p e f - menos legato
249 Solene - entre mf e f - menos legato 299 Solene - entre mf e f - menos legato
250 Solene - entre mf e f - menos legato 300 Solene - entre mf e f - menos legato
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301 Solene - entre mf e f - menos legato 351 Humildade - entre pp e mf - mais legato
302 Júbilo - entre p e f - menos legato 352 Solene - entre mf e f - menos legato
303 Solene - entre mf e f - menos legato 353 Solene - entre mf e f - menos legato
304 Solene - entre mf e f - menos legato 354 Solene - entre mf e f - menos legato
305 Solene - entre mf e f - menos legato 355 Veneração - entre p e f - mais legato
306 Júbilo - entre p e f - menos legato 356 Solene - entre mf e f - menos legato
307 Solene - entre mf e f - menos legato 357 Solene - entre mf e f - menos legato
308 Solene - entre mf e f - menos legato 358 Solene - entre mf e f - menos legato
309 Solene - entre mf e f - menos legato 359 Solene - entre mf e f - menos legato
310 Solene - entre mf e f - menos legato 360 Solene - entre mf e f - menos legato
311 Majestoso - entre mf e f - menos legato 361 Solene - entre mf e f - menos legato
312 Júbilo - entre p e f - menos legato 362 Júbilo - entre p e f - menos legato
313 Júbilo - entre p e f - menos legato 363 Humildade - entre pp e mf - mais legato
314 Solene - entre mf e f - menos legato 364 Solene - entre mf e f - menos legato
315 Solene - entre mf e f - menos legato 365 Humildade - entre pp e mf - mais legato
316 Solene - entre mf e f - menos legato 366 Solene - entre mf e f - menos legato
317 Solene - entre mf e f - menos legato 367 Majestoso - entre mf e f - menos legato
318 Solene - entre mf e f - menos legato 368 Solene - entre mf e f - menos legato
319 Júbilo - entre p e f - menos legato 369 Solene - entre mf e f - menos legato
320 Majestoso - entre mf e f - menos legato 370 Solene - entre mf e f - menos legato
321 Solene - entre mf e f - menos legato 371 Submissão - entre pp e mf - mais legato
322 Solene - entre mf e f - menos legato 372 Solene - entre mf e f - menos legato
323 Solene - entre mf e f - menos legato 373 Solene - entre mf e f - menos legato
324 Solene - entre mf e f - menos legato 374 Veneração - entre p e f - mais legato
325 Solene - entre mf e f - menos legato 375 Solene - entre mf e f - menos legato
326 Solene - entre mf e f - menos legato 376 Solene - entre mf e f - menos legato
327 Solene - entre mf e f - menos legato 377 Solene - entre mf e f - menos legato
328 Majestoso - entre mf e f - menos legato 378 Majestoso - entre mf e f - menos legato
329 Solene - entre mf e f - menos legato 379 Júbilo - entre p e f - menos legato
330 Júbilo - entre p e f - menos legato 380 Solene - entre mf e f - menos legato
331 Solene - entre mf e f - menos legato 381 Solene - entre mf e f - menos legato
332 Solene - entre mf e f - menos legato 382 Solene - entre mf e f - menos legato
333 Solene - entre mf e f - menos legato 383 Solene - entre mf e f - menos legato
334 Solene - entre mf e f - menos legato 384 Solene - entre mf e f - menos legato
335 Júbilo - entre p e f - menos legato 385 Solene - entre mf e f - menos legato
336 Solene - entre mf e f - menos legato 386 Solene - entre mf e f - menos legato
337 Solene - entre mf e f - menos legato 387 Solene - entre mf e f - menos legato
338 Solene - entre mf e f - menos legato 388 Solene - entre mf e f - menos legato
339 Solene - entre mf e f - menos legato 389 Solene - entre mf e f - menos legato
340 Solene - entre mf e f - menos legato 390 Majestoso - entre mf e f - menos legato
341 Solene - entre mf e f - menos legato 391 Solene - entre mf e f - menos legato
342 Solene - entre mf e f - menos legato 392 Solene - entre mf e f - menos legato
343 Júbilo - entre p e f - menos legato 393 Solene - entre mf e f - menos legato
344 Solene - entre mf e f - menos legato 394 Júbilo - entre p e f - menos legato
345 Júbilo - entre p e f - menos legato 395 Majestoso - entre mf e f - menos legato
346 Júbilo - entre p e f - menos legato 396 Solene - entre mf e f - menos legato
347 Majestoso - entre mf e f - menos legato 397 Solene - entre mf e f - menos legato
348 Solene - entre mf e f - menos legato 398 Solene - entre mf e f - menos legato
349 Solene - entre mf e f - menos legato 399 Solene - entre mf e f - menos legato
350 Solene - entre mf e f - menos legato 400 Solene - entre mf e f - menos legato
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401 Solene - entre mf e f - menos legato 451 Solene - entre mf e f - menos legato
402 Humildade - entre pp e mf - mais legato 452 Veneração - entre p e f - mais legato
403 Solene - entre mf e f - menos legato 453 Solene - entre mf e f - menos legato
404 Solene - entre mf e f - menos legato 454 Solene - entre mf e f - menos legato
405 Solene - entre mf e f - menos legato 455 Júbilo - entre p e f - menos legato
406 Solene - entre mf e f - menos legato 456 Júbilo - entre p e f - menos legato
407 Solene - entre mf e f - menos legato 457 Júbilo - entre p e f - menos legato
408 Solene - entre mf e f - menos legato 458 Júbilo - entre p e f - menos legato
409 Júbilo - entre p e f - menos legato 459 Júbilo - entre p e f - menos legato
410 Solene - entre mf e f - menos legato 460 Júbilo - entre p e f - menos legato
411 Solene - entre mf e f - menos legato 461 Solene - entre mf e f - menos legato
412 Veneração - entre p e f - mais legato 462 Majestoso - entre mf e f - menos legato
413 Veneração - entre p e f - mais legato 463 Majestoso - entre mf e f - menos legato
414 Veneração - entre p e f - mais legato 464 Solene - entre mf e f - menos legato
415 Solene - entre mf e f - menos legato 465 Solene - entre mf e f - menos legato
416 Solene - entre mf e f - menos legato 466 Solene - entre mf e f - menos legato
417 Veneração - entre p e f - mais legato 467 Júbilo - entre p e f - menos legato
418 Solene - entre mf e f - menos legato 468 Solene - entre mf e f - menos legato
419 Veneração - entre p e f - mais legato 469 Veneração - entre p e f - mais legato
420 Solene - entre mf e f - menos legato 470 Solene - entre mf e f - menos legato
421 Júbilo - entre p e f - menos legato 471 Solene - entre mf e f - menos legato
422 Solene - entre mf e f - menos legato 472 Júbilo - entre p e f - menos legato
423 Júbilo - entre p e f - menos legato 473 Majestoso - entre mf e f - menos legato
424 Majestoso - entre mf e f - menos legato 474 Júbilo - entre p e f - menos legato
425 Solene - entre mf e f - menos legato 475 Submissão - entre pp e mf - mais legato
426 Solene - entre mf e f - menos legato 476 Solene - entre mf e f - menos legato
427 Solene - entre mf e f - menos legato 477 Majestoso - entre mf e f - menos legato
428 Solene - entre mf e f - menos legato 478 Solene - entre mf e f - menos legato
429 Solene - entre mf e f - menos legato 479 Solene - entre mf e f - menos legato
430 Solene - entre mf e f - menos legato 480 Majestoso - entre mf e f - menos legato
431 Solene - entre mf e f - menos legato
432 Solene - entre mf e f - menos legato
433 Solene - entre mf e f - menos legato
434 Júbilo - entre p e f - menos legato
435 Veneração - entre p e f - mais legato
436 Júbilo - entre p e f - menos legato
437 Majestoso - entre mf e f - menos legato
438 Solene - entre mf e f - menos legato
439 Solene - entre mf e f - menos legato
440 Solene - entre mf e f - menos legato
441 Solene - entre mf e f - menos legato
442 Solene - entre mf e f - menos legato
443 Majestoso - entre mf e f - menos legato
444 Júbilo - entre p e f - menos legato
445 Solene - entre mf e f - menos legato
446 Júbilo - entre p e f - menos legato
447 Solene - entre mf e f - menos legato
448 Majestoso - entre mf e f - menos legato
449 Solene - entre mf e f - menos legato
450 Solene - entre mf e f - menos legato
COROS:
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O gesto da mão para representar a fermata deve ter movimento circular anti-horário (laço).
A Fermata é uma parada da pulsação rítmica no fluxo da música, suspende a contagem regular dos tempos, e sua
duração depende do contexto musical.
Na fermata, o músico precisa saber de 2 coisas: quando a fermata termina e quando a música continua.
A fermata é um momento de ênfase na música, pois prolonga um som, um acorde, uma pausa, provoca um
silêncio entre tempos e compassos, e tem sido motivo de controvérsias entre muitos regentes, numa infinidade
de casos onde ela é aplicada.
A duração da fermata é mensurada (medida) ou livre conforme a época e o estilo:
No Período Clássico: A fermata sobre nota era mensurada (medida), significando um desdobramento
(metrificação), aumentando até o dobro do valor métrico, conforme o caso.
No Período Romântico: A duração da fermata era livre e variável (arbitrária), sem qualquer sujeição
metronômica.
Considerando o conceito do Período Clássico, aconselhamos aqui a obediência à relação metronômica entre o
valor e seu prolongamento pelo efeito da fermata, para se estabelecer uma conduta comum entre os regentes.
Em muitos casos, deve-se considerar que o prolongamento pela duplicação do valor da nota com fermata se
torna muito exagerado, sendo impraticável por ultrapassar o limite da resistência respiratória de instrumentistas
de sopro.
Realização da fermata considerando o contexto musical:
1. Na Fermata Suspensiva, o Levare (respiração) significa ao mesmo tempo o corte leve e a continuidade da
condução. A cauda do corte é o próprio Levare (respiração) para seguir.
Quando não há intervalo entre a fermata e a continuidade da música, o sinal para terminar a fermata e o
Levare se combinam num único movimento.
2. Na Fermata Conclusiva, haverá um corte circular (laço) completo do som no sentido anti-horário, uma
cesura/respiração longa, e um Levare antes de prosseguir no tempo.
Obs: Na fermata a mão não deve ficar parada. O movimento vagaroso da mão ao longo da linha horizontal ou
vertical indica a sustentação do som.
Em nossos hinos, a realização da fermata obedece ao fraseado, pois a poesia tem prioridade sobre a música.
Há 3 momentos para a realização da fermata em nota:
1. Preparação: É o gesto com maior relevo/ênfase no tempo ou movimento anterior. A preparação é mais
apropriada para regência, não sendo necessária no solfejo.
2. Sustentação: É o tempo de duração ou prolongamento além do próprio valor, o cerne da questão. A duração
depende do contexto musical.
3. Corte: É a interrupção brusca do som com movimento circular anti-horário (laço).
A duração da fermata varia conforme:
1. O valor métrico que ela sustenta. (A espécie de compasso, o tempo do compasso, a posição sincopada,
sujeição metronômica ). Em valor curto, ela é mais longa; Em valor longo, ela é mais curta.
2. O comprimento da frase (longa ou curta); Em frase longa, ela é mais curta.
3. O andamento (lento ou rápido); Em andamento lento, ela é mais curta.
4. Ela seja suspensiva (duração curta) ou conclusiva (duração longa);
5. O caráter expressivo da música.
Obs: Em nossos hinos, quando há vozes em movimento, a duração da fermata deve considerar o valor da nota da
voz em movimento, e não o valor da nota do soprano. (A fermata só inicia quando todas as vozes tiverem
repousado e convergido para ela).
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B INÁRIO SIMPLES
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
1/2 tempo, fica com o dobro ou triplo 1/2 tempo, fica com o triplo ou mais
1 tempo, fica com 1 ½ ou 2 (até o dobro) 1 tempo, fica com 2 ou 2 ½ (o dobro ou mais)
1 ½ tempo, fica com 2 ou 2 ½ 1 ½ tempo, fica 2 ½ ou 3 (até o dobro)
2 tempos, fica com 3, 3 ½ ou 4 (até o dobro)
TERNÁRIO SIMPLES
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
1/2 tempo, fica com o triplo ou mais
1 tempo, fica com 1 ½ ou 2 (até o dobro) 1 tempo, fica com 2 ou 2 ½ (o dobro ou mais)
1 ½ tempo, fica 2 ½ ou 3 (até o dobro)
2 tempos, fica com 2 ½ ou 3 2 tempos, fica com 3, 3 ½ ou 4 (até o dobro)
3 tempos, fica com 4 ou 5 (até + 2)
QUATERNÁRIO SIMPLES
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
1/2 tempo, fica com o dobro ou triplo 1/2 tempo, fica com o triplo ou mais
1 tempo, fica com 1 ½ ou 2 (até o dobro) 1 tempo, fica com 2 ou 2 ½ (o dobro ou mais)
1 ½ tempo, fica 2 ½ ou 3 (até o dobro)
2 tempos, fica com 2 ½ ou 3 2 tempos, fica com 3, 3 ½ ou 4 (até o dobro)
3 tempos, fica com 4 ou 5 (até + 2)
B INÁRIO COMPOSTO
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
1/3 de tempo, fica com 2/3 ou 3/3 (1 tempo) 1/3 de tempo, fica com 3/3 (1 tempo) ou mais
2/3 de tempo, fica com 3/3 (1 tempo) ou mais 2/3 de tempo, fica com 4/3 ou mais
1 tempo, fica com 4/3 ou mais 1 tempo, fica com 2 tempos
2 tempos, fica com 3 tempos
TERNÁRIO COMPOSTO
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
2/3 de tempo, fica com 3/3 (1 tempo) ou mais 2/3 de tempo, fica com 4/3 ou mais
1 tempo, fica com 4/3 ou mais 1 tempo, fica com 2 tempos
2 tempos, fica com 3 tempos
QUATERNÁRIO COMPOSTO
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
2/3 de tempo, fica com 4/3 ou mais
1 tempo, fica com 2 tempos
2 tempos, fica com 3 tempos
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Neste trabalho temos 87 fermatas encontradas nas lições e hinos citados no MTS. Há casos idênticos
que serão solfejados da mesma forma.
Resumo de Instruções:
1. Marcar normalmente os tempos do compasso como se a fermata não existisse, a partir daí vem o
acréscimo de tempos pelo efeito da fermata. Onde for necessário mudar a posição dos tempos,
isto estará explicado por escrito em cada caso.
2. Fazer a contagem do valor da nota com fermata (na divisão ou subdivisão) incluindo os tempos da
duração e corte. Exemplo: A nota da fermata vale 2 tempos com acréscimo de mais 1 tempo: contar
1e-2e-3e e fechar no 4 (laço de 1 tempo no 3e 4).
2ª opção: Marcar o tempo normal da nota com fermata (na divisão ou subdivisão) e depois fazer
apenas a contagem do tempo de duração da fermata e corte (na divisão ou subdivisão). Exemplo: A
nota da fermata vale 2 tempos com acréscimo de mais 1 tempo: contar 1e e fechar no 2 (laço de 1
tempo no 1e 2).
3. Dar sempre preferência para a 1ª opção que é a mais fácil de fazer, o que é suficiente para os
aprendizes. As demais opções são alternativas que exigem mais habilidade, além da contagem dos
tempos.
4. Para o fecho orgânico em laço de qualquer fermata, a mão deve estar sempre no plano superior
(mais alto), que é o ponto de partida para a mão descer e iniciar o laço em sentido anti-horário.
5. Seguir o conceito de pulso completo fechando cada tempo/movimento sempre no início do próximo
tempo/movimento.
6. Seguindo o princípio do Período Clássico, o acréscimo de tempo pelo efeito da fermata, sempre que
possível, procura obedecer à métrica do compasso (sujeição metronômica).
7. No Solfejo, o fecho final de notas sem fermata em lições ou hinos é feito sem laço, mas sempre no
início do próximo tempo ou movimento. Fica mais bonito fazer o gesto curto e brusco do fecho
dentro da esfera do próprio tempo, e como 2ª opção, o mesmo pode ser posicionado no início do
próximo tempo ou movimento. Exemplo: Nota de 2 tempos, fechar no início do 3º tempo. Nota de 3
movimentos, fechar no início do 4º movimento, etc.
8. Quanto aos momentos da fermata (preparação, duração e corte), no solfejo, preocupar apenas com
a duração e corte. O gesto de preparação é mais apropriado para a regência.
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Levare de 1 tempo (feito no tempo anterior) – Para entrada de hinos em ritmo tético (tempo forte), ou em
ritmo acéfalo (pausa inicial de 1 tempo), ou em anacruse (tempo fraco, com notas iniciais formando 1 tempo), em
compassos simples.
Hinos em ritmo tético (compassos simples: 1, 3, 26, 28, 31, 32, 37, 38, 51, 53, 56, 57, 64, 72, 74, 75, 80, 84, 85,
89, 96, 103, 113, 114, 115, 119, 120, 123, 127, 131, 135, 140, 144, 149, 151, 155, 156, 158, 159, 160, 173, 175,
184, 185, 186, 189, 201, 207, 209, 210, 220, 221, 224, 234, 235, 241, 244, 245, 251, 252, 254, 259, 261, 263, 264,
266, 267, 271, 276, 285, 290, 299, 300, 301, 304, 309, 310, 323, 335, 336, 338, 343, 355, 358, 366, 368, 373, 374,
376, 382, 385, 386, 387, 388, 395, 397, 402, 414, 419, 427, 429, 437, 440, 442, 443, 445, 450, 455, 458, 460, 463,
468, 470, 472, 474, 477, coros 2, 4 e 6.
Hinos em anacruse com notas iniciais formando 1 tempo (compassos simples): 2, 6, 9, 10, 11, 12, 13, 17, 18, 19,
20, 34, 39, 40, 43, 48, 54, 58, 59, 62, 68, 69, 71, 73, 79, 82, 87, 90, 92, 93, 94, 95, 99, 100, 101, 104, 106, 108, 110,
111, 122, 126, 129, 133, 134, 139, 143, 146, 147, 150, 152, 153, 157, 164, 167, 168, 171, 174, 176, 178, 179, 180,
181, 182, 187, 188, 194, 195, 198, 200, 203, 204, 211, 212, 214, 218, 222, 225, 226, 228, 229, 230, 233, 239, 242,
243, 249, 250, 253, 258, 262, 270, 279, 281, 284, 286, 291, 292, 295, 296, 298, 302, 303, 305, 307, 311, 312, 314,
319, 320, 321, 327, 328, 330, 331, 333, 334, 345, 348, 350, 352, 354, 359, 360, 363, 364, 365, 367, 370, 371, 379,
380, 384, 390, 392, 394, 396, 400, 401, 403, 404, 405, 406, 408, 409, 411, 412, 413, 416, 417, 420, 423, 424, 426, 428,
431, 432, 433, 435, 436, 439, 444, 446, 447, 449, 452, 456, 461, 462, 464, 465, 466, 469, 473, 478, 479, coros 1, 3 e 5.
Levare de 1/2 tempo (feito no apoio do tempo): Para entrada de hinos em ritmo acéfalo (pausa inicial de 1/2
tempo), ou em anacruse (nota inicial de 1/2 tempo), nos compassos simples, principalmente em andamento lento.
Hinos em anacruse fracionada com nota inicial de 1/2 tempo (compassos simples): 25, 29, 66, 67, 70, 88, 148,
161, 172, 190, 227, 232, 236, 255, 273, 274, 275, 283, 289, 318, 324, 337, 349, 353, 356, 357, 375, 378, 391, 398,
407, 410, 434, 441, 467, 471, 475, 476.
Hinos em ritmo acéfalo (compassos simples): 208 e 377. Fazer o Levare de 1/2 tempo na pausa inicial
subentendida.
Levare de 1/3 de tempo (feito no movimento anterior): Para qualquer entrada de hinos em compasso composto,
seja em ritmo tético (tempo forte), ou em anacruse iniciando no 1º, 2º ou 3º movimento do tempo composto,
principalmente em andamento lento.
Hinos em ritmo tético (compassos compostos): 4, 5, 8, 14, 15, 22, 23, 30, 33, 45, 46, 49, 50, 52, 55, 65, 76, 77, 78,
91, 97, 98, 102, 105, 109, 116, 124, 130, 132, 136, 137, 145, 163, 165, 169, 177, 183, 196, 213, 217, 219, 223, 237,
247, 256, 260, 265, 268, 272, 277, 278, 282, 308, 316, 317, 322, 329, 332, 339, 340, 344, 346, 347, 361, 369, 381,
383, 389, 393, 415, 430, 451, 454, 480.
Hinos em anacruse iniciando no 1º movimento do tempo composto (tempo completo): 44, 61, 63, 86, 121, 125,
128, 162, 170, 193, 215, 238, 248, 269, 287, 288, 293, 362, 399, 418, 425, 459.
Hinos em anacruse fracionada iniciando no 3º movimento do tempo composto: 7, 16, 21, 24, 35, 36, 41, 42, 47,
60, 81, 83, 107, 112, 117, 118, 138, 141, 142, 154, 166, 191, 192, 197, 199, 202, 205, 206, 216, 231, 240, 246, 257,
280, 294, 297, 306, 313, 315, 325, 326, 341, 342, 351, 372, 421, 422, 438, 448, 453, 457.
Obs: Apenas o hino 27 inicia no 2º movimento do tempo composto.
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Comentário, Análise e Procedimentos em função das mudanças com base nos Tópicos da
Reunião de Enc. Regionais - Brás - out/2014 e Reunião Curitiba/Portão - 16/08/2014
1. Não há mais Teste para Cultos Oficiais.
Músicos e Organistas que já estão tocando nos Cultos, além do Programa de Métodos, devem atualizar seus
conhecimentos musicais com o MTS-2014, para serem oficializados.
2. Organista – Tocar nos Ensaios: Somente depois de aprovada no teste para RJM. Se for batizada, poderá
tocar na “meia hora” dos Cultos Oficiais. A casada, só depois de oficializada. Somente deve tocar nos
ensaios quem tem compromisso com RJM e/ou Culto.
3. Músico – Tocar nos Ensaios: Basta uma consideração entre o Enc. Local e o Instrutor, quanto ao nível
musical relacionado à execução dos hinos.
4. O MTS-2014, nos seus 12 módulos, apresenta exercícios de Teoria e Solfejo direcionados exclusivamente
para o nosso hinário. Tem um conteúdo necessário e suficiente para Testes e Exames de Músicos e Organistas.
Não cobrar o Apêndice nos Testes e Exames de Oficialização.
5. Teste de RJM para Músicos: Pode ser feito pelo Enc. Local.
6. Métodos para Músicos e Organistas: São indicados métodos de referência que estão em domínio público.
Podem ser utilizados outros métodos similares com conteúdo equivalente.
Para melhor aproveitamento nas aulas, escolher o método que o Instrutor tiver melhor domínio técnico.
No Teste e Exame cobrar do músico apenas o método estudado, desde que ele tenha condições de
executar os hinos com perfeição.
Os instrumentos que originalmente tocam a voz do soprano deverão apresentar também a voz do
contralto, e os que tocam as demais vozes, deverão apresentar a voz principal de seu instrumento e a voz
do soprano.
7. T u b a x : É um saxofone modificado não aceito nas orquestras da CCB por ter o registro do sax contrabaixo.
Está disponível nas afinações Mib, Sib e Dó, tem a mesma digitação do saxofone, porém é mais compacto e de
mais fácil manuseio. Seu nome vem da união das palavras “Tuba” e “Sax”.
O Tubax em Mi bemol tem o registro do saxofone contrabaixo e leva um bocal de saxofone barítono.
O Tubax em Si bemol tem o registro do saxofone Subcontrabaixo.
8. Enc. Local com dificuldade para atendimento de Ensaios: Falar com o ministério espiritual para designar um
Enc. Regional ou Local para o atendimento.
9. Horário de Ensaios Locais: Os ensaios locais devem, sempre que possível, ser realizados antes do culto, podendo
ao final ser servido um pequeno lanche, para em seguida os músicos e organistas participarem do culto.
10. Regência nos Ensaios Locais: Fazer logo à frente da orquestra, e não no púlpito. Até 2 irmãos na regência,
dando sempre preferência ao Enc. Local. O Enc. Regional poderá reger parte do ensaio, procurando ensaiar os
hinos relacionados pelo Enc. Local. Nos ensaios regionais a regência se fará do púlpito.
Antes de tocar os hinos o encarregado deve explicar que a regência será no modo francês, com gestos
arredondados, com gesto preparatório, para que seja entendida por todos.
11. Visitas nos Ensaios Locais: Evitar grandes aglomerações de músicos visitantes nos ensaios locais para não
alterar o equilíbrio e o perfil da orquestra local.
12. Liberdade de estudar: As candidatas têm a liberdade de estudar em qualquer escola ou com qualquer
Instrutora, desde que nos testes ou exames apresentem o conteúdo necessário, e que executem os hinos com a
perfeição esperada.
13. Finalidade dos Ensaios Locais: É o aperfeiçoamento musical, evitando exercícios sem proveito.
É o aperfeiçoamento musical, preparando a orquestra a tocar bem e ajudar a irmandade a cantar.
Os ensaios devem ser preparados antes pelo Enc. Local que deve consultar no roteiro para ensaiar os hinos,
os pontos que devem ser observados, e passar as informações no ensaio.
Anotar e ensaiar os trechos problemáticos.
Corrigir erros de execução dos hinos ocorridos nos cultos durante o mês.
Evitar exercício de staccato e de mudança de velocidade.
Ao reger, marcar os tempos principais e não todas as notas, a não ser no rall. que pode ser marcada nota por
nota para ficar mais claro.
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14. Reuniões Técnicas por Categoria de Instrumento: Os irmãos Enc. Regionais e Locais deverão acompanhar as
reuniões técnicas para aperfeiçoamento por categoria de instrumento, porém as orientações técnicas serão
ministradas por irmãos especialistas em cada instrumento.
15. Posicionamento dos Instrumentos na Orquestra: Seguir a ordem (do soprano ao baixo) por família: Cordas,
Madeiras, Saxofones e Metais. Violas e Violoncelos ficam logo após os Violinos; Sax barítono fica após o sax tenor.
16. Solfejo nas Claves de Sol e de Fá: A partir do módulo 8 os estudos de solfejo deverão ser repassados na
clave de fá. Como os hinos deverão ser solfejados em qualquer outra voz além do soprano, cada candidato
(a) deve possuir um Hinário em Dó, além do MTS-2014, para pesquisas, estudos e anotações. Os candidatos
que estudam instrumentos de cordas poderão usar o Hinário para cordas (Dó) por ter a mesma escrita do Hinário
em Dó nas claves de Sol e Fá. As candidatas a organistas também deverão usar o Hinário em Dó (capa preta)
seguindo o mesmo padrão de aprendizagem, pois no Hinário para Órgão (Dó) as vozes da harmonia são escritas
de forma diferente. Os instrumentos que originalmente tocam a voz do soprano deverão apresentar também
a voz do contralto, e os que tocam as demais vozes, deverão apresentar a voz principal de seu instrumento e
a voz do soprano. (Soprano e Contralto, Contralto/Soprano, Tenor/Soprano, Baixo/Soprano). As violas
deverão estudar também a clave de Dó na 3ª linha.
17. Andamento dos hinos:
A velocidade máxima indicada no andamento dos hinos foi encontrada de modo a não perder o sentido
espiritual da poesia, e não sobre a condição de se tocar rápido. Na edição do Hinário 5, foram cantados todos
os hinos para se chegar à velocidade mínima e máxima.
A organista deve dar a introdução na velocidade próxima do máximo para que quando a orquestra tocar e cair
um pouco o andamento, o hino fica na velocidade média. Não deve haver diferença entre a velocidade da
introdução e a velocidade da orquestra. Os encarregados devem estabelecer a velocidade ideal nos
ensaios, conferindo pelo metrônomo.
A figura metronômica que está na indicação de andamento, não precisa ser necessariamente a unidade de
tempo (U.T.), podendo ser a figura da subdivisão ou a figura de movimento que mais aparece no hino.
Compasso simples: Hino 419, a indicação é pela figura da subdivisão (semínima), nos demais hinos é
pela unidade de tempo (U.T.).
Compasso composto: Temos 13 hinos (42, 63, 65, 97, 105, 107, 162, 177, 205, 215, 219, 272, 316) em que a
indicação é pela unidade de tempo (U.T. = semínima pontuada), nos demais hinos é pela figura de movimento
(subdivisão em terços de tempo).
Andamento e fórmula de compasso são coisas diferentes. Verificar a velocidade do hino pela indicação de
andamento e não pela fórmula de compasso. Dizer que o compasso 4/4 é lento e o 2/2 é rápido, não é verdade.
Os hinos na Santa Ceia devem ser tocados, de preferência, na velocidade média para a mínima.
18. Orquestra no culto:
O ideal é que o canto da irmandade apareça e a orquestra seja um fundo musical orientando o canto, não
exagerando no volume de som dos instrumentos de sopro.
Entre as estrofes dos hinos, deve-se respeitar o tempo necessário para que a irmandade respire e esteja
preparada para iniciar a próxima estrofe.
O ideal é que a maior parte da orquestra seja de cordas, madeiras, de preferência instrumentos mais
suaves.
19. Introdução: Ao tocar a introdução, cuidar para não segurar notas repetidas do soprano, a melodia tem que
ficar nítida para a irmandade. De preferência nos ensaios, não pedir para a irmandade cantar junto com a
introdução. A introdução é para mostrar como o hino será tocado e cantado, é muito importante que seja
tocada na velocidade certa.
20. Regência no Poco rall: Iniciando na letra “p”, o encarregado pode mudar a forma da regência, marcando nota
por nota para ficar mais claro.
21. Execução de Fermata: primeiro tocar o valor real da figura e depois prolongar um pouco mais.
22. Harmonização do Hinário 5: Foi feita mais para orquestra. O Hinário 4 era mais para banda.
Ex: Hino 464: no 1º, 2º e 4º sistemas a melodia é exatamente igual, porém a harmonia é diferente.
23. Orientações sobre Respiração: (Linguagem Rítmica, Solfejo, Canto, Execução Instrumental)
Cordas e Teclados também devem interromper o som para que haja coincidência nas respirações.
A partir do módulo 5, pág. 28 do MTS-2014, considerar as respirações indicadas nos exercícios de Linguagem
Rítmica e Solfejo de lições e hinos.
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Tético: Inicia no tempo forte. Compasso completo. Ex: hinos 1, 3, 26, 28, 31, 32.
Anacrústico: A parte sonora é meio compasso ou menos no binário ou quaternário, e 2 tempos ou menos no
compasso ternário, sendo suprimidas as pausas. Compasso incompleto. Inicia em tempo fraco (por anacruse
que são notas iniciais que antecedem o tempo forte).
Fazer Levare de 1 tempo nos hinos 2, 6, 9, 10. Fazer Levare de 1/2 tempo nos hinos 25, 29, 66, 67, 70.
Acéfalo: A parte sonora é maior que a metade do compasso binário ou quaternário, e maior que 2 tempos no
compasso ternário. Compasso completo iniciando por pausa.
Fazer o Levare de 1/2 tempo nos hinos 208 e 377 na pausa inicial subentendida.
Fazer Levare de 1/3 de tempo em qualquer entrada de hino em compasso composto.
9) Terminação das frases ou semifrases: A classificação em masculina e feminina, depende do acento tônico
coincidir ou não com o tempo forte. É masculina quando termina no tempo forte. É feminina quando termina
no tempo fraco. Na terminação das frases considerar a acentuação métrica e a diminuição gradual do som no
solfejo e execução instrumental. Ex: hino 2.
(Lembrar que a fraseologia engloba respirações, acentuações métricas, motivos, semifrases, frases, ritmos
iniciais e terminação das frases.
10) Poco Rall: Significa pouco rallentando, redução gradativa do andamento, a partir da letra “p”. No poco rall
pode-se mudar a forma da regência, marcando nota por nota para ficar mais claro.
11) Expressão - Dinâmica – Articulação: (Estabelecidos no MTS)
LOUVOR: Solene (mf e f), Majestoso (mf e f) e Júbilo (p e f). Execução menos ligada (Non legato).
SÚPLICA: Veneração (p e f), Submissão (pp e mf), Humildade (pp e mf). Execução mais ligada (Legato).
12) Dinâmica artificial: crescendo/descrecendo, frases alternando sonoridade efusiva e suavidade (eco), etc.
Dinâmica na regência: Para se graduar a dinâmica sonora, modifica-se a simetria da gesticulação,
assinalando-se com maior ou menor vigor de gestos, a intensidade sonora que se deseja.
13) Expressão: É conforme a inspiração da poesia. Varia com a interpretação de cada regente/musicista. Engloba
variações de andamento, intensidade, forma de tocar ou cantar as notas (acentuação, articulação e
fraseado).
14) Equilíbrio sonoro entre as vozes (SCTB): Sobressair o Soprano (S), CTB gradativamente mais suave.
15) Cuidar com certos hábitos da orquestra: A tendência normal é tocar: rápido e forte, suave e lento, o agudo
forte, o grave suave, acentuar com exagero a nota sincopada, dar valores incompletos, vírgulas iguais,
fermatas iguais, diminuir o volume de som nos valores maiores, dar pausa no ponto da nota, dar fermata no
final dos hinos (onde não há).
16) Estudo das particularidades dos hinos: Passagens melódicas com/sem ligaduras, ligaduras de portamento,
ritmos iniciais (volume para entrada em tempo fraco), terminação masculina e feminina, poco rall, Divisi.
17) Posicionamento dos Instrumentos na Orquestra: Deve ser por famílias: Cordas, Madeiras, Saxofones, Metais.
18) Instrumentos na voz primordial: Nos cultos cada músico deve executar a sua parte. Somente tocar outra
voz quando solicitado pelo Enc. da orquestra.
19) Tocar as notas na altura escrita:
Violinos é padrão tocar nos cultos uma 8ª acima (não duas oitavas) salvo solicitação para tocar como está
escrito. Violas e Violoncelos devem sempre tocar como está escrito (não oitava abaixo, não pizzicato). Flauta
pode tocar uma 8ª acima.
Sax Barítono, como não tem extensão para tocar 8ª abaixo, deve tocar na altura escrita (sem transporte de
8ª – ping-pong), soando exatamente como Violoncelo, Fagote e Bombardino. As tubas podem tocar o baixo
uma 8ª abaixo, se possível.
Evitar cruzamento de vozes ao cantar ou tocar: Violinos e Flautas, por serem instrumentos agudos, quando
executam o Tenor ocorre o cruzamento de vozes. No Coro misto, Homens não devem cantar o Contralto que
é voz feminina, mulheres não devem cantar o Tenor que é voz masculina.
20) Exercícios de Contrastes: Volume (forte-piano) alternando a cada frase, Andamento (lento/rápido)
alternando a cada frase, Articulação (legato/non legato), Timbre (agudo/grave ou alternando cordas,
madeiras, metais).
21) Divisi: É quando há 2 notas de um acorde (normalmente no final dos hinos) a serem tocadas por uma mesma
voz. Os divisis aparecem no tenor e/ou no baixo, mas não ao mesmo tempo. Se a haste que liga 2 notas
estiver para cima, o divisi é do tenor. Se estiver para baixo, o divisi é do baixo.
Casos de divisi no baixo com notas graves (Dó1, Ré1, Mi1 e Fá1): As tubas devem sempre tocar a nota mais
grave afinada e sem exagero na intensidade do som; a outra nota do divisi apenas será tocada se houver
outra categoria executando a voz do baixo, que não alcance a nota grave. No caso das Cordas, a outra nota
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do divisi só será tocada se houver mais de 1 violoncelo executando a voz do baixo. No hinário das Cordas, às
vezes, o divisi do baixo difere dos demais hinários.
22) Hinário para Órgão: É diferente dos demais tipos de hinários não só quanto à posição das notas da harmonia,
devido acomodações para o alcance das mãos, mas também, quanto à forma de execução do contralto, tenor
e baixo, juntando-se as notas repetidas na maioria dos casos, além de inversões entre contralto e tenor. A
execução deve ser a mais ligada possível. O dedilhado é uma sugestão para execução dos hinos, e pode ser
alterado pela organista desde que ela obtenha o mesmo resultado.
A pedaleira apresenta efeito especial: base harmônica, apoio rítmico, com notas mais graves, valores mais
longos, divisão mais simples. Não é um sistema de marcação de tempos. Na maioria dos casos, a pedaleira
dobra com a mão esquerda 8ª abaixo. Certas notas do baixo são executadas com acomodação de altura
(mudança de 8ª). É restrito o uso da semicolcheia na pedaleira.
Este hinário interpreta na escrita as instruções e critérios para execução do contralto (teclado superior), tenor e
baixo (teclado inferior) e baixo (pedaleira), dispensando a sinalização pertinente utilizada no hinário 4.
23) Hinos: Canto normal e na Linguagem Rítmica com entoação.
24) Performance Instrumental: Domínio da técnica permitindo boa qualidade sonora e interpretativa.
25) Regência: Pelo Padrão Universal (francês). O tempo do Levare varia conforme a entrada seja em ritmo tético,
anacrústico e acéfalo, podendo ser de 1 tempo, 1/2 tempo ou 1/3 de tempo. Marcar os tempos, não os
ritmos ou subdivisões. Em andamento lento de 120 bpm para menos, pode-se reger pela subdivisão.
Postura do regente: Semblante alegre, carismático, passando empatia ao conjunto. Fazer as correções de
modo indireto sem expor o músico ou organista. Gestos simples, claros, leves, concisos, coerentes, exatos,
objetivos, bem definidos. O que conta é o efeito do gesto, não a quantidade ou tamanho.
O regente deve explicar o significado de seus gestos para que haja resposta imediata dos músicos.
Com marcação automática, posicionar bem os tempos em pontos distintos para que os músicos possam
perceber bem a pulsação de cada tempo. Marcação não é regência, mas é a base do gestual.
O gesto deve passar o máximo de informações com mínimo esforço. Não fazer mais gestos que o necessário.
O ponto de apoio do tempo deve ser nítido para correta interpretação do sinal. Em andamentos rápidos os
tempos têm indicações iguais nos compassos simples e compostos. Em compassos lentos, na subdivisão, a
cabeça do tempo tem maior apoio, a subdivisão tem indicação menor, para ficar claro onde é o tempo e a
subdivisão. Não é necessário reger o hino todo com as 2 mãos, com a esquerda espelhando a direita em
movimentos simétricos (evitar duas referências). Não havendo necessidade, não usar a mão esquerda.
A função primordial da mão direita é o padrão métrico como um metrônomo, mas pode reforçar informação
expressa pela mão esquerda. A independência das mãos deve ser trabalhada e isto vem do estudo e prática
diária.
O bom regente é aquele que detém o pulso da obra, que tem percepção musical (sonoridade, execução
correta, afinação, sabe quem está tocando errado) e que sabe explicar os símbolos da partitura musical.
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APANHADO DE CONCEITOS:
1. METODOLOGIA: É o estudo dos métodos de ensino de uma arte ou ciência. É a forma de conduzir um conjunto de
regras para ensino de uma ciência ou arte. Orienta sobre as etapas a seguir num determinado processo. É a
explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do
trabalho de pesquisa.
Método: É a ordem ou sistema que se segue no estudo ou ensino de qualquer disciplina. É o modo de
proceder, a maneira de agir. É o caminho para se chegar a um fim. É também uma espécie de manual para
ajudar os alunos a aprender a tocar um instrumento musical.
2. PEDAGOGIA: É a ciência que trata da educação e do ensino. É um conjunto de princípios e métodos de
educação e instrução. É a prática de ensinar.
Pedagogo: É aquele que se dedica ao ensino. O educador, o mestre, o professor. É o responsável pela
melhoria do ensino e aprendizagem. Aquele que é habilitado em educação de crianças, jovens e adultos.
3. DIDÁTICA: É a parte da pedagogia que tem por objetivo colocar em prática os processos de ensino e
aprendizagem. É a técnica e arte de ensinar. Consiste também em “aprender fazendo” pelo esforço conjunto de
professor e aluno. É a técnica de educar por meio da expressão artística, plástica, dramática, lúdica, musical etc.
Elementos da ação didática:
a. Professor: É aquele que ensina uma ciência, uma arte, uma técnica ou outro conhecimento. Precisa de
qualificações acadêmicas e pedagógicas para conseguir transmitir/ensinar a matéria de estudo da melhor
forma possível ao aluno.
b. Aluno, discípulo ou pupilo: É aquele que recebe formação e instrução de um ou vários professores
para adquirir ou ampliar seus conhecimentos.
c. Disciplina (matéria): É qualquer área do conhecimento estudada e ministrada em ambiente escolar. É
também a disposição do aluno em seguir ensinamentos e regras de comportamento, cultivados por uma
escola e por seus professores. O aluno precisa seguir regras que implicam valores e formas de conduta
vindas somente de seus educadores, pais ou professores. Aquele que segue uma disciplina é chamado de
discípulo. Filho criado em regime muito autoritário, recebendo severos castigos, não consegue viver em
ambiente democrático, ou seja, numa escola. Filho, cujos pais lhe dão liberdade excessiva, normalmente é
indisciplinado e cheio de dengos, que não consegue cumprir obrigações rotineiras e sente-se frustrado
quando não é o centro das atenções. O bom desempenho do aluno na escola depende em grande parte
da educação recebida de seus pais. Por outro lado, o professor deve fazer o que diz e viver os valores que
tenta transmitir ao aluno.
4. Função do Mestre: Educar, orientar, conduzir, demonstrar, acompanhar, ajustar e corrigir. Ao aluno
compete estudar e colocar em prática as orientações.
5. Empatia: Aptidão para se pôr no lugar de outra pessoa, compreender seu estado de espírito e seu sentimento.
6. O poder do elogio: O elogio sincero toca a sensibilidade, cria empatia, eleva a autoestima, desperta a
motivação e melhora a pré-disposição para o trabalho ou estudo. É uma forma de desinibir, de eliminar o
medo e a insegurança.
7. Você sabe ouvir as pessoas?: Saber ouvir é uma forma de aprender, conhecer ideias brilhantes, estreitar
relacionamentos, conquistar amizades, promover sensação de bem-estar, saber das necessidades dos outros.
Quem não sabe ouvir não lidera, não aprende, não interpreta, não pratica, não valoriza, não se desenvolve,
não multiplica, não reconhece, não elogia e não recompensa.
8. Bom Humor: Com calma, tolerância e resignação devemos sempre procurar soluções alternativas para
transpor os obstáculos e adversidades do dia-a-dia. A água sempre contorna os obstáculos. A ostra transforma
o grão de areia que a incomoda em uma pérola. O pássaro cantando refaz o ninho destruído. O sândalo
sempre perfuma o machado que o fere. Tudo isso naturalmente. O amor perdoa, educa, une, supera a razão,
traz equilíbrio, elimina as diferenças. Divirta-se com os desafios. Não se estresse! Sorria!
9. Humildade: Devemos ter a humildade para reconhecer que nem sempre sabemos o que devemos saber e
que nem sempre somos o que devemos ser. É dever de todos buscar o novo e correto, consultar fontes de
verdades para renovar e ajustar o que já se sabe, reprogramar atitudes, remodelar comportamentos, libertar-
se de certos paradigmas e preconceitos e da aparente certeza de sabedoria, para se viver com o pleno
conhecimento da verdade.
Com fé em Deus, talento, motivação, atitude e treinamento constante, humildade para reconhecer e corrigir
os erros, forte convicção e coragem para vencer medos, bloqueios e limitações, pode-se conseguir o que
parece ser impossível, o que muitos não conseguem por desistir até mesmo antes de tentar.
10. A importância do sorriso: O sorriso é a porta da comunicação. O poder do sorriso é grande, e saber sorrir
é algo muito importante. O sorriso traduz um estado de alma; é um convite a entrar na intimidade de
alguém. O sorriso silencioso desvenda delicadamente o interior de quem sorri. É por isso que o homem é o
único animal que sorri; e, como é dotado de inteligência e vontade, pode sorrir quando tudo vai bem ou
sorrir quando as coisas correm menos bem – tudo se resume na harmonia interior.
O sorriso simpático pode dissipar uma angústia;
O sorriso de aprovação pode estimular um trabalho;
O sorriso sincero e transparente pode criar uma amizade.
Evite sorriso sarcástico, cínico, hipócrita que pode entristecer, desanimar, humilhar e afastar uma pessoa.
Portanto: Não critique, ajude; não grite, converse; não acuse, ampare; e não se irrite, sorria.
Valter Lemos – Setor Pinheiros – Curitiba/Pr – julho/2015 – Fones: (41) 3524-4947 e 9692-5047 – email: valtercombustivel@hotmail.com