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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS


CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

PAMELLA LORRANY NOVAES DE OLIVEIRA

Usei o controlador de alterações do word: https://www.youtube.com/watch?


v=UFjPNXyvU9s

ESTUDO DECRITIVO SOBRE A FREQUÊNCIA DA


VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS

Teresópolis
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2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO SERRA DOS ÓRGÃOS

Pamella Lorrany Novaes de Oliveira

Projeto de Pesquisa apresentado ao Módulo


Seminários em Pesquisa do Curso de
Graduação em Fisioterapia do Centro
Universitário Serra dos Órgãos como
requisito parcial à obtenção do grau de
Fisioterapeuta.

Orientador: Prof. Dr. Aldo Fontes Pereira


Coorientador: Prof. Luana Mello

Teresópolis
2021
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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 XXX.......................................................................................................... 45
Tabela 2 YYYYYY.................................................................................................. 46
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CTI Centro de terapia intensiva


VNI Ventilação não invasiva
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SUMÁRIO

A ventilação mecânica não invasiva (VNI) é definida como um suporte ventilatório


que não necessita de tubo orotraqueal (TOT) ou traqueostomia, utilizada por meio de uma
interface, com o objetivo de promover a ventilação adequada, diminuir o trabalho respiratório,
prevenir a fadiga muscular respiratória, aumentar a ventilação alveolar e melhorar as trocas
gasosas, evitando, assim, a intubação e promovendo, em alguns casos, uma extubação
precoce. A utilização da VNI também pode diminuir as complicações associadas ao uso da
ventilação mecânica invasiva e, consequentemente, as taxas de morbidade e mortalidade
relacionadas a esse suporte ventilatório.(GRANDE; FERNANDES; ANDRADE;
MATSUNAGA; OLIVEIRA; ALMEIDA; COHEN, 2020)

A VNI também pode ser usada como forma de prevenção de falhas na extubação de
pacientes com fatores de risco (MAGALHÃES, F. L. S.; SOARES, D. J. et al 2018). A
fisioterapia na assistência ventilatória desempenha um papel fundamental no tratamento de
complicações respiratórias em doenças neuromusculares. A evolução da VNI tem sido um
impacto significativo sobre a história natural dessas doenças, em que a falha respiratória é
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uma das causas mais comuns de morte prematura. Nestes pacientes, o tratamento com suporte
ventilatório aumentou significativamente a sobrevivência e melhoria da qualidade de vida
(FARRERO et al., 2013, ROCHWERG et al., 2017).

São realizados estudos com o intuito de identificar o perfil do paciente que se


beneficia da VNI e demonstrar a importância dessa estratégia terapêutica, (FERLIN et al
2017). A observação diária da aplicação da VNI na prática clínica e suas restrições são de
suma importância para os resultados na unidade de terapia intensiva (UTI) e então abrir novas
vertentes para as pesquisas futuras. Nesse cenário, este estudo objetivou verificar o perfil de
uso da ventilação não invasiva no desfecho clínico dos pacientes críticos dentro da unidade de
terapia intensiva. A fisioterapia na assistência ventilatória desempenha um papel fundamental
no tratamento de complicações respiratórias em doenças neuromusculares. A evolução da
VNI tem sido um impacto significativo sobre a história natural dessas doenças, em que a falha
respiratória é uma das causas mais comuns de morte prematura. Nestes pacientes, o
tratamento com suporte ventilatório aumentou significativamente a sobrevivência e melhoria
da qualidade de vida (FARRERO et al., 2013, ROCHWERG et al., 2017)..

2JUSTIFICATIVA

A Ventilação não invasiva tem como objetivo melhorar a troca gasosa, diminuir a taxa
de intubação e reduzir a mortalidade hospitalar. É importante analisar o perfil de cada
paciente atentando-se ao nível de consciência, instabilidade hemodinâmica, e obstrução de via
área superior e trauma na face.

Sendo assim, uma vez tomada a decisão de iniciar a VNI, é essencial escolher uma interface e
modo de ventilação adequada, além da monitorizarão durante toda a terapia. Os estudos de
forma geral relatam que o uso da VNI em pacientes com ou em risco de insuficiência
respiratória aguda (IRpA) deve enfocar os aspectos práticos do uso VNI em relação ao critério
de seleção dos pacientes, escolha da interface, modo ventilatório e monitoramento contínuo
(BELLO, DE PASCALE E ANTONELLI, 2013).

3PROBLEMA
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Os critérios utilizados para a VNI estão sendo selecionados de acordo com as diretrizes
básicas?

4HIPÓTESE

O uso da VNI não está sendo criterioso, podendo prejudicar os pacientes, e aumentando a taxa
de utilização em um grupo heterogêneo de pacientes.

5OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL

Verificar o perfil de uso da ventilação não invasiva no resultado clínico dos pacientes.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Quantificar a taxa de utilizações de VNIs realizadas no CTI do Hospital das Clínicas,


● Descrevero perfil dos pacientes;
● Quantificar os horários de utilização da VNI nos pacientes;
● Avaliar a melhora do quadro clínico do paciente
 Avaliar se os critérios para a utilização da VNI estão sendo respeitados

6RISCOS E BENEFÍCIOS

A pesquisa é livre de grandes riscos, sendo possível ocorrer constrangimento por parte
da equipe multidisciplinar em responder o questionário aplicadoe dos pacientes se negarem
a participar do estudo.
Este estudofortifica a certeza de que a decisão tomada na equipe multidisciplinar no paciente
criticacrítico são cruciais para a melhora de seu quadro, obter como resposta se estasdecisões
estão sendo feitas no momento oportuno traz para a sociedade a constatação que os
profissionais na área da saúde têm o conhecimento adequado e eficiência em situações de
risco.
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7 DESFECHOS

7.1 DESFECHO PRIMÁRIO


O uso da ventilação não invasiva mostrou-se eficaz na diminuição do tempo de
internação hospitalar.

8 METODOLOGIA

O estudo será realizado em umna Unidade de Terapia Intensiva Adulto dno Hospital
Clínica de Teresópolis. A população escolhida constará de todos os pacientes que foram
submetidos a ventilação mecânica Invasiva no período de fevereiro de 2020 a julho de 2020.
Os pacientes que não forem submetidos a ventilação mecânica invasiva e os que foram
submetidos a ventilação mecânica não invasiva, serão excluídos do estudo. Os dados serão
coletados através de prontuários dos pacientes no período de fevereiro de 2020 a julho de
2020.

7.1 Análise do perfil do paciente:

A coleta dos dados será feita através da análise de prontuário/questionário.

Incluir em anexos (tópico 9).

Será descrito informações epidemiológicas dos pacientes como:

 Idade;
 Sexo;
 Motivo de internação na UTI;
 Complicações pulmonares associadas;

Os dados em relação à VNI serão: motivo de indicação, tempo de utilização,


modalidade e parâmetros da utilizados, taxas de sucesso e de falha. Posteriormente, os dados
serão analisados no programa softwareestatístico GraphPadPrism 6.1. Serão avaliados a
distribuição das variáveis e normalidade dos dados. Para todos os casos, o nível de
significância será de 5 %.
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9 CRONOGRAMA

Ano 2019
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Elaboração X X X X X
do pré-
projeto
Elaboração X X
da pesquisa
Apresentaçã X X
o do pré-
projeto de tcc

Ano 2020
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Coleta de dados

X X X X
Redação sobre
os resultados
inerentes a
X X
pesquisa
Redação sobre
Possíveis
X
protocolos
Redação da
X X
conclusão

Revisão do TCC X X

Entrega do TCC X
Elaboração da
apresentação X X
do TCC
Treino e
apresentação X X
do TCC
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMBROSIO N., VAGHEGGINI G. Noninvasive positive pressure ventilation in the acute
care setting: where are we?Eur Respir J. 31:874-886,2008.   
BELLO, G.; DE PASCALE, G.; ANTONELLI, M. Non invasive ventilation: pratical advice.
CurrOpin Crit Care.  19(1): 1-8. 2013

COSTA, José Coutinho et al .Ventilação Não Invasiva: Experiência de um Serviço de


Medicina Interna. Medicina Interna,  Lisboa ,  v. 25, n. 1, p. 18-22,   2018 .  
FERLIN, L.; FERNANDES, RENAN LUIZ; CHAGAS BUENO, FERNANDA. Perfil
Epidemiológico dos pacientes que utilizaram a ventilação mecânica não-invasiva no Hospital
Memorial de Maringá nos Anos de 2008 e 2009.REVISTA UNINGÁ REVIEW, [S.l.], v. 8,
n. 2, p. 9, out. 2017. ISSN 2178-2571

HESS D. Noninvasive ventilation for acute respiratory failure.RespirCare. 2013:58:950-72.

MOITA J, MARQUES AV, FERREIRA C, RODRIGUES C, SANTOS CL, SANCHES I, et


al. Manual de Ventilação Mecânica Não Invasiva. Lisboa: Publicações Ciência &Vida; 2012.

NAVA S, NAVALESI P, CONTI G. Time of non invasiveventilation.IntensiveCare Med.


2006; 32:361-70.

Revista Brasileira de Terapia Intensiva 175 Vol. 19 Nº 2, Abril-Junho, 2007.


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RAHAL, Luciana; GARRIDO, AlejandraG .; CRUZ JR, Ruy J .. Ventilação não invasiva:


quando utilizar ?. Rev. Assoc. Med. Bras. , São Paulo, v. 51, n. 5, p. 245-246, outubro de
2005. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-423
02005000500007&lng=en&nrm=iso>. 

SCHETTINO, Guilherme P. P. et al. Ventilação mecânica não invasiva com pressão


positiva. J. bras. pneumol. [online]. 2007, vol.33, suppl.2 [cited  2019-09-02], pp.92-105.
Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
37132007000800004&lng=en&nrm=iso>

55F, DARMON M, et al. Noninvasive mechanical ventilation in acute respiratory failure:


trends in use and outcomes. Intensive Care Med 2014;40: 582–91.

Grande RAA, Fernandes GA, Andrade DP, Matsunaga NY, Oliveira T, Almeida CCB, et al.
Noninvasive ventilation in a pediatric ICU: factors associated with failure. J Bras Pneumol.
2020;46(6):e20180053

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