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Vol. 4, Nº. 9, Ano 2010 Um estudo sobre a importância do feedback como
efetivo resultado na comunicação
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
3. REFERÊNCIAL TEÓRICO
Pfister (2009) define a avaliação como uma arte que se perde nas brumas do tempo. É
muito humano julgar os vizinhos, amigos, parentes e inimigos. Com o tempo, o costume
se tornou mais estruturado (obedece a regras e critérios) e profissional (é utilizado como
ferramenta gerencial).
Porque Avaliar?
Toda organização necessita ser avaliada através de uma sistemática para poder, por meio
de um processo de retroalimentação, rever suas estratégias e métodos de trabalho,
minimizando os efeitos da tendência à entropia e melhorando suas práticas para a
sinergia. Assim ela se recicla, oxigena-se e torna-se capaz de sobreviver em ambientes
turbulentos.
Dessler (2003) afirma existirem três razões principais para avaliar o desempenho:
primeiro a avaliação traz informações importantes para as decisões sobre promoções e
aumento de salário; segundo ela permite que chefia e funcionários desenvolvam um
plano para corrigir qualquer deficiência que possa ter sido revelada pela avaliação e
também permite o reforço dos pontos positivos do desempenho e; finalmente ela pode ser
útil para o planejamento de carreira, pois oferecem a oportunidade de revisar através das
fraquezas demonstradas.
5. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
5.1. Auto-Avaliação
Sempre haverá um suporte ajustado pelo supervisor direto, pois uma ponderação única
onde o avaliador é o próprio avaliado na maioria das vezes trará um resultado diferente
da realidade, pois o indivíduo sempre vai tender a dar ênfase aos seus pontos fortes e
elevar o conceito da sua performance, deteriorando assim todo o sistema e também
perdendo um dos objetivos da avaliação que é saber como a empresa está vendo seu
comportamento e os pontos em que ele pode se ajustar para melhoria do funcionário e
consequentemente da empresas, visando sempre à busca de bases, referências objetivas e
claras como critérios de avaliação, a fim de eliminar do processo itens subjetivos
implícitos em variadas formas avaliativas.
surgimento para ser utilizada como método de avaliação de controle sobre o desempenho
de áreas e organizações em crescimento rápido. Inicialmente constituiu-se em um critério
financeiro de avaliação e de controle.
Para Pontes (2005), na APO os objetivos são definidos como alvos que os
indivíduos ou as organizações procuram alcançar em um determinado período, então, o
processo de avaliação deve ser elaborado e planejamento estrategicamente, ter
acompanhamento diário, solução contínua dos problemas, análise dos resultados
alcançados e elaboração das propostas futuras, pois são elas que garantem a continuidade
e a evolução da performance dos interlocutores envolvidos no processo.
Gramigna (2006) assegura que é possível pensar a avaliação por competências como um
poderoso meio de identificar os potencias dos funcionários, melhora o desempenho da
equipe e a qualidade das relações dos funcionários e superiores, assim como estimular
aos funcionários a assumir a responsabilidade pela excelência dos resultados pessoais e
empresariais.
A avaliação por competências tem como premissa básica que o funcionário sabe
ou pode aprender a identificar suas próprias competências, necessidades, pontos fortes e
fracos, assim capacitado a determinar o que é melhor pra si. Fica aos superiores e ao setor
de Recursos Humanos fornecerem o suporte adequado para que ele possa relacionar sua
performance as reais necessidades da empresa.
influenciar positivamente por ter afinidades com o avaliado, ou o contrário, quando uma
animosidade trás um resultado abaixo do real.
meio dela, o funcionário pode ser avaliado por seus pares, superiores, subordinados,
clientes internos e externos, levando em conta, até mesmo, sua auto-avaliação. Ela
considera inúmeras óticas e pontos de vista, para identificar o nível das competências de
um profissional e sua real entrega para a empresa, fornecendo dados precisos para gestão
de pessoas, e ajuda a compreender suas necessidades de treinamento e desenvolvimento,
assim como suas potencialidades, devendo ser conduzida com freqüência, para que se
possa mensurar a performance do profissional antes e depois do Plano de
Desenvolvimento e o investimento que ele recebeu, além disso, este desempenho pode
servir como índice para remuneração variável como bônus e participação em resultados.
Pontes (2005) afirma que para consolidar um modelo cooperativo entre empresas e
funcionários, é necessário à construção de uma via de mão dupla, na qual ganhem à
empresa e os funcionários.
Segundo Pontes (2005), essa retro informação não deve ser usada só ao final de
seu período, geralmente as empresas fazem um fechamento anual desse processo, mas
também no dia-a-dia, quando surge a oportunidade de expor uma atitude correta ou um
ato de indisciplina e o mesmo não se passe despercebido. Quando esse feedback é efetivo,
transmite informações objetivas a respeito da performance dos profissionais a respeito da
função exercida, isenta de opiniões e impressões pessoais, trata-se de uma espécie de
“jogo da verdade”, que, evidentemente, precisa ser bem coordenado e contar com quem
tem habilidade e maturidade para participar dele, caso contrário, um depoimento sincero
pode ser recebido como crítica, gratuita, e aí os efeitos serão negativos.
Todo funcionário deve ter pleno conhecimento de sua avaliação para poder
manter e desenvolver seus pontos fortes e principalmente corrigir seus pontos fracos, que
muitas vezes são involuntários, indicados na avaliação e definindo metas para consolidar
essa melhoria, abrindo assim possibilidades de corresponder a expectativa ligada ao seu
desempenho e também de sua equipe, alinhando perspectivas de salário e carreira.
retroinformação efetiva e confiável reduz esse conflito, criando uma linha mutua entre os
objetivos e expectativas entre empresa e funcionários.
Mudanças geradas pela avaliação, pelo que dispõe o sistema e pessoas já sujeitas
a elas, parecem se dar quando ocorrem comentários críticos, a partir de avaliações tidas
como negativas, esse mau feedback faz o funcionário se sentir em desconforto e inseguro, o
que não favorece a retificação do comportamento. É preciso estimular o desejo de mudar,
e sinalizar o que e como se deve mudar é a função dessa retroalimentação, daí a
necessidade de investir internamente num processo que crie e mantenha a disciplina para
mudar.
questionável moralmente, é ineficaz a médios e longos prazos. Eficaz, por outro lado, é a
atitude gerencial positiva, valorizando o uso do elogio. É uma questão de prática
desenvolver esta atitude, inicialmente através da identificação do aspecto a ser elogiado e
depois pela comunicação da positividade constatada. O benefício da manifestação
positiva entre os interlocutores é enorme e para ter efeito motivador, o elogio requer
transmissão com isenção e suas características, ou atos positivos, devem ser destacados
visando difundir um comentário direto e sem ressalvas.
É preciso muito cuidado com o elogio em público, pois pode acabar provocando
ciúme ou inveja nas pessoas que presenciam o fato, Dinsmore e Neto (2005) recomenda
que na presença do grupo, se deve elogiar o grupo; quando estiver com o indivíduo,
elogie o indivíduo.
todo sistema, pois por melhor e mais elaborado que seja, é fundamental o avaliado
acredite na sua eficácia para que o ciclo de melhoria da performance dos empregados e
principalmente da empresa não “emperre”.
7. CONSIDERACOES FINAIS
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