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Dércio Santos da Silva – TC BM Jusciery Rodrigues Marques Costa – Maj BM

Heitor Fernandes da Luz – Maj BM Marlon Pirozzi - 3° Sgt BM


Heitor Alves de Souza – Maj BM
Rômulo de Souza Alves – Cap BM
Josymar de Oliveira Silva – 2° Sgt BM
ESTADO DE MATO GROSSO Seção: SALVAMENTO EM ALTURA
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Edição: 1ª
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DIRETORIA OPERACIONAL Página: 1/3
Assunto:
Descensão de Vítima Individual Consciente
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO 8.2
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS

1. ATIVIDADES CRÍTICAS
1.1. Vítima histérica e/ou com pavor de altura;
1.2. Vítima menor do que o tamanho da cadeirinha de salvamento (crianças);
1.3. Vítimas obesas ou gestantes;
1.4. Chamas e/ou fumaça no local da ocorrência.

2. SEQÜÊNCIAS DAS AÇÕES


2.1. Receber via rádio ou telefone o aviso da ocorrência;
2.2. Acionar os respectivos alarmes das guarnições empenhadas;
2.3. Deslocar a(s) viatura(s) para a ocorrência, confirmando dados via CIOSP/COB;
2.4. Informar ao CIOSP/COB a chegada das viaturas no local da ocorrência;
2.5. Posicionar a(s) viatura(s) em local seguro;
2.6. Reconhecer, isolar e sinalizar o local da ocorrência;
2.7. Acessar o local onde se encontre a vítima já portando os equipamentos
necessários para a operação (equipamentos para o socorrista e para a vítima);
2.8. Acessar a vítima e se identificar acalmando-a;
2.9. Definir dois pontos estruturais diferentes para receberem a ancoragem principal
e secundária (backup);
2.10. Em caso de ausência de pontos estruturais para ancoragem utilizar apenas as
técnicas de improviso denominada ancoragem humana;
2.11. Montar os dois pontos de ancoragem de forma que o ponto secundário (backup)
esteja atrás ou acima do ponto principal para reduzir o “fator queda”;
2.12. Montar a linha de descida certificando que o cabo alcance o ponto da descida,
onde outro socorrista fará a segurança da descida;
2.13. Proteger o cabo de todas as quinas vivas e regiões que possam danificar o cabo;
2.14. Equipar a vítima com os equipamentos necessários para a descida: cadeirinha
de salvamento (baudrier) com mosquetão, luvas e capacete de salvamento;
2.15. Clipar o mosquetão principal da cadeirinha da vítima diretamente no mosquetão
principal do socorrista (técnica conhecida como Vítima-bombeiro);
2.16. Realizar a descida lentamente e sem pêndulos para resguardar as costas da
vítima;

Descensão de Vítima Individual Consciente


ESTADO DE MATO GROSSO Seção: SALVAMENTO EM ALTURA
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Edição: 1ª
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DIRETORIA OPERACIONAL Página: 2/3
Assunto:
Descensão de Vítima Individual Consciente
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO 8.2
2.17. Outro socorrista que subiu até o local ficará responsável por desfazer as
ancoragens e recolher todos os equipamentos;
2.18. Conferir material utilizado;
2.19. Coletar informações adicionais para fins de relatório;
2.20. Retorno a UOpBM de origem;
2.21. Manutenir materiais e equipamentos utilizados na operação.

3. SITUAÇÕES
3.1. Vítima em edifícios;
3.2. Vítima em cânions, chapadões ou pontos de escalada;
3.3. Vítima em andaimes de manutenção/limpeza predial (externos ao edifício).

4. OBSERVAÇÕES
4.1. Não permitir a presença de pessoas estranhas ao serviço, principalmente no
interior da área de isolamento;
4.2. Em caso de vítimas com cabelos compridos, atentar para que seja preso antes
de iniciar a descida;
4.3. Se atentar para que a vítima não encoste no freio do sistema para evitar
queimaduras;
4.4. Caso seja utilizado o freio tipo “Oito” a preparação da descida deverá prever um
aumento no atrito do aparelho suficiente para suportar o peso de duas pessoas (passagem
dupla ou passagem com aumento de atrito);
4.5. Em situações em que a vítima se encontra inconsciente ou com suspeita de
fratura a descida deverá ser feita utilizando maca (vide POP CBMMT nº XXX);
4.6. Sempre utilizar o EPI, no atendimento a essas modalidades de ocorrência, pois
seu uso é de extrema necessidade e importância;
4.7. Só se recomenda a utilização dessa técnica em casos onde não seja possível a
utilização de viaturas do tipo Auto Escada Mecânica ou Auto Plataforma Mecânica.

5. RESULTADOS ESPERADOS
5.1. Resguardar a integridade da equipe de salvamento;
5.2. Resguardar a vida de qualquer pessoa presente na cena da ocorrência;
5.3. Resguardar a vida da vítima.

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ESTADO DE MATO GROSSO Seção: SALVAMENTO EM ALTURA
SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
Edição: 1ª
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
DIRETORIA OPERACIONAL Página: 3/3
Assunto:
Descensão de Vítima Individual Consciente
PROCEDIMENTO OPERACIONAL
PADRÃO 8.2
6. AÇÕES PREVENTIVAS/CORRETIVAS
6.1. Acionar a guarnição de incêndio em caso de chamas;
6.2. Sempre verificar o melhor local para descida (janelas, varandas ou patamares)
para o manter o conforto na saída para a descida;
6.3. Sempre verificar se existe fiação elétrica, cercas elétricas ou outros fatores
complicadores na região da descida;
6.4. Em caso de incêndio a utilização do EPR é obrigatória.

ADVERTÊNCIAS

a) As amarrações e ancoragens deverão ser realizadas sempre por um especialista (ou


com a sua supervisão).
b) Antes do início da descida, tanto socorrista quanto vítima deverão estar amarrados
em algum ponto fixo (utilização de auto-seguro) e só deverão ser soltos quando já estiverem no
sistema da descida e for verificado que está tudo pronto para o início da descida.
d) O freio do tipo Stop é de uso individual, ou seja, não suporta o peso de duas
pessoas, portanto não deve ser utilizado para esse tipo de técnica.
e) O comandante da operação deverá somar o peso do socorrista e da vítima e certificar
de que todos equipamentos no sistema suportam a carga final (cada 1 Kg da carga total
necessita de 10 N).

1. Realizar briefing e debriefing nas ocorrências;


2. É obrigatório o emprego da Norma de Segurança adotada pelo o CBMMT (BGE 137 –
06/05/2011);
3. O uso de EPI é obrigatório (fardamento completo, capacete de salvamento, luvas próprias
para atividades em altura e cadeirinha de salvamento);
4. É necessária a intervenção de, no mínimo, 03 (três) Bombeiros socorristas, sendo 01 (um);
5. Em caso de ocorrência de grande vulto, acionar a BM-5.

Comissão de Elaboradores: Comissão de Colaboradores:

Jusciery Rodrigues Marques Costa – Maj BM


Dércio Santos da Silva – TC BM
Marlon Pirozzi – 3° Sgt BM
Heitor Fernandes da Luz – Maj BM
Heitor Alves de Souza – Maj BM
Rômulo de Souza Alves – Cap BM
Josymar de Oliveira Silva – 2° Sgt BM Portaria n° 014/SADM/CMTEGERAL/2019
Publicado no BGE nº 2027 de 28 de fevereiro de 2019

Descensão de Vítima Individual Consciente

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