O documento descreve procedimentos operacionais para operações em ambientes confinados como poços. Ele lista etapas como isolar a área, verificar condições do local, aerar o fundo do poço, avaliar riscos, prestar socorro e limpar equipamentos após a ocorrência. A segurança dos bombeiros é a principal preocupação, devendo usar EPIs e ter esquema de salvamento preparado.
O documento descreve procedimentos operacionais para operações em ambientes confinados como poços. Ele lista etapas como isolar a área, verificar condições do local, aerar o fundo do poço, avaliar riscos, prestar socorro e limpar equipamentos após a ocorrência. A segurança dos bombeiros é a principal preocupação, devendo usar EPIs e ter esquema de salvamento preparado.
O documento descreve procedimentos operacionais para operações em ambientes confinados como poços. Ele lista etapas como isolar a área, verificar condições do local, aerar o fundo do poço, avaliar riscos, prestar socorro e limpar equipamentos após a ocorrência. A segurança dos bombeiros é a principal preocupação, devendo usar EPIs e ter esquema de salvamento preparado.
Rafael Corrêa dos Reis – Maj BM Mario Henrique Faro Ferreira – Maj BM Fernando Duarte Santana - Maj BM Donato Coelho de Almeida – Cap BM Marielle Paula Voltarelli – Cap BM Wallenstein Maia Santana – Cap BM ESTADO DE MATO GROSSO Seção: SALVAMENTO TERRESTRE SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA Edição: 1ª CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DIRETORIA OPERACIONAL Página: 1/2 Assunto: Operações em Ambientes Confinados PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 7.9 SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1.1. Estabelecer a VTR em local seguro, proporcionando condições de segurança à
guarnição; 1.2. Isolar o local em todos os sentidos com uma distância segura e evitar o acúmulo de pessoas curiosas; 1.3. Analisar e verificar as condições gerais do poço, tais como: Constatar se há presença de gás ou qualquer substância tóxica no poço (Monitorar Atmosfera do poço); Verificar as condições das paredes do poço; Verificar se há água no poço; Verificar se há vítimas no poço; 1.4. Aerar o fundo do poço, podendo ser com cilindro do EPR, proteger o cilindro e descer com um cabo ancorado, até cerca de 10 cm do fundo do poço; 1.5. Sempre que possível e desde que não ofereça risco a vítima ou animal, deve-se evitar a entrada do bombeiro no interior do poço, procurando através de cabos e outros equipamentos, efetuar o resgate da superfície; 1.6. O bombeiro só deverá entrar no poço depois que todos os riscos forem eliminados, e utilizando os EPI´s e EPR adequado; 1.7. Avaliar os riscos e escolher o método mais simples e seguro para retirada de uma vítima, um cadáver ou um objeto; 1.8. Expor e preparar os materiais para descida do bombeiro, se for o caso; 1.9. O Chefe da Guarnição ou Comandante de Socorro deverá escolher o militar de melhor condicionamento e conhecimento técnico dentre os presentes; 1.10. Se não for possível utilizar o HT, principalmente no caso de içamento, para facilitar a comunicação, deverão ser convencionados anteriormente toques nas cordas, em especial para as condições de descer, parar e subir; 1.11. As lanternas e qualquer equipamento utilizado pela guarnição deverá ser intrinsecamente seguro; 1.12. A guarnição deverá utilizar o aparelho de poço (tripé) com multiplicador de força de forma prioritária; 1.13. Poderá, em alguns casos, ser utilizado ponto de ancoragens improvisado tais como galho de árvore, guincho, escada da VTR e escadas prolongável, eixo de viatura e outros pontos de ancoragem capazes de suportar o içamento ou tracionamento, conforme o caso; 1.14. Prestar os primeiros socorros às vítimas e encaminha-la ao hospital;
Operações em Ambientes Confinados
ESTADO DE MATO GROSSO Seção: SALVAMENTO TERRESTRE SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA Edição: 1ª CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DIRETORIA OPERACIONAL Página: 2/2 Assunto: Operações em Ambientes Confinados PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 7.9 1.15. Conduzir bombeiros feridos, por menor que seja o ferimento, ao hospital; 1.16. Limpar e conferir o material; 1.17. Lavar-se e colocar uma roupa limpa antes de atender nova ocorrência.
ADVERTÊNCIAS
2.1. O uso de EPR é obrigatório;
2.2. Existe um alto risco para os bombeiros que estão no interior do poço, portanto, a equipe externa deve estar pronta e em condições de fazer o salvamento de um acidentado, sendo necessário para isso deixar o esquema de segurança montado, se possível, antes de entrar no poço. 2.3. O bombeiro sempre deverá ser içado antes ou junto com a vítima, exceção feita quando houver mais de uma vítima, caso em que será necessário efetuar o içamento de uma vítima enquanto o bombeiro faz a ancoragem da outra e aguarda a liberação do cabo, ou então, nos casos em que a abertura do poço é estreita demais para passar duas pessoas (como por exemplo uma boca de lobo), ocasião em que a vítima também irá subir primeiro para agilizar o atendimento de primeiros socorros.
Comissão de Elaboradores: Comissão de Colaboradores:
Jusciery Rodrigues Marques Costa – Maj BM
Paulo André da Silva Barroso – Cel BM Marlon Pirozzi – 3° Sgt BM Danilo Cavalcante Coelho – Maj BM Rafael Corrêa dos Reis – Maj BM Mario Henrique Faro Ferreira – Maj BM Fernando Duarte Santana – Maj BM Heitor Alves de Souza – Cap BM Portaria n° 012/SADM/CMTEGERAL/2019 Donato Coelho de Almeida – Cap BM Publicado no BGE nº 2027 de 28 de fevereiro de 2019 Marielle Paula Voltarelli – Cap BM