Introdução a segurança no mar • Complicações durante um

abandono:
• Solas – capítulo 3: estabelece
- Impossibilidade de lançamento
padrões mínimos para a
de qualquer embarcação de
construção de navios, dotação
sobrevivência ou resgate.
de equipamentos de segurança
Banda > 20º / Trim > 10º
e proteção, procedimentos de
- Ausência de energia;
emergência e inspeções e
- Falta de tripulante designado
emissão de certificados.
para certas funções.
Se trata somente de navios, para
Nada impede o abandono do
plataformas é utilizado o código
navio, existem somente
MUDO.
complicações.
• LSA code – código internacional
• Principais emergências:
de dispositivos salva vidas.
- Abalroamento;
• O sucesso das operações de
- Naufrágio;
busca e salvamento é a
- Água aberta;
velocidade com a qual são
.
planejadas e executadas.
.
• A convenção SOLAS estabelece
.
que o Comandante deve prestar
• Tabela mestra: especifica os
assistência quando receber um
alarmes e ações a serem
sinal de que há pessoas em
adotadas dependendo da
perigo, desde que não haja
situação alertada, por quem,
perigo para sua equipe ou
onde e como.
passageiros e para o navio. Caso
Passageiros não tem função,
julgue q não é necessário
seguem para o passadiço e são
prestar assistência, informar o
orientados pela tripulação.
motivo no livro de quarto.
- Alarmes:
• IAMSAR – deve ser levado a Geral: 7 curtos + 1 longo
bordo das unidades de Abandono: 1 longo contínuo
salvamento para auxiliar no - Contém:
desempenho das funções.
1. Sinais de Alarme;
• É necessário:
2. Função de cada tripulante em
- Conhecer e saber usar os
caso de emergência;
equipamentos; 3. Qual baleeira cada tripulante
- Seguir rigorosamente as
ficará;
ordens que receberão do
4. Substituto do tripulante na
instrutor; função caso ele esteja
- Se manter calmo e atento para impossibilitado ou morra;
evitar acidentes. 5. Tripulação do Bote de resgate –
3 pessoas: Proeiro, popeiro e
Situações de emergência timoneiro.
A tabela mestra fica localizada nas
áreas públicas de recreação do
navio, nos camarotes, nos
corredores...
Ela é um resumo do plano de
contingência, o qual é elaborado
pela sociedade classificadora.
Existe uma tabela mestra individual
que todo tripulante recebe quando
embarca pela primeira vez no navio.
• Familiarização:
Acontece na chegada de um novo
tripulante ou troca de svc.
➢Significado de cada alarme de
emergência.
➢Instruções e funções da tabela-
mestra.
➢Localização e uso dos
equipamentos salva vidas.
➢Localização e uso dos
equipamentos de combate a
incêndio.
➢Rotas e equipamentos de escape
de emergência.
➢Emergências envolvendo
naufrágio.
➢Meios de sobrevivência.
• Preparação para abandonar:
➢ A pessoa no comando deve fazer
a checagem de presença, verificar
se todos estão vestidos
adequadamente e se o colete salva-
vidas foi colocado de maneira
correta;
➢ Preparar as embarcações de
sobrevivência e sistemas de
lançamento de evacuação sob
comando do encarregado;
➢ pessoas designadas devem
guarnecer os aparelhos de
comunicação e outros itens para
suas estações de abandono.
Alarmes, roupas adicionais quentes,
colete, ponto de embarque, pegar
todos os equipamentos extras q
conseguir, seguir e aguardar ordens
do comandante.
Evitar o pânico para minimizar
chances de falha humana!
Só devemos abandonar o navio se
todas as outras medidas falharem,
pois ele é o melhor lugar para
sobrevivência!
• Lançamento das balsas salva-
vidas:
- Manual;
- Por meio de turco (é colocada
para fora da borda por meio do
turco giratório, as balsas são
disparadas e deixadas
penduradas no posto de
embarque e presas por cabos no
convés, após o embarque do
pessoal é arriada, quando na
água, é liberada através de um
sistema de desengate rápido);
- Por flutuação livre (na
profundidade de 2 a 4m a
válvula hidrostática corta o cabo
do sistema o qual está preso a
cinta, liberando a balsa do berço
e fazendo com q flutue, ficando
presa ao cabo de disparo e ao
weak link (cabo fusível), o weak
link terá resistência para abrir a
válvula de disparo, inflando a
balsa.)
Somente o comandante pode
dar a ordem de abandonar o
navio.
• Exercícios:
Devem ser realizados pelo
menos uma vez por mês.
- Abandono:
Embarcação salva-vidas
(baleeiras) deve ser lançada
pelo menos uma vez a cada três
meses.
 Embarcações de resgate (bote)
deverão ser lançadas todo mês.
- Disponibilidade operativa:
Sistema de alarme geral deverá
ser testado semanalmente.
Equipamentos de sobrevivência
devem ser mantidos em bom
estado e inspecionados
mensalmente.
Embarcações de sobrevivência
devem sofrer inspeções
semanalmente.
Todo equipamento inflável deve
passar por manutenção a cada
12 meses.
-Adestramentos e instruções:
Adestramento com balsas
lançadas por turcos deveram ser
realizados em intervalos não
superiores a 4 meses.
Princípios de sobrevivência
• Precauções:
Estar atento a irregularidades,
usar corretamente os
equipamentos, treinamento e
exercícios regulares...
Toda tripulação deve estar sempre
pronta para emergências.
• Naufrágio:
- Seguir orientações da tabela
mestra (sinais de emergência,
ponto de reunião);
- Localização e uso de
equipamentos de salvatagem
(coletes, embarcações de
sobrevivência, boias)
• Perigos para o naufrago:
desidratação, predadores e
exposição ao sol e ao frio.
• Exercício de abandono:
1. Convocação dos passageiros;
2. Assumir postos;
3. Verificação de pessoal;
4. Verificação de coletes;
5. Arriamento de pelo menos
uma embarcação;
6. Partida e funcionamento da
embarcação;
7. Operação de turcos;
8. Simulação de salvamento de
passageiros;
9. Instrução sobre utilização do
rádio dos equipamentos.
• Manual de treinamento Solas:
- Contém instruções e
informações relativas a
procedimentos de emergências;
- Deve haver um manual em
cada refeitório e sala de
recreação ou em cada
camarote;
- Utilização de equipamentos e
suas funções.
Ancora flutuante (drogue) – não
deixa a derivar, manobrar.
• Colete salva-vidas:
Tem que ser vestido corretamente em
no máximo 1 minuto, sem ajuda.
- Cor laranja;
- Apito;
- Luz sinalizadora;
- Cabo flutuante.
➢ Classe 1: utilizado nas embarcações
de navegação em mar aberto e
plataformas.
➢ Classe 2: utilizado nas embarcações
de navegação em mar aberto e q
operem nas áreas jurisdicionais
brasileiras. Se difere do classe 1 por não
possuir lâmpada.
➢ Classe 3: utilizados em embarcações
de navegação interior.
➢ Classe 4: fabricado para uso por
longos períodos, para pessoas
envolvidas em trabalhos realizados
na borda da embarcação, em altura,
com risco de cair na água
acidentalmente.
➢ Classe 5: atividades esportivas.
Para cada pessoa a bordo deve existir
um colete, coletes para crianças e para
o pessoal de serviço.
Eles podem ser flutuantes ou inflável.
• Boias salva-vidas:
Serve de auxílio inicial a pessoas q
caíram no mar.
São distribuídas igualmente em
ambos os bordos e nas
proximidades da popa.
- Linhas salva-vidas flutuantes;
- Lâmpadas de acendimento
automático (facho holmes);
- Sinais fumígenos auto-ativados.
• Balsa salva-vidas: são
embarcações de sobrevivência.
Podem ser lançadas
manualmente, por turco ou
automático.
• Bote de resgate: é uma
embarcação de salvamento.
Possui três funções, reboque,
salvamento e deslocamento.
• Queda livre: a embarcação
(baleeira) com seus passageiros
e equipamentos a bordo é
liberada para cair no mar sem
qualquer dispositivo que a
prenda.
• Roupa de imersão: utilizada pela
equipe de resgate, é flutuante,
reduz a perda de calor, deve ser
vestida em menos de 2 minutos.
Não é necessário em clima
tropical.
• Anti-exposição: tem que ter essa
roupa para cada tripulante da
embarcação de salvamento.
• Meio de proteção térmica: é à
prova d’água, com baixa
condutividade térmica.
• Sistema de evacuação marítima:
deverá proporcionar uma rápida
descida de pessoas e deve ser
capaz de ser acionado por uma
única pessoa.
Métodos de resgate por
helicóptero
É a melhor forma de resgate no mar.
• É importante trocar informações
(posição, rumo, velocidade, etc)
antes da operação para que o
piloto consiga chegar.
• Roupas e quaisquer objetos
devem ser retirados ou presos
(rotor).
• IAMSAR: padroniza
comunicação para evitar mal-
entendidos.
• Área de pouso, segundo
IAMSAR, deve estar localizada a
BB ou BE, no convés principal.
• Assistência por helicópteros:
- Prossiga: braços
movimentados para cima e para
baixo.
- Término das operações: braços
cruzados várias vezes sobre a
cabeça;
• Dispositivos de içamento:
- Alça de resgate (sling);
- Cesta de resgate;
- Rede de resgate;
- Maca de resgate;
- Assento de resgate.
Embarcação de salvamento e
embarcação de resgate
• Balsa salva-vidas:
- Exposição de 30 dias no
tempo;
- Lançada da altura de 18m;
- Pode ser inflável ou rígida;
 - Boia com rede no meio,
ninguém dentro, ficam em volta;
- Trim até 10º e banda até 20º;
- Navios passageiros deverão ter
em cada bordo, embarcações
salva vidas, semi-abertas ou
totalmente fechadas, para 50%
do número total de pessoas a
bordo. Já em navios de carga
deverão ter em cada bordo,
embarcações salva-vidas para
100% do número total de
pessoas a bordo.
• Palamenta da balsa:
- Aro de salvamento flutuante
(fora do saco);
- Faca sem ponta (fora do saco);
- Cuia flutuante;
- Duas esponjas;
- Duas ancoras flutuantes;
- Dois remos flutuantes (fora do
saco);
- Caixa de primeiros socorros
(analgésico, antitérmico,
gase...);
- Um apito;
- Sinalizadores (facho manual 6,
fumígeno 2, foguete paraquedas
4);
- Rações sólidas e liquidas (bala
de goma, paçoca, água –
duração de 6 dias);
- Apetrechos de pesca;
- Recipientes graduados;
- Refletor radar;
- Abridor de lata 3;
• Métodos de embarque com
balsa:
- Diretamente na embarcação,
descendo a escada de
embarque;
- Nadando até a embarcação.
• Bote de resgate passageiros AB > 500
= 1 em cada bordo
- Navios passageiros AB500 ou
passageiros AB < 500
+: 1 bote em cada bordo; 1 bote
- Navios passageiros AB – 500: 1
carga: 1 bote
bote;
- Navios de carga: 1 bote.
Embarcações salva vidas podem
ser aceitas como embarcações
de salvamento, desde que ela e
seus dispositivos de lançamento
atendam tb as exigências para
uma embarcação de
salvamento.
- Pelo menos um dos botes de
resgate de um navio RO-RO de
passageiros deve ser um bote
de resgate rápido. (risco elevado
de explosões);
• Embarcações de resgate rápido
- Devem ser construídas de
modo que possam ser lançadas
e recolhidas com segurança em
condições adversas de tempo e
mar;
- Comprimento do casco:
Embarcações rápidas (6m a
8,5m);
Embarcações comuns (3,8m a
8,5m);
- Autonomia de combustível de
4h;
- No mínimo 3 pessoas sentadas
e uma deitada;
- Deveram ser capazes de
desemborcar sozinhas ou de
serem facilmente
desemborcadas por no máximo
dois de seus tripulantes;
- Sistema de esgoto automático;
- Governadas por meio de um
timão (comum pode ter governo
pela cana do leme).
 - Todos os equipamentos devem
estar presos (peiados), menos
os croques (servem para afastar
a embarcação do costado do
navio).
• Equipamentos das
embarcações de salvamento
- Remos flutuantes;
- cuia Flutuante;
- Cabo flutuante (não inferior a
50m)
- ancora flutuante
- Apito
-caixa de primeiros socorros;
- 2 aros flutuantes (presos a um
cabo flutuante não inferior a
30m);
Embarcações rígidas devem
incluir tb:
Um croque;
Um balde;
Uma faca ou machadinha;
Embarcações infláveis devem
incluir tb:
Uma faca de segurança
flutuante;
Duas esponjas;
Um fole ou bomba de
enchimento manual;
Um conjunto de apetrechos para
reparos em furos;
Um croque de segurança.
• Meios de lançamento das
embarcações salva-vidas
- Tipos de turco para baleeiras:
Móvel, fixo e queda-livre.
- Turco de queda livre:
Embarque no local de
estiva;
Tripulantes designados
cumprem procedimentos para
disparo;
Todos as pessoas
embarcam, afivelam os cintos,
para o disparo;
Líder assume posição no
leme e atuam no dispositivo de
liberação;
- Tipos de turcos: Giratório e de
pivotamento.
• Equipamentos de comunicação
- SART (radar): opera na banda
de 9 Ghz;
- EPIRB: satélite.
- VHF
- Apito
- Sinais visuais
• Meios de sobrevivência
- Afogamento: manter-se
flutuando com as embarcações,
equipamentos de sobrevivência
pessoal ou outro meio.
- Hipotermia: manter-se calmo,
sem se agitar
desnecessariamente, se estiver
de colete adotar a posição help
(sozinho) ou huddle (em grupo).
No interior da embarcação: usar
roupa adequada, manter
cabeça, pescoço e nuca
protegidos, manter-se seco, não
ingerir bebida alcoolica, respirar
pelo nariz para aquecer o ar
antes de entrar nos pulmões,
manter o fundo da balsa inflado
para isolar da água fria e o
grupo deve se manter junto para
se aquecer.
- Desidratação: tomar remédio
contra enjoo, jamais beber agua
salgada, beber maior
quantidade possível de água em
 constatação de um naufrágio
iminente.
Água e ração por um período de
6 dias.

• Como se afastar do navio

Lançar-se a barlavento e nas
extremidades do navio.
• Sobrevivência em caso de fogo
ou óleo na água
Antes de vir a superfície, fazer
movimentos circulares com a
mão e o braço estendido para
abrir um claro na chama de
óleo, repire, mergulhe dnv e
repita até chegar a uma área
livre.
• Uso de drogue ou âncora
flutuante
Reduzir a velocidade de deriva
do vento.