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PARTE B: SUMÁRIO

CURSO DE FORMAÇÃO DE AQUAVIÁRIOS - PESCADOR PROFISSIONAL NÍVEL 1


(CFAQ-III C/M N1)

DISCIPLINA: TÉCNICAS DE SOBREVIVÊNCIA PESSOAL


PRÉ-REQUISITO: EPS-001 (CONHECIMENTOS ELEMENTARES DE PRIMEIROS SO-
CORROS)
CARGA HORÁRIA TOTAL: 20 HORAS-AULAS (15 Horas)
SIGLA: TSP-001P OUT/2013
1. PROPÓSITO GERAL DA DISCIPLINA
Proporcionar ao aluno conhecimentos básicos sobre técnicas de sobrevivência pessoal para exe-
cutar, de maneira adequada, os procedimentos em relação a sua sobrevivência e auxiliar no salva-
mento de pessoas em situações de risco de afogamento, no embarque em embarcações de sobrevi-
vência, no lançamento na água dessas embarcações e nas suas manobras, conforme estabelecido na
Convenção e Código STCW/78, como emendada, Regra VI/1, Seção A-VI/1 e Tabela A-VI/1-1.
Carga
2. UNIDADES DE ENSINO E CONTEÚDOS Horária
E 1 P1 T1
1 - Princípio de sobrevivência na água - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - 1
1.1- regras de segurança para treinamento de sobrevivência na água;
1.2- princípios de sobrevivência na água;
1.3- definições: embarcação de sobrevivência, de salvamento, lançamento de
flutuadores, lançamento em queda livre; roupa de imersão, equipamentos
infláveis e equipamentos de proteção térmica;
1.4- manual de treinamento SOLAS, específico para cada tipo de
embarcação; e
1.5- símbolos de segurança da IMO usados a bordo das embarcações.
2 - Situações de emergência - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 - 2
2.1- situações que podem provocar o naufrágio da embarcação;
2.2- precauções a serem tomadas para prevenir situações de emergência;
2.3- providências a serem tomadas em caso de naufrágio da embarcação;
2.4- conhecimentos importantes para novos tripulantes: tabela-mestra, sinais
de emergência, localização dos equipamentos de salvatagem, rotas de
fuga, emergências envolvendo o naufrágio da embarcação, meios
providenciados para sobreviver na embarcação de sobrevivência;
2.5- equipamentos extras que devem ser levados de bordo para a embarcação
de sobrevivência; e
2.6- dificuldades que podem ocorrer durante a operação de abandono da
embarcação, causadas por: embarcações de salvatagem não poderem ser
lançadas, ausência de energia e/ou ausência de pessoas designadas para
certas funções.
3 - Procedimentos para abandono do navio - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 - 2
3.1- regras de segurança que devem ser observadas em caso de abandono de
navio ou socorro em caso de naufrágio;
3.2- chance de sobrevivência a bordo e o abandono da embarcação;

1
E (aula expositiva); P (aulas práticas); T (Total de aulas)

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2. UNIDADES DE ENSINO E CONTEÚDOS Horária
E 1 P1 T1
3.3- como se preparar para abandonar embarcação;
3.4- pânico a bordo;
3.5- deveres da tripulação com relação aos passageiros e ao lançamento da
embarcação de sobrevivência;
3.6- a ordem de abandono da embarcação é dada somente pelo Comandante;
e
3.7- os recursos essenciais para a sobrevivência após o abandono da
embarcação.
4 - Embarcações de sobrevivência - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 - 2
4.1- embarcações de sobrevivência: abertas (em desuso), semiabertas e
fechadas;
4.2- capacidade das embarcações de sobrevivência nos navios de passageiros;
4.3- capacidade das embarcações de sobrevivência nos navios de carga;
4.4- embarcações de sobrevivência lançadas ao mar por turcos e por método
de queda livre (free-fall);
4.5- precauções para garantir a segurança pessoal, durante o lançamento na
água das embarcações de sobrevivência;
4.6- como embarcar, estando a embarcação de sobrevivência no navio ou na
água; e
4.7- balsas salva-vidas: inflável e rígida e seus equipamentos (palamentas).
5 - Equipamentos de salva-vidas individuais - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 - 2
5.1- balsas salva-vidas distribuídas pela embarcação;
5.2- equipamentos adicionais anexados às boias salva-vidas;
5.3- SOLAS, estipula o número de coletes salva-vidas para as embarcações;
5.4- maneiras de se obter a flutuabilidade de coletes salva-vidas:
equipamentos essenciais encontrados num colete salva-vidas, roupa de
imersão (Anti-Exposition-Suit –AES);
5.5- de imersão (AES) para cada pessoa da tripulação;
5.6- protetores térmicos para cada embarcação de sobrevivência de navios de
passageiros e de carga; e
5.7- finalidade do protetor térmico.
6 - Práticas com equipamentos salva-vidas - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 4 4
6.1- suporte de uma boia salva-vidas;
6.2- lançamento correto de uma boia salva-vidas na água;
6.3- funcionalidade de uma boia salva-vidas lançada na água, sinais de
fumaça autoativáveis e os cabos;
6.4- o uso de um colete salva-vidas não inflável;
6.5- salto na água de certa altura, usando um colete salva-vidas não inflável;
6.6- deslocamento em uma pequena distância, usando um colete salva-vidas
não inflável;
6.7- teste do apito existente no colete salva-vidas não inflável;
6.8- luz do colete salva-vidas não inflável;
6.9- uso de um colete salva-vidas inflável;
6.10- pulando na água de certa altura, usando um colete salva-vidas inflável;
6.11- deslocamento em uma pequena distância, usando um colete salva-vidas
inflável;
6.12- teste do apito existente no colete salva-vidas inflável;
6.13- métodos não automáticos de enchimento com ar de um colete inflável;

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2. UNIDADES DE ENSINO E CONTEÚDOS Horária
E 1 P1 T1
6.14- o uso de uma roupa de imersão;
6.15- o acesso a uma escada de, pelo menos, 5m de altura, usando uma roupa
de imersão;
6.16- descida na escada, usando uma roupa de imersão;
6.17- lançamento na água, usando uma roupa de imersão;
6.18- tarefas determinadas durante o exercício de abandono simulado, usando
roupa de imersão;
6.19- uso, sem ajuda, de uma roupa de proteção térmica de uma embarcação de
sobrevivência ou de salvamento;
6.20- remoção do protetor térmico, que impede de nadar, em, no máximo, dois
minutos;
6.21- demonstração de como se permanece flutuando, sem o uso do colete
salva-vidas ou da roupa de imersão;
6.22- embarque em uma embarcação de sobrevivência lançada de um navio;
6.23- auxílio a outras pessoas no embarque em uma embarcação de
sobrevivência lançada de um navio;
6.24- embarque em uma embarcação de sobrevivência, estando na água;
6.25- auxílio a outras pessoas no embarque em uma embarcação de
sobrevivência, estando na água;
6.26- utilização dos equipamentos da embarcação de sobrevivência;
6.27- lançamento de uma balsa salva-vidas; e
6.28- procedimentos para desemborcar uma balsa salva-vidas.
7. Sobrevivência na água - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 - 2
7.1- perigos, após abandonar a embarcação;
7.2- como se afastar do navio, com rapidez, estando na embarcação de sobre-
vivência;
7.3- medidas de proteção contra insolação, vento, chuva, mar e hipotermia;
7.4- efeitos do enjoo e como combatê-lo;
7.5- racionamento de água doce e dos alimentos e a necessidade de se evitar a
desidratação;
7.6- medidas necessárias em caso de incêndio ou na existência de óleo na
água;
7.7- sobrevivência em águas infestadas de tubarões;
7.8- utilização correta da âncora flutuante para reduzir a deriva;
7.9- deveres do vigia;
7.10- meios para facilitar a localização por outras pessoas;
7.11- meios de se manter a moral, em situação de sobrevivência no mar; e
7.12- sobrevivência na água, fora da embarcação de sobrevivência ou da balsa
salva-vidas, utilizando as posições HELP, Huddle e caravela.
8. Equipamento rádio comunicação de emergência - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 2 - 2
8.1- dispositivos principais para transmitir sinais de alarme de perigo;
8.2- sustentação da antena do SART, na altura máxima;
8.3- aparelho portátil de comunicação (VHF);
8.4- aparelhos rádio portáteis que são exigidos nas embarcações de
sobrevivência;
8.5- aparelhos rádio portáteis para transmitir sinais de alarme de perigo;
8.6- Transponder Radar (SART);
8.7- Rádio-Baliza Indicadora de Posição de Emergência (EPIRB);

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2. UNIDADES DE ENSINO E CONTEÚDOS Horária
E 1 P1 T1
8.8- número de EPIRB’s que são exigidas e o locais em que são instaladas;
8.9- ativação EPIRB’s.
9. Helicóptero de socorro - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1 - 1
9.1- sinalização com a mão e com o braço para se comunicar com o helicóp-
tero;
9.2- comunicação com o helicóptero, através da estação costeira;
9.3- local para içamento de pessoas, a bordo;
9.4- resgate de náufragos de embarcações de sobrevivência e de balsas salva-
vidas;
9.5- içamento de náufragos, pelos equipamentos do helicóptero;
9.6- como um membro da tripulação do helicóptero pode auxiliar no resgate;
9.7- importância do tripulante/náufrago seguir as instruções dadas pelo piloto
do helicóptero ou de quem tiver delegação para dar as instruções;
9.8- equipamento de içamento;
9.9- utilização do equipamento de içamento e como se posicionar de forma
segura; e
9.10- aterramento do cabo de içamento do helicóptero.
• Avaliação 2 - 2
CARGA HORÁRIA TOTAL EM HORAS-AULAS 16 4 20

PARTE C: PROGRAMA DETALHADO DA DISCIPLINA

1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS RE 2 RB2 RI2


1 - Princípios de sobrevivência no mar (1 hora-aula)- - - - - - - - - - - - - - - - RE1 RB1 RI11
1.1 - citar as regras de segurança para treinamento de sobrevivência na RE2 RB2 RI12
água; RE3 RI17
1.2 - citar os princípios de sobrevivência na água; RI18
1.3 - definir embarcação de sobrevivência, de salvamento, de
lançamento de flutuadores, de lançamento em queda livre, roupa
de imersão, equipamentos infláveis e equipamento de proteção
térmica;
1.4 - justificar a importância do emprego do manual de treinamento
SOLAS, específico para cada tipo de embarcação, e às pessoas que
estejam embarcadas; e
1.5 - identificar os símbolos de segurança da IMO usados a bordo dos
navios.
2 - Situações de emergência (2 horas-aulas)- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - RE1 RB1 RI8
2.1 - descrever as principais situações que podem provocar o naufrágio RE2 RB2 RI11
da embarcação; RE3 RI12
2.2 - listar as precauções a serem tomadas para prevenir situações de
emergência;
2.3 - citar as providências a serem tomadas, em caso de naufrágio da
embarcação;

2 RE (Referências Especiais); RB ( Referências bibliográficas); e, RI (Recursos instrucionais)

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2.4 - identificar a importância do tripulante, após o embarque, tomar
conhecimento da tabela-mestra, do significado dos sinais de
emergência, da localização dos equipamentos de salvatagem, das
rotas de fuga e equipamentos, das emergências envolvendo
naufrágio do navio e dos meios providenciados para sobreviver
no navio e na embarcação de sobrevivência;
2.5 - listar os equipamentos extras que devem ser levados de bordo
para a embarcação de sobrevivência, se houver tempo; e
2.6 - citar as dificuldades que podem ocorrer durante a operação de
abandono do navio, causadas por: embarcações de salvatagem
não poderem ser lançadas, ausência de energia e/ou ausência de
pessoas designadas para certas funções.
3 - Procedimentos para abandono da embarcação (2 horas-aulas)- - - - - - RE1 RB1 RI1
3.1 - citar as regras de segurança que devem ser observadas, em caso de RE2 RB2 RI2
abandono de navio ou socorro ou naufrágio; RE3 RI3
3.2 - citar por que o navio oferece a melhor chance de sobrevivência, e RI4
o abandono do navio deve ser a última medida a ser adotada; RI5
3.3 - citar quais são os procedimentos de como se preparar para RI6
abandonar a embarcação; RI8
3.4 - citar a importância de se evitar o pânico a bordo; RI9
3.5 - citar os deveres da tripulação com relação aos passageiros para o
abandono da embarcação;
3.6 - citar os deveres da tripulação com relação ao lançamento da
embarcação de sobrevivência;
3.7 - citar por que a ordem de abandono da embarcação é dada somente
pelo Comandante; e
3.8 - citar os recursos essenciais para sobrevivência, após o abandono
da embarcação, tais como: meio de ficar flutuando (posição Heat
Escape Lessening Posture (HELP) e Huddle); meio de ficar
aquecido; alimentação e água potável e meio de comunicação com
outros navios ou serviço de resgate.
4 - Embarcações de sobrevivência (2 horas-aulas)- - - - - - - - - - - - - - - - - RE1 RB1 RI1
4.1- identificar as embarcações de sobrevivência: abertas, semiabertas RE2 RB2 RI2
e fechadas (capazes de se estabilizarem automaticamente), com RE3 RI5
sistema independente de ar e resistentes ao fogo; RI6
4.2- explicar por que a capacidade das embarcações de sobrevivência RI7
nos navios de passageiros é geralmente suficiente para as pessoas RI10
embarcadas; RI11
4.3- explicar por que a capacidade das embarcações de sobrevivência RI12
nos navios de carga é geralmente o dobro do número de pessoas a RI15
bordo; RI16
4.4- explicar como as embarcações de sobrevivência são lançadas ao
mar por turcos e por método de queda livre (free-fall);
4.5- explicar as precauções a serem tomadas para garantir a segurança
pessoal, durante o lançamento na água das embarcações de
sobrevivência;
4.6- explicar como se deve embarcar, estando a embarcação de
sobrevivência no navio ou na água; e
4.7- identificar uma balsa salva-vidas autoinflável e seus
equipamentos (palamentas).
5 - Equipamentos de salva-vidas individuais (2 horas-aulas)- - - - - - - - - - RE1 RB1 RI1
5.1- identificar como as balsas salva-vidas são distribuídas pela RE2 RB2 RI2

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embarcação; RE3 RI9
5.2- citar os requisitos necessários para os equipamentos adicionais RI15
serem anexados às boias salva-vidas; RI16
5.3- explicar, conforme as regras estabelecidas na SOLAS, como é
estipulado o número de coletes salva-vidas para navios de
passageiros e de carga;
5.4- citar as maneiras de se obter a flutuabilidade de coletes salva-
vidas;
5.5- listar os equipamentos essenciais encontrados num colete salva-
vidas;
5.6- identificar uma roupa de imersão (Anti-Exposition-Suit –AES);
5.7- explicar a importância dos navios serem providos de uma roupa
de imersão (AES), para cada pessoa da tripulação;
5.8- citar a dotação mínima exigida de protetores térmicos para cada
embarcação de sobrevivência dos navios de passageiros e de
carga; e
5.9- citar a finalidade principal do protetor térmico.
6- Práticas com equipamentos salva-vidas (4 horas-aulas)- - - - - - - - - - - - RE1 RB1 RI1
6.1- retirar do suporte uma boia salva-vidas; RE2 RB2 RI2
6.2- lançar corretamente uma boia salva-vidas na água; RE3 RI3
6.3- inspecionar a funcionalidade de uma boia lançada na água, RI4
observando se está de acordo com as especificações, as RI5
sinalizações automáticas, os sinais de fumaça autoativáveis e os RI6
cabos; RI7
6.4- vestir corretamente, sem ajuda e em um minuto, um colete salva- RI8
vidas não inflável; RI9
6.5- lançar-se na água de certa altura, usando um colete salva-vidas RI10
não inflável; RI11
6.6- nadar uma pequena distância, usando um colete salva-vidas não RI12
inflável; RI13
6.7- testar o apito existente no colete salva-vidas não inflável; RI14
6.8- testar a luz do colete salva-vidas não inflável; RI15
6.9- vestir corretamente, sem ajuda e em um minuto, um colete salva- RI16
vidas inflável; RI17
6.10- lançar-se na água de certa altura, usando um colete salva-vidas RI18
inflável;
6.11- nadar uma pequena distância, usando um colete salva-vidas
inflável;
6.12- testar o apito existente no colete salva-vidas inflável;
6.13- testar os métodos não automáticos de enchimento com ar de um
colete inflável;
6.14- vestir, sem auxílio, em dois minutos, uma roupa de imersão;
6.15- subir uma escada de, pelo menos, 5m de altura, usando uma roupa
de imersão;
6.16- descer uma escada de, pelo menos, 5m de altura, usando uma
roupa de imersão;
6.17- lançar-se na água a uma altura superior a 4,5 m, usando uma
roupa de imersão;
6.18- executar as tarefas determinadas durante o exercício de abandono
simulado, usando roupa de imersão;
6.19- desdobrar e vestir, sem ajuda, uma roupa de proteção térmica de
uma embarcação de sobrevivência ou de salvamento;

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6.20- remover o protetor térmico, que impede de nadar, em, no
máximo, dois minutos;
6.21- demonstrar como se permanece flutuando sem o uso do colete
salva-vidas ou da roupa de imersão;
6.22- embarcar em uma embarcação de sobrevivência lançada de um
navio;
6.23- auxiliar outras pessoas a embarcar em uma embarcação de
sobrevivência lançada de um navio ou barco de pesca;
6.24- embarcar em uma embarcação de sobrevivência, estando na água;
6.25- auxiliar outras pessoas a embarcar em uma embarcação de
sobrevivência, estando na água;
6.26- descrever como são utilizados os equipamentos da embarcação de
sobrevivência (palamentas), principalmente a âncora flutuante e o
aro de resgate flutuante;
6.27- descrever como se lança uma balsa salva-vidas; e
6.28- desemborcar uma balsa salva-vidas emborcada.
7- Sobrevivência na água (2 horas-aulas)- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - RE1 RB1 L1
7.1 - descrever os perigos que esta submetido o náufrago, após aban- RE2 RB2 RI1
donar o navio, tais como: intermação; insolação; exposição ao RE3 RI2
frio; hipotermia, efeito de enjoo; desidratação; ingestão de água RI5
do mar; fogo ou óleo na água e ataques de tubarões; RI11
7.2 - descrever como se afastar do navio, com rapidez, estando na em- RI12
barcação de sobrevivência; RI15
7.3 - explicar as medidas de proteção contra: insolação, vento, chuva,
mar e hipotermia;
7.4 - citar os efeitos do enjoo e como combatê-lo;
7.5 - explicar o uso racionado da água doce e dos alimentos e a neces-
sidade de se evitar a desidratação;
7.6 - explicar as medidas necessárias em caso de incêndio ou na exis-
tência de óleo na água;
7.7 - explicar como sobreviver em águas infestadas de tubarões;
7.8 - explicar a utilização correta da âncora flutuante para reduzir a de-
riva;
7.9 - listar os deveres do vigia;
7.10 - descrever os meios de facilitar para localização, por outras pesso-
as;
7.11 - listar os meios de manter a moral em situação de sobrevivência no
mar; e
7.12 - explicar como sobreviver na água, fora da embarcação de sobre-
vivência ou da balsa salva-vidas, utilizando as posições HELP,
Huddle e caravela.
8 - Equipamento rádio comunicação de emergência (2 horas-aulas)- - - - - RE1 RB1 L1
8. 1 - explicar o uso de dispositivos principais para transmitir sinais de RE2 RB2 RI1
alarme de perigo; RE3 RI2
8. 2 - explicar como sustentar a antena do SART, na altura máxima; RI11
8. 3 - descrever o uso do aparelho portátil de comunicação (VHF); RI12
8. 4 - citar quantos aparelhos rádio portáteis são exigidos nas
embarcações de sobrevivência;
8. 5 - explicar o uso de aparelhos rádio portáteis para transmitir sinais
de alarme de perigo;
8. 6 - explicar o uso do transponder radar (SART);
8. 7 - citar a finalidade da radiobaliza indicadora de posição de

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emergência (EPIRB), quando estiver em funcionamento;
8. 8 - citar quantas EPIRB’s são exigidas e o local em que são
instaladas; e
8. 9 - explicar como são ativadas as EPIRB’s.
9 - Helicóptero de socorro (1 hora-aula)- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - RE1 RB1 L1
9. 1 - explicar o uso da sinalização com a mão e com o braço para se RE2 RB2 RI1
comunicar com o helicóptero; RE3 RI2
9. 2 - explicar como é feita a comunicação com o helicóptero, através RI9
da estação costeira, caso o navio possua o equipamento adequado; RI10
9. 3 - explicar a necessidade de um local para içamento de pessoas, li- RI14
vre de mastros, cordames e outros empecilhos; RI15
9. 4 - descrever os meios para resgatar náufragos de embarcações de RI16
sobrevivência e de balsas salva-vidas;
9. 5 - descrever os métodos de içamento de náufragos, pelos equipa-
mentos do helicóptero, tais como: padiola (maca); rede de salva-
mento e sling;
9. 6 - descrever como um membro da tripulação do helicóptero pode
auxiliar no resgate;
9. 7 - explicar a importância do tripulante/náufrago seguir as instruções
dadas pelo piloto do helicóptero ou de quem tiver delegação para
dar as instruções;
9. 8 - descrever um equipamento de içamento;
9. 9 - explicar o modo correto de utilizar o equipamento de içamento e
como se posicionar de forma segura; e
9. 10 - explicar a necessidade de aterramento do cabo de içamento do he-
licóptero.

2. DIRETRIZES ESPECÍFICAS E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

a) Critérios para aplicação da disciplina


I) os conteúdos de ensino foram definidos de forma a propiciar o aprendizado para as
competências e habilidades exigidas para as capacidades estabelecidas nas Normas da Autori-
dade Marítima para o serviço de apoio em, embarcações de pesca.
II) as aulas expositivas, sempre que possível, deverão conter exemplos práticos sobre os
conteúdos abordados;
III) com o objetivo de aprofundar o conhecimento dos conteúdos propostos para estudo, de-
ve ser estimulado o trabalho de pesquisa por parte dos alunos, preferencialmente, em grupos
de no máximo seis alunos; e
IV) o professor deverá elaborar os planos de aulas e as folhas-tarefa correspondentes às au-
las práticas.
b) Limite máximo de alunos por turma: trinta;

c) Pessoal necessário: um professor;

d) Perfil do docente: os docentes designados para ministrarem os assuntos propostos devem


atender às exigências especificadas no item seis da Parte A e em conformidade aos conteúdos
poderão ser:
I) Aquaviário: Oficial de Náutica ou de Máquinas/ Capitão Fluvial / Supervisor Maquinista
Motorista Fluvial / Patrão de Pesca de Alto-Mar / Mestre / Contramestre; e
II) Militar da MB: Oficial / praça MR: Suboficial ou Sargento.
e) Locais das aulas: Sala ambiente de salvatagem e instalações em piscinas; e
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f) Segurança recomendada: uso de material de salvatagem e equipamentos de proteção indivi-
dual.

3. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

a) será realizada por meio de duas avaliações sendo, a primeira uma prova escrita abrangendo
todas as UE, aplicada ao final da disciplina, valendo setenta por cento da nota e a segunda, valendo
os trinta por cento restantes, uma avaliação como base no desempenho do aluno na execução das
tarefas propostas nas aulas práticas e/ou trabalhos acadêmicos; e
b) serão destinadas duas horas-aulas para a avaliação escrita.

4. RECURSOS INSTRUCIONAIS (RI)

RI1 - Conjunto multimídia;


RI2 - Filmes;
RI3 – Trinta coletes salva-vidas;
RI4 - Dois coletes infláveis;
RI5 - Duas boias salva-vidas;
RI6 – Um aparelho flutuante;
RI7 – Duas balsas salva-vidas para 20 pessoas (para exercício na água);
RI8 - Rádio de emergência portátil (VHF);
RI9 - Roupa de proteção térmica;
RI10 - Jogo completo de equipamento para embarcação salva-vidas (palamentas);
RI11 - Uma Rádio-Baliza Indicadora de Posição de Emergência (EPIRB), que opere em 406
MHz;
RI12 – SART – Transponder Radar;
RI13 - Refletores radar;
RI14 - Padiola;
RI15 - Conjunto de medicamentos de primeiros socorros;
RI16 - Conexão internacional para ligação navio/terra;
RI17 - Materiais didáticos: folhas de informação e livro texto; e
RI18 - Outros, a critério do instrutor.

5. REFERÊNCIAS ESPECIAIS (RE)

RE1 - BRASIL. Lei nº 007573 de 23 de dezembro de 1986. Lei do Ensino Profissional Maríti-
mo. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF,
30/12/1986, Pag. 019930 COL 2.
RE2 - BRASIL. Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997. LESTA. Dispõe sobre a segurança
do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 12 dez. 1997.
RE3 - BRASIL. Decreto nº 2596, de 18 de maio de 1998. RELESTA. Regulamenta a Lei nº
9.537, de 11 de dezembro de 1977, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário
em águas sob jurisdição nacional.

- 9 de 11 -
RE4 - BRASIL. Decreto nº 6.846, de 11 de maio de 2009, promulga as Emendas à Convenção
Internacional de Treinamento de Marítimos, Emissão de Certificados e Serviço de Quar-
to. Poder Executivo, Brasília, DF, 12 mai 2009.
RE5 - BRASIL. Ministério da Defesa. Marinha do Brasil. Diretoria de Portos e Costas. Normas
da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto
nº 1 (NORMAM-01). Rio de Janeiro, 2011.
RE6 - ____________. Normas da Autoridade Marítima para Embarcações Empregadas na Na-
vegação Interior nº 2 (NORMAM 02). Rio de Janeiro, 2011.
RE7 - ____________. Normas da Autoridade Marítima para Aquaviário nº 13 (NORMAM
13/DPC). Rio de Janeiro, 2011.
RE8 - ____________. Normas da Autoridade Marítima para Aquaviário nº 30 vol. 1 (NOR-
MAM 30/DPC vol. 1 Aquaviário). Rio de Janeiro, 2012.
RE9 - ORGANIZACION MARITIMA INTERNACIONAL (IMO) - Convenção Internacional
sobre Padrões de Formação, Certificação e Serviço de Quarto para Tripulantes de Em-
barcações de Pesca 1995, (STCW-F) - Edição em português: Brasil, Rio de Janeiro: Ma-
rinha do Brasil – DPC, 1998.
RE10 - ____________. Convenção Internacional sobre Padrões de Instrução, Certificação e Ser-
viço de Quarto para Marítimos, 1978, (STCW/78, como emendada). Edição em portu-
guês: Brasil, Rio de Janeiro: Marinha do Brasil - DPC, 2010.
RE11 - ____________. Convención Internacional de Torremolinos sobre la Seguridad en las
Embarcaciones Pesqueras, 1977, y el Protocolo de Torremolinos de 1993, London: OMI,
1993.
RE12 - ____________. RESOLUCIÓN A.484(12): Princípios básicos a observar durante la
guardia en la navegación a bordo de embarcaciones pesqueiras. London: OMI.
RE13 - ____________. FAO/OIT/IMO - Documento Guía para la Formación y Titulación del
Personal del Buque Pesquero. London: OMI, 2001.
RE14 - ____________. Articles, protocol, annexes unified interpretations of International Con-
vention for Prevention of Pollution from Ships, 1973, as modifies by protocol of 1978.
Consolidated Edition 2011, (MARPOL – 73/78), London: IMO, 2011.
RE15 - ____________. International Convention for the Safety of Life at Sea, 1974, (SOLAS
1974). Consolidated Edition 2009, London: IMO, 2009.
RE16 - ____________. Convention on the International Regulations for Preventing Collisions at
Sea, 1972 (COLREG 1972) – Consolidated Edition 2003.
RE17 - ____________. IMO Standard Marine Communication Phrases – (IMO SMCP) –
Edition 2002, London: IMO, 2002.

6. LIVRO TEXTO (LT)

LT1- Apostila do Curso Especial de Sobrevivência Pessoal - ESPE, 2ª edição, 2008 – EPM/DPC.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (RB)

RB1- Manual de Busca e Salvamento para Navios Mercantes. 3ª ed. Rio de Janeiro, 66p.il.
RB2 - ORTON. W. W. Safety and Survival. Norwegian University.

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PARTE D: MANUAL DO DOCENTE

1 - Introdução

O presente manual tem por objetivo propiciar uma orientação de como se desenvolverá o curso,
em especial como serão utilizados os recursos instrucionais, o livro texto e as referências bibliográ-
ficas.
Cabe ao docente saber que esta disciplina visa agregar conhecimentos para formar Aquaviários
do 3º Grupo - Pescadores, Seções de Convés, no nível 1, a ser desempenhada em embarcações de
pesca empregadas em qualquer tipo de navegação, conforme limites estabelecidos nas NPCP /
NPCF.
Os conteúdos de ensino foram definidos de forma a propiciar o aprendizado para as competên-
cias e habilidades exigidas para as capacidades estabelecidas nas Normas da Autoridade Marítima
para o serviço de apoio em embarcações de pesca.

2 - Anotações Importantes
O docente deve destacar no Livro Texto os assuntos que requerem mais atenção, seja pela im-
portância ou pela dificuldade de entendimento e relacioná-los com as referências bibliográficas,
inclusive anotando as páginas que tratam do assunto.
Ao iniciar a aula, o docente deve apresentar por meio do conjunto multimídia o sumário da dis-
ciplina destacando o conteúdo proposto para a referida aula, facilitando assim o entendimento e
aprendizagem dos alunos.
Além disso, deverá ainda aplicar métodos de ensino por competência, ou seja, ensinar a fazer
fazendo, dando ênfase nos assuntos listados a seguir:
- Princípios de sobrevivência no mar
Usar o conjunto multimídia para apresentar o conteúdo da UE.
- Situações de emergência
Ilustrar o conteúdo com fotos e filme, fazendo uso do conjunto multimídia.
- Procedimentos para abandono do navio
Simular situações de abandono com a participação dos alunos. Contextualizar os conteúdos,
facilitando a aprendizagem dos alunos.
- Embarcações de sobrevivência
Ilustrar o conteúdo com fotos e filme, fazendo uso do conjunto multimídia.
- Equipamentos de salva-vidas individuais
Ilustrar o conteúdo com fotos e equipamentos, fazendo uso do conjunto multimídia. Solicitar
a participação dos alunos para demonstrações em sala de aula.
- Práticas com equipamentos salva-vidas
Solicitar a participação dos alunos para demonstrações práticas, com base no conteúdo da
UE. Utilizar os recursos instrucionais previstos e relacionar exemplos e vivências a bordo.
- Sobrevivência no mar
Ilustrar o conteúdo com fotos e filme, fazendo uso do conjunto multimídia.
- Equipamento rádio comunicação de emergência
Ilustrar o conteúdo com fotos e filme, fazendo uso do conjunto multimídia.
- Helicóptero de socorro
Ilustrar o conteúdo com fotos e filme, fazendo uso do conjunto multimídia.

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