Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Turma: 3N20
O NAUFRÁGIO DO "EQUINÓCIO"
Turma: 3N20
O NAUFRÁGIO DO "EQUINÓCIO"
Discente:
2. Objectivos ................................................................................................................................ 3
3. Metodologia ............................................................................................................................. 4
5. Conclusão.................................................................................................................................... 7
1
1. Introdução
Neste trabalho será abordado o assunto relativo ao naufrágio do "equinócio", as suas causas e
seus principais aspectos procedimentos de sobrevivência no mar que deviam ter recorrido.
Numerosos são os casos de náufragos que permaneceram vários dias no mar, em balsas ou botes
salva. Há muitas razões para pensar que poderá vir a defrontar-se com o problema da
sobrevivência no mar, pois este trabalho tem como objectivo, dar conhecimento sobre meios de
salvação nos procedimentos de sobrevivência no mar, assim como fazer entender que os
acidentes acontecem sempre, mas, tambem fazer entender que a sobrevivência depende
grandemente dos equipamentos disponíveis, do uso que fizer deles, dos seus conhecimentos e da
sua imaginação.
2
2. Objectivos
Relatar o naufrágio do "Equinócio", as suas causas e seus principais aspectos procedimentos de
sobrevivência no mar que deviam ter recorrido.
2.1. Específicos:
Relatar detalhadamente acerca do naufrágio do "Equinócio";
3
3. Metodologia
Através de pesquisas por mim feitas, trago de forma simples, directa e sintetizada o assunto
supracitado, concernente ao naufrágio do "Equinócio", as suas causas e seus principais
procedimentos de sobrevivência no mar que deviam ter recorrido.O presente trabalho foi feito
com base nas pesquisas de internet e em leitura de livros de segurança marítima e com matérias
relacionadas.
4
4. O NAUFRÁGIO DO "EQUINÓCIO"
“Naufrágio ao largo de Moçambique - Versões contraditórias de acidente que vitimou quatro
pescadores por Agência LUSA” (RTP Notícias, 2006)
Alguns sobreviventes indicaram que "houve uma curva exagerada" na altura em que se efectuava
o arrasto, mas os responsáveis pelo barco consideraram que o acidente "é típico de pesca de
arrasto" e que aquela situação "acontece muitas vezes".
Notei que nessa situação acima citada, também foi a negligência do comandante da embarcação
ao ver que há uma tempestade intensa por vir e continuar a navegar, sendo que uma embarcação
de pesca, sendo ela miúda não teria capacidade de bater de frente com ela caso piorasse.
Este acidente ocorreu às 13:30 de domingo, dia 02 de abril de 2006, quando o "Equinócio", que
carregava 40 toneladas de camarão, se afundou ao largo de Pebane, na província da Zambézia.
Na Beira, capital de Sofala, onde estiveram desde terça-feira da mesma semana, os 14 tripulantes
moçambicanos e cinco portugueses mantiveram versões contraditórias com as veiculadas pelo
armador.
5
Citados pelo Notícias, de Maputo, tripulantes não identificados acusaram o comandante do barco
de ter sido o primeiro a abandoná-lo quando surgiu o perigo de afundamento, estabelecendo-se,
então, "um ambiente de salve-se quem puder".
Segundo RTP Notías, em declarações à Agência Lusa, o armador considerou esta acusação "pura
especulação".
Se for apurada com verdadeira a especulação dos tripulantes, esta atitude do comandante é foi
errada, pois o comandante deve ser o último a abandonar o navio em caso de naufrágio eminente.
"Os sobreviventes do barco confirmaram a morte dos seus colegas" às autoridades marítimas da
província de Sofala” afirmou Schwalbach.
Os sobreviventes ao naufrágio "estão a reagir bem aos exames médicos, embora ainda lhes seja
difícil falar sobre o assunto, pelo facto de ser um tema melindroso e complicado", considerou.
6
5. Conclusão
Feito o trabalho, foi possível perceber que o marinheiro abordo deve ser dotado de capacidades
necessários e suficientes para lhe dar com situações inesperadas. Os objectivos deste trabalho
foram atingidos, todavia não por completo, faltando ainda uma resolução da parte das
autoridades marítimas responsáveis, visto que há muita contradição. Mas, como todo acidente é
resultado da falta de observação e cumprimento das normas de segurança marítima ou da
navegação, pode concluir-se e observar-se procedimentos que deveriam ter tomado em conta.
O mar e o céu devem ser continuamente vigiados. A duração da vigia depende do estado do
tempo e de outras condições, sendo escolhidas as pessoas mais fortes e atentas (com boa vista e
bom ouvido). Os instrumentos a seguir mencionados devem ser colocados à disposição dos
vigias. Entretanto, se ocorrer uma situação imprevista em que o náufrago não tenha tempo ou
oportunidade de vestir seu colete antes de abandonar a embarcação ou se ficar impossibilitado de
utilizar uma embarcação de sobrevivência será necessário improvisar algum tipo de ajuda para se
manter flutuando.
No mar, a nossa embarcação é o local mais seguro. O comandante foi primeiro a abandonar a
embarcação, infragindo as regras, sendo que ele é proibído abandonar a embarcação, por maior
perigo que se ofereça, a não ser em virtude de naufrágio e após certificar-se de que é o último a
fazê-lo. Pois, em caso de naufrágio (afundamento do navio), situação em que o abandono do
navio se torna imperioso, o procedimento imediato a adoptar é:
Vestir roupa quente adicional e o colete de salvação e colocar um chapéu, gorro, boné ou
capacete na cabeça;
Dirigir-se de imediato para o local de reunião que lhe está atribuído no Rol de Chamada;
Executar as tarefas que lhe estão atribuídas no Rol de Chamada, ou outras que lhe sejam
designadas pelo seu chefe ou pelo comandante.
7
Segundo SOLAS, CAPÍTULO V (regra 5)
8
6. Referência bibliográfica
RTP Notícias NOTÍCIAS PAÍS 6 Abril 2006, 14:31
REZENDE, Celso. Manual de sobrevivência no mar. Rio de Janeiro: Ed. Catau, 2ª Ed 1992.
SOBREVIVÊNCIA DO NÁUFRAGO
SOLAS